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BIOLOGIABIOLOGIA
Corpo
Humano
Maria Luisa Corti l lazzi
 
MARIA LUISA CORTILLAZZI 1 
 
1 
CONTEÚDO 
evolução ............................................................................... 3 
Introdução ...................................................................... 3 
Teorias .......................................................................... 3 
Definição ..................................................................... 3 
Fósseis .......................................................................... 3 
Adaptação .................................................................. 3 
Camuflagem .............................................................. 3 
Aposematismo .......................................................... 3 
Mimetismo Basetiano ........................................... 3 
Mimetismo Milleriano ........................................... 3 
Estruturas Homólogas......................................... 3 
Abrangência Evolutiva ........................................ 3 
Estruturas Análogas ............................................. 3 
Evolução Convergente ........................................ 3 
Citocromo C ............................................................... 3 
Teorias Evolutivas ...................................................... 3 
Lamarkismo ............................................................... 3 
Darwinismo ................................................................ 4 
Neodarwinismo ....................................................... 4 
Fatores Evolutivos ..................................................... 4 
Mutação ...................................................................... 4 
Recombinação Genética ..................................... 5 
Migração ..................................................................... 5 
Deriva Genética ....................................................... 5 
Seleção ............................................................................. 5 
Genética ............................................................................... 6 
Equilíbrio De Hardy-Weinberg ............................ 6 
Pressupostos (População) .................................. 6 
Explicações ................................................................ 6 
Especiação ..................................................................... 6 
Processos .................................................................... 6 
Tipos .............................................................................. 6 
Seleção Artificial ......................................................... 7 
Tecidos Humanos ........................................................... 8 
Tecido Epitelial ............................................................ 8 
Tecidos Epiteliais De Revestimento .............. 8 
Tecido Epitelial Glandular ................................. 8 
Tecido Conjuntivo....................................................... 8 
Tecido Conjuntivo Propriamente Dito ......... 9 
Tecido Adiposo ........................................................ 9 
Tecido Cartilaginoso ............................................ 9 
Tecido Ósseo ............................................................ 9 
Tecido Sanguíneo .................................................. 9 
Tecido Muscular ........................................................10 
Tecido Muscular Estriado Esquelético .....10 
Tecido Muscular Estriado Cardíaco ...........10 
Tecido Muscular Liso Ou Não Estriado ....10 
Tecido Nervoso ........................................................... 11 
Sistemas Humanos ...................................................... 12 
Sistema Cardiovascular ....................................... 12 
Vasos Sanguíneos ............................................... 12 
Coração ..................................................................... 12 
Sistema Respiratório .............................................. 13 
Cavidades Nasais ................................................. 13 
Faringe ....................................................................... 13 
Laringe ....................................................................... 13 
Traqueia .................................................................... 13 
Pulmões...................................................................... 13 
Sistema Digestório ................................................... 14 
Boca ............................................................................. 14 
Faringe ....................................................................... 14 
Esôfago ...................................................................... 15 
Estômago .................................................................. 15 
Intestino Delgado ................................................. 15 
Intestino Grosso .....................................................16 
Sistema Nervoso ........................................................16 
Sistema Nervoso Central ..................................16 
Sistema Nervoso Periférico.............................. 17 
Sistema Nervoso Somático .............................. 17 
Sistema Nervoso Autônomo ............................ 17 
Sentidos Do Corpo Humano ...............................18 
Visão .............................................................................18 
Olfato ...........................................................................18 
Paladar........................................................................18 
Audição .......................................................................18 
Tato ...............................................................................18 
Sistema Endócrino ...................................................18 
Hipófise.......................................................................18 
Tireoide .......................................................................18 
Paratireoides ...........................................................18 
Timo ..............................................................................18 
Suprarrenais ...........................................................18 
Pâncreas ....................................................................18 
Glândulas Sexuais ................................................19 
Sistema Excretor........................................................19 
Sistema Endócrino ...................................................19 
 
MARIA LUISA CORTILLAZZI 2 
 
2 
Rins ............................................................................... 19 
Ureteres .................................................................... 20 
Bexiga Urinária ..................................................... 20 
Uretra......................................................................... 20 
Sistema Urinário ...................................................... 20 
Rins .............................................................................. 20 
Vias Urinárias ......................................................... 21 
Sistema Reprodutor Feminino ........................... 21 
Ovários ....................................................................... 21 
Tubas Uterinas ...................................................... 21 
Útero ............................................................................ 21 
Vagina ........................................................................ 22 
Sistema Esquelético ............................................... 22 
Estrutura De Um Osso Longo ....................... 22 
Esqueleto Axial ...................................................... 22 
Esqueleto Apendicular ...................................... 23 
Sistema Muscular ..................................................... 23 
Sistema Imunológico ..............................................23 
Células....................................................................... 24 
Medula Óssea ....................................................... 24 
Timo ............................................................................ 24 
Linfonodos .............................................................. 24 
Baço ............................................................................ 24 
Tonsilas..................................................................... 24 
Apêndice .................................................................. 24 
Placas De Peyer .................................................... 24 
 
 
 
MARIA LUISA CORTILLAZZI 3 
 
3 
EVOLUÇÃO 
INTRODUÇÃO 
 
TEORIAS 
 Fixismo: imutáveis 
 Evolucionismo: mutáveis 
DEFINIÇÃO 
 Evolução: é a transformação dos seres 
vivos ao longo do tempo 
FÓSSEIS 
 São restos ou vestígios de organismos 
que viveram em eras geológicas diferentes. As 
diferenças encontradas entre as espécies 
atuais e aquelas conhecidas por meio de 
registro fóssil sustentam a teoria que as 
espécies evoluem ao longo do tempo. 
ADAPTAÇÃO 
 Corresponde a qualquer característica 
que confere maior sobrevivência ou maior 
sucesso reprodutivo. 
CAMUFLAGEM 
 Um organismo apresenta um ou mais 
aspectos corporais que o tornam semelhante 
ao ambiente, dificultando sua visualização por 
espécies predadoras presentes no mesmo 
local. 
APOSEMATISMO 
 Condução de animais venenosos 
apresentam coloração de advertência, que 
sinaliza os predadores. 
MIMETISMO BASETIANO 
 Animais não venenosos que 
apresentam coloração aposemática por imitar 
espécies venenosas. 
MIMETISMO MILLERIANO 
 Espécies igualmente tóxicas e/ou 
perigosas para o predador apresentam um 
compartilhamento evolutivo de semelhança. 
ESTRUTURAS HOMÓLOGAS 
 Apresentam mesma origem 
embrionária, mas o predador apresenta um 
compartilhamento evolutivo de semelhanças. 
ABRANGÊNCIA EVOLUTIVA 
 Estruturas homólogas não 
desempenham a mesma função, originam uma 
variedade de formas adaptativas. 
ESTRUTURAS ANÁLOGAS 
 Estruturas semelhantes apenas na 
função. 
EVOLUÇÃO CONVERGENTE 
 Organismos evolutivamente não tão 
próximos apresentam adaptações 
semelhantes a uma mesma condição 
ecológica. 
CITOCROMO C 
 É uma proteína respiratória 
encontrada em todos os seres humanos. 
TEORIAS EVOLUTIVAS 
LAMARKISMO 
 Lei do uso e desuso: a necessidade de 
adaptação imposta ao organismo por 
um ambiente dinâmico leva-o a realizar, 
por meio de esforços repetidos ou pela 
fala de utilização, o uso e desuso de 
determinadas partes do corpo. 
 Lei da herança dos caracteres 
adquiridos: as características 
adquiridas por uso e desuso eram 
transmitidas aos descendentes, o que 
resultava em uma prole portadora de 
mudanças. 
 Ambiente: mudança para a adaptação. 
 
 
MARIA LUISA CORTILLAZZI 4 
 
4 
DARWINISMO 
 Seleção natural: os indivíduos mais bem 
adaptados sobrevivem, pois são os 
escolhidos pelo meio. 
 As espécies são imutáveis – 
oposição ao fixismo; 
 O agente evolutivo é o ambiente; 
 Todas as espécies descendem 
de um ancestral comum. 
 Seleção natural. 
 População com mais filhotes; 
 Filhotes variados; 
 Luta pela sobrevivência. 
 Ambiente: seleção dos mais adaptados. 
 
NEODARWINISMO 
 Mutação: com o desenvolvimento dos 
trabalhos de Mendel sobre a genética, 
e a descoberta das mutações, as 
causas da variabilidade foram 
compreendidas. Tais mutações 
ocorrem na reprodução sexuada, 
durante a Lei da Segregação 
Independente e Permutação. Com isso, 
a seleção natural seleciona as 
melhores características, ocasionadas 
pela mutação/alteração no conjunto de 
genes que promovem uma 
variabilidade na população. 
 
 
FATORES EVOLUTIVOS 
Evolução é um processo no qual 
ocorrem mudanças nos seres vivos ao longo 
do tempo, levando frequentemente ao 
surgimento de novas espécies. Essas 
modificações são passadas para os 
descendentes, e é por isso que muitos 
definem evolução também como a 
descendência com modificação. 
MUTAÇÃO 
 Mutações positivas: favorecem a 
sobrevivência; 
 Mutações negativas: tendem a ser 
eliminadas; 
 Mutações neutras: não alteram a 
sobrevivência; 
 Fenótipo: manifestação visível au 
detectável. 
 Genótipo: conjunto de genes; 
 Mutações gênicas: ocorre alteração na 
sequência de nucleotídeos do DNA, 
podendo gerar novos alelos para os 
genes; 
 Substituição: troca nos pares de 
bases nitrogenadas do DNA; 
 Inserção: adição de bases; 
 Deleção: remoção de bases. 
 Mutações cromossômicas: ocorre 
alteração na estrutura ou no número 
de cromossomos, modificando a 
cariótipo do indivíduo, podendo ser: 
 Estruturais: 
 Deleção: remoção de um 
segmento cromossômico; 
 Duplicação: formação de 
segmentos 
cromossômicos; 
 Inversão: gira o segmento 
cromossômico; 
 Translocação: 
recolocação do segmento 
em outro lugar. 
 
 Numéricas: 
 Aneuploidia: 
perda/ganho de 
cromossomos, devido 
erro. Exemplo: síndrome 
de Down; 
 
MARIA LUISA CORTILLAZZI 5 
 
5 
 Euploidia: perda/ganho 
do conjunto completo de 
cromossomos. 
 
RECOMBINAÇÃO GENÉTICA 
Recombinação genética é a troca de 
genes entre duas moléculas de DNA, para 
formar novas combinações de genes. Assim 
como a mutação, a recombinação genética 
contribui para a diversidade genética de uma 
população, que é a fonte da variação 
evolutiva. 
MIGRAÇÃO 
O fluxo gênico, também chamado 
de migração gênica, é a atividade migratória 
que um determinado gene pode desempenhar 
ao longo de uma população. Como 
consequência, os alelos que migraram ao 
longo de uma população são transferidos 
entre os indivíduos, e passa a depender das 
frequências do gene nas duas populações. 
DERIVA GENÉTICA 
A deriva genética corresponde a uma 
drástica alteração casual de ordem natural, 
atingindo a concentração genotípica de uma 
ou várias espécies, não preliminarmente 
envolvendo fatores de seleção natural, mas 
ocasionada por eventos repentinos. 
 
SELEÇÃO 
Seleção é o processo decisório que indica 
quais animais de uma geração tornar-se-ão 
pais da próxima, e quantos filhos lhes serão 
permitido deixar. Em outras palavras, pode-se 
entender seleção como sendo a decisão de 
permitir que os melhores indivíduos de uma 
geração sejam pais da geração subsequente. 
 Natural: é um dos principais pontos da 
teoria proposta por Charles Darwin. De 
acordo com a seleção natural, o 
organismo mais apto sobrevive e passa 
suas características aos descendentes, 
garantindo, portanto, que 
características vantajosas se fixem em 
uma população. 
 Direcional: seleciona um dos 
fenótipos extremos e é 
responsável pela maioria das 
mudanças fenotípicas que 
ocorrem durante o processo 
evolutivo. 
 Estabilizadora: seleciona os 
indivíduos com fenótipo 
intermediário, ou seja, mais 
próximo da média. 
 Disruptiva: ocorre o 
favorecimento de dois extremos. 
 
 Artificial: é aquela em que os indivíduos 
que irão se reproduzir foram 
escolhidos pelo homem, com base nas 
características que este considera 
importantes. Por ser orientada 
racionalmente, a seleção artificial pode 
imprimir na população maior 
progresso genético por unidade de 
tempo que a seleção natural. 
 
 
 
MARIA LUISA CORTILLAZZI 6 
 
6 
GENÉTICA 
Uma característica hereditária é 
aquela condicionada pelos genes do 
organismo. O conjunto dos genes de um 
indivíduo denomina-se GENÓTIPO. Uma 
população evolui quando indivíduos com 
diferentes genótipos sobrevivem ou se 
reproduzem em diferentes taxas 
EQUILÍBRIO DE HARDY-WEINBERG 
Segundo o princípio de Hardy-
Weinberg, quando não há nenhum fator 
evolutivo atuando em uma população, a 
frequência dos alelos e dos genótipos 
permanece constante. 
PRESSUPOSTOS (POPULAÇÃO) 
 Reprodução ao acaso; 
 População grande, sem migração; 
 Efeito das mutações é pequeno 
 Seleção natural não afeto as alelos 
EXPLICAÇÕES 
A equação de Hardy explica porque os 
alelos dominantes substituem os alelos 
recessivos 
p²-2pq +q² =1 
P(AA) P(Aa) fl(aa) = 1 
 
 Por que esse equilíbrio é importante? 
Porque sem ele seria impossível 
saber se existe algum fator evolutivo 
operando sobre dada população, ou 
seja, esse princípio funciona como um o 
padrão teórico de comparação com es 
padrões reais do variação gênica de 
uma população 
ESPECIAÇÃO 
Especiação é o termo usado para 
referir-se à divisão de uma linhagem que 
produz duas ou mais espécies diferentes. De 
uma maneira resumida, podemos dizer que se 
trata do processo de surgimento de uma nova 
espécie, e o evento crucial para que isso 
aconteça é o isolamento reprodutivo. 
PROCESSOS 
 Isolamento geográfico: consiste na 
separação de uma população por uma 
barreira geográfica. 
 Mutação: alterações nos ambientes que 
podem extinguir ou selecionar 
espécies. 
 Seleção natural. 
 Isolamento reprodutivo: incapacidade 
de espécies diferentes se cruzarem. 
 Pré-zigótica: sem fecundação; 
 Pós-zigótica: com fecundação. 
TIPOS 
 Alopátrica: acontece quando duas 
populações de uma espécie são 
separadas por uma barreira 
geográfica. Essa barreira geográfica, 
que pode ser uma montanha, um 
deserto ou floresta, por exemplo, causa 
uma separação espacial (alopatria). 
Nesse caso, falamos que ocorreu um 
isolamento geográfico. 
 Simpátrica: ocorre sem que haja 
separação geográfica. Nesse caso, 
duas populações de uma mesma 
espécie vivem em uma mesma área, mas 
não ocorre cruzamento entre as 
populações. É comum observar que 
alguma modificação genética impediu 
esse intercruzamento, gerando assim 
diferenças que levarão à especiação. É 
uma das especiações mais raras. 
 Parapátrica: ocorre quando duas 
populações de uma mesma espécie se e 
ocupam diferenciam áreas contíguas, 
mas ecologicamente distintas. Por 
estarem em áreas de contato, é possível 
o intercruzamento, que acaba gerando 
híbridos. Essas áreas são chamadas de 
zona híbrida e acabam se tornando 
uma barreira ao fluxo gênico entre as 
espécies que estão se formando. 
 
MARIA LUISA CORTILLAZZI 7 
 
7 
 
SELEÇÃO ARTIFICIAL 
A seleção artificial consiste em 
cruzamentos seletivos, realizados pelos seres 
humanos, com o intuito de selecionar 
características fenotípicas desejáveis. Este 
processo também é uma forma de testar a 
evolução experimentalmente. 
O problema da seleção artificial é o fato 
desta ser imposta pelo homem, contribuindo 
para a perda da biodiversidade, ocasionando 
o fenômeno “erosão genética”. 
 Importância: obtenção de 
características desejáveis, 
melhoramento genético. 
 Endocruzamento: cruzamento de 
indivíduos com grau de parentesco 
próximo. 
 
 
MARIA LUISA CORTILLAZZI 8 
 
8 
TECIDOS HUMANOS 
TECIDO EPITELIAL 
 
O tecido epitelial atua no revestimento de 
estruturas do corpo e na absorção e excreção 
de substâncias, além da secreção de 
importantes produtos. 
 Células justapostas; 
 Pouca matriz extracelular; 
 Presença de membrana basal; 
 Não apresenta vasos sanguíneos. 
O epitélio pode ser classificado em dois 
grandes grupos: epitélio de revestimento e 
epitélio glandular. Essa classificação baseia-
se na função de cada um dos tecidos, ou seja, 
a função de revestimento e de produção de 
substâncias. 
TECIDOS EPITELIAIS DE REVESTIMENTO 
 
 Pavimentoso simples: uma camada de 
células achatadas; 
 Cúbico simples: uma camada de células 
redondas; 
 Colunar simples: uma camada de 
células ovais; 
 Pavimentoso estratificado: mais de uma 
camada de células achatadas; 
 Cúbico estratificado: mais de uma 
camada de células redondas; 
 Colunar estratificado: mais de uma 
camada de células ovais. 
TECIDO EPITELIAL GLANDULAR 
O tecido epitelial glandular é 
responsável por formar as glândulas, as quais 
podem ser classificadas em exócrinas e 
endócrinas. As glândulas exócrinas eliminam 
sua secreção na superfície do corpo ou em 
cavidades, e as endócrinas liberam sua 
secreção diretamente no sangue. 
 
TECIDO CONJUNTIVO 
 
 Grande quantidade de matriz 
extracelular; 
 Grande variedade de células. 
Sua função é variada, relacionando-se, por 
exemplo, com o preenchimento, 
armazenamento de gordura, cicatrização, 
defesa do organismo, transporte de 
substâncias e sustentação. 
 
MARIA LUISA CORTILLAZZI 9 
 
9 
 
TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE 
DITO 
 
TECIDO ADIPOSO 
 
Composto de células adiposas que 
acumulam gordura (adipócitos), esse tipo de 
tecido tem como principal função o isolamento 
térmico do corpo, sendo assim, o maior 
depósito corporal de energia. A partir disso, 
basta notar que uma pessoa magra sente mais 
frio que uma pessoa gorda, uma vez que esta 
possui mais tecido adiposo que a outra 
(magra). 
TECIDO CARTILAGINOSO 
 
Possui consistência firme, contudo 
flexível; sua função é de sustentação e 
revestimento, por exemplo, a orelha, o nariz, a 
traqueia. Além disso, a cartilagem amortece o 
impacto dos movimentos na coluna vertebral. 
TECIDO ÓSSEO 
 
Tecido rígido, rico em sais minerais, 
cálcio e colágeno o que torna os ossos rígidos 
e resistentes. Além disso, é inervado e irrigado 
por sangue, sendo sua principal função a 
sustentação do corpo, uma vez que compõe o 
esqueleto humano. 
TECIDO SANGUÍNEO 
 
 
MARIA LUISA CORTILLAZZI 10 
 
10 
Formado por diversos tipos de células, 
esse tecido possui as funções de defesa do 
organismo e transporte de nutrientes. Vale 
lembrar que o sangue é um tecido líquido, 
composto de hemácias, leucócitos, plaquetas 
e plasma. 
 
TECIDO MUSCULAR 
 
 Células alongadas com capacidade de 
contração. 
 
TECIDO MUSCULAR ESTRIADO 
ESQUELÉTICO 
 
Os músculos estriados esqueléticos 
estão ligados ao esqueleto e possuem 
contração voluntária. 
TECIDO MUSCULAR ESTRIADO CARDÍACO 
 
O músculo estriado cardíaco está 
presente no coração e apresenta contração 
involuntária. 
TECIDO MUSCULAR LISO OU NÃO 
ESTRIADO 
 
O músculo não estriado é encontrado 
na parede de alguns órgãos ocos, tais como o 
 
MARIA LUISA CORTILLAZZI 11 
 
11 
útero e a bexiga, e sua contração é 
involuntária. 
TECIDO NERVOSO 
 
O tecido nervoso forma uma grande 
rede no organismo, permitindo a comunicação 
entre todas as partes do corpo. É por meio 
desse tecido que se torna possível a 
percepção do meio interno e do meio externo. 
O tecido nervoso possui dois principais 
componentes: os neurônios e as chamadas 
células da glia. 
 
 
 
MARIA LUISA CORTILLAZZI 12 
 
12 
SISTEMAS 
HUMANOS 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
 
O sistema cardiovascular ou sistema 
circulatório humano é responsável pela 
circulação do sangue, de modo a transportar 
os nutrientes e o oxigênio por todo o corpo. 
Para impedir o refluxo do sangue dos 
ventrículos para os átrios existem válvulas. 
Entre o átrio direito e o ventrículo direito é a 
válvula tricúspide, já entre o átrio esquerdo e 
o ventrículo esquerdo é a mitral ou bicúspide. 
O coração possui dois tipos de 
movimentos: sístole e diástole. A sístole é o 
movimento de contração em que o sangue é 
bombeado para o corpo. A diástole é o 
movimento de relaxamento, quando o coração 
se enche de sangue. 
VASOS SANGUÍNEOS 
 
Os vasos sanguíneos constituem uma 
ampla rede de tubos por onde circula o 
sangue, distribuídos por todo o corpo. Existem 
três tipos de vasos sanguíneos: as artérias, as 
veias e os vasos capilares. 
ARTÉRIAS 
As artérias são vasos do sistema 
cardiovascular, por onde passa o sangue que 
sai do coração, sendo transportado para as 
outras partes do corpo. 
VEIAS 
As veias são vasos do sistema 
cardiovascular que transportam o sangue das 
diversas partes do corpo de volta para o 
coração. Sua parede é mais fina que a das 
artérias e, portanto, o transporte do sangue é 
mais lento. Assim, a pressão do sangue no 
interior das veias é baixa, o que dificulta o seu 
retorno ao coração. A existência de válvulas 
nesses vasos, faz com que o sangue se 
desloque sempre em direção ao coração. 
VASOS CAPILARES 
Os vasos capilares são ramificações 
microscópicas de artérias e veias, que 
integram o sistemacardiovascular, formando 
uma rede de comunicação entre as artérias e 
as veias. 
CORAÇÃO 
 
O coração é um órgão do sistema 
cardiovascular que se localiza na caixa 
torácica, entre os pulmões. Possui a função de 
bombear o sangue através dos vasos 
sanguíneos para todo o corpo. 
É oco e musculoso, envolvido por uma 
membrana denominada pericárdio, e 
internamente as cavidades cardíacas são 
revestidas pela membrana chamada 
endocárdio. Suas paredes são constituídas 
por um músculo, o miocárdio, sendo o 
responsável pelas contrações do coração. 
O miocárdio apresenta internamente 
quatro cavidades: duas superiores 
denominadas átrios (direito e esquerdo) e 
duas inferiores denominadas ventrículos 
 
MARIA LUISA CORTILLAZZI 13 
 
13 
(direito e esquerdo). Os ventrículos possuem 
paredes mais grossas que os átrios. 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
O sistema respiratório é o conjunto dos 
órgãos responsáveis pela absorção do 
oxigênio do ar pelo organismo e da eliminação 
do gás carbônico retirado das células. 
Ele é formado pelas vias respiratórias e 
pelos pulmões. Os órgãos que compõem as 
vias respiratórias são: cavidades nasais, 
faringe, laringe, traqueia e brônquios. 
Suas principais funções são: 
 Troca gasosa; 
 Equilíbrio ácido-base; 
 Produção de sons; 
 Defesa pulmonar 
 
CAVIDADES NASAIS 
As cavidades nasais são dois condutos 
paralelos revestidos de mucosa e separados 
por um septo cartilaginoso, que começam nas 
narinas e terminam na faringe. 
A membrana que reveste as cavidades 
nasais contém células produtoras de muco 
que umidificam o ar. Ela é rica em vasos 
sanguíneos que aquecem o ar que entra no 
nariz. 
FARINGE 
A faringe é um tubo que serve de 
passagem tanto para os alimentos quanto 
para o ar, portanto, faz parte do sistema 
respiratório e do sistema digestório. 
LARINGE 
 
A laringe é o órgão que liga a faringe à 
traqueia. Na parte superior da laringe está a 
epiglote, a válvula que se fecha durante a 
deglutição. 
Este é também o principal órgão da 
fala. Nela estão localizadas as cordas vocais. 
TRAQUEIA 
A traqueia é um tubo situado abaixo da 
laringe e formado por quinze a vinte anéis 
cartilaginosos que a mantêm aberta. 
PULMÕES 
 
 
MARIA LUISA CORTILLAZZI 14 
 
14 
O sistema respiratório é composto por 
dois pulmões, órgãos esponjosos situados na 
caixa torácica. Eles são responsáveis pela 
troca do oxigênio em gás carbônico, através 
da respiração. 
Cada pulmão é envolvido por uma 
membrana dupla, chamada pleura. 
Internamente, cada pulmão apresenta cerca 
de 200 milhões de estruturas muito pequenas, 
em forma de cacho de uva e que se enche de 
ar, chamados de alvéolos pulmonares. 
Cada alvéolo recebe ramificações de 
um bronquíolo. Nos alvéolos, realizam-se as 
trocas gasosas entre o ambiente, denominada 
hematose. Tudo isso acontece graças às 
membranas muito finas que os revestem e 
abrigam inúmeros vasos sanguíneos bem 
finos, os capilares. 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
A ação desses órgãos está relacionada 
ao processo de transformação do alimento, 
que tem o objetivo de ajudar na absorção dos 
nutrientes. Tudo isso acontece por meio de 
processos mecânicos e químicos. O Sistema 
Digestório (nova nomenclatura) divide-se em 
duas partes. 
Uma delas é o tubo digestório 
(propriamente dito), antes conhecido 
como tubo digestivo. Ele se divide em 
três partes: alto, médio e baixo. A outra 
parte corresponde aos órgãos anexos. 
 
BOCA 
 
A boca é a porta de entrada dos 
alimentos no tubo digestivo. Ela corresponde 
a uma cavidade forrada por mucosa, onde os 
alimentos são umidificados pela saliva, 
produzida pelas glândulas salivares. 
Na boca ocorre a mastigação, que 
corresponde ao primeiro momento do 
processo da digestão mecânica. Ela acontece 
com os dentes e a língua. 
Em um segundo momento entra em 
ação a atividade enzimática da ptialina, que é 
amilase salivar. Ela atua sobre o amido 
encontrado na batata, farinha de trigo, arroz 
e o transformando em moléculas menores de 
maltose. 
FARINGE 
A faringe é o órgão que faz a ligação 
entre o sistema digestório e o sistema 
respiratório 
Para chegar ao esôfago, o alimento, 
depois de mastigado, percorre toda a faringe, 
que é um canal comum para o sistema 
digestório e o sistema respiratório. 
No processo de deglutição, o palato 
mole é retraído para cima e a língua empurra 
o alimento para dentro da faringe, que se 
contrai voluntariamente e leva o alimento 
para o esôfago. 
 
MARIA LUISA CORTILLAZZI 15 
 
15 
A penetração do alimento nas vias 
respiratórias é impedida pela ação da 
epiglote, que fecha o orifício de comunicação 
com a laringe. 
ESÔFAGO 
O esôfago é um conduto musculoso, 
controlado pelo sistema nervoso autônomo. É 
por meio de ondas de contrações, conhecidas 
como peristaltismo ou movimentos 
peristálticos, o conduto musculoso vai 
espremendo os alimentos e levando-os em 
direção ao estômago. 
ESTÔMAGO 
 
O estômago é uma grande bolsa que se 
localiza no abdômen, sendo responsável pela 
digestão das proteínas. 
O simples movimento de mastigação 
dos alimentos já ativa a produção do ácido 
clorídrico no estômago. Contudo, é somente 
com a presença do alimento, de natureza 
proteica, que se inicia a produção do suco 
gástrico. Este suco é uma solução aquosa, 
composta de água, sais, enzimas e ácido 
clorídrico. 
A mucosa gástrica é recoberta por uma 
camada de muco que a protege de agressões 
do suco gástrico, uma vez que ele é bastante 
corrosivo. Por isso, quando ocorre um 
desequilíbrio na proteção, o resultado é uma 
inflamação da mucosa (gastrite) ou o 
surgimento de feridas (úlcera gástrica). 
A pepsina é a enzima mais potente do 
suco gástrico e é regulada pela ação de um 
hormônio, a gastrina. 
 
 
 
 
 
INTESTINO DELGADO 
 
O intestino delgado é revestido por 
uma mucosa enrugada que apresenta 
inúmeras projeções. O intestino delgado está 
dividido em três porções: o duodeno, o jejuno 
e o íleo. 
 
O duodeno é a primeira porção do 
intestino delgado a receber o quimo que vem 
do estômago, que ainda está muito ácido, 
sendo irritante à mucosa duodenal. 
Logo em seguida, o quimo é banhado 
pela bile. A bile é secretada pelo fígado e 
armazenada na vesícula biliar, contendo 
bicarbonato de sódio e sais biliares, que 
emulsificam os lipídios, fragmentando suas 
gotas em milhares de micro gotículas. 
Além disso, o quimo recebe também o 
suco pancreático, produzido no pâncreas. Ele 
contém enzimas, água e grande quantidade 
de bicarbonato de sódio, pois dessa forma 
favorece a neutralização do quimo. 
Assim, em pouco tempo, a “papa” 
alimentar do duodeno vai se tornando 
alcalina e gerando condições necessárias 
para ocorrer a digestão intra-intestinal. 
Já o jejuno e o íleo são considerados a 
parte do intestino delgado onde o trânsito do 
bolo alimentar é rápido, ficando a maior parte 
do tempo vazio, durante o processo digestivo. 
Por fim, ao longo do intestino delgado, 
depois que todos os nutrientes foram 
absorvidos, sobra uma pasta grossa formada 
por detritos não assimilados e com bactérias. 
Esta pasta, já fermentada, segue para o 
intestino grosso. 
 
 
 
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16 
INTESTINO GROSSO 
 
É local de absorção de água (tanto a 
ingerida quanto a das secreções digestivas), 
de armazenamento e de eliminação dos 
resíduos digestivos. Ele está dividido em três 
partes: o ceco, o cólon (que se subdivide em 
ascendente, transverso, descendente e a 
curva sigmoide) e reto. 
No ceco, a primeira porção do intestino 
grosso, os resíduos alimentares, já 
constituindo o “bolo fecal”, passam ao cólon 
ascendente, depois ao transverso e em 
seguida ao descendente. Nesta porção, o bolo 
fecal permanece estagnado por muitas horas, 
preenchendo as porções da curva sigmoide e 
do reto. 
O reto é a parte final do intestino 
grosso, que termina com o canal anal e o ânus, 
por onde são eliminadas as fezes. 
Para facilitar a passagem do bolo fecal, 
as glândulas da mucosa do intestino grosso 
secretammuco a fim de lubrificar o bolo fecal, 
facilitando seu trânsito e sua eliminação. 
SISTEMA NERVOSO 
 
O sistema nervoso representa uma rede 
de comunicações do organismo. 
É formado por um conjunto de órgãos 
do corpo humano que possuem a função de 
captar as mensagens, estímulos do ambiente, 
"interpretá-los" e "arquivá-los". 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
 
O Sistema Nervoso Central é 
constituído pelo encéfalo e pela medula 
espinhal, ambos envolvidos e protegidos por 
três membranas denominadas meninges. 
ENCÉFALO 
O encéfalo, que pesa aproximadamente 
1,5 quilo, está localizado na caixa craniana e 
apresenta três órgãos principais: o cérebro, o 
cerebelo e o tronco encefálico; 
CÉREBRO 
É o órgão mais importante do sistema 
nervoso. Considerado o órgão mais volumoso, 
pois ocupa a maior parte do encéfalo, o 
cérebro está dividido em duas partes 
simétricas: o hemisfério direito e o hemisfério 
esquerdo. 
CEREBELO 
Está situado na parte posterior e 
abaixo do cérebro, o cerebelo coordena os 
movimentos precisos do corpo, além de 
manter o equilíbrio. Além disso, regula o tônus 
muscular, ou seja, regula o grau de contração 
dos músculos em repouso. 
TRONCO ENCEFÁLICO 
Localizado na parte inferior do 
encéfalo, o tronco encefálico conduz os 
impulsos nervosos do cérebro para a medula 
espinhal e vice-versa. 
 
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MEDULA ESPINHAL 
A medula espinhal é um cordão de 
tecido nervoso situado dentro da coluna 
vertebral. Na parte superior está conectada 
ao tronco encefálico. Sua função é conduzir os 
impulsos nervosos do restante do corpo para 
o cérebro e coordenar os atos involuntários 
(reflexos). 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
 
O sistema nervoso periférico é formado 
por nervos que se originam no encéfalo e na 
medula espinhal. 
Sua função é conectar o sistema 
nervoso central ao resto do corpo. Importante 
destacar que existem dois tipos de nervos: os 
cranianos e os raquidianos. 
 Nervos Cranianos: distribuem-se em 12 
pares que saem do encéfalo, e sua 
função é transmitir mensagens 
sensoriais ou motoras, especialmente 
para as áreas da cabeça e do pescoço. 
 
 Nervos Raquidianos: são 31 pares de 
nervos que saem da medula espinhal. 
São formados de neurônios sensoriais, 
que recebem estímulos do ambiente; e 
neurônios motores que levam impulsos 
do sistema nervoso central para os 
músculos ou para as glândulas. 
 
SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO 
Regula as ações voluntárias, ou seja, 
que estão sob o controle da nossa vontade 
bem como regula a musculatura esquelética 
de todo o corpo. 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
Atua de modo integrado com o sistema 
nervoso central e apresenta duas subdivisões: 
o sistema nervoso simpático, que estimula o 
funcionamento dos órgãos, e o sistema 
nervoso parassimpático que inibe o seu 
funcionamento. 
 
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18 
SENTIDOS DO CORPO HUMANO 
VISÃO 
Os olhos são os órgãos responsáveis 
pelo sentido da visão, uma vez que eles 
visualizam o objeto e mandam a mensagem 
para o cérebro que faz a decodificação, 
interpretando-a. 
OLFATO 
O nariz é o órgão responsável pelo 
sentido do olfato, ou seja, a propriedade de 
sentir o cheiro ou odor das coisas. 
Dessa maneira, o nariz capta os odores 
e envia a mensagem para o cérebro, que 
processa as informações. 
PALADAR 
A língua é o órgão responsável pelo 
sentido do paladar, uma vez que capta e 
distingui o sabor dos alimentos (salgado, doce, 
azedo, amargo), além das sensações de 
quente e frio. 
Assim, as papilas gustativas 
decodificam o sabor e enviam as informações 
para o cérebro. 
AUDIÇÃO 
Os ouvidos são os órgãos responsáveis 
pela audição, na medida em que detectam os 
sons, ruídos e barulhos do exterior, e enviam 
essas mensagens para o cérebro, que as 
interpreta. 
TATO 
O tato é caracterizado pela sensação 
do toque e, por isso, está relacionado com o 
contato com a pele, através dos neurônios 
sensoriais responsáveis por enviarem as 
mensagens para o cérebro. 
Embora esteja muitas vezes 
relacionadas com as mãos, esse sentido 
humano envolve qualquer tipo de sensação 
experimentada pela pele, seja pelos pés, 
barriga, pernas, dentre outros. 
SISTEMA ENDÓCRINO 
 
O Sistema Endócrino é o conjunto de 
glândulas responsáveis pela produção dos 
hormônios que são lançados no sangue e 
percorrem o corpo até chegar aos órgãos-
alvo sobre os quais atuam. 
HIPÓFISE 
A hipófise está localizada no centro da 
cabeça, logo abaixo do cérebro. Produz 
diversos hormônios, entre eles, o hormônio do 
crescimento. É considerada a glândula mestre 
do nosso corpo, pois estimula o 
funcionamento de outras glândulas, como a 
tireoide e as glândulas sexuais. 
TIREOIDE 
A tireoide está localizada no pescoço, 
produz a tiroxina, hormônio que controla a 
velocidade do metabolismo celular, na 
manutenção do peso e do calor corporal, no 
crescimento e no ritmo cardíaco. 
PARATIREOIDES 
As paratireoides são quatro pequenas 
glândulas, localizadas atrás da tireoide, que 
produzem o paratormônio, hormônio que 
regula a quantidade de cálcio e fósforo no 
sangue. 
TIMO 
O timo está situado entre os pulmões. 
Produz um hormônio que atua na defesa do 
organismo do recém-nascido contra 
infecções. 
SUPRARRENAIS 
As glândulas suprarrenais situam-se 
acima dos rins e produzem a adrenalina, 
hormônio que prepara o corpo para a ação. 
PÂNCREAS 
O pâncreas é uma glândula mista pois 
além de hormônios (insulina e o glucagon) 
produz também o suco pancreático, que é 
lançado no intestino delgado e desempenha 
importante papel na digestão. 
 
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19 
 
A insulina controla a entrada da glicose 
nas células (onde será utilizada na liberação 
de energia) e o armazenamento no fígado, na 
forma de glicogênio. 
A falta ou a baixa produção de insulina 
provoca o diabetes, doença caracterizada 
pelo excesso de glicose no sangue 
(hiperglicemia). 
O glucagon funciona de maneira 
oposta à insulina. Quando o organismo fica 
muitas horas sem se alimentar, a taxa de 
açúcar no sangue cai muito e a pessoa pode 
ter hipoglicemia, que gera a sensação de 
fraqueza, tontura, levando, em muitos caso, ao 
desmaio. 
GLÂNDULAS SEXUAIS 
As glândulas sexuais são os ovários e os 
testículos, que fazem parte do sistema 
reprodutor feminino e do sistema reprodutor 
masculino respectivamente. 
Os ovários e os testículos são 
estimulados por hormônios produzidos pela 
hipófise. Assim, enquanto os ovários 
produzem o estrogênio e a progesterona, os 
testículos produzem diversos hormônios, 
entre eles a testosterona, responsável pelo 
aparecimento das características sexuais 
secundárias masculinas: barba, voz grave, 
ombros volumosos etc. 
SISTEMA EXCRETOR 
 
O sistema excretor tem a função de 
eliminar os resíduos das reações químicas que 
ocorrem dentro das células, no processo de 
metabolismo. 
A eliminação de substâncias 
prejudiciais ou que estão em excesso em 
nosso corpo é chamada de excreção, 
processo que permite o equilíbrio interno do 
nosso organismo. 
Os produtos da excreção são 
denominados "excretas", que são lançadas das 
células para o líquido que as banha (líquido 
intersticial), e daí são passadas para a linfa e 
para o sangue. 
No processo de degradação de 
glicídios e lipídeos são produzidos gás 
carbônico e água. As proteínas também são 
metabolizadas, e do seu metabolismo resultam 
substâncias prejudiciais ao organismo entre 
elas, o gás carbônico e os produtos 
nitrogenados, como a amônia, a ureia e o 
ácido úrico. 
Há também a água e os sais minerais, 
com destaque para o cloreto de sódio (o 
principal componente do sal de cozinha). 
Para eliminar essas substâncias, a 
excreção é realizada através da urina, da 
respiração e do suor. Entenda, na sequência, 
como é feita a excreção desses resíduos. 
A excreção através da urina inicia em 
um processo realizado pelos rins. Eles 
funcionam como um filtro que retém as 
impurezas do sangue e o deixa em condições 
de circular pelo organismo. 
Os rins participamdo controle das 
concentrações plásmicas de íons, como sódio, 
potássio, bicarbonato, cálcio e cloretos. 
De acordo com as concentrações no 
sangue, esses íons podem ser eliminados em 
maior ou menor quantidade na urina, através 
do sistema urinário. As principais substâncias 
que formam a urina são ureia, ácido úrico e 
amônia. 
SISTEMA ENDÓCRINO 
RINS 
 
Os rins são órgãos do sistema urinário, 
porém que atuam diretamente na eliminação 
de resíduos que resultam da ação do 
metabolismo do organismo. 
Considerando as substâncias 
eliminadas pelos rins destacam-se a ureia, a 
 
MARIA LUISA CORTILLAZZI 20 
 
20 
creatina e toxinas do sangue.Além dessa 
função, ele também atua na regulação do 
volume de líquidos do organismo e no controle 
da pressão arterial sanguínea. 
NÉFRONS 
 
Os néfrons são estruturas presentes 
nos rins e que tem como principal ação a 
formação da urina. Ele filtra os elementos do 
plasma sanguíneo para então eliminar na 
urina. 
URETERES 
O ureter é um tubo que liga o rim à 
bexiga, ou seja, ele transporta a urina dos rins 
para a bexiga, sendo um ureter para cada rim. 
Ele é um dos elementos do sistema urinário e 
que auxiliam na excreção das substâncias 
indesejadas. 
Para desempenhar sua função, ele 
realiza movimentos peristálticos que auxiliam 
a condução da urina até a bexiga. Para isso, 
sua parede é formada por três camadas 
diferentes, sendo estas formadas por uma 
camada mucosa, uma muscular e outra 
adventícia. 
BEXIGA URINÁRIA 
A bexiga urinária é o órgão responsável 
por armazenar a urina produzida pelos rins e 
transportada pelos ureteres. Além do 
armazenamento é ela quem elimina a urina. 
 
URETRA 
A uretra é o canal responsável por 
conduzir o caminho da urina para fora do 
corpo. Ela está ligada à bexiga urinária. 
Nos homens a uretra termina no pênis, 
já nas mulheres termina na vulva. 
SISTEMA URINÁRIO 
 
O Sistema Urinário ou Aparelho 
Urinário é responsável pela produção e 
eliminação da urina, possui a função de filtrar 
as "impurezas" do sangue que circula no 
organismo. 
RINS 
Os rins são órgãos que se situam na 
parte posterior da cavidade abdominal, 
localizados um em cada lado da coluna 
vertebral. São de cor vermelho - escuro e têm 
o formato semelhante ao de um grão de feijão 
e do tamanho aproximado de uma mão 
fechada. 
Os rins se ligam ao sistema circulatório 
através da artéria renal e da veia renal, e com 
as vias urinárias pelos ureteres. As artérias 
renais são ramificações muito finas que 
formam pequenos emaranhados chamados 
glomérulos. Cada glomérulo é envolvido por 
uma estrutura arredondada, chamada 
cápsula glomerular ou cápsula de Bowman. 
Por conseguinte, a unidade básica de 
filtragem do sangue é chamada néfron, que é 
formada pelos glomérulos, pela cápsula 
glomerular e pelo túbulo renal. 
Forçado pela pressão sanguínea, parte 
do plasma (água e partículas pequenas nela 
dissolvidas, como sais minerais, ureia, ácido 
úrico, glicose) sai dos capilares que formam os 
glomérulos e cai na cápsula glomerular. Em 
seguida passa para o túbulo renal. 
 
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21 
Substâncias úteis como água, glicose e 
sais minerais, contidas nesse líquido, 
atravessam a parede do túbulo renal e 
retornam à circulação sanguínea. Assim, o que 
resta nos túbulos é uma pequena quantidade 
de água e resíduos, como a ureia, ácido úrico 
e amônia: é a urina, que segue para as vias 
urinárias. Observe no esquema a seguir as 
fases de formação da urina dentro no néfron. 
VIAS URINÁRIAS 
As vias urinárias são formadas por bexiga, 
ureteres e uretra. 
BEXIGA URINÁRIA 
Órgão muscular elástico, uma espécie 
de bolsa, que está situada na parte inferior do 
abdome com a função de acumular a urina 
que chega dos ureteres. Portanto, a bexiga 
recebe e armazena temporariamente a urina e 
quando o volume chega a mais ou menos 300 
ml, os sensores nervosos da parede da bexiga 
enviam mensagens ao sistema nervoso, 
fazendo com que tenhamos vontade de urinar. 
Na parte inferior da bexiga, encontra-
se um esfíncter - músculo circular que fecha a 
uretra e controla a micção. Quando a bexiga 
está cheia o esfíncter se contrai, empurrando 
a urina em direção a uretra, de onde então é 
lançada para fora do corpo. A capacidade 
máxima de urina na bexiga é de 
aproximadamente 1 litro. 
URETERES 
São dois tubos de aproximadamente 20 
cm de comprimento cada, que conduz a urina 
dos rins para a bexiga. 
URETRA 
Tubo muscular, que conduz a urina da 
bexiga para fora do corpo. A uretra feminina 
mede cerca de 5 cm de comprimento e 
transporta somente a urina. A uretra 
masculina mede cerca de 20 cm e transporta a 
urina para fora do corpo, e também o 
esperma. 
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 
 
O Sistema Reprodutor Feminino ou 
Aparelho Reprodutor Feminino é o sistema 
responsável pela reprodução humana. Ele 
cumpre diversos papéis importantes: 
 Produz os gametas femininos (óvulos); 
 Fornece um local apropriado para a 
ocorrência da fecundação; 
 Permite a implantação de embrião; 
 Oferece ao embrião condições para 
seu desenvolvimento; 
 Executa atividade motora suficiente 
para expelir o novo ser quando ele 
completa sua formação. 
OVÁRIOS 
A ovulação é o momento que o ovário 
liberar os óvulos produzidos 
Os ovários são dois órgãos de forma 
oval que medem de 3 a 4 cm de comprimento. 
Eles são responsáveis pela produção dos 
hormônios sexuais da mulher, o progesterona 
e o estrogênio. Nos ovários também são 
armazenadas as células sexuais femininas, os 
óvulos. 
TUBAS UTERINAS 
A tuba uterina representa o caminho 
percorrido pelo óvulo fecundado até chegar 
no útero 
Se o óvulo for fecundado por um 
espermatozoide, forma-se uma célula-ovo ou 
zigoto, que se encaminha para o útero, local 
onde se fixa e desenvolve, originando um novo 
ser. 
ÚTERO 
 
O útero é o órgão que acomoda o 
embrião 
O útero é um órgão muscular oco de 
grande elasticidade, do tamanho e forma 
semelhante a uma pera. Sua principal função 
é acomodar o feto até o nascimento do bebê. 
Na gravidez ele se expande, 
acomodando o embrião que se desenvolve até 
o nascimento. A mucosa uterina é chamada de 
endométrio, que passa por um processo de 
 
MARIA LUISA CORTILLAZZI 22 
 
22 
descamação durante o período da 
menstruação. 
VAGINA 
A vagina é o órgão que desenvolve 
diversas funções no sistema reprodutor 
feminino 
A vagina é o órgão sexual feminino e 
atua como o canal que faz a comunicação do 
útero com o meio excretor. Ela possui 
aproximadamente 8 cm de comprimento e 2,5 
cm de diâmetro. 
SISTEMA ESQUELÉTICO 
 
O esqueleto é responsável por 
sustentar e dar forma ao corpo. Ele também 
protege os órgãos internos e atua em conjunto 
com os sistemas muscular e articular para 
permitir o movimento. 
Outras funções são a produção de 
células sanguíneas na medula óssea e 
armazenamento de sais minerais, como o 
cálcio. 
O osso é uma estrutura viva, muito 
resistente e dinâmica pois tem a capacidade 
de se regenerar quando sofre uma fratura. 
ESTRUTURA DE UM OSSO LONGO 
A estrutura óssea é constituída de diversos 
tipos de tecido conjuntivo (denso, ósseo, 
adiposo, cartilaginoso e sanguíneo), além do 
tecido nervoso. 
 
ESQUELETO AXIAL 
 
Os ossos do esqueleto axial estão na 
parte central do corpo, ou próximo da linha 
média, que é o eixo vertical do corpo. 
CRÂNIO E OSSOS DA FACE 
Os ossos do crânio têm a função de 
proteger o cérebroA cabeça é formada por 22 
ossos (14 da face e 8 da caixa craniana); e há 
ainda 6 ossos que compõem o ouvido interno. 
O crânio é extremamente resistente, seus 
ossos são intimamente ligados e sem 
movimentos. Ele é responsável por proteger o 
cérebro, além de possuir os órgãos do sentido. 
COLUNA VERTEBRAL 
 
MARIA LUISA CORTILLAZZI 23 
 
23 
A coluna vertebral é constituída por 
diversas vértebras 
A coluna é formada por vértebras que 
são ligadas entre si por articulações, o que 
torna a coluna bem flexível. Possui curvaturas 
que ajudam a equilibrar o corpo e amortecemos choques durante os movimentos. 
Ela é constituída por 24 vértebras 
independentes e 9 que estão fundidas. Veja no 
quadro abaixo como elas estão agrupadas: 
 
TÓRAX 
O tórax possui flexibilidade que ajuda 
no processo de respiração 
O tórax é constituído por 12 pares de 
costelas ligadas umas às outras pelos 
músculos intercostais. São ossos chatos e 
encurvados que se movimentam durante a 
respiração. As costelas são ligadas às 
vértebras torácicas na sua parte posterior. 
ESQUELETO APENDICULAR 
 
O esqueleto apendicular inclui os 
"apêndices" do corpo. Eles correspondem aos 
ossos dos membros superiores e inferiores. 
Além disso, o esqueleto apendicular 
possui os ossos que os ligam ao esqueleto 
axial, as chamadas cinturas escapular e 
pélvica, além de ligamentos, juntas e 
articulações. 
CINTURA ESCAPULAR 
A cintura escapular é formada pelas 
clavículas e escápulas. A clavícula é longa e 
estreita, se articula com o esterno e na outra 
extremidade com a escápula, que é um osso 
chato e triangular articulado com o úmero 
(articulação do ombro). 
MEMBROS SUPERIORES 
Os membros superiores correspondem 
aos braços, onde tem-se o úmero, que é o osso 
mais longo do braço. Ele se articula com o 
rádio, que é o mais curto e lateral, e com a 
ulna, osso chato e bem fino. 
 
CINTURA PÉLVICA 
A cintura pélvica é formada pelos ossos 
do quadril, os ossos ilíacos (constituído pelo 
ílio, ísquio e púbis fundidos) e são firmemente 
ligados ao sacro. 
MEMBROS INFERIORES 
Os ossos dos membros inferiores são 
responsáveis pela sustentação do corpo e 
movimentação. Para isso, eles têm de suportar 
SISTEMA MUSCULAR 
O sistema muscular é composto pelos 
diversos músculos do corpo humano. Os 
músculos são tecidos, cujas células ou fibras 
musculares possuem a função de permitir a 
contração e produção de movimentos. 
As fibras musculares, por sua vez, são 
controladas pelo sistema nervoso, que se 
encarregam de receber a informação e 
respondê-la realizando a ação solicitada. 
SISTEMA IMUNOLÓGICO 
 
O sistema imunológico, sistema imune 
ou imunitário é um conjunto de elementos 
existentes no corpo humano. 
Esses elementos interagem entre si e 
têm como objetivo defender o corpo contra 
doenças, vírus, bactérias, micróbios e outros. 
O sistema imunológico humano serve 
como uma proteção, um escudo ou uma 
barreira que nos protege de seres 
indesejáveis, os antígenos, que tentam invadir 
o nosso corpo. Assim, representa a defesa do 
corpo humano. 
O processo de defesa do corpo através 
do sistema imunológico é chamado de 
resposta imune. 
Existem dois tipos de respostas imunes: 
a inata, natural ou não específica e a 
adquirida, adaptativa ou específica. Conheça 
 
MARIA LUISA CORTILLAZZI 24 
 
24 
sobre cada tipo de resposta imune nas 
explicações abaixo. 
A imunidade inata ou natural é a nossa 
primeira linha de defesa. Esse tipo de 
imunidade já nasce com a pessoa, 
representada por barreiras físicas, químicas. 
 
CÉLULAS 
As células de defesa do corpo são os 
leucócitos, linfócitos e macrófagos. 
LEUCÓCITOS 
 
Os leucócitos ou glóbulos brancos são células 
produzidas pela medula óssea e linfonodos. 
Eles têm a função de produzir anticorpos para 
proteger o organismo contra os patógenos. 
Os leucócitos são o principal agente do 
sistema imunológico do nosso corpo. São 
leucócitos: 
 Neutrófilos: envolve as células doentes 
e as destroem. 
 Eosinófilos: agem contra parasitas. 
 Basófilos: relacionado com as alergias. 
 Fagócitos: realizam fagocitose de 
patógenos. 
 Monócitos: penetram os tecidos para os 
defender dos patógenos. 
LINFÓCITOS 
Os linfócitos são um tipo de leucócito 
ou glóbulo branco do sangue, responsáveis 
pelo reconhecimento e destruição de 
microrganismos infecciosos como bactérias e 
vírus. Existem os linfócitos B e linfócitos T. 
MACRÓFAGOS 
Os macrófagos são células derivadas 
dos monócitos. Sua função principal é 
fagocitar partículas, como restos celulares, ou 
microrganismos. Eles são os responsáveis por 
iniciar a resposta imunitária. 
MEDULA ÓSSEA 
Tecido mole que preenche o interior 
dos ossos. Local de produção dos elementos 
figurados do sangue, como hemácias, 
leucócitos e plaquetas. 
TIMO 
Glândula localizada na cavidade 
torácica, no mediastino. Sua função é o 
promover o desenvolvimento dos linfócitos T. 
LINFONODOS 
Pequenas estruturas formadas por tecido 
linfoide, que se encontram no trajeto dos 
vasos linfáticos e estão espalhadas pelo 
corpo. Eles realizam a filtragem da linfa. 
BAÇO 
Filtra o sangue, expondo-o aos macrófagos e 
linfócitos que, através da fagocitose, destroem 
partículas estranhas, microrganismos 
invasores, hemácias e demais células 
sanguíneas mortas. 
TONSILAS 
Constituídas por tecido linfoide, ricas em 
glóbulos brancos. 
APÊNDICE 
Pequeno órgão linfático, com grande 
concentração de glóbulos brancos. 
PLACAS DE PEYER 
Acúmulo de tecido linfoide que está associado 
ao intestino. 
 
 
 
 
OBS: os resumos sobre os sistemas do corpo humano são 
partes dos resumos da professora de biologia Juliana 
Diana - Professora de Biologia e Doutora em Gestão do 
Conhecimento. Todos os resumos desta completos, 
encontram-se no seguinte link: 
https://www.todamateria.com.br/sistemas-do-corpo-
humano/ 
 
https://www.todamateria.com.br/sistemas-do-corpo-humano/
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