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Resumo de anatomia

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Rafaela Pamplona 
Anatomia Humana
Anatomia Sistêmica 
1 – Conceitos fundamentais 
2 – Sistema esquelético 
3 – Sistema articular 
4 – Sistema muscular 
5 – Sistema cardiovascular 
6 – Sistema respiratório 
Anatomia músculo – esquelética 
1 – esqueleto apendicular 
2 – esqueleto axial (costelas, esterno e bacia) 
3 – articulações e ligamentos 
4 – músculos do membro superior 
5 – músculos do membro inferior 
Esqueleto: nome genérico dado a estrutura de sustentação dos seres 
vivos, formado pelo conjunto de ossos, cartilagens e articulações 
Osso: estrutura esbranquiçada, rígida e extremamente resistente com 
forma, número e tamanho variado. 
Proteção, sustentação, forma, hematopoese e reserva (íons de cálcio 
e fosfato). 
O esqueleto pode ser dividido em duas grandes porções, AXIAL e 
APENDICULAR. A união entre essas porções se faz por meio de 
CINTURAS. 
Esqueleto axial (=eixo): forma o eixo do corpo, é composto pelos 
ossos da cabeça, coluna e caixa torácica. 
Esqueleto apendicular (=pendurado): forma os membros superiores e 
inferiores. 
A união entre eles é feira pelas cinturas: 
→ Escapular: escápula e clavícula 
→ Pélvica: ossos da bacia 
 
 
Esq axial 
Coluna 26 
Total 
74 
Total 206 
Crânio 22 
Osso hioide 1 
Costelas e 
externo 
25 
Esq 
apendicular e 
cinturas 
MMSS 64 Total 
126 
MMII 62 
Ossículos da 
orelha 
 6 Total 6 
Podem ser classificados quanto à forma geométrica, a predominância 
de uma ou mais dimensões sobre as demais ou baseado em suas 
peculiaridades. 
➢ Ossos longos: O comprimento maior que a largura e sua 
espessura. Quando cortado transversalmente, vê-se o canal 
medular, contendo medula óssea. No osso longo as extremidades 
são chamadas de epífises e o corpo do osso de diáfise. 
 
Ex.: MMSS – úmero, rádio, ulna, 
metacarpos e falanges. MMII – fêmur, 
tíbia, fíbula, metatarso e falanges. 
 
• Vascularização dos ossos longos 
1 – sistema aferente (artérias nutriente, 
metafisárias e periosteais) 
2 – sistema eferente 
3 – sistema intermediário 
 
Fluxo centrífugo: canais de Volkmann 
(transversal) e canais de Havers (longitudinal)
➢ Ossos curtos: comprimento, largura e espessura praticamente 
iguais. 
Ex.: carpo e tarso 
➢ Ossos laminares ou planos: a espessura é bem menor que o 
comprimento e a largura 
Ex.: escápula, ílio, ísquio, púbis, frontal, occipital e parietal 
➢ Ossos alongados: semelhantes aos ossos longos, mas sem canal 
medular. 
Ex.: costelas 
➢ Ossos irregulares: forma complexa 
Ex.: vertebras, sacro, mandíbula e temporal 
➢ Ossos pneumáticos: localizados no crânio, possuem cavidade com 
ar. Há presença de mucosa, que quando inflamada causa sinusite. 
Ex.: frontal, temporal, maxila, etmóide e esfenóide 
➢ Ossos sesamóides: no interior de alguns tendões, podendo variar 
em tamanho, quantidade e de pessoa para pessoa. Ex.: patela 
 
Rafaela Pamplona 
Processo: prolongamentos 
Cabeça: parte arredondada, ou mais anterior, ou mais superior 
Corpo: parte mais longa e regular 
Cauda: parte mais fina e terminal 
Linha: projeção imaginárias superficiais 
Pregas: projeção superficial formando dobradura 
• Mus. e ligamentos 
Tuberosidade 
Tubérculo 
Crista 
Trocânter (só no fêmur): grande processo globoso para inserção 
muscular 
Linha 
Espinha: projeção delgada e pontiaguda 
Processo 
Epicôndilo 
• Articulação 
Cabeça projeção globóide com colo 
Faceta (plana e pequena) 
Côndilo: superfície articular, facilita o deslizamento 
• Depressões e aberturas 
Forâme: orifício 
Sulco: depressão alongada em forma de canaletas. São “cicatrizes” 
deixadas pela passagem de artérias. “caminho de um rio” 
Fissura 
Meato (canal) 
Fossa (depressão maior): vala rasa 
Seio 
Incisura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ossos do Tronco 
• Anterior: caixa torácica = gradil costal. 
Ossos com direção inferior e obliqua, saindo de posterior para anterior. 
Articula posteriormente com as vertebras e anteriormente com o 
esterno. 
 
 
• Costela: osso alongado, sem canal medular 
 
 
- Esterno: dividido em três partes: manúbrio, corpo e processo 
xifóide. Extremamente poroso e leve. 
A última incisura costal é da 7 costela, pois da 8 a 10 possuem 
prolongamento cartilaginosos, que se unem a 7 costela, tendo o 
mesmo ponto de articulação. 
As costelas 11 e 12 são flutuantes, não possuem prolongamento 
cartilaginoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
Esqueleto Apendicular – MMSS 
Composto por quatro segmentos: 
1 – Cintura escapular: clavícula e escápula 
2 – Braço: úmero 
3 – Antebraço: rádio e ulna 
4 – Ossos da mão: carpo, metacarpo e falanges 
 
• Escápula: posterior osso plano, delgado e triangular. 
 
 
 
 
• Clavícula: anterior, forma de S 
 
 
 
 
 
• Úmero: O colo cirúrgico é a região mais fraturada 
As cristas terminam nos epicôndilos e servem para inserção muscular. 
É comum a inflamação nessa região em jogadores de golfe, tênis ou 
digitação (=epicondilite). 
Entre os epicôndilos há duas fossas rasas, na fossa radial passa o nervo 
radial, inerva músculos e a sensibilidade da região lateral da mão. 
 
O sulco nervo radial vai circundando o osso, uma fratura do úmero 
pode romper ou lesionar o nervo, trazendo complicações pra mão. 
O sulco do nervo ulnar vai inervar os m da face interna da mão, do 
mindinho ao anelar. 
 
 
• Ulna: principal osso da art do cotovelo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
• Rádio 
 
 
Tuberosidade do rádio ou tuberosidade bicipital é o local de inserção 
das duas cabeças do bíceps. Por isso que na fratura de antebraço se 
usa a tala da palma da mão até a axila para evitar a contração do bíceps, 
que poderia abrir a fratura. 
 
 
 
 
 
• Carpo: 8 ossos dividido em duas fileiras de 4 
 
Escafoide é muito fraturado e por possuir muita cartilagem, dificulta a 
cicatrização, culminando em necrose avascular. 
Pisiforme é palpável, uma “bolinha” na região medial da mão. 
Hamato: possui um gancho chamado hámulo do hamato, onde se insere 
o ligamento piso-hamato. Por baixo do ligamento passa o nervo ulnar. 
 
 
 
• Metacarpo e Falanges 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
Esqueleto Apendicular – MMII 
Dividido em quatro segmentos: 
1 – Cintura pélvica: ilíaco (osso do quadril) 
2 – Coxa: fêmur (patela 
3 – Perna: tíbia e fíbula 
4 – Ossos do pé: tarso, metatarso e falanges 
 
 
- Função: suporte e transferência de peso e proteção de órgãos 
abdominais e pélvicos. 
Na mulher a pelve mais achatada, alargada e leve. O arco púbico com 
ângulo é mais fechado. 
No homem a pelve é alongada, comprida e fechada. O arco púbico é 
mais aberto 
Composto pelo: ílio, ísquio (posterior) e púbis (anterior). O acetábulo 
onde se encaixa a cabeça do fêmur. 
 
 
 
• Fêmur: A linha intertrocanterica serve de apoio para a capsula articular. 
Antes dela é intracapsular e após ela é extracapsular. 
A linha áspera se ramifica em linhas supracondilares e formam no final 
estruturas arredondares, chamadas de epicôndilos. 
 
 
 
• Patela 
 
• Tíbia: 
tuberosidade anterior da tíbia: inserção do ligamento infrapatelar e o 
tendão do reto femoral. 
A face anterior está propensa a pequenos traumas, a inflamação 
dessa região é chamada de canelite, comum em maratonistas. 
Eminência intercondilar possui duas espinhas onde vão se inserir os 
ligamentos cruzados. 
 
Rafaela Pamplona 
A margem interóssea (margem lateral) é onde se insere a membrana 
interóssea, essa memb conecta a tíbia e a fíbula em toda a diáfise. 
 
• Fíbula: não faz parte anatomicamente da articulação do joelho, ela se 
articula com a tíbia. Sua relação com o joelho é biomecânica. 
 
• Ossos do tarso 
→ RETROPÉ: parte posterior do pé 
Tálus e calcâneo., a pinça bimaleolar se encaixa no tálus. 
Tuberosidade do calcâneo é onde se insere o tendão do tríceps sural 
→ MÉDIO PÉ: navicular, cubóide, cuneiformemedial, médio e lateral 
→ ANTE-PÉ: parte anterior do pé 
Falanges 
 
• Hálux: primeiro dedo. Importante para o equilíbrio. 
OBS.: Locais para amputação: 
→ Art de Lisfranc ou tarsometatarsal 
→ Art de Chopart ou tarsal transversal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
Articulações 
Duas estruturas que se articulam, com ou sem movimento. 
É um tipo de tecido conjuntivo que tem consistência rígida, porém 
apresenta certa flexibilidade. As cartilagens não possuem vasos 
sanguíneos, vasos linfáticos ou nervos, sendo classificada então como 
um tipo de tecido avascular. 
As cartilagens apresentam coloração esbranquiçada ou cinzenta e como 
foi dito na introdução, estão presentes em várias partes do corpo 
humano como por exemplo, orelha, cotovelo, nariz, traqueia, joelhos, 
laringe e outras. 
Como a cartilagem é um tecido avascular, a sua nutrição acontece 
através dos vasos sanguíneos dos tecidos conjuntivos adjacentes, 
através de difusão. Estas características são importantes quando 
observamos porque a cartilagem tem uma lenta capacidade de 
cicatrização, regeneração e não pegam anestesia. 
A cartilagem também chamada de tecido cartilaginoso é um tipo de 
tecido conjuntivo fibroso especializado, que contém numerosas fibras 
de colágeno embebido numa matriz rígida de condrina (complexo 
proteína-carboidrato). 
• Condroblastos – céls. da cartilagem; 
• Condrócitos – céls. Maduras que atuam na manutenção da matriz da 
cartilagem. 
 
Sua classificação é analisada de acordo com o tipo e a quantidade de 
fibras presentes, sendo: 
• Cartilagem Hialina: forma a grande proporção dos tecidos frouxos do 
organismo, com quantidade moderada de fibras colágenas, contida, por 
exemplo, na matriz homogênea encontrada nos discos epifisários, 
permitindo o crescimento dos ossos. Os principais locais onde a 
cartilagem hialina é encontrada no organismo adulto são: fossas nasais, 
traqueia e brônquios, extremidade ventral das costelas e recobrindo a 
superfície dos ossos longos. 
• Cartilagem elástica: possui alto teor de fibras elásticas (elastina) em 
sua matriz, mas também pouca quantidade de colágeno. Esse tipo é 
encontrado no aparelho auditivo, formando o pavilhão externo da orelha, 
na laringe e na válvula epiglote. 
• Cartilagem fibrosa: com alta concentração em fibras colágenas, 
abrangendo quase que a totalidade do espaço intracelular. Esse tipo é 
normalmente encontrado formando os discos intervertebrais entre as 
vértebras da coluna, amortecendo os choques mecânicos e conferindo 
flexibilidade motora ao organismo. 
 
Depende do elemento que se encontra entre os ossos, sendo assim, 
classificados em: 
• Fibrosas (Sinartrose): imóveis. Tecidos fibrosos. 
Dependendo da forma como as superfícies ósseas entram em contato, 
as junturas fibrosas se dividem em: 
→ Suturas e gonfoses (dente): as fibras são muito curtas e permitem 
pouco ou nenhum movimento. 
→ Sindesmoses: as fibras são longas e serve para conectar os ossos 
firmemente e os ossos possuem maior mobilidade. 
 
• Cartilaginosa (Anfiartrose): semimóveis. Tecidos cartilaginosos. 
A cartilagem fibrosa (fibrocartilagem) ou cartilagem hialina, subdivididas 
em: 
→ Sincondrose: ossos estão unidos por cartilagem hialina (art 
temporárias) 
→ Sínfise: ossos estão unidos por uma fibrocartilagem, função de 
absorver impactos. 
• Sinoviais (Diartrose): móveis. Cartilagem articular. Possui líquido e 
cavidade articular. 
 
É uma membrana conjuntiva que envolve as articulações sinoviais como 
um manguito. Apresenta-se com duas camadas: a membrana 
fibrosa (externa) e a membrana sinovial (interna). 
A membrana fibrosa (cap fibrosa) é mais resistente e pode estar 
reforçada, em alguns pontos por feixes também fibrosos, que 
constituem os ligamentos capsulares, destinados a aumentar sua 
resistência. Em muitas articulações sinoviais existem ligamentos 
independentes da cápsula articular denominados extracapsulares ou 
acessórios e em algumas, como na articulação do joelho, aparecem 
também ligamentos intra-articulares. Ligamentos e cápsula articular tem 
por finalidade manter a união entre os ossos, mas além disso, impedem 
 
Rafaela Pamplona 
o movimento em planos indesejáveis e limitam a amplitude dos 
movimentos considerados normais. 
A membrana sinovial é a mais interna das camadas da cápsula articular 
e forma um saco fechado, denominado cavidade sinovial. É 
abundantemente vascularizada e inervada sendo encarregada da 
produção de líquido sinovial. com função lubrificadora. 
 
 
Em várias articulações sinoviais, encontram-se formações 
fibrocartilagíneas, os discos e meniscos intra-articulares. Com função de 
melhorar a adaptação das superfícies que se articulam (tornando-as 
congruentes), absorver grandes pressões. 
Meniscos: articulação do joelho. 
Disco intra-articular: articulações esternoclavicular e ATM. 
 
• Deslizamento: Movimento de acomodação das extremidades 
• Flexão: Quando um osso é movimentado num trajeto que diminui o 
ângulo entre ele e o osso adjacente. 
• Extensão: É o oposto a flexão, causa aumento do ângulo entre os 
ossos articulados. 
• Hiperextensão: Ocorre quando o segmento é movimentado aumento 
seu ângulo, além da posição normal. 
• Abdução: O membro é movimentado para longe da linha mediana do 
corpo. 
• Adução: O oposto da abdução envolve o movimento de uma parte 
do corpo para próximo da linha média. 
• Circundução: É o movimento rotatório em torno de um eixo, em 
sequência combinada de flexão, abdução, extensão e adução. 
• Rotação: É o movimento de um osso ao redor de um eixo central, 
sem nenhum deslocamento do eixo. A rotação pode ser rotação medial 
ou interna, ou, rotação lateral ou externa. 
• Supinação: O termo descreve a rotação do antebraço para fora, 
fazendo com que a palma da mão fique para cima. 
• Pronação: Rotação do antebraço para dentro, fazendo com que a 
palma da mão fique para baixo. 
• Elevação: O movimento que ergue uma parte do corpo. Ex: elevação 
da escápula e da mandíbula. 
• Depressão: O movimento que abaixa uma parte do corpo. Ex: 
abaixamento da escápula e da mandíbula. 
• Inversão: Ocorre no pé, com o movimento da planta fique voltada 
para dentro. 
• Eversão: Ocorre no pé, com a planta voltada para fora. 
• Protração: Movimento que desloca uma parte do corpo para frente. 
• Retração: Movimento que faz para retornar a parte protraída para a 
posição usual. 
• Dorsiflexão: é o movimento onde os dedos dos pés estão levantados 
• Flexão Plantar: é o movimento onde os dedos dos pés estão com as 
pontas para baixo. 
• Mono - axial: Quando executa apenas um eixo de movimento. 
Ex: Cotovelo. 
 
• Bi - axial: Quando executa dois eixos de movimento. Ex: Punho. 
 
• Tri-axial: quando executa mais de dois movimentos. 
Ex: Junturas do ombro, punho, pé, quadril e etc. 
 
IMPORTÂNCIA CLÍNICA 
O Reumatismo é um termo amplo para dor nos ossos, articulações, 
tendões, ligamentos ou músculos. 
A Artrite é um termo geral para mais de 100 doenças inflamatórias 
articulares. Consiste na inflamação da articulação. Poderá ter origem em 
doenças sistêmicas (Ex: Doença reumática) ou ser resultante de 
traumas repetitivos da articulação. 
A forma mais comum de artrite é a osteoartrite (OA), que ocorre em 
diferentes graus em muitas pessoas e que resulta dos anos de uso e 
desgaste das articulações. 
Artrite reumatoide (AR) é uma doença imune articular muito severa 
causada por um anticorpo chamado fator reumatoide que danifica as 
membranas sinoviais. 
Artrose é a fibrose da articulação, levando ao “endurecimento” dos 
movimentos. A artrite repetitiva poderá levar a artrose.
 
Rafaela Pamplona 
Prof. Samir 
União ou junção entre dois ou mais ossos ou partes rígidas do esqueleto. 
Algumas sem movimento (lâminas epifisárias) e outras com mobilidade 
livre (ombro). 
• Sinovial (maiscomum): ossos são unidos por uma cápsula articular, 
formada por uma camada fibrosa (externa) e uma membrana sinovial 
(interna). Reveste a cavidade articular e dentro da cavidade tem a 
cartilagem articular, junto com o líquido sinovial. 
O líquido sinovial é secretado pela membrana sinovial e tem função 
lubrificante. Para se ter menos atrito, menos gasto de energia, gerar 
movimentos mais harmônicos, evitando desgastes, como acontece na 
artrose. 
 
• Fibrosas: ossos são unidos por tecido fibroso. O movimento depende 
do comprimento das fibras que unem os ossos. 
Ex.: membrana interóssea, sindesmose, suturas do crânio. 
⃰ Sindesmose: é um tipo de articulação fibrosa em forma de lâmina 
 
OBS.: o rádio que gira ao redor da ulna 
OBS.: Fratura: quebra o osso 
Luxação: é quando se perde a congruência articular. 
• Cartilagíneas: estruturas são unidas por cartilagem hialina ou 
fibrocartilagem. 
→ Sincondrose ou articulações cartilagíneas primarias: ossos unidos por 
cartilagem hialina; geralmente são uniões temporárias (fise); e permitem 
crescimento do osso no comprimento. Ex.: disco epifisário e cartilagem 
costal 
→ Sínfises ou articulações cartilagíneas secundárias: articulações fortes 
e ligeiramente móveis, unidas por fibrocartilagem. 
 
1- Planas 
Mov de deslizamento 
Superfícies opostas dos ossos são planas 
Mov limitado por cápsulas articulares firmes 
2- Gínglimos 
Uniaxiais (flexão e extensão) 
Cápsula fina e frouxa (p/ permitir o mov) 
Ligamentos colaterais fortes (p/ aumentar a estabilidade) 
3- Selares 
Biaxiais (flexoextensão + abdução e adução; circundução) 
Faces articulares opostas com formato de sela (côncavas e convexas) 
4- Elipsoides 
Biaxiais (mov plano sagital>frontal) 
Ex.: metacarpo falange 
5- Esferóideas 
Multiaxiais (mov em vários planos e eixos) 
Faces articulares opostas com formato de sela (côncava e convexa) 
Ex.: ombro e quadril 
6- Trocóideas 
Uniaxial 
Permitem a rotação em torno do eixo central (art. Atlantoaxial mediana, 
C1 gira ao redor do dente do áxis durante a rot da cabeça) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
Articulação dos MMSS 
 
 
 
- local de fixação do esq apendicular superior ao esq axial. 
- formado pelo manúbrio do esterno, clavícula e escápula 
- inclui as articulações acrômio-clavicular, esterno-clavicular e do ombro 
(glenoumeral). Geralmente se movem ao mesmo tempo. 
- mobilidade da escápula é essencial para o mov livre do MS. 
- mov escapulo-torácicos e glenoumerais 
⃰ Ritmo escapulo-umeral: mov de flexão ou abdução ocorre mov 
escapular e clavicular, na razão 2:1. Para cada 3⁰ de elevação, 2⁰ ocorrem 
na articulação do ombro e 1⁰ na escapulotorácica. 30⁰ iniciais de abdução 
podem ocorrer sem mov da escápula. 
 
• Art esternoclavicular 
- única entre o MS e o esq axial (forte e estável) 
- art sinovial selar, mas funciona como esferóidea 
- dividida pelo disco articular em 2 comportamentos 
- disco articular está fixado aos ligamentos esternoclaviculares anterior 
e posterior e lig interclavicular 
- articula-se com o manúbrio do esterno e 1ᵃ cartilagem costal 
- Movimentos: pode ser movimentada anteroposterior 25-30⁰. 
 
- Ligamentos: 
 Esternoclaviculares anterior e posterior: reforçam a cápsula 
articular (ant e post) 
 Interclavicular: fortalece a cápsula superiormente 
 Costoclavicular: fixa a face inferior da extremidade esternal 
da clavícula a primeira costela, limitando a elevação do cíngulo. 
- Vascularização: artéria torácica interna e supraescapular 
- Inervação: ramos do n supraclavicular medial e do n para o m subclávio. 
 
• Art acrômio clavicular 
- Art sinovial plana 
- extremidade da clavícula que se articula com o acrômio da escápula 
- faces articulares são cobertas por fibrocartilagens e separadas por um 
disco articular (menisco) 
- cápsula articular fraca (p/ permitir o mov) é reforçada superiormente 
pelas fibras do trapézio 
 
- Ligamentos: 
 Acromioclavicular: fortalece a articulação superiormente 
Coracoclavicular: conóide (forma de cone) e trapezóide (mais 
largo) 
- Movimentos: 
 Acrômio gira sobre a clavícula (associar a maior mov da 
escápula em relação a clavícula) 
- Vascularização: artéria supraescapular e toracoacromial 
- Inervação: n peitoral lateral, n axilar e n supraclavicular lateral cutâneo 
 
• Art do Ombro 
- Articulação mais móvel do corpo (multiaxial) 
- Art sinovial tipo esferóidea 
- Faces articulares: 
Cabeça do úmero + cav glenoidal (lábrum aprofunda a 
cavidade) 
 
Rafaela Pamplona 
⃰ O lábrum é um tecido fibrocartilaginoso que margeia a borda ou 
periferia da glenóide, aumentando assim a sua área e atuando para 
manter a estabilidade da articulação do ombro. 
- cavidade glenoidal acomoda pouco mais de 1/3 da cabeça do úmero 
(mantida na cavidade pelo tônus do manguito rotador) 
 
- Cápsula articular: membrana fibrosa frouxa da capsula art do ombro 
Parte inferior mais fraca (por não ser reforçada pelo MR) 
⃰ é devido a essa característica que a luxação anterior-inferior é mais 
comum 
Membrana sinovial forma a bainha tubular para o tendão da cabeça 
longa do bíceps (CLB) 
Possui duas aberturas: 
- Entre os tubérculos do úmero para a passagem da cabeça 
longa do bíceps 
- Abertura inferior ao processo coracóide, que permite a 
comunicação entre a bolsa subescapular e a cavidade sinovial 
da articulação. 
 
- Ligamentos 
 Glenoumerais: superior, médio e inferior 
 Coracoumeral do tubérculo maior do úmero 
Lig transverso do úmero: do tubérculo maior para o menor, converte 
o sulco em um canal, mantendo o tendão da CLB no lugar durante os 
movimentos. 
Lig arco coracoacromial: é o mais forte deles. Ocorre fratura da clavícula 
e do úmero antes de ele se romper. Forma um arco sobre a cabeça 
do úmero que impede o deslocamento superior da cav glenoidal. 
Parte óssea: acrômio e processo coracóide 
Parte ligamentar: coracoacromial 
 
 
- Vascularização: artéria circunflexas umerais anterior e posterior e 
artéria supraescapular 
- Inervação: n supraescapular, n axial e n peitoral lateral 
- Bolsas ou bursas ao redor do ombro 
Contém líq sinovial 
Situadas onde há atrito tendão X osso, ligamentos ou outros tendões. 
Situada onde a pele se move sobre uma proeminência óssea. 
Facilitam movimentos dos tendões. O mov do supra é facilitado pela 
bolsa do subacromial (situada entre o lig coracoacromial e o tendão do 
supra e tubérculo do úmero) 
Algumas se comunicam com a cavidade articular (bolsa subtendínea do 
subescapular) 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
• Art do Cotovelo 
 
- Art sinovial do tipo gínglimo ou dobradiça 
- Cápsula articular frouxa para permitir o movimento. Com a membrana 
fibrosa fixa no capítulo e na tróclea. 
Devido a capsula ser frouxa os ligamentos devem ser fortes para dar 
estabilidade a articulação. 
- Faces articulares 
Art umeroulnar: tróclea do úmero (forma de carretel) + incisura 
troclear da ulna 
Art umerorradial: capítulo do úmero + cabeça do rádio 
OBS.: a art a 90⁰ deixa o cotovelo mais congruente, a imobilização é 
feita nessa posição, para dar maior estabilidade 
 
 
- Ligamentos (espessamentos da membrana fibrosa da cap art) 
Lig colateral lateral/radial: sai do epicôndilo lateral e se une ao lig anular 
do rádio 
Lig anular: mantém a cabeça do rádio na incisura radial, forma a art 
radioulnar proximal e permite a pronossupinação do antebraço (a 
cabeça do rádio gira dentro do lig) 
Lig colateral medial/ulnar: sai do epicôndilo medial e se fixa no processo 
coronóide da ulna, possui 3 bandas/faixas 
Faixa anterior (+forte): tensionada quando o cotovelo estende 
Faixa posterior (+fraca): tensionada quando o cotovelo flete 
Faixa oblíqua: aprofunda a cavidade para a tróclea 
 
 
- Movimento: 
Flexão: braquial + bíceps + braquiorradial 
Extensão: tríceps + ancôneo 
- Inervação: n radial, n ulnar e n musculo cutâneo 
- Bursas ou bolsas ao redor do cotovelo 
Bursa doolecrano: 
Intratendínea do olécrano (muitas vezes ausente); 
 Subtendínea do tríceps braquial: localizada entre o olécrano 
e o tendão do tríceps. 
 Subcutânea do olécrano 
Bursa do bíceps braquial (bolsa bicipitorradial): separa bíceps da 
tuberosidade do rádio e diminui o atrito contra ela. 
OBS: tríade terrível do cotovelo: fratura da cabeça do rádio, do 
processo coronóide da ulna e luxação do da articulação do cotovelo. 
 
 
 
• Art Radioulnar Proximal (ARUP) 
- Art sinovial trocóidea 
- Cabeça do rádio se articula o com a incisura 
radial da ulna e é mantida em posição pelo lig 
anular do rádio. 
 
- Movimentos: rotação do rádio sobre a ulna 
 Pronação (rot medial): m pronador quadrado (primário), m 
redondo (secundário), m flexor radial do carpo, m palmar longo e m 
braquiorradial (posição de pronação média) 
 Supinação (rot lateral): m supinador (sem resistência), m 
bíceps (com resistência), m extenso longo do polegar e m extensor 
longo do carpo 
Ligamento anular 
Se fixa anteriormente na ulna e posteriormente na incisura radial 
Circunda as faces ósseas articulares 
Forma um anel que circunda a cabeça do rádio 
Recesso saciforme da articulação do cotovelo no colo do rádio: 
face profunda do lig anular é revestida por uma membrana sinovial. 
Permite que o rádio gire dentro do ligamento, sem restringir, distender 
ou romper a membrana sinovial 
 
 
Rafaela Pamplona 
 
- Vascularização: anastomose arterial periarticular do cotovelo (a radial 
e colateral média, que se anastomosa com a a. radial e interóssea 
recorrente) 
- Inervação: n radial (supinação), n mediano (pronação) e n musculo 
cutâneo. 
 
• Art Radioulnar Distal (ARUD) 
- Art sinovial trocóidea 
- Ulna articula-se com a incisura ulnar do rádio 
- Fibrocartilagem triangular 
Principal estrutura de união da ARUD 
Separa a cavidade da art radioulnar distal da radiocárpica 
- Recesso saciforme da ARUD: acomoda torção da cápsula quando o 
rádio gira sobre a ulna durante a pronação 
- Movimentos: rotação do rádio sobre a ulna 
 Pronação (rot medial): m pronador quadrado (primário), m 
redondo (secundário), m flexor radial do carpo, m palmar longo e m 
braquiorradial (posição de pronação média) 
 Supinação (rot lateral): m supinador (sem resistência), m 
bíceps (com resistência), m extenso longo do polegar e m extensor 
longo do carpo 
- Ligamentos: fracos. Anterior e posterior do rádio para a ulna reforçam 
a cápsula articular 
- Vascularização: a interóssea anterior e posterior 
- Inervação: n interósseo posterior 
 
 
• Art Radiocarpal 
- Art elipsoide 
- Ulna não se articula na art radiocarpal – rádio e disco da ARUD se 
articulam com a fileira proximal do carpo (exceto pisiforme) 
 
OBS.: pisiforme atua como sesamóide; inserção distal do flexor ulnar do 
carpo; articula-se somente com o piramidal 
- Cápsula articular: insere-se na extremidade distal do rádio, ulna e fileira 
proximal do carpo 
 
⃰ entre o rádio e o disco da ARUD e a fileira proximal do carpo (sobretudo 
escafóide e semilunar) 
- Ligamentos 
Radiocarpais palmares (+fortes) 
Radiocarpais dorsais 
Colateral ulnar e radial (reforçam a cáp art) 
- Movimento 
Flexão: m flexor ulnar do carpo e flexor radial do carpo 
Extensão: m extensor radial curto do carpo, extensor radial longo 
do carpo, extensor ulnar do carpo 
Abdução: m abdutor longo do polegar, m flexor radial do carpo, 
m extensor radial curto carpo e m extensor radial longo do carpo 
Adução: contração simultânea dos m extensor ulnar do carpo e 
flexor ulnar do carpo 
Circundução 
- Vascularização: a ramos dos arcos carpais palmar e dorsal 
- Inervação: ramos dos n interósseo profundo (radial), AIN (mediano), 
ramo dorsal e profundo do n ulnar. 
 
• Art do Carpo 
- Art intercapais: sinoviais planas 
- art entre os ossos da fileira proximal do carpo 
- art entre os ossos da fileira distal do carpo 
- art mediocarpal: entre a fileira proximal e a distal 
- art do pisiforme: entre o pisiforme e o piramidal 
- Cápsula articular: cavidade articular comum continua formada pelas 
articulações intercapais e carpometacarpais, com exceção do polegar 
(independente) 
- Ligamentos 
Anteriores; Posteriores; e Interósseos 
- Movimentos 
Art proximal é mais móvel que a distal 
Flexoextensão da mão: iniciada na art mediocárpica (entre a fileira 
proximal e distal) 
Flexão e adução: principalmente na art radiocarpal 
Flexão e abdução: principalmente na art mediocarpal. 
 
 
 
 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
NOTA CLÍNICA 
⃰ Fratura óssea do escafóide: é a fratura mais comum que ocorre nos 
ossos do carpo é a do osso escafoide. É a mais provável que ocorra 
uma lesão durante uma queda sobre o punho com a mão espalmada, 
tentando prevenir o incidente. Quando o punho está estendido, o centro 
das fraturas ósseas e sintomas é a região conhecida como tabaqueira 
anatômica. 
 
⃰ Síndrome do túnel do carpo: é termo para a condição de compressão 
do nervo mediano. Causada pelo uso excessivo das estruturas 
anatômicas, tem com resultado o aumento do conteúdo e na pressão 
exercida no túnel do carpo, comprimindo o n mediano, levando a 
distúrbios sensitivos em suas áreas de inervação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. EC une esqueleto apendicular ao axial; 
Art. EC e AC permitem o movimento da art. escapulotorácica fisiológica 
(ritmo escapulo umeral); 
2/3 do movimento da art. escapulotorácica ocorre na art. EC e 1/3 na 
AC; 
A integridade das articulações EC e AC se deve aos ligamentos 
intrínsecos, extrínsecos e ao disco articular; 
Ombro: 
Cavidade glenoidal é rasa p/ a cabeça do úmero → lábrum; 
Cápsula fibrosa frouxa → movimento livre; 
Congruência articular mantida pelo tônus muscular (manguito 
rotador); 
Cotovelo: 
Movimento tipo dobradiça, capacidade de transmitir forças e o alto 
grau de estabilidade da articulação resultam basicamente da 
disposição das faces articulares da articulação umeroulnar 
(estabilidade óssea); 
A integridade e as funções do complexo formado pela art. 
umerorradial e ARUP dependem principalmente dos lig. colateral 
radial e anular associados (estabilidade ligamentar). 
Art. radioulnares (ARUP + ARUD) 
ARUP + ARUD e membrana interóssea permitem a 
pronossupinação do antebraço (RADIO QUEM GIRA!!!); 
Art. radiocarpal: 
Há flexoextensão, abdução-adução e circundução; 
Maioria dos movimentos do punho ocorre na art. radiocarpal - entre 
o rádio e o disco da ARUD e a fileira proximal do carpo (sobretudo 
escafóide e semilunar) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
Articulação dos MMII 
As articulações do membro inferior são basicamente 
articulações sinoviais. Sendo as mais importantes: articulação do 
quadri l, articulação do joelho, articulação do tornozelo e as 
articulações do pé. 
 
• Art do Quadril ou Coxofemoral 
Conexão entre o membro inferior e o cíngulo do membro inferior (art. 
lombossacrais, sacroilíacas e sínfise púbica); 
Art. sinovial esferóidea (multiaxial); 
2ª articulação mais móvel do corpo humano (ombro 1ª); Art. mais estável 
do corpo devido a sua conformação óssea, cápsula resistente e 
musculatura; 
Art. tipo bola-soquete (cabeça do fêmur é a esfera e o acetábulo é a 
cavidade) 
 
Faces articulares 
Cabeça do fêmur articula com o acetábulo; 
Exceto pela fóvea, toda a cabeça é coberta por cartilagem articular; 
Acetábulo: fusão do osso ilíaco, púbis e ísquio 
Lábio (labrum) acetabular: 
Composto de fibrocartilagem; 
Lig. transverso do acetábulo é uma continuação do lábrum; 
Aprofunda a área articular do acetábulo: mais de 50% da cabeça 
do fêmur fica encaixada no acetábulo, garantindo maior estabilidade. 
 
 
Cápsula articular: forte, sendo uma exceção, por possuir grande 
movimentação. 
- Camada fibrosa externa é frouxa, com membrana sinovial 
interna; 
- Inserção proximal: imediatamente periférica ao lábrum;- Inserção distal: no colo do fêmur (linha intertrocantérica e 
raiz trocânter maior); 
Ligamentos da art do quadril 
- Partes espessas da camada fibrosa da cápsula 
- Anterior e superiormente: lig. iliofemoral (Y de Bigelow) é o 
mais forte do corpo; 
 EIAI (proximal) e linha intertrocantérica (distal); 
 Função: Impede hiperextensão do quadril durante postura 
ereta 
- Anterior e inferiormente: lig. Pubo-femoral 
 Se une à parte medial do lig. Iliofemoral; 
 Tensionado durante extensão e abdução; 
Função: Impede abdução excessiva do quadril 
 
- Posteriormente: lig. isquiofemoral é mais fraco (cápsula não 
se fixa na parte posterior do fêmur); Insere-se no colo do 
fêmur 
 
- Lig. cabeça do fêmur 
 fraco; fixa-se na fóvea; importância durante 
desenvolvimento. 
 
 
Rafaela Pamplona 
 
⃰ Ligamentos e mm periarticulares (rotadores medial e lateral da coxa) 
são fundamentais para a manutenção da integridade estrutural da 
articulação; 
Os mm e ligamentos puxam a cabeça do fêmur medialmente em 
direção ao acetábulo; 
Flexores mediais (anterior): menor número e mais fracos 
Lig. anteriores: mais fortes; 
Rotadores laterais (posterior): maior número e mais fortes 
Lig. posteriores: mais fracos 
 
Movimento (elipsóidea) 
- Flexoextensão (depende da posição do joelho; joelho fletido ↑ 
flexão do quadril); 
- Abdução-adução (em posição anatômica, abdução > adução); 
- Rotação medial-lateral (lateral > medial) —> rot. externos são 
mais fortes que internos 
- Circundução; 
Músculos 
- Iliopsoas: é o mais forte flexor do quadril (posição intrapélvica) 
 
- Adutor magno: adução, flexão e extensão 
- Pectíneo e grácil: participam da flexão e adução 
- Glúteo médio e mínimo: abdução, e rotação medial; 
- Glúteo máximo: extensor 1ário do quadril (posição fletida p/ 
neutra; neutra p/ extensão, IQT); e rotador lateral 
 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
Vascularização 
- Aa circunflexas femorais mediais e laterais: ramos da a. femoral 
profunda; 
- A retinaculares: ramos das circunflexas 
o originadas da CIRCUNFLEXA MEDIAL (mais importante), faz 
a vascularização cabeça do fêmur; são mais abundantes e 
entram posteriormente, não tendo resistência da cápsula 
o originadas da circunflexa lateral, são mais escassas (menores 
em tamanho e número), entram anteriormente e precisam 
atravessar o lig. iliofemoral; 
- Ramo acetabular da a. obturatória: atravessa o ligamento da 
cabeça do fêmur; 
 
 
Inervação: lei de Hilton afirma que os nervos que suprem uma 
articulação também suprem os músculos que movem a articulação e a 
pele que cobre suas inserções ditais. 
- n femoral: mm flexores quadril e a face anterior da art. do quadril (mais 
anterior) 
- n obturatório: Mm rotadores laterais seguem inferior e posteriormente 
à art. do quadril, face inferior da art. do quadril (mais medial) 
- n quadrado femoral: face posterior da art. do quadril e o m quadrado 
femoral (mais posterior) 
- n glúteo superior: mm adutores e face superior da art. do quadril (mais 
posterior) 
- n glúteo inferior: m glúteo máximo 
 
• Art do Joelho 
- Maior e a mais superficial articulação; 
- Art. sinovial tipo gínglimo (flexoextensão); 
- Movimentos de flexoextensão, deslizamento e rolamento; 
- 3 articulações: 2 femorotibiais (lateral e medial) e 1 femoropatelar 
OBS.: Fíbula não participa da art. do joelho; 
- Art. fraca do ponto de vista mecânico, devido a incongruência das 
faces articulares. A estabilidade depende da força muscular e dos 
ligamentos que unem o fêmur à tíbia; 
OBS.: O músculo mais importante para dar estabilidade é o quadríceps 
(principalmente as fibras inferiores do vasto lateral e medial, formam 
uma rede reticular, que auxiliam o trajeto da patela); 
OBS.: a posição ereta e estendida é a mais estável para a art. do joelho. 
 
- Cápsula articular: camada fibrosa externa e membrana sinovial interna 
 Reveste as faces internas da cav art não recobertas por 
cartilagem 
 Porção superior: fixa-se ao fêmur (prox as margens art dos 
côndilos) 
 Porção posterior: côndilos e fossa intercondilar (abertura 
posterior ao côndilo lateral da tíbia para permitir que o tendão do 
m poplíteo saia da cap articular e se fixe na tibia) 
 Porção inferior: fixa-se na margem do platô tibial 
 Porção anterior: substituída pelo quadríceps, patela e lig da 
patela 
 Músculo articular do joelho: formado por alças musculares 
situadas profundamente ao vasto intermédio, se fixa a memb 
sinovial e retrai a bolsa suprapatelar durante a extensão do joelho. 
- Ligamentos EXTRACAPSULARES 
Lig. Patelar: insere na tuberosidade anterior da tíbia; lig anterior do joelho; 
retináculos lateral e medial (expansões aponeuróticas dos mm vasto 
lateral e medial) que formam a cápsula articular do joelho de cada lado 
da patela; mantem alinhamento da patela; 
Lig. Colateral Lateral (Fibular): é o mais forte, origem no côndilo lateral 
e se insere na cabeça da fíbula 
Lig. Colateral Medial (Tibial): mais fraco, origem no côndilo medial e 
inserção na face medial da tíbia; fibras no ponto médio estão 
firmemente fixadas no menisco medial (lesar as duas estruturas ao 
mesmo tempo é comum); 
 
Rafaela Pamplona 
Lig. Poplíteo Oblíquo: côndilo medial da tíbia e insere no côndilo lateral 
do fêmur; expansão do tendão semimembranáceo e reforça cápsula 
articular posterior; 
Lig. Poplíteo Arqueado: reforça cápsula articular posterior; origina-se na 
face posterior da cabeça da fíbula, segue em sentido superomedial 
sobre o t. poplíteo e estende-se sobre a face posterior da articulação 
do joelho. 
 
- Ligamentos INTRA-ARTICULARES: 
CRUZADOS: Cruzam-se no centro obliquamente dentro da cápsula 
articular, mas fora da cavidade sinovial. Durante a rotação medial da tíbia 
sobre o fêmur, se espiralam ao redor um do outro. Devido à orientação 
oblíqua, em TODAS as posições um lig. cruzado, ou parte de ambos os 
ligamentos, está tenso, dando maior estabilidade. 
Lig cruzado anterior: é o mais fraco; área intercondilar 
anterior da tíbia; impede anteriorização da tíbia; 
Lig cruzado posterior (pivô central): é o mais forte. área 
intercondilar posterior da tíbia; impede posteriorização da tíbia 
MENISCOS: lâminas de fibrocartilagem 
- Aprofundam a superfície e absorção do choque; 
- Mais espessos nas margens externas (fixam-se à cápsula articular); 
vascularização periférica. 
- Margens mais finas no interior da articulação; 
- Fixados na área intercondilar da tíbia; 
Menisco medial: em forma de C; maior e menos móvel, 
devido estar aderido à face profunda lig cruz medial 
Menisco lateral: menor e mais móvel; parte mais medial do 
m poplíteo fixa-se no ramo posterior do menisco lateral, 
tornando-o mais propenso a lesão. 
 
 
- Movimento: gínglimo (flexoextensão, deslizamento e rolamento) 
Joelho em extensão: trava (mecanismo de a parafusamento) e 
músculos relaxam sem perder estabilidade. 
Flexão; Extensão; Rotação medial; Rotação lateral; 
 
 
 
- Vascularização 
Rede articular do joelho: ramos geniculares dos ramos 
 Femoral; 
 Poplíteo; 
Os ramos geniculares médios penetram a camada fibrosa da cartilagem 
articular e suprem LCA, LCP, membrana sinovial e meniscos; 
Recorrente anterior e posterior das aa recorrente tibial anterior e 
circunflexa fibular; 
- Inervação 
n. femoral: supre a face anterior; 
n. tibial: supre a face posterior; 
n. fibular: supre a face lateral; 
n. obturatório e safeno: supre a face medial. 
- Bolsas ao redor do joelho (12 bolsas) 
Subcutâneas pré-patelar e infrapatelar que permitem que a pele se 
movimente livremente durante movimentos do joelho; Bolsas que se 
comunicam c/ a cavidade sinovial: 
Bolsa suprapatelar 
Bolsa do poplíteo 
Bolsa anserina (pata de ganso) 
Bolsa do gastrocnêmio 
 
Rafaela Pamplona 
 
 
 
• Art Tibiofibular 
Superior e Inferior (sindesmose) unidas pela membrana interóssea 
Membrana Interóssea: mantém a congruência resistindoà tração 
inferior da fíbula por oito dos 9 músculos fixados a ela; 
 
OBS.: O único musculo que traciona a fíbula para cima é o bíceps 
femoral. 
 
- Art. Tibiofibular Superior: 
Art. sinovial plana; cápsula é fortalecida pelos lig. ant e posterior da 
cabeça da fíbula; 
Recesso poplíteo: 20% casos o recesso se comunica c/ cavidade sinovial 
da art. tibiofibular superior; 
Não há praticamente movimento; 
- Vascularização 
Ramos aa inferior lateral do joelho e recorrente tibial anterior; 
- Inervação 
N. fibular comum e n. para o músculo poplíteo. 
 
- Art. Tibiofibular Inferior (sindesmose): 
Art. fibrosa composta; 
União fibrosa da tíbia e a fíbula por meio da: 
Membrana interóssea; 
Lig. tibiofibular anterior; 
Lig. tibiofibular posterior; 
Lig. interósseo (contínuo c/ a membrana interóssea); 
- Movimento 
 Pequeno movimento durante a dorsiflexão do pé; 
- Vascularização 
Ramo perfurante da a. fibular e ramos maleolares mediais das aa. tibiais 
ant. e posterior; 
 
- Inervação: n. fibular profundo, tibial e safeno 
 
 
OBS.: Lig talofibular anterior é o mais rompido na entorse de tornozelo 
 
• Art Talocrural 
- Art. sinovial do tipo gínglimo; 
- Maléolo lateral, medial e face inferior da tibia se articulam com o tálus; 
- O peso corporal é transferido da tíbia p/ o tálus; 
- Cápsula articular: fina, reforçada por ligamentos laterais e mediais 
Laterais: talofibular anterior (mais lesado nas entorses), talofibular 
posterior e fibulocalcâneo 
Mediais: 
Lig. deltóide superficial: tibionavicular, tibiocalcâneo e tibiotalar 
posterior 
Lig. deltóide profundo (+ forte e importante): tibiotalar anterior; 
- Movimento: gínglimo (dorsiflexão e flexão plantar do pé) 
Dorsiflexão: produzida pelos mm anteriores da perna; são restringidos 
pelo tríceps sural e ligamentos); 
Flexão plantar: produzida pelos mm compartimento posterior da perna; 
- Vascularização: ramos da a. fibular e tibial anterior e posterior; 
- Inervação: n. fibular profundo, tibial. 
 
Rafaela Pamplona 
 
• Art do Pé 
Envolvem ossos do tarso, metatarsos e falanges; 
Articulações intertarsais, tarsometatarsais e intermetatarsais; 
Articulações intertarsais: 
Art talocalcaneana e art. transversa do tarso 
(calcaneocuboidea+ talocalcaneonavicular) responsáveis pela inversão e 
eversão do pé; 
Demais articulações: poucos movimentos (mtos ligamentos) 
 
OBS.: maior mov é no retropé, entre o calcâneo e o talus, art 
talocalcanea 
 
- Movimento: 
Inversão e eversão: retropé; 
Extensão e flexão: antepé (MF e IF); 
Ossos proximais às art. MF são unidos por 
ligamentos dorsais e plantares; 
Ossos distais às art. MF são unidos por ligamentos colaterais (lateral e 
medial); 
 
 
 
- Flexibilidade do pé: 
 Absorção do choque 
 Acomodação nos diversos terrenos 
 Sustentação do peso 
- Transferência do peso do corpo: 
 Tíbia para tálus, do tálus para o calcâneo, do calcâneo para 
a região anterior (1 e 2 metatarso, sesamóides) da região anterior para 
a cabeça dos 3 a 5 metatarsos. A transferência de peso/pressão quando 
é necessário para o equilíbrio e conforto. 
- Região lateral: equilíbrio do pé. 
- Região medial: sustentação do pé 
- Arco do pé: absorção do peso e impulsionar nas fases da marcha 
- Arco longitudinal medial 
Mais alto e importante 
Formado pelo calcâneo, tálus, navicular, os três cuneiformes e 
três metatarsais 
Cabeça do tálus é o elemento principal 
Tibial anterior e fibular longo fortalecem o arco 
- Arco longitudinal lateral 
Formado pelo calcâneo, cuboide, 4 e 5 MT 
Mais plano que o medial 
- Arco transverso do pé 
Formado pelo cuboide, cunhas e bases dos MTs 
Partes lateral e medial do arco longitudinal são pilares 
Fibular longo e tibial posterior ajudam a manter a curvatura 
 
- Integridade dos arcos do pé é mantida por fatores passivos e suportes 
dinâmicos 
Fatores passivos: formato dos ossos unidos, quatro camadas de tec 
adiposo que contém o arco long 
 Fáscia plantar 
 Lig plantar longo 
 Lig calcaneocuboiedo plantar 
 Lig calcaneonavicular plantar 
Sustentação dinâmica: ação de sustentação ativa (reflexa) dos mm 
intrínsecos do pé (arco long). A contração ativa e tônica dos tendões 
que se estendem até o pé 
 Fibular longo e tibial anterior para o arco longitudinal 
 Fibular longo e tibial posterior para o transverso 
OBS.: Ligamentos plantares e fáscia plantar suportam a maior tensão e 
são os mais importantes na manutenção dos arcos. 
OBS.: tipos de pisada 
 
Supinada: maior contração do tibial posterior 
Pronada: insuficiência do m tibial posterior, principalmente à medida que 
se vai envelhecendo 
OBS.: Pé cavo: pisa no calcâneo e no ante pé. Portanto, tendinite nos 
tendões fibulares. cavo o arco fica mais acentuado e menos flexível, o 
 
Rafaela Pamplona 
que gera problemas na absorção de impacto e aumenta a pressão na 
planta dos pés na região próxima aos dedos e calcanhar. 
Pé chato: geralmente tem tendinite no tendão tibial posterior e pode 
causar a barra óssea, uma deformação que bloqueia a flexibilidade dos 
pés. Apresenta seu arco longitudinal medial com a curvatura diminuída, 
que provoca uma pronação excessiva do pé, tendo alto índice de 
fratura de metatarsos por stress 
 
Art do quadril 
 Mais forte e estável 
 Tipo esferóidea 
Art do joelho 
 Tipo gínglimo e rotação 
 Mais vulnerável devido as faces incongruentes 
 Fortes ligamentos, tendões e meniscos para aumentar a 
estabilidade 
Art tibiofibular 
 Art proximal, memb interóssea e sindesmose tibiofibular distal 
 Permitem pequeno movimento da fíbula durante movimento 
do tornozelo 
Art talocrural 
 Transferência do peso do corpo da tíbia para o tálus 
 Ligamento medial forte (deltoide) e lateral fraco (lig talofibular 
anterior = mais lesado) 
Art do pé 
 Três articulações compostas: 
 - talocalcanea: onde ocorre inversão/eversão do pé 
 - transversa do tarso: médio pé e antepé giram como uma 
unidade sobre o retropé, aumentando a inversão e eversão 
 - demais articulações do pé: permitem que o pé forme os 
arcos longitudinal e transversos dinâmicos. 
 Os arcos garantem a resiliência necessária para a marcha, 
corrida e salto. 
 - mantidos por 4 camadas de suporte passivo fibroso 
 - suporte dinâmico (mm intrínsecos do pé, tibial posterior, 
fibular longo e flexores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
Músculos dos MMII 
Dividido em compartimentos. 
Principal regra: músculo se transforma em tendão, que gruda no osso. 
 
OBS.: Síndrome compartimental: geralmente causada por um trauma 
causando aumento do volume desse compartimento, que provoca um 
aumento da pressão nesse espaço anatômico restrito, com queda da 
perfusão sanguínea, comprimindo vasos e nervos. Caracterizada por 
parestesia, dor continua, hipoestesia, edema e enrijecimento da região. 
Em casos mais graves pode precisar de amputação. 
 
Os nervos do membro inferior, que derivam do plexo lombossacral. Os 
nervos mais relevantes do quadril (anca) e da coxa são os seguintes: 
femoral, safeno, cutâneos femorais (lateral e posterior), ciático ou 
isquiático, obturador, glúteos (superior e inferior) e clúnios (superior, medial 
e inferior). 
Os nervos femoral e ciático (isquiático) são os mais importantes, pois são 
a origem de todos os nervos subsequentes dos membros inferiores. 
O nervo femoral se origina do plexo lombar (L2-L4) e inerva vários 
músculos da região anterior do quadril (anca) e da coxa, como o ilíaco, 
o sartório e os quatro músculos do quadríceps femoral. O nervo safeno é 
o maior ramo do nervo femoral. Inerva a pele dos lados frontal e medial 
da perna. Os nervos cutâneos femorais inervam a pele das faces posterior 
e lateral da coxa, a face posterior da perna, assim como a pele do períneo. 
LEMBRAR: 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Músculos anteriores da pelve ou extensor do joelho 
Nervo femoral 
 
M ílio psoas (psoas maior e ílio)É o principal flexor da coxa, localizado intra-pélvico e intra-abdominal. É 
o único musculo que está inserido na coluna, na pelve e no fêmur. 
ORIGEM: fossa ilíaca e corpos vertebrais de L1-L4, processos transversos 
de T12-L5 
INSERÇÃO: trocânter menor do fêmur 
AÇÃO: flexão do quadril e estabilização da pelve, mantendo a lordose 
normal da lombar e resiste a hiperextensão do quadril. 
INVERVAÇÃO: N femoral 
 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-sartorio
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-quadricipite-femoral
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/pelve-e-perineo
 
Rafaela Pamplona 
M. Sartório (pata de ganso) 
Musculo superficial em forma de fita que segue obliquamente pela 
superfície anterior da coxa até o joelho, é o mais longo do corpo, cruza 
as articulações do quadril e do joelho, mas não atua com a mesma 
intensidade nas duas. 
ORIGEM: espinha ilíaca anterossuperior 
INSERÇÃO: proximal e medial na tíbia, na pata de ganso 
AÇÃO: flexiona, abduz e gira lateralmente a coxa. Flexiona a perna 
(fraco) como em um chute no futebol. Ajuda a produzir a posição de 
pernas cruzadas (posição de lótus). 
INERVAÇÃO: N femoral 
OBS.: Músculos em fita são sinérgicos, auxiliam os músculos agonistas. 
 
M. reto femoral 
Músculo superficial do compartimento anterior da coxa, onde se 
posiciona em linha reta. É a cabeça mais longa e única do grupo do 
quadríceps a art do quadril. 
ORIGEM: espinha ilíaca anteroinferior e margem superior do acetábulo 
INSERÇÃO: patela e tuberosidade da tíbia via ligamento patelar 
AÇÃO: estende a perna e flexiona a coxa 
INERVAÇÃO: N femoral 
 
M vasto lateral 
Maior cabeça do grupo quadríceps, forma a face lateral da coxa um 
local comum de injeção intramuscular 
ORIGEM: trocânter maior, linha intertrocanterica e linha áspera 
INSERÇÃO: patela e tuberosidade da tíbia (TAT) via ligamento patelar 
AÇÃO: estende a perna e estabiliza o joelho 
INERVAÇÃO: N femoral 
 
M vasto medial 
Forma a face inferomedial da coxa 
ORIGEM: linha áspera, linha supracondilar medial 
INSERÇÃO: patela e tuberosidade da tíbia via ligamento patelar 
AÇÃO: estende a perna, as fibras inferiores estabilizam a perna 
INERVAÇÃO: N femoral 
 
M vasto intermédio 
Encoberto pelo reto femoral, situado entre o vasto medial e o lateral na 
coxa, anteriormente. 
ORIGEM: proximal, nas faces anterior da diáfise femoral 
INSERÇÃO: patela e tuberosidade da tíbia (TAT) via ligamento patelar 
AÇÃO: estende a perna 
INERVAÇÃO: N femoral 
 
OBS.: Quadríceps = compartimento extensor da perna. Principal 
antagonista dos flexores do joelho, podendo ser até 3x mais forte. A 
união dos quatro músculos forma o tendão quadricipital, que ao passar 
pela patela se transforma em ligamento patelar, inserindo-se na TAT. 
 
OBS.: o v. medial e lateral formam retináculos que ajudam a reforçar a 
cápsula articular e a guiar o movimento da patela. 
OBS.: A Síndrome Osgood-Schlatter (também conhecida como 
Síndrome da tração do tubérculo tibial apofisárias ou apofisite da TAT) 
quando uma criança faz treino excessivo de futebol com grama alta ou 
bola pesada, por exemplo, o esqueleto ainda não está bem formado e 
a musculatura está sendo forçada a hipertrofiar. Isso pode causar um 
arrancamento ou destruição da TAT, devido a força do quadríceps. 
 
- Músculos do compartimento medial da coxa ou adutor 
 Nervo obturador 
 
M pectíneo 
Músculo curto e plano. Sobrejacente ao adutor curto proximalmente na 
coxa e adjacente ao adutor longo medialmente. 
ORIGEM: linha pectínea do púbis (ramo superior) 
INSERÇÃO: linha do trocânter menor até à linha áspera na face posterior 
do fêmur 
AÇÃO: aduz, flexiona e gira medialmente a coxa 
INERVAÇÃO: N femoral 
OBS.: Faz a transição entre o compartimento anterior e medial 
OBS.: Nervo femoral: flexão do quadril e extensão do joelho 
 Nervo obturatório: adução do quadril 
 
 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
M grácil (pata de ganso) 
Músculo longo, fino e superficial da coxa 
ORIGEM: ramo inferior e corpo do púbis, ramo isquiático adjacente 
INSERÇÃO: face medial da tíbia, imediatamente inferior ao seu côndilo 
medial 
AÇÃO: aduz a coxa, flexiona e gira medialmente a perna, especialmente 
durante a marcha 
INVERVAÇÃO: N obturatório 
 
OBS.: único adutor do quadril que cruza e age em duas articulações: 
o quadril e o joelho. 
 
M adutor longo 
Em cima do adutor magno e curto, mais anterior dos músculos adutores 
ORIGEM: púbis, próximo a sínfise púbica 
INSERÇÃO: linha áspera 
AÇÃO: aduz, flexiona e gira medialmente 
 
OBS.: a osteíte púbica ou pubalgia que é o desgaste da cartilagem da 
sínfise púbica devido a hipertrofia do ad longo, lesão comum em 
jogadores de futebol 
 
M adutor curto 
Em contato com o m obturador externo, sobreposto pelo adutor longo 
e pelo pectíneo 
ORIGEM: corpo e ramo inferior do púbis 
INSERÇÃO: linha áspera acima do adutor longo 
AÇÃO: aduz e roda medialmente a coxa 
INVERVAÇÃO: N obturatório 
 
OBS.: é uma referência anatômica, em que o nervo obturatório se divide 
em anterior e posterior. O que passa acima desse musculo é chamado 
de anterior e o que passa abaixo é chamado de posterior. 
 
M adutor magno 
Um músculo triangular com uma inserção ampla, é um musculo que 
pode ser dividido em parte posterior (isquiotibial) e anterior (adutor), 
com ação parcialmente de adutor e parcialmente de extensor. 
ORIGEM: ramos do ísquio e do púbis e tuberosidade isquiática 
INSERÇÃO: linha áspera, linha supracondilar medial e tubérculo do adutor 
no fêmur 
AÇÃO: a parte anterior aduz, roda medialmente e flexiona a coxa. A 
parte posterior é sinergista dos músculos do compartimento posterior 
na extensão da coxa 
INVERVAÇÃO: N obturatório (adutor) 
N tibial (extensão e rot medial da coxa) 
 
OBS.: Hiato dos adutores: a parte aponeurótica do adutor magno possui 
um hiato (“buraco”) por onde passam vasos femorais para a fossa 
poplítea. 
 
M obturador externo 
ORIGEM: forame obturador, 
membrana obturatória 
INSERÇÃO: trocânter maior do fêmur 
AÇÃO: adução e rotação lateral do 
quadril 
INVERVAÇÃO: N obturador 
 
 
- Músculos do compartimento posterior da coxa ou flexora do joelho 
 Nervo ciático ou isquiático 
É o nervo único mais longo e contínuo em todo o corpo. Origina-se do 
plexo sacral (L4-S3) e percorre toda a região posterior do membro 
inferior. O nervo ciático (isquiático) inerva toda a pele da perna, os 
músculos posteriores da coxa e os músculos da perna e do pé. 
 
M bíceps femoral 
Músculo mais lateral do grupo dos ísquios 
tibiais. Origem a partir de duas cabeças. 
ORIGEM: tuberosidade isquiático (cab longa), 
linha áspera do fêmur (cab curta) 
INSERÇÃO: o tendão comum de trajeto 
inferior e lateral (formando a margem lateral 
da fosse poplítea), inserindo-se na cabeça da 
fíbula e no côndilo lateral da tíbia. 
AÇÃO: estende a coxa e flexiona a perna, 
roda lateralmente a perna quando o joelho 
está semiflexionado 
INVERVAÇÃO: nervo fibular comum (cab curta) 
 Nervo tibial (cab longa) 
 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/quadril-anca-e-coxa
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-da-perna-e-do-joelho
 
Rafaela Pamplona 
OBS.: É referência anatômica para a cabeça da fíbula, local onde passa 
o fibular comum. 
 
OBS.: Dos 9 músculos que se inserem na fíbula é o único que faz a 
tração para cima. 
 
OBS.: GRUPOS ISQUIOTIBIAIS possui 2/3 da força que o glúteo máx. 
São os principais extensores do quadril na marcha normal. É formado 
por: 
 Bíceps cabeça longa (mais lateral) 
único que tem inserção é na fíbula 
 Semitendíneo (mais superficial) 
 Semimembranáceo (mais medial e profundo) 
 
Biarticular: quadril e joelho. Agindo simultaneamente com intensidades 
diferentes. 
Saem dos ísquios até a tíbia 
Extensão da coxa durante a caminhada, com maior atividade na 
desaceleração da flexão quadril (antagonista) e extensão do joelhoM semitendíneo (pata de ganso) 
Situado medialmente em relação ao bíceps femoral, seu tendão longo 
e delgado começa aproximadamente a dois terços do caminho da coxa. 
ORIGEM: tuberosidade isquiatica 
INSERÇÃO: pata de ganso 
AÇÃO: estende a coxa e flexiona a perna, rotação medial da tíbia (10⁰ 
saem dos ísquios até a tíbia com joelho fletido a 90⁰) 
INVERVAÇÃO: divisão tibial do nervo ciático 
 
 
 
 
 
M semimembranáceo 
Mais largo e profundo que o semitendíneo 
ORIGEM: tuberosidade isquiática 
INSERÇÃO: côndilo medial da tíbia, através do ligamento poplíteo obliquo 
do joelho até o côndilo lateral do fêmur (reforça a capsula articular) 
AÇÃO: estende a coxa e flexiona a perna, rotação medial da tíbia (10⁰ 
saem dos ísquios até a tíbia com joelho fletido a 90⁰) 
INVERVAÇÃO: divisão tibial do nervo ciático 
 
 
É a transição do tronco e o membro inferior. Anatomicamente essa 
região faz parte do tronco, mas biomecanicamente faz parte do MMII, 
É a área posterior da pelve, abaixo das cristas ilíacas. Possui dois forame 
• Forame isquiático maior: é a via de passagem das estruturas que 
entram e saem da pelve. Ex.: Nervo isquiático 
• Forame isquiático menor: é a via de passagem das estruturas 
que entram e saem do períneo. 
 
 
 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
 
- Músculos superficiais da Região Glútea 
 
 
 
OBS.: trato iliotibial: é formado pelos mm Glúteo máximo e tensor da 
fáscia lata, com inserção no tubérculo de Gerdy (região anterolateral da 
tíbia). A função do Trato Iliotibial é de estabilizar o quadril e o joelho na 
face lateral, além de auxiliar o músculo quadríceps na extensão do joelho 
e o músculo isquiotibiais na flexão de joelho. 
 
OBS.: Lesão do corredor ou síndrome do atrito iliotibial: é uma 
inflamação da Bursa, que se encontra entre o epicôndilo lateral e a fáscia 
lata/trato iliotibial, em consequência da flexo-extensão excessiva do 
joelho. 
 
M glúteo máximo 
Mais superficial e maior dos glúteos e do corpo é o com as fibras mais 
grossas e pesadas. É o principal extensor do quadril e da coxa (sentar 
e levantar). Cobre o médio e mín. 
ORIGEM: face externa do ílio 
INSERÇÃO: trato íliotibial (tubérculo de Gerdy) 
AÇÃO: extensor do quadril, abdutor, rotador medial da coxa e 
estabilizador do joelho 
INERVAÇÃO: N glúteo inferior 
VASCULARIZAÇÃO: a glútea superior e inferior 
M glúteo médio 
Também chamado de deltóide do quadril, pela semelhança com o 
ombro 
ORIGEM: face externa do ílio 
INSERÇÃO: trocânter maior do fêmur 
AÇÃO: abdutor e rotador medial da coxa. Mantem a pelve nivelada no 
ar (fase de balanço da marcha) 
INERVAÇÃO: N glúteo superior 
VASCULARIZAÇÃO: a glútea superior 
 
M glúteo mínimo 
Abaixo do glúteo médio, atuando em conjunto com ele 
ORIGEM: face externa do ílio 
INSERÇÃO: trocânter maior do fêmur (mais anterior que o glúteo 
médio) 
AÇÃO: abdutor e rotador medial da coxa. Mantem a pelve nivelada no 
ar (fase de balanço da marcha) 
INERVAÇÃO: N glúteo superior 
VASCULARIZAÇÃO: a glútea superior 
 
M tensor da fáscia lata 
Musculo fusiforme e longo, localizado entre as camadas de fáscia na 
face lateral da coxa, associado funcionalmente com os rotadores mediais 
e flexores da coxa (sinergista) 
ORIGEM: crista ilíaca e espinha ilíaca anterossuperior 
INSERÇÃO: trato iliotibial (tubérculo de Gerdy) 
AÇÃO: estabiliza o troco na coxa (mantendo a pelve nivelada na fase 
de balanço), tensiona o trato iliotibial, flexiona, abdução e rotação medial 
da coxa 
INERVAÇÃO: N Glúteo superior 
 
OBS.: Nervo glúteo superior: adução do quadril e rotação medial do 
quadril 
Nervo glúteo inferior: extensão do quadril e rotação externa do 
quadril 
 
 
Rafaela Pamplona 
- Músculos profundos da Região Glútea 
 
 
Cobertos pela metade inferior do glúteo máximo 
 
 
M piriforme 
É uma referência anatômica para vasos e nervos, o que passa acima 
dele é superior e o que passa em baixo é inferior. 
Deixa a pelve através do forame isquiático maior, ocupando-o quase 
totalmente 
ORIGEM: face anterior do sacro e ligamento sacrotuberoso 
INSERÇÃO: borda superior do trocânter maior 
AÇÃO: rotador lateral da coxa e estabilizadores do quadril 
INERVAÇÃO: ramo anterior de S1 e S2 
 
TRÍCEPS DO QUADRIL 
Considera-se esses três músculos como uma unidade, pois eles não 
têm ação independente. 
M gêmeo superior e M inferior 
Reforço extrapélvico do m obturador interno 
ORIGEM: espinha isquiática e tuberosidade isquiática 
INSERÇÃO: superfície medial do trocânter maior através do tendão 
comum 
AÇÃO: rotador lateral da coxa e estabilizadores do quadril 
INERVAÇÃO: N obturador interno 
M obturador interno 
Emerge do forame isquiático menor 
ORIGEM: ramo isquiopúbico, membrana obturadora 
INSERÇÃO: superfície medial do trocânter maior através do tendão 
comum 
AÇÃO: rotador lateral da coxa, adução com coxa fletida e estabilização 
da cabeça do fêmur no acetábulo 
INERVAÇÃO: N obturador interno 
OBS.: Na cirurgia, o tríceps do quadril serve como “limite”, pois se a 
artéria (logo abaixo) que fica colada no m quadrado femoral for lesionada, 
pode ocorrer a necrose da cabeça do fêmur. 
 
M quadrado femoral 
ORIGEM: tuberosidade isquiática 
INSERÇÃO: crista intertrocantérica do fêmur 
AÇÃO: rotador lateral da coxa e estabiliza a cabeça do fêmur no 
acetábulo 
INERVAÇÃO: n quadrado femoral 
VASCULARIZAÇÃO: a circunflexa medial 
 
OBS.: vascularização da cabeça do fêmur 
 
 
• Fossa poplítea: localiza-se na região posterior do joelho, composta por 
nervos, veias e artérias (ordem de profundidade). Limites: 
Superior e lateral: bíceps femoral 
Superior e medial: semimembranáceo 
Inferior medial e lateral: gastrocnêmios 
Teto: pele e fáscia poplítea 
 
 
- Músculos do compartimento anterior da perna ou dorsiflexores do pé 
São bem superficiais. 
Nervo fibular profundo 
 
 
Rafaela Pamplona 
M tibial anterior 
Músculo superficial da perna anteriormente, segue paralelo com a 
margem anterior da tíbia. 
ORIGEM: côndilo lateral e 2/3 superiores da diáfise da tíbia e membrana 
interóssea. 
INSERÇÃO: por tendão na superfície medial do osso cuneiforme medial 
e do primeiro metatarso (vai para a parte plantar do pé) 
AÇÃO: agonista na flexão dorsal, inverte o pé, ajuda a sustentar a parte 
medial do arco longitudinal do pé 
INERVAÇÃO: n fibular profundo 
VASCULARIZAÇÃO: a tibial anterior 
 
M extensor longo dos dedos 
Musculo unipeniforme na superfície anterolateral da perna, lateral ao 
musculo tibial anterior 
ORIGEM: côndilo lateral da tíbia, ¾ proximais da fíbula, membrana 
interóssea 
INSERÇÃO: falanges média e distal dos dedos II-V via expansão 
extensora. 
AÇÃO: agonista na extensão dos dedos do pé – age principalmente 
nas articulações metatarsofalângicas e dorsiflexão. 
INERVAÇÃO: n fibular profundo 
 
M extensor longo e curto do hálux 
Profundo ao extensor longo dos dedos e ao tibial anterior, origem 
estreita 
ORIGEM: anteriormente na diáfise da fíbula e membrana interóssea 
INSERÇÃO: na falange distal (longo) e proximal (curto) do hálux 
AÇÃO: estende o hálux e faz a dorsiflexão do pé 
OBS.: Joanete ou hálux valgo é uma deformidade causada pelo 
encurtamento do extensor longo do hálux 
INERVAÇÃO: n fibular profundo 
 
M fibular terceiro 
Músculo pequeno, geralmente continuo a parte distal do extensor longo 
dos dedos, nas sempre está presente. É uma espécie de apêndice do 
extensor longo dos dedos, compartilhando a mesma bainha sinovial. 
ORIGEM: face anterior distal da fíbula e membrana interóssea 
INSERÇÃO: o tensão se insere no dorso do metatarsal V 
AÇÃO: dorsiflexão e eversão do pé 
INERVAÇÃO: n fibular profundo 
 
- Músculos do compartimento lateral da perna ou eversor do pé 
Nervo fibular superficial 
NENHUMA artéria atravessa o compartimento lateral. Os 
ramos perfurante da artéria tibial anterior e da artéria fibular. 
 
M fibular longo 
Musculo lateral superficial maisvolumoso dessa região 
ORIGEM: cabeça e face superior-lateral da diáfise da fíbula lateralmente 
INSERÇÃO: pelo tendão longo que se curva sob o pé até o 1⁰ metatarsal 
e o osso cuneiforme medial 
AÇÃO: flexão plantar e eversão do pé. Ajuda a formar o arco plantar 
INERVAÇÃO: nervo fibular superficial 
 
OBS.: é o principal antagonista do tibial anterior 
 
M fibular curto 
O menor musculo desse compartimento, mais próximo da fíbula. É 
profundo ao fibular longo, confinado em uma bainha comum. 
ORIGEM: distalmente, na diáfise da fíbula 
INSERÇÃO: por tendão que passa posteriormente ao maléolo lateral e 
se insere na base do 5⁰ metatarso 
AÇÃO: flexão plantar e eversão do pé 
INERVAÇÃO: nervo fibular superficial 
 
OBS.: o fibular curto é mais forte que o osso, durante a torção do pé 
em inversão, pode ocorrer a fratura na base do V metatarso. 
 
 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
- Músculos do compartimento posterior da perna ou flexão plantar do 
pé 
 É o maior dor três compartimentos e subdivide-se em 
superficial e profundo. Essa divisão é feita pelo septo intramuscular 
transverso. 
 Importante para dar o impulso na marcha. 
Nervo tibial 
 
 
- Músculos do compartimento posterior superficial da perna 
 
Tríceps Sural (gastrocnêmio + sóleo) 
M gastrocnêmios 
Par de músculos superficiais, dois ventres proeminentes que formam a 
saliência curva proximal da panturrilha 
ORIGEM: por duas cabeças a partir dos côndilos medial e lateral do 
fêmur 
INSERÇÃO: posteriormente no calcâneo através do tendão calcâneo ou 
tendão de Aquiles 
AÇÃO: flexão plantar (ponta do pé) quando a perna é estendida, já 
que cruzam a art do joelho, eles podem flexionar a perna quando o pé 
é flexionado dorsalmente 
INVERVAÇÃO: nervo tibial 
OBS.: a maioria das fibras são do tipo branca de contração rápida, ou 
seja, tipo II. 
M sóleo 
Músculo da panturrilha amplo e plano, profundo aos gastrocnêmios. 
chamado de burro de carga da flexão plantar, porque ele consegue 
fazer sozinho o mov de flexão plantar quando o joelho está fletido. 
ORIGEM: em forma de “U” invertido, na região superior da fíbula, tíbia e 
arco tendíneo do sóleo 
INSERÇÃO: posteriormente no calcâneo através do tendão calcâneo ou 
tendão de Aquiles 
AÇÃO: flexão plantar (com joelho fletido) do pé, importante musculo 
locomotor e postural durante a marcha, corrida e dança 
 
OBS.: arco tendíneo atrás da porção inferior do musculo poplíteo, dos 
vasos poplíteos e dos nervo tibial. 
 
OBS.: a maioria das fibras são do tipo vermelha de contração lenta, ou 
seja, tipo I. 
 
M Plantar 
Geralmente um musculo pequeno e fraco, mas com tamanho e alcance 
variáveis, pode estar ausente 
ORIGEM: fêmur posteriormente, acima do côndilo lateral 
INSERÇÃO: por um tendão fino e longo no calcâneo ou no tendão 
calcâneo 
AÇÃO: ajuda na flexão da perna e na flexão plantar 
 
OBS.: Bursa subcutânea: entre a pele e o tendão 
Bursa tendínea calcânea: entre o tendão e o osso 
 
- Músculos do compartimento posterior profundo da perna 
 
 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
 
M poplíteo 
Musculo fino e triangular posteriormente no joelho, dirige-se inferior e 
medialmente para a face posterior da tíbia 
ORIGEM: côndilo lateral do fêmur e menisco lateral do joelho 
INSERÇÃO: superfície posterior e proximal da tíbia 
AÇÃO: estabiliza a art do joelho (resiste a rot lateral da tíbia sobre o 
fêmur) e destrava a art do joelho (roda o fêmur lateralmente sobre a 
tíbia) 
INVERVAÇÃO: nervo tibial 
 
M flexor longo dos dedos 
Músculo longo e estreito, dirige-se medialmente e parcialmente sobre 
o tibial posterior 
ORIGEM: origem ampla na face posterior da tíbia 
INSERÇÃO: o tendão passa posteriormente ao maléolo medial e se 
divide, inserindo-se nas falanges distais dos dedos II-V 
AÇÃO: flexão plantar e inversão do pé, flexiona os dedos e ajuda a 
“prender” o pé no solo 
INVERVAÇÃO: nervo tibial 
 
M flexor longo do hálux 
Musculo bipenifome situado lateralmente ao tibial posterior 
 ORIGEM: parte média da diáfise da fíbula, membrana interóssea 
INSERÇÃO: o tendão percorre a planta do pé até a falange distal do 
hálux 
AÇÃO: flexão plantar e inversão do pé, flexiona o hálux em todas as 
articulações, musculo de partida durante a marcha 
INVERVAÇÃO: nervo tibial 
 
M tibial posterior 
Musculo espesso e plano, profundamente ao sóleo, situado entre os 
flexores posteriores 
ORIGEM: superior e posterior na tíbia, fíbula e membrana interóssea 
INSERÇÃO: o tendão passa posterior ao maléolo medial, insere-se em 
vários ossos tarsais 
AÇÃO: agonista principal na inversão do pé, flexão plantar, estabiliza a 
parte média do arco longitudinal medial do pé. 
INVERVAÇÃO: nervo tibial 
 
OBS.: Sequência das estruturas que passam logo atrás do maléolo medial 
ou maléolo tibial: tibial posterior, extensor longo dos dedos, feixe vasculo 
nervoso e extensor longo do hálux. 
Mnemônico: “Tom, Dick And Very Nervous Harry” 
TUNÉL DO TARSO: é formado por essas estruturas. 
 
 
A maior parte dos músculos do pé funcionam como uma única unidade 
(14 plantares 6 dorsais) 
 
- Músculos do compartimento medial do pé: é coberto pela fáscia 
medial, contém: m abdutor do hálux, flexor curto do hálux, tendão do 
flexor longo do hálux e nervos e vasos plantares 
- Músculo do compartimento central do pé: m flexor curto dos dedos, 
os tendões dos músculos flexor longo do hálux e flexor longo dos dedos, 
quadrado plantar, lumbricais, adutor do hálux e nervos e vasos laterais 
- Músculos do compartimento lateral do pé: coberto pela fáscia plantar 
e contém: músculos abdutor e flexor curto do dedo mínimo. 
- Compartimento interósseo: m interósseos dorsais e plantares 
- Compartimento dorsal: entre a fáscia dorsal do pé e os ossos tarsais 
e a fáscia interóssea dorsal do mediopé e antepé.

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