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AULA 6- PLANEJAMENTO EM SAÚDE

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Planejamento em Saúde 
Laura dos Santos de Souza – 104 
 
 O que é planejamento? 
- “A noção mais simples de planejamento é a de não improvisação.” “Uma ação planejada é uma ação não improvisada” 
“fazer planos é coisa conhecida do homem desde que ele se descobriu com capacidade de pensar antes de agir” 
(GIOVANELLA, 1991). 
- “Planejar consiste, basicamente, em decidir com antecedência o que será feito para mudar condições insatisfatórias no 
presente ou evitar que condições adequadas venham a deteriorar-se no futuro” (CHORNY, 1998). 
- “Planejamento é o cálculo que precede e preside a ação.” (Matus, 1993). 
- Planejar é pensar antes de agir, é decidir aonde se quer chegar e o caminho a percorrer, é decidir com antecedência o 
que será feito. Ou seja, é uma alternativa ao improviso, ao “apagar incêndios”, que muitas vezes são práticas comuns 
nos serviços de saúde. 
- Em nosso dia a dia, planejar é um ato contínuo, planejamos a compra de um imóvel ou carro, a festa de casamento, a 
viagem das férias... 
Se em nosso cotidiano precisamos nos planejar, imaginem na saúde pública. 
- “No caso das instituições de saúde, em que a quantidade e a complexidade das tarefas a serem realizadas, bem como 
o volume de recursos e pessoas envolvidas na sua realização não podem correr o risco do improviso, essa necessidade 
[do planejamento] torna-se premente. Acresce-se a isso o fato de lidarem com situações que envolvem a vida de milhões 
de pessoas e que podem resultar em doenças, incapacidades e mortes”. (BAHIA, Plano Estadual de Saúde, 1987) 
 
 Histórico do Planejamento em Saúde 
- Constituição Federal – Universalidade do Acesso Criação do SUS: 
 Acesso aos serviços e ações de forma universal e igualitária, em uma rede hierarquizada. 
 Gerou-se desequilíbrio entre a oferta de serviços e a demanda; 
 
 Não existiu preparação da administração pública para a assumir novas responsabilidades. 
 
 
- Instrumentos de planejamento e gestão: 
 Deveriam se submeter todos os órgãos da administração pública, deflagrando processo de planejamento para 
sua obtenção; 
 Visa a programação dos recursos financeiros necessários à execução das atividades em cada setor (despesas e 
investimentos), em consonância com a receita arrecadada, em cada ente federado. 
 
 
- PPA: plano para os 4 anos de governo, para saber o quanto será utilizado. 
- LDO: em que será utilizado cada recurso. 
- LOA: é a lei que define o montante do ano (deve passar e ser aprovado pela câmara municipal). 
 
- Ministério e Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde: 
 Necessariamente deveriam realizar seu planejamento para a definição das despesas de custeio e de capital, na 
conjuntura global dos demais órgãos da administração em cada esfera de governo. 
 Importância da elaboração dos instrumentos que contemplem o conjunto de objetivos e metas estabelecidas para 
orientar a alocação dos recursos públicos. 
- É preciso ver o que fazer com o recurso que se tem. 
 
- Art. 36 da Lei nº 8.080/1990: 
 “O processo de planejamento e orçamento do Sistema Único de Saúde (SUS) será ascendente, do nível local até 
o federal, ouvidos seus órgãos deliberativos, compatibilizando-se as necessidades da política de saúde com a 
disponibilidade de recursos em planos de saúde dos Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e da União.” 
 
 
 
- Planejasus – Sistema de planejamento do SUS: 
 Criado pela Portaria GM nº 3.332 de 28.12.06 (revogada); 
 Pacto pela Saúde – redefinição das responsabilidades de cada gestor em função das necessidades de saúde da 
população e da busca da equidade social. 
 Planejamento em Saúde atualmente 
 
- Planejamento no SUS segundo o Pacto Pela Saúde: 
 Deve ser desenvolvido de forma articulada, integrada e solidária entre as três esferas de gestão; 
 Cada esfera de gestão deve realizar o seu planejamento, articulando-se de forma a fortalecer e consolidar os 
objetivos e diretrizes do SUS, contemplando as peculiaridades, necessidades e realidades de saúde 
locorregionais; 
 Buscará, de forma tripartite, a pactuação de bases funcionais do planejamento, monitoramento e avaliação do 
SUS; 
 Promoverá a participação social e a integração intra e intersetorial, considerando os determinantes e 
condicionantes de saúde. 
 
 Instrumentos Básicos 
 
a) Plano de Saúde (PS): Instrumento que apresenta as intenções e resultados a serem alcançados no período de 4 anos. 
Objetivos, diretrizes e metas. 
b) Programação Anual de Saúde (PAS): Operacionaliza as intenções do PS. 
c) Relatório Anual de Gestão (RAG): Apresenta os resultados alcançados com a execução da PA. 
 
 O Planejamento em Saúde 
- O Planejamento não deve ser feito para o cumprimento de uma exigência legal. Deve ser instrumento para a 
implementação da política de saúde e base para a alocação de recursos. 
 Todos os anos essas deliberações do conselho devem cumprir as datas previstas e devem ser enviadas aos órgãos 
de controle, como o tribunal de contas e o MP. 
- Portaria de Consolidação nº 1, de 28.09.17: Estabelece diretrizes para o processo de planejamento no âmbito do 
SUS. 
 Título IV – Do planejamento Capítulo I – Das Diretrizes do processo de planejamento no âmbito do SUS Artigos 
94 ao 101; 
 Revogou a Portaria nº 2.135/2013 
- É desenvolvido de forma contínua, articulada, integrada e solidária entre as três esferas de governo. 
- Compatibiliza, no âmbito dos planos de saúde, as necessidades das políticas de saúde com a disponibilidade 
orçamentária dos recursos. 
- Configura-se como responsabilidade dos entes federados, contempla o monitoramento e a avaliação e integra o ciclo 
de gestão do sistema. 
- Considera os serviços e as ações prestados pela iniciativa privada, de forma complementar ou não ao SUS, os quais 
comporão o Mapa da Saúde. 
 
 Pressupostos do Planejamento no SUS 
- Planejamento como responsabilidade individual de cada um dos três entes federados, a ser desenvolvido de forma 
contínua, articulada e integrada; 
- Respeito aos resultados das pactuações entre os gestores nas CIR, CIB e CIT; 
- Monitoramento, a avaliação e integração da gestão do SUS; 
- Planejamento ascendente e integrado, do nível local até o federal, orientado por problemas e necessidades de saúde 
para a construção das diretrizes, objetivos e metas; 
 Diretrizes: a linha de ação que queremos seguir; 
 Objetivos: o que eu quero fazer; 
 Meta: qual ação eu vou fazer para alcançar o objetivo? 
- Compatibilização entre os instrumentos de planejamento da saúde e os instrumentos de planejamento e orçamento de 
governo; 
- Transparência e visibilidade da gestão da saúde, mediante incentivo à participação da comunidade; 
- Concepção do planejamento a partir das necessidades de saúde da população em cada região de saúde, para elaboração 
de forma integrada. 
 
 As necessidades de saúde da população são base para o planejamento do SUS: 
- Identificadas por meio de critérios epidemiológicos, demográficos, sócio-econômicos, culturais, cobertura de serviços, 
entre outros; 
- Orientam a decisão dos gestores quanto às intervenções prioritárias no território; 
- Subsidiam a definição dos diretrizes, objetivos e metas da saúde; a elaboração da Programação Anual de Saúde; e a 
conformação das redes de atenção à saúde. 
 
 Lei Complementar nº 141, de 13.01.12 
- Art. 30. Os planos plurianuais, as leis de diretrizes orçamentárias, as leis orçamentárias e os planos de aplicação dos 
recursos dos fundos de saúde da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios serão elaborados de modo a 
dar cumprimento ao disposto nesta Lei Complementar. 
 § 1º O processo de planejamento e orçamento será ascendente e deverá partir das necessidades de saúde da 
população em cada região, com base no perfil epidemiológico, demográfico e socioeconômico, para definir as 
metas anuais de atenção integral à saúde e estimar os respectivos custos. 
- Essa lei trouxetambém a necessidade da prestação de conta. A cada quadrimestre precisasse dizer o que foi gasto, 
planejado e executado nesse período. 
 
 Sistema de Planejamento do SUS 
- Etapas do processo de planejamento: levantamento da demanda de saúde, diagnóstico da oferta de serviços, relação 
oferta X demanda para identificar a necessidade de serviços e ações de saúde; 
- Principais instrumentos de gestão do SUS: Plano de Saúde, Programação Anual de Saúde e Relatório Anual de Gestão; 
- Outros Instrumentos de gestão do SUS (ex.: relatório do quadrimestre anterior); 
- Planejamento Regional; 
- Relação entre os instrumentos de planejamento do SUS e instrumentos da Administração Pública; 
- O Controle Social e o planejamento em saúde. 
 
 Identificação da necessidade de serviços de saúde 
- Levantamento da demanda de saúde de sua população; 
- Diagnóstico da oferta de serviços de sua rede própria; 
- Relação oferta X demanda para identificar a necessidade de complementação de serviços; 
- Pactuação com outros entes públicos. 
 Condições Sociossanitárias 
- Desenhar o perfil demográfico, socioeconômico e epidemiológico da população; 
- Identificar os principais problemas sobre as condições de saúde da população; 
- Condições de saúde: circunstâncias na saúde das pessoas que se apresentam de forma mais ou menos persistente e 
que exigem respostas sociais reativas ou proativas, eventuais ou contínuas e fragmentadas ou integradas dos sistemas 
de atenção à saúde. 
 
 Indicadores 
- Conhecimento da realidade; 
- Comparação individual ou coletiva; 
- Planejamento, gerenciamento e avaliação dos serviços de saúde; 
- Acompanhar o alcance das metas; 
- Expressa a maneira como a meta será avaliada; 
- Atribuições de valor a objetivos, acontecimentos ou situações, de acordo com o resultado final pretendido; 
- Método de cálculo: descreve como mensurar, seguindo um padrão universal; 
- Embasar a análise crítica dos resultados obtidos; 
- Subsidiar a tomada de decisões em saúde; 
- Analisar comparativamente o desempenho. 
 
 Estrutura Sistema de Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde) 
- Propicia ao gestor o conhecimento da realidade da rede assistencial existente e suas potencialidades, visando auxiliar 
no planejamento em saúde, em todos os níveis de governo, bem como dar maior visibilidade ao controle social a ser 
exercido pela população. 
- O CNES visa disponibilizar informações das atuais condições de infraestrutura de funcionamento dos 
Estabelecimentos de Saúde em todas as esferas, ou seja, Federal, Estadual e Municipal. 
- Portaria de Consolidação nº 1, 28.09.17. Art. 364: O cadastramento e a manutenção dos dados cadastrais no CNES são 
de responsabilidade de cada estabelecimento de saúde, através de seus responsáveis técnicos ou responsáveis 
administrativos. 
 
 
 Relação Oferta X Demanda 
- Após identificar as necessidades de saúde da população e a rede de serviços de saúde é importante fazer a relação 
entre esses dados. 
- Essa análise permite identificar se os serviços disponíveis são suficientes para a demanda apresentada. 
- Vários mecanismos podem ser utilizados: 
 Análise de demanda reprimida; 
 Avaliação de série histórica; 
 Parâmetros de atendimento. 
 
 Instrumentos básicos de Planejamento no SUS 
- Plano de Saúde; 
- Programação Anual de Saúde; 
- Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior; 
- Relatório Anual de Gestão. 
- Portaria nº 2.135, de 25 de setembro de 2013: 
 Portaria de Consolidação nº 1, de 28.09.17: Estabelece diretrizes para o processo de planejamento no âmbito 
do SUS. 
 
 Plano de Saúde 
- Norteia a elaboração do planejamento e orçamento do governo no tocante a saúde. 
- Tem por base uma análise situacional com intenções e os resultados a serem alcançados num período de quatro anos 
expressos através de objetivos, diretrizes e metas. 
- É a expressão das políticas e dos compromissos de uma determinada esfera de gestão. 
 Plano Nacional de Saúde; 
 Plano Estadual de Saúde; 
 Plano Municipal de Saúde. 
- Base para a execução, o acompanhamento, a avaliação da gestão do sistema de saúde. 
- Contempla todas as áreas da atenção à saúde, de modo a garantir a integralidade dessa atenção. 
- Observará os prazos do PPA, conforme definido nas Leis Orgânicas dos entes federados. 
 
- A elaboração do Plano de Saúde será orientada pelas necessidades de saúde da população: 
I. Análise Situacional; 
II. Definição das diretrizes, objetivos, metas e indicadores; e 
III. O processo de monitoramento e avaliação. 
- O Plano não é estático. 
 
 Análise Situacional 
- Consiste no processo de identificação, formulação e priorização de problemas em uma determinada realidade; 
- Objetiva permitir a identificação dos problemas e orientar a definição das medidas a serem adotadas. 
 
 
 
1) Estrutura do Sistema de Saúde 
- Capacidade instalada existente pública (própria e privada complementar) e privada, evidenciando os estabelecimentos 
de saúde, serviços, equipamentos e profissionais; 
- Oferta e cobertura de ações e serviços de saúde mediante uso de indicadores construídos a partir de parâmetros 
reconhecidos e da produção das ações e serviços de saúde prestados, quando não existir parâmetros definidos. 
 
2) Redes de Atenção à Saúde 
- Contempla indicadores ou marcadores que permitam evidenciar a atenção básica como ordenadora da rede de atenção 
à saúde, e 
- Indicadores afetos à implementação das redes prioritárias para o sistema. 
 
3) Condições Sociossanitárias 
- Indicadores de nascimento, mortalidade, morbidade, dados socioeconômicos e demográficos; 
- Informações sobre a situação de saúde de grupos populacionais de maior vulnerabilidade; 
- Informações relativas aos determinantes sociais da saúde. 
 
4) Fluxos de acesso 
- Caminho e distância percorridos pelos usuários, constituindo os fluxos assistenciais, mediante a apuração de residência 
e ocorrência de eventos. 
- Como o paciente roda dentro da nossa rede de atenção. 
 
 
5) Recursos Financeiros 
- Explicita os recursos de investimentos e custeio das três esferas de governo que financiam o sistema. 
 
6) Gestão do Trabalho e da educação na saúde 
- Identifica a quantidade de trabalhadores de acordo com os serviços e redes temáticas; condições de trabalho, 
contemplando: jornada média de trabalho, jornada média de trabalho segundo quantidade de vínculos de trabalho, 
número médio e tipo de vínculos de trabalho e indicadores de saúde do trabalhador; formação e qualificação profissional 
e características dos centros formadores. 
 
7) Ciência, tecnologia, produção e inovação em saúde e gestão 
- Apresenta a distribuição das instituições e suas capacidades e especialidades técnicas, públicas e privadas, de pesquisa, 
produção e inovação em saúde; 
- Indicadores relativos aos processos de regionalização, planejamento, regulação, participação e controle social, bem 
como informações afetas às pesquisas de satisfação dos usuários do SUS. 
 
 Definição das diretrizes, objetivos, metas e indicadores 
- Orientam o processo de planejamento para a implementação e operacionalização do Sistema Único de Saúde 
Municipal. 
- Hierarquização de problemas e estabelecimento de prioridades 
- É importante considerar a viabilidade política, econômica, técnico organizacional e realizar a análise de coerência dos 
objetivos com as políticas de governo. 
 
 
 Programa Anual de Saúde 
- A Programação compreende o desdobramento e o detalhamento do Plano de Saúde. 
- Objetivo: Anualizar as metas do Plano de Saúde e prever a alocação dos recursos orçamentários a serem executados. 
 
 
 
 Papel do Conselho 
- Envio da PAS ao Conselho antes do envio da LDO ao Poder Legislativo; 
- § 2o do artigo 36 da Lei Complementar nº 141/12 à estabelece à obrigatoriedade de aprovação da PAS pelo Conselho 
de Saúde. 
 § 2º Os entes da Federaçãodeverão encaminhar a programação anual do Plano de Saúde ao respectivo Conselho 
de Saúde, para aprovação antes da data de encaminhamento da lei de diretrizes orçamentárias do exercício 
correspondente, à qual será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público. 
 
 Relatório detalhado do quadrimestre anterior 
- Instrumento de monitoramento e acompanhamento da execução da PAS e deve ser apresentado pelo gestor do SUS 
quadrimestralmente. 
- O gestor do SUS deverá apresentá-lo, até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, em audiência pública na 
Casa Legislativa do respectivo ente da Federação. 
- As informações acumuladas quadrimestralmente nesse relatório ajudarão na elaboração do Relatório de Gestão no fim 
do exercício. 
- Os Conselhos de Saúde, no âmbito de suas atribuições, devem avaliar a cada quadrimestre o relatório e encaminhar as 
indicações para as medidas corretivas necessárias. 
 
 
 Relatório Anual de Gestão 
- Instrumento que apresenta os resultados alcançados com a execução da PAS, apurados com base no conjunto de metas, 
ações e indicadores desta. 
- Avaliação da gestão. 
- Orienta os redirecionamentos necessários no Plano de Saúde e nas Programações. 
- Diz tudo o que eu foi feito no ano anterior. 
 Papel do Conselho 
- Envio do RAG ao Conselho até 30 de março para parecer conclusivo. 
- § 1º do artigo 36 da Lei Complementar nº 141/12 à estabelece a obrigatoriedade de parecer conclusivo do Conselho 
sobre o RAG. 
 § 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão comprovar a observância do disposto neste 
artigo mediante o envio de Relatório de Gestão ao respectivo Conselho de Saúde, até o dia 30 de março do ano 
seguinte ao da execução financeira, cabendo ao Conselho emitir parecer conclusivo sobre o cumprimento ou 
não das normas estatuídas nesta Lei Complementar, ao qual será dada ampla divulgação, inclusive em meios 
eletrônicos de acesso público, sem prejuízo do disposto nos arts. 56e 57 da Lei Complementar nº 101, de 4 de 
maio de 2000. 
 
 Atribuições do Sistema de Auditoria, Controle e avaliação do SUS 
- Veracidade do Relatório de Gestão; 
- É feito na contabilidade da prefeitura por ser algo mais macro; 
- Artigo 42 da Lei Complementar nº 141/12 à verificar Relatório de Gestão. 
 Art. 42. Os órgãos do sistema de auditoria, controle e avaliação do SUS, no âmbito da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, deverão verificar, pelo sistema de amostragem, o cumprimento do disposto 
nesta Lei Complementar, além de verificar a veracidade das informações constantes do Relatório de Gestão, 
com ênfase na verificação presencial dos resultados alcançados no relatório de saúde, sem prejuízo do 
acompanhamento pelos órgãos de controle externo e pelo Ministério Público com jurisdição no território do 
ente da Federação. 
 
 DigiSUS Gestor 
- O DigiSUS Gestor – Módulo Planejamento (DGMP) é um sistema de informação para o registro e monitoramento dos 
instrumentos de planejamento em saúde, que são o Plano de Saúde, a Programação Anual de Saúde (PAS), o Relatório 
Detalhado do Quadrimestre Anterior (RDQA) e o Relatório Anual de Gestão (RAG), incluindo-se também a Pactuação 
Interfederativa de Indicadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Resumo do Planejamento do SUS

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