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Aula 1- Abastecimento de Água

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SISTEMAS DE 
ABASTECIMENTO 
DE ÁGUA 
REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRÁFICAS 
• Abastecimento de Água 
Autor – Milton Tomoyuki Tsutiya 
Departamento de Eng. Hidráulica e Sanitária 
Escola Politécnica da USP 
São Paulo 
Ano 2005 - 2a Edição 
 
• Abastecimento de Água para Consumo Humano 
Organizadores – Leo Heller e Valter Lúcio de Pádua 
Departamento de Eng. Sanitária 
Editora da UFMG 
Belo Horizonte 
Ano 2006 
 
Sistema de abastecimento de 
água 
• Serviço público constituído de um conjunto 
de sistemas hidráulicas e instalações 
responsável pelo suprimento de água para 
atendimento das necessidades da população 
de uma comunidade. 
 
EVOLUÇÃO HISTÓRICA - BRASIL 
Rio de Janeiro 
• 1561 – Primeiro sistema de 
abastecimento de água no Brasil 
• 1723 – Construção do primeiro aqueduto 
• 1750 – Aqueduto Carioca, com 13 km 
• 1810 – 20 chafarizes públicos 
• 1860 – Distribuição de 8 milhões de litros 
por dia 
• 1876 – Primeiro sistema de 
abastecimento de água encanada 
 
ABASTECIMENTO RUDIMENTAR 
• Nas áreas rurais ou periféricas as soluções 
individuais prevalecem e não devem ser desprezadas 
do ponto de vista sanitário. 
• O abastecimento rudimentar compreende: 
– captação manual 
– transporte pessoal ou com tração animal 
– coamento 
– armazenamento em tonéis, potes, jarras, etc. 
 
ABASTECIMENTO URBANO 
DE ÁGUA 
Sistema público de abastecimento de água. 
• Sob o ponto de vista sanitário, a solução pode ser 
a mais eficiente no controle dos mananciais, e da 
qualidade da água distribuída à população. 
• O fornecimento de água para ser satisfatório deve 
ter como princípios a seguinte dualidade: 
quantidade e qualidade. 
 
Objetivos do abastecimento 
• Um sistema de abastecimento urbano de água deve 
funcionar ininterruptamente fornecendo água potável para 
que as seguintes perspectivas sejam alcançadas: 
– controle e prevenção de doenças; 
– melhores condições sanitárias (higienização intensificada e 
aprimoramento das tarefas de limpeza doméstica em geral); 
– conforto e segurança coletiva (limpeza pública e instalações anti-
incêndio); 
– desenvolvimento de práticas recreativas e de esportes; 
– maior número de áreas ajardinadas, parques, etc; 
– desenvolvimento turístico, industrial e comercial. 
 
Ganhos econômicos 
• O consumo de água saudável implica em menores 
possibilidades de pessoas doentes na comunidade, ou 
mesmo períodos mais curtos para recuperação de pessoas 
enfermas. 
• Consequentemente terá: 
– maior vida média por pessoa; 
– menor índice de mortalidade (principalmente 
mortalidade infantil); 
– maior produtividade (as pessoas terão mais disposição 
para trabalhar); 
– mais horas de trabalho (menos horas de internações ou 
de repousos domésticos devido a enfermidades 
infecciosas e/ou contagiosas). 
 
A água na transmissão de doenças 
DOENÇAS DE TRANSMISSÃO HÍDRICA 
DOENÇAS DE ORIGEM HÍDRICA – contaminantes tóxicos encontrados nos 
mananciais de abastecimento público. 
Água e doenças 
• Doenças adquiridas por via oral – doenças 
relacionadas a agentes microbianos que podem ser 
adquiridos predominantemente quando se ingere a 
água. 
• Doenças adquiridas por contato através da pele e 
das mucosas (esquistossomose, leptospirose, 
conjuntivites, micoses e outras doenças) 
• Doenças causadas por agentes químicos – agentes 
químicos presentes no ar e no solo, de origem 
natural ou antrópica. 
 
Medidas gerais de proteção para evitar 
disseminação de doenças pela água 
Padrões de Potabilidade da Água 
• Uma água é dita potável quando é inofensiva a saúde do 
homem, agradável aos sentidos e adequada aos usos 
domésticos. 
• Por exemplo, uma água quente, embora possa ser inofensiva 
a saúde, não pode ser considerada potável, da mesma 
maneira que uma água com elevado teor de dureza que, 
nestas condições, irá atrapalhar significativamente o 
desempenho das tarefas domésticas. 
• De um modo geral os padrões de potabilidade (limites de 
tolerância) tornam-se mais rigorosos com o passar dos anos, 
visto que novas técnicas de tratamento e a evolução das 
tradicionais, associadas a novas descobertas científicas 
Padrões de Potabilidade da Água 
• padrões são físicos (cor, turbidez, odor e sabor) 
• químicos (presença de substâncias químicas) 
• bacteriológicos (presença de microrganismos vivos). 
 
• Normalmente as legislações específicas de cada região 
ou país, regem-se pelas recomendações da Organização 
Mundial de Saúde (OMS). 
– PORTARIA Nº 2.914, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011 
• Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para 
consumo humano e seu padrão de potabilidade. 
• anexos 
anexo_prt2914_12_12_2011.pdf
Impurezas e principais efeitos 
Impurezas e principais efeitos 
 É o conjunto de estudos e 
conclusões referentes ao 
estabelecimento de todas as 
diretrizes, parâmetros e definições 
necessárias e suficientes para a 
caracterização completa do sistema a 
projetar 
 
CONCEPÇÃO - DEFINIÇÃO 
 
• Identificação e quantificação de todos os fatores 
intervenientes com o sistema de abastecimento de 
água 
• Diagnóstico do sistema existente 
• Estabelecimento de parâmetros básicos 
• Pré-dimensionamento das unidades dos sistemas 
para as alternativas selecionadas 
• Escolha da alternativa mais adequada mediante 
comparação técnica, econômica e ambiental, entre 
as alternativas; 
• Estabelecimento das diretrizes gerais de projeto 
CONCEPÇÃO - OBJETIVOS 
PARTES CONSTITUINTES DE UM SISTEMA 
DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 
Manancial Rede de 
Distribuição
Reservatório
Captação
Estação de 
Tratamento 
de Água
Adutora 
de água
 tratada
Adutora de
água bruta
Estação
elevatória 
de água bruta
1. Caracterização da área de estudo 
– Características físicas 
– Uso e ocupação do solo 
– Aspectos sociais e econômicos 
– Sistemas de infraestrutura e condições sanitárias 
2. Análise do sistema de abastecimento de água existente 
– Descrição 
– Diagnóstico 
3. Levantamento dos estudos e planos existentes 
4. Estudos demográficos e de uso e ocupação do solo 
5. Critérios e parâmetros de projeto 
6. Demanda de água 
– Estudo de demanda 
– Cálculo das demandas 
7. Estudo de mananciais 
– Manancial superficial 
– Manancial subterrâneo 
– Seleção de mananciais 
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 
PARA O ESTUDO DE CONCEPÇÃO 
8. Formulação das alternativas de concepção 
9. Pré-dimensionamento das unidades dos sistemas 
– Captação 
– Estação elevatória e linha de recalque 
– Adutoras 
– Estação de tratamento de água 
– Reservatório 
– Rede de distribuição 
10. Estimativa de custo das alternativas propostas 
11. Análise das alternativas propostas 
– Análise técnica 
– Análise econômica 
– Análise ambiental 
– Comparação técnica, econômica e ambiental 
12. Concepção escolhida 
 
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 
PARA O ESTUDO DE CONCEPÇÃO 
Abastecimento convencional 
• São as seguintes as unidades de um sistema convencional 
de: 
– Captação: estrutura para retirada de água do manancial 
abastecedor (fonte de onde se retira a água); 
– Adução: canalização de transporte da água entre as diversas 
unidades do sistema; 
– Tratamento: retirada das impurezas indesejáveis ao emprego final 
da água; 
– Reservação: armazenamento dos excessos de água para 
compensações de equilíbrio, de emergência ou acidental e anti-
incêndio; 
– Distribuição: condução através de canalizações (rede de 
tubulações) até os pontos de consumo (ramais prediais) 
 
• rede externa de abastecimento - captada 
nos mananciais, tratada e repartida por 
vários reservatórios e entregue à 
comunidade 
• rede interna de abastecimento - 
constituída de ramais derivados da 
primeira – armazenada e utilizada nos 
domicílios 
 
INDICADORES DE CUSTO DO SISTEMA 
CONVENCIONAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 
Partes 
constituintes 
do sistema 
Custo (%) 
P  10.000 10.000 < P 40.000 40.000 < P  100.000 P > 100.000 
Captação 30 20 8 3 
Adução 8 9 11 11 
Bombeamento 6 5 5 1 
Tratamento 12 9 9 5 
Reservação 6 6 6 4 
Distribuição 38 51 61 76 
P = população em habitantes. 
 
• NBR 12 211 – Estudos de Concepção de Sistemas Públicos de 
Abastecimento de Água, promulgada em 1992; 
• NBR 12 212 – Projeto de Poço para Captação de Água 
Subterrânea, promulgada em 1992; 
• NBR 12 213 – Projeto de Captação de Água de Superfície para 
Abastecimento Público, promulgada em 1992; 
• NBR 12 214 – Projeto de Sistema de Bombeamento de Água para 
Abastecimento Público, promulgada em 1992; 
• NBR 12 215 – Projeto de Adutora de Água para Abastecimento 
Público, promulgada em 1991; 
• NBR 12 216 – Projeto de Estação de Tratamento de Água para 
Abastecimento Público, promulgada em 1992; 
• NBR 12 217 – Projeto de Reservatório de Distribuição de Água para 
Abastecimento Público, promulgada em 1994; 
• NBR 12 218 – Projeto de Rede de Distribuição de Água para 
Abastecimento Público, promulgada em 1994. 
NORMAS PARA PROJETOS DE SISTEMAS 
DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 
CONCEPÇÕES DE SISTEMAS DE 
ABASTECIMENTO DE ÁGUA 
a) Planta 
b) Perfil 
Curso de água Rede de 
Distribuição
Reservatório
Captação
Estação de 
Tratamento 
de Água
Adutora 
de água
 tratada
Adutora de
água bruta
Estação
elevatória 
de água bruta
Curso 
de água
Cidade
Reservatório
Estação de 
Tratamento 
de Água
Adutora de água tratada
Adutora de 
água tratada
Ad
uto
ra d
e
águ
a b
ruta
Estação
elevatória 
de água bruta
Sistema de abastecimento de água com captação em curso de água e com reservatório apoiado 
CONCEPÇÕES DE SISTEMAS DE 
ABASTECIMENTO DE ÁGUA 
Sistema de abastecimento de água com captação em curso 
 de água e com reservatório enterrado e elevado. 
Curso de
água
Cidade
Reservatório
elevado
Reservatório
enterrado
Estação de 
Tratamento 
de Água
Adutora de 
água tratada
Adutora de
água bruta
Estação
elevatória de 
água bruta
Estação
elevatória de 
água tratada
CONCEPÇÕES DE SISTEMAS DE 
ABASTECIMENTO DE ÁGUA 
Sistema de abastecimento de água que atende 
a zona baixa e a zona alta 
Rio
Reservatório
da zona baixa
Reservatório
da zona alta
Rede da 
zona alta
Rede da 
zona baixa
Captação por
poços profundos
ETA
Captação
superficial
Estação
elevatória Estação
elevatória
MANANCIAL 
SUPERFICIAL: 
Captação em 
curso de água 
Sistema de 
abastecimento 
de água da 
cidade de 
Boituva, interior 
do Estado de 
São Paulo 
Sistema de abastecimento 
de água da cidade de 
Franca, interior do Estado 
de São Paulo 
MANANCIAL 
SUPERFICIAL: 
Captação em curso 
de água 
MANANCIAL SUPERFICIAL: 
Captação em curso de água 
Sistema principal de distribuição 
de água da cidade de Ubatuba, 
litoral do Estado de São Paulo 
MANANCIAL SUPERFICIAL: Captação em curso de água 
 Sistema de abastecimento de água de Santos, São Vicente e Cubatão 
Sistema de abastecimento de água da 
Região Metropolitana de São Paulo 
MANANCIAL SUPERFICIAL: Captação em represas 
Usos da água 
• o abastecimento de água deve suprir as 
diversas modalidades de consumo 
– uso doméstico (bebida, banhos, limpezas em 
geral); 
– gasto público (edifícios públicos, fontes 
ornamentais, proteção contra incêndios); 
– consumo comercial e industrial (unidades 
comerciais, consumo industrial, centrais de 
condicionamento de ar); 
– perdas e desperdícios (deficiências das instalações 
e má utilização). 
 
•Doméstico 
•Comercial 
•Industrial 
•Público 
CLASSIFICAÇÃO DE CONSUMIDORES DE ÁGUA 
 
LIGAÇÕES DE ÁGUA NA RMSP 
Industrial
0,9%
Pública
0,2%
Comercial
9,2%
Residencial
89,7%
CLASSIFICAÇÃO DE CONSUMIDORES DE ÁGUA 
 
Usos da água 
• PERDA - aquela água que não alcança os pontos de 
consumo por deficiências ou problemas do sistema 
(vazamentos na rede, extravasão em reservatórios, 
rompimento de adutoras, etc). É de 
responsabilidade do sistema, encarecendo o preço 
médio da conta dos usuários 
• DESPERDÍCIO - água que é má utilizada pelo 
consumidor (torneira aberta sem necessidade, uma 
caixa extravasando continuamente, aguamento 
displicente de ruas frontais a edificação, etc). 
Fatores que influem no consumo 
• características da população (hábitos higiênicos, 
situação econômica, educação sanitária); 
• desenvolvimento da cidade; 
• presença de indústrias; 
• condições climáticas; 
• características do sistema (quantidade e qualidade 
da água, sistemas de medição, pressão na rede 
etc); 
 
CONSUMO DOMÉSTICO DE ÁGUA 
Uso
Consumo de água 
(L/hab.dia)
Bebida 2
Preparo de alimentos 6
Lavagem de utensílios 2 – 9
Higiene pessoal 15 – 35
Lavagem de roupas 10 – 15
Bacia sanitária 9 – 10
Perdas 6 – 13
Total 50 – 90
Uso Unidade
Consumo de 
água (L/hab.dia)
Apartamento Pessoa 200
Residência Pessoa 150
Escola – internato Pessoa 150
Escola – externato Pessoa 50
Casa popular Pessoa 120
Alojamento provisório Pessoa 80
Pontos de 
utilização de água 
Consumo diário por 
habitação 
(L/habitação) 
Consumo diário per 
capita (L/dia.habitante) 
Consumo 
percentual (%) 
Bacia sanitária 24 5 5 
Chuveiro 238 60 55 
Lavadora de roupas 48 12 11 
Lavatório 36 9 8 
Pia 80 20 18 
Tanque 11 3 3 
Total 437 109 100 
ÁGUA PARA USO COMERCIAL 
Consumo de água em estabelecimentos comerciais 
Estabelecimento Unidade Consumo (L/dia)
Escritório Pessoa 50
Restaurante Refeição 25
Hotel (sem cozinha e lavanderia) Pessoa 120
Lavanderia kg de roupa seca 30
Hospital Leito 250
Garagem Automóvel 50
Cinema, teatro e templo Lugar 2
Mercado m² de área 5
Edifício comercial Pessoa 50
Alojamento provisório Pessoa 80
ÁGUA PARA USO COMERCIAL 
Consumo típico de água em estabelecimentos comerciais nos Estados Unidos 
Variação Valor típico
Aeroporto Passageiro 11 – 19 15
Apartamento Quarto de dormir 380 – 570 450
Veículo servido 30 – 57 40
Empregado 34 – 57 50
Assento 45 – 95 80
Empregado 38 – 60 50
Pensão Pessoa 95 – 250 170
Centro de conferência Pessoa 40 – 60 50
Banheiro 1300 – 2300 1500
Empregado 30 – 57 40
Hóspede 150 – 230 190
Empregado 30 – 57 40
Prédio industrial (somente uso doméstico) Empregado 57 – 130 75
Lavanderia (self-service) Máquina 1500 – 2100 1700
Camping Unidade 470 – 570 530
Hospedaria (com cozinha) Hóspede 210 – 340 230
Hospedaria (sem cozinha) Hóspede 190 – 290 210
Escritório Empregado 26 – 60 50
Lavatório público Usuário 11 – 19 15
Restaurante convencional Cliente 26 – 40 35
Restaurante com bar Cliente 34 – 45 40
Empregado 26 – 50 40
Estacionamento 4 – 11 8
Teatro Assento 8 – 15 10
Consumo (L/unidade.dia)
Estabelecimento Unidade
Posto de serviço de automóvel
Bar
Loja
Hotel
Shopping center 
ÁGUA PARA USO INDUSTRIAL 
• Uso humano 
• Uso doméstico 
• Água incorporada ao produto 
• Água utilizada no processo de produção 
• Água perdida ou para usos não rotineiros 
 
Categorias de uso para instalação industrial: 
CONSUMO DE ÁGUA EM ESTABELECIMENTOS 
INDUSTRIAIS 
Estabelecimento Unidade Consumo (L/dia) 
Indústria – uso sanitário Operário 70 
Matadouro – animais de grande porte Cabeça abatida 300 
Matadouro – animais de pequeno porte Cabeça abatida 150 
Laticínio kg de produto 1 – 5 
Curtumes kg de couro 50 – 60 
Fábrica de papel kg de papel 100 – 400 
Tecelagem – sem alvejamento kg de tecido 10 – 20 
CONSUMO DE ÁGUA EM INDÚSTRIA DE 
DETERGENTES 
Produto
Consumo de 
água/Produção 
(m³/kg)
Sabonete 2,58
Detergente 0,93
Shampoo 4,48
Desodorante 0,044
Cozinha/ 
Confeitaria
39%
Copa
20%
Panificação
7%
Outros
2%
Banheiros
32%
CONSUMO DE ÁGUA EM INDÚSTRIA DE 
ARTEFATOS DE BORRACHA 
Parâmetro Unidade Indústria 1 Indústria 2
Consumo médio mensal m³ 56.000 78.000
Número de funcionários Pessoa 1.800 3.500
Produção média mensal ton
(1)
/peça
(2)
5.000
(1)
1.000.000
(2)
Consumo por funcionário m³ 6,89 3,09
Consumo por produção m³ 8,72
(1)
0,0672
(2)
Consumo 
humano
22%
Produção de 
vapor
29%
Processo 
produtivo
49%
Produçãode 
vapor
65%
Consumo 
humano
14%
Processo 
produtivo
21%
Indústria 1 Indústria 2 
ÁGUA PARA USO PÚBLICO 
Estabelecimento Unidade
Consumo 
(L/unidade.dia)
Edifício público Pessoa 50
Quartel Pessoa 150
Escola pública Pessoa 50
Jardim público m² 1,5
Uso público - geral Pessoa 25
MODELOS PARA PREVISÃO DE CONSUMO DE ÁGUA 
Categoria de consumidor Consumo médio (m³/mês) 
Condomínios residenciais 
–21,7 + 0,0177 x (área total construída) + 2,65 x (nº de banheiros) 
+ 3,97 x (nº de dormitórios) (prédio de apartamentos) – 50,2 x 
(nº de dormitórios > 3(sim/não))(1) + 46 x (nº vagas de 
garagem/apartamento) 
(1) Parâmetro que assume valor 1 ou 0 (há mais de 3 dormitórios por apartamento: 1; caso 
contrário:0) 
Clubes esportivos (*) 26 x nº de chuveiros 
Creches 
5,96 x (área total construída)0,0417 x (nº de bacias x nº de vagas 
oferecidas)0,352 
Escolas pré, 1º e 2º graus 
-28,1 + 0,0191 x (área total construída) + 2,85 x (nº de bacias) + 
4,37 x (nº de duchas/chuveiros) + 0,430 x (volume da(s) 
piscina(s)) + 1,05 x (nº de funcionários) 
Edifícios comerciais 0,0615 x (área total construída) 
Faculdades com mais de 100 bacias 
–22,3 + 0,0247 x (área total do terreno) + 286 x (torres de 
resfriamento(sim/não))(1) + 608 x (número de bacias > 
100(sim/não))(2) + 6,32 x (nº de mictórios) + 0,721 x (nº de 
funcionários) 
(1) Parâmetro que assume valor 1 ou 0 (há torres de resfriamento: 1, caso contrário: 0) 
(2) Parâmetro que assume valor 1 ou 0 (há mais de 100 bacias: 1; caso contrário: 0) 
Faculdades com menos de 100 bacias 
34,7 + 0,168 x (área de jardim) + 0,724 x (nº de vagas de 
estacionamento) + 0,0246 x (nº de vagas oferecidas) + 2,06 x 
(nº de bacias) + 0,368 x (nº de funcionários) 
Hospitais 
(2,9 x nº de funcionários) + (11,8 x nº de bacias) + (2,5 x nº de 
leitos) + 280 
MODELOS PARA PREVISÃO DE CONSUMO DE ÁGUA 
Hotéis de 1 a 3 estrelas 
–29,8 + 0,0353 x (área total construída) + 2,99 x (nº de leitos 
ocupados)(1) + 48,9 x (bar(sim/não))(2) + 2,96 x (nº de vagas de 
estacionamento) + 5,43 x (volume de piscinas(3)) 
(1) estimativa de ocupação média 
(2) parâmetro que assume valor 1 ou 0 (há bar: 1; caso contrário: 0) 
(3) para hotéis 3 estrelas 
Hotéis de 4 a 5 estrelas 
-46,2 + 1,97 x (área de jardim) + 2,19 x (nº de restaurantes/bares) x 
(capacidade total de restaurantes/bares) + 0,987 x (nº de vagas de 
estacionamento) + 6,6 x (nº de funcionários) 
Lavanderias industriais (0,02 x quantidade de roupas lavadas) 
Motéis (0,35 x área total construída) 
Padarias –6,8 + 3,48 x (nº de funcionários) + 43,4* (lanchonete(sim/não)) 
(1) 
(1) Parâmetro que assume valor 1 ou 0 (há lanchonete: 1; caso contrário: 0) 
Postos de gasolina 
18,8 + 12,2 x (nº de funcionários) – 3,55 (nº de bicos para 
abastecimento) 
Prontos socorros (**) (10 x nº de funcionários) - 70 
Restaurantes (7,5 x nº de funcionários) + (8,4 x n de bacias) 
Shopping centers 
–1692 + 0,348 x (área bruta locável) – 0,0325 x (área total do 
terreno) + 0,0493 x (área total construída) – 468 x (nº salas de 
cinema) 
(*) Estabelecimentos com quadra esportiva e/ou piscina e no mínimo 5 chuveiros. 
(**) Estabelecimentos com mais de 20 funcionários. 
Área construída, área do terreno, área de jardim, m². 
Volume de piscina, m³. 
CONSUMO PER CAPITA DE ÁGUA 
• Leitura de hidrômetros 
• Leitura do macromedidor instalado na 
saída do reservatório 
Métodos para a determinação do consumo 
per capita de água: 
CONSUMO PER CAPITA DE ÁGUA 
• Consumo no período por tipo de economia 
(domiciliar, industrial, comercial e público) 
• Número de cada tipo de economia 
Leitura dos hidrômetros 
CONSUMO PER CAPITA DE ÁGUA 
onde: Vc = volume consumido medido pelos 
 hidrômetros 
 NE = número médio de economias 
 ND = número de dias da medição pelos 
 hidrômetros 
 NH/L = número de habitantes por ligação 
Determinação do consumo efetivo per capita (qe) 

 
e
Vc
q
NE ND NH/L
CONSUMO PER CAPITA DE ÁGUA 
onde: qe = consumo efetivo per capita de água 
 I = índice de perdas 
Determinação do consumo per capita (q) 


eqq
1 I
CONSUMO MÉDIO EFETIVO PER CAPITA 
NO BRASIL 
CONSUMO MÉDIO EFETIVO PER CAPITA 
NO ESTADO DE SÃO PAULO 
Municípios do Interior 
Número de 
Municípios 
Consumo micromedido 
Per capita 
(L/hab.dia) 
Por economia 
(L/economia.dia) 
Por ligação 
(L/ligação.dia) 
53 140,2 410,3 421,1 
62 173,2 504,7 520,4 
29 157,0 459,7 491,0 
47 149,0 446,0 466,0 
83 162,8 446,8 464,1 
24 158,0 496,4 550,9 
298 156,3 463,7 489,8 
CONSUMO DE ÁGUA 
• Variação anual 
– o consumo per capita tende a aumentar com o passar do 
tempo e com o crescimento populacional. Em geral aceita-se 
um incremento de 1% ao ano no valor desta taxa 
• Variação mensal 
– as variações climáticas (temperatura e precipitação) 
promovem uma variação mensal do consumo. Quanto mais 
quente e seco for o clima maior é o consumo verificado. 
• Variação diária 
– o volume distribuído num ano dividido por 365 permite 
conhecer a vazão média diária anual. 
 
 
Variações no consumo: 
CONSUMO DE ÁGUA 
• Variação horária 
– O consumo é maior nos horários de refeições e 
menores no início da madrugada. 
• Variação instantânea 
 
Variações no consumo: 
CONSUMO DE ÁGUA 
Variações diárias 
Coeficientes do dia de maior consumo (K1) 
1
maior consumo diário no ano
K
consumo médio diário no ano

Consumo máximo
Consumo 
médio
C
o
n
s
u
m
o
 (
/h
a
b
.d
ia
)

Meses do ano
J F M A M J J A S O N D
Variações do consumo no ano 
CONSUMO DE ÁGUA 
Autor/Entidade Local Ano Coeficiente K1 Condições de obtenção do valor
DAE São Paulo – Capital 1960 1,5 Recomendação para projeto 
FESB São Paulo – Interior 1971 1,25 Recomendação para projeto 
Azevedo Netto Brasil 1973 1,1 – 1,5 Recomendação para projeto 
Yassuda e Nogami Brasil 1976 1,2 – 2,0 Recomendação para projeto 
CETESB Valinhos e Iracemápolis 1978 1,25 – 1,42 Medições em sistemas operando há vários anos
PNB-587-ABNT Brasil 1977 1,2 Recomendação para projeto 
Orsini Brasil 1996 1,2 Recomendação para projeto 
Azevedo Netto et al. Brasil 1998 1,1 – 1,4 Recomendação para projeto 
Tsutiya RMSP – Setor Lapa 1989 1,08 – 3,8 Medições em sistema operando há vários anos
Saporta et al. Barcelona – Espanha 1993 1,10 – 1,25 Medições em sistema operando há vários anos
Walski et al. EUA (*) 2001 1,2 – 3,0 Recomendação para projeto
Hammer EUA (*) 1996 1,2 – 4,0 Medições em sistemas norte-americanos
AEP Canada (*) 1996 1,5 – 2,5 Recomendação para projeto 
(*) Nesses sistemas não há reservatórios domiciliares. 
Coeficiente do dia de maior consumo (K1) 
CONSUMO DE ÁGUA 
Variações horárias 
Coeficiente da hora de maior consumo (K2) 
2
maior vazão horária no dia
K
vazão média do dia

Variações no consumo diário 
Vazão máxima
Horas do dia
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
Vazão 
médiaV
a
z
ã
o
 (
/s
)

CONSUMO DE ÁGUA 
Coeficiente do dia de maior consumo (K2) 
(*) Nesses sistemas não há reservatórios domiciliares. 
Autor/Entidade Local Ano Coeficiente K2 Condições de obtenção do valor
Azevedo Netto Brasil 1973 1,5 Recomendação para projeto 
Yassuda e Nogami Brasil 1976 1,5 – 3,0 Recomendação para projeto 
CETESB Valinhos e Iracemápolis 1978 2,08 – 2,35 Medições em sistemas operando há vários anos
PNB-587-ABNT Brasil 1977 1,5 Recomendação para projeto 
Orsini Brasil 1996 1,5 Recomendação para projeto 
Azevedo Netto et al. Brasil 1998 1,5 – 2,3 Recomendação para projeto 
Tsutiya RMSP – Setor Lapa 1989 1,5 – 4,3 Medições em sistemas operando há vários anos
Saporta et al. Barcelona – Espanha 1993 1,3 – 1,4 Medições em sistemas operando há vários anos
Walski et al. EUA (*) 2001 3,0 – 6,0 Recomendação para projeto 
Hammer EUA (*) 1996 1,5 – 10,0 Medições em sistemas norte-americanos
AEP Canada(*) 1996 3,0 – 3,5 Recomendação para projeto
CONSUMO DE ÁGUA 
Curvas de consumo de água na Região Metropolitana de São Paulo 
 
0,4 
0,6 
0,8 
1 
1,2 
1,4 
1,6 
0 4 8 12 16 20 24 
Hora 
C
o
n
s
u
m
o
 a
d
im
e
n
s
io
n
a
l 
(
/s
) 
 
400 
600 
800 
1000 
1200 
1400 
1600 
0 5 10 15 20 24 
Hora 
C
o
n
s
u
m
o
s
 (

/s
) 
domingo 
segunda 
terça 
quarta 
quinta 
sexta 
sábado 
 
400 
600 
800 
1000 
1200 
1400 
0 5 10 15 20 24 
Hora 
domingo 
segunda 
terça 
quarta 
quinta 
sexta 
sábado 
C
o
n
s
u
m
o
 (
 /
s
) 
 
0,4 
0,6 
0,8 
1 
1,2 
1,4 
1,6 
1,8 
0 5 10 15 20 24 hora 
domingo 
segunda 
terça 
quarta 
quinta 
sexta 
sábado 
média 
C
o
n
s
u
m
o
 a
d
im
e
n
s
io
n
a
l 
(
/s
) 
Comportamento da curva típica de 22 setores de 
abastecimento de água da RMSP. 
Variação do perfil de consumo em função do dia da 
semana para o setor Itaim Paulista, 
predominantemente residencial. 
Variação do perfil de consumo em função do dia da 
semana para o setor Avenida, com ocupação 
predominantemente comercial. 
Curvas adimensionais de consumo do setor Itaim 
Paulista. 
Estimativa da vazão de 
abastecimento 
Equação que permite estimar a vazão de abastecimento 
considerando o consumo médio per capta com suas 
respectivas variações: 
 
• em que: 
– Q = vazão média anual, em L.s-1; 
– P = população da área abastecida; e 
– q = consumo médio diário per capta, em L.hab-1.d-1. 
 
O coeficiente k1 é utilizado no cálculo de todas as unidades 
do sistema, enquanto k2 é usado apenas no cálculo da rede 
de distribuição. 
 
ESTUDO DA POPULAÇÃO 
• Período de projeto: 20 anos 
• Estudo da população da área de projeto 
- Dados populacionais do município e distrito 
dos últimos censos 
- Setores censitários da área de projeto 
- Cadastro imobiliário 
- Pesquisa de campo 
- Planos e projetos existentes 
- Plano Diretor do município 
- Situação socioeconômica do município 
- Elaboração de projeções da população 
 
ESTUDO DA POPULAÇÃO 
• Além do estudo para determinação do 
crescimento da população há a necessidade 
também de que sejam desenvolvidos estudos 
sobre a distribuição desta população sobre a 
área a sanear. 
• Denomina-se população de projeto, à 
população total a que o sistema deverá atender 
considerando-se o fim do período de projeto. 
 
ESTUDO DA POPULAÇÃO 
 Método dos componentes demográficos 
P = P0 + (N – M) + (I – E) 
onde: P = população na data t 
 P0 = população na data inicial t0 
 N = nascimentos (no período t – t0) 
 M = óbitos 
 I = imigrantes no período 
 E = emigrantes no período 
 N – M = crescimento vegetativo no período 
 I – E = crescimento social no período 
ESTUDO DA POPULAÇÃO 
- Tendências socioeconômicas do processo de metropolização 
- Tendências demográficas globais 
- Tendências da mortalidade 
- Tendência da fecundidade 
- Tendência migratória e população recenseada da RMSP 
 Aplicação de método dos componentes 
demográficos 
ESTUDO DA POPULAÇÃO 
• Não havendo fatores notáveis de perturbações, como longos 
períodos de estiagem, guerras, etc, ou pelo contrário, o 
surgimento de um fator acelerador de crescimento como, por 
exemplo, a instalação de um polo industrial, pode-se 
considerar que o crescimento populacional apresenta três 
fases distintas: 
– 1ª fase - crescimento rápido quando a população é pequena em 
relação aos recursos regionais; 
– 2ª fase - crescimento linear em virtude de uma relação menos 
favorável entre os recursos econômicos e a população; e 
– 3ª fase - taxa de crescimento decrescente com o núcleo urbano 
aproximando-se do limite de saturação, tendo em vista a redução 
dos recursos e da área de expansão. 
 
ESTUDO DA POPULAÇÃO 
- Método aritmético 
- Método geométrico 
- Método da curva logística 
 Métodos matemáticos 
ESTUDO DA POPULAÇÃO – Método 
geométrico 
• Ocorre na primeira fase 
 
 
– em que: 
• Pt = população prevista, em hab; 
• Po = população inicial do projeto, em hab; 
• t = intervalo de anos da previsão; em anos; e 
• kg = taxa de crescimento geométrico que pode ser 
obtida através de pares conhecidos (ano Ti , população 
Pi ), da seguinte forma: 
 
 
)t.(tK
0t
0g.ePP


02
02
g
tt
lnPlnP
K



ESTUDO DA POPULAÇÃO – Método aritmético 
Ocorre na segunda fase 
onde t representa o ano da projeção. 
ka = taxa de crescimento aritmético obtida pela razão entre o 
crescimento da população em um intervalo de tempo conhecido e este 
intervalo de tempo, ou seja: 
02
02
a
tt
PP
K



)t.(tKPP 0a0t 
ESTUDO DA POPULAÇÃO 
– Método da curva logística 
• Na terceira fase os acréscimos de população 
tornam-se decrescentes ao longo do tempo e 
proporcionais a diferença entre população 
efetiva Pe e a população máxima de 
subsistência na região, Ps (população de 
saturação). Esta relação é expressa da 
seguinte maneira: 
 
ESTUDO DA POPULAÇÃO 
– Método da curva logística 
• Na terceira fase os acréscimos de população tornam-
se decrescentes ao longo do tempo e proporcionais a 
diferença entre população efetiva Pe e a população 
máxima de subsistência na região, Ps (população de 
saturação). Esta relação é expressa da seguinte 
maneira: 
• equação da curva logística 
 
 
 )t.(tK
s
t
0lc.e1
P
P



ESTUDO DA POPULAÇÃO 
– Método da curva logística 
• deve-se dispor de três dados de populações 
correspondentes a três censos anteriores recentes e 
equidistantes, ou seja, três pares (T1,P1), (T2,P2) e 
(T3,P3) de modo que 
 
 
 
 
 
00s )/PP(Pc 
]
)P-.(PP
)P-.(PP
.ln[
t-t
1
=K
0s1
1s0
12
l
2
120
20
2
1210
s
P.PP
)P.(PP.P.P2.P
P



ESTUDO DA POPULAÇÃO 
– Método da curva logística 
Ano
População de saturação
K
P
o
p
u
la
ç
ã
o T = 
a
b
K
2
ESTUDO DA POPULAÇÃO 
População flutuante 
Municípios da Baixada Santista: 
• Domicílios permanentes: 3 habitantes/domicílio 
• Domicílios de uso ocasional: 6,5 
habitantes/domicílio 
Municípios do Litoral Norte: 
• Domicílios permanentes: 4 habitantes/domicílio 
• Domicílios de uso ocasional: 7 
habitantes/domicílio 
 
 
ESTUDO DA POPULAÇÃO 
Distribuição demográfica 
Densidades demográficas e extensões médias de arruamentos por 
hectare estimados para a Região Metropolitana de São Paulo. 
Características urbanas dos bairros 
Densidade demográfica 
de saturação (hab/ha) 
Extensão média de 
arruamentos/ha (m) 
Bairros residenciais de luxo com lote padrão de 800 m² 100 150 
Bairros residenciais médios com lote padrão de 450 m² 120 180 
Bairros residenciais populares com lote padrão de 250 m² 150 200 
Bairros mistos residencial-comercial da zona central, com 
predominância de prédios de 3 e 4 pavimentos 
300 150 
Bairros residenciais da zona central com predominância 
de edifícios de apartamentos com 10 e 12 pavimentos 
450 150 
Bairros mistos residencial-comercial-industrial da zona 
urbana com predominância de comércio e indústrias 
artesanais e leves 
600 150 
Bairros comerciais da zona central com predominância de 
edifícios de escritórios 
1000 200 
 
 
 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
Procedimento administrativo pelo qual o 
órgão ambiental licencia a localização, 
instalação e operação de empreendimentos e 
atividades utilizadoras de recursos 
ambientais, consideradas efetivamente 
poluidoras ou daquelas que, sob qualquer 
forma, possam causar degradação ambiental 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
Sistema de abastecimento de água: 
• Utilizam recursos ambientais 
• Podem causar modificações 
ambientais 
• Contém unidades de tratamento 
geradoras de resíduos 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
Sistema de abastecimento 
de água: 
−Captação (eventuais 
barragens) 
−Adução 
− Tratamento 
−Reservação 
−Distribuição 
Licenciamento ambiental: 
− Para todo o sistema 
− Partes do sistema 
LEGISLAÇÃO FEDERAL 
Resolução CONAMA 001/1986: 
• Estudo de Impacto Ambiental – 
EIA 
• Relatório de Impacto Ambiental– RIMA 
• Licenciamento ambiental: 
− Licença Prévia (LP) 
− Licença de Instalação (LI) 
− Licença de Operação (LO) 
LICENÇA PRÉVIA - LP 
• Deve ser solicitada na fase de 
planejamento para aprovação da 
concepção 
• Atesta a viabilidade ambiental do 
sistema 
• Obtenção da LP através do RAP ou 
exigências do EIA – RIMA 
RELATÓRIO AMBIENTAL 
PRELIMINAR - RAP 
• Objeto do licenciamento; 
• Justificativa do empreendimento 
• Caracterização do empreendimento 
• Diagnóstico ambiental preliminar 
• Identificação e avaliação dos impactos 
ambientais 
• Medidas mitigadoras e compensatórias 
• Manifestações e/ou autorizações de 
outros órgãos ou parceiros 
LICENÇA DE INSTALAÇÃO - LI 
• Solicitada após emissão da LP 
• Autoriza a instalação do empreendimento 
• Pré-requisitos para emissão da LI 
− Autorização de Implantação do 
Empreendimento pelo órgão gestor de 
Recursos Hídricos (DAEE) 
− Outorga Prévia (ANA) 
• Prazo de validade da LI: 3 anos (pode ser 
renovada) 
LICENÇA DE OPERAÇÃO - LO 
• Solicitada após a conclusão das obras 
• Comprovação das exigências nas LP e LI 
• Prazo de validade determinado 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
Lei de Crimes ambientais 
– Lei nº 9065 – fevereiro/1998: 
• Dispõe sobre as sanções penais e 
administrativas derivadas de condutas e 
atividades lesivas ao meio ambiente 
• Implantação de componentes de sistemas 
de abastecimento sem licenças ambientais 
são caracterizados como infração 
administrativa

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