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PCPA-Escrivao-7-Simulado-propaganda

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Prévia do material em texto

1.	 Confira	 seu	nome,	 o	 número	 do	 seu	documento	 e	 o	 número	
de	sua	 inscrição	na	Folha	de	Respostas.	Além	disso,	não	se	
esqueça	de	conferir	seu	Caderno	de	Questões	quanto	a	falhas	
de	impressão	e	de	numeração.	Preencha	os	campos	destina-
dos	à	assinatura	e	ao	número	de	inscrição.	Qualquer	divergên-
cia,	comunique	ao	fiscal.
2.	 O	único	documento	válido	para	avaliação	é	a	Folha	de	Respos-
tas.	Só	é	permitido	o	uso	de	caneta	esferográfica	transparente	
de	cor	azul	ou	preta	para	o	preenchimento	da	Folha	de	Respos-
tas,	que	deve	ser	preenchida	da	seguinte	maneira:	
3.	 O	prazo	de	realização	da	prova	é	de	4	(quatro)	horas,	incluindo	
a	marcação	da	Folha	de	Respostas.	Após	60	(sessenta)	minu-
tos	do	início	da	prova,	o	candidato	estará	liberado	para	utilizar	
o	sanitário	ou	deixar	definitivamente	o	local	de	aplicação,	não	
podendo,	no	entanto,	levar	o	Caderno	de	Questões	e	nenhum	
tipo	de	anotação	de	suas	respostas.
4.	 Ao	término	de	sua	prova,	comunique	ao	fiscal,	devolvendo-lhe	
a	 Folha	 de	 Respostas	 devidamente	 preenchida	 e	 assinada.	
O	 candidato	 poderá	 levar	 consigo	 o	 Caderno	 de	 Questões	
somente	se	aguardar	em	sala	até	o	término	do	prazo	de	reali-
zação	da	prova	estabelecido	em	edital.
5.	 Os	 3	 (três)	 últimos	 candidatos	 só	 poderão	 retirar-se	 da	 sala	
juntos,	após	assinatura	do	Termo	de	Fechamento	do	envelope	
de	retorno.
6.	 As	provas	e	os	gabaritos	preliminares	estarão	disponíveis	no	
site	do	Instituto	AOCP	–	www.institutoaocp.org.br,	no	dia	poste-
rior	à	aplicação	da	prova.	
7.	 O	NÃO	cumprimento	a	qualquer	uma	das	determinações	cons-
tantes	em	Edital,	no	presente	Caderno	ou	na	Folha	de	Respos-
tas	incorrerá	na	eliminação	do	candidato.
ESCRIVÃO
Fraudar	ou	tentar	fraudar		Concursos	Públicos	é	Crime!
Previsto	no	art.	311	–	A	do	Código	Penal
Nome	do	Candidato Inscrição
Instruções
POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARÁ
SIMULADO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO PÚBLICO 
ESCRIVÃO
Composição do Caderno
Língua	Portuguesa
Raciocínio	Lógico
Noções	de	Informática
Noções	de	Direito	Administrativo
Noções	de	Direito	Constitucional
Noções	de	Direito	Penal
01	a	05
06	a	10
11	a	12
13	a	14
15	a	19
20	a	24
25	a	34
Noções	de	Direito	Processual	Penal
Legislação	Especial
Arquivologia
Noções	de	Estatística
35	a	44
45	a	50
51	a	55
56	a	60
Conhecimentos	sobre	o	 
Estado	do	Pará
� 
Ba
se
ad
o 
no
 fo
rm
at
o 
de
 p
ro
va
� 
ap
lic
ad
o 
pe
la
 b
an
ca
 A
OC
P
2
FOLHA DE ROSTO ORIENTATIVA PARA PROVA OBJETIVA
LEIA	AS	ORIENTAÇÕES	COM	CALMA	E	ATENÇÃO!
INSTRUÇÕES GERAIS
●	 Atenção	ao	tempo	de	duração	da	prova,	que	já	inclui	o	preenchimento	da	folha	de	respostas.	
●	 Cada	 uma	 das	 questões	 da	 prova	 objetiva	 está	 vinculada	 ao	 comando	 que	 imediatamente	 a	
antecede	e	contém	orientação	necessária	para	resposta.	Para	cada	questão,	existe	apenas	UMA	
resposta	válida	e	de	acordo	com	o	gabarito.	
●	 Faltando	uma	hora	para	o	término	do	simulado,	você	receberá	um	e-mail	para	preencher	o	cartão-
resposta,	a	fim	de	avaliar	sua	posição	no	ranking.	Basta	clicar	no	botão	vermelho	de	PREENCHER	
GABARITO,	que	estará	no	e-mail,	ou	acessar	a	página	de	download da	prova.	Você	deve	fazer	o	
cadastro	em	nossa	plataforma	para	participar	do	ranking.	Não	se	preocupe:	o	cadastro	é	grátis	e	
muito	simples	de	ser	realizado.
– Se a sua prova for estilo Certo ou Errado (CESPE/CEBRASPE): 
marque	o	campo	designado	com	o	código	C,	caso	julgue	o	item	CERTO;	ou	o	campo	designado	
com	o	código	E,	caso	julgue	o	item	ERRADO.	Se	optar	por	não	responder	a	uma	determinada	
questão,	marque	o	campo	“EM	BRANCO”.	Lembrando	que,	neste	estilo	de	banca,	uma	resposta	
errada	anula	uma	resposta	certa.	
Obs.:	Se	não	houver	sinalização	quanto	à	prova	ser	estilo	Cespe/Cebraspe,	apesar	de	ser	no	
estilo	CERTO	e	ERRADO,	você	não	terá	questões	anuladas	no	cartão-resposta	em	caso	de	
respostas	erradas.
– Se a sua prova for estilo Múltipla Escolha: 
marque	o	campo	designado	com	a	letra	da	alternativa	escolhida	(A,	B,	C,	D	ou	E).	É	preciso	
responder	a	todas	as	questões,	pois	o	sistema	não	permite	o	envio	do	cartão	com	respostas	
em	branco.
●	 Uma	hora	após	o	encerramento	do	prazo	para	preencher	o	cartão-resposta,	você	receberá	um	e-mail 
com	o	gabarito	para	conferir	seus	acertos	e	erros.	Caso	você	seja	aluno	da	Assinatura	Ilimitada,	você	
receberá,	com	o	gabarito,	a	prova	completa	comentada	–	uma	vantagem	exclusiva	para	assinantes,	
com	acesso	apenas	pelo	e-mail	e	pelo	ambiente	do	aluno.
Em	caso	de	solicitação	de	recurso	para	alguma	questão,	envie	para	o	e-mail:
treinodificil_jogofacil@grancursosonline.com.br.	
Nossa	ouvidoria	terá	até	dois	dias	úteis	para	responder	à	solicitação.
Desejamos	uma	excelente	prova!
37° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO
DISCURSIVA 
JÚNIA ANDRADE
A prova discursiva será avaliada considerando-se os seguintes aspectos:
1. Atendimento	ao	tema	proposto	–	2,00	pontos
2. Conhecimento	técnico-científico	sobre	a	matéria	–	5,00	pontos
3. Clareza	de	argumentação/senso	crítico	em	relação	ao	tema	proposto	na	questão	–	1,5	ponto
4. Utilização	adequada	da	Língua	Portuguesa	–	1,5	ponto
O candidato terá sua Prova Discursiva – Estudo de Caso avaliada com nota 0 (zero) em caso de:
a)	 não	atender	ao	Tema	da	Questão.
b)	 manuscrever	em	letra	ilegível.
c)	 apresentar	acentuada	desestruturação	na	organização	textual	ou	atentar	contra	o	pudor.
d)	 redigir	seu	texto	a	lápis,	ou	à	tinta	em	cor	diferente	de	azul	ou	preta.
e)	 apresentar	identificação,	em	local	indevido,	de	qualquer	natureza	(nome	parcial,	nome	completo,	outro	
nome	qualquer,	número(s),	letra(s),	sinais,	desenhos	ou	códigos).
O candidato disporá de, no mínimo, 15 (quinze) linhas e, no máximo, 30 (trinta) linhas para 
elaborar a resposta da questão.
Considere o seguinte caso fático:
Pedro	trabalha	como	segurança	privado	para	uma	empresa	que	transporta	valores.	Para	complementar	
sua	renda,	ele	também	possui	uma	pequena	mercearia	no	bairro	onde	reside	e	trabalha	neste	local	nos	dias	
e	horários	em	que	não	atua	como	segurança	privado.	No	dia	10/01/2021,	Rafael,	Delegado	de	Polícia	Civil,	
entrou	na	mercearia	de	Pedro,	 fez	uma	pequena	compra	e	se	dirigiu	ao	caixa,	onde	estava	Pedro,	para	
pagar	as	mercadorias.	Quando	Pedro	abriu	a	gaveta	do	caixa	para	dar	o	troco	do	pagamento	a	Rafael,	este	
percebeu	a	presença	de	uma	arma	de	fogo,	calibre	38,	de	uso	permitido.	Questionou	Pedro	sobre	a	arma	e	
constatou	que	esta	estava	devidamente	municiada.	Pedro	recebeu	ordem	de	prisão	e,	na	delegacia,	relatou	
que	a	posse	da	arma	era	legal,	pois	ele	era	segurança	privado	de	uma	empresa	de	transporte	de	valores,	
e	que	mantinha	a	arma	em	seu	estabelecimento	comercial	para	se	proteger	de	assaltos,	comuns	na	região.	
Diante	dos	fatos,	o	Delegado	autuou	Pedro	por	porte	ilegal	de	arma	de	fogo.
Considerando	o	caso	hipotético	e	os	dispositivos	da	Lei	n.	10.826/2003,	explique	como	a	Lei	tipifica	o	
crime	de	posse	irregular	de	arma	de	fogo	de	uso	permitido	e	o	crime	de	porte	ilegal	de	arma	de	fogo	
também	de	uso	permitido.	Supondo	que	a	arma	que	estava	no	comércio	de	Pedro	fosse	da	empresa	
de	vigilância,	qual	seria	o	crime	cometido	e	quem	seria	o	responsável?
Correção:
1. Atendimento ao tema proposto – 2,00 pontos
2. Conhecimento técnico-científico sobre a matéria – 5,00 pontos
3. Clareza de argumentação/senso crítico em relação ao tema proposto na questão – 1,5 ponto
4. Utilização adequada da Língua Portuguesa – 1,5 ponto
47° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO
1.
2.
3.
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57° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO
CONHECIMENTOS BÁSICOS E COMUNS A 
TODOS OS CARGOS
LÍNGUA PORTUGUESA 
BRUNO PILASTRE
Utilize o Texto I para responder as questões de 
1 a 5.
Texto I
Arte e cultura da ponte pra cá
 � 	 Eu	tinha	pelo	menos	12	anos	quando	des-
cobri	que	era	negra,	afrodescendente,	mesti-
ça,	afroindígena.	Pareceria	estranho	dizer	isso	
se	não	soubéssemos	que	o	Brasil	é	um	país	
estruturalmente	racista	e	que	há	tempo	demais	
temossido	coniventes.	Nesse	mesmo	proces-
so	 descobri	 coisas	 sobre	 minha	 identidade,	
meu	 bairro,	meu	 lugar	 no	mundo	 e	 também	
sobre	mundos	do	lado	de	lá	da	ponte	–	antes	
mesmo	de	vê-los	com	meus	olhos.	Foram	os	
portais	do	rap,	da	cultura,	da	produção	cultu-
ral	exercida	como	profissão	de	fé	por	artistas	
favelados	que	não	ganham	nem	nunca	ganha-
ram	o	suficiente	para	viver	apenas	de	sua	arte.
 � 	 Em	meio	 a	 chacinas,	 violências	 de	 toda	
sorte,	 desemprego	 e	 diásporas	 forçadas,	 as	
rimas	 dos	 anos	 1990	 contavam	não	 somen-
te	sobre	a	vida	dura,	mas	também	sobre	uma	
ética	que	se	constituía	entre	 iguais	–	 tentan-
do	sobreviver	ao	movimento	do	capital	e	sua	
expansão	 neoliberal	 que	 tragava	 nossa	 vida	
para	 a	 ciranda	 do	 dinheiro.	 O	 rap	 narrava	
a	 tragédia	 das	 estatísticas,	 nomeava	 mor-
tos	 que	 antes	 figuravam	 apenas	 como	 nú-
meros	e	apontava	um	desejo	de	 futuro	para	
a	 fratria	 órfã:	 vida	 tranquila	 “num	 terreno	 no	
mato	 […],	 sem	 luxo,	 descalço,	 nadar	 no	 ria-
cho,	sem	fome,	pegando	as	frutas	no	cacho”.
 � 	 Esse	 desejo	 não	 se	 realizou:	 o	 adensa-
mento	das	metrópoles	e	seu	decorrente	pro-
blema	habitacional	–	de	falta,	inadequação	ou	
insegurança	 –	 foi	 ampliado,	 com	 a	 moradia	
consolidada	 definitivamente	 entre	 as	 merca-
dorias	 que	 só	 acessa	 quem	 tem	 dinheiro.	A	
alimentação	possível	para	nós,	antes	marca-
dos	pela	chaga	da	 fome,	se	deu	pela	via	do	
mercado	 de	 comodities,	 convertendo	 nossa	
fome	 em	 ativos	 da	 Bolsa	 de	 Chicago,	 rega-
dos	 a	 agrotóxico.	A	 água	 está	 prestes	 a	 ser	
privatizada	 por	 esse	 desgoverno	 genocida.
 � 	 Mas	outros	desejos	se	realizaram,	e	eles	
reafirmam	 tanto	 a	 arte	 e	 a	 cultura	 quanto	 a	
educação	 como	 inimigas	 do	 fascismo,	 do	
autoritarismo	 e	 do	 conservadorismo.	 Apren-
demos	a	escrever,	aprendemos	a	 ler,	apren-
demos	 sobre	 nossa	 ancestralidade	 e	 nossa	
capacidade	 de	 produzir	 mundos	 diferentes	
daquele	que	encontramos	ao	chegar	aqui,	so-
bre	nossa	capacidade	de	organização	e	nos-
so	poder	quando	estamos	juntos,	caminhando	
na	 mesma	 direção.	 Em	 saraus	 espalhados	
pelas	 periferias,	 nós	 nos	 alfabetizamos	 de	
fato	 quando	 não	 tínhamos	 dinheiro	 nem	 se-
quer	para	um	busão	até	o	centro	da	cidade.
 � 	 Cultura	 e	 arte	 possuem	 o	 poder	 de	 de-
senhar	realidades	que	ainda	não	existem,	de	
vislumbrar	 modos	 diferentes	 de	 viver,	 reve-
lando	 que	 o	modo	 como	 vivemos	 não	 é	 na-
tural	 e	 pode	 ser	 mudado,	 transformado,	 re-
volucionado.	Como	um	respiro	de	 lucidez	no	
meio	da	guerra,	a	arte	oferta	ao	motoka	en-
tregador	a	possibilidade	de	elaborar	a	própria	
vida	em	 rimas	que	partilha	com	seus	 iguais.	
Oferta	 a	 possibilidade	 de	 parar	 por	 um	 se-
gundo	 e	 olhar	 para	 nós	 mesmos	 e	 nossa	
vida,	 de	 sermos	 –	 como	 Carolina	 Maria	 de	
Jesus	–	elaboradores	de	nossa	própria	expe-
riência,	 protagonistas	 de	 nosso	 destino,	 es-
critores	do	nosso	drama	e	da	nossa	rebelião.
 � 	 Por	 essas	 razões,	 a	 arte	 e	 a	 cultura	 fi-
guram	sempre	entre	 os	maiores	 inimigos	da	
tirania	 e	 da	 opressão	 e,	 do	 rap	 em	 diante,	
quase	três	décadas	depois,	olhar	as	crianças	
nas	 escolas	 com	 seus	 cabelos	black power,	
orgulhosas	 de	 seu	 rosto	 e	 de	 seu	 nariz,	me	
explica	de	certa	maneira	por	que	é	que	o	pre-
sidente	 e	 seus	 asseclas	 declararam	 guerra.
Helene	Silvestre.	Le	Monde	Diplomatique.	1º	setembro	2020.
1. Considerando o Texto I, informe se é ver-
dadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a 
seguir e assinale a alternativa com a se-
quência correta.
(			)	� A	 autora	 do	 texto	 entrelaça	 experiências	
pessoais	e	subjetivas	com	uma	análise	crí-
tica	sobre	fatos	relativos	ao	papel	da	arte	e	
da	cultura	nas	periferias	urbanas.	
(			)	� Em	 “Esse	desejo	não	se	 realizou:”	 (3º	pa-
rágrafo),	 o	 pronome	 “esse”	 antecipa	 uma	
67° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO
informação	que	será	apresentada	após	os	
dois-pontos.	
(			)	� Em	 “Como	um	 respiro	de	 lucidez	no	meio	
da	 guerra,	 a	 arte	 oferta	 ao	motoka	 entre-
gador	a	possibilidade	de	elaborar	a	própria	
vida	em	rimas	que	partilha	com	seus	iguais”	
(5º	parágrafo),	o	termo	“como”	introduz	uma	
estrutura	comparativa.	
(A)	 V	–	F	–	F	
(B)	 F	–	F	–	F	
(C)	 V	–	F	–	V	
(D)	 V	–	V	–	V	
(E)	 F	–	V	–	V	
2. No trecho “Em saraus espalhados pelas 
periferias, nós nos alfabetizamos de fato 
quando não tínhamos dinheiro nem sequer 
para um busão até o centro da cidade” (4º 
parágrafo), o vocábulo em destaque é mar-
ca de coloquialidade. Assinale a alternati-
va em que o termo em destaque também 
constitui marca de coloquialidade. 
(A)	 “Oferta	a	possibilidade	de	parar	por	um	se-
gundo	 e	 olhar	 para	 nós	mesmos	 e	 nossa	
vida	[...]”	(5º	parágrafo)
(B)	 “[...]	explica	de	certa	maneira	por	que	é	que	
o	 presidente	 e	 seus	 asseclas	 declararam	
guerra.”	(6º	parágrafo)
(C)	 “Nesse	 mesmo	 processo	 descobri	 coisas	
sobre	 minha	 identidade,	 meu	 bairro,	 meu	
lugar	no	mundo	[...]”	(1º	parágrafo)
(D)	 “Como	 um	 respiro	 de	 lucidez	 no	 meio	 da	
guerra,	a	arte	oferta	ao	motoka	entregador	
a	possibilidade	de	elaborar	a	própria	vida	em	
rimas	que	partilha	com	seus	iguais.”	(5º	pa-
rágrafo)	
(E)	 “Pareceria	estranho	dizer	 isso	se	não	sou-
béssemos	que	o	Brasil	é	um	país	estrutural-
mente	racista	[...]”	(1º	parágrafo)	
3. Em “mas também sobre uma ética que se 
constituía entre iguais” (2º parágrafo), o 
vocábulo “que” é corretamente classifica-
do como
(A)	 partícula	expletiva.
(B)	 conjunção	integrante.
(C)	 pronome	interrogativo.
(D)	 pronome	relativo.
(E)	 advérbio	de	intensidade.	
4. Referente à Ortografia Oficial, informe se 
é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afir-
ma a seguir e assinale a alternativa com a 
sequência correta.
(			)	� Os	vocábulos	“agrotóxico”	(3º	parágrafo)	e	
“décadas”	 (6º	 parágrafo)	 são	 acentuados	
pela	mesma	razão.	
(			)	� Em	 “me	explica	 de	 certa	maneira	 por	 que	
é	que	o	presidente	e	seus	asseclas	decla-
raram	 guerra”	 (6º	 parágrafo),	 o	 termo	 em	
destaque	pode	ser	substituído	por	“porque”	
sem	prejuízo	para	a	correção	gramatical.	
(			)	� Em	 “não	 tínhamos	 dinheiro	 nem	 sequer	
para	um	busão	até	o	centro	da	cidade”	(4º	
parágrafo),	o	vocábulo	em	destaque	é	um	
monossílabo	tônico	terminado	em	“e”,	e	por	
isso	deve	ser	acentuado.	
(A)	 V	–	V	–	V	
(B)	 V	–	F	–	F	
(C)	 V	–	F	–	V	
(D)	 F	–	F	–	F	
(E)	 F	–	V	–	V	
5. Em “Eu tinha pelo menos 12 anos quando 
descobri que era negra, afrodescendente, 
mestiça, afroindígena” (1º parágrafo), as 
vírgulas estão sendo empregadas para:
(A)	 separar	vocativos.
(B)	 separar	termos	coordenados.
(C)	 separar	apostos.
(D)	 separar	adjuntos	adverbiais	deslocados.
(E)	 separar	objetos	diretos	deslocados.	
RACIOCÍNIO LÓGICO 
MARCELO LEITE
6. Considere as seguintes afirmações:
I – Paulo fará o concurso da PC/PA.
II – Paulo é disciplinado.
III – Se Paulo não fará o concurso da PC/PA, 
então ele é disciplinado. 
É	correto	afirmar	que	a	afirmação	III	será	fal-
sa	quando:
(A)	 as	afirmações	I	e	II	forem	verdadeiras.
(B)	 as	afirmações	I	e	II	forem	falsas.
(C)	 a	afirmação	I	for	verdadeira	e	a	II	for	falsa.
(D)	 a	afirmação	I	for	falsa	e	a	II	for	verdadeira.
(E)	 a	afirmação	I	for	verdadeira	e	a	afirmação	II	
for	verdadeira.
77° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO
7. Considere que a afirmação a seguir é ver-
dadeira: “Todo Policial Civil do estado do 
Pará é graduado, e todo graduado fala in-
glês”. É correto concluir que:
(A)	 toda	pessoa	que	fala	inglês	é	graduada.
(B)	 toda	pessoa	que	fala	inglês	é	Policial	Civil	do	
estado	do	Pará.
(C)	 todo	graduado	é	Policial	Civil	do	estado	do	
Pará.
(D)	 todo	Policial	Civil	do	estado	do	Pará	fala	in-
glês.
(E)	 nenhum	Policial	Civil	do	estado	do	Pará	fala	
inglês.
8. A negação da proposição “Todo camelo 
bebe água” é equivalente a:
(A)	 “Nenhum	camelo	bebe	água”.
(B)	 “Algum	camelo	bebe	água”.
(C)	 “Nenhum	animal	que	bebe	água	é	camelo”.
(D)	 “Todo	animal	que	bebe	água	é	camelo”.
(E)	 “Pelo	menos	um	camelo	não	bebe	água”.
9. Considere que existemseis trechos dis-
tintos ligando as delegacias A e B e que, 
para ir da delegacia B até a delegacia C, 
existem cinco trechos distintos. Con-
sidere também que uma viatura irá da 
delegacia A até a delegacia C, passan-
do necessariamente pela delegacia B. A 
quantidade de caminhos distintos que 
essa viatura poderá fazer será igual a:
(A)	 30.
(B)	 31.
(C)	 32.
(D)	 33.
(E)	 34.
10. Considere que, em uma urna, foram colo-
cadas fichas numeradas de 01 a 51. Cada 
ficha possui um único número. Então, a 
probabilidade de, em um único sorteio, 
sair uma ficha com um número ímpar é 
igual a:
(A)	 25/51.
(B)	 27/51.
(C)	 26/51.
(D)	 28/51.
(E)	 29/51.
NOÇÕES DE INFORMÁTICA 
FABRICIO MELO
11. Trata-se de uma rede localizada em uma 
área geográfica confinada e bem defini-
da, de tamanho médio, como, por exem-
plo, em um município ou região metropo-
litana. Essa rede é denominada:
(A)	 WAN.
(B)	 MAN.
(C)	 LAN.
(D)	 PAN.
(E)	 WLAN.
12. É um dispositivo de segurança da rede 
que monitora o tráfego de rede de entrada 
e saída e decide permitir ou bloquear trá-
fegos específicos de acordo com um con-
junto definido de regras de segurança.
(A)	 Antivírus.
(B)	 Firewall.
(C)	 Proxy.
(D)	 Antimalware.
(E)	 NoBreak.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS E 
COMUNS A TODOS OS CARGOS
CONHECIMENTOS SOBRE O 
ESTADO DO PARÁ 
JÚLIO SANTOS
13. Os anos 1960 marcam a história brasilei-
ra por causa da exploração mineralógica, 
com destaque para a extração de ferro, 
cujos principais compradores eram o 
mercado europeu e asiático. Existe uma 
região que possui infraestrutura singular, 
com intensa presença de investimentos 
em tecnologias voltadas para o abasteci-
mento do mercado interno, escoamento 
de minerais e geração de energia.
Em	relação	à	região	descrita,	assinale	a	as-
sertiva	correta.
(A)	 Trata-se	da	região	dos	Carajás,	que	possui	
a	terceira	maior	hidroelétrica	do	país,	a	usi-
na	de	Tucuruí.
(B)	 O	 escoamento	 mineralógico	 nessa	 região	
ocorre	principalmente	através	da	navegação	
de	cabotagem,	por	meio	do	porto	da	madeira.
(C)	 A	serra	dos	Carajás	é	o	segundo	maior	pro-
87° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO
jeto	mineralógico	do	país,	somente	atrás	do	
quadrilátero	ferrífero.
(D)	 Trata-se	do	sudeste	do	Pará,	que	se	desta-
ca	como	um	dos	maiores	produtores	de	sal-
-gema	do	Brasil.
(E)	 Trata-se	da	 região	dos	Carajás,	que	 tem	a	
maior	 área	 extrativista	 de	 carvão	 mineral,	
destacando-se	o	do	tipo	antracito.
CONHECIMENTOS SOBRE O ESTADO 
DO PARÁ (CONSTITUIÇÃO 
DO ESTADO DO PARÁ)
RICARDO BLANCO
14. É competência comum do Estado, dos 
municípios e da União, exceto:
(A)	 zelar	pela	guarda	da	Constituição,	das	leis	e	
das	instituições	democráticas,	e	conservar	o	
patrimônio	público.
(B)	 cuidar	 da	 saúde	 e	 assistência	 pública,	 da	
proteção	e	garantia	das	pessoas	com	defi-
ciência.
(C)	 proteger	os	documentos,	as	obras	e	outros	
bens	 de	 valor	 histórico,	 artístico	 e	 cultural,	
os	monumentos,	as	paisagens	naturais	no-
táveis	e	os	sítios	arqueológicos.
(D)	 impedir	a	evasão,	a	destruição	e	a	descarac-
terização	de	obras	de	arte	e	de	outros	bens	
de	valor	histórico,	artístico	ou	cultural.
(E)	 proporcionar	os	meios	de	acesso	à	cultura,	à	
educação,	mas	não	à	ciência.
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
RAFAEL DE OLIVEIRA
15. Acerca dos princípios da Administração 
Pública, assinale a alternativa correta.
(A)	 O	administrador	 público	 pode	 se	 valer	 das	
realizações	públicas	para	se	promover,	des-
de	que	cite	a	origem	dos	valores	correspon-
dentes	à	obra.
(B)	 O	princípio	da	intranscedência	está	relacio-
nado	ao	princípio	da	publicidade,	no	sentido	
de	que	toda	obra	pública	deve	ser	publicada	
em	meios	oficiais.
(C)	 Conforme	 jurisprudência	 pátria	 sumulada,	
não	pode	ocorrer	ou	permanecer	a	inscrição	
do	 município	 em	 cadastros	 restritivos	 fun-
dada	em	irregularidades	na	gestão	anterior	
quando,	na	gestão	sucessora,	são	tomadas	
as	 providências	 cabíveis	 à	 reparação	 dos	
danos	eventualmente	cometidos.
(D)	 Consoante	legislação	atinente	ao	Direito	Ad-
ministrativo,	 nos	 processos	 administrativos	
serão	observados,	entre	outros,	os	critérios	
de	atuação	segundo	padrões	legais	e	legiti-
mados.
(E)	 A	Súmula	Vinculante	13,	que	 trata	sobre	o	
nepotismo,	 aplica-se,	 inclusive,	 aos	 cargos	
políticos.
16. Durante uma conversa entre amigos, o 
professor Érico explanava acerca de dois 
princípios, sendo que o primeiro exige 
uma relação de equivalência entre a me-
dida adotada e o critério que o dimensio-
na e o segundo exige que o Poder Le-
gislativo e o Poder Executivo escolham, 
para a realização de seus fins, meios ade-
quados e necessários.
Diante	de	tal	fato,	pode-se	afirmar	que	o	dis-
tinto	 professor	 se	 referia	 ao(s)	 seguinte(s)	
princípio(s)	do	Direito	Administrativo:
(A)	 moralidade	e	eficiência.
(B)	 legalidade	e	publicidade.
(C)	 razoabilidade	e	proporcionalidade.
(D)	 motivação.
(E)	 supremacia	do	interesse	público.
17. De acordo com a Lei n. 8.666/1993, assi-
nale a alternativa correta.
I – Apenas as pessoas habilitadas na licita-
ção poderão requerer à Administração 
Pública os quantitativos das obras e pre-
ços unitários de determinada obra exe-
cutada.
II – Não poderá participar, direta ou indire-
tamente, da licitação ou da execução de 
obra ou serviço e do fornecimento de 
bens a eles necessários o autor do pro-
jeto, básico ou executivo, pessoa física 
ou jurídica.
III – Ressalvados os casos de dispensa de 
licitação, os contratos para a prestação 
de serviços técnicos profissionais es-
pecializados deverão, obrigatoriamente, 
ser celebrados mediante a realização de 
tomada de preço, com estipulação pré-
via de prêmio ou remuneração.
IV – Nenhuma compra será feita sem a ade-
quada caracterização de seu objeto e 
indicação dos recursos orçamentários 
97° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO
para seu pagamento, sob pena de nuli-
dade do ato e responsabilidade de quem 
lhe tiver dado causa.
(A)	 Apenas	um	item	está	correto.
(B)	 Apenas	dois	itens	estão	corretos.
(C)	 Todos	os	itens	estão	corretos.
(D)	 Apenas	três	itens	estão	corretos.
(E)	 Nenhum	item	está	correto.
18. Sobre a Lei n. 8.972/2020 (Processo Ad-
ministrativo no Âmbito da Administração 
Pública do Estado do Pará) e sobre os 
atos administrativos, assinale a alterna-
tiva incorreta.
(A)	 Os	atos	normativos	visam	disciplinar	o	fun-
cionamento	 da	Administração	 e	 a	 conduta	
de	 seus	 agentes	 (ex.:	 portarias,	memoran-
dos,	 circulares,	 despachos	 etc.)	 e	 devem	
ser	numerados	de	acordo	com	sua	natureza	
jurídica	e	em	séries	específicas,	com	reno-
vação	anual,	seguidas	da	sigla	do	órgão	ou	
entidade	de	expedição.
(B)	 Os	atos	negociais	reportam-se	à	declaração	
de	 vontade	 da	 Administração	 coincidente	
com	 interesses	do	particular	 (ex.:	 autoriza-
ção,	 licença,	aprovação,	dispensa,	homolo-
gação,	renúncia	etc.).
(C)	 Os	 atos	 enunciativos	 são	 aqueles	 pelos	
quais	a	Administração	certifica	ou	atesta	um	
fato	sem	vincular	ao	seu	conteúdo	(ex.:	pa-
recer,	atestado,	certidão	etc.).
(D)	 Os	atos	administrativos	produzidos	por	es-
crito	indicarão	a	data	e	o	local	de	sua	edição	
e	conterão	a	identificação	nominal,	funcional	
e	a	assinatura	da	autoridade	responsável.
(E)	 Os	atos	administrativos	ordinatórios	e	os	de	
caráter	 geral	 serão	 numerados	 de	 acordo	
com	a	sua	natureza	jurídica	e	em	séries	pró-
prias,	com	renovação	anual,	identificando-se	
pela	sua	denominação,	seguida	da	sigla	do	
órgão	ou	entidade	que	os	tenha	expedido.
19. De acordo com Lei Complementar n. 
22/1994, que estabelece normas de orga-
nização, competências, garantias, direi-
tos e deveres da Polícia Civil do Estado 
do Pará, assinale a alternativa correta. 
(A)	 O	Corregedor	Geral	da	Polícia	Civil,	median-
te	indícios	de	que	o	servidor	acusado	da	prá-
tica	de	infração	disciplinar	ou	penal	tenha	in-
fluenciado	ou	tentado	influenciar	nos	rumos	
da	 investigação	do	processo	administrativo	
disciplinar	 ou	 do	 inquérito	 policial,	 poderá	
determinar	a	demissão	do	acusado	ou	indi-
ciado	do	cargo	público.(B)	 O	Delegado	Regional	poderá	determinar	ao	
servidor	policial	indicado	por	crime	que	este	
proceda	 à	 imediata	 entrega	 da	 identidade	
funcional,	da	arma	de	fogo	e	de	outros	obje-
tos	acautelados	ao	servidor.
(C)	 O	processo	disciplinar	é	o	instrumento	des-
tinado	a	apurar	responsabilidade	do	policial	
civil	por	infração	pratica	no	exercício	de	suas	
atribuições	ou	fora	dela,	ou	em	crimes	puni-
dos	com	penas	de	até	04	(quatro)	anos	de	
detenção.
(D)	 O	 processo	 disciplinar	 será	 conduzido	 por	
comissão	de	cinco	policiais	civis	estáveis	ou	
não	 no	 cargo,	 designados	 pela	 autoridade	
competente,	 e	 presidida	 por	 um	 Delegado	
de	Polícia,	sendo	o	seu	presidente	de	classe	
igual	ou	inferior	ao	do	acusado.
(E)	 Quando	o	acusado	for	Delegado	de	Polícia,	
os	integrantes	da	comissão	processante	se-
rão,	obrigatoriamente,	da	mesma	categoria.
NOÇÕES DE DIREITO 
CONSTITUCIONAL 
RICARDO BLANCO
20. Nicácio, brasileiro nato, após completar 
18 anos de idade, alistou-se como elei-
tor junto ao órgão competente da Justi-
ça Eleitoral. À luz da sistemática consti-
tucional afeta aos direitos e às garantias 
fundamentais, a condição de eleitor de 
Nicácio era imprescindível para que ele 
pudesse ajuizar
(A)	 mandado	de	segurança.
(B)	 mandado	de	injunção.
(C)	  habeas corpus.
(D)	 ação	popular.
(E)	  habeas data.
21. John, filho de cidadãos norte-america-
nos, nasceu no Distrito Federal quando 
seus pais ali estavam em gozo de férias. 
Após o nascimento, foi para os Estados 
Unidos da América do Norte e jamais re-
tornou à República Federativa do Brasil. 
À luz da sistemática constitucional, John:
107° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO
(A)	 é	brasileiro	nato.
(B)	 é	brasileiro	naturalizado.
(C)	 é	brasileiro	nato,	desde	que	requeira	a	nova	
nacionalidade	aos	18	anos	de	idade.
(D)	 é	brasileiro	naturalizado,	se	requerer	a	natu-
ralização	aos	18	anos	de	idade.
(E)	 não	é	brasileiro.
22. A Constituição prevê que a soberania po-
pular será exercida pelo sufrágio universal 
e pelo voto direto e secreto, com valor igual 
para todos. Analise a afirmativa que indica 
os que têm direito ao voto facultativo.
(A)	 Os	maiores	de	18	anos.
(B)	 Os	maiores	de	70	anos.
(C)	 Os	menores	de	16	anos.
(D)	 Os	estrangeiros	com	mais	de	70	anos.
(E)	 Os	com	idade	acima	de	60	anos.
23. Com base no art. 37 da Constituição Fe-
deral, analise as afirmativas a seguir:
I – A lei reservará percentual dos cargos e 
empregos públicos para as pessoas que 
tenham deficiência e definirá os critérios 
de sua admissão.
II – É garantido ao servidor público civil o di-
reito à livre associação sindical. 
III – Os acréscimos pecuniários percebidos 
por servidor público não serão compu-
tados nem acumulados para fins de con-
cessão de acréscimos ulteriores.
Assinale:
(A)	 se	nenhuma	afirmativa	for	verdadeira.
(B)	 se	apenas	as	afirmativas	I	e	II	forem	verda-
deiras.
(C)	 se	apenas	as	afirmativas	I	e	III	forem	verda-
deiras.
(D)	 se	apenas	as	afirmativas	 II	e	 III	 forem	ver-
dadeiras.
(E)	 se	todas	as	afirmativas	forem	verdadeiras.
24. O Prefeito do município Alfa foi comuni-
cado da subtração de diversos compu-
tadores instalados em uma repartição 
do município, o que o levou a requisitar 
a instauração de uma investigação penal 
pela Guarda Municipal, com o objetivo de 
identificar os criminosos. À luz da siste-
mática constitucional, é correto afirmar 
que a Guarda Municipal
(A)	 somente	está	autorizada	a	investigar	crimes	
praticados	 contra	 bens,	 serviços	 e	 instala-
ções	do	município,	a	exemplo	daquele	refe-
rido	pelo	Prefeito.
(B)	 não	 está	 autorizada	 a	 investigar	 nenhuma	
espécie	de	crime,	incluindo	aquele	informa-
do	pelo	Prefeito.
(C)	 somente	está	autorizada	a	investigar	o	crime	
referido	 pelo	 Prefeito	 caso	 seja	 autorizada	
pelo	Governador	do	estado.
(D)	 está	autorizada	a	realizar	a	investigação	de	
qualquer	crime,	 incluindo	aquele	 informado	
pelo	Prefeito.
(E)	 somente	está	autorizada	a	investigar	o	crime	
referido	 pelo	 Prefeito	 caso	 seja	 autorizada	
pela	Polícia	Judiciária.
NOÇÕES DE DIREITO PENAL 
DOUGLAS VARGAS
25. É inconcebível que se utilize a lei penal 
como simples instrumento de obediên-
cia, sem visar à proteção de algum bem 
jurídico cuja relevância mereça a inter-
venção do Direito Penal. Tal conceito tra-
duz melhor a ideia do princípio:
(A)	 da	alteridade.
(B)	 da	legalidade.
(C)	 da	intervenção	mínima.
(D)	 da	exclusiva	proteção	dos	bens	jurídicos.
(E)	 da	reserva	legal.	
26. O princípio da legalidade resulta em al-
gumas consequências importantes para 
o ordenamento jurídico. Dentre tais con-
sequências, pode-se citar:
(A)	 a	admissibilidade	de	criação	de	tipos	penais	
por	meio	de	decreto.
(B)	 a	admissibilidade	de	criação	de	tipos	penais	
pelos	costumes	sedimentados	na	sociedade.
(C)	 a	criação	de	tipos	penais	por	analogia.
(D)	 a	necessidade	de	que	a	lei	seja	taxativa,	exi-
gindo	clareza	nos	tipos	penais.
(E)	 a	admissibilidade	de	criação	de	tipos	penais	
quando	outros	meios	do	Direito	 forem	sufi-
cientes	para	inibir	determinada	conduta.
117° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO
27. Assinale a hipótese que apresenta um 
caso de aplicação da lei penal brasileira 
por força de extraterritorialidade condi-
cionada.
(A)	 Crimes	praticados	em	aeronaves	ou	embar-
cações	brasileiras,	mercantes	ou	de	proprie-
dade	 privada,	 quando	 em	 território	 estran-
geiro	e	aí	não	sejam	julgados.
(B)	 Crimes	 praticados	 a	 bordo	 de	 aeronaves	
ou	embarcações	estrangeiras	de	proprieda-
de	privada,	 achando-se	aquelas	em	pouso	
no	território	nacional	ou	em	voo	no	espaço	
aéreo	correspondente,	e	estas	em	porto	ou	
mar	territorial	do	Brasil.
(C)	 Crimes	praticados	a	bordo	de	embarcações	
e	aeronaves	brasileiras,	de	natureza	pública	
ou	a	serviço	do	governo	brasileiro	onde	quer	
que	 se	 encontrem,	 bem	 como	 a	 bordo	 de	
aeronaves	e	embarcações	brasileiras,	mer-
cantes	 ou	 de	 propriedade	 privada,	 que	 se	
achem,	 respectivamente,	 no	 espaço	 aéreo	
correspondente	ou	em	alto-mar.
(D)	 Crimes	 praticados	 contra	 a	 vida	 do	 Presi-
dente	da	República.
(E)	 Crimes	 praticados	 contra	 a	 fé	 pública	 da	
União.
28. Jones, Policial Civil, no exercício da fun-
ção ao cumprir um mandado de prisão, 
teve de disparar contra John, o qual re-
agiu de forma potencialmente letal. Não 
havia alternativa para Jones, para salvar 
a própria vida, senão a de reagir com os 
disparos que ceifaram a vida de John. 
Nesse contexto, é correto afirmar que a 
conduta de Jones:
(A)	 não	 encontra	 amparo	 em	 nenhuma	 exclu-
dente	de	ilicitude.
(B)	 está	amparada	pelo	instituto	do	estrito	cum-
primento	do	dever	legal.
(C)	 está	amparada	pelo	instituto	da	legítima	de-
fesa.
(D)	 está	 amparada	 pelo	 instituto	 do	 estado	 de	
necessidade.
(E)	 está	amparada	por	causa	supralegal	exclu-
dente	de	ilicitude.
29. Connor Jones, de forma culposa, tirou a 
vida do próprio filho, menor de 14 anos. 
Pelo fato, foi denunciado e, durante o pro-
cesso penal, evidenciou-se que Connor 
ficou tão devastado e depressivo com o 
que fez que a sanção penal que lhe seria 
cominada era absolutamente desnecessá-
ria. Nesse sentido, é correto afirmar que:
(A)	 Connor	ainda	assim	deverá	ser	punido,	em	
razão	da	gravidade	do	resultado	de	sua	con-
duta.
(B)	 Connor	ainda	assim	deverá	ser	punido,	com	
redução	de	pena	em	razão	de	seu	arrepen-
dimento.
(C)	 o	Juiz	deverá	deixar	de	aplicar	a	pena,	em	
razão	de	as	consequências	da	 infração	 te-
rem	atingido	Connor	de	forma	tão	gravosa.
(D)	 o	Juiz	poderá	deixar	de	aplicar	a	pena,	em	
razão	de	as	consequências	da	 infração	 te-
rem	atingido	Connor	de	forma	tão	gravosa.
(E)	 Connor	ainda	assim	deverá	ser	punido,	 in-
clusive	 com	 causa	 de	 aumento	 de	 pena,	
haja	vista	ter	praticado	homicídio	contra	me-
nor	de	14	anos.
30. Caso um médico pratique um aborto para 
salvar a vida da gestante:
(A)	 ele	não	será	responsabilizado	em	razão	da	
inexigibilidade	de	conduta	diversa.
(B)	 ele	não	será	responsabilizado	em	razão	do	
exercício	regular	de	um	direito.
(C)	 elenão	será	responsabilizado	em	razão	da	
falta	de	potencial	consciência	sobre	a	ilicitu-
de	do	ato.
(D)	 ele	não	será	responsabilizado	em	razão	da	
aplicação,	por	meio	de	analogia,	da	norma	
de	legítima	defesa.
(E)	 ele	não	será	responsabilizado	em	razão	da	
aplicação	de	previsão	específica	contida	no	
Código	 Penal,	 classificada	 pelo	 legislador	
como	aborto necessário.
31. Dar causa à instauração de inquérito po-
licial, de procedimento investigatório cri-
minal, de processo judicial, de processo 
administrativo disciplinar, de inquérito 
civil ou de ação de improbidade admi-
nistrativa contra alguém, imputando-lhe 
crime, infração ético-disciplinar ou ato 
ímprobo de que o sabe inocente constitui 
o delito de denunciação caluniosa, o qual 
127° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO
tem sua pena aumentada caso:
(A)	 a	imputação	seja	referente	à	prática	de	con-
travenção.
(B)	 o	crime	seja	praticado	mediante	suborno.
(C)	 o	crime	seja	cometido	com	a	finalidade	de	
produzir	efeito	em	processo	penal.
(D)	 o	crime	seja	praticado	por	mais	de	uma	pessoa.
(E)	 o	crime	seja	praticado	com	uso	de	nome	su-
posto.
32. O indivíduo que oferece dinheiro a perito 
para que este faça afirmação falsa no cur-
so de determinado processo penal prati-
ca, em tese, o delito de:
(A)	 corrupção	ativa.
(B)	 corrupção	passiva.
(C)	 falso	testemunho	ou	falsa	perícia.
(D)	 corrupção	ativa	de	testemunha,	perito,	con-
tador,	tradutor	ou	intérprete.
(E)	 coação	no	curso	do	processo.
33. Aquele que inovar artificiosamente, na 
pendência de processo civil ou adminis-
trativo, o estado de lugar, de coisa ou de 
pessoa, com o fim de induzir a erro o Juiz 
ou o perito, praticará o delito de:
(A)	 exercício	arbitrário	das	próprias	razões.
(B)	 coação	no	curso	do	processo.
(C)	 estelionato	processual.
(D)	 falso	testemunho	ou	falsa	perícia.
(E)	 fraude	processual.
34. Jack Bauer está trabalhando em seu mais 
novo golpe: a BauerCOIN, uma criptomo-
eda falsa utilizada para fraudar diversas 
vítimas. Experiente na prática dos refe-
ridos delitos, Bauer consegue grande 
êxito em sua empreitada criminosa, con-
seguindo captar dinheiro suficiente para 
adquirir uma Lamborghini Gallardo ava-
liada em R$ 1.500.000,00.
Ocorre que, alguns dias depois da com-
pra do automóvel, a Polícia Civil conse-
gue desvendar todo o esquema elabora-
do por Bauer, deflagrando a operação 24 
horas, com o objetivo de capturar Bauer, 
recuperar a Lamborghini e dar fim às ati-
vidades da BauerCOIN.
Por uma questão de sorte, Bauer vê a 
Polícia chegando em sua casa, imediata-
mente confessando tudo que fez ao seu 
vizinho, Tony Almeida, o qual não estava 
envolvido no esquema da BauerCOIN. Ao 
terminar de contar o que havia feito, Jack 
pede que Tony o auxilie a tornar seguro o 
proveito do crime. Tony obedece e foge 
na Lamborghini para o estado de Goiás, 
onde é preso pela Polícia Rodoviária Fe-
deral.
Na	hipótese,	Tony	praticou	o	delito	de:
(A)	 estelionato.
(B)	 favorecimento	pessoal.
(C)	 favorecimento	real.
(D)	 fraude	processual.
(E)	 receptação.
NOÇÕES DE DIREITO 
PROCESSUAL PENAL 
DIEGO HENRIQUE
35. A respeito do inquérito policial, assinale 
a alternativa que não indica uma de suas 
características.
(A)	 Sigiloso.
(B)	 Escrito.
(C)	 Inquisitivo.
(D)	 Oficialidade.
(E)	 Contraditório.
36. A respeito do indiciamento no inquérito 
policial, assinale a alternativa incorreta.
(A)	 O	indiciamento	deve	ser	feito	por	ato	funda-
mentado.
(B)	 O	indiciamento	é	feito	mediante	análise	téc-
nico-jurídica	do	fato.
(C)	 É	possível	tanto	o	indiciamento	direto	quan-
to	o	indireto.
(D)	 É	possível	o	desindiciamento.
(E)	 O	indiciamento	é	ato	privativo	das	carreiras	
jurídicas,	 como	Delegado,	 Juiz	 e	Promotor	
de	Justiça.
37. Aplicam-se à ação penal de iniciativa pri-
vada os seguintes princípios, exceto: 
(A)	  ne procedat iudex ex officio.
(B)	  ne bis in idem.
(C)	 legalidade	processual.
(D)	 oportunidade	ou	da	conveniência.
(E)	 intranscendência.
137° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO
38. O prazo para oferecimento da represen-
tação nos casos de crime que se proces-
sam mediante ação penal pública condi-
cionada é de:
(A)	 seis	meses,	contados	da	intimação	da	con-
clusão	do	inquérito	policial.
(B)	 seis	meses,	contados	do	dia	em	que	vier	a	
saber	quem	é	o	autor	do	crime.
(C)	 120	dias,	contados	do	dia	em	que	vier	a	sa-
ber	quem	é	o	autor	do	crime.
(D)	 três	dias,	contados	do	dia	do	fato.
(E)	 seis	meses,	contados	do	dia	do	fato.
39. O Ministério Público poderá aditar a quei-
xa-crime. Nessa hipótese, o prazo será 
contado da data em que o órgão do Mi-
nistério Público receber os autos, e, se 
este não se pronunciar no referido prazo, 
entender-se-á que não tem o que aditar, 
prosseguindo-se nos demais termos do 
processo. O mencionado prazo é de:
(A)	 3	dias.
(B)	 5	dias.
(C)	 30	dias.
(D)	 10	dias.
(E)	 15	dias.
40. João, brasileiro nato, praticou crime de 
roubo, às 15h do dia 10/10/2015, no interior 
de embarcação pública brasileira no mar 
territorial brasileiro contra José, também 
brasileiro nato. O navio partiu do porto 
de Chibatão/AM, às 5h do dia 10/10/2015, 
com destino ao porto de Paranaguá/PR, 
com previsão de chegada às 20h do mes-
mo dia. No caminho, atracou no porto de 
Itapoá/SC, às 16h. Nessa hipótese, o julga-
mento do crime de roubo caberá à:
(A)	 Justiça	Estadual	de	Chibatão/AM.
(B)	 Justiça	Estadual	de	Itapoá/SC.
(C)	 Justiça	Federal	de	Paranaguá/PR.
(D)	 Justiça	Estadual	de	Paranaguá/PR.
(E)	 Justiça	Federal	de	Itapoá/SC.
41. São critérios para a determinação da 
competência criminal, exceto:
(A)	 o	lugar	da	infração.
(B)	 a	distribuição.
(C)	 a	prerrogativa	de	função.
(D)	 o	domicílio	da	vítima.
(E)	 a	prevenção.
42. Se houver, ainda que por parte de tercei-
ros, resistência à prisão em flagrante ou 
à determinada por autoridade competen-
te, o executor e as pessoas que o auxilia-
rem poderão usar dos meios necessários 
para defender-se ou para vencer a resis-
tência, do que tudo se lavrará auto, que 
será subscrito por:
(A)	 uma	testemunha.
(B)	 duas	testemunhas.
(C)	 três	testemunhas.
(D)	 cinco	testemunhas.
(E)	 oito	testemunhas.
43. A respeito da prova testemunhal, assina-
le a alternativa incorreta.
(A)	 A	testemunha	fará,	sob	palavra	de	honra,	a	
promessa	de	dizer	a	verdade	do	que	souber	
e	Ihe	for	perguntado,	devendo	declarar	seu	
nome,	sua	idade,	seu	estado	e	sua	residên-
cia,	 sua	 profissão,	 lugar	 onde	 exerce	 sua	
atividade,	se	é	parente	(e	em	que	grau)	de	
alguma	das	partes	 ou	quais	 suas	 relações	
com	qualquer	delas,	e	relatar	o	que	souber,	
explicando	 sempre	as	 razões	de	 sua	 ciên-
cia	ou	as	circunstâncias	pelas	quais	possa	
avaliar-se	de	sua	credibilidade.
(B)	 O	 depoimento	 da	 testemunha	 será	 pres-
tado	oralmente,	 não	 sendo	permitido	 a	 ela	
trazê-lo	por	escrito	ou	consultar	brevemente	
apontamentos.
(C)	 Havendo	dúvida	sobre	a	identidade	da	teste-
munha,	o	Juiz	procederá	à	verificação	pelos	
meios	ao	seu	alcance,	podendo,	entretanto,	
tomar-lhe	o	depoimento	desde	logo.
(D)	 Não	 será	 computada	 como	 testemunha	 a	
pessoa	que	nada	souber	que	interesse	à	de-
cisão	da	causa.
(E)	 O	Juiz	não	permitirá	que	a	testemunha	ma-
nifeste	 suas	 apreciações	 pessoais,	 salvo	
quando	inseparáveis	da	narrativa	do	fato.
44. A respeito do instituto da fiança, a autori-
dade policial:
(A)	 poderá	aumentar	o	valor	até	o	máximo	de	1/2.
(B)	 poderá	reduzir	o	valor	até	o	máximo	de	1/6.
(C)	 poderá	reduzir	o	valor	até	o	máximo	de	2/3.
(D)	 poderá	aumentar	o	valor	até	o	máximo	de	1/6.
(E)	 poderá	aumentar	o	valor	até	o	máximo	de	2/5.
147° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO
LEGISLAÇÃO ESPECIAL 
PÉRICLES MENDONÇA
45. Sobre a nova Lei de Abuso de Autorida-
de, assinale a alternativa correta.
(A)	 Invadir	ou	adentrar,	clandestina	ou	astucio-
samente,	 ou	 à	 revelia	 da	 vontade	 do	 ocu-
pante,	imóvel	alheio	ou	suas	dependências,	
ou	nele	permanecer	nas	mesmas	condições,	
sem	determinação	judicial	ou	fora	das	con-
dições	estabelecidas	em	 lei	 constitui	 crime	
punido	com	reclusão.
(B)	 Constitui	 abusoo	 fato	 de	 coagir	 alguém,	
mediante	violência	ou	grave	ameaça,	a	fran-
quear-lhe	o	acesso	a	imóvel	ou	suas	depen-
dências.
(C)	 A	lei	ampliou	o	período	de	cumprimento	de	
mandado	de	busca	e	apreensão	para	o	perí-
odo	compreendido	entre	as	5h	e	as	22h.
(D)	 A	única	hipótese	de	ingresso	em	residência	
de	terceiros	sem	autorização	do	proprietário	
do	domicílio	é	com	ordem	judicial.
(E)	 Constitui	abuso	manter	presos	de	ambos	os	
sexos	na	mesma	cela,	mas,	de	forma	excep-
cional,	permite-se	manter	criança	ou	adoles-
cente	na	mesma	cela	de	maior	de	idade.
46. Assinale a alternativa correta conforme a 
Lei n. 9.455/1997.
(A)	 A	pena	para	o	crime	de	tortura	será	aumen-
tada	se	o	crime	for	cometido	contra	pessoa	
maior	de	55	anos.
(B)	 A	perda	do	cargo	não	é	um	efeito	automático	
da	condenação.
(C)	 Conforme	 prevê	 a	 Constituição	 Federal,	 o	
crime	de	tortura	é	inafiançável,	imprescritível	
e	insuscetível	de	graça	ou	anistia.
(D)	 O	crime	de	 tortura	é	classificado	como	he-
diondo.
(E)	 A	pena	será	aumentada	se	o	crime	for	prati-
cado	por	agente	público.
47. Conforme dispõe a Lei n. 7.716/1989, re-
cusar, negar ou impedir a inscrição ou 
ingresso de um aluno de 16 anos em es-
tabelecimento de ensino público ou pri-
vado de qualquer grau em razão de pre-
conceito racial ou étnico constitui crime 
punido com:
(A)	 reclusão	de	três	a	cinco	anos.
(B)	 reclusão	de	um	a	três	anos.
(C)	 reclusão	de	dois	a	quatro	anos.
(D)	 reclusão	de	quatro	a	seis	anos.
(E)	 reclusão	de	três	a	cinco	anos	com	aumento	
de	1/3	da	pena.
48. Conforme dispõe a Lei Maria da Penha 
(Lei n. 11.340/2006), assinale a alternativa 
incorreta.
(A)	 A	ofendida	tem	a	opção	de	propor	ação	de	
divórcio	ou	de	dissolução	de	união	estável	
no	Juizado	de	Violência	Doméstica	e	Fami-
liar	contra	a	Mulher.
(B)	 No	caso	de	violência	doméstica,	será	possí-
vel	 também	realizar	a	partilha	de	bens	nos	
Juizados	de	Violência	Doméstica	e	Familiar	
contra	a	Mulher.
(C)	 Iniciada	a	situação	de	violência	doméstica	e	
familiar	após	o	ajuizamento	da	ação	de	di-
vórcio	ou	de	dissolução	de	união	estável,	a	
ação	terá	preferência	no	juízo	onde	estiver.
(D)	 Constitui	uma	medida	protetiva	de	urgência	
o	comparecimento	do	agressor	a	programas	
de	recuperação	e	reeducação.
(E)	 Constitui	uma	medida	protetiva	de	urgência	
o	 acompanhamento	 psicossocial	 do	 agres-
sor,	por	meio	de	atendimento	individual	e/ou	
em	grupo	de	apoio.
49. Levando em consideração a nova Lei dos 
Crimes Organizados (Lei n. 12.850/2013), 
assinale a alternativa incorreta.
(A)	 Um	Agente	de	Polícia	atuava	infiltrado	para	
investigar	determinada	organização	crimino-
sa,	porém	percebeu	que	havia	risco	iminen-
te	para	a	sua	segurança.	Nesse	caso,	o	De-
legado	de	Polícia	pode	requisitar	a	sustação	
da	infiltração.
(B)	 O	acordo	de	colaboração	premiada,	além	de	
meio	de	obtenção	de	prova,	constitui-se	em	
um	negócio	jurídico	processual	personalíssi-
mo,	cuja	conveniência	e	oportunidade	estão	
submetidos	à	discricionariedade	regrada	do	
Ministério	Público,	e	não	se	submete	ao	es-
crutínio	do	Estado-Juiz.	Em	outras	palavras,	
trata-se	de	ato	voluntário,	insuscetível	de	im-
posição	judicial.
(C)	 Os	 líderes	 de	 organizações	 criminosas	 ar-
madas	 devem	 iniciar	 o	 cumprimento	 da	
pena	em	estabelecimentos	penais	de	segu-
rança	máxima.
157° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO
(D)	 O	colaborador	 poderá	obter	 alguns	benefí-
cios,	dentre	eles,	a	redução	da	pena	privati-
va	de	liberdade	de	até	2/3	da	pena.
(E)	 Não	existe	a	possibilidade	de	o	agente	 res-
ponder	 somente	 pelo	 crime	 de	 organização	
criminosa,	ou	seja,	não	é	um	crime	autônomo.
50. Analise os itens a seguir sobre a inter-
ceptação telefônica.
(A)	 Será	 admitida	 a	 interceptação	 para	 inves-
tigar	 crimes	 punidos	 tanto	 com	 detenção	
como	com	reclusão.
(B)	 Constitui	uma	contravenção	penal	realizar	a	
interceptação	 telefônica	 sem	a	 autorização	
judicial.
(C)	 Desde	que	devidamente	justificado,	pode	o	
Juiz	autorizar	a	interceptação	telefônica	por	
um	prazo	de	30	dias.
(D)	 De	forma	excepcional,	pode	o	Juiz	admitir	o	
pedido	de	interceptação	telefônica	feito	pela	
autoridade	policial	de	forma	verbal,	condicio-
nada	a	sua	concessão	à	redução	do	pedido	
a	termo.
(E)	 A	lei	prevê	hipóteses	de	interceptação	telefô-
nica,	escuta	telefônica	e	gravação	telefônica.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PARA 
ESCRIVÃO DE POLÍCIA
ARQUIVOLOGIA 
ELVIS MIRANDA
51. A função básica dos arquivos é tornar 
disponíveis as informações mantidas sob 
a sua guarda. Tais informações, contidas 
nos documentos, apresentam duas fina-
lidades distintas, segundo a bibliografia 
da área:
(A)	 servir	à	administração,	em	um	primeiro	mo-
mento,	e	servir	de	base	para	a	história,	em	
um	segundo	momento.
(B)	 servir	à	história,	em	um	primeiro	momento,	e	
servir	à	administração,	em	um	segundo	mo-
mento.
(C)	 servir	 à	 administração	 e	 à	 história,	 em	um	
primeiro	momento,	e	servir	à	cultura	e	à	ci-
ência,	em	um	segundo	momento.
(D)	 servir	à	cultura,	desde	o	primeiro	momento	
em	que	os	documentos	são	criados,	e	servir	
à	história	e	à	ciência,	em	um	segundo	mo-
mento.
(E)	 servir	 ao	 desenvolvimento	 científico	 nacio-
nal,	em	um	primeiro	momento,	e	servir	à	ad-
ministração,	em	um	segundo	momento.
52. Os documentos de arquivo podem ser 
classificados sob vários aspectos, de 
acordo com a bibliografia arquivística. 
Iconográfico, contrato, certidão de nas-
cimento, original e papel são, respectiva-
mente, exemplos de:
(A)	 suporte,	espécie,	tipologia,	forma	e	gênero.
(B)	 tipologia,	gênero,	espécie,	forma	e	suporte.
(C)	 espécie,	gênero,	tipologia,	forma	e	suporte.
(D)	 gênero,	forma,	espécie,	tipologia	e	suporte.
(E)	 gênero,	espécie,	tipologia,	forma	e	suporte.
53. Os documentos de arquivo cumprem um 
ciclo de vida formado por três idades, o 
que é conhecido, na literatura, como Te-
oria das Três Idades. Assinale o item que 
apresenta apenas características da pri-
meira idade documental.
(A)	 Baixa	frequência	de	uso	e	baixo	valor	primá-
rio	dos	documentos.
(B)	 Valor	histórico	dos	documentos	e	acesso	li-
167° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO
berado	ao	público	em	geral.
(C)	 Grande	frequência	de	uso	dos	documentos	
e	localização	próxima	ao	usuário.
(D)	 Localização	em	locais	mais	afastados	e	ba-
ratos	e	baixa	frequência	de	uso.
(E)	 Documentos	que	 já	prescreveram	adminis-
trativamente	e	que	jamais	serão	eliminados.
54. Entende-se por protocolo o controle da 
tramitação dos documentos, que permite 
acompanhar seus andamentos e prestar 
informações aos interessados. Assinale 
o item que contém apenas atividades vin-
culadas à área de protocolo:
(A)	 Recebimento,	registro	e	avaliação.
(B)	 Autuação,	classificação	e	eliminação.
(C)	 Registro,	autuação	e	empréstimo.
(D)	 Registro,	autuação	e	distribuição.
(E)	 Recebimento,	registro	e	microfilmagem.
55. Quando da adoção do método ideográfi-
co para a organização dos documentos, 
há a opção de se organizar os assuntos 
de forma alfabética ou de forma numéri-
ca, sendo esta última por meio de códi-
gos. Ao se optar pela ordenação alfabé-
tica dos assuntos, podemos ordená-los 
em um único nível ou em níveis hierarqui-
zados, ou seja, assuntos mais abrangen-
tes englobam assuntos mais específicos. 
As ordenações alfabéticas dos assuntos 
em um único nível ou em níveis hierarqui-
zados denominam-se, respectivamente:
(A)	 simplex	e	duplex.
(B)	 dicionário	e	enciclopédico.
(C)	 unitermo	e	variadex.
(D)	 analítico	e	complexo.
(E)	 geográfico	e	unitermo.
NOÇÕES DE ESTATÍSTICA 
THIAGO FERNANDO
56. A idade dos presos de uma delegacia em 
Santarém é dada pela tabela a seguir:
Idade Número de Presos
18	|–	28 30
28	|–	38 50
38	|–	48 12
48	|–	58 8
Assinale	a	alternativa	que	indica	a	idade	me-
diana	dos	presos.
(A)	 28.
(B)	 30.
(C)	 32.
(D)	 36.
(E)	 38.
57. A tabela a seguir mostra a ocupação hos-
pitalar das celas de uma delegacia:
Mês Taxa de Ocupação
Março 90%
Abril 75%
Maio 90%
Junho 95%
Julho 78%
Agosto 72%
Setembro 67%
Outubro 56%
Novembro 70%
Dezembro 80%
Com	relação	ao	seuvalor	mínimo,	a	taxa	de	
ocupação	do	mês	de	dezembro	representou	
um	aumento	de:
(A)	 14,2%.
(B)	 24,0%.
(C)	 42,8%.
(D)	 52,5%.
(E)	 60,0%.
177° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO
58. As notas de um grupo de alunos em um 
simulado foram registradas no rol de da-
dos a seguir: {7, 7, 6, 9, 6}. A variância 
dessa população é:
(A)	 1.
(B)	 1,2.
(C)	 1,25.
(D)	 1,44.
(E)	 1,5.
59. Uma pesquisa realizada em uma escola 
X mostrou o número de alunos com dife-
rentes faixas etárias, conforme mostra a 
tabela a seguir.
Idade dos Alunos Número de Alunos
10	|–	12 200
12	|–	14 250
14	|–	16 500
16	|–	18 400
18	|–	20 450
O	 percentual	 de	 alunos	 com	 16	 anos	 ou	
mais	é	de:
(A)	 25,5%.
(B)	 32,8%.
(C)	 39,1%.
(D)	 47,2%.
(E)	 64,0%.
60. O número de filhos dos funcionários de uma 
empresa é registrado na tabela a seguir:
Número de Filhos Funcionários
0 12
1 18
2 25
3 4
4 1
A	média	do	número	de	filhos	de	funcionários	
dessa	empresa	é	de:
(A)	 1,2.
(B)	 1,3.
(C)	 1,4.
(D)	 1,5.
(E)	 1,8.
SIMULADO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO PÚBLICO 
POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARÁ
ESCRIVÃO
Gabarito
Escrivão
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
C D D B B B D E A C B B A E C C B A E D A B E B D
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
D A C D E E D E C E E C B A E D B B C B E E B E D
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
A E C D B C C B D C
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207° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO
DISCURSIVA 
JÚNIA ANDRADE
A prova discursiva será avaliada considerando-se os seguintes aspectos:
1. Atendimento	ao	tema	proposto	–	2,00	pontos
2. Conhecimento	técnico-científico	sobre	a	matéria	–	5,00	pontos
3. Clareza	de	argumentação/senso	crítico	em	relação	ao	tema	proposto	na	questão	–	1,5	ponto
4. Utilização	adequada	da	Língua	Portuguesa	–	1,5	ponto
O candidato terá sua Prova Discursiva – Estudo de Caso avaliada com nota 0 (zero) em caso de:
a)	 não	atender	ao	Tema	da	Questão.
b)	 manuscrever	em	letra	ilegível.
c)	 apresentar	acentuada	desestruturação	na	organização	textual	ou	atentar	contra	o	pudor.
d)	 redigir	seu	texto	a	lápis,	ou	à	tinta	em	cor	diferente	de	azul	ou	preta.
e)	 apresentar	identificação,	em	local	indevido,	de	qualquer	natureza	(nome	parcial,	nome	completo,	outro	
nome	qualquer,	número(s),	letra(s),	sinais,	desenhos	ou	códigos).
O candidato disporá de, no mínimo, 15 (quinze) linhas e, no máximo, 30 (trinta) linhas para 
elaborar a resposta da questão.
Considere o seguinte caso fático:
Pedro	trabalha	como	segurança	privado	para	uma	empresa	que	transporta	valores.	Para	complementar	
sua	renda,	ele	também	possui	uma	pequena	mercearia	no	bairro	onde	reside	e	trabalha	neste	local	nos	dias	
e	horários	em	que	não	atua	como	segurança	privado.	No	dia	10/01/2021,	Rafael,	Delegado	de	Polícia	Civil,	
entrou	na	mercearia	de	Pedro,	 fez	uma	pequena	compra	e	se	dirigiu	ao	caixa,	onde	estava	Pedro,	para	
pagar	as	mercadorias.	Quando	Pedro	abriu	a	gaveta	do	caixa	para	dar	o	troco	do	pagamento	a	Rafael,	este	
percebeu	a	presença	de	uma	arma	de	fogo,	calibre	38,	de	uso	permitido.	Questionou	Pedro	sobre	a	arma	e	
constatou	que	esta	estava	devidamente	municiada.	Pedro	recebeu	ordem	de	prisão	e,	na	delegacia,	relatou	
que	a	posse	da	arma	era	legal,	pois	ele	era	segurança	privado	de	uma	empresa	de	transporte	de	valores,	
e	que	mantinha	a	arma	em	seu	estabelecimento	comercial	para	se	proteger	de	assaltos,	comuns	na	região.	
Diante	dos	fatos,	o	Delegado	autuou	Pedro	por	porte	ilegal	de	arma	de	fogo.
Considerando	o	caso	hipotético	e	os	dispositivos	da	Lei	n.	10.826/2003,	explique	como	a	Lei	tipifica	o	
crime	de	posse	irregular	de	arma	de	fogo	de	uso	permitido	e	o	crime	de	porte	ilegal	de	arma	de	fogo	
também	de	uso	permitido.	Supondo	que	a	arma	que	estava	no	comércio	de	Pedro	fosse	da	empresa	
de	vigilância,	qual	seria	o	crime	cometido	e	quem	seria	o	responsável?
Correção:
1. Atendimento ao tema proposto – 2,00 pontos
2. Conhecimento técnico-científico sobre a matéria – 5,00 pontos
3. Clareza de argumentação/senso crítico em relação ao tema proposto na questão – 1,5 ponto
4. Utilização adequada da Língua Portuguesa – 1,5 ponto
217° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO
GABARITO
Atendimento ao tema proposto – 2,00 pontos
O	aluno	deverá,	em	toda	a	discursiva,	tratar	apenas	dos	assuntos	propostos.	
Extração	de	pontos:	a	cada	erro,	extrair	-0.25	ponto
Conhecimento técnico-científico sobre a matéria – 5,00 pontos
O	aluno	deverá	se	basear	somente	na	Lei	n.	10.826/2003,	conforme	determina	o	enunciado	da	questão.
Extração	de	pontos:	a	cada	conceito	técnico	desprovido	de	fundamentação,	extrair	1	ponto.	
Clareza de argumentação/senso crítico em relação ao tema proposto na questão – 1,5 ponto
Clareza	–	o	aluno	deverá	escrever	de	forma	ordenada,	a	fim	de	cumprir	o	requisito	de	clareza.	
Senso	crítico	–	o	aluno	deverá	emitir	alguma	opinião	(não	em	primeira	pessoa),	mas	expor,	por	exemplo,	
uma	situação	em	que	ele	mencione,	com	senso	crítico,	aspectos	relacionados	ao	tema.	
Extração	de	pontos:	por	cada	conceito	técnico	desprovido	de	fundamentação,	perde-se	0,5	ponto	por	falta	
de	clareza	ou	de	senso	crítico.	
Utilização adequada da Língua Portuguesa – 1,5 ponto
Cada	erro	gramatical	gerará	a	perda	de	0,1	ponto.
Todavia,	erros	de	coesão	levarão	à	perda	de	0,15	ponto.	
Valor	da	Discursiva:	10	pontos
Nota	obtida:	
Padrão de Resposta
1.	O	crime	de	posse	irregular	de	arma	de	fogo	de	uso	permitido	e	o	crime	de	porte	ilegal	de	arma	de	fogo	
também	de	uso	permitido.
Posse irregular de arma de fogo de uso permitido
Art. 12.	Possuir	ou	manter	sob	sua	guarda	arma	de	fogo,	acessório	ou	munição,	de	uso	permitido,	em	
desacordo	com	determinação	legal	ou	regulamentar,	no	interior	de	sua	residência	ou	dependência	desta,	
ou,	ainda	no	seu	local	de	trabalho,	desde	que	seja	o	titular	ou	o	responsável	legal	do	estabelecimento	ou	
empresa:
Pena	–	detenção,	de	1	(um)	a	3	(três)	anos,	e	multa.
Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido
Art. 14.	Portar,	deter,	adquirir,	fornecer,	receber,	ter	em	depósito,	transportar,	ceder,	ainda	que	gratuita-
mente,	emprestar,	remeter,	empregar,	manter	sob	guarda	ou	ocultar	arma	de	fogo,	acessório	ou	munição,	
de	uso	permitido,	sem	autorização	e	em	desacordo	com	determinação	legal	ou	regulamentar:
Pena	–	reclusão,	de	2	(dois)	a	4	(quatro)	anos,	e	multa.
Parágrafo	único.	O	crime	previsto	neste	artigo	é	inafiançável,	salvo	quando	a	arma	de	fogo	estiver	regis-
trada	em	nome	do	agente.
No caso em tela, houve erro na autuação de Pedro, porque, como a arma estava no seu local de 
trabalho, houve crime tipificado pelo art. 12 (posse irregular de arma de fogo de uso permitido)
2.	Supondo	que	a	arma	que	estava	no	comércio	de	Pedro	fosse	da	empresa	de	vigilância,	qual	seria	o	
crime	cometido	e	quem	seria	o	responsável?		
227° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO
Crime de omissão de cautela
O	art.	13	deste	Estatuto	trata	sobre	a	omissão	de	cautela,	tanto	para	o	particular	no	caput	quanto	para	os	
proprietários	em	seu	parágrafo	único.
§	1º	O	proprietário	ou	diretor	responsável	de	empresa	de	segurança	privada	e	de	transporte	de	valores	
responderá	pelo	crime	previsto	no	parágrafo	único	do	art.	13	desta	Lei,	sem	prejuízo	das	demais	san-
ções	administrativas	e	civis,	se	deixar	de	registrar	ocorrência	policial	e	de	comunicar	à	Polícia	Federal	
perda,	furto,	roubo	ou	outras	formas	de	extravio	de	armas	de	fogo,	acessórios	e	munições	que	estejam	
sob	sua	guarda,	nas	primeiras	24	(vinte	e	quatro)	horas	depois	de	ocorrido	o	fato.
Art. 7º	As	armas	de	fogo	utilizadas	pelos	empregados	das	empresas	de	segurança	privada	e	de	trans-
porte	de	valores,	constituídas	na	 forma	da	 lei,	serão	de	propriedade,	 responsabilidade	e	guarda	das	
respectivas	empresas,	somente	podendo	ser	utilizadas	quando	em	serviço,	devendo	essas	observar	
as	condições	de	uso	e	de	armazenagem	estabelecidas	pelo	órgão	competente,	sendo	o	certificado	de	
registro	e	a	autorização	de	porte	expedidos	pela	PolíciaFederal	em	nome	da	empresa.
237° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO
CONHECIMENTOS BÁSICOS E COMUNS A 
TODOS OS CARGOS
LÍNGUA PORTUGUESA 
BRUNO PILASTRE
Utilize o Texto I para responder as questões de 
1 a 5.
Texto I
Arte e cultura da ponte pra cá
 � 	 Eu	tinha	pelo	menos	12	anos	quando	des-
cobri	que	era	negra,	afrodescendente,	mesti-
ça,	afroindígena.	Pareceria	estranho	dizer	isso	
se	não	soubéssemos	que	o	Brasil	é	um	país	
estruturalmente	racista	e	que	há	tempo	demais	
temos	sido	coniventes.	Nesse	mesmo	proces-
so	 descobri	 coisas	 sobre	 minha	 identidade,	
meu	 bairro,	meu	 lugar	 no	mundo	 e	 também	
sobre	mundos	do	lado	de	lá	da	ponte	–	antes	
mesmo	de	vê-los	com	meus	olhos.	Foram	os	
portais	do	rap,	da	cultura,	da	produção	cultu-
ral	exercida	como	profissão	de	fé	por	artistas	
favelados	que	não	ganham	nem	nunca	ganha-
ram	o	suficiente	para	viver	apenas	de	sua	arte.
 � 	 Em	meio	 a	 chacinas,	 violências	 de	 toda	
sorte,	 desemprego	 e	 diásporas	 forçadas,	 as	
rimas	 dos	 anos	 1990	 contavam	não	 somen-
te	sobre	a	vida	dura,	mas	também	sobre	uma	
ética	que	se	constituía	entre	 iguais	–	 tentan-
do	sobreviver	ao	movimento	do	capital	e	sua	
expansão	 neoliberal	 que	 tragava	 nossa	 vida	
para	 a	 ciranda	 do	 dinheiro.	 O	 rap	 narrava	
a	 tragédia	 das	 estatísticas,	 nomeava	 mor-
tos	 que	 antes	 figuravam	 apenas	 como	 nú-
meros	e	apontava	um	desejo	de	 futuro	para	
a	 fratria	 órfã:	 vida	 tranquila	 “num	 terreno	 no	
mato	 […],	 sem	 luxo,	 descalço,	 nadar	 no	 ria-
cho,	sem	fome,	pegando	as	frutas	no	cacho”.
 � 	 Esse	 desejo	 não	 se	 realizou:	 o	 adensa-
mento	das	metrópoles	e	seu	decorrente	pro-
blema	habitacional	–	de	falta,	inadequação	ou	
insegurança	 –	 foi	 ampliado,	 com	 a	 moradia	
consolidada	 definitivamente	 entre	 as	 merca-
dorias	 que	 só	 acessa	 quem	 tem	 dinheiro.	A	
alimentação	possível	para	nós,	antes	marca-
dos	pela	chaga	da	 fome,	se	deu	pela	via	do	
mercado	 de	 comodities,	 convertendo	 nossa	
fome	 em	 ativos	 da	 Bolsa	 de	 Chicago,	 rega-
dos	 a	 agrotóxico.	A	 água	 está	 prestes	 a	 ser	
privatizada	 por	 esse	 desgoverno	 genocida.
 � 	 Mas	outros	desejos	se	realizaram,	e	eles	
reafirmam	 tanto	 a	 arte	 e	 a	 cultura	 quanto	 a	
educação	 como	 inimigas	 do	 fascismo,	 do	
autoritarismo	 e	 do	 conservadorismo.	 Apren-
demos	a	escrever,	aprendemos	a	 ler,	apren-
demos	 sobre	 nossa	 ancestralidade	 e	 nossa	
capacidade	 de	 produzir	 mundos	 diferentes	
daquele	que	encontramos	ao	chegar	aqui,	so-
bre	nossa	capacidade	de	organização	e	nos-
so	poder	quando	estamos	juntos,	caminhando	
na	 mesma	 direção.	 Em	 saraus	 espalhados	
pelas	 periferias,	 nós	 nos	 alfabetizamos	 de	
fato	 quando	 não	 tínhamos	 dinheiro	 nem	 se-
quer	para	um	busão	até	o	centro	da	cidade.
 � 	 Cultura	 e	 arte	 possuem	 o	 poder	 de	 de-
senhar	realidades	que	ainda	não	existem,	de	
vislumbrar	 modos	 diferentes	 de	 viver,	 reve-
lando	 que	 o	modo	 como	 vivemos	 não	 é	 na-
tural	 e	 pode	 ser	 mudado,	 transformado,	 re-
volucionado.	Como	um	respiro	de	 lucidez	no	
meio	da	guerra,	a	arte	oferta	ao	motoka	en-
tregador	a	possibilidade	de	elaborar	a	própria	
vida	em	 rimas	que	partilha	com	seus	 iguais.	
Oferta	 a	 possibilidade	 de	 parar	 por	 um	 se-
gundo	 e	 olhar	 para	 nós	 mesmos	 e	 nossa	
vida,	 de	 sermos	 –	 como	 Carolina	 Maria	 de	
Jesus	–	elaboradores	de	nossa	própria	expe-
riência,	 protagonistas	 de	 nosso	 destino,	 es-
critores	do	nosso	drama	e	da	nossa	rebelião.
 � 	 Por	 essas	 razões,	 a	 arte	 e	 a	 cultura	 fi-
guram	sempre	entre	 os	maiores	 inimigos	da	
tirania	 e	 da	 opressão	 e,	 do	 rap	 em	 diante,	
quase	três	décadas	depois,	olhar	as	crianças	
nas	 escolas	 com	 seus	 cabelos	black power,	
orgulhosas	 de	 seu	 rosto	 e	 de	 seu	 nariz,	me	
explica	de	certa	maneira	por	que	é	que	o	pre-
sidente	 e	 seus	 asseclas	 declararam	 guerra.
Helene	Silvestre.	Le	Monde	Diplomatique.	1º	setembro	2020.
1. Considerando o Texto I, informe se é ver-
dadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a 
seguir e assinale a alternativa com a se-
quência correta.
(			)	� A	 autora	 do	 texto	 entrelaça	 experiências	
pessoais	e	subjetivas	com	uma	análise	crí-
tica	sobre	fatos	relativos	ao	papel	da	arte	e	
da	cultura	nas	periferias	urbanas.	
(			)	� Em	 “Esse	desejo	não	se	 realizou:”	 (3º	pa-
rágrafo),	 o	 pronome	 “esse”	 antecipa	 uma	
247° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO
informação	que	será	apresentada	após	os	
dois-pontos.	
(			)	� Em	 “Como	um	 respiro	de	 lucidez	no	meio	
da	 guerra,	 a	 arte	 oferta	 ao	motoka	 entre-
gador	a	possibilidade	de	elaborar	a	própria	
vida	em	rimas	que	partilha	com	seus	iguais”	
(5º	parágrafo),	o	termo	“como”	introduz	uma	
estrutura	comparativa.	
(A)	 V	–	F	–	F	
(B)	 F	–	F	–	F	
(C)	 V	–	F	–	V	
(D)	 V	–	V	–	V	
(E)	 F	–	V	–	V	
Letra c.
Vamos	analisar	cada	uma	das	afirmativas:
(V)	 A	 autora,	 de	 fato,	 entrelaça	 experiências	
pessoais	e	subjetivas	(especialmente	no	1º	pa-
rágrafo)	com	uma	análise	crítica	sobre	fatos	re-
lativos	ao	papel	da	arte	e	da	cultura	nas	perife-
rias	urbanas	(demais	parágrafos).	
(F)	O	pronome	“esse”	RETOMA	uma	informação	
presente	no	último	período	do	segundo	parágra-
fo:	 “O	 rap	 narrava	 a	 tragédia	 das	 estatísticas,	
nomeava	mortos	 que	 antes	 figuravam	 apenas	
como	números	e	apontava	um desejo de futu-
ro para a fratria órfã:	vida	tranquila	‘num	terre-
no	no	mato	[…],	sem	luxo,	descalço,	nadar	no	
riacho,	sem	fome,	pegando	as	frutas	no	cacho’”.
(V)	Observe	que	o	termo	“como”,	comparativo,	
pode	ser	substituído	por	“tal	qual”	ou	por	“tanto	
quanto”.	
A	sequência	correta,	então,	é	V	–	F	–	V	(alter-
nativa	“c”).
2. No trecho “Em saraus espalhados pelas 
periferias, nós nos alfabetizamos de fato 
quando não tínhamos dinheiro nem sequer 
para um busão até o centro da cidade” (4º 
parágrafo), o vocábulo em destaque é mar-
ca de coloquialidade. Assinale a alternati-
va em que o termo em destaque também 
constitui marca de coloquialidade. 
(A)	 “Oferta	a	possibilidade	de	parar	por	um	se-
gundo	 e	 olhar	 para	 nós	mesmos	 e	 nossa	
vida	[...]”	(5º	parágrafo)
(B)	 “[...]	explica	de	certa	maneira	por	que	é	que	
o	 presidente	 e	 seus	 asseclas	 declararam	
guerra.”	(6º	parágrafo)
(C)	 “Nesse	 mesmo	 processo	 descobri	 coisas	
sobre	 minha	 identidade,	 meu	 bairro,	 meu	
lugar	no	mundo	[...]”	(1º	parágrafo)
(D)	 “Como	 um	 respiro	 de	 lucidez	 no	 meio	 da	
guerra,	a	arte	oferta	ao	motoka	entregador	
a	possibilidade	de	elaborar	a	própria	vida	em	
rimas	que	partilha	com	seus	iguais.”	(5º	pa-
rágrafo)	
(E)	 “Pareceria	estranho	dizer	 isso	se	não	sou-
béssemos	que	o	Brasil	é	um	país	estrutural-
mente	racista	[...]”	(1º	parágrafo)	
Letra d.
Pode-se	verificar	marca	de	coloquialidade	(ex-
pressão	linguística	utilizada	em	situações	infor-
mais	de	uso	linguístico)	no	trecho	da	alternativa	
“d”:	 “motoka”,	 termo	 utilizado	 amplamente	 em	
regiões	 urbanas,	 é	 redução	 de	 “motociclista”.	
Nas	demais	 alternativas,	 os	 termos	não	 cons-
tituem	marca	 de	 coloquialidade	 (note	 que	 são	
utilizados	amplamente	em	textos	formais,	como	
artigos	científicos,	notícias	etc.).
3. Em “mas também sobre uma ética que se 
constituía entre iguais” (2º parágrafo), o 
vocábulo “que” é corretamente classifica-
do como
(A)	 partícula	expletiva.
(B)	 conjunção	integrante.
(C)	 pronome	interrogativo.
(D)	 pronome	relativo.
(E)	 advérbio	de	intensidade.	
Letra d.
Em	 “mas	 também	 sobre	 uma	 ética	 que	 se	
constituía	entre	iguais”,	o	vocábulo	“que”	é	um	
pronome	 relativo	 (alternativa	 “d”):	 (i)	 pode	 ser	
substituído	por	“a	qual”;	e	(ii)	exerce	função	de	
sujeito	 do	 verbo	 “constituía”.	 Mais	 uma	 infor-
mação:	 “que	se	constituía	entre	 iguais”	é uma	
oração	subordinada	adjetiva	restritiva.	Por	isso,	
todas	as	outras	alternativas	estão	incorretas.
4. Referente à Ortografia Oficial, informe se 
é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afir-
ma a seguir e assinale a alternativa com a 
sequência correta.
(			)	� Os	vocábulos	“agrotóxico”	(3º	parágrafo)	e	
“décadas”	 (6º	 parágrafo)	 são	 acentuadospela	mesma	razão.	
(			)	� Em	 “me	explica	 de	 certa	maneira	 por	 que	
é	que	o	presidente	e	seus	asseclas	decla-
257° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO
raram	 guerra”	 (6º	 parágrafo),	 o	 termo	 em	
destaque	pode	ser	substituído	por	“porque”	
sem	prejuízo	para	a	correção	gramatical.	
(			)	� Em	 “não	 tínhamos	 dinheiro	 nem	 sequer	
para	um	busão	até	o	centro	da	cidade”	(4º	
parágrafo),	o	vocábulo	em	destaque	é	um	
monossílabo	tônico	terminado	em	“e”,	e	por	
isso	deve	ser	acentuado.	
(A)	 V	–	V	–	V	
(B)	 V	–	F	–	F	
(C)	 V	–	F	–	V	
(D)	 F	–	F	–	F	
(E)	 F	–	V	–	V	
Letra b.
Vamos	analisar	cada	uma	das	afirmativas:
(V)	Os	dois	vocábulos	possuem	a	terceira	sílaba	
como	tônica,	e	por	isso	devem	obrigatoriamente	
ser	acentuados.	
(F)	Em	“por	que”,	temos	a	forma	preposicional	
“por”	e	o	pronome	relativo	“que”.	Em	“porque”,	
temos	uma	conjunção	explicativa.	Não	é	possí-
vel,	portanto,	realizar	a	substituição.
(F)	O	 vocábulo	 “até”	NÃO	é	 um	monossílabo,	
já	que	pode	ser	segmentado	em	duas	sílabas:	
a-té.	Por	 isso,	é	acentuado	segundo	as	regras	
das	oxítonas.	
A	sequência	correta,	então,	é	V	–	F	–	F	(alter-
nativa	“b”).
5. Em “Eu tinha pelo menos 12 anos quando 
descobri que era negra, afrodescendente, 
mestiça, afroindígena” (1º parágrafo), as 
vírgulas estão sendo empregadas para:
(A)	 separar	vocativos.
(B)	 separar	termos	coordenados.
(C)	 separar	apostos.
(D)	 separar	adjuntos	adverbiais	deslocados.
(E)	 separar	objetos	diretos	deslocados.	
Letra b.
No	 trecho	em	análise,	 as	 vírgulas	 são	empre-
gadas	 para	 separar	 termos	 coordenados	 (NE-
GRA	 +	 AFRODESCENDENTE	 +	 MESTIÇA	 +	
AFROINDÍGENA).
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