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EXAME RADIOLÓGICO DO APARELHO APENDICULAR DE EQUINOS Introdução: Identificação. Anamnese. Inspeção. Exame de palpação. Exame de movimento. Testes de flexão. Bloqueios anestésicos. Radiologia. No membro torácico tem alterações significativas na porção distal (abaixo do boleto principalmente). No membro pélvico, tem mais alterações em tarso e femoro-tíbio-patelar. Objetivos do exame radiográfico: Diagnóstico de patologias. Casqueamento e ferrageamento direcionados. Exame de compra. Realização de seguros. Auxílio em procedimentos cirúrgicos. Equipamento: Aparelho de raio-x: Ideal – 100Kv, 100 mAs. Chassi (manutenção). Aparelhos. Equipamentos de proteção individual: Coletes de chumbo. Protetores de tireóide. Suporte de chassis. Luvas de chumbo. Óculos plumbifero. Diagnóstico por ImagemDiagnóstico por Imagem D A T A 1 5 - 1 1 - 2 0 2 1 Técnica radiográfica: Importante o técnico conhecer o aparelho que está utilizando. kV e mAs variam de acordo com o aparelho. Identificação de acordo com o local onde se trabalha. Identificação do animal, membro a ser radiografado, data, nome do médico veterinário radiologista. Contenção adequada do paciente. Sedação, cachimbo. Identificação de radiografias: Nome e/ou registro do paciente e identificação do membro e logo abaixo data. Nas laterais a identificação é cranial. Nas DP lateral. Preparação do paciente: Contenção de maneira adequada. Sedação quando necessário. Limpeza dos membros. Remoção de ferraduras. Limpeza de casco. Interpretação da imagem: Aparelho Apendicular Alterações radiográficas do carpo: Lesão? Estrutura radiopaca medial vestígio do primeiro osso carpiano. Nomenclatura anatômica: Diagnóstico por ImagemDiagnóstico por Imagem D A T A 1 5 - 1 1 - 2 0 2 1 Estruturas avaliadas rotineiramente: Casco (dígito). Articulação metacarpo (tarso) falangeana (boleto). Metacarpo (tarso). Carpo. Tarso. Femoro-tibio-patelar. Articulação úmero-radial. Articulação escapulo-umeral. Estudo radiológico do casco: Latero-medial (LM) DorsoOºProximal-Palmaro(Plantaro)Distal (DP) Dorso45ºLateral-Palmaro(Plantaro)Medial Obliquada Dorso45ºMedial-Palmaro(Plantaro)Lateral Obliquada Dorso45°Proximal-Palmaro(Plantaro)Distal obliquada Dorso65ºproximal-Palmaro(Plantaro)Distal obliquada Palmaro Proximal-Palmaro(Plantaro)Distal Latero-medial Superfície dorsal. Superfície palmar. Margem solear P3 (terceira falange). Margem solear casco. Processo extensor P3 (terceira falange) – fraturas, formação de osteófitos, tendão extensor. Processo extensor da segunda falange. Articulação interfalangeana distal. Articulação interfalangeana proximal. Processo distal da primeira falange. Córtex da terceira falange – região cortical mais radiopaca. Osso navicular: bordas articular e flexora (passa o tendão flexor profundo que se insere na porção mais abaixo da falange distal) , proximal e distal. Técnica radiográfica: Projeções radiográficas básicas: Origem (raio incidência) – fim (em direção aonde sai o raio). Látero-medial. Dorso-palmar. Dorso 45° Lateral- palmaromedial obliquada (DLPMO 45°) = Palmaro 45° medial – dorsolateral obliquada. Dorso 45° medial – palmarolateral obliquada (DMPLO 45°) = Palmaro 45° lateral – dorsomedial obliquada. Mirar na região da coroa. Em média, uma distância de 75 cm. Massa de modelar no sulco da ranilha para diminuir artefatos de imagem radiolucentes. Dorso 0° proximal – palmaro (plantaro) distal: Superfície lateral e medial P2 e P3. Margem solear P3. Margem solear casco. Cartilagem alar. Eminências medial e lateral P2 (inserção dos ligamentos colaterais). Articulação interfalangeana distal e proximal. Inserção do ligamento sesamoideano oblíquo em P1. Diagnóstico por ImagemDiagnóstico por Imagem D A T A 1 5 - 1 1 - 2 0 2 1 Dorso 45° lateral – palmaro (plantaro) medial obliquada: Articulação interfalangeana distal e osso navicular. Borda lateral do navicular mais visível. Faces dorsomedial e palmarolateral. Eminência medial da segunda falange para inserção do ligamento colateral. Inserção dos ligamentos colaterais. Inserção dos ligamentos sesamoideanos. Uso de bloco de madeira. Lateral a esquerda e medial a direita. Dorso 45° medial – palmaro (plantaro) lateral obliquada: Articulação interfalangeana distal e osso navicular. Borda medial do navicular visível. Faces dorsolateral e palmaromedial. Inserção dos ligamentos colaterais. Inserção dos ligamentos sesamoideanos. Medial a esquerda, lateral a direita. Pode-se ter lesão tanto do osso quanto do ligamento. Dorso 60° proximal – palmaro (plantaro) distal obliquada: Diagnóstico por ImagemDiagnóstico por Imagem D A T A 1 5 - 1 1 - 2 0 2 1 Dorso 45° proximal – palmaro (plantaro) distal obliquada: Dorso 60° proximal – palmaro (plantaro) distal obliquada: Articulação interfalangeana distal. Processos palmares P3. Osso navicular: bordas, contornos proximal e distal, lateral e medial. Aplicação de massa de modelar, algodão molhado para tapar os sulcos da ranilha. Dorso proximal palmaro distal 65° Sulcos ou canalículos vasculares. Foca um pouco mais no navicular. Chassi ou placa dentro do bloco de madeira ou em pinça com o chassi atrás. Dorso 45° Proximal – palmaro (plantaro) distal obliquada: Margem solear P3. Cartilagens alares. P3 (fraturas): I – não articular – cartilagem alar. II – articular não sagital. III – articular sagital. IV – processo extensor. V – cominutiva. VI – não articular margem solear. VII – processo palmar. Palmaroproximal – palmarodistal obliquada: Enfoque grande na região do navicular principalmente em sua região flexora. Diagnóstico por ImagemDiagnóstico por Imagem D A T A 1 5 - 1 1 - 2 0 2 1 Palmaroproximal – palmaro (plantaro) distal obliquada: Osso navicular: Superfícies articular e flexora. Extremidades lateral e medial. Crista sagital. Relação córtex-medular (córtex mais radiopaco, medular menos radiopaca). Palmaroproximal – palmarodistal obliqua (Skyline navicular): Avaliação das alterações do osso navicular: Número e tamanho das invaginações sinoviais (aumento). Esclerose da porção medular (heterogeneidade). Erosão da borda flexora (áreas radiolucentes, próximo a crista sagital). Cisto subcondral (áreas radiolucentes circunscritas). Cisto. Projeção dorso-plantar em pinça. Área circunscrita radiolucente com um pouco de área esclerótica em sua volta. Diagnóstico por ImagemDiagnóstico por Imagem D A T A 1 5 - 1 1 - 2 0 2 1 Equilíbrio podal: Distância regular entre superfície do casco e superfície dorsal da terceira falange. Alinhamento das falanges. Distância regular entre superfície solar do casco e da superfície solear da terceira falange. Síndrome do navicular – projeção pálmaro- proximal pálmaro-distal ou plantaro- proximal, plantaro-distal. Observação do navicular principalmente da sua borda flexora, borda proximal, e sua região medular, cortical. Borda flexora com padrão radiopaco porém com áreas ou pontos radiolucentes – lise da borda flexora onde passa o tendão flexor digital profundo. Navicular heterogêneo – manchas radiopacas e áreas mais radiolucentes. Cortical heterogênea e opacidade maior do que o normal (normalmente a radiopacidade é sutil e bem homogênea). Crescimentos periosteais provindos de processos inflamatórios ósseos crônicos. Proliferação óssea em região dorsal e superfície solear irregular – osteíte podal. Comum em animais esportistas, principalmente mal casqueados. Doença articular degenerativa. Proliferação óssea em região do boleto (região extensora da primeira falange, aumento de opacidade de tecidos moles adjacentes, região palmar da primeira falange com irregularidade proliferativa). Áreas de radiolucência na borda da falange distal (perda de continuidade da superfície solear da P3). Essa Irregularidade mais lítica – osteítes mais graves oriundos de uma infecção.
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