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O Feminicidio

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Alunos: Barbara Muriel 
 Caroline Casagrande Raupp 
 Daniel Franco Chimanowski 
 Eduardo Muller 
 Larissa Hubner 
 Pablo Henrique Lopes 
DIR/1BN 
INSTITUCIONAL ll 
Profº : Rafael Miguel Alonso Junior 
 
 
 
 Tema: 
· O Feminicídio no Brasil 
 Resumo
Há 12 anos, a violência contra a mulher deixou de ser assunto doméstico para encabeçar uma das mais avançadas legislações ao país. Sancionada em agosto de 2006, a lei nº 11340, conhecida como lei Maria da Penha, foi um importante marco para a defesa dos direitos das mulheres no Brasil. No entanto, as altas taxas de feminicídio do país ainda apontam para a dificuldade do combate à violência contra a mulher e para a necessidade de cumprimento efetivo da legislação.
Com base na pesquisa realizada e em dados coletados pode-se verificar que a formulação da lei especifica não vem diminuindo a incidência ou facilitando o combate de tais ocorrências em virtude da má aplicação da lei, falta de amparo legal por parte da vítima expondo-a ao perigo evidente tornando os casos públicos somente quando a pior acontece por parte do agressor denunciado e da vítima oprimida ainda mais após a denúncia.
 Palavras-chave: Violência, mulher, legislação, defesa, direitos.
 Justificativa: 
· O crescente caso de denúncias há agressões físicas, estupro e morte de mulheres no Brasil vem alarmando e amedrontando a sociedade, sobretudo a feminina, já não basta ter que lidar com preconceito, inferioridade no mercado de trabalho e medo nas ruas, elas precisam ainda lidar com o medo dentro da própria residência. Reflexo de uma cultura machista e que intitula a mulher como culpada dos próprios crimes nelas cometidos. 
 
Objetivo Geral: 
· O Presente trabalho tem como objetivo geral identificar e esclarecer os motivos pelos quais ocorrem a pratica do feminicídio, bem como seu crescimento significativo no Brasil nos últimos anos. 
 
Objetivos Específicos: 
· A relação das causas feministas com o feminicídio. 
· A Dominação do homem sobre a mulher introduzida pelo patriarcalismo. 
 
Problema: 
· Têm sido crescentes no Brasil o número de casos de mulheres mortas em crimes de ódio motivados pela sua condição de gênero, o feminicídio. Pesquisas revelam que uma mulher é assassinada a cada duas horas no Brasil, de acordo com levantamento feito pelo G1 (Globo) que considera os dados oficiais dos estados brasileiros relativos a 2017. Isso se dá devido à forte cultura do machismo vivida há muitos séculos, não somente no nosso país, mas em todo o mundo, na qual formou-se um ideal de família onde o homem, cis gênero, heterossexual, pai de família, aderiu a posição daquele que sustenta a casa, o responsável pela renda familiar que é necessária para a sobrevivência dos membros da casa, o patriarcado. 
· Contudo, não é de hoje o surgimento dessa problemática. Desde as mais antigas civilizações conhecidas e estudadas pelo homem, a fêmea, genitora, por ser considerada de força inferior à dos homens, e também devido ao fato de ser a única que possuía atributos para alimentar o próprio filho com leite materno, sendo assim responsável por manter as crias vivas ao longo dos primeiros meses de vida, era quem ficava em casa enquanto o macho saia para atividades mais brutas e de exigência de mais intelecto, como a caça e o cultivo de alimentos através da agricultura. 
· Assim sendo, desde de a antiguidade é enraizada em homens e mulheres de diferentes culturas e diferentes lugares do mundo a crença de que o sexo masculino é mais forte e mais inteligente, completamente superior ao sexo feminino. Porém, hoje em dia já se mostra mais do que claro para boa parte das pessoas da nova geração, que esse pensamento está ultrapassado, e a luta contra diferença salarial motivada por questão de gênero, contra o assédio e várias outras causas nesse sentido têm ganhado mais e mais força com o passar dos anos. Esse tipo de crença, gera injustiça, gera morte. 
· O machismo pode vir a fazer homens acreditarem desde a infância que as mulheres são inferiores, e por consequência disso, surge o patriarcado, que deriva disso fazendo estes pensarem que com a chegada da vida adulta e da construção de uma família, por serem responsáveis pela manutenção das finanças e outras coisas primordiais para o equilíbrio de um lar, podem silenciar a voz das mulheres (filhas, esposas e familiares) que convivem com eles ao se utilizar de agressão física, verbal e moral, causando terror psicológico e tornando-as submissas as suas vontades. Não só isso, muitas mulheres vivem essa realidade caladas por medo, porém outras vêm esse tipo de acontecimento como uma coisa correta. 
· Por que isso acontece? Por conta do machismo que se enraizou nelas também, pois foram criadas a vida inteira ouvindo que mulher tem que ser submissa ao homem e que mulheres é o sexo frágil da relação, ou até que só servem para lavar a louça. Sabemos que isso é mentira, porém, uma mentira quando contada diversas vezes, tende a começar a ser entendida como verdade. Na mente destas mulheres é isso que ocorre, pois estas sentem um sentimento de impotência perante a sociedade machista por serem sempre oprimidas desde sua infância, e não veem outra alternativa a não ser seguir este sistema que lhes foi imposto. 
· Entretanto, com o crescimento do movimento feminista em muitas mulheres tem acordado e ido contra esta ideia de submissão ao patriarcado e tem se levantado contra esse tipo de prática em seus lares. 
· A cultura do machismo está dominante, desde que " o mundo é mundo", e é no momento em que a mulher discorda desse sistema e quer seguir outro rumo, deixando de viver relações abusivas, que elas acabam sendo mortas covardemente por seus parceiros ou por outras pessoas que não aceitem a evolução do mundo. 
 
Hipótese: 
· Há 12 anos, a violência contra a mulher deixou de ser assunto doméstico para encabeçar uma das mais avançadas legislações do país. Sancionada em agosto de 2006, a lei n° 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha, foi um importante marco para a defesa dos direitos das mulheres no Brasil. No entanto, as altas taxas de feminicídio do país ainda apontam para a dificuldade do combate à violência contra a mulher e para a necessidade de cumprimento efetivo da legislação. 
· Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que a taxa de feminicídio no brasil é a quinta maior do mundo. São 4.8 assassinatos a cada 100 mil mulheres. Em 2017, segundo dados compilados pela Agencia Patrícia Galvão - organização referencia nos campos dos direitos das mulheres -, foram computados 4.473 homicídios dolosos de mulheres. Isso significa que há um assassinato de uma pessoa do sexo feminino a cada duas horas no Brasil. O número, porém, pode ser maior, uma vez que há falta de padronização e registros, embaraçando o monitoramento de feminicídios no país. O estado recordista de homicídios contra mulheres é o Rio Grande do Norte, com 8,4 a cada 100 mil mulheres. Já o Mato Grosso tem a maior taxa de Feminicídio: 4,6 a cada 100 mil. 
· Relatora da matéria na Câmara, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), destaca a importância da legislação, mas alerta para a necessidade do seu cumprimento. “É incrível como essa lei marcou historicamente o sistema de justiça. São mais de 1.2 milhão de processos, 300 mil vidas salvas, 100 mil prisões expedidas. Mas as estatísticas ainda são muito assustadoras pela falta de cumprimento da lei, um país continental como o nosso. Muitas vezes falta orçamento, falta compreensão do sistema judiciário, compreensão dos governos, mas também é uma questão de mudança cultural. Os agressores são seus companheiros. Não podemos mais permitir essas agressões destaca a parlamentar. 
· Só nas últimas 48 horas, quatro assassinatos de mulheres ganharam amplo destaque na mídia, apontando a gravidade do tema. Os casos foram registrados no DF, PE, SC e RJ. O silencio das vítimas e de vizinhos também é barreira para a aplicação efetiva da lei. “Uma mulher foi jogada pelo prédio pelo seu marido.Uma mulher informada, que não denunciou. Tem gente que justifica o crime, dizendo que ele usava hormônios. Não há justificativa medica para isso. Então, é preciso denunciar e cobrar o cumprimento dessa lei”, reforça Jandira Feghali. 
· Já temos as armas para o combate aos agressores e a diminuição de casos de violência contra a mulher, falta-nos agora a execução de tal recurso. A relevância da necessidade de prioridade da aplicação e forma eficaz da lei é necessária, visto que diante do nosso cenário político se verificam governantes majoritariamente masculinos tornando assim recursos para tal como de importância irrelevante, dado a cultura machista que se institui no país. 
· Os Recursos para o sistema prisional precisam ser ampliados para que o agressor possa ser mantido em regime fechado dando assim segurança jurídica às vítimas que muitas vezes se abstém de denunciar por saber que no dia seguinte estarão frente a frente com o mesmo â mercê de brutalidades. 
· A falta de cumprimento da lei torna o agressor seguro de que nada vai ocorrer e de que a mulher se submetera a suas exigências por saber que ele é mais forte e capaz de repetir atos de violência. 
 
Método: 
· No seguinte capitulo iremos informar quais foram os meios de obtenção de dados e quais foram os meios buscados para compreendermos o tema. Em nossa pesquisa utilizamos a abordagem tanto quantitativa quanto qualitativa, já que além de demonstrarmos em gráficos e dados a seriedade do Feminicídio no Brasil também buscamos compreender e interpretar o mesmo, utilizamos para tal, duas pesquisas, sendo elas a realizada pelos jornalistas Clara Velasco, Gabriela Caesar e Thiago Reis, publicada pelo G1 no dia 07 de março de 2018, e a realizada pela jornalista Christiane Peres, publicada pelo portal Vermelho no dia 07 de agosto de 2018. 
· A análise dos dados foi feita via Lei de Acesso a Informação em todos os Estados, sendo que alguns relataram não possuírem tais dados acerca do feminicídio em virtude das “dificuldades técnicas” e “falta de transparência” assim como foi relatado no G1. 
Nosso embasamento teórico e jurisdicional se dá pelo exposto na matéria feita pelo portal Vermelho, o qual comenta o aniversário de 12 anos da Lei Maria da Penha, mostrando que apesar da Lei, a taxa de feminicídio no Brasil é a 5º maior do mundo. 
· Os principais conceitos analisados foram a falta de cumprimento efetivo da legislação em torno do feminicídio e seus motivos, bem como do crescimento desta mazela social, a qual continua parada no tempo devido ao patriarcado gerado pelo machismo.

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