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PAISAGENS URBANAS TAU II

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
TEORIA DA ARQUITETURA E URBANISMO I
FACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA
 DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO
CUIABÁ, NOVEMBRO DE 2021.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
PAISAGENS URBANAS 
 ANALISE EM CUIABÁ E PROXIMIDADES
Melissa
Nayara
Samara
Vitória Roberta Miguel De Oliveira
	Atividade realizada pelas alunas Melissa, Nayara, Samara e Vitória Roberta Miguel De Oliveira, para disciplina de H Teoria da Arquitetura e Urbanismo I, sob julgamento da Professor Ricardo Castor da Universidade Federal De Mato Grosso.
CUIABÁ, FEVEREIRO DE 2021.
Sumário
Sumário	3
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	ARQUITETURA E URBANISMO EM UNIVERSIDADES PUBLICAS E PRIVADAS	4
2.1. ARQUITETURA	4
3.	CONCLUSÃO	4
4.	REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS	6
1. INTRODUÇÃO
 Apresentação do tema
A junção de obras arquitetônicas quando analisadas por um aspecto macro, traz à tona a comunicação presente no conjunto e a reação que isso causa na mente humana
 Contextualização histórica
No período de maior acessão das Cidades, que teve como marco a revolução industrial, a sua função nunca foi a de comunicação, uma vez que a necessidade repentina de moradias e aglomerados, fez com que houvesse um crescimento desorganizado, visando, em sua maioria, a funcionalidade. 
Definições preliminares 
Problemática
O aumento das informações geradas pela era do conhecimento, acelera ainda mais a procura pelo os novos, dessa forma profissionais na área do urbanismo, não conseguem digerir tamanhas mudanças fazendo com que as paisagens urbanas atuais se tornem monótonas e inexpressivas, já que as informações chegam cada vez mais rápidas de maneira que não da tempo de aprofundar o conhecimento em nada, o que gera um empobrecimento das obras arquitetônicas 
Objetivo 
O artigo fita apresentar forma clara as características sensoriais que nos permite compreender a arquitetura como meio de comunicação e apresentar possíveis soluções para a problemática supracitada trazendo-as para o contexto local
Metodologia
Para isso será utilizada como base as bibliografias de: Gordon Cullen -Paisagem urbana; Edward Relph- A paisagem urbana moderna e Sonia Romancini – Cuiabá paisagens e espaços da memoria.
2. ARQUITETURA E URBANISMO EM UNIVERSIDADES PUBLICAS E PRIVADAS
2.1. ARQUITETURA
VISÃO SERIAL
Cullen enfatiza a visão serial como um dos métodos para a comoção do observador, sendo ela uma leitura do espaço urbano com objetivo o contraste encontrado por uma obra em um caminho determinado, sendo assim, conforme o caminhar do observador, haverá uma quebra na monotoniedade do trajeto. Como ocorre com a Igreja do São Gonçalo no trajeto da avenida Senador Metelo.
LOCAL; APRIPRIAÇÃO DO ESPAÇO
Seria a apropriação de espaços o uso de locais com função determinada para fins diversos e sociais, como exemplo; as calçadas que seriam utilizadas para o trafego de pedestre e são utilizadas para o comércio ambulante na região da prainha
TERRITÓRIO OCUPADO
Condições favoráveis que promovem conforto a determinado espaço, como sombra e mobiliário urbano
APROPRIAÇÃO PELO MOVIMENTO
Diferente da apropriação pelo território a apropriação pelo movimento tem início e fim determinado e caráter especifico, pode tanto ser ocupado por quem anda pelas ruas quanto em pontos estáticos, como a escadaria do centro histórico
PRIVILÉGIO
É uma característica de locais de imponência que pela atração visual que proporcionam, se tornam ponto de ocupação. Como o recém reinaugurado mirante do parque Mãe Bonifacia.
VISCOSIDADE
Local que possui tanto a ocupação estática quanto ocupação pelo movimento, como visto no calçadão Ricardo Franco
ENCLAVES
Espaço interior aberto para o exterior que permite acesso livre e direto para ambos. Sendo de certa forma um refugio delimitado da agressividade urbana, mas também com um fácil acesso a ela
RECINTOS
são espaços urbanos interiores caracterizados pelo sossego e a tranquilidade, em que o vai e vem das ruas não é tão notado, a praceta (ou recinto, ou pátio) tem escala humana e geralmente é um espaço pontuado por árvores e bancos, que permitem descanso e contato humano. como visto na praça do centro histórico de cuiabá
PONTO FOCAL
é um símbolo de convergência, que define a situação urbana. Cullen reforça esta ideia e diz que em geral as pessoas diante de um ponto focal afirmam: “É aqui”, “Pare”. É um elemento de força que se materializa de forma isolada e por vezes marca pela verticalidade, como por exemplo o marco do centro geodésico da américa do Sul, localizado na frente da Câmara municipal
UNIDADE URBANA
A caótica junção formada pelos pontos anteriores e a agitação da Cidade, ou seja com o transito e as moradias que rodeiam 
PAISAGEM INTERIOR E COMPARTILHAMENTO EXTERIOR
Seria a humanização do interior de acordo com o exterior; pode ser notado na fachada do restaurante talavera, e a sua tentativa de trazer elementos naturais para a fachada
UM LOCAL DE ELEIÇÃO, DESTACADO PELA SUA BOA QUALIDADE, VIST
COMPARTILHAMENTO E RECINTOS EXTERIORES
Segundo Cullen, essa secção se relaciona com a sensação de localização e referencia, em relação ao espaço. Ele cita como exemplo a entrada e saída de uma mesma praça.
De acordo com Cullen, a Paisagem Urbana é a arte de tornar coerente e organizado, visualmente, o emaranhado de edifícios, ruas e espaços que constituem o ambiente urbano.
Recintos Múltiplos
Na definição de recinto, basicamente é um espaço delimitado por pórticos, muros, cercas, árvores e etc. Sendo delimitações tangíveis, no entanto, também pode-se delimitar espaços não somente por fechamentos, mas por coberturas, pilares, diferenciação por piso com diferentes cores, entre outros.
Quando é abordado recintos simples, pode-se colocar como definição um ambiente de um local para outro, podendo ter múltiplas funções. Já ‘’Recintos Múltiplos’’ tem como característica múltiplos espaços, é observado como exemplo a imagem abaixo, onde é observado três diferentes espaços divididos por arcos. Sendo um da visão do observador, o pátio central e o terceiro coberto. Em contrapartida na imagem ao lado, temos o ‘’Sesc Arsenal’’ em Cuiabá-MT sendo uma visão do observador, o pátio central aberto e outro mais além definido também por cobertura.
 
Fonte: https://aondeircuiaba.blog/wp-content/uploads/2019/02/sesc-arsenal-fotos-2019-patio-tijolinho-8.jpg
Na imagem abaixo há mais mais um exemplo de espaços múltiplos ainda no sesc arsenal. 
Fonte: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcT-RC8aopqEmoUU7wqWtgogVGSIXMlAlY_MqA&usqp=CAU
Os recintos múltiplos, podem ser espaços abertos ou fechados, desde que sejam delimitados e interligados, podendo ter funções variadas ou interdependentes.
Em uma visão de recintos múltiplos voltado para uma experiência mais familiar, pode-se ter em mente um espaço de lazer em uma residência, sendo uma área de churrasqueira interligada com a área de jogos, o ambiente da piscina e um espaço de contemplação/descanso. Esses recintos são múltiplos com funções variadas sendo interligados, mas com definições de espaços com diferentes pisos, coberturas etc.
 
Edifício-Barreira
Tendo como definição o ‘’Edifício Barreira’’ são grandes pórticos nas cidades que tem como objetivos a delimitação de espaços públicos, privados e fluxo de pessoas e carros. Assim como observado na imagem abaixo, é possível notar os edifícios barreiras, delimitando o espaço de passagens de pessoas e pedestres e os ambientes públicos e privados.
Nesse sentido, na imagem à direita é visualizado a cidade de Cuiabá, que claramente tem a mesma eventualidade. Dessa forma, os edifícios identificam os espaços e delimitam as passagens.
 
Fonte: https://i.ytimg.com/vi/OVBMWZbrzIQ/maxresdefault.jpg 
Para ser cidade precisa ter principalmente pessoas, mas também edifícios, casas, comércios, espaços privados públicos e etc. Para esses ambientes ocorrerem é necessário a delimitação deles por paredes,
e dessa forma nos grandes aglomerados têm grandes pórticos sendo grandes barreiras tangíveis nas cidades. Todavia, apesar da palavra ‘’barreira’’ a função de fato desses edifícios nas cidades são a delimitação de ambientes, assim como a identificação de espaços fluidos/ruas, ambientes de passagens tanto de carros ou pessoas.
Ademais, na contemporaneidade é observado que apesar dos belos edifícios e, de fato, não ter essa função de bloqueio. Efetivamente são grandes barreiras no sentido literal, causando diversos obstáculos visuais para paisagens, monumentos entre outros.
O espaço intangível
Na raiz da palavra intocável, não palpável. Um espaço intangível é mais uma sensação de existência de um ambiente que não existe, no entanto, sensorialmente é percebido. Esse efeito ocorre por uma ilusão de ótica, causado por espelho, cortinas entre outros. Alguns benefícios desse efeito é a sensação de ampliação de um espaço pequeno.
Museu Oxford
 
Fonte: https://th.bing.com/th/id/R.129095130db72ce696326f1984086f2c?rik=R8%2br91FVLjaijQ&pid=ImgRaw&r=0 
INTERIOR DO SHOPPING PANTANAL CBA -MT
Fonte:https://media-cdn.tripadvisor.com/media/photo-m/1280/19/12/44/45/fachada-principal-e-um
Fonte: https://griffearquitetura.com.br/wp-content/uploads/2019/01/N4.jpg
Fonte: https://cdn.olivre.com.br/wp-content/uploads/2019/07/Retrofit-da-pra%C3%A7a-de-alimenta%C3%A7%C3%A3o.jpg 
Na relação comparativa com a cidade de Cuiabá, esse efeito é possível evidenciar no Shopping Pantanal, onde ocorre o efeito de ampliação do espaço olhando de baixo para cima. Já na imagem a seguir o efeito é oposto, pois apesar do pé direito ser o ideal, ele dá a sensação de ser menor.
Delimitação do Espaço
Para delimitar um espaço pode-se utilizar diversas maneiras, como arame, árvore, cerca, parede de tijolos em L, U, quadrado, retângulo etc. Além de, formas adjacentes, como a delimitação por piso, telhado, pontilhamento entre outros. A mais comum para espaços fechados é com paredes, dessa forma as casas e edifícios das grandes cidades se formam. A delimitação de espaço sempre foi fundamental para definir território, terreno, ambiente público e privado.
Como delimitação de espaço é possível entender em várias escalas, fronteiras políticas, territoriais, fronteiras naturais como montanhas, rios, mares, desertos etc. Pela Ciência Geografia, essa definição é basicamente administrativa. A necessidade vem diretamente ligada com a relação de poder, para a delimitação de países, cidades, bairros e etc. A partir da delimitação por poder se torna território. 
 Self Storage
 
O conceito de delimitação de espaço em uma escala menor pode ser encontrado nas cidades, sendo aglomerados com delimitação de espaço por todos os lados, os prédios, casas, os grandes edifícios e etc. Como pode ser observado na imagem, essa delimitação por lotes sendo também por poder/posse.
Com um outro olhar, a delimitação de espaço pode ser formado por peças super frágeis, como já foi abordado, e mesmo assim é possível delimitar um espaço, assim como Cullen apresenta como exemplo a imagem em preto e branco acima na esquerda, um restaurante na Grã-Bretanha que é delimitado por bambus. 
Na imagem a seguir é possível visualizar uma relação em Cuiabá onde tem um alto índice de fazendas delimitadas por cercas e arames, sendo extremamente frágil e com o poder de delimitar um lote. 
Fonte: http://www.usadofacil.com.br/fotos/fotos_class/3794462.jpg 
 
 
 
 
Fonte: https://resizedimgs.zapimoveis.com.br/crop/272x224/vr.images.sp/71991770fffa0ab8d5bdb26a84a16323.jpg 
Fonte: Desconhecida, Cuiabá-MT
Acima na esquerda, há um exemplo de delimitação de espaço por natureza, visto em planta seria por pontilhamento. Ao lado, na direita tem uma delimitação de espaço por muros. 
 
 
Vista para o Exterior de um Recinto 
Para se ter a experiência de ver a vista do exterior de um recinto, primeiramente é necessário se localizar dentro de um espaço. Dessa forma ao analisar o que está ao redor e podendo ver o além do ambiente que se está inserido. A partir desse momento a vista do exterior de um recinto é formada.
Em uma análise mais dinâmica pode-se posicionar em frente a janela, varanda ou porto, e observar para fora do ambiente, nesse ponto é observado o exterior do recinto inserido. Ao longo do dia é possível passar por essa experiência algumas vezes, até mesmo dentro de um ônibus.
Dentro da construção arquitetônica, a investigação desses exteriores focais é extremamente necessária. A vista é para um ambiente de contemplação? Para o céu, uma praça ou o mar? Uma parede, outros edifícios, uma fábrica? Essa análise do ao redor antes de se obter um lote para construção pode valorizar ou desvalorizar o imóvel construído.
Cullen apresenta a vista para um exterior com um menor ponto focal, onde se pode observar quase a relação de um quintal. Nesse ponto, grandes lotes com uma implantação podem ter uma relação de vista similar.
 
Fonte: Desconhecido Cuiabá-MT
Na imagem ao lado, é possível observar uma relação com uma vista para o exterior de um quintal localizado em Cuiabá. Mantendo a relação que Cellen trás. 
 
 
Além 
O ‘’Além’’ pode ser considerado mais como uma sensação, pois não é palpável, é quase uma relação da explicação de utopia, pois não é algo alcançável, sempre está além do ambiente que se está inserido, assim como o horizonte olhando em direção ao mar, ou para além de uma montanha ou muro. Porém, é algo sempre inserido, está ali, mas não ao ponto de tocar ou pegar.
Cullen apresenta uma paisagem além de um muro para ilustrar a relação para o além, nesse caso para o vazio de uma paisagem isolada.
 Em meio a urbanização o ‘’Além’’ é sempre fonte de análise. Como exemplo ao se projetar uma praça, a relação do que se é visível no além, é pertinente para o observador que irá frequentar essa praça. Nesse sentido, para além da vista do observador pode ter um lago, uma área de contemplação arbórea.
Nas grandes edificações atualmente também é possível observar o além como forma de análise para a compra de um apartamento. 
Fonte: Própria autoria 
Na imagem da cidade de Cuiabá pode-se observar um exemplo do sentido do termo ‘’Além’’. No ponto do observador de dentro do Shopping Ashlley Amanda C. Ferrez, ao olhar mais adiante é possível ver o além. 
 
Aqui e além
O estar, a denominação do aqui e o agora, ao local onde se está inserido nesse momento, a variação desses locais é ampla, é todos os meios, qualquer ambiente que se encontra no estado de estar inserido é o aqui. Pode ser em uma casa, sala, quarto, cozinha, ou em um parque, piscina ou praia. Desde que há uma pessoa, a relação do aqui existe. Para existir é preciso estar ‘’aqui’’.
Quando se é estabelecido o estado do aqui, o além é o seu oposto, é a visão do que se está adiante como uma paisagem, é a visão do observador. Cullen aborda nas duas imagens abaixo essa relação. O ponto do ‘’aqui’’, é identificado pela vista do observador, o além é o ponto do fundo focal das duas imagens. Além de ser, uma forma estratégica na arquitetura para um certo destaque dependendo do que se está querendo destacar.
Há um certo mutualismo entre essa relação do ‘’Aqui e além’’, pois para ambos se estabelecerem, um depende do outro, pois para identificar o além é preciso estabelecer o aqui, e para estar aqui, o além é o seu ponto de evidência.
 
Fonte: http://www.tvmaisnews.com.br/uploads/PORTO-ORLA-DO-PORTO.jpg
Na imagem que Cullen apresenta e a seguir no Cuiabá-MT. A referência do ‘’Aqui e a Além’’ é presente em ambas as referências. 
 
Essa relação é visível em alguns pontos da cidade de Cuiabá, como é possível identificar no Cenário Orla do Porto imagem acima à direita. A referência do autor segue linearmente com as encontradas na cidade. 
Tem um exemplo das construções romanas sequenciadas pelas ideias clássicas gregas, no caso o ‘’Arco do Triunfo’’, sendo possível a visualizar o aqui e o além.
 Fonte: https://www.aliancafrancesa.com.br/wp-content/uploads/2018/07/arco_do_triunfo_curiosidades.jpg
Vista para o interior de um recinto
Na raiz da palavra interior, nesse sentido a parte de dentro. No caso do recinto, ambiente fechado, por tanto, a vista do interior de um recinto é a parte de dentro. Cullen dá como exemplo o ‘’Baldaquino de Valência'' como pode-se observar o interior do pórtico, embaixo da ponte.
 
Em um outro sentido, como exemplo a vista para o interior de uma casa por janelas e vidraças tem um efeito diferente. Nesses casos o ideal é a privacidade dos moradores. Já quando é analisado espaços públicos que tenham a intenção de chamar a atenção para o interior, é preciso realçar essa necessidade.
 Quando se é feito uma análise comparativa com a cidade de Cuiabá é possível notar que na Igreja da Nossa Senhora do Bom Despacho, é possível visualizar o interior da igreja. 
Fonte: https://baixadacuiabana.com.br/wp-content/uploads/2019/04/bom-despacho-300x225.jpg
Fonte: https://baixadacuiabana.com.br/wp-content/uploads/2019/04/bom-despacho-1.jpg 
Focalização
Quando é abordado a necessidade de focalização, no literal seria possível obter um ponto focal com uma maior qualidade. Com um outro segmento pode ser a precisão de uma convergência para um foco. No viés arquitetônico quando se busca um ponto de focalização é no sentido de evidenciar um ponto, uma obra, algo que tenha a necessidade de ser valorizado visualmente.
Já na abordagem de Cullen, ele evidencia um prédio com um ponto de luz, fazendo com que os olhos do observador corram diretamente para esse foco. Como um primeiro entendimento é possível acreditar que ele está tentando fazer o observador focar no que está sendo evidenciado no ponto de foco da luz. No entanto, a ideia central não é o ponto de foco, mas sim, o ato de evocar, como ele se refere a um apontamento ou um ponto de luz. Nesse caso, o foco não é o que está sendo apontado, mas sim o objeto de apontamento.
 
Quando se é relacionado a cidade de Cuiabá esse efeito, apesar de ser complexo o entendimento é possível evidenciar na igreja Paróquia nossa Senhora do Rosário, Sendo o objeto de apontamento evocativo um anjo em frente a o fronte, podendo ser observado na imagem abaixo. 
Fonte:https://www.olharconceito.com.br/imgsite/noticias/Projetando-na-Historia-Foto-Vicente-(1).JPG
Fonte: Foto: Luiz Alves
Nas duas imagens acima é possível identificar um ‘’Show’’ de luzes, de uma forma diferente da que o autor mostra, o objeto de apontamento forma uma linda fonte com cores, como forma de contemplação.
Truncagem
No sentido da palavra ‘’Truncagem’’ que tem como efeito de separar partes de um todo. Podendo também ser perfuração, laminagem, corte, desmembramento, omissão, etc.
Na grade arquitetônica uma das suas ramificações do ato de trucagem ou também conhecido como subtração, ocorre para dar um efeito diferenciado em fachadas, podendo ter cortes esquemáticos para realçar determinados pontos ou omiti-los.
Cullen aborda essa experiência com uma fachada de Versalhes e uma rua Holandesa, podendo visualizar a consequência da truncagem nos cortes, com efeito acentuado do primeiro ponto de vista para o edifício. Nesse sentido, é notório como realça a fachada trazendo um diferencial, sendo harmônico, os olhos correm primeiro para os recortes e segue para o todo.
 
 Com semelhança com a cidade de Cuiabá, esse efeito ocorre nos casarões antigos, nas imagens abaixo é notório o efeito similar ao que Cullen aponta. 
 
 
Fonte: https://www.cidadaocultura.com.br/wp-content/uploads/2019/03/905fd.jpeg
Fonte:https://www.midianews.com.br//storage/webdisco/2015/07/31/886x590/c006c5c25ac520bbbedc8a485b292fc2.jpg
Nas imagens abaixo é possível identificar o Casarão da Gráfica Pepe, podendo visualizar o ato de truncagem no patrimônio histórico de Cuiabá-MT. No entanto, por conta da falta de manutenção ele se tornou um patrimônio tombado. 
 
Fonte:https://www.olhardireto.com.br/imgsite/noticias/454418/amp-GRAFICA.jpg
Fonte: https://s2.glbimg.com/2gZcBulwGdya67MI-uNqZhhIDNM=/1200x/smart/filters:cover():strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/G/G/eBJBAQTdaunodmvImkZA/whatsapp-image-2019-01-29-at-08.29.49.jpeg 
 
 
 
Desníveis
No significado da palavra, são os diferentes níveis de uma superfície, sendo irregular a um padrão geral. Quando apontado na arquitetura os desníveis, está sendo abordado as variações dos níveis da edificação, toda construção é observada tanto em projeto quanto em obra. Da rua para casa, dos banheiros, piscinas etc.
Nessa relação, porém em um outro sentido, os desníveis também são usados como forma de chamar a atenção para um determinado ponto ou escondê-lo de certa maneira. Pois, quando se quer evidenciar como exemplo um monumento, igreja, templo, etec, a elevação geralmente é utilizada. Já quando se quer ‘’esconder’’ o rebaixo é escolhido.
Cullen tem uma visão mais sensorial, ele aborda quando se encontra abaixo do nível da topografia média do local, é possíveis sensações negativas como inferioridade ou claustrofobia. Já acima é considerado as sensações de domínio ou superioridade.
Como exemplo de uma das suas afirmações ele expõem a catedral de Liverpool, que utiliza o rebaixo para separar o cemitério estando um pouco abaixo da catedral, dessa forma separando ambos e mantendo uma união. Se observar bem ambas relações é possível identificar o que o autor quer expor no sentido sensorial, já que o cemitério é encontrado abaixo do nível, ele não só está recluso/escondido, mas também está demonstrado uma analogia que abaixo da igreja é a morte, o fim e acima a luz a salvação, a igreja. 
 
Na cidade de Cuiabá, tem como exemplo a ‘’Igreja Nossa Senhora do Rosário'' sendo a imagem abaixo, onde há uma relação sensorial, por ser um templo só o fato de elevar ela dá passagem o efeito esperado da sensação de submissão e a igreja estar acima dos ‘’pecadores’’, é alcançado. 
Fonte: https://lh5.googleusercontent.com/-3OabC0v-dWE/TY09btu5RQI/AAAAAAAAADI/ofycq2Id5-4/s1600/697087.jpg
Na imagem abaixo, é a Dom Francisco de Aquino Corrêa e Dom Orlando Chaves, ela tem uma analogia similar a do autor, pois no porão da igreja é encontrado pequenos cofres correspondendo às criptas para armazenar os restos mortais de cuiabanos. 
Fonte: https://arteforadomuseu.com.br/site/wp-content/uploads/2019/10/Catedral-Metropolitana-de-Cuiab%C3%A12.jpg
Fonte:https://www.midianews.com.br//storage/webdisco/2015/07/14/438x291/6cacae8d7a10039c0048cb63f53699d8.jpg
1 Entrelaçamento 
Fonte: https://www.gazetadigital.com.br/storage/webdisco/2021/04/07/original/8b3c6e1fb78980a7c6b4ad7308aa0f63.jpg
Pode ser definido como um processo de truncagem, que relaciona o espaço juntamente com o espaço remoto. Este processo aproxima a distância, inserindo no espaço uma cena longínqua, especificando-a, o que permite selecionar ou rejeitar imagens. Monumentos criados para minimizar os meios agressivos de dominação de Cuiabá, mas ao mesmo tempo entrelaçam o passado com o presente, relembrando a história. 
2 Silhueta 
Se torna relevante a partir de determinados exemplos de refinamento e graciosidade, como demonstrado na imagem abaixo com a vista de Oxford. É comum o pensamento de grandes blocos edificados, com linhas de cobertura em terraços, constituindo uma separação brutal entre as edificações e as levezas celestes. No entanto, os rondilhados, as fitigranas e os coroamentos possuem o dever de capturar o céu, fazendo conexão com a terra, sendo possível observar essa conexão com as pontas agudas da Igreja Nossa Senhora Auxiliadora. 
]
Igreja Nossa Senhora Auxiliadora- Cuiabá
Fonte:https://portalmatogrosso.com.br/wp-content/uploads/restore/2020/04/14/thumbnail-for-45095.jpg
Fonte: https://www.gazetadigital.com.br/storage/webdisco/2019/12/23/1200x900/deb533cefaa094213a5067c87bc24424.jpg
 
 
 
3 Perspectiva grandiosa 
Para poder obter a compreensão das palavras AQUI e ALÉM, deve ser considerada a perspectiva. A perspectiva Grandiosa de Versalhes da imagem ao lado, realça o efeito de um muro criado que ladeava a estrada escocesa, mesmo que atualmente os meios
mais utilizados sejam luxuosos. A relação de um primeiro plano com a paisagem distante, induzindo uma sensação de domínio e onipresença. O muro apresentado abaixo localizado em Cuiabá chama atenção por conta de suas cores, bem como o significado de sua arte, diferenciando-o do resto. 
 
 
 
4 Divisão de espaço 
A divisão entre o AQUI e o ALÉM é existente pela bissecção de ângulo de visão de duas partes iguais, e não pela divisão da extensão entre as duas partes de mesmo comprimento. A imagem da catedral abaixo ressalta as torres idênticas usadas como centro de simetria do edificio. 
Fonte: https://i.pinimg.com/originals/58/53/1b/58531b390c60e58af7a3726f0cf8c711.jpg
Fonte: https://s2.glbimg.com/xwaMvqJM3HQdtti4zZb-fyIJvtU=/0x0:5472x3648/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/5/J/Lz7UbHR129TghSmWaIJQ/img-9370.jpg
 
 
 
5 Perspectiva velada
 
É feito de maneira habitual, mas a sensação de AQUI torna-se mais forte devido a uma cortina de folhagem mais remota ao mundo além dela. A catedral de St. Paul´s é um exemplo de uma perspectiva velada, que se utiliza da folhagem, a forma de ocultar a catedral até que se transpomas o arvoredo e sua imensa fachada de cúpula. Esse efeito deve-se ao fato de depurarmos com algo que até o momento não havia ocultado. Como na imagem desse edifício em Cuiabá cercado por arborização que ao mesmo tempo que esconde sua obra, se situa como parte da paisagem. 
fonte: http://www.circuitomt.com.br/circuitomt01/2014/Abril/20-04-2014/igreja-20-04.jpg
Fonte: https://dronecuiaba.files.wordpress.com/2015/01/c3c5f-gopr0005-still001.jpg
 
6 Iniciativa local 
Quando uma parte considerável da paisagem urbana se qualifica em uma pequena rua tranquila e simples do cotidiano, que aproveita de maneira plena o talento local. Como na imagem do lirvo, uma tabuleta de letras douradas é o suficiente para trazer animação à rua. Já a imagem retirada do centro de Cuiabá ressalta a arquitetura local da cidade, ressaltando seus aspectos históricos e culturais, que por si só falam. 
Fonte: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTVYuLIWMA338Dc767DQEx7O9SDGsPYR7aeTy37X5sy453yuC5JSpxSghIZTimHZxMWci4&usqp=CAU
Fonte: https://www.folhamax.com.br//storage/webdisco/2018/05/19/395x253/033760d4a987feae635f42b88d86dd96.jpg
 
 
 
7 Perspectiva delimitada 
Umas das mais vulgares, esta perspectiva se situa em um edifício com o fim de contemplação, sendo suscetível a várias adaptações. Como no exemplo de um esboço que mostra a perspectiva limitada pela própria torre do monumento. Já na imagem da cidade de Cuiabá percebe-se a limitação em ruas estreitas repletas de lojas coloridas que sobrecarregam a paisagem local. 
Fonte: https://www.passagenspromo.com.br/blog/wp-content/uploads/2020/08/o-que-fazer-em-cuiaba-centro-historico.jpg
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 Deflexão 
Pode ser definida como uma variante da perspectiva limitada, que desfaz o edifício em relação a um eixo em uma implantação ortogonal, criando, assim, uma expectativa do feito intencional. Mas uma vez, determinada imagem demonstra a variação da perspectiva, implantando um eixo vertical. 
 
fonte: http://www.circuitomt.com.br/circuitomt01/2014/Abril/20-04-2014/igreja-20-04.jpg
 
9 Saliências e reentrâncias 
A rua de Rye, demonstrada na foto, demonstra o encanto de corpos construídos e salientes. Ao invés de aprender a rua de uma vez só, pode se imaginar o que aconteceria se todas as faixas estivessem alinhadas. O olhar ficaria embrenhado em sinuosidade que ajuda a diferenciar de uma rua residencial e não de uma via para tráfego rodoviário. A falta de alinhamento da foto da cidade demonstra as vias de tráfego.
 
 
 
10 Acidentes 
Os acidentes em uma rua possuem a capacidade de prender o olhar, evitando a monotonia. A disposição estratégica dá sentido às formas das ruas e locais. Apesar de existir um padrão, as pessoas não o percebem, devido ao cotidiano, tornando-se assim, necessária a atenção. É devido à ausência de acidentes, que muitos projetos falham. As casas coloridas dispostas em um determinado padrão na cidade possuem uma estrutura estratégica de forma sútil, que suavizam os olhares dos civis. 
 
 
 
fonte: https://www.olharconceito.com.br/imgsite/noticias/012980/amp-orla-do-porto-drone-de-cuiabA%C2%A1.png
Fonte: https://s2.glbimg.com/HgEPok14XAE9uwgNWtfuFG8R27g=/0x0:787x526/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/1/I/9mv7pgS7ATGp1Exa8rsg/05-orla-do-porto.jpg
 
 
11 Pontuação 
 
Formas de demarcação nos espaços, variações de padrão, como por exemplo uma interseção no alinhamento de uma rua. A implantação da igreja no meio de ruas com poucos edifícios ocasionam essa sensação de falta de alinhação. 
 
 
Fonte: http://www.ipatrimonio.org/wp-content/uploads/2019/04/ipatrimonio_Cuiab%C3%A1-Igreja-Boa-Morte2.jpg
 
12 Estreitamentos 
Em estreitamentos, é possível manter uma atmosfera de recinto, estabelecendo circulação nas cidades, pela divisão de zonas definidas e diferenciadas, provocando sensações de pressão e constrição. Como o emparedamento com a sensação de uma aproximação mais estreitas das casas em relação às ruas e aos pedestres. 
 
Fonte: https://s2.glbimg.com/LJINPOeosQNKVvW5fYfnybE4o_Y=/0x0:821x587/1008x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/9/8/f8fEr8T5mBrRDjUBfKWw/centro-historico-de-cuiaba-iphan.jpg
1 Flutuação 
Em um local habitado, a movimentação das pessoas nos espaços é um impacto direto sobre suas emoções. A visão racional de todos os espaços parece ser contraditória à natureza humana e ilógica, já que não se baseia em caráter intrínseco da cidade. A cidade típica é uma sequência de espaços construídos pelos próprios edifícios. A flutuação é algo que decorre deste conceito. Para melhor compreensão, basta observar a imagem número X, a imagem de Abingdon, cujo o nosso sentido de posição é estimulado ao transitarmos por um espaço, sendo este mesmo seguinte de uma lógica, um comprimento e se deparar com um estreitamento seguindo novamente de um espaço amplo, seguindo toda uma linha de comprimento.
Ao fazer uma comparação entre a imagem de Abingdon e uma foto tirada do Calçadão no centro de Cuiabá, é possível observar as mesmas características em ambas, sendo presentes nelas a Paisagem urbana denominada de Flutuação. 
O calçadão segue a mesma estratégia da imagem de Abingdon, um espaço amplo, seguindo de um estreitamento, após a passagem deste, novamente pode ser notado o espaço amplo.
 
Calçadão do Centro de Cuiabá
Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-tUckQpAW82s/UZ_Bskf41tI/AAAAAAAAGMg/crEygXbGV80/s320/800px-Rua_Candido_Mariano.jpg
 
 
2 Ondulação 
 
A Ondulação se trata, não de um desvio obrigatório, mas sim um desvio necessário. É um desvio a um eixo ou a normas invisíveis, com o objetivo de proporcionar o prazer de coisas elementares e vitais, tais como a luz e a sombra, proximidade e distância. Qualquer que seja a forma apresentada, demonstra a imensa órbita de possibilidades de uma dada situação, um meio de apreciação e conexão com o que há em torno. O livro de Cullen nos cita como exemplo disto a imagem de número X, sendo possível comparar de forma aproximada estas características com imagens do Parque Mãe Bonifácia em Cuiabá. 
A imagem número X se trata deste parque, e nela é possível notar estas ondulações durante o percurso, percurso esse que tem como intenção fazer com que se note o que há em volta, se comunique com as folhagens, grama, a vida que ali existe. Tornando-se um percurso mais longo, para que haja o prazer das coisas elementares.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parque Mãe Bonifácia
Fonte:http://www.mt.gov.br/documents/21013/16298954/P_M_Bonifacia_MEV-1980_w.jpg/b58aabcf-722c-ae8f-deb8-2773ed12fd8c?t=1611347302380+&imageThumbnail=3
Fonte: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTAh1DY8KEyMJrVzYPIKN0NP8KBMIYza60ijQ&usqp=CAU
 
 
 
3 Delimitação 
A
delimitação consiste em uma quebra de continuidade que obriga a visão a se deter, não bloqueando a sensação progressiva como no exemplo de Buckingham, focando na disposição dos anúncios na vila francesa.
Essa mesma sensação pode ser experimentada em algumas das ruas mais antigas, como a imagem X do Centro de Cuiabá mostra, onde logo à frente temos uma quebra da visibilidade do percurso, porém não há uma quebra na sensação de continuidade, já que nossa atenção é desviada aos cartazes informando que ali se trata de um salão de beleza, mesma linha lógica e de sensações com a imagem número X, onde existe uma cartaz indicando a existência de um bar. 
 
fonte: https://www.visiteobrasil.com.br/galerias//91-034532-cuiaba-rua-sete-de-setembro-centro-historico-de-cuiaba-foto-mateus-hidalgo-licenca-cc-by-sa-25gr.jpg
fonte:http://www.circuitomt.com.br/disco01/imagens/2017/11/18/Cuiabeco.JPG
 
 
 
4 Recessão 
Percebe-se que recessão trata-se de uma aparente discrepância numa perspectiva, em que as leis destas são imutáveis, e quanto mais longínquas de um objeto, mais distante se parecerá. Como exemplificado nas imagens de dois edifícios de fotografias opostas retirada do livro Paisagens Urbanas de Cullen. Para melhor entendimento, o livro traz a seguinte explicação: as leis da perspectiva continuarão sem mudança, como por exemplo, quanto mais longe se estiver de um objeto, mais longe ele parecerá estar, no entanto não se deve tomar isto como uma certeza. É preciso entender que os exemplos, se a imagem número X, que se trata da perspectiva de Sheffield, ao ser coberto, em relação a perspectiva oposta, a imagem ao lado número X, ficará muito evidente que um parecerá estar mais próximo que o outro. Isto é possível devido a escala, que cria uma ilusão de maior proximidade ou afastamento, esta mesma característica de afastamento pode ser observada na imagem X, que se trata da Igreja Bom Despacho, onde ao cobrir com as mãos, o prédio ainda parecerá distante. 
fonte:https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/50/Igreja_do_Bom_Despacho3_%28Cuiaba%29.jpg/1200px-Igreja_do_Bom_Despacho3_%28Cuiaba%29.jpg
fonte: http://www.circuitomt.com.br/circuitomt01/2014/Abril/20-04-2014/igreja-20-04.jpg
Fonte: https://dronecuiaba.files.wordpress.com/2015/01/c3c5f-gopr0005-still001.jpg
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 Expectativa 
 
Para entender o termo Expectativa de acordo com Cullen, Paisagens urbanas, é necessário ser analisado os aspectos do AQUI e do ALÉM, em que o primeiro é conhecido, porém o ALÉM é desconhecido, infinito e misterioso. As duas imagens numero X e X, despertam a curiosidade sobre qual cenário será descoberto no fim da rua. 
O cenário encontrado no Porto de Cuiabá contém esta mesma característica de maneira mais rasa, o aqui podemos relacionar a com o que é possível enxergar estando no espaço de circulação de pessoas, sendo uma vista e ambiente conhecido, sem barreiras para impedir a visualização do ambiente. Porém o ALÉM está ao deparar-se com as passagens, causando curiosidade a quem passa pelo cenário, o que existe após aquela passagem, estando escondida a vista do rio, mesmo com este conhecimento, ainda sim é despertada a curiosidade de ver por aquela perspectiva. 
 
Fonte:https://www.midianews.com.br/storage/webdisco/2017/02/16/886x590/a942689edb5eca2b14656497225b8661.jpg
fonte:http://s2.glbimg.com/ggaFtg94KfbLt9TrYQhT1_7LfMo=/290x217/s2.glbimg.com/20Z1Ph04I5RUxuPhHLOfOJ7nH4g=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2017/04/06/orlacapa.jpg
 
 
 
6 Infinito 
O infinito em uma paisagem urbana, de acordo com Cullen, relaciona-se com o percurso que se espera seguir, ou seja, a idealização que uma pessoa tem sobre a trajetória poderá tornar-se. Se em um lugar, ao caminhar deparar-se de maneira brusca, o céu, o choque dessa mudança fará com que exista a sensação de infinito, o livro ao qual é usado como base para este estudo, apresenta a imagem de número X, para que seja feito o entendimento.
O mesmo efeito pode ser encontrado ao percurso do Morro de Santo Antônio próximo a Cuiabá, ao seguir a trilha, temos uma vista de pedras, árvores, gramas, é possível observar do alto um pouco do que se esperar ao se deparar com o topo, no entanto, alcançando o alto do Morro de Santo Antônio, de maneira brusca a uma quebra do que existia entorno, e a vista passa a ser limpa e bela, podendo enxergar o céu com clareza, a cidade de cuiabá, fazendo com o ocorra a sensação de Infinito, essa quebra de uma vista para outra, vendo tudo do alto, e estando mais próximo do céu. 
 
 
 
7 Mistério 
Mistério de acordo com Cullen, em seu livro Paisagens Urbanas, página 53, “Do pavimento vulgar e banal do mundo agitado em que vivemos vislumbramos muitas vezes, num relance o desconhecido, o caráter misterioso de uma cidade em que tudo é possível: O sublime e o sórdido,os rasgos de génio e a loucura”. Dando destaque ao desconhecido, de caráter duvidoso de uma cidade, demonstra que tudo é possível. 
Essa descrição se enquadra no subsolo da Catedral Metropolitana do Senhor Bom Jesus de Cuiabá, no centro histórico, no local da torre da igreja onde está localizado o relógio, “preservaram” figuras históricas que deram importante contribuição ao estado de Mato Grosso. O porão da Igreja Matriz abriga os restos mortais de oito figuras que compuseram a criação e o desenvolvimento da nação. O local é aberto ao público para visitação e abriga o fundador de Cuiabá, Pascal Moreira Cabral, o fundador da Matriz, Miguel Sutil, e figuras importantes da igreja, como Dom Francisco de Aquino Corrêa e Dom Orlando Chaves. Segundo o padre Mauro Sérgio Amorim, um dos responsáveis pelo porão, o número de visitas por mês é entre 300 e 500. "A visita é aberta ao público, mas em geral a escola é onde o subsolo é mais visitado. Pode ser mais visitado porque faz parte da história de Cuiabá", disse.
Fonte:https://www.midianews.com.br//storage/webdisco/2015/07/14/438x291/6cacae8d7a10039c0048cb63f53699d8.jpg
 
 
8 Vão insondável 
Vão insondável pode ser definido como uma característica em de paisagem urbana, de acordo com o livro de Cullen, Paisagens Urbanas como o escuro, silencioso e imóvel, os vãos contemplam transeuntes na praça inundada de sol, sendo este elemento insondável da própria escuridão, como podemos observar na imagem de numero X.
Esta mesma característica é notada na igreja matriz no centro de Cuiabá, o sol inunda toda a sua volta, trazendo toda a visibilidade, para que as pessoas que por ali transitam possam apreciar, no entanto é possível deparar-se com uma escuridão em meio a toda essa claridade. Os portões da igreja matriz de Cuiabá, recorre a esta mesma sensação obtida na imagem X, descrita pelo livro. 
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/07/Metropolitan_Cathedral_1_Cuiaba_Brasil.jpg
 
9 Ligação e conexão: o pavimento 
O pavimento trata-se de aspectos de ligação e conexão, com as fragmentações das zonas desconexas. Em zoneamentos, se não passarem de uma extensão lisa e uniforme, a mesma será desarticulada. Os fatores que contribuem para a unificação e coesão na cidade são os pavimentos, como pode ser observado no exemplo abaixo, imagem número x.
Como podemos ver, o pavimento do Calçadão no centro de Cuiabá, apresenta ao observador exatamente este aspectos de ligação e conexão, onde o pavimento destaca um banco e conversa com todo o ambiente sem perder sua conexão com o entorno. 
 
 
 
Fonte: https://matogrossomulher.files.wordpress.com/2010/07/calcadao-antonio-maria.jpg
 
 
10 Caminhos para peões 
Caminho para peões nada mais é a comunicação de transito da cidade com o meio, sendo esta que transforma a cidade em uma estrutura transitável, através de degraus, pontes, pavimento com padrões distintos, conexões que permitam a continuidade e acessibilidade, como a imagem X, exemplifica. 
Esta mesma função pode ser observada abaixo na imagem retirada do centro de Cuiabá, onde podemos observar de forma muito clara a importância desta organização, separando os caminhos de circulação de pedestres e veículos, desta
forma os pedestres podem circular de maneira segura, seguindo seu curso, e os veículos podem continuar seu curso, devido a esta separação. 
 
 
 
 
11 Continuidade 
Continuidade é a ligação direta entre o campo e o centro da cidade, por meio de caminhos de para peões, ligando uma região afastada do centro através de caminhos, estradas e etc. Como é possível observar nas imagens abaixo números X, X, X e X, utilizadas como exemplo. Para comparação com as mesma, a imagem número X, tem com mesma função, já que esta ilustra um caminho, utilizado para acesso ao centro da cidade de Cuiabá. 
 
 
 
Fonte: https://4.bp.blogspot.com/-kdimw2BfCDw/TzT27ge7fdI/AAAAAAAAPeA/aVXAAQHPIRY/s1600/Cuiaba-centro.jpg
 
 
12 Barreiras 
O recurso barreira se dá para fiscalizar os locais onde o acesso não é permitido o livre acesso, sendo assim, existem 4 tipos de barreira: gradeamento, fosso, arbustos e desnível. Todas permitem um acesso visual, no entanto não o físico. Existem barreiras veladas em grandes propriedades rurais que não quebram a continuidade do relvado, mas impedem o processo de acesso por animais nos quintais, como as imagens numero X e X exemplificam. E para comparação, na cidade de Cuiabá, temos as imagens numero X e X. Uma se exemplifica como barreira, uma barreira natural em escala política, delimitando assim o poder de uma cidade para outra, o acesso é livre, no entanto através desta barreira fica o entendimento da falta de poder de alguns órgãos públicos ao ultrapassar está mesma, servindo a função, a outra imagem número X, também se encaixa a comparação, se trata de um supermercado, onde não é permitido ultrapassar a barreira gradeada quando o mesmo se encontra fechado, servindo também como uma barreira para animais. 
 
Fonte: http://cdn.lugares.eco.br//upload/ckeditor/images/images/rio-cuiaba-ponte.jpg
 
 
Fonte: https://cdn.olivre.com.br/wp-content/uploads/2018/05/comper-2.jpg
 
 
 
3. CONCLUSÃO
Neste trabalho foi abordado como assunto as pesquisas realizadas pelo RUF (Ranking Universitário Folha) e O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), entre outros dados encontrados para realizar a analise/comparação do curso de arquitetura e urbanismo de duas instituições de ensino, o Centro Universitário de Várzea Grande – UNIVAG de ensino privado, e a Faculdade De arquitetura e Urbanismo Da universidade Pública, Universidade Federal De Mato Grosso UFMT.
 
4. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
https://www.pnbonline.com.br/geral/quatro-cursos-de-mt-atingem-conceito-ma-ximo-no-enade-tra-s-sa-o-da-ufmt/70913
https://faro.edu.br/blog/nota-do-enade-entenda-como-e-feita-a-avaliacao/#:~:text=Saiba%20o%20que%20%C3%A9%20o,%C3%B3rg%C3%A3o%20do%20Minist%C3%A9rio%20da%20Educa%C3%A7%C3%A3o.
https://ruf.folha.uol.com.br/2019/ranking-de-cursos/arquitetura-e-urbanismo/
https://www.stoodi.com.br/blog/carreira/melhores-faculdades-de-arquitetura-e-urbanismo-do-brasil/
https://www.univag.com.br/curso/matriz-curricular/49/arquitetura-e-urbanismo/
https://guiadoestudante.abril.com.br/cursos-universidades/arquitetura-e-urbanismo-278080/
https://www.univag.com.br/curso/49/arquitetura-e-urbanismo/
http://www.univag.com.br/destaques/1086/univag-se-destaca-em-primeiros-resultados-divulgados-do-enade
https://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/arquitetura-e-urbanismo/

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