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Escherichia coli SOROGRUPOS DE ANTÍGENOS Ag K: ~ 100 Ag O: mais de 180 > 700 sorotipos Ag H:> 60 ➢ A combinação dos antígenos O e H define um “sorotipo” de um microrganismo isolado ➢ Ex.: E. coli O157:H7 é um sorotipo de cepa virulenta de E. coli associada a colite hemorrágica e síndrome hemolítico urêmica ➢ CARACTERÍSTICAS PARA TRIAGEM – ENTEROBACTERIALES ➢ Bacilos gram-negativos ➢ Não formadores de esporos ➢ Fermentação da glicose ➢ Citocromo-oxidase negativa ➢ Redução do nitrato a nitrito ENTEROBACTERIALES- CARACTERÍSTICAS COMUNS ➢ Anaeróbios facultativos ➢ Se moveis, motilidade é por flagelos peritríqueos ➢ Muitos são habitantes normais do trato intestinal do homem e outros animais ➢ Alguns são patógenos entéricos e outros patógenos do trato urinário ou respiratório ➢ Diferenciação se baseia em reações bioquímicas e as diferenças na estrutura antigênica MORFOLOGIA DAS COLÔNIAS – ENTEROABACTERIALES ➢ Secas ou mucoides (klebsiella pneumoniae encapsulada) ➢ Grandes ➢ Cinza opaco em ágar sangye ➢ Hemólise (variável, não distintiva) ➢ Película fina ou em ondas- mobilidades (proteus) ➢ Colônias vermelhas no MacConkey ou verde brilhante no BEM – fermentação de lactose (gás) CEPAS DE ESCHERICHIA COLI PATOTIPOS DE ESCHERICHIA COLI ➢ UPEC (Urophatogenic E. coli) ExPEC ➢ NMEC (Neonatal Meningitis E.coli) extra ➢ DEC (Diarrheagenic E.coli)- 6 patovars intestinal o EPEC (típica e atípica) o ETEC o EIEC o EHEC DEC o EAEC (típica e atípica) DIARREIA o DAEC EPEC 1. Se liga a receptores na superfície da célula e vai levar a mudança de citoesqueleto do enterócito- microvilosidades vão sendo modificadas 2. Filamentos de actina que compõem e dão estrutura ao citoesqueleto da bactéria vão formar uma espécie de pedestal que vai sustentar a E. coli 3. isso faz com que diminui a funcionalidades das microvilosidades em absorver agua e nutriente EHEC 1. Também faz o pedestal e consegue alterar a disposição dos filamentos de actina, mas além disso produz toxina 2. Toxina Stx (Shiga toxcina) vai ser inoculada na célula e vai ser absorvida de forma sistêmica 3. Esse shiga toxina que vai ser responsável pelos efeitos no endotélio, no nefrons – levando a uma síndrome hemolítico urêmica ➢ Síndrome hemolítico-urêmica (SHU)- insuficiência renal progressiva, anemia hemolítica (destruição de hemácias e plaquetas) e lesão das paredes dos vasos sanguíneos. ETEC ➢ Produz toxina ST (termo estável-degradada pelo calor ) e LT (termo lábio- não degradada pelo calor) ➢ Essas toxinas levam a diarreia – desequilíbrio hidroeletrolítico da célula ➢ Não alteram arquitetura das microvilosidades EAEC ➢ Ocorre formação de biofilme ➢ Forma agregados que produzem muco ➢ Se aderem ao intestino delgado, formar biofilme e produzir enterotoxinas e citotoxinas ➢ Efeito de diarreia ➢ Comum em crianças EIEC ➢ Não fica apenas na superfície = invade a célula ➢ Faz pedestal, mas é endocitada – induz sua própria endocitose ➢ Bactéria fica dentro de um vacúolo na célula ➢ Sai do vacúolo ➢ Começa a se multiplicar e crescer dentro do enterócito ➢ Movimento citoplasmático utilizando filamentos de actina ➢ DAEC ➢ Bactéria se liga de forma difusa sobre as microvilosidades ➢ Vai levar a modificações transducionais no intestino ➢ Microvilosidades ficam mais longas e compridas ➢ Função de absorção fica prejudicada ➢ Causa menos impacto no epitélio intestinal ➢ RESERVATÓRIO E MODO DE TRANSMISSÃO ➢ Reservatórios animais: STEC, ETEC, aEPEC, EIEC ➢ Podem contaminar alimentos ou reservatórios de agua PATOGÊNESE DA INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO CAUSADA POR E. COLI UROPATOGÊNICA (UPEC) ➢ Infecção urinaria ➢ Recorrente em mulheres ➢ Possuem fatores de adesinas que favorecem a bactéria se fixar na uretra e migrar para bexiga ➢ Na bexiga se adere a mucosa e começa a se replicar
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