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1. Confira seu nome, o número do seu documento e o número de sua inscrição na Folha de Respostas. Além disso, não se esqueça de conferir seu Caderno de Questões quanto a falhas de impressão e de numeração. Preencha os campos destina- dos à assinatura e ao número de inscrição. Qualquer divergên- cia, comunique ao fiscal. 2. O único documento válido para avaliação é a Folha de Respos- tas. Só é permitido o uso de caneta esferográfica transparente de cor azul ou preta para o preenchimento da Folha de Respos- tas, que deve ser preenchida da seguinte maneira: 3. O prazo de realização da prova é de 4 (quatro) horas, incluindo a marcação da Folha de Respostas. Após 60 (sessenta) minu- tos do início da prova, o candidato estará liberado para utilizar o sanitário ou deixar definitivamente o local de aplicação, não podendo, no entanto, levar o Caderno de Questões e nenhum tipo de anotação de suas respostas. 4. Ao término de sua prova, comunique ao fiscal, devolvendo-lhe a Folha de Respostas devidamente preenchida e assinada. O candidato poderá levar consigo o Caderno de Questões somente se aguardar em sala até o término do prazo de reali- zação da prova estabelecido em edital. 5. Os 3 (três) últimos candidatos só poderão retirar-se da sala juntos, após assinatura do Termo de Fechamento do envelope de retorno. 6. As provas e os gabaritos preliminares estarão disponíveis no site do Instituto AOCP – www.institutoaocp.org.br, no dia poste- rior à aplicação da prova. 7. O NÃO cumprimento a qualquer uma das determinações cons- tantes em Edital, no presente Caderno ou na Folha de Respos- tas incorrerá na eliminação do candidato. ESCRIVÃO Fraudar ou tentar fraudar Concursos Públicos é Crime! Previsto no art. 311 – A do Código Penal Nome do Candidato Inscrição Instruções POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARÁ SIMULADO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO PÚBLICO ESCRIVÃO Composição do Caderno Língua Portuguesa Raciocínio Lógico Noções de Informática Noções de Direito Administrativo Noções de Direito Constitucional Noções de Direito Penal 01 a 05 06 a 10 11 a 12 13 a 14 15 a 19 20 a 24 25 a 34 Noções de Direito Processual Penal Legislação Especial Arquivologia Noções de Estatística 35 a 44 45 a 50 51 a 55 56 a 60 Conhecimentos sobre o Estado do Pará � Ba se ad o no fo rm at o de p ro va � ap lic ad o pe la b an ca A OC P 2 FOLHA DE ROSTO ORIENTATIVA PARA PROVA OBJETIVA LEIA AS ORIENTAÇÕES COM CALMA E ATENÇÃO! INSTRUÇÕES GERAIS ● Atenção ao tempo de duração da prova, que já inclui o preenchimento da folha de respostas. ● Cada uma das questões da prova objetiva está vinculada ao comando que imediatamente a antecede e contém orientação necessária para resposta. Para cada questão, existe apenas UMA resposta válida e de acordo com o gabarito. ● Faltando uma hora para o término do simulado, você receberá um e-mail para preencher o cartão- resposta, a fim de avaliar sua posição no ranking. Basta clicar no botão vermelho de PREENCHER GABARITO, que estará no e-mail, ou acessar a página de download da prova. Você deve fazer o cadastro em nossa plataforma para participar do ranking. Não se preocupe: o cadastro é grátis e muito simples de ser realizado. – Se a sua prova for estilo Certo ou Errado (CESPE/CEBRASPE): marque o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. Se optar por não responder a uma determinada questão, marque o campo “EM BRANCO”. Lembrando que, neste estilo de banca, uma resposta errada anula uma resposta certa. Obs.: Se não houver sinalização quanto à prova ser estilo Cespe/Cebraspe, apesar de ser no estilo CERTO e ERRADO, você não terá questões anuladas no cartão-resposta em caso de respostas erradas. – Se a sua prova for estilo Múltipla Escolha: marque o campo designado com a letra da alternativa escolhida (A, B, C, D ou E). É preciso responder a todas as questões, pois o sistema não permite o envio do cartão com respostas em branco. ● Uma hora após o encerramento do prazo para preencher o cartão-resposta, você receberá um e-mail com o gabarito para conferir seus acertos e erros. Caso você seja aluno da Assinatura Ilimitada, você receberá, com o gabarito, a prova completa comentada – uma vantagem exclusiva para assinantes, com acesso apenas pelo e-mail e pelo ambiente do aluno. Em caso de solicitação de recurso para alguma questão, envie para o e-mail: treinodificil_jogofacil@grancursosonline.com.br. Nossa ouvidoria terá até dois dias úteis para responder à solicitação. Desejamos uma excelente prova! 37° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO DISCURSIVA JÚNIA ANDRADE A prova discursiva será avaliada considerando-se os seguintes aspectos: 1. Atendimento ao tema proposto – 2,00 pontos 2. Conhecimento técnico-científico sobre a matéria – 5,00 pontos 3. Clareza de argumentação/senso crítico em relação ao tema proposto na questão – 1,5 ponto 4. Utilização adequada da Língua Portuguesa – 1,5 ponto O candidato terá sua Prova Discursiva – Estudo de Caso avaliada com nota 0 (zero) em caso de: a) não atender ao Tema da Questão. b) manuscrever em letra ilegível. c) apresentar acentuada desestruturação na organização textual ou atentar contra o pudor. d) redigir seu texto a lápis, ou à tinta em cor diferente de azul ou preta. e) apresentar identificação, em local indevido, de qualquer natureza (nome parcial, nome completo, outro nome qualquer, número(s), letra(s), sinais, desenhos ou códigos). O candidato disporá de, no mínimo, 15 (quinze) linhas e, no máximo, 30 (trinta) linhas para elaborar a resposta da questão. Considere o seguinte caso fático: Pedro trabalha como segurança privado para uma empresa que transporta valores. Para complementar sua renda, ele também possui uma pequena mercearia no bairro onde reside e trabalha neste local nos dias e horários em que não atua como segurança privado. No dia 10/01/2021, Rafael, Delegado de Polícia Civil, entrou na mercearia de Pedro, fez uma pequena compra e se dirigiu ao caixa, onde estava Pedro, para pagar as mercadorias. Quando Pedro abriu a gaveta do caixa para dar o troco do pagamento a Rafael, este percebeu a presença de uma arma de fogo, calibre 38, de uso permitido. Questionou Pedro sobre a arma e constatou que esta estava devidamente municiada. Pedro recebeu ordem de prisão e, na delegacia, relatou que a posse da arma era legal, pois ele era segurança privado de uma empresa de transporte de valores, e que mantinha a arma em seu estabelecimento comercial para se proteger de assaltos, comuns na região. Diante dos fatos, o Delegado autuou Pedro por porte ilegal de arma de fogo. Considerando o caso hipotético e os dispositivos da Lei n. 10.826/2003, explique como a Lei tipifica o crime de posse irregular de arma de fogo de uso permitido e o crime de porte ilegal de arma de fogo também de uso permitido. Supondo que a arma que estava no comércio de Pedro fosse da empresa de vigilância, qual seria o crime cometido e quem seria o responsável? Correção: 1. Atendimento ao tema proposto – 2,00 pontos 2. Conhecimento técnico-científico sobre a matéria – 5,00 pontos 3. Clareza de argumentação/senso crítico em relação ao tema proposto na questão – 1,5 ponto 4. Utilização adequada da Língua Portuguesa – 1,5 ponto 47° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 57° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO CONHECIMENTOS BÁSICOS E COMUNS A TODOS OS CARGOS LÍNGUA PORTUGUESA BRUNO PILASTRE Utilize o Texto I para responder as questões de 1 a 5. Texto I Arte e cultura da ponte pra cá � Eu tinha pelo menos 12 anos quando des- cobri que era negra, afrodescendente, mesti- ça, afroindígena. Pareceria estranho dizer isso se não soubéssemos que o Brasil é um país estruturalmente racista e que há tempo demais temossido coniventes. Nesse mesmo proces- so descobri coisas sobre minha identidade, meu bairro, meu lugar no mundo e também sobre mundos do lado de lá da ponte – antes mesmo de vê-los com meus olhos. Foram os portais do rap, da cultura, da produção cultu- ral exercida como profissão de fé por artistas favelados que não ganham nem nunca ganha- ram o suficiente para viver apenas de sua arte. � Em meio a chacinas, violências de toda sorte, desemprego e diásporas forçadas, as rimas dos anos 1990 contavam não somen- te sobre a vida dura, mas também sobre uma ética que se constituía entre iguais – tentan- do sobreviver ao movimento do capital e sua expansão neoliberal que tragava nossa vida para a ciranda do dinheiro. O rap narrava a tragédia das estatísticas, nomeava mor- tos que antes figuravam apenas como nú- meros e apontava um desejo de futuro para a fratria órfã: vida tranquila “num terreno no mato […], sem luxo, descalço, nadar no ria- cho, sem fome, pegando as frutas no cacho”. � Esse desejo não se realizou: o adensa- mento das metrópoles e seu decorrente pro- blema habitacional – de falta, inadequação ou insegurança – foi ampliado, com a moradia consolidada definitivamente entre as merca- dorias que só acessa quem tem dinheiro. A alimentação possível para nós, antes marca- dos pela chaga da fome, se deu pela via do mercado de comodities, convertendo nossa fome em ativos da Bolsa de Chicago, rega- dos a agrotóxico. A água está prestes a ser privatizada por esse desgoverno genocida. � Mas outros desejos se realizaram, e eles reafirmam tanto a arte e a cultura quanto a educação como inimigas do fascismo, do autoritarismo e do conservadorismo. Apren- demos a escrever, aprendemos a ler, apren- demos sobre nossa ancestralidade e nossa capacidade de produzir mundos diferentes daquele que encontramos ao chegar aqui, so- bre nossa capacidade de organização e nos- so poder quando estamos juntos, caminhando na mesma direção. Em saraus espalhados pelas periferias, nós nos alfabetizamos de fato quando não tínhamos dinheiro nem se- quer para um busão até o centro da cidade. � Cultura e arte possuem o poder de de- senhar realidades que ainda não existem, de vislumbrar modos diferentes de viver, reve- lando que o modo como vivemos não é na- tural e pode ser mudado, transformado, re- volucionado. Como um respiro de lucidez no meio da guerra, a arte oferta ao motoka en- tregador a possibilidade de elaborar a própria vida em rimas que partilha com seus iguais. Oferta a possibilidade de parar por um se- gundo e olhar para nós mesmos e nossa vida, de sermos – como Carolina Maria de Jesus – elaboradores de nossa própria expe- riência, protagonistas de nosso destino, es- critores do nosso drama e da nossa rebelião. � Por essas razões, a arte e a cultura fi- guram sempre entre os maiores inimigos da tirania e da opressão e, do rap em diante, quase três décadas depois, olhar as crianças nas escolas com seus cabelos black power, orgulhosas de seu rosto e de seu nariz, me explica de certa maneira por que é que o pre- sidente e seus asseclas declararam guerra. Helene Silvestre. Le Monde Diplomatique. 1º setembro 2020. 1. Considerando o Texto I, informe se é ver- dadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a se- quência correta. ( ) � A autora do texto entrelaça experiências pessoais e subjetivas com uma análise crí- tica sobre fatos relativos ao papel da arte e da cultura nas periferias urbanas. ( ) � Em “Esse desejo não se realizou:” (3º pa- rágrafo), o pronome “esse” antecipa uma 67° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO informação que será apresentada após os dois-pontos. ( ) � Em “Como um respiro de lucidez no meio da guerra, a arte oferta ao motoka entre- gador a possibilidade de elaborar a própria vida em rimas que partilha com seus iguais” (5º parágrafo), o termo “como” introduz uma estrutura comparativa. (A) V – F – F (B) F – F – F (C) V – F – V (D) V – V – V (E) F – V – V 2. No trecho “Em saraus espalhados pelas periferias, nós nos alfabetizamos de fato quando não tínhamos dinheiro nem sequer para um busão até o centro da cidade” (4º parágrafo), o vocábulo em destaque é mar- ca de coloquialidade. Assinale a alternati- va em que o termo em destaque também constitui marca de coloquialidade. (A) “Oferta a possibilidade de parar por um se- gundo e olhar para nós mesmos e nossa vida [...]” (5º parágrafo) (B) “[...] explica de certa maneira por que é que o presidente e seus asseclas declararam guerra.” (6º parágrafo) (C) “Nesse mesmo processo descobri coisas sobre minha identidade, meu bairro, meu lugar no mundo [...]” (1º parágrafo) (D) “Como um respiro de lucidez no meio da guerra, a arte oferta ao motoka entregador a possibilidade de elaborar a própria vida em rimas que partilha com seus iguais.” (5º pa- rágrafo) (E) “Pareceria estranho dizer isso se não sou- béssemos que o Brasil é um país estrutural- mente racista [...]” (1º parágrafo) 3. Em “mas também sobre uma ética que se constituía entre iguais” (2º parágrafo), o vocábulo “que” é corretamente classifica- do como (A) partícula expletiva. (B) conjunção integrante. (C) pronome interrogativo. (D) pronome relativo. (E) advérbio de intensidade. 4. Referente à Ortografia Oficial, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afir- ma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta. ( ) � Os vocábulos “agrotóxico” (3º parágrafo) e “décadas” (6º parágrafo) são acentuados pela mesma razão. ( ) � Em “me explica de certa maneira por que é que o presidente e seus asseclas decla- raram guerra” (6º parágrafo), o termo em destaque pode ser substituído por “porque” sem prejuízo para a correção gramatical. ( ) � Em “não tínhamos dinheiro nem sequer para um busão até o centro da cidade” (4º parágrafo), o vocábulo em destaque é um monossílabo tônico terminado em “e”, e por isso deve ser acentuado. (A) V – V – V (B) V – F – F (C) V – F – V (D) F – F – F (E) F – V – V 5. Em “Eu tinha pelo menos 12 anos quando descobri que era negra, afrodescendente, mestiça, afroindígena” (1º parágrafo), as vírgulas estão sendo empregadas para: (A) separar vocativos. (B) separar termos coordenados. (C) separar apostos. (D) separar adjuntos adverbiais deslocados. (E) separar objetos diretos deslocados. RACIOCÍNIO LÓGICO MARCELO LEITE 6. Considere as seguintes afirmações: I – Paulo fará o concurso da PC/PA. II – Paulo é disciplinado. III – Se Paulo não fará o concurso da PC/PA, então ele é disciplinado. É correto afirmar que a afirmação III será fal- sa quando: (A) as afirmações I e II forem verdadeiras. (B) as afirmações I e II forem falsas. (C) a afirmação I for verdadeira e a II for falsa. (D) a afirmação I for falsa e a II for verdadeira. (E) a afirmação I for verdadeira e a afirmação II for verdadeira. 77° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO 7. Considere que a afirmação a seguir é ver- dadeira: “Todo Policial Civil do estado do Pará é graduado, e todo graduado fala in- glês”. É correto concluir que: (A) toda pessoa que fala inglês é graduada. (B) toda pessoa que fala inglês é Policial Civil do estado do Pará. (C) todo graduado é Policial Civil do estado do Pará. (D) todo Policial Civil do estado do Pará fala in- glês. (E) nenhum Policial Civil do estado do Pará fala inglês. 8. A negação da proposição “Todo camelo bebe água” é equivalente a: (A) “Nenhum camelo bebe água”. (B) “Algum camelo bebe água”. (C) “Nenhum animal que bebe água é camelo”. (D) “Todo animal que bebe água é camelo”. (E) “Pelo menos um camelo não bebe água”. 9. Considere que existemseis trechos dis- tintos ligando as delegacias A e B e que, para ir da delegacia B até a delegacia C, existem cinco trechos distintos. Con- sidere também que uma viatura irá da delegacia A até a delegacia C, passan- do necessariamente pela delegacia B. A quantidade de caminhos distintos que essa viatura poderá fazer será igual a: (A) 30. (B) 31. (C) 32. (D) 33. (E) 34. 10. Considere que, em uma urna, foram colo- cadas fichas numeradas de 01 a 51. Cada ficha possui um único número. Então, a probabilidade de, em um único sorteio, sair uma ficha com um número ímpar é igual a: (A) 25/51. (B) 27/51. (C) 26/51. (D) 28/51. (E) 29/51. NOÇÕES DE INFORMÁTICA FABRICIO MELO 11. Trata-se de uma rede localizada em uma área geográfica confinada e bem defini- da, de tamanho médio, como, por exem- plo, em um município ou região metropo- litana. Essa rede é denominada: (A) WAN. (B) MAN. (C) LAN. (D) PAN. (E) WLAN. 12. É um dispositivo de segurança da rede que monitora o tráfego de rede de entrada e saída e decide permitir ou bloquear trá- fegos específicos de acordo com um con- junto definido de regras de segurança. (A) Antivírus. (B) Firewall. (C) Proxy. (D) Antimalware. (E) NoBreak. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS E COMUNS A TODOS OS CARGOS CONHECIMENTOS SOBRE O ESTADO DO PARÁ JÚLIO SANTOS 13. Os anos 1960 marcam a história brasilei- ra por causa da exploração mineralógica, com destaque para a extração de ferro, cujos principais compradores eram o mercado europeu e asiático. Existe uma região que possui infraestrutura singular, com intensa presença de investimentos em tecnologias voltadas para o abasteci- mento do mercado interno, escoamento de minerais e geração de energia. Em relação à região descrita, assinale a as- sertiva correta. (A) Trata-se da região dos Carajás, que possui a terceira maior hidroelétrica do país, a usi- na de Tucuruí. (B) O escoamento mineralógico nessa região ocorre principalmente através da navegação de cabotagem, por meio do porto da madeira. (C) A serra dos Carajás é o segundo maior pro- 87° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO jeto mineralógico do país, somente atrás do quadrilátero ferrífero. (D) Trata-se do sudeste do Pará, que se desta- ca como um dos maiores produtores de sal- -gema do Brasil. (E) Trata-se da região dos Carajás, que tem a maior área extrativista de carvão mineral, destacando-se o do tipo antracito. CONHECIMENTOS SOBRE O ESTADO DO PARÁ (CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO PARÁ) RICARDO BLANCO 14. É competência comum do Estado, dos municípios e da União, exceto: (A) zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas, e conservar o patrimônio público. (B) cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas com defi- ciência. (C) proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais no- táveis e os sítios arqueológicos. (D) impedir a evasão, a destruição e a descarac- terização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural. (E) proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, mas não à ciência. NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO RAFAEL DE OLIVEIRA 15. Acerca dos princípios da Administração Pública, assinale a alternativa correta. (A) O administrador público pode se valer das realizações públicas para se promover, des- de que cite a origem dos valores correspon- dentes à obra. (B) O princípio da intranscedência está relacio- nado ao princípio da publicidade, no sentido de que toda obra pública deve ser publicada em meios oficiais. (C) Conforme jurisprudência pátria sumulada, não pode ocorrer ou permanecer a inscrição do município em cadastros restritivos fun- dada em irregularidades na gestão anterior quando, na gestão sucessora, são tomadas as providências cabíveis à reparação dos danos eventualmente cometidos. (D) Consoante legislação atinente ao Direito Ad- ministrativo, nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de atuação segundo padrões legais e legiti- mados. (E) A Súmula Vinculante 13, que trata sobre o nepotismo, aplica-se, inclusive, aos cargos políticos. 16. Durante uma conversa entre amigos, o professor Érico explanava acerca de dois princípios, sendo que o primeiro exige uma relação de equivalência entre a me- dida adotada e o critério que o dimensio- na e o segundo exige que o Poder Le- gislativo e o Poder Executivo escolham, para a realização de seus fins, meios ade- quados e necessários. Diante de tal fato, pode-se afirmar que o dis- tinto professor se referia ao(s) seguinte(s) princípio(s) do Direito Administrativo: (A) moralidade e eficiência. (B) legalidade e publicidade. (C) razoabilidade e proporcionalidade. (D) motivação. (E) supremacia do interesse público. 17. De acordo com a Lei n. 8.666/1993, assi- nale a alternativa correta. I – Apenas as pessoas habilitadas na licita- ção poderão requerer à Administração Pública os quantitativos das obras e pre- ços unitários de determinada obra exe- cutada. II – Não poderá participar, direta ou indire- tamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários o autor do pro- jeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica. III – Ressalvados os casos de dispensa de licitação, os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais es- pecializados deverão, obrigatoriamente, ser celebrados mediante a realização de tomada de preço, com estipulação pré- via de prêmio ou remuneração. IV – Nenhuma compra será feita sem a ade- quada caracterização de seu objeto e indicação dos recursos orçamentários 97° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO para seu pagamento, sob pena de nuli- dade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa. (A) Apenas um item está correto. (B) Apenas dois itens estão corretos. (C) Todos os itens estão corretos. (D) Apenas três itens estão corretos. (E) Nenhum item está correto. 18. Sobre a Lei n. 8.972/2020 (Processo Ad- ministrativo no Âmbito da Administração Pública do Estado do Pará) e sobre os atos administrativos, assinale a alterna- tiva incorreta. (A) Os atos normativos visam disciplinar o fun- cionamento da Administração e a conduta de seus agentes (ex.: portarias, memoran- dos, circulares, despachos etc.) e devem ser numerados de acordo com sua natureza jurídica e em séries específicas, com reno- vação anual, seguidas da sigla do órgão ou entidade de expedição. (B) Os atos negociais reportam-se à declaração de vontade da Administração coincidente com interesses do particular (ex.: autoriza- ção, licença, aprovação, dispensa, homolo- gação, renúncia etc.). (C) Os atos enunciativos são aqueles pelos quais a Administração certifica ou atesta um fato sem vincular ao seu conteúdo (ex.: pa- recer, atestado, certidão etc.). (D) Os atos administrativos produzidos por es- crito indicarão a data e o local de sua edição e conterão a identificação nominal, funcional e a assinatura da autoridade responsável. (E) Os atos administrativos ordinatórios e os de caráter geral serão numerados de acordo com a sua natureza jurídica e em séries pró- prias, com renovação anual, identificando-se pela sua denominação, seguida da sigla do órgão ou entidade que os tenha expedido. 19. De acordo com Lei Complementar n. 22/1994, que estabelece normas de orga- nização, competências, garantias, direi- tos e deveres da Polícia Civil do Estado do Pará, assinale a alternativa correta. (A) O Corregedor Geral da Polícia Civil, median- te indícios de que o servidor acusado da prá- tica de infração disciplinar ou penal tenha in- fluenciado ou tentado influenciar nos rumos da investigação do processo administrativo disciplinar ou do inquérito policial, poderá determinar a demissão do acusado ou indi- ciado do cargo público.(B) O Delegado Regional poderá determinar ao servidor policial indicado por crime que este proceda à imediata entrega da identidade funcional, da arma de fogo e de outros obje- tos acautelados ao servidor. (C) O processo disciplinar é o instrumento des- tinado a apurar responsabilidade do policial civil por infração pratica no exercício de suas atribuições ou fora dela, ou em crimes puni- dos com penas de até 04 (quatro) anos de detenção. (D) O processo disciplinar será conduzido por comissão de cinco policiais civis estáveis ou não no cargo, designados pela autoridade competente, e presidida por um Delegado de Polícia, sendo o seu presidente de classe igual ou inferior ao do acusado. (E) Quando o acusado for Delegado de Polícia, os integrantes da comissão processante se- rão, obrigatoriamente, da mesma categoria. NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL RICARDO BLANCO 20. Nicácio, brasileiro nato, após completar 18 anos de idade, alistou-se como elei- tor junto ao órgão competente da Justi- ça Eleitoral. À luz da sistemática consti- tucional afeta aos direitos e às garantias fundamentais, a condição de eleitor de Nicácio era imprescindível para que ele pudesse ajuizar (A) mandado de segurança. (B) mandado de injunção. (C) habeas corpus. (D) ação popular. (E) habeas data. 21. John, filho de cidadãos norte-america- nos, nasceu no Distrito Federal quando seus pais ali estavam em gozo de férias. Após o nascimento, foi para os Estados Unidos da América do Norte e jamais re- tornou à República Federativa do Brasil. À luz da sistemática constitucional, John: 107° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO (A) é brasileiro nato. (B) é brasileiro naturalizado. (C) é brasileiro nato, desde que requeira a nova nacionalidade aos 18 anos de idade. (D) é brasileiro naturalizado, se requerer a natu- ralização aos 18 anos de idade. (E) não é brasileiro. 22. A Constituição prevê que a soberania po- pular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos. Analise a afirmativa que indica os que têm direito ao voto facultativo. (A) Os maiores de 18 anos. (B) Os maiores de 70 anos. (C) Os menores de 16 anos. (D) Os estrangeiros com mais de 70 anos. (E) Os com idade acima de 60 anos. 23. Com base no art. 37 da Constituição Fe- deral, analise as afirmativas a seguir: I – A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas que tenham deficiência e definirá os critérios de sua admissão. II – É garantido ao servidor público civil o di- reito à livre associação sindical. III – Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão compu- tados nem acumulados para fins de con- cessão de acréscimos ulteriores. Assinale: (A) se nenhuma afirmativa for verdadeira. (B) se apenas as afirmativas I e II forem verda- deiras. (C) se apenas as afirmativas I e III forem verda- deiras. (D) se apenas as afirmativas II e III forem ver- dadeiras. (E) se todas as afirmativas forem verdadeiras. 24. O Prefeito do município Alfa foi comuni- cado da subtração de diversos compu- tadores instalados em uma repartição do município, o que o levou a requisitar a instauração de uma investigação penal pela Guarda Municipal, com o objetivo de identificar os criminosos. À luz da siste- mática constitucional, é correto afirmar que a Guarda Municipal (A) somente está autorizada a investigar crimes praticados contra bens, serviços e instala- ções do município, a exemplo daquele refe- rido pelo Prefeito. (B) não está autorizada a investigar nenhuma espécie de crime, incluindo aquele informa- do pelo Prefeito. (C) somente está autorizada a investigar o crime referido pelo Prefeito caso seja autorizada pelo Governador do estado. (D) está autorizada a realizar a investigação de qualquer crime, incluindo aquele informado pelo Prefeito. (E) somente está autorizada a investigar o crime referido pelo Prefeito caso seja autorizada pela Polícia Judiciária. NOÇÕES DE DIREITO PENAL DOUGLAS VARGAS 25. É inconcebível que se utilize a lei penal como simples instrumento de obediên- cia, sem visar à proteção de algum bem jurídico cuja relevância mereça a inter- venção do Direito Penal. Tal conceito tra- duz melhor a ideia do princípio: (A) da alteridade. (B) da legalidade. (C) da intervenção mínima. (D) da exclusiva proteção dos bens jurídicos. (E) da reserva legal. 26. O princípio da legalidade resulta em al- gumas consequências importantes para o ordenamento jurídico. Dentre tais con- sequências, pode-se citar: (A) a admissibilidade de criação de tipos penais por meio de decreto. (B) a admissibilidade de criação de tipos penais pelos costumes sedimentados na sociedade. (C) a criação de tipos penais por analogia. (D) a necessidade de que a lei seja taxativa, exi- gindo clareza nos tipos penais. (E) a admissibilidade de criação de tipos penais quando outros meios do Direito forem sufi- cientes para inibir determinada conduta. 117° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO 27. Assinale a hipótese que apresenta um caso de aplicação da lei penal brasileira por força de extraterritorialidade condi- cionada. (A) Crimes praticados em aeronaves ou embar- cações brasileiras, mercantes ou de proprie- dade privada, quando em território estran- geiro e aí não sejam julgados. (B) Crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de proprieda- de privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em voo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. (C) Crimes praticados a bordo de embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como a bordo de aeronaves e embarcações brasileiras, mer- cantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. (D) Crimes praticados contra a vida do Presi- dente da República. (E) Crimes praticados contra a fé pública da União. 28. Jones, Policial Civil, no exercício da fun- ção ao cumprir um mandado de prisão, teve de disparar contra John, o qual re- agiu de forma potencialmente letal. Não havia alternativa para Jones, para salvar a própria vida, senão a de reagir com os disparos que ceifaram a vida de John. Nesse contexto, é correto afirmar que a conduta de Jones: (A) não encontra amparo em nenhuma exclu- dente de ilicitude. (B) está amparada pelo instituto do estrito cum- primento do dever legal. (C) está amparada pelo instituto da legítima de- fesa. (D) está amparada pelo instituto do estado de necessidade. (E) está amparada por causa supralegal exclu- dente de ilicitude. 29. Connor Jones, de forma culposa, tirou a vida do próprio filho, menor de 14 anos. Pelo fato, foi denunciado e, durante o pro- cesso penal, evidenciou-se que Connor ficou tão devastado e depressivo com o que fez que a sanção penal que lhe seria cominada era absolutamente desnecessá- ria. Nesse sentido, é correto afirmar que: (A) Connor ainda assim deverá ser punido, em razão da gravidade do resultado de sua con- duta. (B) Connor ainda assim deverá ser punido, com redução de pena em razão de seu arrepen- dimento. (C) o Juiz deverá deixar de aplicar a pena, em razão de as consequências da infração te- rem atingido Connor de forma tão gravosa. (D) o Juiz poderá deixar de aplicar a pena, em razão de as consequências da infração te- rem atingido Connor de forma tão gravosa. (E) Connor ainda assim deverá ser punido, in- clusive com causa de aumento de pena, haja vista ter praticado homicídio contra me- nor de 14 anos. 30. Caso um médico pratique um aborto para salvar a vida da gestante: (A) ele não será responsabilizado em razão da inexigibilidade de conduta diversa. (B) ele não será responsabilizado em razão do exercício regular de um direito. (C) elenão será responsabilizado em razão da falta de potencial consciência sobre a ilicitu- de do ato. (D) ele não será responsabilizado em razão da aplicação, por meio de analogia, da norma de legítima defesa. (E) ele não será responsabilizado em razão da aplicação de previsão específica contida no Código Penal, classificada pelo legislador como aborto necessário. 31. Dar causa à instauração de inquérito po- licial, de procedimento investigatório cri- minal, de processo judicial, de processo administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de ação de improbidade admi- nistrativa contra alguém, imputando-lhe crime, infração ético-disciplinar ou ato ímprobo de que o sabe inocente constitui o delito de denunciação caluniosa, o qual 127° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO tem sua pena aumentada caso: (A) a imputação seja referente à prática de con- travenção. (B) o crime seja praticado mediante suborno. (C) o crime seja cometido com a finalidade de produzir efeito em processo penal. (D) o crime seja praticado por mais de uma pessoa. (E) o crime seja praticado com uso de nome su- posto. 32. O indivíduo que oferece dinheiro a perito para que este faça afirmação falsa no cur- so de determinado processo penal prati- ca, em tese, o delito de: (A) corrupção ativa. (B) corrupção passiva. (C) falso testemunho ou falsa perícia. (D) corrupção ativa de testemunha, perito, con- tador, tradutor ou intérprete. (E) coação no curso do processo. 33. Aquele que inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou adminis- trativo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o Juiz ou o perito, praticará o delito de: (A) exercício arbitrário das próprias razões. (B) coação no curso do processo. (C) estelionato processual. (D) falso testemunho ou falsa perícia. (E) fraude processual. 34. Jack Bauer está trabalhando em seu mais novo golpe: a BauerCOIN, uma criptomo- eda falsa utilizada para fraudar diversas vítimas. Experiente na prática dos refe- ridos delitos, Bauer consegue grande êxito em sua empreitada criminosa, con- seguindo captar dinheiro suficiente para adquirir uma Lamborghini Gallardo ava- liada em R$ 1.500.000,00. Ocorre que, alguns dias depois da com- pra do automóvel, a Polícia Civil conse- gue desvendar todo o esquema elabora- do por Bauer, deflagrando a operação 24 horas, com o objetivo de capturar Bauer, recuperar a Lamborghini e dar fim às ati- vidades da BauerCOIN. Por uma questão de sorte, Bauer vê a Polícia chegando em sua casa, imediata- mente confessando tudo que fez ao seu vizinho, Tony Almeida, o qual não estava envolvido no esquema da BauerCOIN. Ao terminar de contar o que havia feito, Jack pede que Tony o auxilie a tornar seguro o proveito do crime. Tony obedece e foge na Lamborghini para o estado de Goiás, onde é preso pela Polícia Rodoviária Fe- deral. Na hipótese, Tony praticou o delito de: (A) estelionato. (B) favorecimento pessoal. (C) favorecimento real. (D) fraude processual. (E) receptação. NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL DIEGO HENRIQUE 35. A respeito do inquérito policial, assinale a alternativa que não indica uma de suas características. (A) Sigiloso. (B) Escrito. (C) Inquisitivo. (D) Oficialidade. (E) Contraditório. 36. A respeito do indiciamento no inquérito policial, assinale a alternativa incorreta. (A) O indiciamento deve ser feito por ato funda- mentado. (B) O indiciamento é feito mediante análise téc- nico-jurídica do fato. (C) É possível tanto o indiciamento direto quan- to o indireto. (D) É possível o desindiciamento. (E) O indiciamento é ato privativo das carreiras jurídicas, como Delegado, Juiz e Promotor de Justiça. 37. Aplicam-se à ação penal de iniciativa pri- vada os seguintes princípios, exceto: (A) ne procedat iudex ex officio. (B) ne bis in idem. (C) legalidade processual. (D) oportunidade ou da conveniência. (E) intranscendência. 137° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO 38. O prazo para oferecimento da represen- tação nos casos de crime que se proces- sam mediante ação penal pública condi- cionada é de: (A) seis meses, contados da intimação da con- clusão do inquérito policial. (B) seis meses, contados do dia em que vier a saber quem é o autor do crime. (C) 120 dias, contados do dia em que vier a sa- ber quem é o autor do crime. (D) três dias, contados do dia do fato. (E) seis meses, contados do dia do fato. 39. O Ministério Público poderá aditar a quei- xa-crime. Nessa hipótese, o prazo será contado da data em que o órgão do Mi- nistério Público receber os autos, e, se este não se pronunciar no referido prazo, entender-se-á que não tem o que aditar, prosseguindo-se nos demais termos do processo. O mencionado prazo é de: (A) 3 dias. (B) 5 dias. (C) 30 dias. (D) 10 dias. (E) 15 dias. 40. João, brasileiro nato, praticou crime de roubo, às 15h do dia 10/10/2015, no interior de embarcação pública brasileira no mar territorial brasileiro contra José, também brasileiro nato. O navio partiu do porto de Chibatão/AM, às 5h do dia 10/10/2015, com destino ao porto de Paranaguá/PR, com previsão de chegada às 20h do mes- mo dia. No caminho, atracou no porto de Itapoá/SC, às 16h. Nessa hipótese, o julga- mento do crime de roubo caberá à: (A) Justiça Estadual de Chibatão/AM. (B) Justiça Estadual de Itapoá/SC. (C) Justiça Federal de Paranaguá/PR. (D) Justiça Estadual de Paranaguá/PR. (E) Justiça Federal de Itapoá/SC. 41. São critérios para a determinação da competência criminal, exceto: (A) o lugar da infração. (B) a distribuição. (C) a prerrogativa de função. (D) o domicílio da vítima. (E) a prevenção. 42. Se houver, ainda que por parte de tercei- ros, resistência à prisão em flagrante ou à determinada por autoridade competen- te, o executor e as pessoas que o auxilia- rem poderão usar dos meios necessários para defender-se ou para vencer a resis- tência, do que tudo se lavrará auto, que será subscrito por: (A) uma testemunha. (B) duas testemunhas. (C) três testemunhas. (D) cinco testemunhas. (E) oito testemunhas. 43. A respeito da prova testemunhal, assina- le a alternativa incorreta. (A) A testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a verdade do que souber e Ihe for perguntado, devendo declarar seu nome, sua idade, seu estado e sua residên- cia, sua profissão, lugar onde exerce sua atividade, se é parente (e em que grau) de alguma das partes ou quais suas relações com qualquer delas, e relatar o que souber, explicando sempre as razões de sua ciên- cia ou as circunstâncias pelas quais possa avaliar-se de sua credibilidade. (B) O depoimento da testemunha será pres- tado oralmente, não sendo permitido a ela trazê-lo por escrito ou consultar brevemente apontamentos. (C) Havendo dúvida sobre a identidade da teste- munha, o Juiz procederá à verificação pelos meios ao seu alcance, podendo, entretanto, tomar-lhe o depoimento desde logo. (D) Não será computada como testemunha a pessoa que nada souber que interesse à de- cisão da causa. (E) O Juiz não permitirá que a testemunha ma- nifeste suas apreciações pessoais, salvo quando inseparáveis da narrativa do fato. 44. A respeito do instituto da fiança, a autori- dade policial: (A) poderá aumentar o valor até o máximo de 1/2. (B) poderá reduzir o valor até o máximo de 1/6. (C) poderá reduzir o valor até o máximo de 2/3. (D) poderá aumentar o valor até o máximo de 1/6. (E) poderá aumentar o valor até o máximo de 2/5. 147° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO LEGISLAÇÃO ESPECIAL PÉRICLES MENDONÇA 45. Sobre a nova Lei de Abuso de Autorida- de, assinale a alternativa correta. (A) Invadir ou adentrar, clandestina ou astucio- samente, ou à revelia da vontade do ocu- pante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas mesmas condições, sem determinação judicial ou fora das con- dições estabelecidas em lei constitui crime punido com reclusão. (B) Constitui abusoo fato de coagir alguém, mediante violência ou grave ameaça, a fran- quear-lhe o acesso a imóvel ou suas depen- dências. (C) A lei ampliou o período de cumprimento de mandado de busca e apreensão para o perí- odo compreendido entre as 5h e as 22h. (D) A única hipótese de ingresso em residência de terceiros sem autorização do proprietário do domicílio é com ordem judicial. (E) Constitui abuso manter presos de ambos os sexos na mesma cela, mas, de forma excep- cional, permite-se manter criança ou adoles- cente na mesma cela de maior de idade. 46. Assinale a alternativa correta conforme a Lei n. 9.455/1997. (A) A pena para o crime de tortura será aumen- tada se o crime for cometido contra pessoa maior de 55 anos. (B) A perda do cargo não é um efeito automático da condenação. (C) Conforme prevê a Constituição Federal, o crime de tortura é inafiançável, imprescritível e insuscetível de graça ou anistia. (D) O crime de tortura é classificado como he- diondo. (E) A pena será aumentada se o crime for prati- cado por agente público. 47. Conforme dispõe a Lei n. 7.716/1989, re- cusar, negar ou impedir a inscrição ou ingresso de um aluno de 16 anos em es- tabelecimento de ensino público ou pri- vado de qualquer grau em razão de pre- conceito racial ou étnico constitui crime punido com: (A) reclusão de três a cinco anos. (B) reclusão de um a três anos. (C) reclusão de dois a quatro anos. (D) reclusão de quatro a seis anos. (E) reclusão de três a cinco anos com aumento de 1/3 da pena. 48. Conforme dispõe a Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340/2006), assinale a alternativa incorreta. (A) A ofendida tem a opção de propor ação de divórcio ou de dissolução de união estável no Juizado de Violência Doméstica e Fami- liar contra a Mulher. (B) No caso de violência doméstica, será possí- vel também realizar a partilha de bens nos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. (C) Iniciada a situação de violência doméstica e familiar após o ajuizamento da ação de di- vórcio ou de dissolução de união estável, a ação terá preferência no juízo onde estiver. (D) Constitui uma medida protetiva de urgência o comparecimento do agressor a programas de recuperação e reeducação. (E) Constitui uma medida protetiva de urgência o acompanhamento psicossocial do agres- sor, por meio de atendimento individual e/ou em grupo de apoio. 49. Levando em consideração a nova Lei dos Crimes Organizados (Lei n. 12.850/2013), assinale a alternativa incorreta. (A) Um Agente de Polícia atuava infiltrado para investigar determinada organização crimino- sa, porém percebeu que havia risco iminen- te para a sua segurança. Nesse caso, o De- legado de Polícia pode requisitar a sustação da infiltração. (B) O acordo de colaboração premiada, além de meio de obtenção de prova, constitui-se em um negócio jurídico processual personalíssi- mo, cuja conveniência e oportunidade estão submetidos à discricionariedade regrada do Ministério Público, e não se submete ao es- crutínio do Estado-Juiz. Em outras palavras, trata-se de ato voluntário, insuscetível de im- posição judicial. (C) Os líderes de organizações criminosas ar- madas devem iniciar o cumprimento da pena em estabelecimentos penais de segu- rança máxima. 157° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO (D) O colaborador poderá obter alguns benefí- cios, dentre eles, a redução da pena privati- va de liberdade de até 2/3 da pena. (E) Não existe a possibilidade de o agente res- ponder somente pelo crime de organização criminosa, ou seja, não é um crime autônomo. 50. Analise os itens a seguir sobre a inter- ceptação telefônica. (A) Será admitida a interceptação para inves- tigar crimes punidos tanto com detenção como com reclusão. (B) Constitui uma contravenção penal realizar a interceptação telefônica sem a autorização judicial. (C) Desde que devidamente justificado, pode o Juiz autorizar a interceptação telefônica por um prazo de 30 dias. (D) De forma excepcional, pode o Juiz admitir o pedido de interceptação telefônica feito pela autoridade policial de forma verbal, condicio- nada a sua concessão à redução do pedido a termo. (E) A lei prevê hipóteses de interceptação telefô- nica, escuta telefônica e gravação telefônica. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PARA ESCRIVÃO DE POLÍCIA ARQUIVOLOGIA ELVIS MIRANDA 51. A função básica dos arquivos é tornar disponíveis as informações mantidas sob a sua guarda. Tais informações, contidas nos documentos, apresentam duas fina- lidades distintas, segundo a bibliografia da área: (A) servir à administração, em um primeiro mo- mento, e servir de base para a história, em um segundo momento. (B) servir à história, em um primeiro momento, e servir à administração, em um segundo mo- mento. (C) servir à administração e à história, em um primeiro momento, e servir à cultura e à ci- ência, em um segundo momento. (D) servir à cultura, desde o primeiro momento em que os documentos são criados, e servir à história e à ciência, em um segundo mo- mento. (E) servir ao desenvolvimento científico nacio- nal, em um primeiro momento, e servir à ad- ministração, em um segundo momento. 52. Os documentos de arquivo podem ser classificados sob vários aspectos, de acordo com a bibliografia arquivística. Iconográfico, contrato, certidão de nas- cimento, original e papel são, respectiva- mente, exemplos de: (A) suporte, espécie, tipologia, forma e gênero. (B) tipologia, gênero, espécie, forma e suporte. (C) espécie, gênero, tipologia, forma e suporte. (D) gênero, forma, espécie, tipologia e suporte. (E) gênero, espécie, tipologia, forma e suporte. 53. Os documentos de arquivo cumprem um ciclo de vida formado por três idades, o que é conhecido, na literatura, como Te- oria das Três Idades. Assinale o item que apresenta apenas características da pri- meira idade documental. (A) Baixa frequência de uso e baixo valor primá- rio dos documentos. (B) Valor histórico dos documentos e acesso li- 167° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO berado ao público em geral. (C) Grande frequência de uso dos documentos e localização próxima ao usuário. (D) Localização em locais mais afastados e ba- ratos e baixa frequência de uso. (E) Documentos que já prescreveram adminis- trativamente e que jamais serão eliminados. 54. Entende-se por protocolo o controle da tramitação dos documentos, que permite acompanhar seus andamentos e prestar informações aos interessados. Assinale o item que contém apenas atividades vin- culadas à área de protocolo: (A) Recebimento, registro e avaliação. (B) Autuação, classificação e eliminação. (C) Registro, autuação e empréstimo. (D) Registro, autuação e distribuição. (E) Recebimento, registro e microfilmagem. 55. Quando da adoção do método ideográfi- co para a organização dos documentos, há a opção de se organizar os assuntos de forma alfabética ou de forma numéri- ca, sendo esta última por meio de códi- gos. Ao se optar pela ordenação alfabé- tica dos assuntos, podemos ordená-los em um único nível ou em níveis hierarqui- zados, ou seja, assuntos mais abrangen- tes englobam assuntos mais específicos. As ordenações alfabéticas dos assuntos em um único nível ou em níveis hierarqui- zados denominam-se, respectivamente: (A) simplex e duplex. (B) dicionário e enciclopédico. (C) unitermo e variadex. (D) analítico e complexo. (E) geográfico e unitermo. NOÇÕES DE ESTATÍSTICA THIAGO FERNANDO 56. A idade dos presos de uma delegacia em Santarém é dada pela tabela a seguir: Idade Número de Presos 18 |– 28 30 28 |– 38 50 38 |– 48 12 48 |– 58 8 Assinale a alternativa que indica a idade me- diana dos presos. (A) 28. (B) 30. (C) 32. (D) 36. (E) 38. 57. A tabela a seguir mostra a ocupação hos- pitalar das celas de uma delegacia: Mês Taxa de Ocupação Março 90% Abril 75% Maio 90% Junho 95% Julho 78% Agosto 72% Setembro 67% Outubro 56% Novembro 70% Dezembro 80% Com relação ao seuvalor mínimo, a taxa de ocupação do mês de dezembro representou um aumento de: (A) 14,2%. (B) 24,0%. (C) 42,8%. (D) 52,5%. (E) 60,0%. 177° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO 58. As notas de um grupo de alunos em um simulado foram registradas no rol de da- dos a seguir: {7, 7, 6, 9, 6}. A variância dessa população é: (A) 1. (B) 1,2. (C) 1,25. (D) 1,44. (E) 1,5. 59. Uma pesquisa realizada em uma escola X mostrou o número de alunos com dife- rentes faixas etárias, conforme mostra a tabela a seguir. Idade dos Alunos Número de Alunos 10 |– 12 200 12 |– 14 250 14 |– 16 500 16 |– 18 400 18 |– 20 450 O percentual de alunos com 16 anos ou mais é de: (A) 25,5%. (B) 32,8%. (C) 39,1%. (D) 47,2%. (E) 64,0%. 60. O número de filhos dos funcionários de uma empresa é registrado na tabela a seguir: Número de Filhos Funcionários 0 12 1 18 2 25 3 4 4 1 A média do número de filhos de funcionários dessa empresa é de: (A) 1,2. (B) 1,3. (C) 1,4. (D) 1,5. (E) 1,8. SIMULADO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO PÚBLICO POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARÁ ESCRIVÃO Gabarito Escrivão 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 C D D B B B D E A C B B A E C C B A E D A B E B D 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 D A C D E E D E C E E C B A E D B B C B E E B E D 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 A E C D B C C B D C https://questoes.grancursosonline.com.br/#utm_source=Landing_Page&utm_medium=Simulados&utm_campaign=anuncio_simulado_gran_questoes 207° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO DISCURSIVA JÚNIA ANDRADE A prova discursiva será avaliada considerando-se os seguintes aspectos: 1. Atendimento ao tema proposto – 2,00 pontos 2. Conhecimento técnico-científico sobre a matéria – 5,00 pontos 3. Clareza de argumentação/senso crítico em relação ao tema proposto na questão – 1,5 ponto 4. Utilização adequada da Língua Portuguesa – 1,5 ponto O candidato terá sua Prova Discursiva – Estudo de Caso avaliada com nota 0 (zero) em caso de: a) não atender ao Tema da Questão. b) manuscrever em letra ilegível. c) apresentar acentuada desestruturação na organização textual ou atentar contra o pudor. d) redigir seu texto a lápis, ou à tinta em cor diferente de azul ou preta. e) apresentar identificação, em local indevido, de qualquer natureza (nome parcial, nome completo, outro nome qualquer, número(s), letra(s), sinais, desenhos ou códigos). O candidato disporá de, no mínimo, 15 (quinze) linhas e, no máximo, 30 (trinta) linhas para elaborar a resposta da questão. Considere o seguinte caso fático: Pedro trabalha como segurança privado para uma empresa que transporta valores. Para complementar sua renda, ele também possui uma pequena mercearia no bairro onde reside e trabalha neste local nos dias e horários em que não atua como segurança privado. No dia 10/01/2021, Rafael, Delegado de Polícia Civil, entrou na mercearia de Pedro, fez uma pequena compra e se dirigiu ao caixa, onde estava Pedro, para pagar as mercadorias. Quando Pedro abriu a gaveta do caixa para dar o troco do pagamento a Rafael, este percebeu a presença de uma arma de fogo, calibre 38, de uso permitido. Questionou Pedro sobre a arma e constatou que esta estava devidamente municiada. Pedro recebeu ordem de prisão e, na delegacia, relatou que a posse da arma era legal, pois ele era segurança privado de uma empresa de transporte de valores, e que mantinha a arma em seu estabelecimento comercial para se proteger de assaltos, comuns na região. Diante dos fatos, o Delegado autuou Pedro por porte ilegal de arma de fogo. Considerando o caso hipotético e os dispositivos da Lei n. 10.826/2003, explique como a Lei tipifica o crime de posse irregular de arma de fogo de uso permitido e o crime de porte ilegal de arma de fogo também de uso permitido. Supondo que a arma que estava no comércio de Pedro fosse da empresa de vigilância, qual seria o crime cometido e quem seria o responsável? Correção: 1. Atendimento ao tema proposto – 2,00 pontos 2. Conhecimento técnico-científico sobre a matéria – 5,00 pontos 3. Clareza de argumentação/senso crítico em relação ao tema proposto na questão – 1,5 ponto 4. Utilização adequada da Língua Portuguesa – 1,5 ponto 217° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO GABARITO Atendimento ao tema proposto – 2,00 pontos O aluno deverá, em toda a discursiva, tratar apenas dos assuntos propostos. Extração de pontos: a cada erro, extrair -0.25 ponto Conhecimento técnico-científico sobre a matéria – 5,00 pontos O aluno deverá se basear somente na Lei n. 10.826/2003, conforme determina o enunciado da questão. Extração de pontos: a cada conceito técnico desprovido de fundamentação, extrair 1 ponto. Clareza de argumentação/senso crítico em relação ao tema proposto na questão – 1,5 ponto Clareza – o aluno deverá escrever de forma ordenada, a fim de cumprir o requisito de clareza. Senso crítico – o aluno deverá emitir alguma opinião (não em primeira pessoa), mas expor, por exemplo, uma situação em que ele mencione, com senso crítico, aspectos relacionados ao tema. Extração de pontos: por cada conceito técnico desprovido de fundamentação, perde-se 0,5 ponto por falta de clareza ou de senso crítico. Utilização adequada da Língua Portuguesa – 1,5 ponto Cada erro gramatical gerará a perda de 0,1 ponto. Todavia, erros de coesão levarão à perda de 0,15 ponto. Valor da Discursiva: 10 pontos Nota obtida: Padrão de Resposta 1. O crime de posse irregular de arma de fogo de uso permitido e o crime de porte ilegal de arma de fogo também de uso permitido. Posse irregular de arma de fogo de uso permitido Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa: Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuita- mente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de fogo estiver regis- trada em nome do agente. No caso em tela, houve erro na autuação de Pedro, porque, como a arma estava no seu local de trabalho, houve crime tipificado pelo art. 12 (posse irregular de arma de fogo de uso permitido) 2. Supondo que a arma que estava no comércio de Pedro fosse da empresa de vigilância, qual seria o crime cometido e quem seria o responsável? 227° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO Crime de omissão de cautela O art. 13 deste Estatuto trata sobre a omissão de cautela, tanto para o particular no caput quanto para os proprietários em seu parágrafo único. § 1º O proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança privada e de transporte de valores responderá pelo crime previsto no parágrafo único do art. 13 desta Lei, sem prejuízo das demais san- ções administrativas e civis, se deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de armas de fogo, acessórios e munições que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas depois de ocorrido o fato. Art. 7º As armas de fogo utilizadas pelos empregados das empresas de segurança privada e de trans- porte de valores, constituídas na forma da lei, serão de propriedade, responsabilidade e guarda das respectivas empresas, somente podendo ser utilizadas quando em serviço, devendo essas observar as condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, sendo o certificado de registro e a autorização de porte expedidos pela PolíciaFederal em nome da empresa. 237° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO CONHECIMENTOS BÁSICOS E COMUNS A TODOS OS CARGOS LÍNGUA PORTUGUESA BRUNO PILASTRE Utilize o Texto I para responder as questões de 1 a 5. Texto I Arte e cultura da ponte pra cá � Eu tinha pelo menos 12 anos quando des- cobri que era negra, afrodescendente, mesti- ça, afroindígena. Pareceria estranho dizer isso se não soubéssemos que o Brasil é um país estruturalmente racista e que há tempo demais temos sido coniventes. Nesse mesmo proces- so descobri coisas sobre minha identidade, meu bairro, meu lugar no mundo e também sobre mundos do lado de lá da ponte – antes mesmo de vê-los com meus olhos. Foram os portais do rap, da cultura, da produção cultu- ral exercida como profissão de fé por artistas favelados que não ganham nem nunca ganha- ram o suficiente para viver apenas de sua arte. � Em meio a chacinas, violências de toda sorte, desemprego e diásporas forçadas, as rimas dos anos 1990 contavam não somen- te sobre a vida dura, mas também sobre uma ética que se constituía entre iguais – tentan- do sobreviver ao movimento do capital e sua expansão neoliberal que tragava nossa vida para a ciranda do dinheiro. O rap narrava a tragédia das estatísticas, nomeava mor- tos que antes figuravam apenas como nú- meros e apontava um desejo de futuro para a fratria órfã: vida tranquila “num terreno no mato […], sem luxo, descalço, nadar no ria- cho, sem fome, pegando as frutas no cacho”. � Esse desejo não se realizou: o adensa- mento das metrópoles e seu decorrente pro- blema habitacional – de falta, inadequação ou insegurança – foi ampliado, com a moradia consolidada definitivamente entre as merca- dorias que só acessa quem tem dinheiro. A alimentação possível para nós, antes marca- dos pela chaga da fome, se deu pela via do mercado de comodities, convertendo nossa fome em ativos da Bolsa de Chicago, rega- dos a agrotóxico. A água está prestes a ser privatizada por esse desgoverno genocida. � Mas outros desejos se realizaram, e eles reafirmam tanto a arte e a cultura quanto a educação como inimigas do fascismo, do autoritarismo e do conservadorismo. Apren- demos a escrever, aprendemos a ler, apren- demos sobre nossa ancestralidade e nossa capacidade de produzir mundos diferentes daquele que encontramos ao chegar aqui, so- bre nossa capacidade de organização e nos- so poder quando estamos juntos, caminhando na mesma direção. Em saraus espalhados pelas periferias, nós nos alfabetizamos de fato quando não tínhamos dinheiro nem se- quer para um busão até o centro da cidade. � Cultura e arte possuem o poder de de- senhar realidades que ainda não existem, de vislumbrar modos diferentes de viver, reve- lando que o modo como vivemos não é na- tural e pode ser mudado, transformado, re- volucionado. Como um respiro de lucidez no meio da guerra, a arte oferta ao motoka en- tregador a possibilidade de elaborar a própria vida em rimas que partilha com seus iguais. Oferta a possibilidade de parar por um se- gundo e olhar para nós mesmos e nossa vida, de sermos – como Carolina Maria de Jesus – elaboradores de nossa própria expe- riência, protagonistas de nosso destino, es- critores do nosso drama e da nossa rebelião. � Por essas razões, a arte e a cultura fi- guram sempre entre os maiores inimigos da tirania e da opressão e, do rap em diante, quase três décadas depois, olhar as crianças nas escolas com seus cabelos black power, orgulhosas de seu rosto e de seu nariz, me explica de certa maneira por que é que o pre- sidente e seus asseclas declararam guerra. Helene Silvestre. Le Monde Diplomatique. 1º setembro 2020. 1. Considerando o Texto I, informe se é ver- dadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a se- quência correta. ( ) � A autora do texto entrelaça experiências pessoais e subjetivas com uma análise crí- tica sobre fatos relativos ao papel da arte e da cultura nas periferias urbanas. ( ) � Em “Esse desejo não se realizou:” (3º pa- rágrafo), o pronome “esse” antecipa uma 247° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO informação que será apresentada após os dois-pontos. ( ) � Em “Como um respiro de lucidez no meio da guerra, a arte oferta ao motoka entre- gador a possibilidade de elaborar a própria vida em rimas que partilha com seus iguais” (5º parágrafo), o termo “como” introduz uma estrutura comparativa. (A) V – F – F (B) F – F – F (C) V – F – V (D) V – V – V (E) F – V – V Letra c. Vamos analisar cada uma das afirmativas: (V) A autora, de fato, entrelaça experiências pessoais e subjetivas (especialmente no 1º pa- rágrafo) com uma análise crítica sobre fatos re- lativos ao papel da arte e da cultura nas perife- rias urbanas (demais parágrafos). (F) O pronome “esse” RETOMA uma informação presente no último período do segundo parágra- fo: “O rap narrava a tragédia das estatísticas, nomeava mortos que antes figuravam apenas como números e apontava um desejo de futu- ro para a fratria órfã: vida tranquila ‘num terre- no no mato […], sem luxo, descalço, nadar no riacho, sem fome, pegando as frutas no cacho’”. (V) Observe que o termo “como”, comparativo, pode ser substituído por “tal qual” ou por “tanto quanto”. A sequência correta, então, é V – F – V (alter- nativa “c”). 2. No trecho “Em saraus espalhados pelas periferias, nós nos alfabetizamos de fato quando não tínhamos dinheiro nem sequer para um busão até o centro da cidade” (4º parágrafo), o vocábulo em destaque é mar- ca de coloquialidade. Assinale a alternati- va em que o termo em destaque também constitui marca de coloquialidade. (A) “Oferta a possibilidade de parar por um se- gundo e olhar para nós mesmos e nossa vida [...]” (5º parágrafo) (B) “[...] explica de certa maneira por que é que o presidente e seus asseclas declararam guerra.” (6º parágrafo) (C) “Nesse mesmo processo descobri coisas sobre minha identidade, meu bairro, meu lugar no mundo [...]” (1º parágrafo) (D) “Como um respiro de lucidez no meio da guerra, a arte oferta ao motoka entregador a possibilidade de elaborar a própria vida em rimas que partilha com seus iguais.” (5º pa- rágrafo) (E) “Pareceria estranho dizer isso se não sou- béssemos que o Brasil é um país estrutural- mente racista [...]” (1º parágrafo) Letra d. Pode-se verificar marca de coloquialidade (ex- pressão linguística utilizada em situações infor- mais de uso linguístico) no trecho da alternativa “d”: “motoka”, termo utilizado amplamente em regiões urbanas, é redução de “motociclista”. Nas demais alternativas, os termos não cons- tituem marca de coloquialidade (note que são utilizados amplamente em textos formais, como artigos científicos, notícias etc.). 3. Em “mas também sobre uma ética que se constituía entre iguais” (2º parágrafo), o vocábulo “que” é corretamente classifica- do como (A) partícula expletiva. (B) conjunção integrante. (C) pronome interrogativo. (D) pronome relativo. (E) advérbio de intensidade. Letra d. Em “mas também sobre uma ética que se constituía entre iguais”, o vocábulo “que” é um pronome relativo (alternativa “d”): (i) pode ser substituído por “a qual”; e (ii) exerce função de sujeito do verbo “constituía”. Mais uma infor- mação: “que se constituía entre iguais” é uma oração subordinada adjetiva restritiva. Por isso, todas as outras alternativas estão incorretas. 4. Referente à Ortografia Oficial, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afir- ma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta. ( ) � Os vocábulos “agrotóxico” (3º parágrafo) e “décadas” (6º parágrafo) são acentuadospela mesma razão. ( ) � Em “me explica de certa maneira por que é que o presidente e seus asseclas decla- 257° SIMULADO PC/PA – ESCRIVÃO raram guerra” (6º parágrafo), o termo em destaque pode ser substituído por “porque” sem prejuízo para a correção gramatical. ( ) � Em “não tínhamos dinheiro nem sequer para um busão até o centro da cidade” (4º parágrafo), o vocábulo em destaque é um monossílabo tônico terminado em “e”, e por isso deve ser acentuado. (A) V – V – V (B) V – F – F (C) V – F – V (D) F – F – F (E) F – V – V Letra b. Vamos analisar cada uma das afirmativas: (V) Os dois vocábulos possuem a terceira sílaba como tônica, e por isso devem obrigatoriamente ser acentuados. (F) Em “por que”, temos a forma preposicional “por” e o pronome relativo “que”. Em “porque”, temos uma conjunção explicativa. Não é possí- vel, portanto, realizar a substituição. (F) O vocábulo “até” NÃO é um monossílabo, já que pode ser segmentado em duas sílabas: a-té. Por isso, é acentuado segundo as regras das oxítonas. A sequência correta, então, é V – F – F (alter- nativa “b”). 5. Em “Eu tinha pelo menos 12 anos quando descobri que era negra, afrodescendente, mestiça, afroindígena” (1º parágrafo), as vírgulas estão sendo empregadas para: (A) separar vocativos. (B) separar termos coordenados. (C) separar apostos. (D) separar adjuntos adverbiais deslocados. (E) separar objetos diretos deslocados. Letra b. No trecho em análise, as vírgulas são empre- gadas para separar termos coordenados (NE- GRA + AFRODESCENDENTE + MESTIÇA + AFROINDÍGENA). https://grancursosonline.com.br/assinatura-ilimitada
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