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Reanimação Neonatal

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Reanimação Neonatal 
 
- No Brasil em 2013, a mortalidade 
neonatal equivaleu-se a 69% da 
mortalidade infantil 
- 76% dessas mortes ocorreram nos 
primeiros 6 dias de vida 
- Maioria dos casos são de asfixia perinatal 
- Muitos casos de síndrome de aspiração 
meconial 
- 1 a cada 10 necessitaram de ventilação 
- 1 a cada 100 precisará de intubação 
- 1 a cada 1000 precisarão de medicação 
 
- Menor idade gestacional 
- Menor peso ao nascer 
- Parto cesáreo entre 37 e 29 semanas 
- Intercorrências na gestação e no parto 
 
 
- Antes do parto, deve-se colher anamnese 
observando fatores de risco 
- Preparar e testar o equipamento antes do 
parto 
- Em partos sem fatores de risco, deve ao 
menos ter um profissional capacitado para 
reanimação 
- Em partos com fatores de risco, deve-se 
ter de 2 a 3 pessoas capacitadas, sendo ao 
menos um médico, de preferência pediatra 
- Considera-se a terminologia: 
• Imediato: Após extração 
• Precoce: Até 60 segundos 
• Tardio: de 1 minuto até 3 minutos 
- Avaliar três parâmetros: 
• Choro e respiração 
• Tônus de flexão 
• Circulação placentária não intacta 
- Quando tem todos os parâmetros 
normais, deve-se realizar o clampeamento 
tardio 
- Quando em um RN pré-termo de menos 
de 34 semanas, com choro, respiração e 
tônus, fazer clampeamento precoce 
- Em caso de os parâmetros não serem 
atendidos, deve-se fazer o clampeamento 
imediato para proceder a reanimação 
 
- Manter junto a mãe 
- Manter normotermia (36,5 a 37,5°C) 
- Manter vias aéreas pérvias 
- Avaliar FC, respiração e tônus muscular 
- Amamentação na 1° hora de vida 
 
 
- Prover calor 
• Recepcionar em campos aquecidos 
• Posicionar sob fonte de calor 
radiante 
- Posicionar a cabeça em leve extensão 
- Aspirar bocas e narinas, se necessário 
- Secar e desprezar campos úmidos 
- Reposicionar a cabeça do RN 
Obs. Após isso, avaliar FC e respiração, 
caso FC<100bpm ou respiração irregular, 
iniciar ventilação com pressão positiva
 
 
- Objetiva inflar os pulmões, dilatar a 
vascularização pulmonar e garantir uma 
hematose adequada 
- É o procedimento mais efetivo da 
reanimação neonatal 
- Deve ser iniciada ainda no primeiro 
minuto de vida, no minuto de ouro 
- Monitorizar RN com oxímetro de pulso e 
monitor cardíaco 
- A VPP deve ser iniciada com 21% de O2 
em balão autoinflável ou ventilador 
mecânico manual em T com máscara facial 
- Dedos indicador e polegar em “C” na 
borda da máscara 
- Dedos mínimo, anular e médio em “E” 
- Frequência de 40 a 60 movimentos por 
minuto (oclui-solta-solta) 
- Após 30 segundos deve-se avaliar FC, 
respiração e saturação 
- Se saturação dentro dos parâmetros, 
respiração adequada e FC>100bpm, 
suspender a ventilação e manter cuidados 
de rotina 
 
- Se não houver melhora no quadro, avaliar 
se a técnica está adequada e se é 
necessário oxigênio suplementar (se 
necessário aumentar 20%) 
- Após mais 30 segundos, reavaliar e se 
necessário aumentar mais 20% de O2, 
chegando a 60% 
- Se permanecer sem melhora, tentar 
intubação orotraqueal 
 
- A tentativa deve durar no máximo 30 
segundos, devendo-se após isso voltar ao 
VPP e tentar após mais 30 segundos 
- Casos de Hérnia Diafragmática devem ir 
diretamente para a intubação, não fazendo 
VPP com máscara 
- Após inserção, avaliar a cânula no terço 
médio da traqueia pelos movimentos 
respiratórios, ausculta axilar e gástrica, 
além da FC 
- Enquanto isso, verificar saturação e 
modificar o aporte de oxigênio entre 60 e 
100% 
- Após 30 segundos, caso FC>100bpm, 
respiração regular e saturação adequada, 
extubar o RN e deixar O2 de acordo com a 
saturação esperada 
- Caso não haja melhora efetiva, reavaliar a 
técnica com a posição da cânula, 
permeabilidade da via aérea, pressão 
inspiratória e oferta de O2 
- Caso a FC>60 continuar intubação, se 
menor, iniciar massagem cardíaca 
 
- O RN já precisa estar intubado 
- Compressão realizada no terço inferior do 
externo, seguindo diferentes técnicas: 
• Polegares justapostos 
• Polegares sobrepostos (melhor) 
• Indicador e médio justapostos 
- Deve-se ventilar após cada 3 massagens 
- Frequência de 120 eventos por minuto 
(90 compressões e 30 ventilações) 
- Após 60 segundos, reavaliar, se 
FC>60bpm suspender massagem, caso seja 
menor, continuar massagem e avaliar 
necessidade de uso de medicações
 
 
 
 
- Adrenalina, de preferência por via 
endovenosa na veia umbilical 
- Enquanto espera cateterização, aplicar 
adrenalina endotraqueal com 
concentração de 0,05 a 0,1 mg/kg 
- Pode-se utilizar também um expansor de 
volumes, com soro fisiológico, usado em 
casos de não efetividade da adrenalina, 
sangramentos ou sinais de choque 
hipovolêmico 
 
 
- Todos irão para mesa de reanimação 
neonatal, mesmo que com boa vitalidade 
- Realizar passos iniciais em todos os casos, 
contando também com: 
• Envolver em plástico estéril 
transparente 
• Toca dupla na cabeça 
• Posicionar oxímetro 
- Caso na avaliação ele apresente 
FC>100bpm, respiração regular e saturação 
adequada, encaminhar para UTI neonatal 
- Se FC>100bpm, mas está com 
desconforto respiratório ou saturação 
baixa, deve-se iniciar com um CPAP e 
monitorar FC e saturação 
- Se não estiver com FC normal e/ou 
respiração irregular, iniciar ventilação com 
pressão positiva 
- Seguir com as mesmas condutas do termo 
- Avaliação retrospectiva do nascimento e 
do cuidado neonatal 
- Determinado no 1° e 5° minuto de vida, 
mas se em 5 minutos estiver abaixo de 7, 
manter a cada 5 minutos até os 20 minutos 
- Não define conduta de reanimação 
 
- Não início da reanimação (decisão 
compartilhada com a família): 
• À termos com mal formações letais 
• Prematuros não viáveis 
- Interrupção da reanimação neonatal 
quando tiver 10 minutos de assistolia

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