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Radiações Ionizantes e Não Ionizantes


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1 
APOSTILA PREPARADA PARA O CURSO DE 
ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
RADIAÇÕES IONIZANTES 
E NÃO IONIZANTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 JOSÉ POSSEBON 
 outubro de 2011 
 2 
 
 
A DESCOBERTA DA RADIOATIVIDADE 
 
 
No início do século alguns pesquisadores descobriram que alguns materiais 
emitiam um tipo de radiação que atravessava os materiais opacos e 
impressionavam chapas fotográficas (revestidas com sulfeto de zinco). Roentgen 
trabalhando com tubos de Geissler observou que alguma radiação atravessava o 
vidro do tubo e tornava fluorescente uma placa de sulfeto de zinco e a chamou de 
raios X, devido à sua natureza desconhecida. 
Em 1892 Becquerel descobriu que a radiação emitida por certos minérios 
impressionavam placas fotográficas, mais tarde comprovou-se a presença de 
urânio nesses minérios. 
Foi Ernest Rutherford que determinou a natureza dessa radiação, através de uma 
experiência com uma fonte de material radioativo, uma chapa fotográfica e um 
campo magnético. Sem o campo magnético, aparecia na chapa fotográfica um 
círculo correspondente à radiação que saia de um colimador e ao submeter essa 
experiência ao um forte campo magnético, observou que o feixe se dividia em três, 
sendo um feixe positivo, um negativo e um feixe que não sofria a influência do 
campo magnético. Ele chamou essas radiações de : 
 
 αααα (alfa) (+) (partículas positivas) 
 ββββ (beta) (-) (partículas negativas) 
 γγγγ (gama) radiação puramente eletromagnética 
 
 
RADIOATIVIDADE 
 
Existem dois tipos de átomos: os Estáveis e os Instáveis. Os átomos estáveis não 
se alteram com o decorrer do tempo, enquanto que os instáveis são aqueles que 
perdem sua identidade por transformação em outros, que ao longo do tempo sofre 
sucessivas transformações até chegar à forma estável. 
Exemplo: o Iodo 127 é o Iodo natural que se mantém estável durante toda sua 
vida e o Iodo 131 é um átomo instável, que com o passar do tempo, se reduz, 
criando isótopos de Xenônio 131. 
 
TEMPO 
(dias) 
Número de Átomos de IODO 131 
0 1.000.000 
8,05 500.000 
16,1 250.000 
64,4 3.950 (o restante se transforma em Xe-131 
 
 
 3 
Na natureza existem átomos instáveis como o Radio 226, o Urânio natural, o 
Tório, o Potássio 40 e outros. O fenômeno que envolve a transformação 
expontânea de um átomo e outros recebe o nome de desintegração radioativa. Em 
cada desintegração radioativa o núcleo perde aproximadamente um milésimo de 
sua massa na formação de radiação. Existem núcleos que após uma única 
desintegração se transformam em núcleos estáveis e, outros sofrem sucessivas 
desintegrações. Como a transformação dos núcleos acompanha a emissão de 
radiação, os núcleos instáveis são também chamados núcleos radioativos ou 
ativos. 
A desintegração radioativa não é afetada por fenômenos físico-químicos, salvo 
raras exceções. 
Os núcleos podem se desintegrar por variados mecanismos, emitindo diferentes 
tipos de radiações ou partículas (partículas alfa, partículas beta, neutrinos, 
radiações eletromagnéticas, nêutrons, etc.) 
 
MEIA-VIDA 
 
Meia vida é o tempo necessário para que um número significativo de átomos 
radioativos fique reduzido à metade, mediante desintegrações radioativas. 
Alguns nuclídeos possuem meia vida da ordem de bilhões de anos, outros porém 
possuem meia vida da ordem de microsegundos. 
 
 
RADIONUCLÍDEOS 
 
 
MEIA-VIDA 
Urânio- 238 
Cobalto – 60 
Césio – 137 
Tório – 228 
Irídio – 192 
4,5 bilhões de anos 
5,3 anos 
30 anos 
1,9 anos 
74 dias 
 
 
 
DESINTEGRAÇÃO ALFA 
 
Este tipo de desintegração é característica dos núcleos pesados com número 
atômico maior que 82, salvo exceções. A maioria dos nuclídeos alfa emissores 
conhecidos são naturais. 
As partículas alfa são núcleos de hélio, He ++. São constituídos por dois prótons 
e dois nêutrons; apresentando portanto duas cargas positivas. An desintegração 
alfa pode-se emitir um só grupo ou vários grupos de partículas alfa. Todas as 
partículas de um grupo possuem a mesma energia, mas diferente da de outros 
grupos. Então se diz que as partículas alfa não apresentam um espectro de 
energia, sendo mono-energéticas. 
 
 4 
A radiação alfa tem alcance pequeno, face ao grande número de interações com a 
matéria por ser uma partícula pesada, Unidade de Massa Atômica igual a 4 (u.m.a 
= 4). 
 
 
DESINTEGRAÇÃO BETA. 
 
 
A desintegração beta pode ser negativa ou positiva. No primeiro caso, emite-se 
uma partícula beta negativa que consiste num elétron, similar aos da camada 
eletrônica externa ao núcleo. 
No segundo caso emite-se um pósitron partícula que tem massa e carga em valor 
absoluto igual ao elétron, mas de sinal positivo. A radiação beta apresenta um 
espectro de energias 
 
 
 
DESINTEGRAÇÃO POR CAPTURA ELETRÔNICA. 
 
Os núcleos com excesso de prótons podem diminuir a relação próton/neutro não 
só pela desintegração beta positiva, como também capturando um elétron orbital. 
Nesta transformação nuclear, que recebe o nome de captura eletrônica, um próton 
se transforma em neutro. Também emite-se um neutrino, mas como o elétron é 
capturado a partir de um nível energético definido, os neutrinos são mono 
energéticos. 
A captura eletrônica vai sempre acompanhada de emissão de raios X 
característicos do átomo, produzido pela transformação nuclear. 
 
 
DESINTEGRAÇÃO GAMA 
 
Um núclideo ao se desintegrar por um dos meios já mencionados pode deixar o 
núcleo ao átomo recém-formado no seu estado ou nível chamado fundamental 
(estado mínimo de energia) ou em diferente estados ou níveis excitados. Neste 
níveis, o núcleo possui valores discretos de energia em excesso sobre o nível 
fundamental. 
Todo nuclídeo pode passar de um nível a outro, ou ao seu nível fundamental, 
emitindo ao mesmo tempo um ou mais raios gama. Esses raios gama emitidos 
pelos núcleos radioativos têm energias bem definidas correspondentes a diferença 
entre os níveis energéticos de transição dos mesmo. 
Os raios gama são similares em todas as sua propriedades físicas, a diferença 
fundamental é que os Raios X se originam nos orbitais eletrônicos externos ao 
núcleo, enquanto que os raios gama são emitidos com resultado de uma 
reacomodação espontânea dentro do núcleo. 
A energia dos raios gama emitidos pelos diferentes nuclídeos pode variar entre 
0,03 e 3 MeV. 
 
 5 
 
 
 
LEIS DA DESINTEGRAÇÃO RADIOATIVA 
 
O número de átomos de uma substância radioativa que desintegra durante um 
pequeno intervalo de tempo, e proporcional ao número de átomos presentes na 
substância e ao intervalo de tempo considerado. 
 
Sendo: ∆N = Número de átomos que se desintegram 
 N = Número de átomos presentes na substância 
 ∆t = Intervalo de tempo 
λ = Constante de desintegração radioativa 
 
Teremos: - ∆N 
  = γ N = Atividade 
 ∆t 
 
A Atividade é o número de desintegrações por unidade de tempo. 
 
 
 -γt 
 N = No . e 
 
 
 Onde: N = Número de átomos radioativos presentes na amostra no 
empo t 
 No = N° de átomos radioativos presente no tempo t = 0 
 
Multiplicando ambos os membros por lâmbda teremos 
 -λt 
 λ N = λ No. e ou: 
 
 -λλλλt 
 A = Ao. e 
 
 
RELAÇÃO ENTRE λλλλ E MEIA-VIDA 
 
 Ln N/No = -λ t 
 
Para t = T1/2 teremos N = No/2 
 
Substituindo t e N na equação teremos: 
 
 λ = ln2/ T1/2 = 0,693/ Τ1/2 
 6 
Substituindo o valor de lâmbda na equação teremos a 
 
Lei Fundamental do Decaimento Radioativo: 
 
 
- 0,693. t 
 
 T1/2 
 A = Ao . e 
 
 
INTERAÇÃO DAS RADIAÇÕES COM A MATÉRIA 
 
Como resultado da interação das radiações com a matéria, produz-se uma 
transferência de energia da radiação para os átomos emoléculas do meio através 
do qual a radiação está passando. 
A transferência de energia de uma partícula ou de um fóton para os átomos do 
material absorvente, ocorre, através de dois mecanismos: a ionização e a 
excitação 
A ionização ocorre com a remoção de um elétron de um átomo ou molécula, 
deixando-o com uma carga positiva. 
No caso da excitação, a energia transmitida não é suficiente para ionizar a 
molécula, excitando-a 
 Processo de ionização 
 
INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO MAGNÉTICA COM A MATÉRIA 
 
 
Os três tipos de interação de fótons com a matéria são: 
 
a) Efeito fotoelétrico 
b) Dispersão compton 
 7 
c) Produção de pares 
 
EFEITO FOTOELÉTRICO 
 
 
O efeito fotoelétrico é o fenômeno pelo qual a radiação eletromagnética incidente; 
X ou gama, animada de energia Eo, interage com um elétron orbital, transferindo-
lhe toda a sua energia. O elétron pode ser deslocado para outra camada superior 
ou ser removido do átomo, produzindo excitação ou ionização.Em 80% dos casos 
em que ocorre o efeitos fotoelétrico, os elétrons liberados são da camada K. 
 
 
 
 
 
EFEITO COMPTON 
 
 
Quando a energia da radiação incidente é superior a 100 ou 200 KeV, a principal 
contribuição para a absorção passa a ser o Efeito Compton. 
 
Nesse fenômeno, a radiação eletromagnética incidente transfere apenas uma 
parte de sua energia para o elétron. 
 
 
 
 
 8 
 
 
FORMAÇÃO DE PARES 
 
A radiação com energia superior a 1,02 MeV, pode ser absorvida pela matéria por 
um processo totalmente diferente. O fóton incidente é convertido dentro do campo 
elétrico de um núcleo, em um para de elétrons, sendo um deles positivo e o outro 
negativo. 
 
Esse fenômeno não tem muita importância na gamagrafia pois somente o Cobalto-
60 possui energias superiores a 1,02 MeV. 
 
 
 9 
 
LEI DO INVERSO DO QUADRADO DA DISTÂNCIA 
 
Os três princípios básicos da proteção radiológica se baseiam em: 
 
• Tempo de exposição 
• Blindagem da fonte 
• Distância da fonte 
 
O tempo de exposição deve ser o menor possível, devendo-se utilizar a maior 
blindagem possível e na maior distância possível. 
No vácuo, a intensidade das radiações eletromagnéticas decaem com o inverso 
do quadrado da distancia à fonte geradora. No caso real não temos vácuo e sim 
ar. Até a distância de 3 metros, essa lei praticamente se mantém, no entanto 
sempre há um pequeno espalhamento das radiações por efeito da espessura da 
camada de ar. 
 
Na figura acima a intensidade na distância D1 será : 
 
 
 D2 
 I1 = I x  
 D1
2 
 10
CONSTANTE ESPECÍFICA DA RADIAÇÃO GAMA 
 
É a taxa de exposição obtida a um metro de distância de uma fonte radioativa de 1 Curie de 
Atividade. Essa constante é simbolizada pela letra gama e apresenta um valor característico para 
cada radioisótopo. 
 
 
CONSTANTE ESPECÍFICA 
 
DA RADIAÇÃO GAMA 
 
FONTE Γ (mRm2 / h.Ci) 
 
Cobalto 60 
 
Irídio 192 
 
Césio 137 
 
Túlio 170 
 
Ytérbio 169 
 
 
1.300 
 
550 
 
320 
 
2,5 
 
0,125 
 
 
 
Dizer que a constante específica da radiação gama do Irídio 192 é 0,55 Roentgen . m2 por hora 
por Curie, equivale a dizer que quando colocamos uma fonte de Irídio 192, com um Curie de 
Atividade, suspensa no ar, a taxa de exposição a um metro será de 0,55 R/h ou 550 mR/h. 
 
A CERG permite conhecer a sua atividade se tivermos o valor de sua exposição a uma certa 
distância e conhecida a sua atividade permite o cálculo das exposições em distância conhecidas 
da fonte. 
 
O nível de exposição a uma certa distância, é diretamente proporcional á Atividade da Fonte e à 
CERG e inversamente proporcional à distância da fonte. 
 
 
 
 
 A x ΓΓΓΓ 
 X = ------------ 
 D2 
 
 
 11
 
Exemplo:1) Qual é a exposição de ma fonte nua (sem blindagem) de Irídio 192 de 
20 Curies de atividade que está à uma distância de 20 metros? 
 
 
X = A xΓ / D 
 
 
 
X = 20 X 550 / 400 = 27,5 mRh 
 
Exercício 
2) Utilizando-se uma fonte de Cobalto 60 de 20 Ci de atividade, qual deve ser o 
raio de isolamento para a exposição de 2,5 mRh? 
 
 
 
CÁLCULO DE BLINDAGEM UTILIZANDO O MÉTODO 
DA MEIA-ESPESSURA(FATOR DE REDUÇÃO) 
 
 
O Fator de redução é a relação entre a exposição incidente e a exposição 
atenuada 
 
 
 
 
K = I0: I = 2n 
 
 
Onde: 
 
 K = Fator de Redução 
 I0 = Exposição Incidente 
 I = Exposição atenuada 
 n = Número de meia-espessura 
 
 
 
Para esse cálculo se utiliza as meias-espessuras de vários materiais utilizados em 
blindagem, para cada fonte emissora. 
 
VALORES DE MEIAS ESPESSURAS PARA: CONCRETO, FERRO, 
CHUMBO,TUNGSTÊNIO E URÂNIO UTILIZANDO DIVERSAS 
FONTES DE GAMAGRAFIA. 
 
 12
 
 
 
 
MEIA 
 
ESPESSURA 
 
(milímetros) 
 
 
FONTE 
 
ENERGIA 
MÁXIMA 
(KeV) 
 
Concreto 
δδδδ= 2,35 
(g/cc) 
 
Ferro 
δδδδ= 7.86 
(g/cc) 
 
Chumbo 
δδδδ= 11,35 (g/cc) 
 
Tungstênio 
δδδδ= 19,3 (g/cc) 
 
 
Urânio 
δδδδ= 18,7 
(g/cc) 
 
Tm- 170 
 
84 
 
14,3 
 
1,7 
 
0,25 
 
0,12 
 
0,05 
 
Ir - 192 
 
600 
 
39 
 
11,6 
 
4,9 
 
5,5 
 
2,6 
 
Cs - 137 
 
660 
 
50,5 
 
12,3 
 
5,5 
 
5,8 
 
2,9 
 
Co - 60 
 
1330 
 
55 
 
16,9 
 
11,5 
 
6,9 
 
6,2 
 
RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE MEIAS ESPESSURAS, E FATOR DE 
REDUÇÃO 
 
K = 2n 
 
FATOR DE 
REDUÇÃO 
N°°°° DE MEIAS 
ESPESSURAS 
2 
4 
8 
16 
32 
64 
128 
256 
512 
1024 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
 
 
EXEMPLO DE APLICAÇÃO 
 
A uma certa distância de uma fonte de Irídio-192 mediu-se a exposição 
encontrando-se o valor de 100 mR/h. Qual deve ser a espessura de uma barreira 
de concreto para reduzir a exposição a 2,5 mR/h? 
 
Dados: 
Fonte = Irídio 192 
Exposição incidente = 100 mR/h 
Exposição atenuada – 2,5 mR/h 
meia-espessura do concreto para o Ir-192 = 39 mm ou 3,9 cm 
 
Cálculo do número do fator de redução (k) 
 13
 
K = I/Io K = 100/2,5 = 40 
 
K = 2n = 40 2n = 40 
 
Log 2n = log 40 
 
n log 2 = log 40 
 
n = log 40/log 2 = 5,32 
 
A espessura do material deve ser de : 39 x 5,32 = 207mm = 20,7 cm 
 
 
EFEITOS BIOLÓGICOS DAS RADIAÇÕES IONIZANTES 
 
 
A radiação ionizante é quase sempre danosa às células ou tecidos excetuando-se 
apenas alguns casos pouco freqüentes de mutações benéficas. 
Após a exposição à radiação, ocorre uma seqüência de eventos que podem ser 
classificados em três períodos: 
 
• Período latente 
• Período de efeitos demonstráveis 
• Período de recuperação 
 
 
 
1) PERÍODO LATENTE 
 
 
É o período compreendido entre a exposição e os primeiros efeitos detectáveis. 
Podemos classificar os efeitos biológicos da radiação em agudos ou de longo 
prazo, dependendo do período latente ser curto ou longo. 
Os efeitos agudos aparecem em poucos minutos, dias ou semanas, enquanto que 
os crônicos só aparecem após alguns anos, décadas, ou gerações. 
 
 
 
2) PERÍODO DE EFEITOS DEMONSTRÁVEIS (em células e t ecidos) 
 
 
Após o período latente, pode-se observar ao microscópio alguns dos efeitos nos 
tecidos. 
 14
Um dos fenômenos mais comuns observados em tecidos expostos à radiação é a 
interrupção temporária ou permanente da mitose ou divisão celular. Os efeitos 
observados são: 
 
• Ruptura dos cromossomas 
• Aglutinação da cromatina 
• Alterações na atividade ciliar 
• Citólises 
• Formação de vacúolos e alterações da viscosidade do protoplasma 
• Alteração da permeabilidade da parede celular. 
 
3) PERÍODO DE RECUPERAÇÃO 
 
 
Após a exposição, verifica-se uma recuperação até certo ponto. Isto é 
particularmente constatado nos efeitos agudos, isto é, nos que aparecem após 
dias ou semanas. 
Existe entretanto um dano residual para o qual não há recuperação, que é o 
responsável pelos efeitos de longo prazo. 
 
A recuperação é feita pela substituição dos tecidos ou pela recuperação da 
células, sendo esta última muito mais importante. Se submetermos um tecido 
durante umahora a uma exposição de 700 R, teremos um determinado efeito 
devido à dose recebida. Para se reproduzir esse mesmo efeito através de duas 
exposições de uma hora cada, separadas de 24 horas uma da outra, 
necessitamos de 535R. Isto significa que a diferença de 370R foi eliminada 
através da recuperação das células no espaço de 24 horas. 
Portanto uma dose total recebida produzirá menos efeitos agudos se for dividida 
do que se for administrada em uma única exposição. 
 
ÁREA EXPOSTA 
 
Quando fazemos referência a doses máximas permissíveis, admitimos que se 
trata de uma média administrada para o corpo inteiro, no entanto existem órgãos 
mais sensíveis a radiação quando o corpo inteiro é irradiado e a proteção desses 
órgãos diminui o efeito geral. 
 
 
SENSIBILIDADE RELATIVA DE CÉLULAS E TECIDOS. 
 
Cada tipo de célula ou tecido apresenta uma resposta diferente para a mesma 
dose de radiação. 
Geralmente as células mais ativas e de crescimento mais rápido tendem a ser 
mais sensíveis. O núcleo da célula é mais sensível que o citoplasma. 
Apresentamos a seguir uma lista em ordem decrescente da radio sensibilidade de 
células e tecidos: 
 15
 
• Tecido linfóide, particularmente os linfócitos 
• Células sangüíneas, ainda em crescimento encontradas na medula 
óssea. 
• Células das mucosas de revestimento do canal gástro-intestinal 
• Células das gônadas: testículos mais sensíveis que os ovários 
• Pele, particularmente em torno dos folículos capilares 
• Epitélio do fígado e da glândula adrenal 
• Demais tecidos, incluindo ossos, músculos e nervos nesta ordem 
Devemos ainda enfatizar que os tecidos novos em formação são mais sensíveis 
que os tecidos velhos. 
 
EFEITOS CLÍNICOS OBSERVADOS 
 
1) EFEITOS AGUDOS: 
 
a) MAL ESTAR POR RADIAÇÃO 
 
É o complexo de sintomas que ocorrem em pacientes submetidos à 
radioterapia. 
• Náuseas, vômitos, perda do apetite(anorexia), perda de peso, febre, 
Hemorragia intestinal, que em geral são mais pronunciadas no caso de 
Irradiação do abdomem 
 
b) SÍNDROME AGUDA DA RADIAÇÃO 
 
É o complexo de sintomas decorrentes da exposição de corpo todo a 
uma grande dose em um período curto de tempo. 
 
 
DOSE AGUDA 
 
 
EFEITO PROVÁVEL 
 
0 - 25R 
(0 a 0,25 Gy) 
 
DANO NÃO DETETÁVEL 
 
25 - 50R 
(0,25 a 0,5 Gy) 
 
POSSÍVEIS ALTERAÇÕES SANGUÍNEAS SEM 
MAIORES CONSEQUÊNCIAS. 
 
50 - 100R 
(0,5 a 1,0 Gy) 
 
ALTERAÇÕES SANGUÍNEAS, COM ALGUM 
DANO, SEM INCAPACITAÇÃO PARA O 
TRABALHO. 
 
100 - 200R 
(1,0 a 2,0 Gy) 
 
DANOS TEMPORÁRIOS (REDUÇÃO DE 
GLÓBULOS BRANCOS COM LENTA 
RECUPERAÇÃO). POSSÍVEL 
 16
INCAPACITAÇÃO TEMPORÁRIA PARA O 
TRABALHO. 
 
200 - 400R 
(0,2 a 0,4 Gy) 
 
INCAPACITAÇÃO CERTA, MORTE POSSÍVEL 
 
400R 
(4 Gy) 
 
MORTE EM 50% DOS CASOS. 
600 R ou mais 
(6 Gy) 
FATAL 
 
EFEITOS RETARDADOS 
 
 
Como as exposições prolongada são as mais comuns e prováveis, os efeitos 
retardados deste tipo de exposição são de grande importância. 
 
 
a) CARCINOGÊNESE 
 
A exposição às radiações aumenta a incidência de certos tipos de câncer, por um 
mecanismo ainda desconhecido. Foi observada a ocorrência de tumores ósseos 
em trabalhadores da indústria de mostradores luminosos, o aumento de incidência 
de leucemia entre radiologistas e entre os sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki 
e o aumento da incidência de câncer da tireóide e da leucemia em pacientes 
submetidos a radioterapia. 
 
 
b) ENCURTAMENTO DA VIDA 
 
A exposição às radiações produz uma aceleração do processo de envelhecimento, 
encurtando o período de vida. Em experiências feitas com animais, ocorreu o 
encurtamento do período de vida de 7% para 1000R de dose total de radiação. 
 
 
c) MUTAÇÕES GENÉTICAS 
 
A vida no planeta tem evoluído e se adaptado às mudanças de condições 
ambientes graças às mutações genéticas e seleção natural sem interferência. 
As mutações genéticas indesejáveis são em maior número e tendem a 
desaparecer com o tempo, restando apenas as benéficas a longo prazo. A 
radiação produz mutações genéticas aumentando o número das mutações 
indesejáveis. 
 
 
d) EFEITOS EMBRIOLÓGICOS 
 17
 
A mote do feto ou o nascimento de anormais tem ocorrido em diversos ensaios 
por doses terapêuticas administradas a mulheres grávidas. Uma grande variedade 
de anomalias podem ocorrer em função da dose e do tempo de exposição. 
 
 
e) OUTROS EFEITOS 
 
A radiação pode reduzir a fertilidade até a completa esterilidade, sendo o homem 
mais sensível que a mulher. 
A irradiação dos olhos por Raios X, Gama ou Neutrons podem resultar na 
formação de catarata. 
 
DIRETRIZES BÁSICAS DE RADIOPROTEÇÃO 
Resolução CNEN- 12/88 - 19 de Julho de 1988 
 
{Revoga Resolução CNEN- 06/73 (17/12/73)} 
 
DEFINIÇÕES IMPORTANTES 
 
ÁREA LIVRE : Áreas onde a Dose Equivalente não ultrapassa 1/50 do Limite 
Primário 
 
ÁREA RESTRITA: Áreas sujeitas a regras especiais de segurança e onde as 
Doses Equivalentes Efetivas são superiores a 1/50 dos Limite Primário para 
trabalhadores. 
 
ÁREA CONTROLADA: São áreas onde as Doses Equivalentes Efetivas são 
maiores ou iguais a 3/10 do Limite Primário. 
 
DOSE EQUIVALENTE: H = D .Q 
 Onde Q = Fator de Qualidade 
 D = Dose absorvida num ponto de interesse 
 Do tecido ou órgão humano. 
 
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE RADIO PROTEÇÃO 
 
 Princípio da Justificação 
 Princípio da Otimização 
 Princípio da Limitação da Dose Individual 
 
PRINCÍPIO DA JUSTIFICAÇÃO: 
Qualquer atividade envolvendo radiação ou exposição 
deve ser justificada em relação a outras alternativas e 
produzir um benefício líquido positivo para a sociedade. 
 
 18
PRINCÍPIO DA OTIMIZAÇÃO: 
O projeto, o planejamento do uso e a operação de 
instalação e de fontes de radiação devem ser feitos 
de modo a garantir que as exposições sejam tão 
reduzidas quanto razoavelmente exeqüível, levando-se 
em consideração fatores sociais e econômicos. 
 
PRINCÍPIO DA LIMITAÇÃO DA DOSE INDIVIDUAL: 
As doses individuais de trabalhadores e de 
indivíduos do público não devem exceder os limites 
anuais de dose equivalente estabelecidos nesta 
Norma. 
 
LIMITAÇÃO DE DOSE E OTIMIZAÇÃO DA RADIOPROTEÇÃO 
 
 
1) Nenhum trabalhador deve ser exposto à radiação sem que: 
 
a) Seja necessário; 
 
b) tenha conhecimento dos riscos radiológicos associados ao seu 
trabalho; e 
 
c) esteja adequadamente treinado para o desempenho seguro de 
suas funções. 
 
2) Compensações ou privilégios especiais para trabalhadores não devem, em 
nenhuma hipótese, substituir requisitos aplicáveis desta Norma. 
 
3) Profissionais que possam ser ocasionalmente expostos a radiação devem ser 
sujeitos aos requisitos aplicáveis desta Norma. 
 
 
4) Menores de 18(dezoito) anos não devem ser trabalhadores. 
5) Gestantes não devem trabalhar em áreas controladas. 
 
6) É proibida a adição de materiais radioativos em produtos de uso doméstico 
ou pessoal, tais como brinquedos, cosméticos, alimentos etc., bem como a 
importação de tais produtos contendo aqueles materiais. 
 
 
7) Estudantes e estagiários maiores que 19 (dezoito) anos, cujas atividades Não 
envolvam o emprego de radiação , bem como visitantes, não devem receber, 
por ano, doses superiores aos limites primários para indivíduos do público 
dados na tabela I, nem devem ultrapassar 1/10 (um décimo) daqueles limites 
numa única exposição. 
 19
 
 
Limites de Doses Anuais [a] 
 
 
Grandeza 
 
Órgão 
Indivíduo ocupac. 
exposto 
Indiv.do público 
Dose efetiva Corpo inteiro 20 mSv[b] 1 mSv[c] 
 
Cristalino 
20 mSv[b] (alter.Resol. 
CNEN 113/2011) 
 
15 mSv 
Dose equivalente Pele [d] 500 mSv 50 mSv 
 Mãos e pés 500 mSv --------- 
[a] – para fins de controle administrativo efetuado pela CNEN, o termo dose anual deve ser 
considerado como dose no ano calendário, i.e. no período decorrente de janeiro a dezembro de 
cada ano. 
 
[b] – Média aritmética em 5 anos consecutivos, desde que não exceda 50 mSv em qualquer ano. 
(alterado pela Resolução CNEN 113/2011) 
 
[c] – Em circunstânciasespeciais, a CNEN poderá autorizar um valor de dose efetiva de até 5 mSv 
em um ano, desde que a dose efetiva média em um período de 5 anos consecutivos, não exceda a 
1 mSv por ano. 
 
[d] – Valor médio em 1 cm2 de área, na região irradiada. 
Os valores de dose efetiva se aplicam à soma das doses efetivas, causadas por exposições 
externa, com as doses efetivas comprometidas(integradas em 50 anos 
Para adultos e até a idade de 70 anos para crianças), causadas por incorporações ocorridas no 
mesmo ano. 
 
 
 20
FATOR DE PONDERAÇÃO PARA TECIDO OU ÓRGÃO T 
 
 
ÓRGÃO 
 
 
ωωωωT 
 
 Gônadas 
 
 Mama 
 
 Medula óssea eritropoética 
 
 Pulmão 
 
 Tireóide 
 
 Osso(superfície) 
 
 Restante do corpo 
 
 
0,25 
 
0,15 
 
0,12 
 
0,12 
 
0,03 
 
0,03 
 
0,06(p/órgão) 
 
a) Considerar, no máximo 5 (cinco) órgãos ou tecidos que receberam dose mais 
elevada; 
b) admitir o ωT = 0,06 para cada um dos cinco órgãos ou tecidos; 
c) o sistema gastro-intestinal é considerado formado de quatro órgãos: estômago, 
intestino delgado, intestino grosso superior e intestino grosso inferior; 
d) a pele, o cristalino dos olhos e as extremidades não são considerados como 
órgãos do restante do corpo (ωT = 0); 
e) nos casos em que seja necessário levar em conta a pele para efeitos 
estocásticos, como por exemplo, irradiação da pele do corpo por irradiação 
beta de energia baixa, considerar ωT = 0,01. 
 
 
 21
DIRETRIZES BÁSICAS DE RADIOPROTEÇÃO 
Resolução CNEN- 12/88 - 19 de Julho de 1988 
 
{Revoga Resolução CNEN- 06/73 (17/12/73)} 
 
 
 
DEFINIÇÕES IMPORTANTES 
 
 
 
ÁREA LIVRE : Áreas onde a Dose Equivalente não ultrapassa 1/50 do Limite 
Primário 
 
 
 
ÁREA RESTRITA: Áreas sujeitas a regras especiais de segurança e onde as 
Doses Equivalentes Efetivas são superiores a 1/50 dos Limite Primário para 
trabalhadores. 
 
 
 
ÁREA CONTROLADA: São áreas onde as Doses Equivalentes Efetivas são 
maiores ou iguais a 3/10 do Limite Primário. 
 
 
 
DOSE EQUIVALENTE: H = D .Q 
 
 Onde Q = Fator de Qualidade 
 
 D = Dose absorvida num ponto de interesse 
 do tecido ou órgão humano. 
 
 
 
 22
 
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE RADIO PROTEÇÃO 
 
 Princípio da Justificação 
 Princípio da Otimização 
 Princípio da Limitação da Dose Individual 
 
 
PRINCÍPIO DA JUSTIFICAÇÃO: 
 
 
Qualquer atividade envolvendo radiação ou exposição 
deve ser justificada em relação a outras alternativas e 
produzir um benefício líquido positivo para a sociedade. 
 
 
 
 
 
PRINCÍPIO DA OTIMIZAÇÃO: 
 
 
O projeto, o planejamento do uso e a operação de 
instalação e de fontes de radiação devem ser feitos de 
modo a garantir que as exposições sejam tão reduzidas 
quanto razoavelmente exeqüível, levando-se em 
consideração fatores sociais e econômicos. 
 
 
 
 
 
PRINCÍPIO DA LIMITAÇÃO DA DOSE INDIVIDUAL: 
 
 
As doses individuais de trabalhadores e de indivíduos 
do público não devem exceder os limites anuais de dose 
equivalente estabelecidos nesta Norma. 
 
 
 
 
 23
 
CORRELAÇÃO ENTRE AS UNIDADES RADIOLÓGICAS 
 
 
GRANDEZA 
 
UNIDADE 
 
UNIDADE 
 
EQUIVALÊNCIA 
 ANTIGA NOVA 
 
 
Exposição (X) 
 
 
Roentgen 
 
 
Coulomb (C/Kg) 
 
1 R = 2,58x10-4 C/Kg 
 3 
1 C/Kg = 3,88 x 10 R 
 
 
Dose 
Absorvida (D) 
 
 
 rad 
 
 
 Gray (Gy) 
 
1 rad = 10-2 Gy 
 
l Gy = 100 rad 
 
 
Dose 
Equivalente 
(H) 
 
 
 rem 
 
 
 Sievert (Sv) 
 
1 rem = 10-2 Sv 
 
1 Sv = 100 rem 
 
 
Atividade 
 
Curie(Ci) 
Becquerel (Bq) 
(1 desinteg./seg) 
 
1 Ci = 3,7 x 1010 Bq 
 
 
 
 
 
 
 1 Roentgen = 2,58 X 10-4 C/Kg 
 
 
 1 rad = 10-2 J/Kg 
 
 
 1 rem = 10-2 J/Kg.Q.N 
 
 
 24
DOSIMETRIA 
 
A exposição às Radiações Ionizantes de diferentes órgão e tecidos resulta em 
diferentes probabilidades de efeitos e assim cada órgão ou tecido apresenta um 
Fator de Ponderação. Após a exposição a uma fonte interna ou externa ao corpo, 
a Dose absorvida é medida em Gray(Gy) que multiplicada pela Fator de 
Qualidade da radiação fornece a Dose Equivalente em Sievert(Sv) que por sua 
vez multiplicada pelo Fator de Ponderação do órgão ou tecido fornece a Dose 
Efetiva em Sievert. 
 
FONTE 
 
Interna ou 
externa 
 
Emissão 
 
 
ÓRGÃO 
 
Dose 
absorvida 
(Gy) 
 
FQ da 
radiação 
ÓRGÃO 
Dose 
Equivalente 
(Sv) 
Fator 
Pond. 
órgão 
 
DOSE 
EFETIVA 
(Sv) 
 
 
 
FATOR DE QUALIDADE DA RADIAÇÃO 
 
Tipo e faixa de energia 
Fator de Qualidade 
da Radiação 
 
Fótons (todas as energias) 
 
Elétrons (todas as energias) 
 
Nêutrons, energia : 
 < 10 keV 
 10 keV a 100 keV 
 100 keV até 2 MeV 
 > 2 MeV até 20 MeV 
 >20 MeV 
Prótons, energia > 2 MeV 
Partículas alfa, fragmentos de fissão, 
núcleos pesados 
 
1 
 
1 
 
 
5 
10 
20 
10 
5 
5 
20 
 
 
FATOR DE PONDERAÇÃO PARA ÓRGÃO OU TECIDO 
Órgão ωT 
 Gônadas 
 Mama 
 Medula óssea eritropoética 
 Pulmão 
 Tireóide 
 Osso (superfície) 
 Restante do corpo 
0,25 
0,15 
0,12 
0,12 
0,03 
0,03 
0,06 (p/órgão) 
 
 
 25
DOSIMETRO TERMOLUMINESCENTES(TLD) 
 
Antigamente a dosimetria era feita por filmes dosimétricos que eram revelados a 
cada 30 dias, hoje se utiliza a dosimetria termoluminescente. Quando uma fonte 
forte de energia (como a radiação ionizante) atinge um material 
termoluminescente(Fluoreto de Cálcio e de Lítio, Sulfato de Manganês e outros), 
os elétrons são liberados de alguns átomos e movidos para outras partes do 
material, deixando atrás buracos de carga positiva. Depois quando o material for 
aquecido, os elétrons e os buracos recombinam, e liberam uma energia extra na 
forma de luz. A intensidade da luz pode ser medida, e relacionada à quantidade de 
energia inicialmente absorvida através da exposição à fonte de energia. 
Após o período de monitoração, o dosímetro é colocado em um leitor de dose, que 
o aquece entre 200 e 350°C , detecta o resultado da emissão de luz e calcula a 
exposição à radiação do usuário que é expressa em dose de radiação. O 
dosímetro termoluminescente é reutilizável, no entanto os dados de dose não são 
mais recuperados. 
 
DOSES DE EXPOSIÇÃO A VÁRIOS TIPOS DE RADIAÇÃO IONIZANTE 
 
APLICAÇÃO 
 
EXPOSIÇÃO 
(mRem) 
 
DOSE 
 (mSv) 
 
RADIOTERAPIA DE CANCER 
 
50.000 ou maior 
 
500 ou menor 
 
DIAGNÓSTICO DE RX P/CORPO INTEIRO 
 
25.000 
 
250 
 
FUNDO NATURAL: POÇOS DE CALDAS 
 
7.000* 
 
70* 
 
RX DENTÁRIO COMPLETO 
 
5.000 
 
50 
 
LT-DO AEC P/TRABALHADORES 
 
5.000* 
 
50* 
 
FUNDO NATURAL: EM DENVER 
 
300* 
 
3* 
 
FUNDO NATURAL: EM SAN FRANCISCO 
 
120* 
 
1,2* 
 
FUNDO NATURAL: EM NEW YORK 
 
135* 
 
1,35* 
 
COMER POTÁSSIO NA ALIMENTAÇÃO 
 
40* 
 
0,4* 
 
RX DE TORAX 
 
100 
 
1 
MORAR EM CASA DE TIJOLO 35* 0,35* 
MORAR EM CASA DE MADEIRA 11* 0,11* 
MOSTRADOR DE RELÓGIO DE RÁDIO 10 
(dose diária no pulso) 
0,01 
CHUVA RADIOATIVA APÓS TESTE ATÔMICO 5* 0,05* 
DUAS SEMANAS DE FÉRIAS NAS MONTANHAS 3 0,03 
CRUZAR O PAÍS EM UM JATO(Rad. Cósmica) 1 0,01 
 
MORAR PERTO DA USINA NUCLEAR DE DRESDEM 
 
½* 
 
0,005* 
• DOSE ANUAL 
 26
 
RÁDIONUCLÍDEOS MAIS COMUNS UTILIZADOS NA MEDICINA N UCLEAR CLÍNICA 
Elemento Radionuclídeo Modo de 
Emissão ou de 
Decaimento 
Energia Principal do 
fóton (MeV) 
Meia-
Vida 
Carbono 11C β + 0,511 20 min 
Nitrogênio 13N β + 0,511 10 min 
Oxigênio 14O β +, γ 0,511 ; 2,312 71 Seg 
 15O β + 0,511 2 min 
 19O β -, γ 0,197 29 Seg 
Flúor 18F β +, ce 0,511 110 min 
Fósforo 32P β - Nenhuma 14,5 dias 
Crômio 51Cr ce, γ 0,320 28 dias 
Ferro 52Fe β +, ce, γ 0,165; 0,511 8 h 
Cobalto 57Co ce, γ 0,122; 0,136 270 dias 
Gálio 67Ga ce, γ 0,093; 0,184; 0,296; 0,388 78 h 
 68Ga β +, ce 0,511 68 min 
Criptônio 81mKr TI, γ 0,190 13 Seg 
Rubídio 81Rbβ +, ce, γ 0,253; 0,450; 0,511 4,7 h 
Tecnécio 99mTc TI, γ 0,140 6 h 
Índio 113mIn TI, γ 0,393 102 min 
Iôdo 123I ce, γ 0,159 13 h 
 
 27
 
 
Elemento Radionuclídeo Modo de 
Emissão ou de 
Decaimento 
Energia Principal do 
fóton (MeV) 
Meia-
Vida 
 125I TI, ce, γ 0,028; 0,035 60 dias 
 131I β -, γ 0,364 8 dias 
Xenônio 133Xe β -, γ 0,081 5,3 dias 
Itérbio 169Yb ce, γ 0,057; 0,110; 0,131; 0,177; 
0,198; 0,308 
31 dias 
Ouro 198Au β -, γ 0,412 2,7 dias 
Mercúrio 197Hg ce, γ 0,069 65 h 
 203Hg β -, γ 0,279 47 dias 
Tálio 201Tl ce, γ 0,081; 0,135; 0,167 73 h 
 
 28
COLIMADOR 
 
Colimadores são dispositivos utilizados para orientar o feixe radioativo, de acordo 
com um determinado ângulo de abertura, a fim de evitar exposições necessárias, 
dirigindo o feixe somente para a área de interesse. 
 
 
 
Existem vários tipos de colimadores, inclusive com ângulo de abertura de 360 
graus para gamagrafias em tubulações. 
 
 
IRRADIADOR 
 
É uma blindagem de chumbo, onde a fonte é transportada, armazenada e exposta 
através de um cabo de comando, que a movimenta através de um orifício circular 
sinuoso, podendo deixá-la no centro do irradiador ou na sua saída, permitindo a 
exposição da chapa radiográfica. 
 
 
 
 
Geralmente o trajeto sinuoso é reforçado com urânio exaurido, que é mais 
eficiente na blindagem que o chumbo. 
 
 
 29
 ROENTGEM 
 
 Quantidade de radiação que produz uma unidade 
 eletrostática de carga de cada sinal em um centímetro 
 cúbico de ar seco, em condições normais de pressão e 
 temperatura. Nesse processo são transferidos 
 aproximadamente 83 ergs de radiação por cada grama de ar. 
 
 
 DOSE ABSORVIDA 
 
 É a energia absorvida por cada grama de material, expressa 
 em rad e equivalente à absorção de 100 ergs/grama. 
 
 
 
 
 R E M 
 
 o roentgem não serve para medir os efeitos 
 biológicos no homem, pois expressa uma certa 
 quantidade de radiação no ar, que é diferente 
 daquela que produziria o mesmo efeito no homem. 
 o rem(roentgen equivalente man) é o produto da dose 
 em rad pelo fator EBR, que é a eficiência biológica 
 relativa. 
 
 
 
 
 E B R - EFICIÊNCIA BIOLÓGICA RELATIVA 
 
 Uma mesma quantidade de energia absorvida pelo tecido 
 humano, produz efeitos diferentes, dependendo do tipo de 
 radiação que interage. 
 A eficiência biológica relativa é um fator que corrige essa 
 diferença para os diversos tipos de radiações. 
 
 
 
 30
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES 
 
RADIOFREQÜÊNCIA 
MICRO-ONDAS 
INFRAVERMELHO 
RADIAÇÃO VISÍVEL 
ULTRAVIOLETA 
LASER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 José Possebon 
 Junho 2009
 31
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES (RNI) 
 
 
 F λλλλ 
 RADIOFREQUÊNCIA ( RF) 
 MICROONDAS (MO) 
 INFRAVERMELHO (IV) 
 RADIAÇÃO VISÍVEL (RV) 
 ULTRAVIOLETA (UV) 
 LASER (L) 
 
1) RADIOFREQUÊNCIA 
 
APLICAÇÕES: RADIODIFUSÃO AM, RADIONAVEGAÇÃO, 
 RADIOAMADORISMO, RADIOFARÓIS, RADIO- 
 ASTRONOMIA, DIATERMIA MÉDICA, SOLDA DE 
 RADIOFREQUÊNCIA E SECAGEM DE SEMENTES 
 E FOLHAS. 
 
 
 EFEITOS À SAÚDE: Até o presente momento não se tem notícias de 
problemas 
 Ocupacionais. 
 Existem estudos referentes a micro-aumentos de 
 temperatura. 
 Existem estudos referentes aa efeitos específicos dos 
 campos elétrico e magnético. 
 
No entanto devem ser evitadas as exposições desnecessárias, principalmente em 
locais onde existem geradores de RF, especialmente onde a potência é alta(tais 
locais devem ser sinalizados. 
 
 QUEIXAS E SINTOMAS LIGADOS À EXPOSIÇÃO DE RF/MO 
 Dores de cabeça, Nervosismo, Excitabilidade, Sensação 
Auditiva, 
 Perda de Cabelo, Impotência, Irregularidades Mentruais, olhos 
 Lacrimejantes, Perda de Apetite, transpiração e Pele Seca. 
 
 
 
2) MICRO-ONDAS (MO) 
 
 
 
 EFEITOS DEVIDOS AOS CAMPOS ELÉTRICO E MAGNÉTICO 
 
 32
A exposição a longo prazo pode apresentar os seguintes sintomas: 
 
 Alterações do Sistema Nervoso Central 
 
 Alterações no Sistema Cardiovascular e Endócrino 
 
 Aumento da Pressão Sanguínea, seguido de Hipotensão. 
 
 Distúrbios Menstruais. 
 
 
 EFEITOS TÉRMICOS (Principais) 
 
 Aumento da temperatura do corpo. 
 
 Quanto menor o compr. De onda, maior a penetração. 
 
 Os efeitos são função de: comprimento de onda, freqüência, potência 
 gerada e tempo de exposição. 
 
 Precauções especiais: Os portadores de marca-passos ou implantes 
 metálicos. 
 
 
OCORRÊNCIA DE MO 
 
 
FAIXA DE FREQ. 
 
OBSERVAÇÕES 
Aquecimento, Secagem, 
Desidratação, Esterilização 
2450 a 22125 Mhz Utilizado principalmente 
pela Indústria Alimentícia. 
Radiodifusão FM, TV, 
Radionavegação, Telemetria, 
Radar Meteorológico. 
 
300 a 3000 Mhz 
Existe Risco nas 
proximidades de 
Geradores e Estações 
Radiotransmissoras. 
Satélites de Comunicação, 
altímetros, Radares Militares. 
3 a 30 Ghz Uso Militar e Sistemas 
Especiais de 
Comunicação. 
Radioastronomia, Radar para 
Detecção de Nuvens 
30 a 300 Ghz Utilização em pesquisas 
espaciais. 
Secagem de Cerâmica, 
Porcelana, Conserto de 
Asfalto, Destruição de 
Microorganismos, 
Tratamentos Têxteis, 
Secagem de Couro,etc. 
 
 
2.450 Mhz 
 
 
Uso Industrial 
Forno de Microondas 2.450 hz Uso Industrial e 
Doméstico 
(Ref.RF) 
 33
3) RADIAÇÕES INFRAVERMELHO. 
 
 OCORRÊNCIA: Solda Elétrica a Arco 
 Fabricação e Transformação do Vidro 
 Operação de Fornos Metalúrgicos e Siderúrgico 
 Forja e Operações com Metais Quentes. 
 Secagem e Cozimento de Tintas, Vernizes e Cobertura 
 Protetora. 
 Desidratação de Material Têxtil, Papel, Couro, etc. 
 Aquecimento de Ambientes Domésticos. 
 
 EFEITOS: Térmico (queimaduras na pele) 
 Produção de Catarata (Exposições Crônicas) 
 Lesões na Retina. 
 
 APLICAÇÕES Termografia médica e industrial 
 Aquecimento e tratamento térmico 
 Fundição e tratamento térmico 
 Aplicações militares 
 Análises químicas 
 Secagem de tintas e sementes 
 
 
4) RADIAÇÕES ULTRAVIOLETA. 
 
 
 OCORRÊNCIAS: Controle de Qualidade Ind. (Luz Negra) 
 Solda Elétrica, Maçaricos 
 Iluminação de Diais Fosforescentes(Discotecas) 
 Gravação Fotográfica 
 Sensibilização de Chapas (Gráfica) 
 Esterilização de Salas e Equipamentos Odont. 
 
 
 EFEITOS Câncer de pele 
 Queimaduras 
 Danos na retina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 34
 
 
 
 
 
 
.ESPECTRO DAS RADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS 
NA FAIXA DE RADIOFREQUÊNCIA E MICROONDAS 
 
 
FREQUÊNCIA 
(hz) 
3 300 3k 30k 300k 3M 30M 300
M 
3G 30G 300G 
COMPR. DE 
ONDA (m) 
 7 
10 
 6 
10 
 5 
10 
 4 
10 
 3 
10 
 
2 
10 
 
10 
 0 
10 
 -1 
10 
 -2 
10 
 -3 
10 
 ELF ULF VLF LF MF HF VHF UHF SHF EHF 
 muit
o 
longa longa media curt
a 
ultra 
curta 
 
 RA DIO FREQ UÊN CIA MIC RO OND 
 
Espectro Eletromagnético nas Faixas de Radio Freqüê ncia e Microondas. 
 
 
Faixa 
 
 
Freqüência 
 
Compr.de onda 
 
Aplicações 
 
VLF 
 
3kHz – 30 kHz 
 
100km – 10km 
Navegação de longa distância e 
rádio marinho 
 
LF 
 
30 kHz – 300 kHz 
 
10km – 1km 
Navegação aeronáutica e 
marinha 
 
MF 
 
300 kHz – 3 MHz 
 
1km – 100m 
Rádio AM e rádio de 
telecomunicação 
HF 3MHz – 30 MHz 100m – 10m Faixa de radioamador 
 
VHF 
 
30 MHz– 300 MHz 
 
10m – 1m 
TV, FM, telefones sem fio e 
controle de tráfego aéreo 
 
UHF 
 
300MHz – 3 GHz 
 
1m – 10cm 
TV UHF, satélite, radar de 
tráfego aéreo 
 
SHF 
 
3 GHz – 30 GHz 
 
10cm – 1cm 
Principalmente satélites de TV e 
outros satélites.EHF 
 
30 GHz – 300 GHz 
 
1cm – 1mm 
Sensoreamento remoto e outros 
satélites. 
 
 
1) RADIOFREQUÊNCIA 
 
QUEIXAS E SINTOMAS LIGADOS À EXPOSIÇÃO À RADIOFREQU ÊNCIA. 
 
 Dores de Cabeça, Nervosismo, Excitabilidade, Sensação Auditiva, 
 35
 Perda de Cabelo, Impotência, Irregularidades Menstruais, Olhos 
Lacrimejantes, 
 Perda de Apetite, Transpiração e Pele Seca. 
 
APLICAÇÕES DE RADIO-FREQUÊNCIA 
 
 Radionavegação, Radiodifusão AM, Radioamadorismo, Diatermia, 
 Radioastronomia, Operações de Soldagens e de Secagem. 
 
A Radiofreqüência pode causar aquecimento localizado. 
 
 
 
2) MICROONDAS 
 
 APLICAÇÕES: Aquecimento, Secagem, Esterilização, Radiodifusão FM, 
 Televisão, Radar e Fornos. 
 
 EFEITOS: Dependem da freqüência e da potência dos geradores 
 efeito principal é o térmico, porém outros efeitos podem 
 ocorrer como os Campos Elétricos e Magnéticos. 
 
 
 
 
 
 
 36
 37
 
 
 
 
 38
 
 
RADIAÇÃO SOLAR 
 
A radiação solar é composta por: 
 
RAIOS CÓSMICOS 
 RÁDIO FREQUÊNCIA 
 RADIAÇÃO VISÍVEL 
 RADIAÇÃO INFRAVERMELHA 
 RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA 
 
Ao atravessar a camada da atmosfera a radiação solar perde cerca de 1/3 de sua energia. assim 
chega à superfície da terra: 
apenas 2/3 da radiação inicial e tem a composição: 
 
A UVC é totalmente absorvida pela camada de ozônio, então a radiação solar que atinge o solo é 
composta aproximadamente por: 
 
 5% UV(95% UVA e 5% UVB) 
40% RADIAÇÃO VISÍVEL 
55% RADIAÇÃO INFRAVERMELHA 
 
 
RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA 
 
 UVA - 100 – 290 nm(10 a 20% dos efeitos danosos da radiação solar) 
 UVB - 290 – 320 nm(queimaduras, fotoenvelhecimento e câncer de pele) 
 UVC - 320 – 400 nm(totalmente absorvida pela camada de ozônio) 
 
INFLUÊNCIA DA HORA 
 
 11 às 15hs pior período de exposição 
 13hs pico de exposição 
 12 às 14hs 1/3 da radiação UV 
 10 às 16hs ¾ da radiação UV 
 
INFLUÊNCIA DA LATITUDE 
Próximo do equador a incidência é maior 
 
INFLUÊNCIA DA ALTITUDE 
 
A cada 300 metros de altitude, a incidência aumenta em 4% 
 
INFLUÊNCIA DA COBERTURA DE NÚVENS 
Mesmo em tempo coberto de núvens, podemos receber queimaduras, pois as nuvens absorvem o 
infravermelho mas não a UV 
 
 
INFLUÊNCIA DO VENTO 
 
O vento poderá dar uma sensação de conforto e poderemos eventualmente ficar mais expostos à 
radiação UV 
 
 39
 
PENETRAÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR NA PELE 
 
 
 UVB UVA Visível Infravermelho 
 
 
Epiderme 
 
derme 
 
 
 
 
 
 
 
ÍNDICE UV E TEMPO DE EXPOSIÇÃO SEGURA AO SOL 
A dose de radiação solar capaz de acarretar vermelhidão varia entre os diferentes 
tipos de cores de pele humana, no entanto pode ser estimada sabendo-se a 
IRRADIÂNCIA EFETIVA DA UV-B e a sensibilidade do tipo de pele. 
A Organização Meteorológica Mundial e muitos países atualmente aceitam a 
definição de irradiância efetiva expressa como um índice UV ("IUV"), e o tempo de 
exposição segura (sem acarretar em queimaduras) depende do fototipo da 
população. IUV é defino como: 
 
 1 UVI = 0,025 Watt/m 2 
 
 
Na disponibilização do índice UV para o público, optamos em adotar um enfoque conservador, e 
expressar o índice UV em função de uma pele de pigmentação clara, sensível aos raios solares e 
com dificuldade de se bronzear ("tipo de pele II"). Tal procedimento tem sido utilizado por várias 
agências de saúde e de proteção ambiental da América do Norte, Europa e Oceania, e permite 
expressar em um único número a intensidade da radiação UV, ao invés de tabelas ou gráficos 
complicados e de difícil visualização, onde o dado é apresentado por classes de diferentes tipos de 
pele. Todas as pessoas, independente da cor da pele, são afetadas pela radiação UV do sol, e em 
se tratando de saúde humana, utilizar peles claras como referência para instruções de 
comportamento frente a exposição ao sol garante maior sucesso de proteção para a parte da 
população com pele mais escura. Para uma pessoa caucasiana do tipo de pele II, a dose de UV-B 
capaz promover vermelhidão (eritema) em uma hora é aproximadamente de 0,0694 W/m2 ou 
2,778 IUV. 
 
 
O índice UV é apresentado destacando os valores absolutos dentro de quatro 
categorias (como índice baixo, moderado, alto e extremo) de tempo de exposição 
ao sol para ocasionar queimaduras na pele do tipo II. Mesmo que você tenha 
 40
facilidade de se bronzear ou pele escura, oriente suas atividades ao ar livre pelo 
índice UV, de forma a preservar a sua saúde e dos seus entes queridos. 
 
TABELA: OS RISCOS DE EXPOSIÇÃO, VALORES DO ÍNDICE U V (IUV) E 
TEMPOS DE EXPOSIÇÃO SEGURA AO SOL (TES), ISTO É PER ÍODO 
ENQUANTO AINDA NÃO OCORRERIAM QUEIMADURAS DEVIDO AO SOL, 
PARA PESSOAS COM PELE DO TIPO II. 
. 
 
RISCO 
 
 
NÍVEL 
 
CARACTERÍSTICAS 
 
 
 
BAIXO 
 
 
 
0 a 2 
 
indicam perigo mínimo da radiação UV para a média (tipo II) das 
pessoas. Nestas condições, a maioria das pessoas pode ficar 
expostas ao sol do meio-dia por até uma hora sem se queimar. Em 
dias de céu aberto, utilize boné ou chapéu 
 
 
 
 
MODERADO 
 
 
 
3 a 5 
 
indicam baixo risco de dano para a pele. Os indivíduos do tipo II 
podem experimentar queimaduras dentro de 30-60 minutos. Além de 
boné ou chapéu, use óculos que barrem 99-100% da UV e filtro solar 
com fator de proteção (FPS) maior do que 15. 
 
 
 
 
 
 
ALTO 
 
 
 
 
 
5 a 8 
 
Índices de 5 a 8 indicam algum risco de dano a pele 
devido ao sol. A exposição direta pode resultar em 
queimaduras dentro de 20 a 30 minutos. Evite de ficar no 
sol entre as 11:00 horas da manhã e as 3:00 horas da 
tarde. Na rua, procure o abrigo de sombras, use boné ou 
chapéu, filtro solar com fator de proteção (FPS) maior do 
que 15 e proteja seus olhos com óculos que barrem 99-
100% da UV. 
 
 
 
 
 
 
EXTREMO 
 
 
 
 
 
>8 
 
Índices acima de 8 indicam alto risco de dano de exposição direta ao 
sol. Tempo de exposição deve ser limitado entre as 11:00 da manhã e 
as 3:00 da tarde, uma vez que a pele pode se queimar em menos de 
20 minutos. Quando o índice é 10 ou mais alto, fique em lugar 
fechado se possível, caso contrário esteja seguro de ao sair de casa 
tomar todas as precauções necessárias citadas nos itens anteriores. 
 
 
 
 41
 
CAMPO ELÉTRICO 
 
Quando duas placas metálicas são conectadas a uma bateria, é criado um campo 
elétrico entre elas devido á tensão elétrica ou voltagem entre elas. 
Se a voltagem da bateria for de 1,5 V e as placas estiverem afastadas de um 
metro, o campo elétrico criado será de 
( E = 1,5 V/m). 
Os campos elétricos ocorrem ao redor de todos os cabos de alimentação, mesmo 
que o equipamento esteja desligado 
 
 
CAMPO MAGNÉTICO 
 
 
Ligando-se uma bateria a uma lâmpada, uma corrente elétrica em Ampères fluirá 
pelo circuito acendendo a lâmpada e é criado um campo magnético, formado por 
círculos concêntricos ao redor do fio. 
 
O Campo magnético só ocorre enquanto a corrente estiver fluindo no circuito, isto 
é enquanto o equipamento estiver ligado 
 
 
 42
 
 CAMPOS MAGNÉTICOS 
 
O campo magnético existe sempre que existir corrente elétrica fluindo 
 
Campo Magnético Estático: ao redor de um magnéto permanente 
 
APLICAÇÕES: 
 MEDICINA: Ressonância Magnética 
 Aplicações terapêuticas 
 
 INDÚSTRIA: Produção de alumínio 
 Processos eletrolíticos 
 Produção de magnétos 
 
 PESQUISA: Câmara de bolhas 
 Acelerador de partículas 
 Unidades de separação de isótopos 
 
 Linhas de Transmissão 
 Reatores de fusão termonuclear 
 43
 
 DENSIDADE DE FLUXO MAGNÉTICO A 60 HERTZ, 
 PRÓXIMO DE VÁRIOS APARELHOS EM US O. 
 
 DENSIDADE DE FLUXO MAGNÉTICO(mT) 
APARELHO 3 cm 30 cm 1,0 m 
Secador de cabelos 6 – 2000 <0,01 - 7 <0,01 – 0,3 
Serra circular 250 – 1000 1 – 25 0,01 – 1 
Barbeador elétrico 15 – 1500 0,08 – 9 < 0,01 – 0,3 
Furadeira 400 – 800 2 – 3,5 0,08 – 0,2 
Aspirador 200 – 800 2 – 20 0,13 – 2 
Batedeira 60 – 700 0,6 – 10 0,02 – 0,25 
Lâmpada fluor.demesa 
40 – 400 0,5 – 2 0,02 – 0,25 
Triturador de lixo 80 – 250 1 – 2 0,03 – 0,1 
Forno de microondas 75 – 200 4 – 8 0,25 – 0,6 
Fluorescentes fixas 15 – 200 0,2 – 4 0,01 – 0,1 
Televisor 2,5 – 50 0,04 – 2 < 0,01 – 0,15 
Forno elétrico 1 – 50 0,15 – 0,5 0,01 – 0,04 
Lavadora de roupa 0,8 – 50 0,15 – 3 0,01 – 0,15 
Secadora de roupas 0,3 - 8 0,08 – 0 ,3 0,02 – 0,06 
Ferro de passar 8 – 30 0,12 – 0,3 0,01 – 0,25 
Ventilador 2 – 30 0,03 – 4 0,01 – 0,35 
Torradeira 7 – 18 0,06 – 0,7 < 0,01 
Refrigerador 0,5 – 1,7 0,01 – 0,25 < 0,01 
 
FONTES OCUPACIONAIS DE CAMPOS MAGNÉTICOS 
 
 
FONTE 
 
DENSID. DE FLUXO 
MAGNÉTICO (mT) 
 
 
DISTÂNCIA (m) 
VDTs Até 2,8 x 10-4 0,3 
Arco elétrico (0 – 50 Hz) 0,1 – 5,8 0,08 
Aquecedores de indução (50 – 10 
Hz) 
0,9 – 65 0,1 – 1,0 
Forno ladle (50 Hz) 0,2 – 8 0,5 – 1,0 
Forno a arco (50Hz) até 1,0 2 
Agitador por indução (10Hz) 0,2 – 0,3 2 
Processos eletrolíticos (0 – 50Hz) 7,6 (média) Posição do operador 
Separação de isótopos(campo 
estático) 
1 – 50 Posição do operador 
Solda elétrica(eletrodo revestido) 
50Hz 
0,5 – 1,7 0,2 – 0,9 
 
 44
 
MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA OS CAMPOS ELETROMAGNÉTIC OS 
 
 
• Mantenha distância de equipamentos elétricos, pois a intensidade do 
campo eletromagnético diminui rapidamente com a distância. 
 
• Desligue os equipamentos que não estiverem em uso ou tire-os da 
tomada. Geradores de tensão criam campo eletromagnético mesmo 
quando estiverem em modo de espera. 
 
• Coloque as lâmpadas fluorescentes e halogênias a uma distância 
segura (não as use como lâmpadas de cabeceira ou de leitura). 
As lâmpadas halogênias utilizam correntes altas 
 
As lâmpadas fluorescentes transformam a freqüência de 60 hz em 
outras. 
 
Mantenha uma distância de pelo menos um metro de sua cabeça à 
lâmpadas fluorescentes. 
 
• Os telefones sem fio que são conectados à rede telefônica convencional 
não têm potência muito grande. 
 
• Os telefones celulares possuem potências altas. 
 
• A antena de um celular do carro deve ficar no teto do carro, não no 
paralama nem na janela. 
 
 
• Não instalar televisão ou rádio no quarto de dormir 
 
• O despertador elétrico que utiliza corrente alternada deve ficar o mais 
longe possível da cabeça (prefira os de corrente contínua) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 45
ILUMINAMENTO(RADIAÇÕES VISÍVEIS) 
 
NÍVEL DE ILUMINAMENTO: É a quantidade de lux, medida num determinado plano. 
 
CAMPO DE TRABALHO: É toda região do espaço onde, para quaisquer 
 superfície nela situada, se exigem condições de iluminamento apropriadas ao trabalho visual a 
ser realizado. 
Quando não houver campo de trabalho definido, as medições deverão ser feitas a 0,75 m do piso 
(exceto em casos especiais). 
 
ILUMINAÇÃO NATURAL:É a iluminação feita pela luz solar e que penetra 
através de vidraças, portas, janelas, telhas de vidro, etc. 
 
ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL: É a iluminação feita por meio de lâmpadas elétricas, 
que podem ser fluorescentes, incandescentes, de mercúrio, etc. 
 
ILUMINAÇÃO GERAL: Ilumina todo o local de trabalho, não objetivando uma única operação. As 
luminárias estão afastadas dos trabalhadores, como é o caso das lâmpadas ou luminárias 
colocadas no teto. 
 
ILUMINAÇÃO SUPLEMENTAR : Além da iluminação geral coloca-se outra 
luminária próxima ao trabalhador, com o objetivo de melhor iluminar aquela determinada 
operação. Como exemplo, podemos citar as lâmpadas 
fluorescentes, existentes em pranchetas de desenho. 
 
IV - CRITÉRIO ADOTADO 
 a) O critério adotado nesta norma para avaliação do nível de iluminamento é a medição ponto 
 a ponto, nos postos de trabalho e a comparação com o mínimo estabelecido em lux para 
 cada tipo de atividade. 
 
c) Se o iluminamento médio está adequado ou atende aos mínimos gerais para as 
atividades desenvolvidas no local, citamos a NB - 57 que em termos de medição, 
reporta-se à MB - 207, que constitui em um método de determinação de iluminamento 
médio, o que a nível de avaliação ocupacional não é feito, mas para se saber se o 
iluminamento médio está adequado ou atende aos níveis mínimos gerais para as 
atividades desenvolvidas no local, pode ser utilizada. 
 
 V - INSTRUMENTAL NECESSÁRIO 
 Um luxímetro com fotocélula corrigido para a sensibilidade do olho humano e correção do 
 ângulo de incidência. 
 
 OBS.: Na FUNDACENTRO é utilizado o luxímetro Metrawatt - Metrux K ou MX - 4, com 
fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e cúpula arredondada, para a correção do 
ângulo de incidência. O equipamento é constituído por um miliamperímetro e uma fotocélula. 
 Para avaliações acima de 5000 lux existe um filtro adaptável a fotocélula x 100. 
 
VI - CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO 
 Devemos tomar alguns cuidados quanto a este tópico: 
 
 a) Verificar, no ambiente a ser avaliado, qual o tipo ou tipos de tarefas a serem 
 executadas pelos trabalhadores, a fim de mapear o local e definir pontos 
 de avaliação. 
 
 b) Verificar se existem tarefas específicas que, além da iluminação geral, necessitem de um 
nível de iluminamento maior, garantido por uma iluminação suplementar. 
 
 46
 c) Considerar cada uma das tarefas visuais que o trabalhador executa em cada posto de 
trabalho e verificar se os níveis de iluminamento para cada tarefa estão adequados. 
 
VII - TÉCNICAS DE MEDIÇÃO 
 Alguns cuidados devem ser tomados a fim de se obter uma leitura correta dos 
 níveis de iluminamento. Os aspectos principais a se considerar são: 
 
 a) O instrumento deve ser calibrado periodicamente no CTN, antes de ser 
 usado. 
 
 b) Devem ser evitadas umidades e temperaturas elevadas na célula fotoéletrica, pois tais 
fatores agem negativamente sobre os elementos que compõem a fotocélula, reduzindo sua vida 
útil. 
 
 c) A célula fotoéletrica deve ser exposta a luz de 5 a 15 minutos antes de se iniciar a série de 
 leituras, para establilização, onde for avaliado. 
 d) A leitura do nível de iluminamento deve ser feita no campo de trabalho ou, quando este não 
 for definido, a 0,75 m do piso ( no Brasil).* 
 
 e) A célula deve ficar paralela à superfície onde se desenvolve a tarefa visual. 
 
 f) O operador não deve criar sombras sobre a fotocélula e deve evitar utilizar roupas claras 
durante a medição, a fim de evitar reflexão de luz sobre a célula. Recomenda-se que o operador 
coloque a fotocélula no ponto de medição e se posicione de forma a não interferir na leitura. 
 
 g) As leituras devem ser feitas preferencialmente em dias nublados, ou em ambientes sem a 
interferência da luz solar, a fim de serem consideradas no levantamento as piores condições de 
iluminamento. Quando não existirem atividades noturnas no ambiente analisado, as medições 
deverão ser realizadas à noite. 
 
 h) Para avaliações em ambientes com iluminação artificial por lâmpadas de vapor de mercúrio 
ou vapor de sódio, multiplicar o valor fornecido pelo luximetro pelo fator I.I, conforme o manual do 
equipamento. 
 
VIII - INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS 
 
 Uma vez avaliados os locais de trabalho, deve-se fazer a comparação dos resultados obtidos 
com o mínimo exigido para cada tipo de atividade. Não estando o nível de iluminamento geral 
adequado às finalidades do ambiente em estudo, o projeto de iluminação deverá ser refeito. 
 
 
 (*) Obs.: As leituras são efetuadas a 0,75 m, devido a altura média dos campos de trabalho no 
Brasil. Em outros países, essa altura é outra. 
 
 
 
 
 
 47
 
NHT 10 - I/E NORMA DE AVALIAÇÃO OCUPACIONAL DO 
 NÍVEL DE ILUMINAMENTO 
 
 
 
SETOR 
AVALIADO 
 
 
PONTO DE 
MEDIÇÃO 
 
NÍVEL DE 
ILUMINAMENTO 
(LUX) 
 
NÍVEL DE 
ILUMINAMENTO 
EXIGIDO (LUX) 
 
 
OBSERVAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EFEITOS FISIOPATOLÓGICOSDAS RADIAÇÕES ÓTICAS 
(INFRAVERMELHO, VISÍVEL E ULTRAVIOLETA) 
 
DOMÍNIO ESPECTRAL 
FOTOBIOLÓGICO 
FAIXA DE COMPR. 
DE ONDA 
 
EFEITO FISIO 
 
PATOLÓGICO 
 OLHOS PELE 
 
UV-C 
 
(germicida) 
 
Fotoqueratite 
Eritema(queim. solar), 
queimadura e 
envelhecimento da 
pele 
 
UV-B 
 
 
320 – 280 nm 
(queimadura solar) 
Fotoqueimaduras e 
catarata fotoquímica 
Aumento da 
pigmentação 
 
UV-A 
 
400 – 320 nm 
 
(prox.da luz negra) 
 
Catarata fotoquímica 
Escurecimento do 
pigmento e queimadura 
da pele 
 
VISÍVEL 
 
380 – 760 nm 
 
 
Danos fotoquímicos e 
térmicos na retina 
Escurecimento do 
pigmento, reações 
fotossensítivas e 
queimadura da pele 
 
IR-A 
760– 1400 nm Catarata e queimadura 
da retina 
Queimadura da pele 
 
IR-B 
 
1,4µµµµm – 3 µµµµm 
Queimadura da córnea, 
vermelhidão, catarata 
Queimadura da pele 
 
IR-C 
 
3µµµµm – 1 mm 
 
Queimadura da córnea 
 
Queimadura da pele 
 
 
 
 48
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
1) ENCYCLOPAEDIA OF OCCUPATIONAL HEALTH AND SAFETY 
International Labor Office. 
2) RISCOS FÍSICOS – Giampaoli e outros 
FUNDACENTRO. 
3) MAGNETIC FIELDS HEALTH AND SAFETY GUIDE 
WORLD HEALTH ORGANIZATION – GENEVA, 1989 
4) NONIONIZING RADIATION PROTECTION 
 Michael J. Suess 
World Health Organization – 1982 pg44 
5) SAFETY WITH LASERS AND OTHER OPTICAL SOURCES 
A Comprehensive Handbook 
DAVID SLINEY and MYRON WOLBARSHT – July 1980 
6) http://www.lincx.com.br/lincx/orientacao/vida_saudavel/radiacoes.html - 12092003 
7) http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/fator.htm 
8) http://www.monamb.furg.br/portugues/uvindex.html 
 
9) Sites internacionais especializados no índice ultravioleta: 
www.epa.gov/ozone/uvindex 
www.safesun.com/uv map.html 
www.weather.com/brecking weather/encyclopedia/uvindex.html 
www.cpc.ncep.noaa.gov/products/stratosphere/uv index/uv current.htm 
www.1.tor.ec.qc.ca/uvindex/ 
http://www-med-physik.vu-wien.ac.at/uv link00.html 
www.stormfax.com/uvindex.htm 
www.washingtonpost.com./wp-srv/wether/ 
www.usatoday.com/wether/wuv.htm 
www.meteo.pt/uv/indiceuv.thm 
http://www.who.int/peh-uv/UVindex.htm 
http://www.who.int/peh-uv/sunprotection.htm 
www.epa.gov/ozone/uvindex/uvover.html. 
http://www.nsc.org/EHC/sunwise/UV.htm 
 
http://www.dermo.pt/?det=81&mid=529 (SOCIEDADE PORTUGUESA DE DERMATOLOGIA E 
VENEREOLOGIA) 
 
10) SITES SOBRE RF/MO 
 
http://www.who.int/peh-emf/about/WhatisEMF/en/ 
http://www.who.int/peh-emf/about/WhatisEMF/en/index2.html 
 
 
11) SITES SOBRE LASER 
 
http://www.laserline.com.br/Inova.htm 
http://www.biblioteca.unesp.br/bibliotecadigital/document/?did=742 
http://www.ipen.br/scs/orbita/2000_11_12/laser.htm 
http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/setembro2002/unihoje_ju189pag5b.html 
http://www.usp.br/jorusp/arquivo/2000/jusp531/manchet/rep_res/rep_int/especial2.html 
http://www.saudenainternet.com.br/caminhosdocorpo/caminhosdocorpo_16.shtml 
http://www.laserline.com.br/SLHAIR.htm

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