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CADERNO ANATOMIA - OSSOS

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Caderno de Anatomia
(Centésima e Centésima Primeira Turma de Medicina da Universidade Federal do
Maranhão – 1º Período – Atualização 2015.1)
Oração ao Cadáver Desconhecido
"Ao curvar-te com a lâmina rija de teu bisturi sobre o cadáver desconhecido,
lembra-te que este corpo nasceu do amor de duas almas; cresceu embalado pela fé e
esperança daquela que em seu seio o agasalhou, sorriu e sonhou os mesmos sonhos
das crianças e dos jovens; por certo amou e foi amado e sentiu saudades dos outros
que partiram, acalentou um amanhã feliz e agora jaz na fria lousa, sem que por ele
tivesse derramado uma lágrima sequer, sem que tivesse uma só prece. Seu nome só
Deus o sabe; mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a grandeza de servir a
humanidade que por ele passou indiferente."
Karl Rokitansky (1876).
Ao cadáver, respeito e agradecimento.
ÍNDICE
Introdução à Anatomia 1
1. Divisões da Anatomia: 1
2. Conceitos 2
3. Nomenclatura anatômica 3
4. Posição anatômica 3
5. Planos de delimitação 4
6. Planos de secção 4
7. Eixos do corpo humano 5
8. Termos de posição e direção (pontos) 6
Osteologia 7
1. Principais funções do esqueleto 7
2. Divisão do esqueleto 8
3. Ossos e classificação 8
4. Configuração externa e acidentes ósseos 9
Esqueleto Axial: Ossos do Crânio 11
1. OSSO FRONTAL 11
2. OSSO PARIETAL 12
3. OSSO OCCIPITAL 12
4. OSSO TEMPORAL 13
5. OSSO ESFENOIDE 15
6. MANDÍBULA 16
7. MAXILA 17
8. OSSO ZIGOMÁTICO 18
Esqueleto Axial: Coluna Vertebral 19
Esqueleto Axial: Caixa Torácica 22
Esqueleto Apendicular 24
1. MEMBRO INFERIOR 24
2. MEMBRO SUPERIOR 28
Sistema Articular 32
1. Articulações Fibrosas ou Sinartroses 32
2. Cartilaginosas 33
3. Sinoviais 34
Sistema Muscular 40
1. Introdução 40
2. Tipos de músculos 40
3. Classificação dos Músculos 41
4. Músculos da Cabeça e Mímica Facial 43
5. Músculos do Pescoço 45
6. Músculos da Coluna Vertebral e da Nuca 46
7. Músculos dos Membros Superiores 48
8. Músculos do Tórax .....................................................................................................................55
9. Musculatura da Parede Abdominal 56
10. Músculos da Região Pélvica 58
Sistema Cardiovascular .....................................................................................................................62
1. Coração ......................................................................................................................................62
2. Aorta torácica e Vasos da Cabeça e Pescoço ..............................................................64
3. Coronárias ................................................................................................................................64
4. Aorta torácica e Vasos da Cabeça e Pescoço ..............................................................65
5. Aorta Abdominal e Vasos Abdominais .........................................................................67
6. Veias ............................................................................................................................................69
7. Artérias dos Membros Superiores .................................................................................72
8. Vascularização do Membro Inferior .............................................................................81
Introdução à Anatomia
Prof. Nilton José de Almeida Costa
Luiza Gabriele Bandeira Costa
Anatomia
A palavra “Anatomia”, de origem grega, significa: “ana”, através de e “tomia”,
corte ou dissecção. Inicialmente considerada apenas uma técnica para estudar o
corpo humano, a anatomia passou a designar o método e finalmente a ciência que
estuda macro e microscopicamente a constituição e o desenvolvimento dos seres
organizados.
1. Divisões da Anatomia:
A anatomia pode ser dividida segundo o método de observação em
macroscópica e microscópica. A anatomia microscópica se divide em ramos como:
● Citologia: estudo das células
● Histologia: estudo dos tecidos
● Embriologia: estudo do desenvolvimento
E, a anatomia macroscópica em:
● Anatomia radiológica: estudo por meio de exames de imagem
● Anatomia antropológica: estudo dos diferentes tipos raciais
● Anatomia comparada: compara indivíduos de espécies diferentes
● Anatomia de superfície: estuda os relevos e reentrâncias
Outro método de divisão da anatomia seria segundo o método de estudo,
por exemplo:
● Anatomia sistêmica: estudo anatômico organizado por sistemas de órgãos
Sistemas do corpo humano:
o Tegumentar: pele e seus apêndices
o Esquelético: ossos e cartilagens
o Articular: articulações e ligamentos
o Muscular: músculos
o Nervoso
o Circulatório
o Digestório
o Respiratório
o Urinário
o Genital
o Endócrino
o Aparelho locomotor: sistema muscular + sistema esquelético +
sistema articular
o Aparelho urogenital: sistema urinário + sistema genital
● Anatomia regional: estudo anatômico baseado em regiões, partes ou
divisões do corpo
● Anatomia clínica: estudo anatômico enfatizando a aplicação prática do
conhecimento anatômico para solucionar problemas clínicos.
2. Conceitos
Variação anatômica: diferença morfológica externa ou em qualquer sistema do
corpo que determina perturbação funcional:
Ex: polidactilia
● Fatores que podem interferir na variação anatômica:
o Idade; Ex: Recém nascido é completamente diferente de um adulto
anatomicamente
o Sexo: mulher é diferente do homem
o Raça
o Biótipo: (normolíneo, longilíneo, brevelíneo)
o Evolução
Anomalia: variação morfológica que determina prejuízo funcional
Ex.: Síndrome de Down
Monstruosidade: variação morfológica muito acentuada que deforma
profundamente a construção do corpo do indivíduo. De modo geral é incompatível
com a vida:
Ex: anencefalia
3. Nomenclatura anatômica
É o termo usado para a linguagem própria na Anatomia. É o conjunto de
termos empregados para nomear e descrever o indivíduo ou suas partes. É preciso
usar termos apropriados da forma correta. Embora você conheçam termos comuns
e coloquiais que sugerem partes e regiões do corpo, devemos aprender a
terminologia anatômica internacional.
Atualmente, os anatomistas reúnem-se, em média, a cada quatro anos
durante congressos para decidirem sobre a inclusão de novos termos e retirada
daqueles considerados obsoletos ou errados. Termos anatômicos são escritos em
latim aceitando tradução para a língua local. Existem cerca de 5 mil termos
anatômicos e antigamente imperavam epônimos.
4. Posição anatômica
A posição anatômica é uma posição de referência, que dá significado aos termos
direcionais utilizados na descrição nas partes e regiões do corpo. As discussões
sobre o corpo, o modo como se movimenta, sua postura ou a relação entre uma e
outra área assumem que o corpo como um todo está numa posição específica
chamada POSIÇÃO ANATÔMICA. Deste modo, os anatomistas, quando escrevem
seus textos, referem-se ao objeto de descrição considerando o indivíduo como se
estivesse sempre na posição padronizada.
Figura 1: Posição anatômica. Braços ao lado do corpo com as palmas das mãos para
frente; pés juntos e paralelos; olhos voltados para o horizonte.
5. Planos de delimitação
Planos verticais:
● Ventral/ anterior
● Dorsal/ posterior
● Lateral direito/ lateral esquerdo
Planos horizontais:
● Cranial/ superior
● Podólico/ inferior
● Caudal ( a nível do cóccix)
OBS: Delimitados por linhas imaginárias que tangenciam as partes do corpo, em
geral, marcam os limites externo do copo (exceção do caudal)
6. Planos de secção
Plano mediano:
Através de uma secção sagital
Divide o corpo em duas metades (iguais)
Divide direita e esquerda.
Plano horizontal:
Através de uma secção transversal.
Divide o corpo em partes superior e inferior.
Plano sagital:
Através de uma secção sagital não mediana.
Plano frontal ou coronal:
Divide o corpo em anterior e posterior.
Figura 2: Planos de secção.
7. Eixos do corpo humano
Eixo Ântero-posterior
Passa pela face anterior até a posterior
Eixo longitudinal (crânio-caudal)
Passa pelo ápice do crânio atéo cóccix. De superior até inferior.
*Obs.: Os eixos ântero-posteiror e crânio-caudal são HETEROPOLARES, ou seja,
ligam regiões diferentes, como lado superior com lado inferior.
Eixo transversal (látero-lateral)
Vai de uma lateral até a outra, esse eixo é classificado com HOMOPOLAR,
porque partem e chegam em regiões semelhantes.
Figura 3: Eixos do corpo humano.
8. Termos de posição e direção (pontos)
Mediano: ponto na linha mediana
Medial: ponto mais próximo da mediana
Intermédio: ponto entre o medial e o lateral
Lateral: ponto mais distante da linha mediana
Ventral: mais próximo ao ventre
Médio: entre o ventral e o dorsal
Dorsal: mais próximo ao dorso
Cranial: ponto mais próximo da extremidade superior
Médio: ponto entre o cranial e o caudal
Caudal: ponto mais próximo a extremidade inferior
Nos membros:
Proximal: ponto mais próximo ao esqueleto axial
Médio: ponto entre o proximal e o distal
Distal: ponto mais longe do esqueleto axial
Osteologia
Prof. Nilton José de Almeida Costa
Jádi P. G. Pires (atualização)
E osteologia é o estudo dos ossos ou das formações intimamente ligadas a
eles formando o esqueleto.
Os OSSOS são órgãos esbranquiçados duros, que, unidos uns aos outros
através de junturas ou articulações, constituem o esqueleto. Forma especializada
de tecido conjuntivo cuja característica principal é a mineralização.
A CARTILAGEM é uma forma elástica de tecido conjuntivo semi-rígido.
Forma as partes do esqueleto em que ocorre movimento. Não possui suprimento
sanguíneo próprio: suas células obtêm oxigênio por difusão.
Um osso sempre se une a outro através de uma ARTICULAÇÃO ou
conjuntura. Nas articulações sinoviais há cartilagem entre os ossos, alimentados
pelo líquido sinovial.
O ESQUELETO é o conjunto de órgãos e cartilagens que se interligam para
formar o arcabouço do corpo. Tipos de esqueleto:
● Articulado: com articulações. É o “esqueleto montado”;
● Desarticulado: sem articulações. Com ossos separados;
1. Principais funções do esqueleto
Proteção para órgãos vitais (coração, pulmão, SNC);
Sustentação e conformação do corpo;
Locais de armazenamento de íons cálcio e fósforo;
Base mecânica para o movimento;
Suprimento contínuo de células sanguíneas novas (medula óssea);
Armazenamento de sais.
2. Divisão do esqueleto
Axial: Envolve cabeça (crânio), pescoço (hilóide e vértebras cervicais) e tronco
(costelas, esterno, vértebras e sacro);
Apendicular: envolve os membros:
✔ membros superiores (MMSS);
✔ membros inferiores (MMII);
Conexões: ligam o apendicular ao axial:
✔ Cintura escapular (torácica):
Escápula + clavícula (Liga os braços ao esqueleto axial)
✔ Cintura pélvica:
Ossos do quadril: íleo + ísquio + púbis (Liga as pernas ao esqueleto axial)
3. Ossos e classificação
O esqueleto humano apresenta cerca de 206 ossos que podem variar de
acordo com alguns critérios como por exemplo fatores etários (ex: no feto a
mandíbula está separada) e fatores individuais.
Cabeça: 22
Pescoço: 1
Ouvido: 6
Tórax: 44
Abdome: 7
Membros superiores: 64
Membros inferiores: 62
Há dois tipos de osso, diferenciados pela quantidade relativa de substância
sólida e pela quantidade e tamanho dos espaços que eles contêm:
- osso compacto: apresenta-se como uma fina lâmina superficial em todos os ossos,
envolvendo uma massa central de osso esponjoso ou uma cavidade medular. O osso
compacto do corpo é a substância cortical. Ele fornece força para suportar o peso.
- osso esponjoso/reticular: entre as espículas do osso esponjoso, assim como na
cavidade medular, são formadas células e plaquetas sanguíneas.
A arquitetura do osso depende de sua função.
Classificação:
a) Ossos longos: têm o comprimento maior que a largura (são tubulares);
constituídos por um corpo, uma extremidade proximal e uma distal. Ex.: úmero
(braço).
b) Ossos curtos: parecem um cubo (comprimento praticamente igual à largura) e
são encontrados apenas no tornozelo (tarso) e no pulso (carpo).
c) Ossos laminais/planos: comprimento e largura equivalentes, predominando
sobre a espessura. Geralmente são finos, possuem 2 lâminas de tecido ósseo
compacto paralelos com tecido ósseo esponjoso entre elas, e possuem função
protetora. Ex.: maioria dos ossos do crânio, 2 parietais
d) Ossos irregulares: formas complexas. Não se agrupam em outras categorias.
Ex.: vértebra
e) Ossos pneumáticos: são ossos com cavidade cheia de ar revestida por mucosa,
tem pequeno peso em relação ao seu volume
São 4: frontal, esfenóide, etmóide, maxila
Inflamação da mucosa: sinusite
f) Ossos sesamóides: desenvolvem-se nas substâncias de curtos tendões ou cápsulas
fibrosas de articulações. Protegem os tendões do desgaste excessivo e
frequentemente mudam o ângulo dos tendões.
Ex: patela
4. Configuração externa e acidentes ósseos
Os acidentes ósseos surgem em locais onde existam tendões, ligamentos,
fáscias e artérias (adjacentes ao osso ou penetrando neles).
Nas superfícies:
✔ Articulares: dentro ou diretamente relacionadas a articulação
o Cabeça (Extremidade articular proeminente e arredondada)
o Côndilo (área articular redonda)
o Faceta
✔ Não-articulares: não relacionadas a articulações
o Processo (proeminência acentuada do osso)
o Tubérculo (pequena eminência elevada)
o Trocanter (elevação obtusa grande)
o Espinha (Processo agudo e fino)
o Iminência
o Lâmina
o Crista (projeção estreita)
Depressões: (reentrâncias)
✔ Articulações:
o Cavidade
o Acetábulo
o Fóvea (Pequena cavidade ou depressão)
✔ Não articulares:
o Fossa (área côncava ou deprimida)
o Sulco (depressão ou ranhura alongada)
o Forame (passagem através de um osso)
o Meato
o Seio (cavidade ou espaço oco)
o Fissura (abertura em fenda estreita)
o Canal (passagem tubular)
Esqueleto Axial: Ossos do Crânio
Prof. Nilton José de Almeida Costa
Josiel Guedes da Silva
CRÂNIO:
✔ Face + calota craniana
✔ Calvária: calota superior do crânio
✔ Base do crânio: constituído por três fossas: anterior, média e posterior
Todo osso do crânio com lâmina óssea – a lâmina se denomina “Escama”.
1. OSSO FRONTAL
Osso ímpar, situado na face anterior do crânio
✔ Face anterior: convexa
✔ Face posterior: côncava
✔ Face orbital: inferior
Acidentes anatômicos:
Face externa:
✔ Túber frontal: 2 saliências
✔ Glabela: saliência no plano mediano
✔ Margem supra orbital: borda da órbita
✔ Arco superciliar: em cima da margem supra orbital
✔ Forame frontal: em cima da margem (na própria). Podem existir dois no
lugar de um único. Nesse caso, o mais medial é Forame Frontal; e o mais
lateral é forame orbital
✔ Incisura Frontal: na margem. Podem existir duas.
Face interna:
✔ Fossas Frontais: representam os túberes frontais internamente
✔ Crista frontal
✔ Forame cego: localizado na parte mais anterior da crista
✔ Impressões para os giros cerebrais: são as várias depressões e saliências
onde o cérebro “se encaixa”
2. OSSO PARIETAL
Osso par; temos um do lado direito e outro do lado esquerdo. Compõe a parte
supra lateral do crânio.
✔ Face externa: convexa
✔ Face interna: côncava
✔ Possui 4 bordas: Anterior (frontal), Superior (sagital), Posterior (occipital),
Inferior (temporal)
✔ Possui 4 ângulos: Ântero-superior (ângulo frontal), Ântero-inferior (ângulo
esfenoidal), Póstero-superior (ângulo occipital), Póstero-inferior (ângulo
mastóide)
Acidentes anatômicos:
Face externa:
✔ Túber parietal
✔ Forame parietal: próximo ao ângulo Póstero-superior (ângulo occipital)
Face interna:
✔ Sulco do seio sigmoide: postero-inferior (ângulo mastoide)
✔ Sulcos da artéria meníngea média
3. OSSO OCCIPITAL
Esse osso apresenta um formato diferente. Se divide em: Escama, Base, e um
grande orifício entre eles: Forame magno
Acidentes anatômicos:
ESCAMA
Face Anterior (côncava):
✔ Fossas cerebrais: 2 fossas superiores ( alojados os lobos posteriores do
cérebro)
✔ Fossas cerebelares: 2 fossas inferiores, maiores que as fossas cerebrais
(alojado o cerebelo)
✔ Processo cruciforme: é uma elevação entre as fossas
✔ Protuberância occipital externa proeminênciano meio do processo
cruciforme
✔ Crista occipital interna: da protuberância até o forame magno
✔ Sulco do seio sagital superior: da protuberância occipital para cima
✔ Sulco do seio transverso: da protuberância para os lados (existem 2; um de
cada lado)
Face posterior (convexa):
✔ Protuberância occipital externa: corresponde a protuberância occipital
interna
✔ Crista occipital externa: corresponde a crista interna
✔ Linhas nucais:
o Linha nucal inferior
o Linha nucal superior
o Linha nucal suprema
BASE:
✔ Clivo: grande sulco a partir do forame magno que aloja o bulbo. Parte
superior da porção basilar do occipital
✔ Tubérculo faríngeo: Bem no centro da face inferior
✔ Processo jugular: parte lateral da porção basilar do occipital
✔ Incisura jugular: medialmente ao processo jugular
✔ Tubérculo jugular: medialmente a incisura jugular
✔ Sulco de seio sigmoide
✔ Sulco do seio petroso inferior
✔ Processo condilar: articula o occipital à primeira vértebra (atlas), dos dois
lados
✔ Fossa condilar: acima do processo condilar
✔ Canal do Hipoglosso: abaixo do tubérculo jugular
4. OSSO TEMPORAL
Osso par. Dividido em: Escama e Petromastóidea
Acidentes anatômicos:
ESCAMA:
Face externa:
✔ Processo zigomático: “alça” que vai ao zigomático
✔ Arco zigomático: junção do processo zigomático com o processo temporal
✔ Sulcos da artéria temporal média
✔ Crista supramastóidea: posterior ao arco zigomático
✔ Fossa mandibular: onde se articula o côndilo da mandíbula
✔ Tubérculo articular: na frente da parte mais anterior da fossa mandibular
✔ Meato acústico externo
OBS.: A Fossa mandibular e o Tubérculo articular: compõe a superfície articular da
articulação temporomandibular.
Face interna:
✔ Impressões para os giros cerebrais
✔ Sulcos da artéria meníngea média: sobe para o parietal
PARTE PETROMASTÓIDEA
É uma pirâmide de base quadrangular. A base seria a parte mastoidea e o corpo e
ápice é a parte petrosa.
a) PARTE MASTÓIDEA:
Face interna:
✔ Sulco do seio sigmoide
✔ Forame mastoide
Face externa:
✔ Forame mastoide: tem ligação com o interno
✔ Processo mastoide: junto ao forame mastoide
✔ Incisura mastoidea: junto ao processo mastoide. É a maior logo abaixo.
✔ Sulco occipital: medialmente a incisura mastoide
b) PARTE PETROSA:
Face anterior:
✔ Tegmen do tímpano: lâmina de osso que forma o teto da cavidade timpânica
Face superior:
✔ Meato acústico externo
Face inferior:
✔ Incisura jugular
✔ Canal carotídeo: localizado bem em frente à incisura jugular. Passa a
carótida.
5. OSSO ESFENOIDE
Osso que compõe a base do crânio, parte lateral do crânio e a órbita. É um
osso ímpar. Dividido em:
✔ Corpo
✔ Asa menor (lâmina óssea que parte do corpo para cima)
✔ Asa maior (tudo que sobra para o lado quando se retira a asa menor e o
corpo)
o Forame redondo
o Forame oval
o Forame espinhoso: fica no espinho do esfenoide
o Espinho do esfenoide: toda a pontinha que contém o forame
espinhoso
o Impressões para os giros cerebrais
✔ Processos pterigoides (duas hastes para baixo)
o Lâmina pterigóidea lateral
o Lâmina pterigóidea medial
o Fossa pterigóidea: entre as duas lâminas
OBS.: - Óptico: relacionado à visão
- Ótico: relacionado à audição
Acidentes anatômicos do Corpo do esfenoide:
Face superior:
✔ Lâmina quadrilátera: lâmina lisa ou julgo esfenoidal
✔ Canal óptico: por trás da lâmina quadrilátera; por onde passam os nervos
ópticos
✔ Sulco do quiasma: entre os canais ópticos, onde se armazena os quiasma
ópticos.
✔ Sela túrcica: atrás do sulco do quiasma
o Tubérculo da sela: à frente
o Forso da sela: atrás
✔ Fossa hipofisária: espaço entre o tubérculo da sela e o dorso da sela; local
onde está a glândula hipófise
o Processos Clinoides:
▪ Anteriores
▪ Médios
▪ Posteriores
Face anterior: abertura dos seios esfenoidais; dos dois grandes; é um osso
pneumático.
Face inferior: 1 rostro esfenoidal: pontinha proeminente alojada sobre o osso
vômer.
Face posterior: se articula com a parte basilar do occipital
Face temporal:
Crista infra-temporal: divide a face em temporal e infra-temporal
Face orbital: ajuda a compor a órbita
✔ Fissura orbital superior: entre a asa maior e a asa menor
✔ Fissura orbital inferior: aparece na frente, entre a asa maior e a maxila
6. MANDÍBULA
Único osso que se move da face. Embrionariamente, é um osso par e depois
do nascimento se funde. Dividido em: corpo e ramos.
Acidentes anatômicos:
CORPO
Face anterior: convexa
✔ Sínfise mentoniana (ou mentual): onde se funde no bêbe
✔ Protuberância mentoniana (ou mentual): abaixo da sínfise
✔ Tubérculo mentoniano: um a cada lado da protuberância
✔ Forame mentoniano: mais lateral
✔ Linha oblíqua: onde o corpo se encontra com o ramo
Face posterior: côncava
✔ Fossa digástrica: duas depressões bem na frente
✔ Tubérculos genianos
✔ Linha miloioidea: na metade da face interna do corpo
✔ Sulco miloioideo: abaixo da linha miloioidea. Parte inferior do forame
mandibular
✔ Fossa sublingual
✔ Fossa submandibular: abaixo da linha miloioidea
Face inferior ou base
Face superior ou alveolar: aonde se articulam os dentes
RAMO
Borda anterior
Borda superior
Processo coronoide: anteriormente
Condílo da mandíbula: posteriormente
Incisura da mandíbula: entre o processo coronoide e o côndilo
Borda posterior
Borda inferior
Face externa:
✔ rugosidades massetéricas
Face interna:
✔ Forame mandibular: penetra o nervo mandibular
✔ Língula: bordo cortante do forame mandibular
7. MAXILA
Osso par. Divide-se em corpo e processos.
Acidentes anatômicos:
✔ Processo zigomático: se articula com o zigomático na lateral.
✔ Processo frontal: anterosuperiormente, se articula com o frontal
✔ Processo palatino: forma o teto da cavidade oral
CORPO:
Face anterior:
✔ Incisura nasal: grande incisura
✔ Espinha nasal anterior: na parte mais anterior da incisura
✔ Iminência canina: causada pelo canino
✔ Forame infraorbital: logo acima da iminência canina
Face posterior
✔ Tubérculo maxilar: no canino
Face nasal
Face orbital
8. OSSO ZIGOMÁTICO
Forma a parte lateral da face.
Acidentes anatômicos:
Processo maxilar: anterior; se articula com a maxila
Processo frontal
Face orbital:
✔ Forame zigomático orbital
Face lateral: ou externa.
✔ Forame zigomático facial
Face temporal:
✔ Sulco nasolacrimal: posteriormente ao processo temporal
✔ Processo temporal
Esqueleto Axial: Coluna Vertebral
Prof. Nilton José de Almeida Costa
Marcos Adriano Garcia Campos
As vértebras estão distribuídas na coluna vertebral desde a articulação do
occipital até a última vértebra do cóccix.
Distribuição
✔ Coluna cervical (7 vértebras);
✔ Coluna torácica (12 vértebras);
✔ Coluna lombar (5 vértebras);
✔ Sacro (fusão de 5 vértebras);
✔ Cóccix (fusão de 3 a 5 vértebras).
Abreviações
Cervicais: C (ex.: C3); torácicas: T (ex.: T12); lombares: L; sacrais: S; cóccix: Co.
VÉRTEBRAS CERVICAIS
Típica: tem todas as características comuns da vértebra cervical.
Vértebras notáveis: Atlas, Áxis, C7.
Características Gerais
Parte anterior: a porção referente ao corpo segue para o arco vertebral, e entre eles
tem o forame vertebral. O corpo é bem visível e o arco vertebral contém: o
pedículo, processo transverso, processo articular, lâmina e processo espinhoso.
Arco vertebral
✔ Parte lateral: processos transversos.
o O processo transverso forma o forame transversário (típico das
vértebras cervicais). O forame está presente nas sete vértebras. Por
ele passa a artéria vertebral, que é ramo da artéria subclávia, que
sobre pelo forame e vai irrigar a parte posterior do cérebro (o
restante é irrigado pela carótida interna).
✔ Parte posterior: processos articulares superiores.
✔ Parte inferior: processos articulares inferiores.
✔ Parte posterior: lâmina que forma o processo espinhoso ou espinha.
OBS: entre o corpo e o arco vertebral existe o forame vertebral.
Quando duas vértebras estão articuladas forma-se o forame intervertebral
pela união da incisura vertebral inferior da vértebra de cima e a incisuravertebral
superior da vértebra de baixo. O conjunto de forames vertebrais forma o canal
vertebral onde está alojada a medula espinal. Pelos forames intervertebrais passam
as raízes dos nervos espinais.
✔ Pedículo: na parte superior tem a incisura vertebral superior, e na parte
inferior tem a incisura vertebral inferior.
1° Vértebra Cervical – Atlas
A origem do nome deriva-se por sustentar um “globo” (a cabeça).
Características: Não tem corpo; em seu lugar tem um arco anterior e duas porções
laterais. Das massas laterais partem o arco posterior e lateralmente o processo
transversário, com o forame transversário. Não tem processo espinhoso.
No arco anterior, na face anterior, tem o tubérculo anterior do atlas. Na face
posterior do arco anterior há a faceta articular, chamada faceta para o dente.
Na face superior do arco posterior encontra-se o sulco da artéria vertebral (dos
dois lados).
OBS: ver a irrigação da artéria vertebral.
Na face posterior do arco posterior tem o tubérculo posterior do atlas.
Principais elementos para colocá-lo em posição anatômica: faceta articular elíptica
é superior (onde se articula com o côndilo do occipital). Na faceta inferior, as
porções laterais são arredondadas e quase planas (se articulam com o áxis). O arco
anterior é menor que o posterior.
2ª Vértebra Cervical - Áxis
Corpo do áxis: de onde parte o dente do áxis, que em sua face anterior tem uma
faceta articular (se articula com a faceta articular para o dente no atlas).
A parte lateral do dente tem duas facetas articulares que coincidem com as facetas
articulares inferiores das massas laterais do atlas.
Articulações atlanto-axiais: dente e faceta para o dente (atlanto-axial mediana);
corpo do áxis com as porções laterais do atlas (atlanto-axialis laterais).
OBS: a diferença entre o processo espinhoso do áxis e das demais cervicais é que
no áxis o processo espinhoso é bífido e na parte superior tem a faceta que recebe o
atlas.
OBS: a 7ª vértebra cervical (C7) é a que tem o maior processo espinhoso.
VÉRTEBRAS TORÁCICAS
Todas têm as características normais e típicas de uma vértebra. Diferenças:
a faceta articular superior é completa e a inferior é a metade (hemifaceta).
OBS: A costela tem na sua extremidade vertebral duas facetas articulares separadas
por uma crista. A faceta inferior é maior e a faceta superior é menor.
A faceta articular inferior da cabeça da costela é a maior, ela se articula com
a faceta articular superior do corpo da vértebra correspondente, ou seja, a faceta
articular inferior da cabeça da costela se articula na faceta superior do corpo da
vértebra. E a faceta articular superior da cabeça da costela que é a menor se
articula com a hemifaceta.
OBS: vértebra correspondente e vértebra superior.
A crista da cabeça da costela se insere no disco que está entre as duas
costelas, no disco intervertebral. A vértebra torácica no processo transverso tem
uma faceta articular, que se articula com o tubérculo da costela.
A 1ª vértebra torácica (T1) tem apenas uma faceta articular da 1ª costela (faceta
completa), da 10ª vértebra para baixo geralmente não tem a faceta inferior.
VÉRTEBRAS LOMBARES
Possui as mesmas características típicas das vértebras.
SACRO
Fusão de 5 vértebras sacrais. Nos locais de fusão há as cristas transversas.
Divide-se em base, ápice, face anterior (pélvica), face posterior e lateral.
Face anterior: possui 8 forames sacrais pélvicos (emergem as raízes anteriores dos
nervos sacrais);
Face posterior: possui 8 forames posteriores ou dorsais (emergem as raízes
posteriores dos nervos sacrais) e 3 grandes cristas – mediana (formada pelos
processos espinhosos), intermédia (formada pelos processos articulares) e lateral
(formada pelos processos transversos).
Na 1ª vértebra sacral os processos articulares superiores, que forma entre eles o
forame sacral que dá origem ao canal sacral e termina no hiato sacral. No hiato de
cada lado há um tubérculo, são os cornos sacrais.
Na base, a borda da 1ª vértebra sacral forma o promotório sacral (limite superior
da pelve). As bordas laterais formam a superfície auricular (formato de orelha) que
se articula com o íleo. Há ainda as asas do sacro.
Esqueleto Axial: Caixa Torácica
Prof. Nilton José de Almeida Costa
Moises Jorge Rodrigues Barros
ESTERNO
É um osso chato, plano e ímpar. É um importante osso hematopoético. Apresenta 3
partes: manúbrio, corpo e processo xifoide. O esterno articula-se com as clavículas
e as cartilagens das sete primeiras costelas.
MANÚBRIO
Face Anterior (Externa ou Peitoral) - Lisa
Face Posterior (Interna ou Pleural) - Côncava e Lisa
Borda Superior
✔ Incisura Jugular
✔ Incisuras Claviculares Direita e Esquerda
Borda Lateral
✔ Apresenta uma incisura costal para a 1ª cartilagem costal e metade para a
2ª
Borda Inferior: articula-se com o corpo
ÂNGULO ESTERNAL - entre o Manúbrio e o Corpo
CORPO
✔ Face Externa: Anterior ou peitoral (plana)
✔ Face Interna: Posterior ou pleural (côncava)
✔ Borda Superior: Articula-se com o manúbrio
✔ Borda Inferior: Articula-se como processo xifóide
✔ Borda Lateral: metade da incisura costal para a 2ª cartilagem costal e
incisuras costais para 3ª a 7ª cartilagem costal
PROCESSO XIFOIDE
É fino e alongado. É a menor das três porções.
✔ Forame do processo xifoide
COSTELAS
As costelas são em número de 12 pares. São ossos alongados, em forma de
semiarcos, ligando as vértebras torácicas ao esterno.
As costelas são classificadas em:
✔ 7 Pares Verdadeiras: Articulam se diretamente ao esterno
✔ 3 Pares Falsas Propriamente Ditas: Articulam-se indiretamente
(cartilagens)
✔ 2 Pares Falsas Flutuantes: São livres
1ª Costela
Face Superior
✔ Sulco Ventral - passagem da veia subclávia
✔ Tubérculo Escaleno - Inserção do músculo escaleno anterior
✔ Sulco Dorsal - passagem da artéria subclávia
✔ Tubérculo do Músculo Escaleno Médio
2ª a 12ª Costelas
Extremidade Posterior
✔ Cabeça da Costela - Parte da costela que articula-se com a coluna vertebral
(vértebras torácicas)
✔ Fóvea da Cabeça da Costela
✔ Colo da Costela - Porção achatada que se estende lateralmente à cabeça
✔ Tubérculo da Costela - Eminência na face posterior da junção do colo com o
corpo
✔ Fóvea do Tubérculo da Costela
✔ Ângulo Costal
Corpo (Diáfise)
✔ Face Externa
✔ Face Interna
✔ Borda Superior
✔ Borda Inferior
Sulco Costal
✔ 1 Veia intercostal
✔ 1 Artéria intercostal
✔ 1 Nervo Intercostal
Esqueleto Apendicular
Prof. Allan Garcês
Ana Luiza Reis Santos
Victor Eduardo L. Barbosa
1. MEMBRO INFERIOR
O esqueleto do membro inferior pode ser dividido em dois componentes
funcionais: o cíngulo do membro inferior e os ossos do membro inferior livre.
CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR (PELVE ÓSSEA): é um anel ósseo formado pelo
sacro e pelos ossos do quadril direito e esquerdo unidos anteriormente na sínfise
púbica. O cíngulo do membro inferior fixa o membro inferior livre ao esqueleto
axial, sendo o sacro comum ao esqueleto axial e ao cíngulo do membro inferior. O
cíngulo do membro inferior também forma o esqueleto da parte inferior do tronco.
Suas funções de proteção e suporte servem ao abdome, pelve e períneo e também
aos membros inferiores.
CINTURA PÉLVICA: Formado por um osso, o osso ilíaco, que resultou da fusão
(soldadura) de outros três ossos, o ílio, o ísquio e o púbis. A cintura pélvica é
considerada também como sendo a raiz do membro inferior, no qual liga o
esqueleto apendicular do M.I ao esqueleto axial.
BACIA OU PELVES: É uma estrutura anatômica óssea constituída pelos dois ossos
ilíacos articulados anteriormente entre si através da sínfise púbica e na região
posterior com osso sacro. Essa formação é denominada também de Anel Pélvico.
QUADRIL: Região anatômica óssea constituída pelo osso ilíaco com a articulação
coxofemoral de cada lado direito ou esquerdo. A articulação coxofemoral é
conhecida também como articulação do quadril.
OSSO ILÍACO (Ílio + Ísquio + Púbis)
✔ Asa do ilíaco;
✔ Fossa ilíaca (anterior);
✔ Crista ilíaca;
✔ Espinha ilíaca ântero-superior;
✔ Espinha ilíacaântero-inferior;
✔ Forame obturado;
✔ Espinha ilíaca póstero-superior;
✔ Espinha ilíaca póstero-inferior;
✔ Incisura isquiática maior (posterior);
✔ Espinha isquiática (inferior a incisura isquiática maior);
✔ Incisura isquiática menor (inferior a espinha isquiática);
✔ Tuberosidade isquiática ou túber isquiático (ínfero-posterior);
✔ Ramo superior do púbis;
✔ Ramo inferior do púbis;
✔ Ramo do ísquio;
✔ Tuberosidade ilíaca (medial);
✔ Face auricular ou face articular com o sacro (medial > inferior a
tuberosidade ilíaca)
✔ Acetábulo ou fossa do acetábulo ou fossa acetabular ou cavidade acetabular
(lateral > local de articulação da cabeça do fêmur).
COXA: Formado apenas por um único osso, o fêmur.
FÊMUR
Para colocar em posição anatômica devemos escolher dois acidentes ósseos, sendo
um lateral ou medial e outro na face anterior ou posterior. No fêmur podemos
escolher a cabeça do fêmur que é medial e a crista intertrocantérica que é
posterior.
EXTREMIDADE PROXIMAL
✔ Cabeça do fêmur (medial);
✔ Fóvea da cabeça do fêmur;
✔ Colo do fêmur;
✔ Grande trocânter ou trocânter maior (lateral);
✔ Pequeno trocânter ou trocânter menor (póstero-medial);
✔ Linha intertrocantérica (anterior);
✔ Crista intertrocantérica (posterior);
DIÁFISE:
✔ Linha áspera.
EXTREMIDADE DISTAL
✔ Côndilo medial (ínfero-póstero-medial – epífise distal);
✔ Epicôndilo medial (superior ao côndilo medial);
✔ Côndilo lateral (ínfero-póstero-lateral - epífise distal);
✔ Epicôndilo lateral (superior ao côndilo lateral);
✔ Face patelar (anterior);
✔ Fossa intercondilar (entre os côndilos).
JOELHO: Região anatômica constituída pela extremidade distal do fêmur
articulado com a tíbia e a patela. É um local frequente de lesão na prática esportiva,
ocorrendo geralmente por lesões dos ligamentos.
PATELA
Osso triangular considerado por alguns autores como sendo um osso sesamóide.
✔ Base da patela superior (superior);
✔ Ápice da patela (inferior);
✔ Face anterior;
✔ Face articular (posterior).
PERNA: Formado por dois ossos longos, a tíbia e a fíbula.
FÍBULA (lateral)
Para colocar em posição anatômica devemos escolher dois acidentes ósseos,
sendo um lateral ou medial e outro na face anterior ou posterior. Na fíbula
podemos escolher a borda interóssea (mais fina) que é medial e a margem anterior.
EXTREMIDADE PROXIMAL
✔ Cabeça da fíbula (mais robusto e menos alongado que o maléolo);
✔ Ápice da cabeça da fíbula;
DIÁFISE
✔ Margem ou borda interóssea da fíbula (medial);
EXTREMIDADE DISTAL
✔ Maléolo fibular ou maléolo lateral (menos robusto e mais alongado que a
cabeça da fíbula);
✔ Sulco maleolar (póstero-lateral);
✔ Face articular do maléolo (medial).
TÍBIA (medial)
Osso de carga da perna, ou seja, responsável pela sustentação do peso corporal que
se distribui através da perna.
Para colocar em posição anatômica devemos escolher dois acidentes ósseos, sendo
um lateral ou medial e outro na face anterior ou posterior. Na tíbia podemos
escolher a tuberosidade da tíbia na face anterior e o maléolo medial na parte
lateral.
EXTREMIDADE PROXIMAL
Côndilo medial (plator medial);
Côndilo lateral (plator lateral - articula-se com a fíbula na sua região posterior);
✔ Face articular com a fíbula (posterior);
✔ Eminência intercondilar ou espinha da tíbia (superior > entre os côndilos >
local de inserção dos ligamentos cruzados anterior e posterior);
✔ Tuberosidade da tíbia (anterior).
DIÁFISE
✔ Margem ou borda anterior da tíbia ou crista da tíbia (anterior);
✔ Margem ou borda interóssea da tíbia (lateral).
EXTREMIDADE DISTAL
✔ Maléolo tibial ou maléolo medial
✔ Incisura fibular (lateral > local de articular com a fíbula distal);
TORNOZELO - Região constituída pelas extremidades distais dos ossos da tíbia e
fíbula articulados com o do tálus.
OSSOS DO PÉ:
Podemos dividir em regiões anatômicas: Antepé > Mediopé > Retropé.
RETROPÉ: CALCÂNEO (inferior ao tálus) > TÁLUS (superior ao calcâneo).
MEDIOPÉ: CUBOIDE (articulando-se com calcâneo) > NAVICULAR (articulando-se
com tálus) > CUNEIFORMES (medial, intermédio e lateral).
ANTEPÉ: Constituídos pelos METATARSOS (1º, 2º, 3º, 4º e 5º metatarsos, que são
contados de medial para lateral) e pelas FAGANGES DOS DEDOS.
✔ METATARSOS (sua denominação inicia-se de medial para lateral)
o Primeiro metatarso > segundo metatarso > terceiro metatarso >
quarto metatarso > quinto metatarso.
DEDOS
Os dedos do pé são constituídos de falanges. Cada dedo pode ser
denominado da seguinte forma: primeiro dedo do pé, segundo dedo do pé, terceiro
dedo do pé, quarto dedo do pé e quinto dedo do pé acompanhando o respectivo
lado, caso seja direito ou esquerdo. A denominação “dedo” pode ser substituída por
“ARTELHOS”. A denominação também inicia-se de medial para lateral.
Suas falanges estão assim distribuídas: 1º ARTELHO > falange proximal e
distal; 2º ARTELHO > falange proximal, média e distal; 3º ARTELHO > falange
proximal, media e distal; 4º ARTELHO > falange proximal, media e distal e 5º
ARTELHO > falange proximal, media e distal.
O 1º ARTELHO é o único dedo do pé que recebe uma denominação especial,
nomeando-se também de HÁLUX.
2. MEMBRO SUPERIOR
CINTURA ESCAPULAR: Formado por dois ossos, a clavícula e a escápula. A cintura
escapular é considerada também como sendo a raiz do membro superior, no qual
liga o esqueleto apendicular ao esqueleto axial.
CLAVÍCULA
✔ Extremidade esternal (medial);
✔ Extremidade acromial (lateral);
✔ Tubérculo conóide(póstero-inferior);
ESCÁPULA
✔ Face costal ou ventral (vista anterior);
✔ Face dorsal (vista posterior);
✔ Borda ou margem medial;
✔ Borda ou margem lateral;
✔ Ângulo superior da escápula;
✔ Ângulo inferior da escápula;
✔ Espinha da Escápula (vista posterior);
✔ Fossa supra-espinhal e Fossa infra-espinhal (vista posterior);
✔ Acrômio (porção final da espinha da escápula);
✔ Incisura da escápula (face costal);
✔ Processo coracoide (fase costal);
✔ Fossa subescapular (face costal);
✔ Cavidade glenoide (vista lateral).
BRAÇO: Formado apenas por um osso
ÚMERO
(Osso longo do braço > epífise > metáfise > diáfise )
EXTREMIDADE PROXIMAL (Epífise e Metáfise)
✔ Cabeça do úmero (medial);
✔ Colo anatômico do úmero;
✔ Tubérculo maior (lateral);
✔ Tubérculo menor (anterior);
✔ Sulco intertubercular (entre os dois tubérculos);
✔ Colo Cirúrgico do úmero.
DIÁFISE: Tuberosidade Deltoidea.
EXTREMIDADE DISTAL
✔ Epicôndilo medial (medial);
✔ Epicôndilo lateral (lateral);
✔ Fossa radial(anterior) (acima do capítulo);
✔ Fossa coronoide (ao lado da fossa radial, acima da tróclea, é também
anterior);
✔ Capítulo do úmero (anterior e lateral a tróclea);
✔ Tróclea do úmero (ao lado do capítulo > medial);
✔ Fossa do olécrano (posterior).
COTOVELO: Região anatômica constituída pela extremidade distal do úmero
articulado com os ossos do rádio e ulna. É um local comum de fraturas em crianças
e nos adulto na prática de esportes.
ANTEBRAÇO: Formado por dois ossos longos, o rádio e a ulna.
RÁDIO ( lateral)
EXTREMIDADE PROXIMAL
✔ Cabeça do rádio;
✔ Fóvea da cabeça do rádio (superior);
✔ Colo do Rádio;
✔ Tuberosidade do Rádio (ântero-medial)
DIÁFISE
✔ Margem ou borda interóssea do rádio
EXTREMIDADE DISTAL
✔ Processo estiloide do rádio (lateral)
✔ Sulco e cristas para os tendões extensores (posterior)
ULNA ( medial)
EXTREMIDADE PROXIAL
✔ Olécrano (posterior)
✔ Incisura troclear (face articular com o úmero > anterior)
✔ Processo coronoide (anterior);
✔ Tuberosidade da ulna (inferiormente ao processo coronóide)
✔ Incisura radial (lateral)
DIÁFISE
✔ Margem ou borda interóssea da ulna
EXTREMIDADE DISTAL
✔ Cabeça da ulna
✔ Processo estiloide da ulna (posterior)
PUNHO - Região constituída pelas extremidades distais dos ossos do rádio e ulna
articulados com os ossos dos carpos escafoide e semilunar. É um local comum de
fraturas por ser o ponto de apoio de defesa durante uma queda.
OSSOS DO PUNHO E MÃO:
CARPOS (distribuídos em duas fileiras > proximal > distal)
✔ 1ª Fileira > FileiraProximal: A nomeação inicia-se de lateral para medial.
ESCAFÓIDE > SEMILUNAR > PIRAMIDAL > PISIFORME.
✔ 2ª Fileira > Fileira Distal: A nomeação inicia-se de lateral para medial.
TRAPÉZIO > TRAPEZÓIDE > CAPITATO > HAMATO(UNCINATO).
METACARPOS (sua nomeação inicia-se de lateral para medial)
Primeiro metacarpo > segundo metacarpo > terceiro metacarpo >
quarto metacarpo > quinto metacarpo.
DEDOS: Os dedos da mão são constituídos de falanges. Cada dedo pode ser
denominado da seguinte forma: dedo polegar, dedo indicador, dedo médio, dedo
anelar e dedo mínimo, acompanhando o respectivo lado, caso seja direito ou
esquerdo.
Suas falanges estão assim distribuídas: Polegar > falange proximal e distal;
Indicador > falange proximal, média e distal; Médio > falange proximal, media e
distal; Anelar > falange proximal, media e distal e dedo Mínimo > falange proximal,
media e distal.
Os dedos da mão também podem ser nomeados, começando sua
denominação de lateral para medial da seguinte forma: primeiro dedo > segundo
dedo > terceiro dedo > quarto dedo > quinto dedo, acompanhando o respectivo
lado, caso seja direito ou esquerdo.
Sistema Articular
Prof. Allan Garcês
Jádi P. G. Pires (atualização)
O sistema articular diz respeito a conexão entre duas ou mais peças
esqueléticas. A essa conexão dá-se o nome de articulação, cuja função e forma
varia. As articulações podem ter movimento (pequeno ou grande) ou não.
CLASSSIFICAÇÃO
As articulações são classificadas de acordo com a maneira ou tipo de
material com o qual une os ossos.
1. Articulações Fibrosas ou Sinartroses
A quantidade de movimento de tal articulação depende, no geral, do
comprimento das fibras que unem os ossos articulantes.
Elemento interposto – tecido conjuntivo fibroso - é imóvel
✔ Suturas: encontradas nos ossos do crânio; formadas por várias camadas
fibrosas unidas intimamente. Os ossos ligados pela sutura estão muito
próximos, entrelaçados ao longo de uma linha ondulada ou sobrepostos.
Tipos:
o Serrilhada
o Denteada
o Límbica
o Escamosas
o Cunha
o Sulco
✔ Sindesmoses: permitem movimento limitado; possuem maior quantidade
de tecido fibroso interposto; formam ligamentos interósseos ou membranas
interósseas.
Ex.: articulação rádio-ulnar e articulação tíbio-fibular
✔ Gonfose: específica entre dente e osso no alvéolo dentário. Sua mobilidade
indica uma patologia que afeta os tecidos de sustentação do dente. Porém
há microscópicos movimentos que indicam a intensidade da mordida ou
cerração do dente e se há algo preso entre os dentes.
2. Cartilaginosas
Elemento interposto – cartilagem
a) Sincondrose ou articulação hialina ou articulação primária: cartilagem
hialina interposta; permite leve flexão durante o início da vida. Geralmente são
temporárias. Permite o crescimento em comprimento de um osso.
Ex.: placas epifisárias; sincondrose esfeno-occipital
b) Sínfise ou articulação fibrocartilaginosa ou articulação secundária:
cartilagem fibrosa interposta. Permanentemente. Forte e levemente móvel.
Ex.: discos intervertebrais; sínfise púbica; articulação manúbrio-esternal.
3. Sinoviais
São as articulações mais comuns; permitem livre movimento entre os ossos.
Elementos:
✔ cavidade articular: caracteriza a articulação sinovial. Separa os ossos.
✔ líquido sinovial
✔ membrana sinovial: tecido conectivo vascular produtor de líquido sinovial.
Cobre as estruturas internas da articulação que não são cobertas pela
cartilagem articular.
✔ cápsula articular: cápsula fibrosa revestida por membrana sinovial;
estende-se sobre uma cavidade articular e a envolve; contém líquido
sinovial. Une os ossos.
✔ superfície articular
✔ elemento de harmonização (meniscos)
✔ elemento de reforço (ligamentos)
Geralmente são reforçadas por ligamentos acessórios que são separados
(extrínsecos) ou que são um espessamento de uma parte da cápsula articular
(intrínsecos).
Tipos:
a) pivô/trocoidea – superfícies articulares em forma de cilindro. Uniaxial. Permite
rotação.
ex: articulações rádio-ulnar e atlanto-axial
b) esferoidea/bola-cavidade – superfícies articulares em segmentos de esferas
que se encaixam em receptáculos ocos. Multiaxial. Se movem em eixos e planos
múltiplos. Altamente móvel.
ex.: articulações escápulo-umeral e coxo-femoral
c) elipsóidea/condilóide – têm forma elíptica.
ex.: articulações rádio-cárpica e temporomandibular
d) dobradiça (gíglimo) – permite apenas a flexão e a extensão. Possui cápsula
articular fina e frouxa anterior e posteriormente onde ocorre o movimento. Ossos
unidos por fortes ligamentos colaterais laterais.
ex.: joelho, falanges
e) selar – biaxial. Faces opostas em forma de seta. Permitem movimentos de
deslizamento ou escorregamento.
ex.: carpo e metacarpo
f) planas – uniaxiais. Numerosas e quase sempre pequenas. Faces opostas dos
ossos são planas ou quase planas. Movimento limitado por suas cápsulas
articulares compactas.
ex.: clavícula, sacro-ilíaco
Articulação do Ombro: Escapulo-Umeral
Tipo: Sinovial do tipo bola e cavidade
Maguito rotador: conjunto de 4 músculos que oferecem estabilidade dinâmica a
articulação e realizam movimentos de rotação e abdução -> supra-espinhal,
infra-espinhal, subescapular e redondo menor.
✔ Articulação naturalmente instável: cavidade glenoide é praticamente plana.
Bursa: Estrutura com liquido sinovial que tem a função de separar as estruturas
ligamentares dos ossos. Localizada entre a parte ligamentar e óssea.
Ligamentos (elementos de reforço)
✔ Coracoclavicular: Do processo caracoide à clavícula.
✔ Se divide em: Trapezoide- mais lateral e Conoide: mais medial e posterior
✔ Acromioclavicular: Do acrômio a clavícula.
✔ Coracoacromial: Do processo coracoide ao acrômio.
✔ Ligamentos capsulares: Vários. Envolvem a cápsula.
✔ Ligamento Transverso: “Fecha” a incisura escapular.
Articulação do Joelho
Articulação sinovial do tipo dobradiça (gínglimo), formada pela
extremidade distal do fêmur, extremidade proximal da tíbia e pela patela.
Elementos de reforço:
✔ ligamentos internos: cruzado anterior e cruzado posterior;
✔ ligamentos externos: ligamentos colaterais medial e lateral.
Ligamento da patela, caso se considere ela como osso e não um sesamoide.
Ligamento cruzado anterior e o ligamento cruzado posterior são ligamentos intra
articulares, já o colateral medial ou tíbial e o colateral lateral ou fíbular são extra
articulares.
Elemento de harmonização:
Meniscos são elementos cartilaginosos presentes nas articulações do joelho,
servem para proteger as extremidades dos ossos do atrito entre si e para
efetivamente aprofundar os soquetes tibiais dentro dos quais o fêmur se fixa. Seu
formato normal é de um C, dessa forma o discoide é uma variação anatômica. Sua
principal função é absorver choques mecânicos, e existem dois meniscos em cada
joelho o medial e lateral.
Obs.:
Tendão: osso com músculo
Ligamento: osso com osso
Articulação do Quadril
A articulação entre o fêmur e o acetábulo da pelve se chama articulação
coxo-femoral, ou articulação do quadril. É uma juntura sinovial (diartrose),
esferoide e triaxial, pois permite movimentos ao redor dos três eixos do corpo:
✔ Um eixo transversal (latero-lateral): situado no plano onde se efetuam os
movimentos de flexão e extensão;
✔ Um eixo vertical: este eixo longitudinal permite os movimentos de rotação
externa e rotação interna.
✔ Um eixo anteroposterior: situado no plano sagital, onde se efetua a
abdução e adução.
Acidentes proximais (fêmur)
✔ Cabeça do fêmur
✔ Fóvea da cabeça do fêmur
✔ Colo anatômico e cirúrgico
✔ Trocânter maior
✔ Trocânter menor
✔ Linha intertrocantérica (anterior)
✔ Crista intertrocantérica (posterior)
Acidentes (acetábulo)
✔ Lábio do acetábulo – anel fibrocartilaginoso que aumenta a profundidade
do acetábulo e estreita sua abertura, proporcionando melhor encaixe dos
ossos
✔ Teto do acetábulo
✔ Fossa do acetábulo
✔ Face semilunar
Cápsula articular e ligamentos capsulares
Envolve toda a articulação, contendo o líquido sinovial (lubrificante e
redutorde atrito entre as superfícies articulares, segregado pela membrana
sinovial). A cápsula articular é forte e espessa – mais espessa nas regiões proximal
e anterior da articulação, onde se requer maior resistência, no entanto delgada e
frouxa na região posterior e distal. Fixa-se em torno do acetábulo, colo do fêmur e
linha intertrocantérica, sendo composta pelos seguintes ligamentos e membranas:
✔ Membrana sinovial – mais profunda, constitui a parte interna da cápsula e
segrega o líquido sinovial.
✔ Membrana fibrosa – externa, mais resistente, reforçada por feixes fibrosos
(os ligamentos capsulares a seguir)
✔ L. iliofemoral – em forma de Y. Espesso e anterior, intimamente unido à
cápsula.
✔ L. isquiofemoral – Consiste de um feixe triangular de fibras resistentes, que
nasce no ísquio distal e posteriormente ao acetábulo e funde-se com as
fibras circulares da cápsula.
✔ L. pubofemoral – Insere-se na crista obturatória e no ramo superior da
pube; distalmente, funde-se com a cápsula e com a face profunda do feixe
vertical do ligamento iliofemoral.
✔ L. da cabeça do fêmur – É um feixe triangular, um tanto achatado,
inserindo-se no ápice da fóvea da cabeça do fêmur e na incisura da cavidade
do acetábulo. Tem pequena função como ligamento e algumas vezes está
ausente.
✔ L. transverso do acetábulo – É uma parte da orla acetabular, diferindo
dessa por não ter fibras cartilagíneas entre suas fibras. Consiste em fortes
fibras achatadas que cruzam a incisura acetabular
Articulação Têmporo-madibular (ATM)
É uma articulação sinovial condilar
Superfícies Articulares:
✔ Superiores:
o Fossa Mandibular (parte anterior apenas)
o Tubérculo Articular
✔ Inferior:
o Côndilo da Mandíbula
Envolta pela cápsula fibrosa (se prende ao redor da circunferência da fossa
mandibular) e do tubérculo articular em cima e embaixo. Circunda o côndilo da
mandíbula – ARTICULAÇÃO TODA ENVOLVIDA
Ligamentos reforçam a Cápsula
✔ Ligamento Esfeno – Mandibular (Ligamento Medial): Vem do processo
estiloide do processo esfenoide e se insere ao redor do forame mandibular e
na parte interna do ramo da mandíbula
✔ Ligamento Temporo – Mandibular (Ligamento Lateral): Vem do tubérculo
da raiz do zigomático e se insere na borda posterior do processo condilar
✔ Ligamento Estilo – Mandibular (Ligamento Posterior): Sai do processo
Estiloide e vai até o ângulo da mandíbula – Não está diretamente ligado a
articulação.
Disco de Fibrocartilagem:
✔ Formato de boné, situado entre as superfícies articulares (elas não se
tocam)
✔ Divide a articulação em dois compartimentos, sendo que em cima fica uma
área menor.
Curvas Normais da Coluna
As curvas normais ou fisiológicas da Coluna Vertebral são:
Obs.: O desvio lateral da coluna não fisiológico é chamado de Escoliose.
Articulação Atlanto-Axial Mediana
É a articulação entre o Atlas (1ª vértebra cervical) e o Áxis (2ª vértebra
cervical). É uma articulação do tipo Sinovial Trocoide ou em Pivô – cilindro em um
anel osteofibroso.
Superfícies Articulares:
✔ Fóvea para o dente (arco anterior do atlas)
✔ Dente do Áxis
Ligamentos:
✔ Ligamento Cruciforme formado pelo ligamento transverso do atlas junto
com os fascículos longitudinais superior
✔ Ligamentos Alares – saem do Dente do Áxis para as partes laterais do Altas
✔ Ligamentos Transversos
Articulação Atlanto-Occipital
É uma articulação do tipo sinovial condilar.
Superfícies Articulares:
✔ Côndilo Occipital
✔ Superfície articular e superior das massas laterais do Atlas
Articulações dos corpos vertebrais
Entre as vértebras existe um disco de fibrocartilagem (Articulação
Cartilaginosa do tipo Sínfise), chamado DISCO INTERVERTEBRAL.
Elementos do Disco:
✔ Núcleo Pulposo (Centro) – Elemento gelatinoso
✔ Anel fibroso (Borda)
Obs.: A parte do Anel fibroso que costuma “romper” e liberar o núcleo pulposo é a
Postero-Lateral, gerando a Hérnia de Disco.
✔ Ligamentos:
o Ligamento Longitudinal Anterior – desde a base do Occipital até o
Sacro, “prende” todas as vértebras em um conjunto (parte anterior
dos corpos vertebrais).
o Ligamento Longitudinal Posterior – do Áxis ao Sacro, dentro do
Canal Medular (Parte posterior dos corpos vertebrais).
Articulações Esterno-Costais
São do tipo Sinovial e acontecem entre o Esterno e as Costelas.
Articulações Costo-Vertebrais
São do tipo Sinovial Plana.
Superfícies Articulares:
✔ A cabeça da costela se articula no corpo da vértebra
✔ A superfície articular do Tubérculo da costela se articula no processo
transverso da vértebra.
Sistema Muscular
Prof. Allan Garcês
Lucas Campos (atualização)
1. Introdução
O estudo do sistema muscular é conhecido como Miologia, o s músculos são órgãos
ativos do movimento, formados por células especializadas em contração, movendo os
segmentos do corpo por encurtamento e/ou alongamento da distância que existe entre
suas extremidades fixadas (contração/relaxamento). Além disso, possuem outras
características como:
✔ Irritabilidade
✔ Condutividade
✔ Extensibilidade
✔ Elasticidade
Em geral, possuímos cerca de 501 músculos, sendo muitos os fatores que determinam
essas variações, entre elas, os diferentes grupos raciais. Com relação à morfologia,
tem-se o músculo estriado esquelético, o músculo estriado cardíaco e o músculo liso. As
células musculares que são chamadas de fibras agrupam-se em feixes para formar os
músculos, que se encontram fixados em suas extremidades. As funções dos músculos
podem ser citadas abaixo:
✔ Produção dos diversos movimentos segmentares;
✔ Estabilização das posições corporais;
✔ Movimento de substâncias dentro do corpo;
✔ Produção de calor;
✔ Regulação do volume dos órgãos.
2. Tipos de músculos
a) Músculo estriado-cardíaco:
Possui contração forte, rápida, rítmica e involuntária. As células também apresentam
estrias transversais, são alongadas e ramificadas, unindo-se através dos discos
intercalares.
b) Músculo liso
Músculos de contração fraca, lenta e involuntária. As células são fusiformes e sem
estrias transversais. Comumente encontrado nas vísceras abdominais e pélvicas (ex.
intestinos, ureteres, bexiga).
 
c) Músculo estriado-esquelético:
Possui contração forte, rápida, descontínua e voluntária. Células cilíndricas e
multinucleadas, com núcleos periféricos e estriações transversais. 
Componentes anatômicos do músculo estriado esquelético:
✔ Ventre muscular: Porção central do músculo que representa a parte ativa ou
contrátil do músculo;
✔ Tendões: Estruturas cilíndricas, esbranquiçadas, brilhantes e praticamente
inextensíveis, que fixam o músculo no esqueleto ou em outras estruturas;
✔ Aponeurose: Estruturas similares aos tendões, mas morfologicamente distintas.
As aponeuroses são tendões laminares, em forma de placas;
✔ Bainhas Tendíneas: Estruturas que formam pontes ou túneis entre as superfícies
ósseas sobre as quais deslizam os tendões. Sua função é conter o tendão,
permitindo-lhe um deslizamento fácil;
✔ Fáscia Muscular: É uma lâmina de tecido conjuntivo que envolve cada músculo.
Tem como funções: (1) otimizar o trabalho de tração muscular durante a
contração e permitem o deslizamento dos músculos entre si; (2) septos
intermusculares; (3) prolongamentos que partem de regiões espessadas da fáscia
e se fixam ao osso. Essas estruturas separam grupos musculares em
compartimentos.
3. Classificação dos Músculos
✔ Quanto a Situação: 
a) Superficiais ou Cutâneos: Estão logo abaixo da pele e apresentam no mínimo uma de
suas inserções na camada profunda da derme. Estão localizados na cabeça (crânio e
face), pescoço e na mão (região hipotenar). Exemplo: Plastima.
b) Profundos ou Subaponeuróticos: São músculos que não apresentam inserções na
camada profunda da derme, e na maioria das vezes, se inserem em ossos. Estão
localizados abaixo da fáscia superficial. Exemplo: Pronador quadrado.
✔ Quanto à Forma: 
a) Longos: São encontrados especialmente nos membros. Os mais superficiais são os
mais longos, podendo passar duas ou mais articulações. Exemplo: Bíceps braquial.
b) Curtos: Encontram-se nas articulaçõescujos movimentos tem pouca amplitude, o que
não exclui força nem especialização. Exemplo: Músculos da mão.
c) Largos: Encontram-se nas articulações cujos movimentos tem pouca amplitude, o que
não exclui força nem especialização. Exemplo: Músculos da mão.
✔ Quanto à Disposição da Fibra: 
a) Reto: Paralelo à linha média. Ex: Reto abdominal. 
b) Transverso: Perpendicular à linha média. Ex: Transverso abdominal. 
c) Oblíquo: Diagonal à linha média. Ex: Oblíquo externo
✔ Quanto à Origem e Inserção: 
a) Origem: Quando se originam de mais de um tendão. Ex. Bíceps, Quadríceps. 
b) Inserção: Quando se inserem em mais de um tendão. Ex: Flexor Longo dos Dedos. 
✔ Quanto à Função: 
a) Agonistas: São os músculos principais que ativam um movimento específico do
corpo, eles se contraem ativamente para produzir um movimento desejado. Ex: Pegar
uma chave sobre a mesa, agonistas são os flexores dos dedos. 
b) Antagonistas: Músculos que se opõem à ação dos agonistas, quando o agonista se
contrai, o antagonista relaxa progressivamente, produzindo um movimento suave. Ex:
idem anterior, porém os antagonistas são os extensores dos dedos. 
c) Sinergistas: São aqueles que participam estabilizando as articulações para que não
ocorram movimentos indesejáveis durante a ação principal. Ex: idem anterior, os
sinergistas são estabilizadores do punho, cotovelo e ombro. 
d) Fixadores: Estabilizam a origem do agonista de modo que ele possa agir mais
eficientemente. Estabilizam a parte proximal do membro quando move-se a parte
distal. 
✔ Quanto à Nomenclatura: 
O nome dado aos músculos é derivado de vários fatores, entre eles o fisiológico e o
topográfico: 
a) Ação: Extensor dos dedos. 
b) Ação Associada à Forma: Pronador redondo e pronador quadrado. 
c) Ação Associada à Localização: Flexor superficial dos dedos. 
d) Forma: Músculo Deltóide (letra grega delta). 
e) Localização: 5Tibial anterior. 
f) Número de Origem: Bíceps femoral e tríceps braquial. 
4. Músculos da Cabeça e Mímica Facial
Musculatura Epicraniana
Músculo epicrânio: região do couro cabeludo
✔ Occiptofrontal (ventres)
✔ Aponeurose epicrânica (gálea aponeurotica) (entre ventres)
Traumatismo
✔ Pequeno: lesão só na pele
✔ Grande: vai até o tecido ósseo (está tudo interligado)
Musculatura orbital e palpebral
Músculo orbicular do olho (músculo que fecha o olho)
✔ Parte orbital (fechamento forte das pálpebras)
✔ Parte palpebral (reflexo do fechamento da pálpebra)
✔ Parte lacrimal (atua sobre o saco lacrimal)
Corrugador do supercílio (franze o supercílio, “testa do pensador”): o do lado direito
está situado profundamente ao ventre frontal do músculo occipofrontal
Musculatura nasal
Prócero (corrugador da raiz do nariz): situado entre os olhos
Nasal (diminui a narina)
✔ Parte transversa (sobre o nariz)
✔ Parte alar: se origina da asa do nariz
Musculatura bucolabial
Levantador do lábio superior e da asa do nariz: a parte mais estreita e mais anterior vai
para asa do nariz e a parte mais longa e mais posterior vai para o lábio superior.
Levantador do lábio superior: “músculo triangular menor”.
Zigomático menor: se insere no lábio superior, próximo a asa do nariz.
Levantador do ângulo da boca: situado atrás do zigomático e da camada de gordura.
Zigomático maior: se insere na região do ângulo da boca.
Orbicular da boca: se origina na parte marginal e parte labial e se insere na boca.
Mental/mentoniado: origina na fossa incisiva da mandíbula e se insere no tegumento do
queixo.
Depressor do lábio inferior Boca: se origina na linha oblíqua da mandíbula e se insere
no tegumento do lábio inferior.
Depressor do ângulo da boca: se origina na linha oblíqua da mandíbula e se insere no
ângulo da boca.
Risório: não tem inserção óssea, está situado no tecido subcutâneo.
Bucinador: compõe a bochecha (pele + gordura + bucinador + mucosa oral),
atravessado pelo ducto parotídeo.
Músculos da mastigação
Masseter: origina no arco zigomático (parte superficial nos dois terços anteriores e parte
profunda no terço posterior) e se insere na tuberosidade massetérica no ângulo da
mandíbula, tem por função elevar e protrair a mandíbula. Possui três camadas.
Temporal: origina na linha temporal inferior do plano temporal (fossa temporal) e se
insere no ápice e face medial do processo coronoide da mandíbula
Pterigóideo lateral (início da abertura da boca, deslocamento do disco articular para a
frente e deslocamento da mandíbula inversamente ao movimento de trituração)
✔ Parte superior: porção menor, origina da crista da asa maior do esfenoide
(infratemporal) e insere no disco articular da ATM
✔ Parte inferior: porção maior, origina na face lateral da lâmina lateral do processo
pterigoide e insere no processo condilar da mandíbula
Essas partes depois se juntam e formam um tendão que se insere na fossa pterigoidea.
Pterigóideo medial: origina na fossa pterigoidea e lâmina lateral do processo pterigoide
e se insere na face medial do ângulo da mandíbula (tuberosidade pterigóidea), tem por
função a elevação da mandíbula.
OBS: Ambos os pterigoideos estão situados profundamente ao ramo da mandíbula
5. Músculos do Pescoço
Superficiais e cervicais laterais
a) Platisma: reveste toda a face anterior do pescoço. (Origem: base da mandíbula e
tecido subcutâneo da parte inferior da face/Inserção: aponeurose do músculo peitoral
maior);
b) Esternocleidomastóideo: dois ventres (Origens: um ventre se origina no manúbrio do
esterno e outro na borda superior da clavícula (terço medial)/Inserção: os dois ventres
formam um tendão que se insere no processo mastoide do osso temporal e linha nucal
superior). Realiza a flexão e rotação lateral da cabeça e extensão da mesma.
Músculos supra-hioideos:
a) Digástrico:
✔ Ventre anterior (Origem: corpo da mandíbula/Inserção: fossa digástrica da
mandíbula);
✔ Tendão intermediário: preso ao corpo do hioideo por meio de uma alça fibrosa;
✔ Ventre posterior (Origem: processo mastoideo/Inserção: tendão intermediário do
músculo digástrico);
b) Estilo-hioideo: perfurado pelo ventre anterior do digástrico (Origem:processo
estiloide do temporal/ Inserção: parte lateral do corno do hioide);
c) Milo-hioideo: forma o assoalho da boca(Origem: linha milo-hioidea da
mandíbula/Inserção: corpo do hioide);
d) Geniohioideo: situado sob o milo-hioideo (Origem: tubérculos genianos/Inserção:
corno do hióide);
Músculos infra-hioideos
a) Esterno-hioide (Origem: manúbrio do esterno/Inserção: corpo do hioide);
b)Esternotireóideo: situado profundamente ao esternocleidomastóideo e ao
esterno-hioideo (Origem: manúbrio do esterno/ Inserção: linha oblíqua da cartilagem
tireóidea);
c) Tíreo-hióideo (Origem: linha oblíqua da cartilagem tireóidea/ Inserção: corpo do
hioide);
6. Músculos da Coluna Vertebral e da Nuca
Os músculos do dorso interconectam as vértebras e costelas umas com as outras e com a
pelve e o crânio. Estes músculos são divididos em dois grupos: extrínsecos, que
correspondem àqueles responsáveis pelo movimento dos membros superiores e da
parede torácica, sendo, em geral, inervado pelos ramos anteriores dos nervos espinais; e
existem os chamados de intrínsecos: músculos que estão localizados profundamente e
são responsáveis por sustentar e movimentar a coluna vertebral (flexão, extensão,
rotação) e movimentar da cabeça, esses músculos são inervados pelos ramos posteriores
dos nervos espinais.
Músculo Trapézio
✔ O trapézio corresponde ao primeiro plano muscular da nuca, estando logo
abaixo da pele e do tecido subcutâneo, é inervado pelo nervo acessório [XI];
✔ É dividido em três partes: descendente1, transversa2 e ascendente3.
✔ A contração das fibras superiores deste músculo permite com que a escápula
levante;
✔ Cada músculo apresenta formato plano e triangular;
Origem: 1 – linha nucal superior e protuberância occipital externa; 2 – aponeurose dos
processos espinhosos dos corpos de T I a T IV; 3 – processos espinhosos dos corpos de
T V a T XII.
Inserção: terço lateral da clavícula (parte descendente), no acrômio(parte transversa) e
na espinha da escápula (parte ascendente).
Músculos Esplênio da Cabeça e Pescoço
Juntos tracionam e rodam a cabeça, estendem o pescoço para um lado e para o outro.
✔ Segundo plano muscular da nuca;
✔ Esses músculos formam uma só faixa muscular, diferem quanto às inserções;
a) Esplênio da cabeça
Origem: processos transversos da T4, T5, T6 e T7;
Inserção: abaixo da linha nucal superior no seu terço lateral e no processo mastoide.
b) Esplênio do pescoço
Origem: da terceira à quinta vértebra cervical, podendo ainda originar-se também da
primeira e segunda vértebra torácica
Inserção: processos transversos da C2, C3 e às vezes C4.
Músculo Eretor da Espinha
Composto por três porções: íleo-costal (mais lateral); longuíssimo (intermédio) e o
espinhal (medial). São os principais extensores da coluna vertebral e da cabeça, atuando
bilateralmente. Unilateralmente, eles flexionam lateralmente a coluna vertebral.
✔ o íleo-costal está disposto na região lombar, torácica e do pescoço;
✔ o longuíssimo e o espinal perpassam pelo tórax, pescoço e cabeça;
Origem: aponeurose toracolombar
Inserção: toráx, cabeça, pescoço
Músculos Semiespinhais
✔ Terceiro plano muscular da nuca
✔ Ocorrem no tórax, pescoço e na cabeça;
✔ Semiespinhais são faixas contínuas de músculo, a diferença entre tórax, pescoço
e cabeça ocorre em função da localização
Origem: processos transversos da C5, C6, C7 e nos processos espinhosos das quatro
primeiras vértebras torácicas;
Inserção: entre a linha nucal superior e linha nucal inferior (dois terços mediais)
Músculos Suboccipitais
Formado por quatro músculos: reto posterior menor da cabeça, reto posterior maior da
cabeça, oblíquo inferior da cabeça e oblíquo superior da cabeça. Eles correspondem à
quarta camada muscular da nuca
a) Reto Posterior Maior da Cabeça
Origem: tubérculo posterior do arco posterior do atlas
Inserção: linha nucal inferior
b) Reto Posterior Maior da Cabeça
Origem: processo espinhoso do áxis
Inserção: abaixo da linha nucal inferior / porção lateral
c) Oblíquo Inferior da Cabeça
Origem: processo espinhoso do áxis
Inserção: tubérculo posterior do processo transverso do atlas
d) Oblíquo Superior da Cabeça
Origem: tubérculo posterior do processo transverso do atlas
Inserção: rugosidade entre linha nucal superior e inferior
OBS.: Triângulo Suboccipital : formado pela borda lateral do reto posterior maior da
cabeça, borda superior do oblíquo inferior da cabeça e borda medial do oblíquo superior
da cabeça. A importância clínica desse triângulo é que este corresponde a via de acesso
à ARTÉRIA VERTEBRAL.
Músculos Intertransversários
Localizados entre os processos transversos de vértebras subsequentes.
Músculos Interespinhais
Localizados entre os processos espinhosos de vértebras subsequentes.
Músculos Rotadores do Tórax
Músculos que saem da borda superior de uma costela até o processo transverso de uma
vértebra acima ou da vértebra correspondente.
Músculos Multífidos
Músculos que apresentam inserções variadas, indo da boda superior de uma costela ao
processo espinhoso da vértebra correspondente e da vértebra acima.
7. Músculos dos Membros Superiores
✔ Músculos do Ombro
Deltoide
Origem: 1/3 lateral da borda anterior da clavícula, acrômio e espinha da escápula
Fibras posterior, anterior e média
Inserção Distal: Tuberosidade deltóidea - úmero
Ação: Abdução do braço, auxilia nos movimentos de flexão, extensão. Estabilização da
articulação do ombro
Supra-espinhal
Origem: Fossa supra-espinhal - escápula
Inserção: Faceta superior do tubérculo maior do úmero
Ação: Abdução e rotação lateral do braço
Infra-espinhal
Origem: Fossa infra-espinhal da escápula
Inserção: Faceta média do tubérculo maior do úmero
Ação: Abdução e Rotação lateral do braço
Redondo Menor
Origem: FIE e borda lateral da escápula
Inserção : Faceta inferior do tubérculo maior do úmero
Ação: Rotação lateral do braço
Redondo Maior
Origem: borda lateral da escápula
Inserção Lateral: Crista do tubérculo menor do úmero
Ação: Rotação medial, adução da articulação do ombro
Subescapular
Origem: Fossa subescapular (Face Costal)
Inserção: Tubérculo menor
Ação: Rotação medial e adução do braço
*Sulco delto-peitoral- passa a veia encefálica
✔ Músculos do Braço
Bíceps Braquial
Braço - Região Anterior
Origem: Porção Longa: Tubérculo supra-glenoideo (lateral), Porção Curta: Processo
coracoide da escapula (medial – para no processo coracoide)
Inserção: Tuberosidade radial
Ação: Flexão de cotovelo / ombro e supinação, abdução, adução do antebraço
Braquial
Braço - Região Anterior
Origem: Face anterior da metade distal do úmero
Inserção: Processo coronoide da ulna
Ação: Flexão de antebraço
Coracobraquial
Braço - Região Anterior
Origem: Processo coracoide - escápula junto a porção curta do bíceps (tendão conjunto)
Inserção: Diáfise Umeral
Ação: Adução do braço
Tríceps Braquial
Braço - Região Posterior
Origem:
Porção Longa: Tubérculo infra-glenoideo
Porção Medial: diáfise do úmero
Porção Lateral: face proximal do úmero
Inserção Distal: Olécrano
Ação: Extensão do antebraço
**MANGUITO ROTADOR: A função principal deste grupo é manter a cabeça do
úmero contra a cavidade glenoide, reforçar a cápsula articular e resistir ativamente e
deslocamentos indesejáveis da cabeça do úmero em direção anterior, posterior e
superior. Fazem parte do manguito rotador os seguintes músculos:
SUPRA-ESPINHOSO
INFRA-ESPINHOSO
REDONDO MENOR
SUBESCAPULAR
✔ Músculos do Antebraço
Macete: colocar mão oposta na origem dos 5 músculos abaixo
a) Pronador Redondo – polegar
b) Flexor Radial do Carpo – indicador
c) Palmar Longo – dedo médio
d) Flexor Superficial dos Dedos – dedo anelar
e) Flexor Ulnar do Carpo – mínimo
Pronador Redondo
Antebraço - Região Anterior - 1ª Camada
Origem: Epicôndilo medial do úmero
Inserção Distal: Face lateral e posterior do rádio
Ação: Pronação do antebraço e auxiliar na flexão do cotovelo
Flexor Radial do Carpo
Antebraço - Região Anterior - 1ª Camada
Origem: Epicôndilo medial (epitróclea) do úmero
Inserção Distal: base do 2º metacarpo
Ação: Flexão da mão
Palmar Longo
Antebraço - Região Anterior - 1ª Camada
Origem: Epicôndilo medial do úmero
Inserção Distal: Aponeurose palmar
Ação: tensão da aponeurose palmar
Flexor Ulnar do Carpo
Antebraço - Região Anterior - 1ª Camada
Origem: Epicôndilo medial do úmero
Inserção Distal: Osso pisiforme, hamato e 5º metacarpo
Ação: Flexão da mão
Flexor Superficial dos Dedos
Antebraço - Região Anterior - 2ª Camada
Origem: Epicôndilo medial do úmero
Inserção Distal: falange média do 2º ao 5º dedos da mão
Ação: Flexão da falange média
Flexor Profundo dos Dedos
Antebraço - Região Anterior - 3ª Camada
Origem: ulna e membrana interóssea
Inserção Distal: Face anterior da falange distal do 2º ao 5º dedos
Ação: flexão das falanges distais
Flexor Longo do Polegar
Antebraço - Região Anterior - 3ª Camada
Origem: Face anterior do rádio, membrana interóssea, processo coronóide da ulna
Inserção Distal: Falange distal do polegar
Ação: Flexão do polegar
Pronador Quadrado
Antebraço - Região Anterior - 4ª Camada
Origem: ¼ da face anterior distal da ulna
Inserção Distal: ¼ da face anterior distal do rádio
Ação: Pronação
Extensor dos Dedos
Antebraço - Região Posterior - Camada Superficial
Origem: Epicôndilo lateral do úmero
Inserção Distal: Falanges média e distal do 2º ao 5º dedos
Ação: Extensão do 2º ao 5º dedos
Extensor do 5° dedo (mínimo)
Antebraço - Região Posterior - Camada Superficial
Origem: Epicôndilo lateral do úmero
Inserção Distal: Tendão do extensor comum para o 5º dedo
Ação: Extensão do 5º dedo
Extensor Ulnar do Carpo
Antebraço - Região Posterior - Camada Superficial
Origem: Epicôndilo lateral do úmero
Inserção Distal: Base do 5º metacarpo
Ação: Extensão do punho e adução da mão (desvio ulnar)
Ancôneo
Antebraço - Região Posterior - Camada Superficial
Origem: Epicôndilo lateral do úmero
Inserção Distal: proximal e posteriorda ulna
Ação: Extensão do antebraço
Abdutor Longo do Polegar
Antebraço - Região Posterior - Camada Profunda
Origem: Face posterior do rádio e da ulna
Inserção Distal: Base do 1º metacarpo
Ação: Abdução do polegar
Extensor Curto do Polegar
Antebraço - Região Posterior - Camada Profunda
Origem: Face posterior do rádio e membrana interóssea
Inserção Distal: Face dorsal da falange proximal do polegar
Ação: Extensão da falange proximal
Extensor Longo do Polegar
Antebraço - Região Posterior - Camada Profunda
Origem: Face posterior do 1/3 médio da ulna e membrana interóssea
Inserção Distal: Falange distal do polegar
Ação: Extensão da falange distal
Extensor do 2° dedo (ÍNDEX/INDICADOR)
Antebraço - Região Posterior - Camada Profunda
Origem: Face posterior da diáfise da ulna e membrana interóssea
Inserção: aponeurose da face dorsal do indicador
Ação: Extensão do 2º dedo/indicador
Braquiorradial
Antebraço - Região Lateral
Origem: borda lateral do úmero
Inserção Distal: Processo estiloide do rádio
Ação: Flexão do antebraço
Extensor Radial Longo do Carpo
Antebraço - Região Lateral
Origem: Face lateral do epicôndilo do úmero
Inserção Distal: Base do 2º metacarpo
Ação: Extensão do punho e abdução da mão
Extensor Radial Curto do Carpo
Antebraço - Região Lateral
Origem: Epicôndilo lateral do úmero
Inserção Distal: Base do do 3º metacarpo
Ação: Extensão do punho
Supinador
Antebraço - Região Lateral
Origem: Epicôndilo lateral do úmero
Inserção Distal: Face lateral e posterior do rádio
Ação: Supinação do antebraço
8. Músculos do Tórax
Peitoral maior (camada superficial)
Musculo em forma de ‘’leque’’.
Origem: no terço medial ou metade da clavícula, na parte anterior do corpo do manúbrio
e do esterno e nas faces externas das primeiras 6 a 8 costelas.
Iserção: no lado lateral do sulco intertubercular do úmero.
Peitoral menor (segunda camada)
Origem: faces externas e bordas superiores das segunda, terceira, quarta e quinta
costelas.
Inserção: processo coracoide da escápula.
Serrátil anterior (terceira camada)
Origem: nas faces externas das 8 primeiras costelas.
Inserção: borda medial da escápula.
Intercostais
Intercostais externos
Origem: tubérculo da costela.
Inserção: cartilagem costal.
Intercostal interno
Origem: esterno.
Inserção: ângulo da costela.
Membranas intercostal externa
Junção da costela com a cartilagem até o esterno.
Membrana intercostal interna
Tubérculo da costela até o ângulo da costela.
Diafragma
É um músculo ou lâmina fibromuscular que está situado em forma de cupula entre o
tórax e o abdomên. Sua face superior é convexa e sua parte inferior é côncava.
Origens: costais, esternais e lombares
Costais: nas faces internas das 6 costelas inferiores.
Esternais: face interna do processo xifoide.
Lombares: pilar direito e esquerdo, 2 arcos longo costais:
✔ arco longo costal lateral (sob o quadrado lombar)
✔ arco longo costal medial (sob o psoas maior)
Obs.: Os ligamentos arqueados são espessamentos das fascias de revestimento do
quadrado lombar e psoas maior.
Pilares do diafragma:
Pilar direito: o maior dos pilares, começa com fibras tendinosas que se originam nas
face anteriores das 3 primeiras vertebras lombares e se insere no centro tendineo do
diafragma (trevo de 3 folhas).
Hiatos diafragmáticos
Hiato esofágico: é formado pelas fibras musculares do pilar direito do diafragma. Ao
nível da décima vértebra torácica.
Hiato da veia cava inferior: completamente tendinoso. Ao nível do disco entre a oitava e
nona vértebra.
Hiato aórtico: por onde passa a artéria aorta. É um orificio tendinoso. Está ao nivel da
décima segunda vértebra torácica.
9. Musculatura da Parede Abdominal
Função principal é a sustentação das vísceras, é localizada no centro de todos os eixos
corporais mediais, composta pelos músculos: reto abdominal anterior, piramidal do
abdome, oblíquo externo do abdome, oblíquo interno do abdome, transverso do
abdome, quadrado do abdome, quadrado lombar, iliopsoas, psoas maior, psoas menor,
diafragma, levantador do ânus e isquiococcígeo. Estes músculos estão dispostos em 4
regiões: Região Anterolateral, Região Posterior, Região Superior e Região Inferior.
Caracterização dos músculos da parede abdominal:
✔ Região anterolateral
Reto anterior do abdome: Sua inserção superior se localiza na face externa e inferior das
cartilagens costais da 5ª à 7ª costela e no processo xifoide. A inserção inferior, ou
origem, se dá no corpo do púbis e na sínfise púbica. A ação é o aumento da pressão
intra-abdominal e o a flexão do tronco.
Piramidal do abdome: Inserção superior na linha alba. Inserção inferior, ou origem, no
corpo do púbis e no ligamento púbico anterior. Sua ação se limita a tencionar a linha
alba.
Oblíquo externo do abdome: Inserção superior na face externa das 7 últimas costelas.
Inserção inferior, ou origem, no terço medial da crista ilíaca, no tubérculo do púbis e na
linha alba. Sua ação depende de que porção ou porções do músculo são contraídas, se
apenas uma porção do músculo for contraída, há a rotação lateral do tronco no sentido
contrário do músculo contraído, caso os dois sejam contraídos, há a flexão do tronco e o
aumento da pressão intra-abdominal.
Oblíquo interno do abdome: Inserção superior nas três últimas cartilagens costais e na
linha alba. Inserção inferior, ou origem, na crista ilíaca e no ligamento inguinal. Sua
ação é a mesma do oblíquo externo do abdome, mas caso apenas uma de suas bandas
seja contraída, a rotação do tronco é feita no mesmo sentido do músculo contraído.
Transverso do abdome: Inserção posterior na face interna das 6 últimas cartilagens
costais, na fáscia toracolombar, na crista ilíaca e no ligamento inguinal. Inserção
anterior, ou origem, na linha alba e na crista do púbis. Sua ação é o aumento de pressão
intra-abdominal e estabilização da coluna lombar.
Quadrado lombar: Inserção superior na 12ª costela e nos processos transversos das 4
primeiras vértebras lombares. Inserção inferior, ou origem, na crista ilíaca e no
ligamento ileolombar. Sua ação é a inclinação homolateral do tranco e depressão da 12ª
costela, do lado da contração.
Iliopsoas: Inserção superior nos dois terços(2/3) superiores da fossa ilíaca, na crista
ilíaca e na asa do sacro. Inserção inferior, ou origem, no trocânter menor. Responsável
pela rotação do quadril, anteroversão da pelve e flexão da lombar, que normalmente
varia de 30ª a 90ª graus.
Psoas maior: Inserção superior no processo transverso das vértebras lombares, nos
corpos e discos intervertebrais das últimas torácicas e em todas as lombares. Inserção
inferior, ou origem, no trocânter menor. Realiza a flexão da coxa, a flexão da coluna
lombar, que varia da mesma maneira da flexão lombar do iliopsoas e a inclinação
homolateral.
Psoas menor (geralmente ausente ou subdesenvolvido): Inserção superior, ou origem, no
corpo da T12 e da L1. Inserção inferior na eminência ileopectínea. Flexiona a pelve e a
coluna lombar.
Diafragma: Inserção superior na face interna das 6 últimas costelas, na face interna do
processo xifoide e nos corpos vertebrais das vértebras lombares superiores. Inserção
inferior, ou origem, no tendão central(aponeurose). Auxilia nos movimentos
respiratórios(inspiração e espiração), estabilização da coluna vertebral e
expulsões(defecação, vômito, micção e parto)
Levantador do ânus: Dividido em pubococcígeo e iliococcígeo. Origem entre o ramo
superior do púbis e a espinha isquiática. Inserção no cóccix, esfíncter do ânus e no
ponto tendíneo central do períneo. Suporta e eleva ligeiramente o soalho pélvico,
resistindo à pressão intra-abdominal aumentada, como durante a expiração forçada.
Isquiococcígeo: Se origina no ápice da espinha do ísquio e do ligamento sacro espinhal.
Se insere na margem do cóccix e na face lateral do sacro. Traciona o cóccix
centralmente, suportando o soalho pélvico contra a pressão intra-abdominal.
10. Músculos da Região Pélvica
Psoas Maior
Inserção: Trocanter menor do fêmur
Origem: Processos transversos

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