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1: Classifique o colega: normo, brevi ou longilíneo;
2. Onde realizar uma toracocentese;
3. Teste expansibilidade superior e inferior;
4. Pesquise Frêmito Toracovocal (FTV)
5. Percuta o tórax;
6. Ausculte: som traqueal, som brônquico, som broncovesicular e murmúrio vesicular;
7. Pesquise ressonância vocal;
Bradipneia: respiração mais profun-
da e com pausas maiores.
• Taquipneia: respiração rápida e
superficial.
• Respiração suspirosa: mantém as
características da respiração normal,
com alguns momentos de respiração
mais profunda.
• Respiração obstrutiva: expiração
prolongada.
• Respiração de Cheyne-Stokes: au-
mento gradativo da profundidade
até um certo limite, seguindo-se com
um período de apneia.
• Respiração de Kusmall: ocorre uma
taquipneia profunda, sendo seme-
lhante àquela após um exercício físi-
co. É comum como resposta a uma
acidose metabólica, dado que o cor-
po tende a equilibrar a acidose com
a eliminação de dióxido de carbono.
Respiração de Biot: não possui pa-
drão, uma vez que é característica de
pacientes que sofreram lesão no cen-
tro de respiração do bulbo, não haven-
do um controle do ritmo respiratório.
PALPAÇÃO
Uma vez finalizada a inspeção do tó-
rax, segue-se o exame físico com a
palpação. Por meio dessa etapa, ve-
rifica-se também se há alguma região
com hipersensibilidade, avalia-se a
expansibilidade torácica e o frêmito
tóraco-vocal. A investigação quanto
à sensibilidade se baseia nas queixas
do paciente referentes à dor em al-
guma região, bem como em achados
durante a inspeção. Palpa-se com a
mão espalmada e com leveza, ten-
tando delimitar a área, buscando por
elevações ou depressões.
A expansibilidade torácica é avaliada
por meio da amplitude e principalmen-
te da simetria da expansão torácica.
Inicialmente, deve-se envolver poste-
riormente as bases pulmonares, rea-
lizando uma prega cutânea de cada
lado, com tracionamento mediano das
mãos medialmente. Solicite que o pa-
ciente faça uma inspiração profunda a
fim de avaliar a expansão látero-lateral
conforme as pregas se desfazem, de
modo que se houver assimetria na ex-
pansibilidade, ela se tornará facilmen-
te perceptível. É importante que não
se coloque força contra a expansão,
devendo apenas formar pregas frou-
xas e deixar que as mãos sigam os
movimentos.
Para avaliar os ápices pulmonares,
posicionam-se as mãos espalma-
das, envolvendo o trapézio e clavícu-
la do paciente, com os polegares se
encontrando na linha vertebral. O dis-
tanciamento dos dedos será utilizado
para avaliar a expansão apical.
Para avaliar e pesquisar o frêmito
tóraco-vocal, o tórax é dividido em
quatro regiões que devem ser com-
paradas simetricamente o frêmito em
cada uma. Para isso, solicita-se ao
paciente repita palavras com muitas
consoantes para provocar uma maior
vibração. Normalmente, é pedido ao
paciente que fale “trinta e três”, en-
quanto se pesquisa com uma mão de
cada vez, ou bilateralmente de forma
simultânea, a percepção vibratória.
Procura-se fazer o contato somente
com os dedos e articulações meta-
carpofalangeanas. A pesquisa tam-
bém pode ser feita na face anterior
do tórax.
Quando existe algo na pleura
(cavidade pleural, fora do parênquima
pulmonar), como derrame pleural ou
pneumotórax, o contato do pulmão
com a parede torácica estará diminuí-
do, de modo que o frêmito tóraco-vo-
cal encontrar-se-á reduzido ou au-
sente. Do mesmo modo, como o som
é uma onda mecânica, esse se pro-
paga melhor em meios mais densos,
como o líquido. Sendo assim, pacien-
tes com consolidações, líquido etc.
no parênquima pulmonar se apre-
sentarão com o frêmito tóraco-vocal
PERCUSSÃO
Finalizadas a inspeção e a palpação,
prossegue-se o exame físico por meio
da percussão do tórax, a qual deve ser
realizada com o paciente abraçando o
próprio corpo, a fim de afastar as es-
cápulas e gerar um espaço maior para
a percussão. Em geral, nessa técnica
são utilizados os dedos médios, sen-
do que um fica isolado na região a ser
percutida (espaços intercostaanterior ou posterior), enquanto que o
outro realiza com a ponta da polpa, dois
golpes rápidos, com a flexão do punho,
sobre a articulação entre as falanges
distal e média. Por meio da percussão,
gera-se uma onda sonora através da
qual é possível perceber a consistên-
cia do conteúdo interno. Caso seja per-
cebido que o som está mais baixo do
que deveria, pode pressionar um pouco
mais o dedo sobre a pele do paciente a
fim de gerar um som mais forte.
Pulmões íntegros geram o som cla-
ro pulmonar; enquanto se houver
algum preenchimento, haverá algum
nível de macicez. No caso de o pa-
rênquima pulmonar estar comprome-
tido, haverá muito mais ar do que o
normal, fazendo com que o som ecoe
ainda mais alto, resultando em um
som timpânico. São comparadas re-
giões simétricas, tal como no frêmito
tóraco-vocal, mas em mais regiões.
Na base pulmonar, escutar-se-á o
som maciço diafragmático, de modo
que é possível avaliar o quanto esse
músculo desce durante a inspiração.
AUSCULTA
O som
brônquico é auscultado sobre o ma-
núbrio do esterno e brônquios princi-
pais. Nele é ouvida mais a expiração
do que a inspiração. O som bron-
covesicular é auscultado na região
esternal e interescapular, sendo que
nele os sons inspiratórios e expira-
tórios possuem a mesma duração.
O murmúrio vesicular é auscultado
na periferia pulmonar. Nesse tipo de
som, ouve-se mais a inspiração do
que a expiração. Já o som traqueal é
semelhante ao som brônquico, mas
com mais intensidade.
Os chamados sons adventícios são
aqueles que não são encontrados co-
mumente, não sendo característicos
de cavidades pleurais e/ou pulmões
saudáveis. Podemos classificar esses
sons como descontínuos ou contínu-
os. Os chamados descontínuos con-
sistem nos estertores, que são decor-
rentes de anormalidades pulmonares
como a fibrose, ou das vias respirató-
rias, como a bronquite. Ocorrem tanto
na expiração como inspiração. Podem
ser divididos em estertores finos (crep-
tosos) que indicam conteúdo dentro do
alvéolo e doenças intersticiais no alvé-
olo e grosseiros (bolhosos), que indica
presença de conteúdo líquido ou infla-
matório nas vias aéreas. Já os contí-
nuos se caracterizam por permanecer
por todo o ciclo respiratório, mas sen-
do mais audíveis na expiração. Roncos
são sons graves e contínuos que su-
gerem secreção nas vias aéreas. Já os
sibilos decorrem do estreitamento das
vias respiratórias, sendo mais agudos
e contínuos. É comum em pessoas
com asma e indicam estreitamento de
vias aéreas pequenas.
A fim de ajudar no
seu raciocínio inicial, deixamos aqui
dois exemplos do livro Bates, Prope-
dêutica Médica (11a Ed, Guanabara
Koogan).
“Tórax simétrico, com boa expansão.
Pulmões ressonantes. Murmúrio
vesicular; ausência de estertores, si-
bilos ou roncos. Diafragmas descem
4cm bilateralmente.”
“Tórax simétrico com cifose mode-
rada, aumento do diâmetro antero-
posterior e expansão diminuída. Pul-
mões estão hiperresonantes. Sons
respiratórios diminuídos, com retar-
do na fase expiratória e sibilos expi-
ratórios difusos. Redução do frêmito;
ausência de broncofonia, egofonia
ou pectorilóquia afônica. Diafragma
descem 2cm bilateralmente.”
1. Ângulo de Charpy: normolíneo (90°), longilíneo (<90°) e brevilíneo (>90°);
 TORACOCENTESE
realizadas em caso de derrame pleural.
Selecionar um ponto de inserção da agulha na linha escapular média na borda superior do arco costal no espaço intercostal abaixo do topo do derrame.
· Certificar-se de inserir a agulha de toracocentese logo acima da borda superior do arco costal, e não abaixo do arco costal, para evitar os vasos sanguíneos e nervos intercostais na borda inferior de cada arco costal.
Para terminar o EF, ausculta-se a voz nitidamente pronunciada e a voz cochichada. Para isso, o paciente pronúncia “33” enquanto faz a ausculta comparando regiões homólogas, semelhante ao exame de FTV.
Os sons produzidos pela voz e ouvidos na parede torácica são ressonância vocal. Normalmente, são sonsincompreensíveis, isto é, não distinguem sílabas que formam as palavras. Porque o parênquima pulmonar normal absorve muitos componentes sonoros. Porém, quando está consolidado (pneumonia, infarto pulmonar) a transmissão é facilitada. A ressonância vocal é mais intensa nas regiões onde se ausculta respiração broncovesicular. Costuma ser mais forte em homens do que em mulheres e crianças.
O aumento da ressonância é chamado broncofonia e ocorre quando há condensação pulmonar – RI, neoplasia ou peri-cavitária. Na atelectasia, espessamento pleural e nos derrames, ocorre diminuição da ressonância vocal.
Os resultados coincidem com a manobra do FTV, porque as vibrações são facilmente percebidas no tórax pelo tato (FTV) e orelha (ausculta). Por isso, a ausculta da voz é pouco usada. 
Quando se ouve com nitidez a voz falada, chama-se pectorilóquia fônica. Com a voz cochichada, pectorilóquia afônica. Broncofonia é quando se ausculta a voz sem nitidez. Egofonia é forma especial de broncofonia, broncofonia de qualidade nasalada e metálica, comparada ao balido de cabra. Aparece na parte superior dos derrames pleurais e nas condensações pulmonares.
Na ausculta da voz, a ressonância vocal pode estar aumentada, diminuída ou normal.

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