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IMUNIDADE ESPECIALIZADA E TECIDOS IMUNOPRIVILEGIADOS

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Imunidade 
Especializada e Tecidos 
Imunoprivilegiados 
 
 
Ø Os sistemas imunes regionais incluem: 
§ Sistemas imunes de mucosa (MALT): 
gastrointestinal (GALT), respiratório 
(NALT, nasal) e geniturinário 
§ Sistema imune cutâneo 
Ø As diferentes características físicas da 
mucosa (mole, úmida e quente) e da pele 
(rígido, seco e frio) favorecem a 
colonização e invasão por diferentes tipos 
de microrganismos 
Ø Os sistemas imunes regionais 
apresentam funções reguladoras 
importantes que servem para prevenir 
respostas indesejadas a 
microrganismos não patogênicos e outros 
antígenos não perigosos que tendem a 
estar presentes nas diferentes barreiras 
(microbiota intestinal, por exemplo) 
 
 
Ø O intestino possui características que 
contribuem para a proteção contra 
infecções e manutenção da 
homeostase através do controle de 
microrganismos comensais e 
tolerância a antígenos da alimentação 
Ø Presença de uma camada espessa de 
muco para a manutenção da 
homeostase, limitando o contato dos 
patógenos com o intestino (afasta a maior 
parte dos microrganismos presentes no 
lúmen). A produção de muco pode se 
alterar 
Ø Apresenta peptídeos antimicrobianos 
produzidos pelas células de Paneth 
(células epiteliais intestinais) para 
controlar a microbiota (proliferação 
excessiva) e proteger contra patógenos 
Ø O principal anticorpo produzido é o IgA 
(mucosa) 
Ø Apresenta ILCs (células linfoides inatas 
como a célula NK/ILC1) e linfócitos T 
efetores 
§ ILC-2 produz as mesmas citocinas da Th2 
(IL4-, IL-5 e IL-13), induzindo a produção 
de muco (as citocinas produzidas entram 
em contato com as células caliciformes), 
por exemplo. Como não apresenta TCR, 
não é um linfócito T, porém é semelhante 
ao Th2
 
§ ILC-3 produz as mesmas citocinas da 
Th17 (IL-17 e IL-22), no entanto, não será 
considerada um linfócito T devido à 
ausência do TCR 
 
§ Essas células serão ativadas 
imediatamente no local de infecção 
mediante a presença de determinadas 
citocinas produzidas pelo epitélio 
intestinal e células do sistema imune 
Ø Presença de células T reguladoras 
(manutenção da homeostase) 
Ø Presença de macrófagos e dendríticas 
com perfil mais anti-inflamatório 
Imunidade Regional 
Sistema Imune Gastrointestinal 
Ø Linfonodos mesentéricos, Placas de 
Peyer e folículos isolados são os 
principais locais de ativação de 
linfócitos T e B 
 
Ø As placas de Peyer estão localizadas 
principalmente no íleo 
§ Irão entrar em contato direto com 
antígenos, estando localizadas abaixo do 
epitélio intestinal 
§ Estrutura semelhante do linfonodo, 
contendo folículos 
 
§ Célula M: importantes para captação de 
antígenos e patógenos do lúmen 
intestinal. Ativação de linfócitos T e B 
devido a transferência (antígenos são 
puxados) desses antígenos para as 
células dendríticas, por exemplo 
 
§ As células dendríticas também podem 
puxar os antígenos através da formação 
de projeções 
 
Ø A lâmina própria contém uma série de 
células do sistema imunológico 
Ø Os linfócitos T também podem ser 
intraepiteliais 
Ø Os receptores de padrão molecular 
(Toll) ajudam na resposta imune contra 
microrganismos patogênicos 
§ Estão localizados dentro das células ou 
da mucosa, evitando a ativação constante 
do sistema imune 
§ A localização e expressão variadas dos 
receptores diminui as chances de 
ativação contra microrganismos 
comensais 
 
Ø Moléculas de adesão e receptores de 
quimiocinas específicos ajudam 
linfócitos T e B ativados a migrarem e se 
manterem no intestino 
Ø No linfonodo mesentérico, quando os 
linfócitos estão sendo ativados, são 
liberadas substâncias (ácido retinóico 
derivado da vitamina A, por exemplo) que 
irão induzir a expressão de receptores 
para quimiocinas 
Ø A vitamina A auxilia no processo de 
produção dos receptores para as 
quimiocinas, uma vez que induz a 
produção do ácido retinóico (produzido 
após o processamento da vitamina A na 
célula dendrítica) 
 
Ø As células T podem ser encontradas em 
diversos locais do intestino, estando 
dispersas ao longo da lâmina própria e 
submucosa, bem como ao redor e no 
interior das placas de Peyer e folículos 
isolados 
Ø Linfócitos TCD8 e T gama delta estão 
localizadas principalmente entre as 
células epiteliais (intraepitelial, atuando na 
proteção contra invasores) 
Ø As células TCD4 serão diferenciadas em 
Th1, Th2, Th17 ou células T 
reguladoras 
 
Ø A microbiota e alguns metabólitos 
influenciam a diferenciação dos 
linfócitos T 
§ Uma alimentação com fibras propicia a 
produção de ácidos graxos de cadeia 
curta, os quais promovem a diferenciação 
das células TCD4 em células T 
reguladoras 
 
Ø Linfócitos B naive podem ser ativados nas 
placas de Peyer e nos linfonodos 
mesentéricos 
§ Diferenciação de plasmócitos secretores 
de IgA (troca de isotipo, inicialmente IgM) 
de forma dependente de linfócitos T 
 
Ø Linfócitos B naive também podem ser 
ativados na lâmina própria e se 
diferenciarem em plasmócitos secretores 
de IgA de forma independente de 
linfócitos T (há fatores que irão substituir 
a ação do linfócito T como o APRIL ou 
BAFF) 
 
 
 
Ø A inalação do ar expõe a mucosa 
respiratória à microrganismos infecciosos, 
pólens de plantas, partículas de poeira e 
diversos outros antígenos ambientais 
Ø Epitélio colunar ciliado, o qual atua como 
barreira física e química 
Ø Presença de muco, o qual atua na 
captura de microrganismos e substâncias 
estranhas (facilita a expulsão pelos cílios 
do epitélio) 
Ø Proteínas surfactantes: neutralização e 
remoção de microrganismos, limitam 
Sistema Imune Respiratório 
respostas inflamatórias e alérgicas 
(função imunológica) 
Ø Macrófagos alveolares: perfil mais anti-
inflamatório 
Ø ILCs: produzem citocinas que ajudam na 
ativação do sistema imune e na 
manutenção das barreiras 
Ø ILC-2 está envolvida em alergias 
Ø A ativação dos linfócitos T e B ocorre 
nas tonsilas, adenoides (nariz), linfonodos 
do mediastino e peribrônquicos 
Ø Anticorpos IgA, IgM e IgG são os 
principais para proteção contra 
patógenos 
Ø IgE atua nas alergias 
Ø Há vários microrganismos ou moléculas 
que podem entrar em contato com o 
sistema respiratório 
Ø Há células que irão identificar essas 
substâncias e produzir citocinas, as quais 
vão ativar células capazes de reconhecê-
las 
Ø Essas células também irão produzir 
citocinas que irão ativar as células 
efetoras 
 
 
 
Ø A epiderme fornece uma barreira física a 
antígenos externos e à invasão 
microbiana 
Ø Apresentam queratinócitos, os quais se 
comunicam com as células do sistema 
imune presentes no local (produção de 
citocinas e peptídeos antimicrobianos) 
Ø As respostas imunes inatas aos 
patógenos que rompem a barreira 
epidérmica são iniciadas por 
macrófagos, mastócitos e ILCs na 
derme 
Ø As células dendríticas captam os 
antígenos e levam aos linfonodos 
drenantes para a ativação dos linfócitos T 
naive 
 
Ø A luz solar e vitamina D apresenta papel 
importante na migração da célula T para a 
pele, induzindo a expressão dos 
receptores para quimiocinas (auxilia no 
processo de diferenciação dos linfócitos T 
e B) 
 
Ø A maior parte dos linfócitos TCD4 e TCD8 
presentes no epitélio são células de 
memória, as quais possuem as funções 
efetoras de Th1, Th2, Th17, Treg e 
TCD8+ citotóxicas 
 
 
Ø As respostas imunes e a inflamação 
associada em certas partes do corpo, 
incluindo cérebro, olhos, testículos, 
placenta e feto, trazem um alto risco de 
disfunção orgânica letal ou falência 
reprodutiva 
Sistema Imune Cutâneo 
Tecidos Imunoprivilegiados 
Ø Há a limitação da ativação do processo 
imunológico 
Ø Apresentam uma barreira e moléculas 
anti-inflamatórias 
 
 
Ø Formação da barreira hemato-ocular, a 
qual dificulta a passagem de células 
imunológicas (inata ou adaptativa) 
Ø A córnea, por exemplo, é uma região 
avascular 
Ø Ausência de vasos linfáticosdrenando a 
câmara ocular anterior 
Ø Citocinas anti-inflamatórias (TGF-beta, 
IL-10, por exemplo) em maior quantidade 
Ø Presença de moléculas como a PDL-1 
que limitam a ativação do linfócito T 
Ø Limitação da chance de apresentar uma 
ativação imunológica na região 
Ø Uma lesão ocular severa pode levar a 
processos autoimunes nos olhos 
mediante a liberação de autoantígenos e 
falhas na barreira hemato-ocular (permite 
a chegada de células T) 
Ø Os autoantígenos dos olhos não passarão 
pelo timo, fazendo com que os linfócitos T 
não conheçam esses antígenos próprios 
do corpo (mTEC também não é capaz de 
expressar os genes desses antígenos), 
gerando uma resposta autoimune 
 
 
Ø Formação da barreira 
hematoencefálica, a qual limita a entrada 
das células imunológicas 
Ø Escassez de células dendríticas 
Ø Necessário um estímulo muito maior 
(maior limiar) para a ativação dos 
macrófagos (micróglia) presentes na 
região 
Ø No entanto, o cérebro não é tão 
imunoprivilegiado: 
§ Meninges cerebrais possuem vasos 
linfáticos, os quais drenam fluidos, 
moléculas e células imunes do líquido 
cerebrospinal para os linfonodos cervicais 
§ Pacientes imunocomprometidos estão 
mais sujeitos a infecções crônicas (caso o 
cérebro fosse muito imunoprivilegiado, 
isso não afetaria) 
 
 
Ø Muitos autoantígenos no testículo são 
expressos pela primeira vez no momento 
da puberdade (também não são 
expressos no timo), após o período 
principal de construção da tolerância 
imunológica 
Ø Risco de autoimunidade é impedido pelo 
imunoprivilégio 
Ø Células de Sertoli irão revestir os túbulos 
seminíferos, formando uma barreira 
como acontece nos olhos e no cérebro 
Ø Presença de hormônios andrógenos 
(derivados do colesterol) e TGF-beta, os 
quais apresentam ação anti-inflamatória 
 
 
Ø O feto expressa genes de herança 
paterna, os quais são estranhos à mãe 
Ø Baixa expressão de HLA, dificultando a 
apresentação de antígenos 
Ø Expressão de HLA-G, o qual apresenta 
uma ação anti-inflamatória 
Ø No primeiro trimestre, o recrutamento de 
células inflamatórias é importante para a 
implantação do feto (moléculas de 
adesão, contato do embrião com a parede 
uterina) 
Ø Após a implantação (segundo trimestre), 
há uma ação mais anti-inflamatória 
 
Ø No terceiro trimestre, há a geração de 
um pequeno processo inflamatório para 
promover a expulsão durante o parto 
Ø Células Treg, TGF-beta, macrófagos M2 e 
células NK (menos citotóxicas) ajudam a 
manter a homeostase 
Olhos 
Cérebro 
Testículos 
Placenta

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