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ANANDA SOARES VALERIANO MAD 2 01. Nome da doença 02. Locais de infecção no organismo humano 03. Como o patógeno acometeu o ser humano? Transmissão. Importante saber se o patógeno faz parte da microbiota ou não e saber os reservatórios possíveis dos patógenos (outros animais, por exemplo) 04. Agente Etiológico (patógeno) 05. Grupo de patógeno (bactéria, fungo, vírus, protozoário, helminto ou príon) 06. Características gerais do patógeno (estrutura, morfologia, fatores de crescimento, características bioquímicas etc.) 07. Principais fatores de virulência 08. Mecanismos imune contra o patógeno: barreiras, respostas inata e adaptativa (levar em consideração o grupo de patógeno e se esse é intracelular obrigatório, intracelular facultativo ou extracelular) 09. Manifestações clínicas associadas aos principais fatores de virulência do patógeno e resposta imune do ser humano Urinário PIELONEFRITE, CISTITE, URETRITE E URETERITE. Bexiga (cistite), Uretra (uretrite), rim (pielonefrite), ureter (uretrite). Está presente na microbiota do intestino humano, e também encontrada na água solo e alimento. 90% é comensal e 10% uropatogênica UPEC. Rota de infecção hematogênica e ascendente (presente no intestino atinge a uretra). Escherichia coli Bactéria Bacilo gram negativo rosa, não formador de esporos, geralmente móvel, anaeróbio facultativo, lactose positivo, glicose positivo e catalase positivo. Cápsula, flagelo, fímbrias e endotoxinas A replicação intracelular desse patógeno é facultativa. Portanto o pH da urina é uma barreira, além da osmolaridade urinária elevada, fluxo urinário e inibidores de adesão. Resposta inata há a ativação do sistema complemento, fagocitose e Febre, calafrios e dor lombar, além de aspecto de urina turva e avermelhada, dísuria, polaciúria Respiratório PNEUMONIA, SINUSITE, OTITE MÉDIA, MENINGITE E BACTEREMIA. Via aérea inferior (traqueia, brônquio primário, brônquio secundário, bronquíolo respiratório, bronquíolo terminal, ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos. Faz parte da microbiota normal do trato respiratório nariz e garganta, uma mudança no ambiente pode gerar um patogenia. Transmissão por gotículas é rara, a colonização é mais frequente. Streptococcus pneumoniae Bactéria Cocos gram positivos roxo em cadeia linear, catalase negativo, mesófilo (cresce em temperatura ambiente 37ºC), hemolíticos (crescem onde tem sangue). Alfa hemolíticos - hemólise parcial. Cápsula, adesinas proteicas de superfície, ácido teicóico, pneumolisinas, protease de IgA. A colonização da orofaringe é a principal causa de disseminação, depois migram para o trato respiratório inferior, evadem das células fagocitárias e destruição tecidual. Tosse, secreção de muco, broncoconstrição. Respiratório PNEUMONIA, INFLAMAÇÃO DA GLOTE, SINUSITE E MENINGITE. Vias aéreas superiores (cavidade nasal, cavidade oral, faringe e laringe). Um patógeno que não faz parte da microbiota do ser humano, e é transmitido por meio de gotículas aéreas. Haemphilus influenzae Bactéria Bacilo gram negativo rosa, catalase negativo, anaeróbio facultativo e crescimento em ágar chocolate (glicose). Cápsula, adesinas, protease de IgA, LPS (aiva sistema complemento) e pili que é uma forma de adesina Acometem indivíduos imunossuprimidos em que apresentam maior vulnerabilidade à infecção. Tosse, secreção de muco, broncoconstrição. Respiratório FARINGITE ESTREPTOCÓCICA Vias aéreas superiores (cavidade nasal, cavidade oral, faringe e laringe). Um patógeno que não faz parte da microbiota do ser humano, e é transmitido por meio de gotículas aéreas e contato. Streptococcus pyogene s Bactéria Cocos em cadeias lineares, gram positivos roxo, catalase negativo, crescimento em ágar sangue apresentando beta-hemólise. Cápsula e proteína M e F (adesinas), estreptolisinas (linas a fibrina), exotoxinas, desoxiribonuclease e hialuronidase Ativação do sistema complemento (MAC), ativação de fagócitos e inflamação, resposta humoral: não forma memória, anticorpos contra antígenos da capsula polissacrídica--> T-independente, Antígenos proteicos ativam a resposta T-independente, com produção de resposta Th1. Febre, hiperemia e exsudato purulento, coriza, rouquidão e diarréia. Respiratório DIFTERIA RESPIRATÓRIA Vias aéreas superiores (cavidade nasal, cavidade oral, faringe e laringe). Um patógeno que não faz parte da microbiota do ser humano, bem adaptada à transmissão pelo ar e muito resistente ao ressecamento, transmissão de passoa a pessoa por gotículas de secreção e contato com a pele. Corynebacteri um diphtheriae Bactéria Bacilo gram positivo roxo, pleomófico (claviforme). Produz toxina que afeta síntese proteica, gene tox (fogo lisogênico), exotoxina, é polipeptídeo termolábil e não invade tecidos profundos, não penetra na corrente sanguínea. Os bacilos crescem nas mucosas, produzindo toxina, que é absorvida pela mucosa, provoca destruição do epitélio pela inflamação e formação pseudomembrana, os linfonodos aumentam, os bacilos no interior da membrana continuam a produzir a toxina. Dor de garganta, febre, indisposição e edema pescoço - pseudomenbrana difitérica que bloquia a passagem de ar para os pulmões (prostação, dispneia e dificuldade de fala ou deglutição). Respiratório COQUELUCHE Via aérea inferior (traqueia, brônquio primário, brônquio secundário, bronquíolo respiratório, bronquíolo terminal, ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos. Uma bactéria que acomete crianças, a transmissão é por contato direto, gotículas e obejeto contaminado. Contagiante. Bordetella pertussis Bactéria Cocobacilo gram negativo rosa pequeno, imóvel sem flagelo, aeróbio estrito, não fermetam lactose, metaboliza aminoácidos e não fermentam carboidrato. Cápsula, toxina pertusis promove linfocitose, hemaglutinina filamemtosa e fímbrias atuam como adesinas no epitélio, LPS lesão da células epiteliais. Presente na superfície epirelial da traqueia e dos brônquios onde se multiplica e interfere na ação ciliar. As bactérias liberam as toxinas e substâncias que irritam as células superficiais (tosse), linfocitose acentuada (necrose do epitélio) e obstrução atelectasia. Estágio catarral: tosse leve e espirros.Estágio paroxístico: Tosse comprida como assobio, vômitos, cianose e convulsões. Tegumento FASCITE NECROSANTE, CELULITE e ERISIPELA Tecidos moles como pele (epiderme, derme, folículo piloso), subtânea (gordura), fáscia muscular e músculo. Patógeno que não faz parte da microbióta do ser humano. Fascite necros.: Ruptura da pele (subcutânea e fáscia muscular-superantígeno); Celulite: derme profunda e a gorgura subcutânea (não tão aparente); Erisipela: derme superior e linfáticos superficiais (muito aparente). Streptococcus pyogenes Bactéria Cocos em cadeia gram positivos roxo, alfa e beta hemolíticos que causam hemólise total e parcial, catalase negativo fatores de crescimento sendo mesófilo e anaeróbios facultativos. Adesinas (adesão tecidual), invasinas, evasinas (escape do SI), toxina exotoxina (lesão tec), cápsusla, proteína M, pili, ácido lipoteicóico, estreptoquinase e estreptolisina. Pele como barreira primária de defesa, sendo uma barreira física do sistema imune, imunidade regional SALT tecido linfoide associado à pele, epitélio estratificado queratinizado, pH ácido, lisozima, defensina, salinidade, microbiota residente, células de Langerhans epidérmicas e LTCD8 Necrose, inflamação, em casos graves evolui para sepse e bateremia. Tegumento FOLICULITE, FURÚNCULO, CARBÚNCULO, IMPETIGO NÃO BOLHOSO, IMPETIGO BOLHOSO, SD DA PELE ESCALDADA e SD DO CHOQUE TÓXICO Tecidos moles como pele (epiderme, derme, folículo piloso), subtânea (gordura), fáscia muscular e músculo.Foliculite: folículo piloso; Furúnculo: epiderme como um abcesso; Carbúnculo: no tecido subcutâneo; Impetigo ñ: epiderme mais superficial; Impetigo bolha: epiderme mais profunda - esfolia a pele; SD da pele escaldada: via hematogênica - intraepidermica; SD do choque tox: sistêmica (superantígeno) parece queimadura. Pode estar na microbiota Staphylococcu s aureus Bactéria Cocos em cachos (estafilococos) gram positivos roxo, catalase positiva, mesófilos, anaeróbios facultativos, beta hemolíticos. Cápsula, proteína A, ácido teicóico, coagulase, catalase, hialuronidase, toxina esfoliativa, super antígeno, hemolisinas. Pele como barreira primária de defesa, sendo uma barreira física do sistema imune, imunidade regional SALT tecido linfoide associado à pele, epitélio estratificado queratinizado, pH ácido, lisozima, defensina, salinidade, microbiota residente, células de Langerhans epidérmicas e LTCD8 Sindromes toxigênicas: impetigo bolhoso, SD da pele escaldada e SD do choque tóxico. Sepse, inflamação, calafrio, falta de ar, hipotensão e falências de órgãos. Micobactéria PNEUMONIA CRÔNICA, TUBERCULOSE Via aérea inferior (traqueia, brônquio primário, brônquio secundário, bronquíolo respiratório, bronquíolo terminal, ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos. Infecção latente (não transmite); forma cavitária (forma ativa no pulmão-cavitação); forma miliar (no pulmão e no corpo inteiro). Transmissão por partículas infectantes por contato direto e inalação de aérossois-contágio. Mycobacteriu m tuberculosis Bactéria Bacilos pleomórficos, gram positivos, imóveis, sem esporos, sem flagelos, sem toxinas, sem cápsula, aeróbios obrigatórios, alcool-ácido resistentes (BAAR) e intracelular facultativo (se escondem dentro de macrófagos) - não cora com gram. Bactéria se instala dentro dos macrófagos, onde liberam Proteína quinase G para bloquear a fusão dos fagossomos com lisossomos, propiciando a proliferação bacilar e inatividade do sistema imune. Reconhecimento do patógeno (PAMPs), fagocitose, manipulação endosômica (bloqueia fusão fago-liso), apresentação de antígeno LTCD4--> diferenciação em resposta celular Th1, ativação de macrófagos, recrutamento de monócitos, lesão tecidual, necrose e formação de granuloma. Tosse prolongada e persistente por mais de 3 semanas. ANANDA SOARES VALERIANO MAD 2 Micobactéria HANSENÍASE Bactéria se aloja em nervos periféricos, atinge a pele, causa lesões neurais com alto poder incapacitante, deve-se ao longo período de exposição ao patógeno. Doença crônica, onde pessoa doente (multibacilar) elimina o bacilo para o meio, por vias aéreas superiores através de gotículas, com isso é necessário um contato direto e prolongado com o doente (convivência). Uma lesão na mucosa nasal facilita o estabelecimento do patógeno. Mycobacteriu m leprae Bactéria Bacilos pleomórficos,gram positivos, imóveis, sem esporos, sem flagelos, sem toxinas, sem cápsula, aeróbios obrigatórios, alcool-ácido resistentes (BAAR) e intracelular obrigatório, homem único a apresentar a doença, afinidade por células cutâneas e nervos periféricos - baixa patogenicida e alta infectividade. São ácidos resistentes, parede celular rica em lipídios, não é capaz de ser cultivado em meios artificiais, a doença se dá pela resposta do hospedeiro à infecção. Na maioria das vezes o organismo elimina o bacilo, em outras a bactéria fica em latência até que haja queda da resposta imune, ou com a passagem para o sangue e disseminação para a pele, nervos ou vísceras. Perda de sensibilidade; H. indeterminada (Paucibacilar até 5 lesões, não transmissor resposta celular intensa, mácula hipocrônica), H. tuberculóide (paucibacilar não transmissor, resposta celular intensa máculas com coloração eritematosa), H. dimorfa (multibacilar + 5 lesões, resposta imune não definida, lesões eritematosas planas) e H. virchoviana (multibacilar + 5 lesões, sem resposta imune, placas eritematosas e infiltradas). Digestório EM GERAL CAUSA DIARRÉIAS E ENTERITES Podem estar presentes em qaulquer parte do trato gastrointestinal, porém é na mucosa intestinal onde estas bactérias vão crescer com facilidade, se agregam à parede do intestino e gera infecções. Uma batéria que faz parte da microbiota do intestino humano, sendo comensal , podendo ser um patógeno oportunista que causa infecções em pacientes imuno suprimidos. Também encontrada na água solo e alimento, por transmissão oral fecal geralmente. Escherichia coli Bactéria Bacilo gram negativo rosa, não formador de esporos, geralmente móvel, anaeróbio facultativo, lactose positivo, glicose positivo e catalase positivo. Associada a plasmídeos e causam doenças, apresentam na membrana externa LPS (uma endotoxina). Linfonodo e placas de Peyer (aglomerado de Linfócitos T e B) gera o GALT tecido linfóide associado ao intestino (células do epitélio, moléculas de IgA), pH do estômago, células M (dentro há células do SI), IgA (anticorpo de mucosa), Células de Paneth (produzem substâncias defensina e lisozima) para eliminar bactérias patogênicas). Causam diarréias, náuseas, vômitos, desconforto abdominal. Digestório DIARRÉIA DO VIAJANTE Adere ao enterócito, destruição das microvilosidades Alimentos e água contaminados. A bactéria adere ao epitélio do intestino e destróia as microvilosidades Escherichia coli enteropatogên ica EPEC Bactéria Bacilo gram negativo rosa, não formador de esporos, geralmente móvel, anaeróbio facultativo, lactose positivo, glicose positivo e catalase positivo. L essão attaching and effacing (AE) que acarreta uma adesão íntima da EPEC ao enterócito-destruição ; proteína secretadora adesão frouxa à mucosa intestinal Esp A, adesão forete pela proteína intimina; reajando no citoesqueleto. Fatores de virulência das EPEC, como intimina, BFP , EspA , EspB e Tir induzem resposta imunológica no soro (IgG e IgM) e em leite, colostro e saliva (IgA) de hospedeiros humanos doentes e saudáveis. Adereência bloqueada por fatores de IgA. Diarréias secretora abundante com muco sem sangue, perda de fluídos, vômitos e febre baixa. Pode ocorrer diarréia perisistente. Digestório DIARRÉIA ASSOCIADA A DESINTERIA No cólon do intestino grosso Contágio por alimentos contaminados. Encontradas em intestinos de animais ruminantes. Escherichia coli enterohemorr ágica EHEC/STEC Bactéria Bacilo gram negativo rosa, não formador de esporos, geralmente móvel, anaeróbio facultativo, lactose positivo, glicose positivo e catalase positivo. Produção de Toxina Shiga, inibem síntese proteica; Lesão A/E colonixam mucosa, adesinas, enteroemolisina (fornece ferro para o metabolismo da bactéria). Ao aderirem à mucosa se proliferam e produzem a toxina, que é absorvida pelo epitélio intestinal entra na circulação e liga- se aos neutrófilos, a interação com componentes subcelulares leva a inibição da síntese proteica ou apoptose, reações inflamatórias e cascata de coagulação leva ao rompimento de vasos no cólon- fezes com sangue. Diarréia sem sangue, dor abdominal, quando intensa passa a ter desinteria e dores mais fortes. Pode causar colite hemorrágica e síndrome urêmica. Digestório DIARRÉIA DO VIAJANTE Célula epitelial do intestino delgado Alimentos e água contaminados. Aas fímbrias se aderem ao epitélio do intestino delgado e produção isolada de toninas ST (termoestável) e LT (termolábel). Escherichia coli enterotoxigêni ca ETEC Bactéria Bacilo gram negativo rosa, não formador de esporos, geralmente móvel, anaeróbio facultativo, lactose positivo, glicose positivo e catalase positivo. Fatores de colonização CFs (relacionados à adesão); enterotoxinas LT (capacidade de induzir resposta imune, internalizada-alteração hidrossalino); enterotoxina ST(alteração na absorção e secreção de eletrólitos-acúmulo de água e eletrólitos no lúmen intestinal); proteína de membrana (adesina e invasina). Colonizam a mucosa intestinal e produzem enterotoxinas, que está associada à capacidade desta bactéria em aderir a receptores específicos do epitélio intestinal; leva a alterações nos níveis intracelulares de nucleotídeos, desequilíbrio hidrossalino do lúmen intestinal, secreção de eletrólitos e redução na absorção de água, eliminação de água decorrente da ação da enterotoxinas Causam diarréias, náuseas, vômitos, desconforto abdominal. Digestório DIARRÉIA E ENTERITES Dentro do enterócito, células do cólon intestino grosso. Alimentos ou água contaminados. Invasão e multiplicação dentro do enterócito e consegue passar para células vizinhas. Escherichia coli enteroinvasor a EIEC Bactéria Bacilo gram negativo rosa, não formador de esporos, geralmente móvel, anaeróbio facultativo, lactose positivo, glicose positivo e catalase positivo. Entero toxina termolábil, adesão (fímbrias), invasão (proteínas bacterianas), permanece no vacúolo que a englobou, por ação das invasinas que lisa o vacúolo e atinge o citoplasma se multiplicando; Reorganização de actina que forma uma espécie de cauda que protege a bactéria para ir para célula adjacente. Plasmídeo presente para se tornar patogênica, não se dissemina de forma drástica, apenas causa infecção local. Hospedeiro eliminado por meio de resposta imune inata. Forma uma protusão e é endocitada pela célula adjacente e o ciclo continua. Com isso, invade o epitélio sem se expor ao meio ambiente. Febre, mal estar, cólicas abdominais, diarréia aquosa seguida de desinteria. Colite hemorrágica. Digestório DIARRÉIA PERSISTENTE SECRETORA MUCÓIDE E AQUOSA Intestino grosso Alimentos ou água contaminados. Cria biofilme em torno da bactéria do agregado no intestino grosso e induz secreção de muco em abundância. Padrão agregativo. Apenas em humanos. Escherichia coli enteroagregati va EAEC Bactéria Bacilo gram negativo rosa, não formador de esporos, geralmente móvel, anaeróbio facultativo, lactose positivo, glicose positivo e catalase positivo. Faz adesão agregativa (AA) em células HeLa e Hep-2, as bactéiias apresentam aderidas umas ás outras. Toxina termoestável EAST- 1, proteína extracelular, adesina e fímbrias, dispersina (proteína de invasão que contribui para o espalhamento da infecção). Anticorpos contra adesinas e toxinas da EAEC, a produção de IgA secretora intestinal é induzida em pessoas com EAEC, que irá desempenhar um papel importante para eliminação do patógeno. Diarréia persistente, secretora, mucóide e aquosa. Digestório DIARRÉIA AQUOSA PERSISTENTE Enterócitos Aderem a parede e modificam a estrutura celular dos enterócitos permitindo o envolvimento da bactéria Escherichia coli de adesão difusa DAEC Bactéria Bacilo gram negativo rosa, não formador de esporos, geralmente móvel, anaeróbio facultativo, lactose positivo, glicose positivo e catalase positivo. Fímbrias (adesão), alfa-hemolisina e fator necrosante citotóxico 1. Agregados difusos bacterianos na superfície das células do intestino. Aderem a células através das fímbrias em glicoproteínas celulares mas não possuem adesão com lesão A/E. Efeito citopático caracterizado pelo aumento das extremidades celulares que envolvem a bactéria. Diarréia persistente, secretora, mucóide e aquosa. ANANDA SOARES VALERIANO MAD 2 Digestório ENTERITES POR SALMONELLA Enterócitos Transmissão oral-fecal como porta de entrada, alimentos como ovos e aves têm frequentemente infecções por essa patógeno, devido encontrar presente na microbiota desses animais. Transmitida pela água e alimentos contaminados com material fecal humano. Salmonella typhimurium Bactéria Bacilo gram negativo rosa, intracelular facultativo, não formador de esperos, geralmente móvel, anaeróbio facultativo, catalase positivo, não fermentam lactose e fermentam glicose. Lipídio A como endotoxina, lipopolissacarídeo central como antígeno comum, multiplicação dentro do macrófago. Endocitada por células M e entra dentro do macrófago onde se mutiplica. Secreta proteínas que modificam citoesqueleto de células M que ficam onduladas, contribuindo para a entrada de bactérias nas células facilitando a disseminação. Desinteria (diarréia com sangue), mais branda. Digestório FEBRE TIFÓIDE Mucosa intestinal Infecção sistêmica exclusiva do ser humano, a transmissão é oral fecal, invade a mucosa intestinal e pode crescer em qualquer que pode crescer em qualquer lugar devido a disseminação e persistência nos linfonodos, baço, fígado e medula óssea. Na vesícula biliar há a colonização e formação de biofilme nos cálculos biliares, coma liberação de bile volta a infectar o intestino do paciente. Salmonella typhi Bactéria Bacilo gram negativo rosa, intracelular facultativo, não formador de esperos, geralmente móvel, anaeróbio facultativo, catalase positivo, não fermentam lactose e fermentam glicose. Lipídio A como endotoxina, lipopolissacarídeo central como antígeno comum, multiplicação dentro do macrófago. Endocitada por células M e entra dentro do macrófago onde se mutiplica. Secreta proteínas que modificam citoesqueleto de células M que ficam onduladas, contribuindo para a entrada de bactérias nas células facilitando a disseminação. Febre prolongada, dor de cabeça, dor abdominal e Desinteria (diarréia com sangue). Digestório CÓLERA Célula epitelial do intestino Predominância na água, a transmissão é por contaminação fecal de alimentos e água, as bactérias são sensíveis aos ácidos do estômago Vibrio cholerae Bactéria Bastonete curvo gram positivo roxo, geralmente móvel, são mesófilos, anaeróbios facultativos. TCP (toxin co-regulated pilus que gera adesão à células epiteliais do intestino, participam na ativação da oxina colérica do tipo A/B gene que expressa a toxina em bacteriófago. A subunidade A da toxina é ativada no citosol da células epitelial do intestino, ativanso uma cascata de eventos e resultando na secreção de eletrólitos juntamente com a água. Leva o paciente a perder muita água e perda de eletrólitos muito rápida. Diarréia secretora (toxina colérica). Digestório GASTRITE Mucosa do estômago piloro Transmissão oral, onde esse patógeno é adquirido por ingestão. Não faz parte da microbiota humana. Bactéria acoplada às células secretoras de muco da mucosa gástrica. Perda da mucosa gastrica causa ulceras e gastrite. Helicobacter pylori Bactéria Espiralado gram negativo rosa, flagelado, microaerófilo (associado à mucosa gástrica) Produção de enzima urease, faz com que consiga sobreviver ao ambiente hostil do estômago, quebra uréia e produz amônia que neutraliza o ácido gastrico do estômago. Além de adesinas e flagelo. Membrana composta por LPS Colonização inicial facilitada pelo bloqueio da produção de ácidos por uma proteína bacteriana inibidora, neutralização dos ácidos gástricos, Atravessam o muco e aderem ao epitélio. As proteínas de superfície auxiliam a bactéria a evadir do sistema imune ao se ligar a proteínas do hospedeiro. Dor abdominal, pode ser acompanhadas de sangramento. Digestório DIARRÉIA ASSOCIADA A ANTIBIÓTICOS Intestino grosso Associada a microbiota oportunista pela proliferação em excesso. Pelo uso inadequado de antibióticos. Clostridium difficile Bactéria Bacilo gram positivo roxo, formador de esporos, anaeróbio e crescimento rápido Enterotoxina e citotoxina. Produz uma enterotoxina que atrai neutrófilos e estimula a liberação de citocinas e outra citotoxina que aumenta a permeabilidade da parede intestinal com diarréia subsequente. Diarréia Sistema nervoso BOTULISMO Intestino Modo de transmissão é por contato da toxina,ingestão de alimentos contaminados (embutidos ou em conserva). Clostridium botulium Bactéria Bastonete gram positivo roxo, formador de esporos, nescessita proliferar no alimento, anaeróbios obrigatórios Toxina botulínica, uma exotoxina potente, neuropatica. Inativada em fervuras. Bactéria não é invasiva, mas a toxina sim. A toxina é absorvida pelo intestino, liga-se a receptores de membrana pré-sináptica de neurônios motores do sistema nervoso periférico que liberam acetilcolina. Assim a inibição da liberação de acetilcolina na sinapse, resultando em ausência da contração muscular. Ação de imunidade inata contra a toxina. Paralisia flácida, onde o músculo não contrai, constipação, debilidade, vertigem e alterações na visão. Sem febre pois não há processo inflamatório. Sistema nervoso TÉTANO Sistema nervoso central Corte em contato com ferrugem ou algo que esteja oxidado, onde a bactéria entra em contato com o sangue e são ativadas produzindo toxinas. Encontrados no solo, poeira e fezes de humanos e animais. Clostridium tetani Bactéria Bacilo gram positivo roxo, esporulado, produtores de exotoxinas, anaeróbios restritos e não fermentam a~ucares. Exotoxina tetânica, esporos. A toxina é secretada no sítio da lesão, liga-se rapidamente ao tecido neural e causa as manifestações Causa uma toxinfecção grave, não contagiosa decorrente da ação de exotoxinas, que provocam um estado de hiperexcitabilidade do SNC. Aumento da contração muscular e espasmos, interferência mecânica da respiração. Sistema nervoso MENINGITE- MENINGOCOCCEMIA Meninges O modo de transmissão é por gotículas de secreção do trato respiratório, e o patógeno atinge as menisges via hematogênica (colonização da nasofaringe, invasão local, corrente sanguíne e invasão das meninges); Defeitos congênitos (fechamento incompleto do tubo neural-espinha bífida); Proximidade com o infectado e por acesso direto num trauma. Neisseria meningitidis Bactéria Diplococos gram negativos rosa, encapsulados, aeróbios e imóveis; catalase positiva degrada H2O2; crescimento em meios com glicose e muitos nutrientes. Soro tipo encontrado no Brasil é o B e C. Cápsula co polissacarideo (inibe fagocitose), LOS (lipoligossacarídeo endotoxina de bac), fímbrias de adesão, proteínas de membrana (porinas, PorA e PorB), protease de IgA. Ficam internalizadas nos fagossomos e evitam ligação do lisossomo, reproduzem-se e migram para espaços subepiteliais, sendo uma bacteremia favorecida pela ausência de anticorpos devido a clivagem de IgA. Trata com antibiótico, há vacinas. Tríade classica da meningite: Febre alta, rebaixamento do nível de consciência e rigidez na nuca. Coleta de líquor para diagnóstico. Sistema nervoso MENINGITE Meninges Possuem na microbiota do humano, se torna patogênia ao atingir as menisges via hematogênica (colonização da nasofaringe, invasão local, corrente sanguíne e invasão das meninges); Defeitos congênitos (fechamento incompleto do tubo neural-espinha bífida); Proximidade com o infectado e por acesso direto num trauma. Acomete mais idosos. Streptococcus pneumoniae Bactéria Cocos gram positivos roco, dispostos em pares ou em curtas cadeias lineares, são encapsulados, catalase negativa e alfa- hemolíticos. Cápsula de polissacarídeo C, adesinas, penumolisinas e protease de IgA. A colonização da orofaringe é a principal causa de disseminação, depois migram para o trato respiratório inferior, evadem das células fagocitárias e destruição tecidual. Caem na corrente sanguínea e atinge as meninges. Tem vacina e trata com antibiótico. Tríade classica da meningite: Febre alta, rebaixamento do nível de consciência e rigidez na nuca. Coleta de líquor para diagnóstico. ANANDA SOARES VALERIANO MAD 2 Sistema nervoso MENINGITE Meninges Patogênia ao atingir as menisges via hematogênica (colonização da nasofaringe, invasão local, corrente sanguíne e invasão das meninges); Defeitos congênitos (fechamento incompleto do tubo neural-espinha bífida); Proximidade com o infectado e por acesso direto num trauma. Encontrados nas mucosas das vias aéreas superiores. Haemphilus influenzae Bactéria Cocosbacilos gram negativos, encapsulados, sorotipos invasivos para o home sé o B. Cápsula de lipoligossacarídeo LOS, endotoxinas LPS, fímbrias de adesinas e protease de IgA. ***Líquor purulento na bacteriana, com muitas proteínas concentração alta, muitas células imunes Polimorfonuclear (neutrófilo), pressão alta, glicose diminui por que as bactérias utilizam as bactérias, DHL lesão tecidual aumentada. PARA TODAS MENINGITES. Tríade classica da meningite: Febre alta, rebaixamento do nível de consciência e rigidez na nuca. Coleta de líquor para diagnóstico. IST's GONORREIA Órgão genitais É de ser humano para ser humano, por meio de uma relação sexual vaginal,oral, anal, mãos contaminadas na conjutiva e durante o parto quando atinge a conjuntiva do RN. Neisseria gonorrhoeae (gonococ) Bactéria Diplococs gram negetivos rosa, intracelular facultativa, aeróbias, mesófilas, catalase positiva. Fímbrias (adesão frouxa), Opacidade da colônia (adesão forte), Porina (invasão), LOS (endotoxina), Protease de IgA (colonização do epitélio), Transformação devido a variação gênica. Extracelular fagocitose ou ação dos sistemas complementos. Exsudato purulento caracterizado por mecanismos de resto de neutrófilos devido a resposta inflamatória sem memória imunológica muito desenvolvida. Corrimento vaginalnão frequente, pode ser assintomática e causar cervite mucopurulenta, complicações são a DIP doença inflamatória pélvica e problemas na tuba uterina. Em homens há corrimento e causa uretrite gonocócica, corrimento mais purulento. IST's CLAMÍDIA Órgão genitais É de ser humano para ser humano, por meio de uma relação sexual vaginal,oral, anal, mãos contaminadas na conjutiva e durante o parto quando atinge a conjuntiva do RN. Chlamydia trachomatis Bactéria Dimórfica gram negativa rosa, Intracelular obrigatória, Corpo elementar: forma infectante extracelular, Corpo reticulado: forma reprodutiva (intracelular) Proteína MOMP na membrana externa Inflamação granulomatosa com objetivo de conter o agente agressor pelo tropsmo bacteriano. Resposta Th1 citotóxica com produção de citocinas. Corrimento vaginalnão frequente, pode ser assintomática e causar cervite mucopurulenta, complicações são a DIP doença inflamatória pélvica e problemas na tuba uterina. Em homens há corrimento e causa uretrite não gonocócia, sem corrimento purulento. IST's SÍFILIS Órgão genitais Transmissão por relação sexual desprotegida, pode possuir reações assintomáticas (latente) e sintomáticas (primária- cancro; secundária- manchas; terciário-neurosífilis). Congênita-via sanguínea e vertical (precoce até 2 anos e tardia + 2 anos). Treponema pallidum Bactéria Espiroqueta delgada, gram negativo rosa, endoflagelo, não cultiva bac fastidiosa, depende de vias metabólicas. Delgada (passagem), hialuronidade (degrada ac hialurônico aumenta invasão), proteína de membrana (aderência), sem antígenos espécie- específico na membrana externa (evasão), fibronectina (protege contra a fagocitose). Lesão tecidual resulta da resposta imune do hospedeiro à infecção. 1º-Lesão no local de inoculação e cancro duro; 2ºdisseminação da bactéria via hematogênica ou linfática gera exantema palmar avermelhado (assintomática); 3º-Granulomatosa devido ao reparo tecidual. Cancro duro, lesão vermelha. O diagnóstico é feito por testes treponêmicos (específico- detecta anticoros, se já teve ou está) e não treponêmicos (inespecífico-VDRL detecta o grau da lesão, se está coma doença). Penecilina eficaz.
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