Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS DE CURITIBANOS CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS ABF7315- RESTAURAÇÃO AMBIENTAL PLANO DE RESTAURAÇÃO PARA ÁREAS DEGRADADAS - PRAD: RECUPERAÇÃO AMBIENTAL DE ÁREA DEGRADADA NO MUNICÍPIO DE CHAPECÓ-SC Arielle Kathyelen de Oliveira Gabriela Moraes da Silva Ricardo Fernandes dos Santos Thaís Fernandes Ronsani CURITIBANOS 2021 ARIELLE KATHYELEN DE OLIVEIRA GABRIELA MORAES DA SILVA RICARDO FERNANDES DOS SANTOS THAIS FERNANDES RONSANI PLANO DE RESTAURAÇÃO PARA ÁREAS DEGRADADAS - PRAD: RECUPERAÇÃO AMBIENTAL DE ÁREA DEGRADADA NO MUNICÍPIO DE CHAPECÓ-SC Projeto de Recuperação de Área Degradada no município de Chapecó – SC. O PRAD será apresentado como requisito para aprovação na disciplina de Restauração Ambiental, do Curso de Engenharia Florestal, ministrado pelo Prof. Dr. Alexandre Siminski, da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, Campus de Curitibanos. CURITIBANOS 2021 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 1 2 OBJETIVOS .......................................................................................................................... 2 2.1 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................ 2 2.2.1 Objetivos específicos ................................................................................................ 2 3 INVESTIGADO E RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA (PRAD) ........................................................ 3 4 CARACTERIZAÇÃO DA PROPRIEDADE ..................................................................... 6 4.1 LOCALIZAÇÃO ............................................................................................................. 6 4.2 HISTÓRICO E USO DO SOLO ...................................................................................... 6 5 CARACTERIZAÇÃO DO MEIO FÍSICO ........................................................................ 7 5.1 CLIMA ............................................................................................................................. 7 5.2 SOLO ............................................................................................................................... 8 5.3 GEOMORFOLOGIA ....................................................................................................... 8 5.4 GEOLOGIA ..................................................................................................................... 9 5.5 HIDROGRAFIA ............................................................................................................ 10 5.6 VEGETAÇÃO ............................................................................................................... 10 6 PROBLEMA ENCONTRADO.......................................................................................... 11 6.1 DIAGNÓSTICO............................................................................................................. 11 6.2. FATORES DIFICULTANTES DO PRAD .................................................................. 12 7 IMPLANTAÇÃO DAS TÉCNICAS E MONITORAMENTO....................................... 12 7.1 REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL DA ÁREA ........................................................... 12 7.2. ISOLAMENTO DA ÁREA .......................................................................................... 13 7.3. RETIRADA DA Hovenia dulcis DA ÁREA ................................................................ 13 7. 4 NUCLEAÇÃO .............................................................................................................. 16 7.4.1 Transposição de Solo ............................................................................................. 16 7.4.2 Transposição de Chuva de Sementes ................................................................... 18 7.5 MANUTENÇÃO E MONITORAMENTO ................................................................... 20 7.5.1 Monitoramento da Transposição da Chuva de Sementes .................................. 21 8 CRONOGRAMA ................................................................................................................ 21 9 CUSTOS............................................................................................................................... 22 CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 22 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 23 1 1 INTRODUÇÃO Quando os primeiros europeus chegaram ao Brasil, em 1500, a Mata Atlântica cobria aproximadamente 15% do território brasileiro, uma área equivalente a 1.296.446 km² (CAMPANILI; SCHAFFER, 2010). Este bioma é uma das regiões mais ricas em biodiversidade do mundo e também a segunda mais ameaçada de extinção, quase 70% da população brasileira mora em seu domínio, por isso, viver na Mata Atlântica é um grande privilégio, mas também uma grande responsabilidade (PREFEITURA DE ITANHAÉM, 2020). Em virtude da intensa ocupação do bioma em decorrência da atividade antrópica, atualmente somente 7% da área original continuam intactos (PRAD AMIGOS DA MATA, 2012). Mesmo reduzida e muito fragmentada, estima- se que a Mata Atlântica possua cerca de 20.000 espécies vegetais (algo entre 33% e 36% das espécies existentes no Brasil). Até se comparada com a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica apresenta, proporcionalmente ao seu tamanho, maior diversidade biológica (CAMPANILI; SCHAFFER, 2010). Em virtude da sua biodiversidade e dos níveis de ameaça, a Mata Atlântica, ao lado de outras 24 regiões localizadas em diferentes partes do planeta, foi indicada, por especialistas, em um estudo coordenado pela Conservação Internacional, como um dos 25 hot spots mundiais, ou seja, uma das prioridades para a conservação da biodiversidade em todo planeta (ALMEIDA, 2016). Diante do cenário exposto e de acordo com Nofs ( 1996), a destruição da Mata Atlântica chegou a tal ponto que hoje já se faz necessário tratar de sua recuperação. No entanto, para que as ações nessa direção sejam coerentes, é preciso entender que praticamente todas as áreas remanescentes dessa floresta que ainda hoje existem devem ser preservadas. Segundo o mesmo autor, essa preservação e recuperação são fundamentais para a conservação de sua biodiversidade. Para a contribuição da preservação da paisagem e dos diferentes biomas, o Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) é solicitado pelos órgãos ambientais como parte integrante do processo de licenciamento de atividades que modifiquem ou degradem o meio ambiente, sendo igualmente aplicado após o empreendimento ser punido decorrente da degradação ambiental. Portanto, o PRAD atua como um conjunto de medidas que propiciarão à área degradada condições para se restabelecer com um novo equilíbrio dinâmico (IMA, 2015). 2 Hoje, um PRAD deve considerar em seu escopo, além dos aspectos ambientais, as variáveis sociais e ambientais, envolvidas no processo de recuperação, sendo que uma das etapas mais importantes a ser considerada é o diagnóstico que permite o conhecimento da amplitude dos problemas ambientais, sociais e econômicos envolvidos no processo de recuperação ambiental da área e respectivo PRAD (ALMEIDA, 2016). O diagnóstico prévio de aspectos ambientais (biológicos) e socioeconômicos permite que se estabeleçam metas para a recuperação ambiental, dando mais consistência ao PRAD e a seu processo de implementação. Dessa forma o sucesso e a garantia de implantação do projeto de recuperação são oriundos dogerenciamento responsável dos recursos e das atividades envolvidas, que vão garantir a implantação do projeto, a responsabilidade técnica dos autores dos projetos que devem, obrigatoriamente, acompanhar tecnicamente a implantação e manutenção do PRAD (ALMEIDA, 2016). 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL O seguinte trabalho tem como objetivo geral elaborar um Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD) para uma área de restauração de 3 hectares localizada no município de Chapecó- SC. 2.2.1 Objetivos específicos ● Regularização Legal da propriedade seguindo as exigências da Lei n° 12.727 de 2012; ● Retirada da espécie invasora Hovenia dulcis, seguindo a Instrução Normativa do IMA. ● Elaborar propostas de restauração contemplando as estratégias de nucleação. ● Estabelecer medidas de monitoramento tanto ao longo do período de implantação do PRAD como posteriormente a realização deste, para que a área a ser restaurada não apresente competição por espécies exóticas invasoras 3 3 INVESTIGADO E RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA (PRAD) Investigado: Nome: Desconhecido (Agricultor Familiar) RG: 0.000.000 CPF: 000.000.000-00 Telefone: Não possui Endereço: Interior de Chapecó- SC Responsáveis Técnicos: Nome: Arielle Kathyelen de Oliveira Formação: Graduanda em Engenharia Florestal Endereço: Hilário Quadros de Andrade, 329 Município/UF: Curitibanos, SC E-mail: ariellekathyy@gmail.com CPF: 106.341-189-64 Telefone: (49) 988159294 CREA/UF: - Nome: Gabriela Moraes da Silva Formação: Graduanda em Engenharia Florestal Endereço: Alzerino Rosa, 262 4 Município/UF: Curitibanos, SC E-mail: Gabrielamoraesilva7000@gmail.com CPF: 114.794.869-06 Telefone:(49) 998065431 CREA/UF: - Nome: Ricardo Fernandes dos Santos Formação: Graduando em Engenharia Florestal Endereço: Rua João Torquato de Almeida, 206. Município/UF: Curitibanos, SC E-mail: ricardofernandes9@live.com CPF: 086.716.779-31 Telefone: (49) 989160046 CREA/UF: - Nome: Thais Fernandes Ronsani Formação: Graduanda em Engenharia Florestal Endereço: Hilário Quadros de Andrade - 233 Município/UF: Curitibanos, SC E-mail: tatahronsani@gmail.com CPF: 085.351.069-52 5 Telefone: (049) 98847-0011 CREA/UF: - 6 4 CARACTERIZAÇÃO DA PROPRIEDADE 4.1 LOCALIZAÇÃO A propriedade possui um total de 12 hectares, e está situada no município de Chapecó, na região oeste do estado de Santa Catarina, entre as coordenadas geográficas 27°10’35,19” S e 52°61’49,06’’. O município possui 624,30 km² de extensão, com cerca de 183.530 habitantes (IBGE, 2010). A propriedade em questão que será realizado o PRAD pertence a um agricultor familiar e a área destinada à recuperação é de 3 hectares. O bioma no qual o local de estudo está inserido encontra-se nos domínios do bioma Mata Atlântica, sendo a fitofisionomia predominante a Floresta Estacional Decidual (FED) (ICMBIO, 2013). Figura 1: Localização do município de Chapecó. Fonte: Google Earth, 2021. 4.2 HISTÓRICO E USO DO SOLO Área suprimida sem autorização, foi realizada agricultura por 2 anos, posteriormente foi embargada e por decisão judicial e precisa ser recuperada. A área apresenta invasão biológica por Uva do Japão (Hovenia dulcis). 7 Figura 2: Uva do Japão (Hovenia dulcis) Fonte: Florestal Rio Verde, 2021 5 CARACTERIZAÇÃO DO MEIO FÍSICO 5.1 CLIMA Segundo a classificação de Köppen a cidade possui um clima Cfa, ou seja, clima subtropical constantemente úmido, sem estação seca, com verão quente (temperatura média do mês mais quente > 22,0°C). Segundo BRAGA (no prelo), o clima é mesotérmico brando (temperatura do mês mais frio entre 10 e 15°C). Nos registros de dados da Estação Meteorológica de Chapecó, nos meses de janeiro a temperatura máxima absoluta foi de 35,5ºC e a maior média da temperatura máxima foi de 28,9°C, enquanto que a menor temperatura mínima absoluta ocorreu no mês de julho com - 4,4ºC e a média da temperatura mínima foi de 10,4°C. No que se refere ao regime pluvial, os dados da Estação Meteorológica de Chapecó apontam uma precipitação total anual média de 2.007,20 mm, variando entre um máximo de 187,7 mm (janeiro) e um mínimo de 124,5 mm (março) (ICMBIO, 2013). Podem ocorrer, em termos normais, de 5,0 a 12,0 geadas por ano. Os valores de horas de frio iguais ou abaixo de 7,2°C variam de 164 a 437 horas acumuladas por ano. A insolação varia de 2.117 a 2.395 horas (THOMÉ et al., 1999). 8 Figura 3. Climas de Santa Catarina segundo Koppen Fonte.Geoensino, 2021 5.2 SOLO Em Chapecó observa-se a predominância de ocorrência de Latossolo Bruno/Roxo, representando 71% de ocorrência no município (ZENARO, 2017), são solos homogêneos, pois possuem pouca diferenciação na faixa de transição dos horizontes, são considerados profundos e muito bem drenados, muito argilosos. Possuem baixos teores de bases trocáveis (S), conferindo característica de baixa fertilidade natural, altos teores de alumínio trocável (Al+3). Ocorre a 620 metros de altitude, e a vegetação primária dominante é do tipo Floresta Subtropical Perenifólia, e atualmente seu uso destina-se à implantação de pastagem artificial, e culturas anuais (EMBRAPA, 2004). Observa-se a ocorrência de Cambissolo, em menor proporção. 5.3 GEOMORFOLOGIA Segundo Thomé (1999) e de acordo com o Zoneamento Agroecológico e Socioeconômico de Santa Catarina, na cidade de Chapecó predomina a Unidade Planalto 9 Dissecado Rio Iguaçu/Rio Uruguai, com blocos de relevo isolados da Unidade Planalto dos Campos Gerais. A Unidade Planalto Dissecado Rio Iguaçu/Rio Uruguai caracteriza- se por apresentar relevo muito dissecado com vales profundos e encostas em patamares. Altimetricamente, as cotas ultrapassam 1.000m na borda leste, caindo até cerca de 300m gradativamente para oeste e noroeste, em direção ao eixo central da Bacia do Paraná. A forma de relevo é dada por um interflúvio estreito de topo plano ou levemente convexizado, interrompido por uma vertente de forte declividade, como escarpa, apresentando degraus que configuram patamares. A drenagem apresenta características semelhantes em toda a unidade, uma vez que se acha fortemente controlada pela estrutura. Os rios possuem cursos sinuosos e vales encaixados, com patamares nas vertentes. O controle estrutural é evidenciado pela retilinização dos segmentos dos rios, pelos cotovelos e pela grande ocorrência de lajeados, corredeiras, saltos, quedas e ilhas. O Planalto dos Campos Gerais apresenta-se distribuído em blocos de relevo isolados pela Unidade Geomorfológica Planalto Dissecado Rio Iguaçu/Rio Uruguai. A fragmentação em blocos ou compartimentos é consequência de processos de dissecação desenvolvidos ao longo dos principais rios, e funciona como área divisora de drenagem. O contato com outra Unidade Geomorfológica ocorre, às vezes, de forma gradativa, como em alguns trechos do Planalto de Palmas, ou é marcado por um escarpamento de forte desnível como na borda oriental do Planalto de Chapecó. De uma maneira geral os rios apresentam corredeiras e pequenas cachoeiras resultantes das diferenças interiores nos derrames de rochas efusivas. O fato do relevo desta Unidade Geomorfológica ser pouco dissecado a planar, recoberto por formações superficiais de um material argilo-siltoso, permite a instalação de uma agricultura mecanizada nestas áreas. Isso tem acelerado os processos erosivos ligados ao escoamento superficial, evidenciado por formação de sulcos nas encostas cultivadas e nas laterais das estradas (THOMÉ et al., 1999). 5.4 GEOLOGIA A cidade de Chapecó está inserida dentro da Formação Serra Geral, pertencente ao grupo geológico denominado São Bento, constituída basicamente por rochas vulcânicas oriundas do vulcanismobasáltico que alcançou a superfície através de fendas existentes na crosta durante o Juro-Cretáceo. A sequência vulcânica inclui ainda rochas de composição ácida (dacitos, riodacitos e riolitos), que aparecem somente no município de Chapecó (THOMÉ et al., 1999). 10 5.5 HIDROGRAFIA Chapecó possui quatro lajeados e sangas que cruzam a cidade, sendo eles: Lajeado Passo dos Índios, Sanga Iracema, Sanga Bela Vista e Lajeado Santa Maria. Todos eles desembocam no Lajeado Taquaruçu e fazem parte da Bacia do rio Uruguai, para onde as águas seguem após cortar a cidade de Chapecó. (CAGLIARI; PASSOS, 2018). A cidade encontra-se sobre duas microbacias: a microbacia do lajeado Passo dos Índios tem a ocupação urbana totalmente consolidada e, repetindo processo de crescimento urbano semelhante, a microbacia do lajeado São José, que, apesar de ainda manter características paisagísticas e ambientais originais, vem sofrendo grandes transformações em razão do crescimento e expansão da área urbana (CAGLIARI; PASSOS, 2018). 5.6 VEGETAÇÃO A área está inserida na formação do tipo Floresta Estacional Decidual. A formação da Floresta Estacional Decidual, popularmente conhecida como floresta caducifólia, uma das características predominantes é a queda das folhas durante o período seco e frio (INSTITUTO ESPINHAÇO, 2021) . Predomina vegetação arbórea densa baixa, e de dossel uniforme (CORALX UFSM, 2021). A ocorrência da Floresta Estacional Decidual está relacionada com regiões que possuem precipitação atmosférica inferior a 1.600 mm anuais, com alta sazonalidade, com período de 5-6 meses com volume mensal de chuvas inferior a 100 mm (GASPER, et al., 2013 apud PRADO & GIBBS, 1993). 11 Figura 4. Ambiente com a presença de um remanescente da floresta estacional decidual, nota-se a perda de folhagens na vegetação. Fonte: Agência Embrapa de Informação Tecnológica, 2021. 6 PROBLEMA ENCONTRADO 6.1 DIAGNÓSTICO Constata-se alguns problemas que foram observados na propriedade, como i) Presença da espécie Hovenia dulcis, espécie exótica e invasora, que está em local inadequado, em Áreas de Preservação Permanente, e também Reserva Legal, nesses casos, a presença ou até mesmo plantio são proibidos por lei, de acordo com o Código Florestal Brasileiro (Lei 12.651, de 2012). ii) Não há nenhuma fonte de controle para evitar a dispersão e perpetuação da espécie. iii) A espécie possui um forte caráter invasivo, devido a elevada dispersão de sementes, e a alta oferta das mesmas a fauna nativa, com isso os agentes dispersores auxiliam a espécie no desenvolvimento do processo de invasão. iv) Em decorrência da propriedade encontrar-se localizada numa encosta, após a retirada da espécie invasora, há alto risco do solo sofrer erosão. Após o diagnóstico, serão conduzidas técnicas para possibilitar a recuperação da área, que atualmente encontra-se perturbada e com baixo potencial de resiliência para conduzir a 12 regeneração natural. O principal fator limitante para a regeneração natural, é a presença da espécie Hovenia dulcis. 6.2. FATORES DIFICULTANTES DO PRAD Dentre eles, estão: i) Supressão da espécie invasora, que no momento da retirada irá ocasionar um impacto negativo na paisagem, e em todo o ecossistema presente. ii) A supressão da mesma de acordo coma legislação vigente. iii) Posterior controle da regeneração de indivíduos da espécie. 7 IMPLANTAÇÃO DAS TÉCNICAS E MONITORAMENTO 7.1 REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL DA ÁREA De acordo com a Lei n° 12.727, de 17 de outubro de 2012, a propriedade em questão deve adequar-se à legislação de acordo com sua classificação, sendo ela considerada uma pequena propriedade rural por conter menos de um módulo fiscal (<20 hectares). Para essa propriedade é obrigatória a existência das Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal (RL). De acordo com a classificação da propriedade, na sua APP se enquadra a encosta, e se estas estiverem sem florestas deverão ser recuperadas. A Reserva Legal deve representar 20% da propriedade, sendo essa área recomposta por espécies nativas, alguns manejos são toleráveis nas áreas de RL. Com base nisso essa propriedade em questão como apresenta no total 12 hectares, a sua Reserva Legal deverá ter 2,4 hectares de mata ou recuperar a floresta até que este limite seja alcançado. Em função do cenário exposto no parágrafo anterior, no primeiro momento, deve ser realizada a inscrição da propriedade de no Cadastro Ambiental Rural (CAR), decreto n°2.219, de 03/06/2014, inicialmente com a identificação dos aspectos legais e produtivos, à área em questão é considerada não consolidada, após isso, o representante legal da área deverá assinar o termo de compromisso, ter em mão o projeto de recomposição das áreas degradadas, e as cotas de Reserva Legal (CRA). A regularização ambiental desse imóvel será baseada no Programa de Regularização Ambiental (PRA), decreto n° 402 de 21/10/2015, vigente no estado de Santa Catarina. Os possuidores, que no caso é a justiça do estado de Santa Catarina, devem: i) Suspender, qualquer atividade em área de Reserva Legal, juntamente com o início da recomposição da mesma. ii) Recuperar as Áreas de Preservação 13 Permanente, de acordo com a Lei n° 12.651/2012. iii) Optar por meios conjuntos ou isolados, de recuperar a área. 7.2. ISOLAMENTO DA ÁREA No primeiro momento que antecede a implantação das técnicas de restauração, deve- se instalar barreiras físicas, no caso, cercas, para impedir a entrada de novos agentes causadores de degradação, como animais de grande porte. Entrada de invasores, e também a utilização indevida dos recursos presentes na área (UNIEDU, 2021). Figura 5. Modelo sugerido de cerca para instalação na propriedade. Fonte: Chaves na mão, 2018. 7.3. RETIRADA DA Hovenia dulcis DA ÁREA Como a espécie também está presente nas Áreas de Preservação Permanente e de Reserva Legal, devemos recorrer a legislação vigente para a retirada da mesma desses locais, dessa forma tomaremos o uso da Instrução Normativa do IMA, portaria n° 20/2020, de 16/01/2020, art. 5°, que refere-se a tomada de prioridade a remoção, controle e erradicação de indivíduos da espécie em ecossistemas naturais, vegetação nativa, áreas de preservação permanente e unidades de conservação, pelos proprietários e também pelos usuários do imóvel, ou área (IMA, 2020). 14 O IMA estabelece também no primeiro parágrafo, que a remoção deve ser realizada no prazo de até dois anos a partir da publicação, já no parágrafo segundo, instrui-se que os controles para rebrota devem ser conduzidos num intervalo periódico de no máximo dois anos. Já o parágrafo terceiro, deixa explícito que a erradicação de indivíduos, e destruição do banco de sementes, deve ocorrer num prazo mínimo de cinco anos. Devemos nos atentar, no parágrafo quarto, que estabelece que a retirada dos indivíduos deve ser feita mediante autorização do órgão ambiental competente. O art.6 estabelece o prazo máximo de 10 anos para a erradicação de Hovenia dulcis (IMA, 2020).Os seguintes métodos foram empregados no controle da uva-do-japão: Anelamento Retira-se uma camada da casca do indivíduo, de aproximadamente 3 cm de profundidade, e 50 cm de altura, com o auxílio de um facão. O anelamento poderá ser empregado apenas em grandes indivíduos, e em locais com maiores declividades, isso porque busca-se minimizar o impacto sobre a regeneração nativa, e não deve ser utilizado em locais de acesso à área (MALMANN, 2018). De acordo com Carvalho, 1981 apud Turra, 2013, espera-se que o anelamento apresente resultados significativos após um ano da sua realização, e que a taxa de mortalidade possa atingir 76%. Figura 6. Realização do corte na casca do indivíduo. Fonte: Turra, 2013. Abate 15 Consiste na retirada de indivíduos por meio do uso de motosserra, o cortedeve ser realizado a aproximadamente 10 cm de altura do solo. Para indivíduos jovens e recém emergidos, indica-se o corte, para a retirada total dos indivíduos por meio de técnicas mecânicas da uva-do-japão, não se indica o corte, roçada ou arranquio, devido ao alto custo com maquinários que será empregado, e leva-se em consideração que esse método exige alguns anos para que todos os indivíduos sejam retirados da propriedade, além, do grande impacto físico que causará na regeneração natural (MALMANN, 2018). O método de abate pode atingir a eficácia de apenas 50% do controle, porém, pode ser reaplicado quando há brotação e imersão de novos indivíduos (TURRA, 2013). Figura 7. Corte sendo realizado a 10 cm de altura do solo. Fonte: Turra, 2013. Abate + aplicação de Piroclam (2%) Primeiro realiza-se o abate dos indivíduos com motosserra, em seguida faz-se um corte na parte superior do tronco, com o auxílio de um machado, e posteriormente aplica-se herbicida. O herbicida indicado para o controle da uva-do-japão foi o Piroclam. A calda deve ser preparada diluindo 200 ml de Piroclam, em 10 L de água, com o auxílio de um pulverizador costal. o aplicador deve seguir todas as instruções fornecidas pelo fabricante, e ressalta-se a obrigatoriedade do uso de EPI’s. Segundo Turra, 2013, esse método conseguiu atingir a eficiência de 100% do controle dos indivíduos, após 240 dias da realização do mesmo (TURRA, 2013). Esse formato, permite com que somente a espécie alvo seja afetada, 16 não expondo outros indivíduos ao herbicida, é indicado para indivíduos jovens e adultos (MALMANN,2018). Figura 8. A- Abate. B- Corte no formato de cruz na parte superior do tronco. C- Aplicação de herbicida, com uso de EPI’s. D- Toco após a aplicação de herbicida. Fonte: Turra, 2013. 7. 4 NUCLEAÇÃO A nucleação é uma proposta de criar pequenos habitats (núcleos) dentro da área degradada de forma a induzir uma heterogeneidade ambiental, propiciando ambientes distintos no espaço e no tempo (SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE, 2010). Esses núcleos têm o papel de facilitar a ocupação dessa área por outras espécies. Nesses núcleos há incremento das interações interespecíficas, envolvendo interações planta-planta, plantas- microorganismos, plantas-animais, níveis de predação e associações e os processos de reprodução vegetal, como a polinização e a dispersão de sementes. Assim, a partir desses núcleos, a vegetação secundária se expande ao longo do tempo e acelera o processo de sucessão natural. (EMBRAPA, 2021). 7.4.1 Transposição de Solo Os eventos de degradação do solo, fazem com que o mesmo sofra intensas modificações na sua composição química, física e estrutural, um dos grandes fatores que podem retardar o processo sucessional de restauração, é a perda de matéria orgânica da matriz 17 do solo, sendo assim, a transposição de pequenas quantidades de solo não degradado, irá representar uma grande probabilidade de recolonização de diversas espécies de microrganismos, propágulos de espécies vegetais pioneiras das camadas mais profundas até a superfície, fragmentos de raízes com potencial de rebrota, fungos microrrízicos, minhocas, entre outros. A técnica consiste na retirada da camada superficial do solo, que contém serapilheira de uma área que possua uma sucessão mais avançada para o transporte e deposição numa área que esteja degradada, a fim de incentivar a restauração natural por meio dos propágulos já existentes no material transferido (SOUSA, 2017). Área doadora Às áreas selecionadas basearam-se na presença de fragmentos de mata nativa, possuíam a mesma fitofisionomia presente na área de objetivo de implantação, optou-se pela seleção de cinco áreas diferentes para a transposição de solo, essas cinco áreas possuíam vegetação em estágio sucessional avançado. As áreas selecionadas estão descritas no mapa, de acordo com a presença de remanescentes da Floresta Estacional Decidual. Figura 9. Áreas onde foram coletadas amostras de solo. Fonte: Observatório Nacional da Universidade Federal da Fronteira Sul, 2021. 18 Em cada ponto foi realizada a coleta da camada superficial do solo + serapilheira com profundidade de 15 cm, medindo 1 m² (UNIEDU, 2021). Esse material foi depositado em sacos de náilon, e transportados ao local da restauração. Já no local, realizou-se a limpeza prévia da cobertura do solo, e retirou aproximadamente 15 cm de profundidade do solo, e prontamente, o solo que foi transposto foi depositado. Na figura seguinte, é possível compreender os processos que ocorreram posteriormente à escolha dos locais. Figura 10. Esquematização do processo de transposição do solo. A- Demonstração da coleta do solo, juntamente com o ensacamento. B- Solos ensacados. C-Deposição dos solos na área a ser restaurada. Fonte: UNIEDU, 2021. 7.4.2 Transposição de Chuva de Sementes A chuva de sementes consiste no conjunto de sementes dispersadas em um determinado local. Ela é de extrema importância, pois pode possibilitar às espécies alcançarem novos locais potencialmente exploráveis para seu estabelecimento. As características da chuva de sementes dependem da proximidade da fonte de diásporos 19 (unidade de dispersão que abriga o embrião, tais como os frutos), das características dos diásporos e da ação dos vetores de dispersão (HARPER, 1977). Pode ser classificada de acordo com a origem dos diásporos, podendo ser alóctone, quando os diásporos são provenientes de outras áreas; ou autóctone, quando os diásporos que chegam ao local são originados da própria área (SOUZA, 2010). Uma alternativa para buscar a diversidade de espécies para a região que será restaurada é coletar essa chuva de sementes de fragmentos próximos que possuem vegetação nativa. A técnica consiste em instalar coletores de sementes em áreas preservadas (fragmentos próximos), recolher o material depois de um determinado período de tempo e despejar o material em núcleos na área em que se deseja restaurar, proporcionando diversidade de espécies e de material genético. As sementes germinarão, ou permanecerão no solo até a hora certa de germinar (quebra da dormência) (SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE, 2010). A captura mensal da chuva de sementes e a deposição desse material na área é uma alternativa para a manutenção da fauna, em razão dos recursos alimentares ficarem dispostos durante o ano inteiro. A coleta mensal durante o ano todo também garante que diferentes espécies sejam coletadas, tendo em vista que as plantas possuem diferentes épocas de frutificação (SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE, 2010). Para a instalação dos coletores, serão estabelecidas 5 parcelas com 5 coletores cada, com no mínimo 10 metros de distância entre eles, totalizando 25 coletores. É importante que os coletores mantenham-se o mais distante possível buscando abranger a maior diversidade de espécies e variabilidade genética. Os coletores que serão utilizados consistem em aspecto de peneiras com 50 cm de diâmetro e 30 cm de altura, os quais serão colocados diretamente sobre o solo e fixados com auxílio de estacas de madeira ou amarrados nos troncos das árvores dependendo do local de instalação. A altura de 30 cm dos coletores foi adotada com intuito de diminuir a predação de sementes, pois coletores baixos podem ter seu conteúdo alterado pela remoção de diásporos por animais (GALETTI et al. 2006). Na parte externa de cada coletor será aplicada uma camada de graxa, com o objetivo de evitar o acesso de formigas e outros animais, e a predação ou remoção das sementes, conforme adotado por Souza (2010). 20 Figura 11. Coletor instalado em vegetação nativa Fonte:Prosul/SC Área doadora A área a ser escolhida como doadora do banco de sementes deve possuir características similares de vegetação e quanto às condições edáficas e climáticas. Além disso, a área deve estar em estágiosucessional avançado. Sendo assim, as áreas definidas como doadoras serão próximas às áreas de coleta de solo. 7.5 MANUTENÇÃO E MONITORAMENTO Toda ação de restauração deve ser monitorada e manejada conforme seus resultados. O monitoramento indicará se a técnica escolhida foi adequada e se está bem conduzida. Após a avaliação, uma nova tomada de decisão pode ser necessária. Por isso, recomenda-se que a restauração seja feita em etapas, começando por pequenas áreas. O monitoramento permite analisar se a técnica empregada está desencadeando a regeneração necessária para o retorno da vegetação nativa. A qualidade do solo e a estrutura, diversidade e composição da vegetação são características comumente avaliadas em um monitoramento de restauração ecológica, e são capazes de predizer o sucesso da recomposição da vegetação (EMBRAPA, 2021). A Secretária do Meio Ambiente (2011), indica que devem ocorrer nos meses 0, 6, 12, 24 e 36 o monitoramento e avaliação. Buscando uma maior eficiência dos métodos na área de restauração, haverá acompanhamento semestral no primeiro ano, fazendo o coroamento de 1m a 1,5 m de diâmetro do núcleo, se necessário fazer a limpeza manual das espécies como 21 Hovenia dulcis e outras exóticas dentro do núcleo para evitar invasão na área de APP, avaliar diversidade de espécies vegetais, a presença de pequenas mudas (plântulas) e as espécies em floração e em frutificação. No segundo e terceiro ano, terá parcela com o tamanho fixo de 100m2, com 25m de comprimento e 4m de largura. Para montagem da parcela, recomenda-se que primeiramente seja definida com uma trena a linha amostral, e na sequência a largura da parcela seja fixada em 2 metros para cada lado da linha amostral (SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE, 2015), para fazer a observação de indícios de ocorrência de fauna como fezes de aves, fezes de mamíferos, pegadas, tocas, ninhos, insetos, presença de polinizadores potenciais, sinais de herbivoria, entre outros. Muito importante ressaltar o envolvimento do proprietário da área. 7.5.1 Monitoramento da Transposição da Chuva de Sementes A coleta pela chuva de sementes será monitorada mensalmente, no período de 1 ano. Cada amostra recolhida será acondicionada em sacos, identificada e colocada para secar em temperatura ambiente em pleno sol. O material coletado passará por um processo de seleção, no qual os diásporos serão separados manualmente de outros materiais que entrarem nos coletores (galhos, folhas, resíduos). Em seguida, será classificado e quantificado (SOUZA, 2010). 8 CRONOGRAMA Quadro 1. Cronograma de implantação do PRAD. Fonte: Os autores, 2021 22 9 CUSTOS Quadro 2. Custos de implantação do Projeto de Recuperação de Área Degradada. Fonte: Os autores, 2021 CONCLUSÃO O presente projeto técnico pretende recuperar 100% da área de encosta da cidade de Chapecó-SC, atendendo os requisitos do licenciamento ambiental. Com a transposição de solo, será possível reintroduzir diversas populações de espécies da micro, meso e macro fauna e flora do solo, contribuindo assim para a reestruturação do solo e a ciclagem de nutrientes, assim mantendo a sustentação da vegetação. O controle das espécies invasoras, no caso, a Hovenia dulcis, será monitorado durante o tempo previsto no planejamento. 23 REFERÊNCIAS ALMEIDA, D. S. Recuperação ambiental da Mata Atlântica [online].3rd ed. rev. andenl. Ilhéus, BA: Editus, 2016, 200 p. ISBN 978-85-7455-440-2. Availablefrom SciELO Books. Disponível em: https://static.scielo.org/scielobooks/8xvf4/pdf/almeida-9788574554402.pdf BRAGA, H.J. Proposta de diferenciação climática para o Estado de Santa Catarina. Florianópolis: Epagri, n.p. (no prelo). CAGLIARI, K. C.; PASSOS, M.G. Córregos Urbanos: Possibilidades e Desafios, o caso do Município de Chapecó, SC. Universidade do Oeste de Santa Catarina-Unoesc, 2018. CAMPANILI, M.; SCHAFFER, W. B. Mata Atlântica Manual de Adequação Ambiental. Brasília: MMA/SBF, 2010. 96 p. (Biodiversidade, 35). Disponível em: https://livroaberto.ibict.br/handle/1/745. CORALX-UFSM. Região da floresta estacional decidual, 2021. Disponível em:http://coralx.ufsm.br/ifcrs/vegetacao.htm#decidual. EMBRAPA.Estratégia de recuperação | Regeneração Natural com Manejo. Disponível em: https://www.embrapa.br/codigo-florestal/nucleacao Acesso em: 17 abr. 2021. EMBRAPA-SOLOS. Solos do estado de Santa Catarina. N.46, Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2004, 745 p. Disponível em: file:///C:/Users/GABI/Downloads/BPD-46-2004-Santa- Catarina-.pdf. GALETTI, M., M.A. PIZO, P.C. MORELLATO. Fenologia, frugivoria e dispersão de sementes. In: Cullen Jr, L.; Rudran, R.; Valladares-Padua, C. (org.) Métodos de estudos em biologia da conservação e manejo da vida silvestre. 2ª ed. Curitiba: Ed. Universidade Federal do Paraná, 2006. GASPER., A. L.; UHLMANN., A.; SEVEGNANI., L.; LINGNER., D.V.; RIGON-JÚNIOR., M. J.; VERDI., M.; et al. Inventário Florístico de Santa Catarina: espécies da Floresta estacional decidual. Embrapa Florestas, vol.64, n.3, ISSN 2175-7860, 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S2175- 78602013000300001&script=sci_arttext&tlng=pt. HARPER, J.L. Population Biology of Plants. Academic. Press, London. 1977. IBGE. Chapecó, Santa Catarina, 2010. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sc/chapeco/panorama. ICMBio. Plano de Manejo da Floresta Nacional de Chapecó. Florianópolis, Brasil: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, 2013. INSTITUO ESPINHAÇO. Floresta estacional decidual ou caducifólia, 2021. Disponível em: https://www.institutoespinhaco.org.br/blog/florestas-estacional-decidual-ou- https://livroaberto.ibict.br/handle/1/745 http://coralx.ufsm.br/ifcrs/vegetacao.htm#decidual file:///C:/Users/GABI/Downloads/BPD-46-2004-Santa-Catarina-.pdf file:///C:/Users/GABI/Downloads/BPD-46-2004-Santa-Catarina-.pdf https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S2175-78602013000300001&script=sci_arttext&tlng=pt https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S2175-78602013000300001&script=sci_arttext&tlng=pt https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sc/chapeco/panorama https://www.institutoespinhaco.org.br/blog/florestas-estacional-decidual-ou-caducifolia/#:~:text=A%20floresta%20estacional%20decidual%20ou,grandes%20altitudes%20e%20baixas%20temperaturas 24 caducifolia/#:~:text=A%20floresta%20estacional%20decidual%20ou,grandes%20altitudes% 20e%20baixas%20temperaturas. IMA – Instituto do Meio Ambiente. Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD). 2015. IMA. Portaria n° 20/2020, 2020. Disponível em: file:///C:/Users/GABI/Downloads/Portaria_020_2020_IMA-SC_uva-do-japao.pdf. NOFFS, P. S.; GALLI, L. F.; GONÇALVES, J. C. Recuperação de áreas degradadas da Mata Atlântica : uma experiência da CESP Companhia Energética de São Paulo. Consórcio Mata Atlântica, São Paulo, 1996. MALMANN, C. L. Ações de manejo e controle de plantas exóticas invasoras no parque estadual quarta colônia, 2018. Disponível em:https://sema.rs.gov.br/upload/arquivos/201812/04110510-acoes-de-manejo-e-controle-de- plantas-exoticas-invasoras-no-parque-estadual-da-quarta-colonia.pdf. PREFEITURA DE ITANHAÉN. Plano Municipal da Mata Atlântica. 2020. Disponível em: http://www2.itanhaem.sp.gov.br PROJETO DE RECUPERAÇÃODE ÁREA DEGRADADA (PRAD) AMIGOS DA MATA. 2012. Disponível em: http://www.amigosdamata.eco.br/img/PRAD_AmigosdaMata.pdf SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE-SP. Cadernos da Mata Ciliar São Paulo, n 4. 2011. Disponível em: https://sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam3/Repositorio/222/Documentos/Cadernos_Mata_Cilia r_4_Monitoramento.pdf. Acesso em: 20 abr. 2021. SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE-SP. Protocolo de Monitoramento de Projetos de Restauração Ecológica. 2015. Disponível em: https://smastr16.blob.core.windows.net/legislacao/2016/12/2015_1_15_Procotolo_monitoramento_restauracao_vfinal.pdf. Acesso em: 16 abr. 2021. SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE-SP. Restauração ecológica, Sistemas de nucleação. Disponível em: https://sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam3/Repositorio/222/Documentos/Nucleacao.pdf SOUSA., F. Q. Transposição de solo para restauração de área degradada no núcleo de desertificação do Seridó, na Paraíba. Dissertação (Doutor em Agronomia) – Universidade Federal da Paraíba, Areia, 2017. Disponível em: https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/14544/1/TA174.pdf. SOUZA, J. T. Chuva de sementes em área abandonada após cultivo próxima a um fragmento preservado de caatinga em Pernambuco, Brasil. 2010.64 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Botânica) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife https://www.institutoespinhaco.org.br/blog/florestas-estacional-decidual-ou-caducifolia/#:~:text=A%20floresta%20estacional%20decidual%20ou,grandes%20altitudes%20e%20baixas%20temperaturas https://www.institutoespinhaco.org.br/blog/florestas-estacional-decidual-ou-caducifolia/#:~:text=A%20floresta%20estacional%20decidual%20ou,grandes%20altitudes%20e%20baixas%20temperaturas file:///C:/Users/GABI/Downloads/Portaria_020_2020_IMA-SC_uva-do-japao.pdf https://sema.rs.gov.br/upload/arquivos/201812/04110510-acoes-de-manejo-e-controle-de-plantas-exoticas-invasoras-no-parque-estadual-da-quarta-colonia.pdf https://sema.rs.gov.br/upload/arquivos/201812/04110510-acoes-de-manejo-e-controle-de-plantas-exoticas-invasoras-no-parque-estadual-da-quarta-colonia.pdf http://www.amigosdamata.eco.br/img/PRAD_AmigosdaMata.pdf https://sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam3/Repositorio/222/Documentos/Nucleacao.pdf https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/14544/1/TA174.pdf 25 TURRA., M. M. Métodos de controle de indivíduos de uva-do-japão, (Hoveniadulcis) em dois vizinhos, PR. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Engenharia Floresta) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Dois Vizinhos,02013. Disponível em: http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/7498/1/DV_COENF_2012_2_09.pdf. THOMÉ, V. M. R. et al. Zoneamento Agroecológico e Socioeconômico de Santa Catarina. Florianópolis : Epagri, 1999, v.1000. p.1000. CD-ROOM. UNIEDU. Técnicas de nucleação aplicadas na recuperação de áreas degradadas, 2021. Disponível em: http://www.uniedu.sed.sc.gov.br/wp-content/uploads/2016/09/Giane-Maria- Minella.pdf. ZENARO., F. A. Desenvolvimento urbano no município de chapecó, santa catarina: uma abordagem sobre critérios geológicos e geomorfológicos. Dissertação (Mestre em Engenharia Civil) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2017. Disponível em: https://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/3053/1/PB_PPGEC_M_Zenaro%2C%20Fabi o%20Alex_2017.pdf. http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/7498/1/DV_COENF_2012_2_09.pdf http://www.uniedu.sed.sc.gov.br/wp-content/uploads/2016/09/Giane-Maria-Minella.pdf http://www.uniedu.sed.sc.gov.br/wp-content/uploads/2016/09/Giane-Maria-Minella.pdf https://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/3053/1/PB_PPGEC_M_Zenaro%2C%20Fabio%20Alex_2017.pdf https://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/3053/1/PB_PPGEC_M_Zenaro%2C%20Fabio%20Alex_2017.pdf
Compartilhar