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Curso de Psicopatologia Forense Mentes Criminosas Helix Cursos 2018 v2

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PSICOPATOLOGIA 
FORENSE
ROSANGELA MONTEIRO
PSICÓLOGA CLÍNICA-PERITA CRIMINAL
PSICOPATOLOGIA FORENSE
PSICOLOGIA CRIMINOLOGIA
CRIMINALÍSTICA
e 
MEDICINA LEGAL
DIREITO
PSICOPATOLOGIA 
FORENSE
PSICOPATOLOGIA FORENSE
SISTEMA NERVOSO 
 O cérebro é o órgão mais complexo do nosso corpo
e muito ainda precisa ser estudado para conhecê-
lo em todas as suas facetas. Mas algumas coisas
já se sabem sobre as partes do cérebro e suas
funções.
 O cérebro é o responsável final do pensamento e
movimento do corpo.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
SISTEMA NERVOSO 
 CÉREBRO
 Processa a informação sensorial, controla e
coordena o movimento e o comportamento.
 Pode priorizar as funções corporais homeostáticas,
como os batimentos cardíacos, o balanço hídrico,
a temperatura corporal e a pressão arterial.
 Responsável pela cognição, aprendizagem,
memória e emoções.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
SISTEMA NERVOSO 
PSICOPATOLOGIA FORENSE
SISTEMA NERVOSO 
 SISTEMA LÍMBICO
 Também conhecido como o cérebro emocional, se
encontra “enterrado” no cérebro e contém o
tálamo, o hipotálamo, amídala e hipocampo.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
SISTEMA NERVOSO 
 SISTEMA LÍMBICO
 Tálamo: massa cinzenta localizada profundamente no
cérebro anterior. Possui funções sensoriais e motoras.
 Hipotálamo: ligado às emoções, homeostase, sede, fome,
batimentos cardíacos, controle do sistema nervoso
autônomo.
 Amídala: localizada no lóbulo temporal. Relacionada com a
memória, emoção e o medo.
 Hipocampo: localizado no interior do lóbulo temporal.
Relacionado com o aprendizado e a memória de curto
prazo, além das relações espaciais no mundo ao nosso
redor.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
SISTEMA NERVOSO 
PSICOPATOLOGIA FORENSE
SISTEMA NERVOSO 
PSICOPATOLOGIA FORENSE
PSICOPATOLOGIA
 A área do conhecimento que objetiva estudar os estados
psíquicos relacionados ao sofrimento mental.
 Um campo de estudo de psicanalistas, psiquiatras e de
psicólogos clínicos.
 A palavra "Psico-pato-logia" é composta de três palavras
gregas: "psychê", que produziu "psique", "psiquismo",
"psíquico", "alma"; "pathos", que resultou em "paixão",
"excesso", "passagem", "passividade", "sofrimento", e
"logos", que resultou em "lógica", "discurso",
"narrativa", "conhecimento". Psicopatologia seria,
então, um discurso, um saber, (logos) sobre o
sofrimento, (pathos) da mente (psiquê).
 A PSICOPATOLOGIA É A RAZÃO DE EXISTIR DA
PSIQUIATRIA.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
PSICOPATOLOGIA
FORENSE: DESVENDAMENTO DE
CRIMES
DINÂMICA DO EVENTO
AUTORIA
PSICOPATOLOGIA FORENSE
PSICOPATOLOGIA
 A mais importante discussão sobre psicopatologia diz
respeito à questão da normalidade. Existem várias
definições sobre o que é "normal".
 A norma ou referência da saúde mental seria um
"comportamento médio" da população, e a partir deste
os comportamentos individuais poderiam ser avaliados.
 Tem-se como expectativa que a normalidade seja o tipo
de comportamento que mais ocorre em qualquer
cultura.
 A psicopatologia passa a ocorrer quando o
comportamento de uma pessoa, ou eventualmente de
um grupo de pessoas, foge àquilo que é esperado como
referência de determinada sociedade.
 Quando a pessoa passa a ter alterações importantes em
relação ao comportamento que tinha no passado, com
prejuízos significativos em seu funcionamento
(comportamento), causando a si e a outros,
especialmente seus familiares, acentuado grau de
sofrimento.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
PSICOPATOLOGIA
 A saúde mental, por sua vez, seria então uma
condição ideal ou desejada para que essa
normalidade possa vir a existir, com qualidade e
capaz de oferecer as melhores condições para que
as pessoas vivam satisfatoriamente, produzam
com eficiência e possam gozar de certo grau de
felicidade para com as pessoas próximas a si.
 Segundo a OMS a saúde mental refere-se a um
amplo espectro de atividades direta ou
indiretamente relacionadas com o componente de
bem-estar, que inclui a definição de um estado de
completo bem-estar físico, mental e social, e não
somente a ausência de doença.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
 Considera-se a presença de alguma psicopatologia a
partir de critérios diagnósticos.
 Esses critérios são catalogados em manuais que
apresentam o conjunto de sintomas necessários e
suficientes para que se possa considerar que alguém
está apresentando algum tipo de transtorno mental.
 Os critérios variam muito de grupo de transtornos (p.
ex., transtornos de humor e transtornos de ansiedade
possuem diferentes critérios gerais) e dos transtornos
entre si (p. ex., transtorno depressivo maior e distimia),
exigindo muitas vezes a elaboração de um diagnóstico
diferencial.
 O Manual Diagnóstico e Estatísticos de Transtornos
Mentais e de Comportamento da Associação
Psiquiátrica Americana, é utilizado como referência
para entendimento e diagnóstico, define os transtornos
mentais como síndromes ou padrões comportamentais
ou psicológicos com importância clínica, que ocorrem
num indivíduo
PSICOPATOLOGIA FORENSE
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
 Estes padrões estão associados com sofrimento,
incapacitação ou com risco de sofrimento, morte,
dor, deficiência ou perda importante da liberdade.
 Essa síndrome ou transtorno não deve constituir
uma resposta previsível e culturalmente aceita
diante de um fato, como o luto.
 Deve ser considerada no momento como uma
manifestação de uma disfunção comportamental,
psicológica ou biológica no indivíduo.
 O DSM-IV-TR assinala que nem comportamentos
considerados fora da norma social predominante
(p. ex., político, religioso ou sexual), nem conflitos
entre o indivíduo e a sociedade são transtornos
mentais.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
 
P S I C O L O G I A 
MODELO MÉDICO MODELO PSICOLÓGICO 
MODELO REDUCIONISTA 
CARTESIANO: 
MENTE/CORPO, 
SAÚDE/DOENÇA, 
NORMAL/PATOLÓGICO 
PSICOPATOLOGIA 
BEHAVIORISMO 
PSICANÁLISE 
HUMANISMO 
 
PSICOPATOLOGIA FORENSE
HISTORIA DA PSICOLOGIA
 PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL
 A Psicologia Comportamental é baseada nas propostas
do Behaviorismo de Skinner, que afirma que todos os
comportamentos — tanto funcionais como os
disfuncionais — são aprendidos e podem ser
substituídos por meio da aprendizagem de novos
comportamentos.
 Para conseguir criar novas atitudes e comportamentos
que sejam benéficos para o paciente, a Psicologia
Comportamental estuda a interação entre os
pensamentos, sentimentos e comportamentos.
 Cada pessoa tem um sistema de funcionamento, e isso
explica porque elas reagem de formas diferentes em
situações idênticas. Histórico de vida, traumas de
infância, interação com o ambiente, crenças e valores
são alguns dos fatores que influenciam diretamente no
comportamento humano.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
HISTORIA DA PSICOLOGIA
 PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL
S O R
PSICOPATOLOGIA FORENSE
HISTORIA DA PSICOLOGIA
 PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL
 ESTATISTICAS
 EXPERIMENTOS
 PADRÕES DE COMPORTAMENTOS
PSICOPATOLOGIA FORENSE
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
BASE DA TEORIA DE FREUD = ANÁLISE = ESTUDO DA 
HISTERIA.
caracterizada por alterações transitórias da
consciência, como períodos de amnésia ou perda de
memória, e por várias manifestações sensitivas ou
motoras, também passageiras, como tiques, perda da
sensibilidade cutânea, paralisia dos membros,
cegueira ou convulsões.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
HISTERIA/PSICOINFANTIL/HISTRIÔNICA
transtorno muito mais comum nas mulheres do que
nos homens. Normalmente afeta pessoas
com personalidade histérica, ou seja, com uma forte
tendência para ser o centro das atenções, seduzir e
sensualizar as reações sociais e afetivas, manipular ou
confundir a realidade e teatralizar os conflitos.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
HISTERIA
 Outro traço importante desse tipo de personalidade é um
evidente poder de autossugestão, o que torna esses
indivíduos vulneráveis e dependentes nas suas relações
pessoais, o que lhes pode perturbar as suas percepções
sensoriais.
 No entanto, do ponto de vistapsicológico, considera-se que
a histeria possa ser causada por conflitos vividos durante a
infância, que foram reprimidos e esquecidos, mas, depois
de alguns anos, são inconscientemente ativados diante de
determinadas situações.
 Estas manifestações, ainda de acordo com esta
perspectiva, também poderiam provocar um efeito
secundário benéfico à pessoa, uma vez que seriam capazes
de conseguir iludir certas responsabilidades ou receber
mais atenção das pessoas que a rodeiam.
.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
HISTERIA
 A histeria é o gatilho de diversos tipos de manifestações
psíquicas e físicas sob a forma de episódios passageiros,
designados, respectivamente, por:
 Acidentes psíquicos:
 Perdas da memória de uma determinada fase da vida;
 Situações de multiplicação da personalidade;
 Estados de sonambulismo;
 Crises de perda da consciência;
 Alucinações.
 Acidentes somáticos : podem afetar o funcionamento de todos os
órgãos ou sistemas do organismo, dependendo da forma como se
manifesta:
 Perda da mobilidade ou contraturas musculares de um membro;
 Crises de dor abdominal;
 Estados de cegueira passageira;
 Perda da sensibilidade cutânea.
 Apesar da personalidade histérica ser crônica, por definição, a
histeria não costuma prolongar-se por muitos anos, exceto em
alguns casos em que predominam as manifestações físicas.
.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
funções cerebrais
COGNIÇÃO
 Cognição é a forma como o cérebro percebe,
aprende, recorda e pensa sobre toda a informação
captada através dos cinco sentidos.
 É o ato ou processo da aquisição do conhecimento
que se dá através da percepção, atenção,
associação, memória, raciocínio, juízo,
imaginação, pensamento e linguagem.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
funções cerebrais
PERCEPÇÃO 
 Percepção: quando percebemos o que chamamos
de objeto, encontramos os estados mentais que
parecem compostos de partes e pedaços. Para ele,
estes elementos são organizados de forma que
tenham algum sentido, e não simplesmente por
meio de processos de associação.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
funções cerebrais
CONSCIÊNCIA
 sentimento ou conhecimento que permite ao ser 
humano vivenciar, experimentar ou compreender 
aspectos ou a totalidade de seu mundo interior.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
PERSONALIDADE
 Conjunto das características marcantes de uma
pessoa, é a força ativa que ajuda a determinar o
relacionamento da pessoa baseado em seu padrão
de individualidade pessoal e social, referente
ao pensar, sentir e agir.
 É influenciada por vários fatores: aparência,
inteligência, criatividade, juízo de valores,
temperamento.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
funções cerebrais
CARÁTER / ÉTICA / MORAL / LEI
Fundamentais para a convivência social
 CARÁTER é a firmeza e coerência de atitudes.
 Os valores e firmeza moral definem a coerência das suas ações, do seu
procedimento e comportamento. Pilares do caráter: Sinceridade, Respeito,
Responsabilidade, Zelo, Senso de Justiça e Cidadania.
 A MORAL é conjunto de normas do que é certo ou errado, proibido e
permitido nas atitudes humanas dentro de uma determinada sociedade, uma
cultura, é normativa, determinando a obediência a costumes e hábitos
recebidos. Éum conjunto de normas que regulam o comportamento do
homem em sociedade, e estas normas são adquiridas pela educação, pela
tradição e pelo cotidiano. Surgiu quando o homem passou a viver em grupo.
 A palavra ÉTICA significa aquilo que pertence ao "bom costume“. Conjunto
de valores que orientam o comportamento do homem em relação aos outros
homens na sociedade em que vive, garantindo, assim, o bem-estar social.
 Ética é a forma que o homem deve se comportar no seu meio social.
A ética pode encontrar-se com a moral pois a suporta, na medida em que
não existem costumes ou hábitos sociais completamente separados de uma
ética individual. Da ética individual se passa a um valor social, e deste,
quando devidamente enraizado numa sociedade, se passa à LEI.
 Assim, pode-se afirmar, seguindo este raciocínio, que não existe lei sem
uma ética que lhe sirva de alicerce.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
funções cerebrais
CARÁTER / ÉTICA / MORAL / LEI
Fundamentais para a convivência social
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
CARÁTER / ÉTICA / MORAL / LEI
ÉTICA É O CONJUNTO DE VALORES E PRINCÍPIOS QUE USAMOS PARA RESPONDER 
TRES GRANDES QUESTÕES DA VIDA:
QUERO? DEVO? POSSO?
NEM TUDO QUE EU QUERO EU POSSO.
NEM TUDO QUE EU POSSO EU DEVO.
NEM TUDO QUE EU DEVO EU QUERO.
PAZ DE ESPÍRITO: AQUILO QUE VOCÊ QUER É AO MESMO TEMPO O QUE VOCÊ 
PODE E O QUE VOCÊ DEVE.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
funções cerebrais
RACIOCÍNIO
 É o ato ou maneira de pensar ou raciocinar. É
sinônimo de argumento, pensamento ou juízo.
 No âmbito da lógica, um raciocínio é uma operação
intelectual que tem início em duas premissas
conhecidas e que permite chegar a uma terceira que
deriva de forma lógica das duas anteriores.
 Neste caso, as premissas usadas em um silogismo
(normalmente compostos por premissa maior,
premissa menor e conclusão) não são usadas no
mesmo sentido, o que causa um erro de raciocínio.
 Existem vários erros de raciocínio que são denominados
sofismas
PSICOPATOLOGIA FORENSE
funções cerebrais
RACIOCÍNIO LÓGICO
 No âmbito da lógica, um raciocínio é uma operação
intelectual que tem início em duas premissas
conhecidas e que permite chegar a uma terceira
que deriva de forma lógica das duas anteriores.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
FUNÇÕES CEREBRAIS
PENSAMENTO
CLASSIFICAÇÃO
RECONHECIMENTO
COMPREENSÃORACIOCÍNIO
APRENDIZADO
SOLUÇÃO DE 
PROBLEMAS
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNOS MENTAIS ORGÂNICOS E FUNCIONAIS
 Um transtorno mental orgânico ou síndrome cerebral
orgânica não é apenas um distúrbio psicológico. Há danos
em estruturas.
 Em transtorno mental funcional, não há danos ao cérebro.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNOS MENTAIS ORGÂNICOS 
Ocorrem devido a acidentes vasculares cerebrais, infartos, 
tromboses, coágulos, tumores, traumas, uso de substâncias 
entorpecentes e álcool, bem como em virtude de 
degradação das próprias estruturas cerebrais. Lobotomia. 
Herança genética.
Alzheimer, Parkinson, Huntington, Demência, Amnésia, 
Delírio, Alucinação, Ilusão, Transtornos Cognitivos, 
Transtornos de Atenção, Concentração, Transtornos de 
Personalidade e Comportamento, Estados Catatônicos 
(agitação ou estupor) , Transtornos Dissociativos, 
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNOS MENTAIS
NEUROSE: é um quadro psiquiátrico que caracteriza-se pelas
dificuldades de adaptação por parte do indivíduo, embora
este seja capaz de trabalhar, estudar, envolver-se
emocionalmente e estar bem entrosado com a realidade.
 Uma pessoa neurótica está permanentemente em conflitos
psíquicos que a impedem de aproveitar a existência de
forma prazerosa.
 A neurose geralmente tem início na infância e acompanha a
pessoa por toda a vida, com grande indicação
de psicoterapia para o seu tratamento.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNOS MENTAIS
 Neurose de compensação é um conjunto de sintomas
psiquiátricos induzidos, exacerbados ou prolongados devido a
políticas sociais ou socioculturais. É diferente da
"compensação" enquanto processo psicológico.
 Pode ocorrer entre vítimas de acidente que estão em litígio
para conseguir compensação legal, veteranos de guerra que
pedem pensões ligadas ao serviço e pacientes psiquiátricos
que procuram benefícios por incapacidade junto ao seguro
social.
 É frequente sobretudo em sociedades que têm seguros por
acidentes, incapacidade e invalidez, pensões especiais para
veteranos de guerra e indenizações para trabalhadores.
 Neurose depressiva é a ausência de sintomas ou sinais de
depressão endógena, devido a sua relação causal com uma
determinada situação ou evento estressante e também pela
sua ligação com um padrão de personalidade mal adaptativa.PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNOS MENTAIS
Psicose é um transtorno mental de origem orgânica ou
emocional, em que a capacidade para pensar, responder
emocionalmente, lembrar, comunicar, interpretar a realidade
e se comportar de forma apropriada está consideravelmente
prejudicada, ao ponto de interferir substancialmente com a
capacidade de atender as demandas comuns da vida.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNOS MENTAIS
Psicose Maníaco-Depressiva ou Transtorno Bipolar 
(Transtornos de Humor)
se caracteriza pela alternância de humor, ocorrendo 
episódios de euforia (mania) e depressão, com intervalos de 
normalidade. Com o passar dos anos os intervalos repetem-
se com intervalos menores.
é uma desordem cerebral que causa alterações incomuns 
no humor, energia e capacidade de desempenhar funções. 
Diferente das variações normais de humor que todas as 
pessoas têm, os sintomas do transtorno bipolar são severos 
e podem resultar em danos aos relacionamentos, 
performance ruim no trabalho e estudo, e até suicídio.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNOS MENTAIS
Psicose Maníaco-Depressiva ou Transtorno Bipolar (Transtornos de 
Humor)
Os sinais e sintomas da fase de mania incluem:
* Aumento de energia, atividade e agitação.
* Euforia excessiva.
* Irritabilidade extrema.
* Pensamentos voando e fala muito rápida, pulando de uma ideia para outra.
* Falta de concentração.
* Pouca necessidade de sono.
* Crença irrealista em suas habilidades.
* Julgamentos pobres.
* Período duradouro de comportamento diferente do usual.
* Desejo sexual aumentado.
* Abuso de drogas, particularmente álcool, cocaína e remédios para dormir.
* Comportamento provocativo, intrusivo ou agressivo.
* Negação de que alguma coisa está errada.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNOS MENTAIS
Psicose Maníaco-Depressiva ou Transtorno Bipolar 
(Transtornos de Humor)
Um episódio de mania é diagnosticado se o humor elevado
ocorre com 3 ou mais outros sintomas pela maior parte do
dia, quase todos os dias, por 1 semana ou mais. Se o humor
está irritável, quatro sintomas adicionais devem estar
presentes.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNOS MENTAIS
Psicose Maníaco-Depressiva ou Transtorno Bipolar (Transtornos de 
Humor)
Os sinais e sintomas dos episódios de depressão incluem:
* Humor ruim, tristeza e ansiedade.
* Sentimento de desesperança e pessimismo.
* Sentimento de culpa, inutilidade e desamparo.
* Perda de interesse ou prazer em atividades que costumava gostar, incluindo 
sexo.
* Queda de energia e sensação de fadiga.
* Dificuldade de concentração, de lembrar e tomar decisões.
* Irritabilidade e agitação.
* Dormir demais ou falta de sono.
* Alterações no apetite e ganho ou perda de peso não intencional.
* Dor crônica ou outros sintomas corporais que não são causados por doença 
ou lesão.
* Pensamentos suicidas e de morte, ou tentativa de suicídio.
Um episódio de depressão é diagnosticado quando 5 ou mais desses sintomas 
duram a maior parte do dia, quase todos os dias por um período de 2 semanas 
ou mais.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNOS MENTAIS
Psicose Maníaco-Depressiva ou Transtorno Bipolar 
(Transtornos de Humor)
Algumas vezes episódios graves de mania ou depressão podem
incluir sintomas psicóticos. Os sintomas psicóticos mais
comuns são alucinações (escutar, ver ou sentir presença de
coisas que não estão ali), delusões (crença forte e falsa que não
é explicada influenciada pela lógica nem explicada pelos
conceitos culturais usuais da pessoa). Os sintomas
psicóticos na psicose maníaco depressiva tendem a refletir o
estado extremo de humor do momento. Por exemplo, delusões
de grandiosidade podem ocorrer durante a mania, enquanto que
delusões de culpa podem aparecer durante a depressão.
Pessoas com transtorno bipolar que têm esses sintomas
algumas vezes são incorretamente diagnosticados como
tendo esquizofrenia.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNOS MENTAIS
Esquizofrenia é um transtorno mental complexo que
dificulta na distinção entre as experiências reais e
imaginárias, interfere no pensamento lógico, nas respostas
emocionais normais e comportamento esperado em situações
sociais.
 Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, a
esquizofrenia não é um distúrbio de múltiplas personalidades.
É uma doença crônica e que exige tratamento por toda a vida.
 As causas exatas da esquizofrenia ainda são desconhecidas,
mas os médicos acreditam que uma combinação de fatores
genéticos e ambientais possa estar envolvida no
desenvolvimento deste distúrbio.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
ESQUIZOFRENIA
Problemas com certas substâncias químicas do cérebro, 
incluindo neurotransmissores como a dopamina, também 
parecem estar envolvidos nas causas da esquizofrenia. 
Estudos recentes de neuroimagem mostram diferenças na 
estrutura do cérebro e do sistema nervoso central das 
pessoas com esquizofrenia em comparação aos de pessoas 
saudáveis. Embora os pesquisadores não estejam totalmente 
certos sobre o que significam todos esses fatores, estes são 
indícios de que a esquizofrenia é, de fato, uma doença 
cerebral.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
ESQUIZOFRENIA
 Fatores de risco: uso de álcool, drogas, histórico familiar,
ser exposto a toxinas, vírus ou má nutrição ainda no ventre
da mãe (2 primeiros meses), doenças autoimunes, ter pais
com idade avançada, fazer uso de medicamentos
psicotrópicos na infância ou adolescência, tabagismo.
 Sintomas cognitivos, comportamentais e emocionais:
delírios, alucinações, pensamento desorganizado,
habilidade motora desorganizada, não aparentar emoções,
não fazer contato visual, isolamento social, sensação de
ser incapaz de sentir prazer.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNOS MENTAIS
 Transtornos de Ansiedade têm como manifestação principal um
alto nível de ansiedade. Ansiedade é um estado emocional de
apreensão, uma expectativa de que algo ruim aconteça, acompanhado
por várias reações físicas e mentais desconfortáveis.
 Os principais Transtornos de Ansiedade são: Síndrome do Pânico, Fobia
Específica, Fobia Social, Estresse Pós-Traumático, Transtorno
Obsessivo-Compulsivo e Distúrbio de Ansiedade Generalizada.
 Transtornos Dissociativos (ou de conversão) se caracterizam por
uma perda parcial ou completa das funções normais de integração das
lembranças, da consciência, da identidade, das sensações imediatas e
do controle dos movimentos corporais.
 Os diferentes tipos de transtornos dissociativos tendem a desaparecer
após algumas semanas ou meses, quando sua ocorrência está
associada a um acontecimento traumático.
 Podem evoluir para transtornos mais crônicos (como paralisias e
anestesias) quando a ocorrência do transtorno está ligada a problemas
ou dificuldades interpessoais insolúveis.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNOS MENTAIS
Tipos de transtornos dissociativos: amnésia, síndrome
da despersonalização, transtorno de fuga, transtorno de
múltiplas personalidades.
Sybil (de Flora Rheta Schreiber) = Shirley Ardell Mason,
professora de arte.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNOS MENTAIS
A característica essencial dos Transtornos Somatoformes
diz respeito à presença repetida de sintomas físicos
associados à busca persistente de assistência médica,
apesar de que os médicos nada encontram de anormal e
afirmam que os sintomas não têm nenhuma base orgânica.
Se quaisquer transtornos físicos estão presentes, eles não
explicam nem a natureza e a extensão dos sintomas, nem o
sofrimento e as preocupações do sujeito. São eles:
Hipocondria, Neurastenia e Transtorno de Somatização.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNOS MENTAIS
 Distúrbio depressivo maior (DDM)ou transtorno depressivo
maior, conhecido simplesmente como depressão, é
um distúrbio mental caracterizado por pelo menos duas
semanas de depressão que esteja presente na maior parte das
situações cotidianas.
 É muitas vezes acompanhado de baixa autoestima, perda de
interesse em atividades de outra forma aprazíveis, pouca
energia e dor sem uma causa definida.
 As pessoas podem ocasionalmente
manifestar delírios ou alucinações.
 Algumas pessoas apresentam episódios de depressão
separados por um intervalo de vários anos em que o
comportamento é normal, enquanto outras manifestam
sintomas de forma quase permanente.

PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNOS MENTAIS
 A depressão pode afetar de forma negativa as relações
familiares da pessoa, o emprego ou a vida escolar, o sono e
as refeições e a saúde em geral.
 Entre 2 a 7% dos adultos com depressão cometem o
suicídio e cerca de 60% das pessoas que morrem por
suicídio apresentavam depressão ou outro distúrbio de
humor.
 Acredita-se que a condição seja causada por uma combinação de
fatores genéticos, ambientais e psicológicos. Entre os fatores de
risco estão história de depressão na família, alterações
significativas na vida, determinados medicamentos, problemas de
saúde crónicos e consumo de drogas.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
Os Transtornos de Personalidade, também referidos
como Perturbações da Personalidade, formam uma classe
de transtorno mental que se caracteriza por padrões de
interação interpessoais tão desviantes da norma, que o
desempenho do indivíduo tanto na área profissional como em
sua vida privada pode ficar comprometido. Na maior parte
das vezes, os sintomas são vivenciados pelo indivíduo como
"normais", de forma que a diagnose somente pode ser
estabelecida a partir de uma perspectiva exterior.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
 Comportamento e experiências que se desviam consideravelmente do que a cultura vigente
espera. Esse padrão é manifestado em duas (ou mais) áreas seguintes:
 1. cognição (percepção de si mesmo, dos outros ou de eventos)
 2. afeto (o alcance, a intensidade, a maleabilidade e a conveniência das respostas emocionais)
 3. funcionamento interpessoal
 4. controle do impulso
 B. O comportamento é inflexível e invasivo, com alcance em ampla gama de situações pessoais e
sociais.
 C. O comportamento leva clinicamente a um significante desconforto e prejuízo nas áreas de
funcionamento social e ocupacional, ou outra área importante de funcionamento.
 D. O padrão é estável, de longa duração e deve iniciar, pelo menos, na adolescência ou início da
idade adulta.
 E. O comportamento não pode ser identificado como uma manifestação ou consequência de
outra doença mental.
 F. O comportamento não pode ser identificado como uma manifestação ou consequência de
causas fisiológicas como abuso de substâncias ou uma condição médica geral tal como dano
cerebral.
 Pessoas menores de idade que alcancem o critério de um transtorno de personalidade não são,
usualmente, diagnosticadas como tendo tal transtorno, ainda, elas podem receber um
diagnóstico correlacionado. Para se diagnosticar um indivíduo menor de idade com um transtorno
de personalidade, os sintomas devem estar presentes por, pelo menos, um ano
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRAÇOS DE PERSONALIDADE
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE
TRANSTORNO MENTAL
INTENSIDADE DE SINTOMAS
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
ANTISSOCIAL
SOCIOPATIA E PSICOPATIA
 Segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID-
10)o termo oficial para designar um psicopata ou sociopata
é personalidade dissocial ou antissocial (F60.2).
 Tem tendência à agressividade e repúdio às normas
sociais. Impulsivo, apresenta ausência de medo.
 Em geral o indivíduo não muda seu modo de agir
facilmente, mesmo após ser punido. Não tolera frustração e
coloca a culpa nos outros pelas coisas que faz.
Predisposição à violência, comportamento errático ou
controlado, ausência de culpa, comportamento criminoso,
tendência a crimes passionais.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
ANTISSOCIAL
SOCIOPATIA E PSICOPATIA
 Na infância e adolescência designa-se distúrbio de conduta.
 Egocentrismo patológico: incapacidade para lealdade ou
manutenção de sentimentos de amor ou afeição, sedução
apurada, vida sexual impessoal ou pobremente integrada,
prática comum de calúnias, omissões ou distorções de fatos e
constante incapacidade de seguir algum plano de vida.
 Desprezo pelas obrigações sociais, leis e a falta de
consideração com os sentimentos dos outros. Possuem
emoções superficiais, teatrais e falsas, pobre ou nenhum
controle da impulsividade, baixa tolerância para frustração e
derrotas, baixo limiar para descarga de agressão física,
irresponsabilidade, falta de empatia com outros seres
humanos e animais, ausência de sentimentos de remorso e
de culpa em relação ao seu comportamento.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
ANTISSOCIAL
SOCIOPATIA E PSICOPATIA
 Sedutores, cínicos e manipuladores. Geralmente são incapazes de manter uma
relação conjugal leal ou duradoura. É comum o histórico de diversos
relacionamentos de curta duração.
 Quando percebem que suas atitudes estão sob avaliação, reprovação ou
questionamento, são capazes de adotar mudanças radicais em seu estilo de vida
para afastar as suspeitas sobre si, como por exemplo, casar-se repentinamente,
frequentar igrejas ou presentear conhecidos. [1]
 Mentem exageradamente, sem constrangimento ou vergonha. Na narrativa dos
fatos, utilizam contextos fundamentados em acontecimentos verdadeiros, porém
manipulados de acordo com seus interesses, e assim se tornam extremamente
convincentes. Roubam, abusam, trapaceiam, manipulam dolosamente seus
familiares, parentes e amigos. Causam inúmeros transtornos a quem está ao seu
redor e podem colocar em risco a vida de outras pessoas sem sentir pena de quem
foi manipulado. Seduzem seus parceiros a fim de convencê-los a fazer algo em seu
lugar, evitando prejuízo a si mesmos. Podem maltratar animais sem piedade,
mesmo que não obrigatoriamente. Esse conjunto de características faz com que os
psicopatas dificilmente consigam aprender com a punição e modifiquem suas
atitudes.
 São capazes de fingir com maestria comportamentos tidos como exemplo de ética
social e capazes de fingir crenças ou hábitos para se infiltrarem em grupos sociais
ou religiosos a fim de ocultar sua verdadeira personalidade. Pessoas psicopatas
não sentem remorso pelo o que fazem. Jamais sentem culpa.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_de_personalidade_antissocial#cite_note-um-1
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
ANTISSOCIAL - PSICOPATIA
PSICHOPATHY CHECKLIST-REVISED
(PCL-R)
É o instrumento que esta ganhando aceitação na América do Norte e
Europa. O PCL-R – uma metodologia elaborada pelo psicólogo canadense
Robert D. Hare pioneiro em estudos de psicopatia.
PCL-R é uma ferramenta de diagnóstico utilizado para avaliar
tendências comportamentais antissociais e psicopatia de uma
determinada pessoa.
Ela foi originalmente concebida para avaliar pessoas acusadas ou
condenadas por crimes. A PCL-R é composta por um questionário de 20
quesitos que permitem avaliadores qualificados examinarem um
indivíduo e aferir o grau de psicopatia com base em um psicopata
protótipo.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
ANTISSOCIAL - PSICOPATIA
PSICHOPATHY CHECKLIST-REVISED
(PCL-R)
A lista de verificação criada por Robert D. Hare tem como meta principal o
diagnóstico clínico de psicopata, para fins de investigação ou jurídico. Ela foi
desenvolvida no início dos anos 90, primeiramente como teste para aferir ograu de
tendências psicopata de uma determinada pessoa. Este novo instrumento (PCL-R)
busca um espaço nos tribunais e outras instituições como indicador de risco
potencial representado por indivíduos em liberdade ou presos. Os resultados de
alguns exames já foram utilizados em contextos jurídicos como um fator na decisão
sobre o tamanho e tipo de penas de prisão, e também o padrão de tratamento que
esses indivíduos devem ou não receber.
Obviamente devemos ter algumas precauções, pois uma vez que uma pessoa é
diagnosticada como psicopata isso traz sérias implicações para o indivíduo como
também para seu circulo de relacionamento familiar e social. Sugere-se que os
aplicadores tenham uma boa formação profissional (Mestres e Doutores) em um
campo da ciência médica, comportamental e social. Outra recomendação é que o
profissional já tenha trabalhado com criminosos desse perfil.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
ANTISSOCIAL - PSICOPATIA
PSICHOPATHY CHECKLIST-REVISED
(PCL-R)

Contém duas partes, uma entrevista estruturada e uma revisão dos registros do
sujeito: arquivo e história. Durante a avaliação serão aplicados 20 escores clínicos
que tem por objetivo central aferir a personalidade psicopata. Os itens aferidos
abrangem:
 a natureza das relações interpessoais do sujeito,
 o seu envolvimento afetivo ou emocional;
 respostas a outras pessoas e situações,
 provas de desvio social e
 estilo de vida.
 Portanto, o material inclui dois aspectos fundamentais que ajudam definir o
psicopata: vitimização egoísta e sem consternação com outras pessoas, e um
estilo de vida instável e antissocial.
 Uma parte da entrevista de avaliação envolve uma pesquisa do assunto
mencionado. Deve-se incluir itens como: trabalho, histórico escolar, contexto
familiar e criminal. Tal precaução se deve ao fato que os psicopatas mentem com
frequência e facilidade, as informações que fornecem devem ser confirmadas com
um exame de documentos da história do sujeito em tela.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
ANTISSOCIAL - PSICOPATIA
PSICHOPATHY CHECKLIST-REVISED
(PCL-R)
. 1) Falta de empatia;
 2)Autoestima grandiosa (exageradamente 
elevada);
 3) Necessidade de estimulação;
 4) Mentira patológica;
 5) Astúcia e manipulação;
 6) Sentimentos afetivos 
superficiais;
 7) Insensibilidade e falta de empatia;
 8) Controles comportamental fraco;
 9) Promiscuidade sexual;
 10) Problemas de comportamento precoce;

PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
ANTISSOCIAL - PSICOPATIA
PSICHOPATHY CHECKLIST-REVISED
(PCL-R)
 11) Falta de metas realistas a longo prazo;
 12) Impulsividade;
 13) Reações exageradas;
 14) Incapacidade de aceitar responsabilidade diante de 
compromissos;
 15) Relações afetivas curtas (conjugais);
 16) Delinquência juvenil;
 17) Revogação de liberdade condicional;
 18) Versatilidade criminal;
 19) Ausência de remorso ou culpa;
 20) Estilo de vida parasitária.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
PARANOIDE
 Não suporta ser contrariado, não perdoa insultos, desconfia
de tudo e tende a distorcer os fatos, interpretando as ações
dos outros, mesmo que sejam boas, como hostis de
desprezo.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
DEPENDENTE
 Tendem a deixar que outras pessoas tomem qualquer
decisão por eles. Medo de ser abandonado e se vê como
uma pessoa fraca e incompetente. Submisso à vontade
alheia e com dificuldade em lidar com mudanças ou novos
desafios.
 Tendem a estabelecer relacionamento com pessoas
agressivas, autoritárias.
 Inseguros, não expressam a própria opinião.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
DEPENDENTE
co-dependente: depende de outra pessoa para a sua
gratificação pessoal. Carentes, exigentes, submissos.
Sofrem de ansiedade abandono, sendo assim agem com
imaturidade se agarrando a outros, quaisquer outros. São
imunes ao abuso. Não importa o quão são maltratados,
continuam comprometidos.
Ao aceitarem seus papéis de vítimas, procuram controlar
seus agressores e manipulá-los. É uma perigosa relação
onde ambos colaboram.
Não se sente plenamente vivo quando sozinho. Este
desconforto o impulsiona a se relacionar. Estar com alguém,
com qualquer um, não importa quem , é preferível à solidão.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
DEPENDENTE
contra-dependente: desprezam e rejeitam a autoridade (pais,
chefes, leis). Ferozmente independentes, autocontrolados,
autocentrados e agressivos. Esses padrões de
comportamento são o resultado de um medo profundo de
intimidade.
Em um relacionamento íntimo o contra-dependente sente-se
cativo, escravizado.
Projetam uma imagem de onipotência, sucesso, onisciência,
auto-suficiência e superioridade.
A maioria dos narcisistas são contra-dependentes.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
HISTRIÔNICO
 Histérico ou Psicoinfantil, quer sempre ser o centro das
atenções. Tende a ser dramático, exibicionista e exigente.
É inconstante sentimentalmente, instável, manipulador,
egoísta e bastante superficial.
 Necessidade de chamar atenção.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
ESQUIZÓIDE
 Mantém-se afastado de outras pessoas, com poucos
contatos sociais ou afetivos. Prefere atividades solitárias e
a introspecção.
 Embotamento afetivo.
 Não apreciam encontros sociais, não gostam de trabalhos,
estudos ou qualquer outra atividade em grupo.
 Não gostam de chamar a atenção sobre si.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
BORDERLINE
 Age de modo imprevisível, tem acessos de ira e é incapaz de
controlar seu comportamento impulsivo. Pode apresentar
perturbações da autoestima e tendência a adotar um
comportamento autodestrutivo.
 Os sintomas instáveis e pungentes podem invadir o indivíduo
de modo súbito, caótico, avassalador e desenfreado.
 Existe um padrão de instabilidade das relações interpessoais,
da autoimagem e dos afetos e de impulsividade acentuada que
surge no começo da vida adulta e está presente em vários
contextos.
 Os pacientes vivem no limite da sanidade (daí o termo
limítrofe), ou seja, na fronteira (borda, borderline) entre a
neurose e a psicose.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
OBSESSIVO-COMPULSIVO
 Perfeccionista ao extremo. Quer tudo sempre certinho. É
obstinado em fazer as coisas da maneira que entende que
devam ser feitas, sem qualquer flexibilidade. Essas
características podem vir acompanhadas de impulsos
repetitivos, mas não atinge a gravidade de um transtorno
obsessivo-compulsivo.
 Gestos, expressões faciais repetitivas.
 Rituais.
 Excesso de cuidados na higiene.
 Autoflagelo.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
OLIGOFRENIA
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
PERSONALIDADE CRIMINOSA
 O que pode existir é uma relação entre a personalidade,
que é algo que, em parte, nasce com a pessoa e vai-se
formando durante a vivência do indivíduo, com uma série
de fatores e de momento que impulsionam a pessoa a agir
de determinada maneira.
 A personalidade, por si só, não leva ninguém para o crime
(todos podemos ter uma ação impulsiva), mas não a ponto
de cometer um crime. Um indivíduo não comete um crime
somente porque é agressivo, mas se a ele falta tal
característica, certamente não cometerá o delito.
 A privação emocional que uma criança sofre tem grande
interferência no desenvolvimento da conduta criminosa,
pois se sentirá vulnerável nas relações sociais, com
maiores dificuldades para se adaptar ao mundo e às suas
exigências, sendo umadas saídas a delinquência.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TRANSTORNO EXPLOSIVO DE PERSONALIDADE
ou
SINDROME DO DESCONTROLE EPISÓDICO
 A característica marcante é a tendência para agir
impulsivamente e desprezando as eventuais consequencias
do ato impulsivo. Instabilidade afetiva. Episódios de
completo fracasso em resistir a impulsos agressivos,
resultando em agressões ou destruição de propriedades.
 As crises podem ser agravadas quando estas atitudes
agressivas são criticadas ou impedidas por outros.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
TERRORISMO
 Uso de violência, física ou psicológica, através de ataques
localizados a elementos ou instalações de um governo ou
da população governada, de modo a incutir medo, pânico e
assim obter efeitos psicológicos que ultrapassem o círculo
das vítimas, incluindo antes, o resto da população do
território.
 Utilizado por uma grande gama de instituições, como
organizações políticas, grupos separatistas e até mesmo o
próprio governo.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
 PARAFILIAS – TRANSTORNOS SEXUAIS
 Preferências sexuais anormais e doentias, no sentido de
bizarras e pervertidas, que a pessoa desenvolve ao longo da
vida, de forma lenta e gradual.
 Pedofilia: atração sexual por crianças, impúberes.
 Exibicionismo: desejo contínuo de exibir os órgãos sexuais a
uma pessoa estranha ou desprevenida.
 Fetichismo: Excitação sexual exclusiva com o uso de objetos
inanimados pelo próprio indivíduo.
 Masoquismo: obtém satisfação com o próprio sofrimento.
 Sadismo: sente necessidade de criar no parceiro uma
sensação de dor, terror, sofrimento.
 Voyerismo: obtém prazer observando à distância as pessoas
despirem-se ou envolvidas em atividade sexual.
 Frottage: a excitação sexual ocorre com a fricção do corpo
noutro corpo, geralmente em locais de grande movimento,
concentração de pessoas.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
 PARAFILIAS
 Zoofilia: prazer em relação sexual com animais.
 Necrofilia: atração por ter relações sexuais com cadáveres.
 CRIMES RELACIONADOS A ESTAS PRÁTICAS
 SUICÍDIO: instigação, induzimento, auxílio.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
CRIME
Crime (do termo em latim crimen) ou delito é uma ofensa
à lei penal. O crime, assim como toda infração penal,
caracteriza-se como a prática de conduta tipificada pela lei
penal como ilícita. Só se consideram crimes as condutas
praticadas por humanos.
 Para a teoria finalista da ação, a mais aceita
pelos doutrinadores uma conduta só será considerada
criminosa se for típica, ilícita e culpável uma vez que os
motivos e objetivos subjetivos do agente são analisados e
decisivos para a caracterização ou não da Infração. A
conduta só será considerada criminosa se for reconhecido
o DOLO na motivação do agente criminoso, ou a CULPA,
quando a Lei Penal expressamente prever esta
possibilidade.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
STALKERS = PERSEGUIDORES
“O stalking não se vê de fora. Somos nós contra um mundo
em que ninguém vê o que se passa, a lutar com um fantasma
que se multiplica para onde quer que nos viremos. Um
presente deixado no local de trabalho, chamadas
telefonicas, e-mails constantes, bilhetes deixados no vidro
do carro. Nunca ninguém vê as estratégias de manipulação.
Somos nós sozinhos, a engolir o segredo e a tentar
sobreviver a uma privacidade devastada”.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
STALKERS = PERSEGUIDORES
Englobam duas categorias: psicóticos e não-psicóticos.
Muitos stalkers já têm distúrbios psicológicos, como
transtorno delirante, transtorno esquizoafectivo ou
esquizofrenia.
A maior parte dos stalkers são não-psicóticos e podem
exibir: depressão aguda, distúrbio adaptativo, dependência
de substâncias, transtornos de personalidade antissociais,
de fuga, dependência, narcisismo, ou paranóia.
Os stalkers não-psicóticos podem perseguir a vítima por
diversos motivos: raiva e hostilidade, projeção de culpa,
obsessão, dependência, negação e inveja. Por outro lado, e o
mais comum, o stalker não tem qualquer sentimento de
antipatia para com a vítima, mas um desejo que não pode ser
preenchido devido à sua personalidade e às normas sociais.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
STALKERS = PERSEGUIDORES
A Study of Stalkers” Mullen (2000) são identificados cinco tipos de 
stalkers:
 Stalkers Rejeitados: perseguem a sua vítima com o objetivo de corrigir, 
reverter ou vingar uma rejeição;
 Stalkers Ressentidos: tentam obter vingança devido a um sentimento 
de injustiça relativamente à vítima – motivados essencialmente pelo 
desejo de assustar e provocar a vítima;
 Os que procuram intimidade com a vítima: querem estabelecer uma 
relação amorosa e de intimidade com a vítima. Para eles, a vítima é a 
sua alma gémea, e foram feitos para estar juntos.
 Pretendentes que apesar das suas fracas capacidades sociais e de 
namoro, têm uma fixação, ou em alguns casos um sentimento de direito 
a um relacionamento com aquele que atraiu o seu interesse amoroso. 
As suas vítimas, por vezes, já têm uma relação amorosa.
 Stalkers Predadores: espiam a vítima com o objectivo de prepararem 
um ataque – normalmente sexual – à vítima.
PSICOLOGIA INVESTIGATIVA
MASS MURDERER
Do ponto de vista psicológico o assassinato em
massa é um ato premeditado de vingança de um
indivíduo desesperado contra a sociedade.
Um bom exemplo de assassinato em massa foi o
massacre cometido por James Holmes durante a
estréia do filme Batman – O Cavaleiro das Trevas
Ressurge, em um cinema do estado norte-
americano do Colorado.
São um excelente exemplo da assinatura de um
assassino em massa em termos de concepção e
execução.
PSICOLOGIA INVESTIGATIVA
MASS MURDERER
 Os assassinatos são cometidos em um só local;
 As vítimas são mortas aleatoriamente, sem 
distinção de raça, gênero ou idade; *
 O assassino claramente sofre de problemas 
mentais e efetua o massacre durante um surto 
psicótico;
 O motivo do ataque costuma ser uma espécie de 
vingança do assassino contra a sociedade que 
(em sua mente) o desprezou; *
 Na maioria das vezes são mortos pela polícia ou 
cometem suicídio após o ataque.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
SPREE KILLER
 Caracterizam-se pelo assassinato de várias pessoas
em dois ou mais locais diferentes com quase nenhum
tipo de intervalo entre eles e costumam ser cometidos
por dois ou mais assassinos.
 Assassinos que cometem spree killings são chamados
de spree killers (não há uma tradução literal para o
português. Em livros vocês poderão encontrar
traduções para essa expressão como assassinos
impulsivos e/ou assassinos relâmpagos).
 Muitas vezes os spree killers conhecem suas vítimas e
os primeiros assassinatos podem ser cometidos
contra membros da família ou parceiros sexuais.
PSICOLOGIA INVESTIGATIVA
SPREE KILLER
 A primeira diferença entre mass murderers e spree
killers consiste no local dos assassinatos.
 Enquanto o mass murderer comete o ataque em um
só local, o spree killer ataca em 2, 3 ou mais locais.
Consequentemente existe um intervalo de tempo
entre os ataques, o que inexiste no mass murder.
 Outra diferença consiste nos assassinos. Enquanto
um mass murderer premedita sua ação e age
sozinho, um spree killer costuma agir com outros
spree killers e normalmente seus ataques não são
premeditados e sim impulsivos, como se fosse um
ataque de fúria. Eles pegam suas armas e saem
matando.
PSICOLOGIA INVESTIGATIVA
SPREE KILLER
 Ataques em dois ou mais lugares distintos;
 Várias pessoas são assassinadas em cada um dos
locais nos quais atacam;
 As vítimas são mortas aleatoriamente, sem
distinção de raça, gênero ou idade;
 Intervalo de tempo entre os ataques é mínimo,
podendo ser de horas ou de poucos dias;
 Spree killers costumam atacar juntos, podendo ser
2, 3, 4 ou mais.
.
PSICOLOGIA INVESTIGATIVA
SERIAL KILLER
 O serial killer é, sem dúvida, oassassino mais
profundo dos três, o mais difícil de pegar e o mais
difícil de entender.
 Apesar de (comumente) ser um indivíduo que sofre de
distúrbios mentais, assim como os mass murderers e
spree killers, os serial killers costumam se camuflar
na sociedade. Eles se escondem atrás de uma
máscara.
 Existem dezenas de famosos casos envolvendo serial
killers os quais eram homens acima de qualquer
suspeita, pessoas bem sucedidas, com inteligência
acima da média; casados, pais de família, empresários
bem sucedidos.
 Isso, entretanto, era o que a sociedade via, por
debaixo de sua máscara existia um psicopata sádico
que matava sem nenhum pingo de remorso.
PSICOLOGIA INVESTIGATIVA
SERIAL KILLER
 Matam em série.
 O mass murderer e o spree killer também matam
de forma serial.
 E é aqui que entram duas características
importantes para se distinguir um serial killer
dos demais:
 eles matam uma pessoa por vez e o intervalo
entre o assassinato de uma e outra vítima é
longo, podendo durar dias, semanas, meses e até
anos.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
SERIAL KILLER
 A vítima para o serial killer é tão importante quanto
sua própria vida, pois ela representa uma fantasia
dentro da sua mente.
 O serial killer tem imenso prazer no ato de matar e
vive aquele momento (do assassinato) de forma
bastante intensa, por isso, os serial killers costumam
matar uma pessoa por vez e quase nunca duas ou mais
no mesmo ataque.
 É como se cada uma de suas vítimas representasse o
seu mundo, eles podem passar horas torturando ou
horas picando um corpo.
 Após o assassinato eles voltam para suas vidas
normais em sociedade como se nada tivesse
acontecido e, posteriormente, quando o desejo de
matar torna-se irresistível, eles atacam novamente.
Por isso o intervalo do assassinato entre uma vítima e
outra é grande, podendo levar vários dias, semanas,
meses e até anos.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
 Divididos em quatro tipos:
 Visionário: completamente insano. Ouve vozes em sua cabeça e
obedece. Sofre de alucinações e tem visões.
 Missionário: não demonstra ser um psicótico, mas em seu interior
tem a necessidade de fazer justiça com as próprias mãos, ou livrar
a sociedade do que julga imoral, indigno.
 Emotivo: mata por pura diversão. Tem prazer em matar e utiliza
requintes sádicos e cruéis, chegando a obter prazer no próprio
processo de planejamento do crime.
 Sádico: assassino sexual. Mata por desejo. Seu prazer está
diretamente proporcional ao sofrimento da vítima sob tortura. A
ação de subjugar, mutilar, torturar, matar lhes traz prazer sexual.
Canibais e necrófilos fazem parte deste grupo.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
 TIPOLOGIA DE HOLMES: MOTIVOS PARA O
CRIME.
 SE CONCENTRAM NO ATO, RÁPIDOS.
VISIONÁRIOS E OS MISSIONÁRIOS.
 SE CONCENTRAM NO PROCESSO.
TORTURAM LENTAMENTE SUAS VÍTIMAS,
PROLONGAM A MORTE. EMOTIVOS E
SEXUAIS.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
SERIAL KILLER
MITOS SOBRE OS SERIAL KILLERS
 ASSASSINOS EM SÉRIE TÊM APARENCIA
ESTRANHA E SÃO DESAJUSTADOS.
 COSTUMAM MATAR EM DIFERENTES ESTADOS,
MUNICÍPIOS OU PAÍSES.
 SÓ PARAM DE MATAR SE FOREM PRESOS OU
MORTOS.
 SÃO LOUCOS OU GÊNIOS DO MAL.
 PREFEREM USAR ARMAS BRANCAS.
 MATAM SOMENTE PESSOAS DENTRO DE UM
PERFIL.
 TODO SERIAL KILLER DEIXA ASSINATURA.
 “MODUS OPERANDI” E ASSINATURA
PSICOPATOLOGIA FORENSE
SERIAL KILLER
MITOS SOBRE OS SERIAL KILLERS
 O MODUS OPERANDI É SEMPRE O MESMO.
 SÃO SEMPRE CAUCASIANOS.
 TODO ASSASSINO EM SÉRIE DESEJA SER
PRESO.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
Classificação de Cesare Lombroso
Lombroso utilizou-se de um método positivista e de sua 
profissão para classificar os criminosos, era médico no sistema 
penintenciário italiano para autopsiar os cadáveres dos 
detentos, e assim teve suas conclusões.
 Criminoso Nato: influência biológica, estigmas, instinto
criminoso, um selvagem da sociedade, o degenerado (cabeça
pequena, deformada, fronte fugidia, sobrancelhas salientes,
maçãs afastadas, orelhas malformadas, braços cumpridos,
face enorme, tatuado, impulsivo, mentiroso e falador de gírias
etc.).
 Criminoso Louco: Perversos, loucos morais, alienados mentais
que devem permanecer no hospício.
 Criminoso de Ocasião: Predisposto hereditariamente, são
pseudocriminosos; "a ocasião faz o ladrão"; assumem hábitos
criminosos influenciados por circunstâncias
 Criminoso por Paixão: Sanguíneos, nervosos, irrefletidos, usam
da violência para solucionar questões passionais. exaltados.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
Classificação de Guido Palomba
Impetuosos: Agem em curto- circuito, por amor à honra, sem premeditação, fruto de uma 
anestesia momentânea do senso crítico. Dentro dos delitos que praticam relacionam-se 
principalmente com o crime passional, e alguns tipos de assassinatos e de agressão física.
Esse criminoso, normalmente, depois de praticado o crime, arrepende-se do que fez, e isso 
se deve ao fato de o psiquismo que possui ser, no seu todo, satisfatoriamente estruturado, 
salvo a falha do senso moral quando em face de determinada situação que o instiga.
Ocasionais: São os que, sem ter tendência marcante para o crime, nele caem levados 
pelas condições pessoais e influência do meio em que vivem. Os fatores sociais tem muito 
peso, mas não resistem à tentação que certas ocasiões propiciam ao crime, com a qual se 
deparam casualmente.
Criminosos Habituais: São marginais incapazes de readquirir uma existência honesta, é o 
que tem como profissão, o crime. Não são violentos, em muitas ocasiões são fronteiriços.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
aspectos psicopatológicos gerais
Criminosos Fronteiriços: Não são propriamente doentes mentais e também não são 
normais. Apresentam permanentes deformidades do senso ético-moral, distúrbios do 
afeto e ada sensibilidade, cujas alterações psíquicas os levam ao delito. Podem 
praticar os mais variados tipos de crimes, mas quando são violentos, são os que 
praticam os atos mais perversos e hediondos. A característica principal dos 
criminosos fronteiriços é a extrema frieza e insensibilidade moral com que tratam as 
vítimas. A reincidência é certa.
Loucos Criminosos: Os delitos que praticam podem ser divididos em dois grandes 
grupos: aqueles que agem graças a um processo lento e reflexivo e aqueles que agem 
por impulso momentâneo.
O primeiro tipo há invasão lenta ada ideia mórbida, que geralmente nasce do nada, e 
aos poucos cresce e cria raízes, torna-se uma concepção delirante que escraviza o 
livre-arbítrio. O paradigma da doença pode ser paranoia ou a esquizofrenia paranoide. 
No segundo tipo, a deliberação do crime é fruto da impulsão momentânea. O impulso 
súbito é seguido de imediata execução. O paradigma pode ser a epilepsia e muitas 
vezes a oligofrenia.
No entanto, quer premedite, quer não, os loucos criminosos atacam abertamente a 
vítima em presença de testemunhas; não tem cúmplices; propalam as suas intenções 
e ameaçam constantemente; atacam pessoas que lhe são caras ou completamente 
desconhecidas. Quando presos confessam o que fizeram, são indiferentes para com as 
vítimas, muitas vezes se mostram satisfeitos com a ação que praticaram.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
ANTES
•PSICOLOGIA 
INVESTIGATIVA
DURANTE
• INVESTIGAÇÃO
• ESCLARECIMENTO
• DINÂMICA DO 
EVENTO
• AUTORIA
• JULGAMENTO
• PRISÃO
DEPOIS
•PSICOLOGIA 
JURÍDICA
PSICOPATOLOGIA FORENSE
PSICOLOGIA INVESTIGATIVA (CRIMINAL PROFILING)
 A Psicologia Investigativa visa a compreensão psicológica de um criminoso
(perpetrador), de sua atividade criminal, auxiliando o seu processo de prisão para
apresentação à Justiça.
 Surgiu com os trabalhos de elaboração de perfis criminais realizados pela Unidade
de Ciência Comportamental da Academia do FBI em Quântico – Virgínia. (PROFILER)
 Teve sua origem científica a partir dos trabalhos de David Canter em 1992, que
passou a utilizar uma base mais técnica, introduzindo conhecimentos de Psicologia
Social.
 No Brasil, a principal dificuldade encontrada na criação desta especialidadefoi
conciliar a cultura do meio acadêmico com a cultura policial, que muitas vezes
trabalham com parâmetros opostos, mas que podem perfeitamente se
harmonizarem.
 Muitos psicólogos, por mero desconhecimento, ideologia política ou mesmo
incapacidade de trabalharem com o Sistema de Justiça Criminal, apresentam um
discurso de resistência a este tipo de atividade, tendo como alegação maior as
questões éticas ou mesmo de ofensa aos Direitos Humanos.
.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
PSICOLOGIA INVESTIGATIVA
 Sistema Judiciário no Brasil: Polícia Militar, Polícia
Civil, Polícia Federal, Ministério Público
(Estadual/Federal), Poder Judiciário
(Estadual/Federal).
 Sistema Processual Penal: Provas, Perícia Oficial
(IML – IC) , Assistentes Técnicos.
 PSICÓLOGO
.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
CRIMINALÍSTICA: CIÊNCIA QUE ESTUDA OS ELEMENTOS MATERIAIS DO CRIME (APÓS COMETIDO) NA 
PESSOA VIVA OU MORTA, NA CENA DO CRIME (LOCAL E/OU VEÍCULO), NOS INSTRUMENTOS 
UTILIZADOS E OBJETOS RELACIONADOS.
CRIMINOLOGIA: É UM CONJUNTO DE CONHECIMENTOS QUE SE OCUPA DO CRIME, DA 
CRIMINALIDADE E SUAS CAUSAS, DA VÍTIMA, DO CONTROLE SOCIAL DO ATO CRIMINOSOS, BEM 
COMO DA PERSONALIDADE DO CRIMINOSO E DA MANEIRA DE RESSOCIALIZÁ-LO. “MODUS 
OPERANDI’
.
PSICOPATOLOGIA FORENSE
INVESTIGAÇÃO POLICIAL
PSICOLOGIA INVESTIGATIVAPERÍCIA CRIMINAL
PSICOPATOLOGIA FORENSE
PSICOLOGIA INVESTIGATIVA
• Edgar Allan Poe (Os Assassinatos na Rua Morgue)
utilizou a Psicologia para capturar criminosos.
Sherlock Holmes a lógica, Lombroso características
físicas comuns.
• Holanda, Canadá, Austrália, Inglaterra, Estados
Unidos, Colombia.
• Perfil criminal desenvolvido a partir de um crime tem
inúmeras aplicações:
- Estabelecer se estamos lidando com um serial killer
- Eliminar suspeitos
- Elaborar técnicas investigativas com base no tipo de
criminoso procurado
- Estabelecer algum tipo de comunicação com o
criminoso
- Preparar interrogatório
- Estabelecer busca de provas e vincular crimes
porventura únicos
- Reduzir número de suspeitos e tempo de
investigação
PSICOPATOLOGIA FORENSE
PSICOLOGIA INVESTIGATIVA
• Esclarece para a polícia o tipo de indivíduo que
cometeu determinado delito.
• Não se aplica para todo tipo de crime, tampouco para
todo tipo de homicídio – somente para aqueles em
que o criminoso DESCONHECIDO deu indicações de
PSICOPATOLOGIA, considerando-se os ferimentos da
vítima, local do crime e dinâmica dos fatos.
• Crimes seriais (homicídios, estupros), eviscerações,
mutilações, necrofilia, canibalismo, rituais,
terrorismo, ocultismo = o criminoso deixa nestas
ações partes de si mesmos, que refletem suas
personalidades.

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