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Complexo Ibiapaba-Araripe

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COMPLEXO IBIAPABA - ARARIPE
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO - UFRPE
UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADA – UAST
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIODIVERSIDADE E CONSERVAÇÃO (PGBC)
DISCIPLINA: ECOLOGIA DA CAATINGA
ECORREGIÕES DA CAATINGA
MARIA MARAÍZA PEREIRA DOS SANTOS
LIMITES E LOCALIZAÇÃO
 Noroeste do bioma Caatinga;
 Estende-se pelas fronteiras oeste do
Ceará, pelo sul do Ceará e pela parte
central do Piauí em direção ao sul
 Limitada por mudanças na altitude (DSS-
DSM);
• Caatinga: 912,529 km²
• Complexo IBI-ARA: 69.510 km² (7,6%)
CE
PE
PI
1. INTRODUÇÃO
CE
PE
PI
LIMITES E LOCALIZAÇÃO
 Bacia sedimentar:
• (arenito, siltito e calcário)
• solos arenosos e oligotróficos,
suportando o tipo de vegetação
'carrasco' (Araújo e Martins 1999);
• Caatinga Sedimentar (Moro et al. 2016).
CE
PE
PI
1. INTRODUÇÃO
Chapada do 
Araripe
Serra ou Planalto 
da Ibiapaba
cuesta
CE
PE
PI
1. INTRODUÇÃO
PE
PI
1.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS
 IBIAPABA
- Superfície cimeira (conjunto de platôs)
- Degraus litoestruturais (R4e)
- Planaltos mais rebaixados (R2b3)
- No topo, apresenta relevo dissecado
em colinas suaves e patamares
- Escarpa (leste)
O L
PE
PI
1.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS
 IBIAPABA
- Superfície cimeira (conjunto de platôs)
- Degraus litoestruturais (R4e)
- Planaltos mais rebaixados (R2b3)
- No topo, apresenta relevo dissecado
em colinas suaves e patamares
- Escarpa (leste)
O L
PE
PI
LVA AVA
1.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS
+ diversos e
+ férteis
CE
PE
2. ASPECTOS E BIOLÓGICOS
retenção de umidade e de nutrientes 
coesão e adesão
PE
PI
2. ASPECTOS E BIOLÓGICOS
EMBRAPA, 2002
 Escarpas: solos rasos, moderadamente
drenado, normalmente pedregoso ou
cascalhentos (Neossolos Litólicos),
fertilidade natural média-alta
 Raramente: solos pouco profundos, areno-
argilosos, moderadamente drenados;
PE
PI
Nas escarpas erosivas (norte da chapada) sedimentos,
também cretácicos, da formação Santana; Na base,
arenitos de idade jurássica, da Formação Missão Velha
superfície cimeira do Araripe de idade cretácica, da
formação Exu
Solos muito profundos, areno-argilosos, bastante
permeáveis e porosos, friáveis e de baixa fertilidade
natural.
2. ASPECTOS E BIOLÓGICOS
PE
PI
2. ASPECTOS E BIOLÓGICOS
CE
Hipsometria Ibiapaba (600 - 850 m de altitute) Chapada do Araripe (700-950m de altitude)
Cuesta (100 - 700 m 
de altitude)
2. ASPECTOS E BIOLÓGICOS
Figura 04. Quadra chuvosa no Ceará em decorrência da ZCIT. Fonte: FUNCEME (2015).
Drenagem superficial 
quase ausente;
Potencial de águas 
subterrâneas
Rios obsequentes
2. ASPECTOS E BIOLÓGICOS
Os recursos hídricos 
subterrâneos constituem a base 
principal do potencial de 
recursos naturais da área
Na Formação Santana os
aquíferos são também
profundos, em torno de 60 -
70 m em média. Vazões ficam
em torno de 8 - 10m³/hora.
Formação Missão Velha tem
profundidade média aproximada
de 80 - 90 m com vazão em torno
de 15 -20 m³/hora, atingindo,
excepcionalmente, até mais de 30
m3/hora (Ceará - SHR, 1992).
No Araripe os rios não formam rios consequentes e 
nem obsequentes
CE
SEMIÁRIDO RELEVO
CLIMA 
PARTICULAR
SOLO
NORDESTE DO 
BRASIL
Diferentes tipos de 
vegetações com 
fisionomias e floras 
distintas
• Conforme as variações fisiográficas e climáticas, a fisionomia da Caatinga pode
variar de arbórea a arbustiva, aberta ou densa, ocorrendo sobre diferentes tipos de
solos;
 CARRASCO
• Andrade-Lima (1978) distinguiu fisionomicamente carrasco da caatinga pela alta
densidade dos indivíduos lenhosos, que apresentam troncos finos e pela quase
ausência de cactáceas e bromeliáceas.
• Figueiredo (1986) como um tipo próprio de vegetação, que, em sua flora,
apresentaria algumas espécies de caatinga, cerrado e floresta;
Na área semiárida, a caatinga é a
vegetação xerófila dominante,
apresentando variações fisionômicas e
florísticas;
2. ASPECTOS FÍSICOS E 
Difere da caatinga do cerrado (e do cerradão) e da capoeira em vários 
aspectos do ecótopo da organização e da fisionomia, sendo formação 
vegetal própria que pode ser caracterizada como frutíceto caducifólio alto, 
fechado, uniestratificado, com trepadeiras e dossel irregular e
árvores emergentes esparsas.
CE
Tipos de Vegetação (VELLOSO, et al.
2002)
Distribuição:
• Frente L(Ibia)N(Ara) – floresta estacional
• Topos – cerradão
• Demais áreas O e S –
• Vegetação composta por zonas de
Caatinga, Floresta Estacional e Cerrado
(ASSINE, 1992)
CE
IBIAPABA: A área do enclave
úmido é estreita e abrange
principalmente a porção
setentrional de chamada Serra
Grande
- brejo se expande pelo reverso
imediato
ARARIPE: muito singular dentre as
áreas úmidas de exceção do
contexto semi-árido nordestino
- as condições úmidas ocorrem na
encosta e no pé de--serra.
CE
IBIAPABA
Tipos de vegetação primária existentes na
Chapada de Ibiapaba, são caatingas densas,
“carrascos” e matas plúvio-nebulares (Santos
e Souza (2012)
2. ASPECTOS 
Figura 02 - Enclave de mata úmida do Planalto da Ibiapaba em contato com o Bioma Caatinga 
na área da Depressão Periférica circunjacente. Fonte: Santos (2015). 
CE
Especificidades (fitofisionomia)
 Arquitetura da comunidade vegetal
A arquitetura refere-se à forma geral sintética, ao 
conjunto de relações das dimensões entre as partes 
que constituem um todo, sem que seja necessário 
dividí-l0 em suas partes constitutivas (UNESCO 1979). 
No nível individual, a arquitetura significa a maneira 
como o corpo da planta é construído, densidade e área 
basal, diâmetro basal do caule, altura (Bell 1991).
ASPECTOS FÍSICOS E BIOLÓGICOS
CE
Especificidades (fitofisionomia)
ASPECTOS FÍSICOS E BIOLÓGICOS
Densidade e área basal - foram de 4.480 ind/ha e 19,204 m²/ha
N= 4.480 A.B
Arbustos: 3.425 (80,8%)  70,8%
Árvores: 592 (13.9%)  27,0%
Trepadeiras: 227 (5,3%)  2,2%
+ biomassa na copa
Portanto, o carrasco é 
vegetação arbustiva com
árvores esparsas e grande 
abundância de trepadeiras.
CE
Especificidades (fitofisionomia)
ASPECTOS FÍSICOS E BIOLÓGICOS
Altura (m)
Arboreo-arbustivo
J e B baixas
C e E altas
plantas 
microfanerofíticas
Isso mostra que as copas dos
arbustos e árvores do 
carrasco ocorrem espalhadas 
em todo espaço vertical da 
vegetação. 
Fisionomia compacta, maciça 
em que parece haver apenas 
um estrato
.
CE
Especificidades (fitofisionomia)
ASPECTOS FÍSICOS E BIOLÓGICOS
Altura (m)
Arboreo-arbustivo
J e B baixas
C e E altas
plantas 
microfanerofíticas
Isso mostra que as copas dos
arbustos e árvores do 
carrasco ocorrem espalhadas 
em todo espaço vertical da 
vegetação. 
Fisionomia compacta, maciça 
em que parece haver apenas 
um estrato
.
CE
2. ASPECTOS 
A estrutura refere-se à abundância das
partes que compõem um todo, seu arranjo e suas
relações no espaço e no tempo (UNESCO 1979).
Na comunidade, a estrutura refere-se a cada um de 
seus componentes, sejam eles classificados como 
espécies, formas de vida, etc.
CE
2. ASPECTOS 
CE
2. ASPECTOS 
Variações florísticas em trechos da
vegetação
• similaridade, pequena entre todas as
áreas, indicando que ocorrem grandes
variações na composição florística e na
estrutura de abundância, de um local a
outro
Riqueza e diversidade de espécies
• Encontradas 74 espécies de 30
famílias, das quais 64 arbustivas ou
arbóreas e 10 trepadeiras
CE
2. ASPECTOS 
 Características :
• Devido às condições climáticas mais favoráveis -
índices pluviométricos entre 1.200 e 1.800mm
anuais (Souza; Oliveira, 2006) ;
CE
3. EXPLORAÇÃO DE RECURSOS / IMPACTOS
• Desenvolvimento de solos muito
profundos, friáveis, mecanizáveis
Agricultura
 Desmatamento generalizado
 Superexploração e poluição dos recursos
hídricos
Ocupação urbana junto às calhas dos cursos
fluviais são os mais relevantes impactos
ambientais impostos à região.
 Risco potencialdo qual a população está
submetida com o avanço da ocupação
humana em determinadas áreas.
CE
3. EXPLORAÇÃO DE RECURSOS / IMPACTOS
CE
3. EXPLORAÇÃO DE RECURSOS / IMPACTOS
Cerca de 50-70% da área é 
perturbada, mas esta é a 
ecorregião com mais
áreas protegidas (Velloso et 
al. 2002)
CE
4. ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
 Complexo Ibiapaba-Araripe estão localizados:
 Parque Nacional Serra da Capivara (PI)
 Parque Nacional Serra das Confusões (PI);
 Parque Nacional de Ubajara (CE)
As principais funções das áreas protegidas são conservar paisagens e espécies icônicas, evitar
a perda de biodiversidade e manter as principais funções do ecossistema (Watson et al. 2014).
Assim, as paisagens e características geológicas mais culturalmente significativas e
visualmente impressionantes, bem como os melhores exemplos de vegetação nativa, são
normalmente encontrado nas unidades de conservação de uma região, especialmente nos
parques nacionais
CE
4. ÁREAS DE PROTEÇÃO
CE
PARQUE NACIONAL UBAJARA - CE
 Abrange um área de 6. 288 ha, criado pelo
Decreto S/N 13/12/2002.
 Unidade de Conservação Federal de Proteção
Integral
 Apresenta características ímpares para
pesquisa científica;
• Objetivo: a preservação de ecossistemas
naturais de grande relevância ecológica e
beleza cênica; recreação e turismo.
• Atrativos: trilhas, mirantes, grutas e cachoeiras
CE
PARQUE NACIONAL UBAJARA - CE
CE
Mamíferos: Sete ordens; 19 famílias; 38 gêneros; e 41 espécies.
Serpentes: Cinco famílias; 15 gêneros; e 17 espécies,
Lagartos: Oito famílias; 14 gêneros; e 16 espécies,
Anfíbios: Duas ordens de anfíbios; 05 famílias; 10 gêneros; e 16
espécies,
Insetos: Cinco ordens de insetos; 14 famílias;
Cinco grupos extras com 10 famílias e 10 gêneros de opiliões,
amblipígeos, ácaros, caramujos e carangueijo.
Aves: 33 famílias, com 127 espécies
PARQUE NACIONAL UBAJARA - CE
CE
PARQUE NACIONAL UBAJARA - CE
CE
FAUNA DE LAGARTOS
63  sete na 
'Ibiapaba-Araripe'
Amplamente distribuida
(a) Ameiva ameiva
(b) Lygodactylus klugei.
Relictual 
(c) Tropidurus
cocorobensis
(d) Enyalius bibronii. 
Com distribuição limitada 
(e) Glaucomastix
venetacauda
(f) Procellosaurinus
erythrocercus
(g) Stenocercus
squarrosus. 
Áreas de altitude da 
caatinga: (h) Strobilurus
torquatus
CE
 Criado através do Decreto de nº 83.548
de 5 de junho de 1979, com área de 100
000 hectares;
.
 A proteção ao Parque foi ampliada pelo
Decreto de nº 99.143 de 12 de março de
1990 com a criação de Áreas de
Preservação Permanentes adjacentes
com total de 35 000 hectares.
 A Portaria MMA nº 76, de 11 de março de
2005, criou um Mosaico de Unidades de
Conservação abrangendo os Parques
Nacionais Serra da Capivara e Serra das
Confusões e o Corredor Ecológico
conectando os dois parques;
PARQUE NACIONAL SERRA DA CAPIVARA - PI
CE
Abriga fauna e flora 
específicas da Caatinga.
Pelo seu valor histórico e 
cultural, foi declarado 
(Unesco), em 1991, 
Patrimônio Cultural da 
Humanidade.
PARQUE NACIONAL SERRA DA CAPIVARA - PI
CE
PARQUE NACIONAL SERRA DA CAPIVARA - PI
Pedra Furada (pedra com um buraco) do Parque Nacional Serra da 
Capivara (Piauí) 
(Foto: Chiara Bragagnolo)
CE
PARQUE NACIONAL SERRA DAS CONFUSÕES - PI
Caracteriza-se como uma Unidade
de Conservação (UC) de Proteção
Integral do Bioma Caatinga;
Uma das maiores áreas de
conservação da biodiversidade do
Brasil
Fisionomias: FTS Caatinga (Olson
et al. 2001),
Predomínio de caducifólias,
caatinga florestal e arbórea.
CE
APA DO ARARIPE
APA Chapada do Araripe (1997)
• Abrange os estados do CE, PE e PI, num mosaico de paisagens (unidades
fitoecológicas) tais como:
;
Cerrado
CarrascoSuperenenifólica
Tropical Pluvial-
Nebular
Sucaducifólica
Tropical 
Subcaducifólica
Xeromorfa
Floresta 
Ribeirinha
Caducifólica
Espinhosa 
Está dividida em três partes importantes:
1. ao centro, Floresta Nacional do Araripe (Flona) vegetação abundante
2. áreas extensas semi-áridas em processo de degradação (desertificação parcial);
3. áreas urbanas, em processo de “modernização”
CE
FLORESTA NACIONAL DO ARARIPE
 A Flona do Araripe (1946)
• Ocupa uma extensa área que atravessa a fronteira
do CE/PE, abrangendo partes dos municípios de
Barbalha, Crato, Jardim e Santana do Cariri, numa
área total de 39.262,326 ha.
Vegetação:
1. Floresta úmida semiperenifólea (10,95%); 
2. transição floresta úmida/cerrado (48,53%);
3. Cerrado (27,49%)
4. Carrasco (1,52%)
5. Floresta úmida degradada pelo fogo (11,52%)
CE
FLORESTA NACIONAL DO ARARIPE
CE
FLORESTA NACIONAL DO ARARIPE
PLANO DE MANEJO
 Zona de Conservação
 Zona de Recuperação
 Zona de Uso público
 Zona de Manejo florestal
 Zona de Uso conflitante
 A Flona do Araripe (1946)
• Ocupa uma extensa área que atravessa a fronteira
do CE/PE, abrangendo partes dos municípios de
Barbalha, Crato, Jardim e Santana do Cariri, numa
área total de 39.262,326 ha.
• São também desenvolvidas atividades de ecoturismo, pesquisa e educação ambiental.
CE
FLORESTA NACIONAL DO ARARIPE E APA DO 
ARARIPE
Ressalta-se a sua importância como refúgio
para a fauna regional, inclusive para
espécies ameaçadas de extinção e
endêmicas (Plano de Manejo –
FLONA/ARARIPE, 2004)
CE
ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS
A FLONA/ARARIPE possui grande relevância na manutenção do equilíbrio
hidrológico, climático, ecológico e edáfico do Complexo Sedimentar do Araripe.
Socioeconomia: FLONA/ARARIPE oferece alternativas de exploração de
produtos, que são utilizados para fins alimentícios:
Além do seu valor 
econômico inegável, o 
pequi também tem 
importância ecológica, 
cultural e gastronômica 
para as comunidades da 
Região do Araripe
Caryocar coriaceum (pequi)
CE
ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS
Além dos depósitos de gipsita, calcário e argila bastante explorados pela 
atividade industrial, os cocais de babaçu e buriti que se estendem nas encostas 
florestais úmidas, constituem uma das bases da economia local. 
“É um território com limites bem definidos que tem uma área
suficientemente grande para que sirva ao desenvolvimento
econômico local. Compreende certo número de sítios associados
ao patrimônio geológico de importância científica especial, beleza
ou raridade, representativo de uma área e de sua história
geológica, eventos ou processos. Além disto, um geoparque deve
ter valor ecológico, arqueológico, histórico ou cultural” (UNESCO)
GEOPARK ARARIPE (2006)
• 3.441 km²
• geossítios de interesse, definidos
pela relevância geológica,
paleontológica, histórica, cultural
e ecológica
“VALOR DA GEODIVERSIDADE”
1. intrínseco,
2. cultural,
3. estético,
4. econômico,
5. funcional,
6. Científico e didático
OBRIGADA!
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO - UFRPE
UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADA – UAST
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIODIVERSIDADE E CONSERVAÇÃO (PGBC)
DISCIPLINA: ECOLOGIA DA CAATINGA
ECORREGIÕES DA CAATINGA
MARIA MARAÍZA PEREIRA DOS SANTOS

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