Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SINAMM Monitoramento 2011 Treinamento: Controle de Qualidade em Homeopatia Público Alvo: Farmacêutico, Técnico Ministrante: Márcia de Cássia Silva Borges Ano: 2011 NENHUMA PARTE OU TOTALIDADE DESTA APOSTILA PODERÁ S ER REPRODUZIDA SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA, POR ESCRITO DA ANFARMAG, POR ME IOS ELETRÔNICOS, MECÂNICOS, FOTOGRÁFICOS, GRAVAÇÃO OU QUAISQUER OUTR OS - LEI Nº. 9.610 de 19/02/1998. 1 TITULO Controle de Qualidade em Homeopatia 1 Qualidade em Homeopatia A produção de medicamentos homeopáticos tem como parâmetros de Qualidade: � Garantia das matérias – primas de origem � Controle em processo � Controle de qualidade dos insumos inertes 2 Legislação RDC N º67 de 08 de outubro de 2007 Definições Matriz: Forma farmacêutica derivada, preparada segundo os compêndios homeopáticos reconhecidos internacionalmente, que constitui estoque para as preparações homeopáticas. (produção interna ou adquirida de fornecedor qualificado) 3 2 Legislação Definições Insumos Inertes: Substância complementar, de natureza definida, desprovida de propriedades farmacológicas ou terapêuticas, nas concentrações utilizadas, e empregada como veículo ou excipiente na composição do produto final. MNTFH 2ª Ed. 4 Legislação Definições Tintura – mãe Preparação farmacêutica, na forma de solução, resultante da ação dissolvente e/ou extrativa de um insumo inerte hidroalcoólico ou hidroglicerinado sobre uma determinada droga. MNTFH 2ª Ed. 5 Legislação ANEXO I Boas práticas de manipulação em farmácias 7. Matérias - primas e materiais de embalagem 7.3.10. As matérias-primas devem ser analisadas, no seu recebimento, efetuando-se no mínimo os testes abaixo, respeitando-se as suas características físicas e mantendo os resultados por escrito: a) caracteres organolépticos; b) solubilidade; c) pH; 6 RDC nº 87 3 Legislação 7.3.10. As matérias-primas devem ser analisadas, no seu recebimento, efetuando- se no mínimo os testes abaixo, respeitando- se as suas características físicas e mantendo os resultados por escrito: d) peso; e) volume; f) ponto de fusão; g) densidade; h) avaliação do laudo de análise do fabricante/fornecedor 7 RDC nº 87 Legislação 7.3.10.1. Na ausência de monografia farmacopéica deverá ser utilizada, como referência, literatura científica pertinente . 7.3.10.1.1. Somente na inexistência da literatura prevista no item anterior, poderá ser utilizada a especificação fornecida pelo fornecedor. 8 RDC nº 87 Legislação 7.3.11. Podem ser aceitos os demais ensaios farmacopeicos realizados pelos fabricantes/fornecedores desde que estes estejam qualificados pela farmácia. 7.3.11.1. No caso do fornecedor não ser qualificado pela farmácia, os ensaios previstos no item 7.3.11. poderão ser executados por laboratórios de controle de qualidade terceirizados, sob responsabilidade da farmácia. 9 RDC nº 87 4 Legislação 7.3.12. Na ausência de monografia oficial e métodos gerais inscritos nos compêndios reconhecidos pela ANVISA, conforme RDC n°79/03 e suas atualizações, os ensaios de que trata o item 7.3.11 devem ser realizados com base nas especificações e metodologias fornecidas pelo fabricante, desde que devidamente validadas. 7.3.12.1. Deve ser realizada a transferência da metodologia analítica validada pelo fabricante para o laboratório responsável pela realização das análises. 10 RDC nº 87 Legislação 7.3.13. Devem ser realizados, nas matérias- primas de origem vegetal , os testes para determinação dos caracteres organolépticos, determinação de materiais estranhos, pesquisas de contaminação microbiológica (contagem total, fungos e leveduras), umidade e determinação de cinzas totais. E ainda, quando aplicáveis, avaliação dos caracteres macroscópicos para plantas íntegras ou grosseiramente rasuradas; caracteres microscópicos para materiais fragmentados ou pó. Para as matérias-primas líquidas de origem vegetal, além dos testes mencionados (quando aplicáveis), deve ser realizada a determinação da densidade. (NR) 11 RDC nº 87 Legislação 7.3.13.1. Podem ser aceitos os testes de umidade, determinação de cinzas totais, pesquisas de contaminação microbiológica e caracteres microscópicos para materiais fragmentados ou pós realizados pelos fabricantes/fornecedores, desde que estes estejam qualificados pela farmácia . 7.3.13.1.1. No caso do fornecedor não ser qualificado pela farmácia, os ensaios previstos no item 7.3.13.1. poderão ser executados por laboratórios de controle de qualidade terceirizado s, sob responsabilidade da farmácia. 12 RDC nº 87 5 Legislação RDC N º67 de 08 de outubro de 2007 ANEXO V - Boas práticas de manipulação de preparações homeopáticas (BPMH) em farmácias 9. Controle de Qualidade. 9.2. O controle de qualidade dos insumos ativos será estabelecido, respeitadas as peculiaridades das preparações homeopáticas. 9.3. Os insumos ativos para os quais existem métodos de controle de qualidade devem ser adquiridos acompanhados dos respectivos certificados de análise. 13 Legislação RDC N º67 de 08 de outubro de 2007 ANEXO V - Boas práticas de manipulação de preparações homeopáticas (BPMH) em farmácias 9. Controle de Qualidade. 9.4. Os insumos ativos para os quais não existem métodos de controle de qualidade, devem ser adquiridos acompanhados da respectiva descrição de preparo. 9.5. Devem ser realizadas análises microbiológicas das matrizes do estoque existente, por amostragem representativa, mantendo se os registros. 14 Controle de Qualidade de Insumos Ativos Insumo ativo homeopático: Droga, fármaco ou forma farmacêutica básica ou derivada que constitui insumo ativo para o prosseguimento das dinamizações. (RDC nº 67 – 08/10/2008) Matrizes Tinturas –mãe Droga ou Fármaco 15 6 Controle de Qualidade de Tinturas - mãe 16 Controle de Qualidade de Tinturas - mãe O controle de qualidade nas tinturas-mães homeopáticas (concentração à 10%) segue os métodos farmacopeicos e são descritos nos respectivos laudos contendo o teste realizado, resultado e especificação: • Cor, odor, sabor • Densidade • Resíduo seco • Teor alcoólico • Parte utilizada 17 Laboratório Industrial Homeopático Controle de Qualidade de Tinturas - mãe • Reações de identificação • Cromatografia em camada delgada e • Sinonímias. Todos os testes físico-químicos e a cromatografia seguem os padrões das literaturas oficiais destinadas às TMs homeopáticas ou desenvolvidas e validadas pelo controle de qualidade . http://www.schraiber.com.br 18 Laboratório Industrial Homeopático 7 Controle de Qualidade de Tinturas - mãe Análises obrigatórias para farmácia: a)caracteres organolépticos; b)volume; c) densidade; d)avaliação do laudo de análise do fabricante/fornecedor. 19 Avaliação Farmacêutica do Laudo Data: ____/____/______ Assinatura:_________________ Controle de Qualidade de Tinturas - mãe Análises opcionais para farmácia: Análise da presença de grupos químicos em amostras de origem vegetal: Todas as análises constituem ensaios físico-químicos de identificação por meio de reações colorimétricas e/ ou de precipitação. http://www.quibasa.com.br 20 Controle de Qualidade de Matrizes 21 Treinamento SINAMM sobre: Rastreabilidade e monitoramento de matrizes. Drª Deusa do Carmo Stippe Sobral 8 Controle de Qualidade de Insumos Inertes 22 A.Água potável B.Água purificada C.Etanol D.Glóbulos e microglóbulos E.Lactose A. Água potável 23 A. Água potável 24 ANEXO I – RDC º 67 (08/10/2007) 7.5. Água. A água utilizada na manipulação de produtos é considerada matéria-prima produzida pela própria farmácia por purificação da água potável, devendo as instalações e reservatórios serem devidamente protegidos para evitar contaminação. 9 A. Água potável 25 ANEXO I – RDC º 67 (08/10/2007) 7.5. Água. 7.5.1. Água Potável: A farmácia deve ser abastecida com água potávele, quando possuir caixa d'água própria, ela deve estar devidamente protegida para evitar a entrada de animais de qualquer porte ou quaisquer outros contaminantes, devendo definir procedimentos escritos para a limpeza e manter os registros que comprovem sua realização. A. Água potável 26 ANEXO I – RDC º 67 (08/10/2007) 7.5. Água. 7.5.1.2. A farmácia deve possuir procedimentos escritos para realizar amostragem da água e periodicidade das análises. 7.5.1.3. Devem ser feitos testes físico-químicos e microbiológicos, no mínimo a cada seis meses, para monitorar a qualidade da água de abastecimento , mantendo-se os respectivos registros. As especificações para água potável devem ser estabelecidas com base na legislação vigente. A. Água potável 27 ANEXO I – RDC º 67 (08/10/2007) 7.5. Água 7.5.1.4. Devem ser realizadas, no mínimo, as seguintes análises: a)Ph b)cor aparente c) Turbidez d)cloro residual livre e)sólidos totais dissolvidos 10 A. Água potável 28 ANEXO I – RDC º 67 (08/10/2007) 7.5. Água 7.5.1.4. Devem ser realizadas, no mínimo, as seguintes análises: f) contagem total de bactérias g)coliformes totais h)presença de E. coli. i) coliformes termorresistentes 29 Parâmetros para água potável Ensaio Especificação pH 6,0 - 9,5 Cor aparente No máximo 15,0 UH Turbidez No máximo 5,0 UT Cloro residual livre No mínimo 0,2 ppm Sólidos totais dissolvidos Máximo 1000 ppm Contagem total de bactérias Máximo 500 UFC Coliformes totais Ausência em 100 mL Presença de E. coli Ausência em 100 mL Coliformes termorresistentes Ausência em 100 mL Referência: Portaria MS 518/04. A. Água potável 30 Freqüência das análises: semestral Análise terceirizada 11 B. Água purificada 31 B. Água purificada 32 ANEXO I – RDC º 67 (08/10/2007) 7.5.2. Água Purificada: A água utilizada na manipulação deve ser obtida a partir da água potável, tratada em um sistema que assegure a obtenção da água com especificações farmacopéicas para água purificada, ou de outros compêndios internacionais reconhecidos pela ANVISA, conforme legislação vigente. B. Água purificada 33 ANEXO I – RDC º 67 (08/10/2007) 7.5.2.1. Deve haver procedimentos escritos para a limpeza e manutenção do sistema de purificação da água com os devidos registros. 7.5.2.2. Devem ser feitos testes físico-químicos e microbiológicos da água purificada, no mínimo mensalmente , com o objetivo de monitorar o processo de obtenção de água, podendo a farmácia terceirizá- los. 12 B. Água purificada 34 ANEXO I – RDC º 67 (08/10/2007) 7.5.2.3. A farmácia deve possuir procedimento escrito para a coleta e amostragem da água. Um dos pontos de amostragem deve ser o local usado para armazenamento. B. Água purificada 35 ANEXO I – RDC º 67 (08/10/2007) 7.5.2.4. A farmácia deve estabelecer, registrar e avaliar a efetividade das medidas adotadas, por meio de uma nova análise, em caso de resultado de análise insatisfatório da água purificada. B. Água purificada 36 ANEXO I – RDC º 67 (08/10/2007) 7.5.2.5. A água purificada deve ser armazenada por um período inferior a 24 horas e em condições que garantam a manutenção da qualidade da mesma, incluindo a sanitização dos recipientes a cada troca de água. 13 B. Água purificada 37 Definição: Água purificada é a água potável que passou por algum tipo de tratamento para retirar os possíveis contaminantes e atender aos requisitos de pureza estabelecidos nessa monografia. É preparada por destilação, troca iônica, osmose reversa ou por outro processo adequado. Deve estar livre da adição de quaisquer substâncias dissolvidas. (FB. 5ª Ed.) B. Água purificada 38 A instalação de um pré filtro no cavalete e antes do aparelho de purificação, aumenta a vida útil do mesmo e conseqüentemente a periodicidade da limpeza da caixa d’ água e manutenção ou troca dos filtros (Osmose Reversa). B. Água purificada 39 A especificação destes pré – filtros vai depender da água de abastecimento: • Água potável de boa qualidade: 20 µ (micras) para o cavalete e 5 µ para o filtro antes do aparelho. • Água potável de baixa qualidade: 5 µ (micras) para o cavalete e 1 µ para o filtro antes do aparelho. www.fathorph.com.br 14 B. Água purificada 40 Hoje, baseados em inúmeras pesquisas, podemos afirmar que a água purificada é um dos principais insumos homeopáticos (Teoria da Memória da água ). Assim, a escolha criteriosa do sistema de purificação da água será determinante na Qualidade da água purificada e conseqüentemente dos medicamentos manipulados! 41 42 15 B. Água purificada 43 Ficha Analítica 1.Análises Físicas: � Caracteres organolépticas: � Condutividade: 2.Análises Químicas: � Acidez e alcalinidade. � Substância oxidáveis. � Análise microbiológica B. Água purificada 44 É importante dizer que a análise da condutividade substitui alguns testes segundo a FB 5ª edição (Volume II, página 38): Condutividade da água (5.2.24). Cumpre o teste. Abaixo de 1,3 mS/cm a 25 °C, dependendo da necessidade de pureza da aplicação específica. Alternativamente substitui os testes para Amônio, Cálcio e Magnésio, Cloretos, Nitratos e Sulfatos . B. Água purificada 45 Freqüência das análises: no mínimo mensal Opções para realização das análises: I. Laboratório de Controle de Qualidade da farmácia para as análises físico - químicas II.Laboratório Terceirizado para as análises físico – químicas e microbiológica 16 B. Água purificada Análise CQ da Farmácia • Oferece maior agilidade nas análises • Agiliza as ações corretivas e preventivas nos casos de não conformidade Laboratório terceirizado • Serve de comparativo para as análises realizadas na farmácia • Desvantagem: demora na emissão dos certificados 46 C. Etanol 47 C. Soluções hidroalcoólicas 48 � Álcool 20% → empregado na solubilização da trituração; � Álcool 30% → dispensação de medicamentos homeopáticos em gotas; � Álcool 70% → preparo da dinamizações; � Álcool 96% → preparo das dinamizações na escala Cinqüenta Milesimal. (1/50.000). 17 49 Ficha de especificação do Etanol Ensaios Especificação Fórmula molecular C2H5OH Peso molecular 46,07 CAS (Chemical Abstract Service) 64-17-5 Aspecto e Cor Líquido límpido, incolor, transparente, volátil e inflamável Odor Característico Solubilidade Miscível com a água, em água todas as proporções. Miscível com acetona, clorofórmio, éter e glicerina. Teor alcoólico O Etanol a 96% deve conter no mínimo 95,1% (V/V) e no máximo 96,9% (V/V) de Etanol (C2H5OH). Ponto de Ebulição 78ºC A 79ºC Densidade Relativa 0,805 A 0, 812, à temperatura de 20ºC. 50 Ficha de especificação do Etanol Ensaios Especificação Identificação Observa-se o desprendimento de odor iodofórmio e formação de precipitado amarelo dentro de 30 minutos Acidez No máximo, 0,9 mL do titulante são necessários para a viragem do indicador. Álcool amílico e substâncias carbonizáveis não voláteis. Imediatamente após a adição de 5 gotas de ácido sulfúrico não são produzidas colorações vermelha nem marrom. Aldeídos e outras substâncias orgânicas estranhas A coloração rosa formada inicialmente não deve desaparecer completa e imediatamente. Acidez (ácido acético) e Deve desenvolver cor vermelho-ametista. Alcalinidade Não deve desenvolver cor vermelho-ametista. Furfural Não deve haver aparecimento de cor vermelha em até 5 minutos. Óleo fúsel Não deve ser observado o aparecimento de cor vermelha. Taninos Não deve haver qualquer alteração na solução. Referências Bibliográficas: 1.Farmacopéia Brasileira. IV ed., 6º fascículo, 2005. Monografia Álcool Etílico. 2.Farmacopéia Homeopática Brasileira, 2ª ed. Parte II. Monografia Etanol. 3.Manual de Normas Técnicas para Farmácia Homeopática, 4ª Ed. – Controle de Qualidade C. Etanol 51 Ficha Analítica 1.Análises físicas: � Caracteres organolépticos; � Densidade; � Ponto de ebulição; � Determinação de teor alcoólico. 18 C. Etanol 52 Ficha Analítica2. Análises químicas: � Identificação; � Acidez � Alcalinidade; � Álcool amílico e substâncias Carbonizáveis; � Aldeídos e outras substâncias orgânicas; � Furfural; � Constituintes do Óleo Fúsel; � Taninos. C. Etanol 53 Freqüência das análises: a cada novo lote adquirido de Etanol extra puro. Opções para realização das análises: I. Laboratório de Controle de Qualidade da farmácia II.Laboratório Terceirizado D. Glóbulos inertes 54 19 55 56 D. Glóbulos inertes 57 Ficha Analítica 1. Análises físicas: � Caracteres organolépticos; � Peso médio; � Solubilidade; � pH. 20 D. Glóbulos inertes 58 Ficha Analítica 2. Análises químicas: � Identificação da sacarose; � Identificação de lactose; � Identificação de amido; � Porosidade; � Tempo de desagregação de glóbulos. D. Glóbulos inertes 59 Freqüência das análises: a cada novo lote adquirido de glóbulos ou microglóbulos. Opções para realização das análises: I. Laboratório de Controle de Qualidade da farmácia II.Laboratório Terceirizado E. Lactose 60 21 61 62 63 22 E. Lactose 64 Ficha Analítica 1.Análises Físicas: � Caracteres organolépticas; � Solubilidade; � pH. E. Lactose 65 Ficha Analítica 2.Análises Químicas: � Identificação; � Resíduo solúvel em álcool; � Limpidez e cor da solução; � Dextrina ou amido; � Acidez ou alcalinidade E. Lactose 66 Freqüência das análises: a cada novo lote adquirido de lactose, tabletes ou comprimidos. Opções para realização das análises: I. Laboratório de Controle de Qualidade da farmácia II.Laboratório Terceirizado 23 Referências � Manual de Normas Técnicas para Farmácia Homeopática – 4ª edição � Farmacopéia Homeopática Brasileira - 2ª edição � Formulário Nacional – ANVISA – 2005 � Farmacopéia Brasileira - 5ª edição Drª Márcia de Cássia Silva Borges mcdborges64@terra.com.br 67
Compartilhar