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Aula 1 Investigação de nódulos/massas cervicais. Caso clínico: Paciente masculino de 32 anos, da início a quadro de odinofagia (dor ao deglutir) , febre e tosse não produtiva, que apresenta resolução após 7 dias de evolução com a utilização de analgésicos, hidratação e repouso. Infecção avançada de IVAS Disfagia: dificuldade p deglutir Odinofagia: dor para deglutir Disartria: dificuldade na articulação da palavra (paciente que tem AVE), neoplasia de lingua disfonia: alteração na qualidade da voz (paciente que tem neoplasia de laringe tem mais disfonia) Após 10 dias da resolução do quadro, paciente percebe o desenvolvimento de nódulo cervical esquerdo em nível II de aproximadamente 3,5 cm de aspecto cístico, móvel e indolor. AnemnGese com nódulos cervical • Sexo: Nódulos tireoideanos são mais comum em mulheres. O paciente apresenta nódulo a esquerda nível II, já tireoide localiza-se mais medialmente. Câncer de cabeça e pescoço clássico (carcionoma espinocelullar) é mais comum em homens. • Idade: Hiperplasia linfonodal reacional é mais comum em criança, pacientes jovens estão mais sujeitos a más formações congênitas do que o idoso, câncer de cabeça e pescoço é mais comum em paciente mais velhos. • Exposição ocupacional e ambiental: paciente presidiário estão mais sujeitos a tuberculose (apresentação linfonodal da tuberculose: escrófulo) questão de prova fechada! • Antecentes patológicos prévios: histórico de câncer (ex. teve câncer de pulmão). Neoplasias associadas a metástase linfonodais no pescoço: câncer de mama, TGI, pulmão, cabeça e pescoço. Neoplasia de sistema nervoso central n dar metástase cm nódulo cervical. Câncer de pele é pouco provável dar metástase de linfonodo cervical. • Fator de risco: tabagista pois o paciente pode ter câncer de pulmão e de boca e não saber, etilismo. • Tempo de evolução do tumor: ✓ Muito rápido (n deve ser câncer): quando uma doença evolui rápido provavelmente não é maligno, é muito mais provável ser um processo infeccioso. ✓ Se surgir ao longo de semanas e meses (penso em maligno). ✓ Muito londo (n deve ser câncer): Tá evoluindo a 5 anos de um nódulo no pescoço que foi de 1 a 2 cm durante uma ano, dps para 3cm (não deve ser maligno). ✓ Carcinoma anaplásico de tireoide: o paciente possui um nódulo pequeno de tireoide com evolução lenta, mas que logo ao sofrer desdiferenciação em carcinoma possui evolução muito rápida. • História de cirurgia e procedimentos prévios: ✓ se o paciente fez uma endarterectomia de carótida prévia que está evoluindo para um nódulo cervical pulsátil pode ser um aneurisma de carótida; ✓ o paciete tem histórico de internação e tentou-se a punção com acesso venoso central na veia jugular interna, punsionou-se inadevertidamente a carótida e essa punção pode evoluir com um pseudoaneurisma de carótida; ✓ Paciente fez uma gastrectomia de carcionama gástrico. Sabe-se que o linfonodo de virchow é uma metásatas esupraclavicular de um tumor gástrico. Pode dar metástase cervical: Múltiplas ressecções por câncer de pele, melanoma, neoplasia de pele ativa na face ou no couro cabeludo grande e profunda. Pensaria em algo benigno: paciente relativamente jovem e com lesão cística, previamente hígido Nem toda massa cervical é linfonodo, temos glândulas salivares, tireoide, paratireoide, linfonodo, lesão musculares e ósseas. • Diagnósticos diferenciais do processo que levou ao aumento linfonodal: doença autoimune, reacional processo infeccioso, neoplásico. • Outras patologias prévias: HIV (grupo de paciente q surge muita linfonodomegalia e doença parotídeas), e outras patologias levam imunodepressão e imunossupressão. • Tempo de evolução dos sintomas • Se tem dor ou não. • Esse nódulo chegou a fistulizar (sair pus) alguma vez (se sim, fala mais a favor de causa infecciosa), é recorrente ou é a primeira vez que ocorre isso • Exame físico: mobilidade, aspecto cístico, pétreo, ferroelástico, superficial, se possui sinais inflamatório locais (dor, calor, edema, rubor), tamanho (quanto maior o tamanho maior o risco de malignidade) > 2cm o risco é maior. ✓ Localização (nódulo central, bilateral, lateral, posterior, móvel, fixo, aderido a planos profundos). Achados associados: ✓ Se o paciente tem odinofagia precisa-se realizar uma Orosocopia, faringe, laringoscopia (direta: seda-se o paciente, usa-se o laringoscópio para intubar ou indireta: usa um sistema de câmaras e ópticas e consegue ver a laringe do paciente), precisa-se fazer o exame endoscópico de cabeça e pescoço. ✓ É importante ver a cavidade oral, nasal, nasorofaringe, orofaringe e laringe ✓ Faze sempre o exames endoscópicos de cabeça e pescoço sempre q tenho um nódulo cervical e estou suspeitando que esse nódulo possa ter origem em algum sítio do eixo do trato aéreo digestivo superior. ✓ Endoscopia digestiva alta (estudar o esôfago e estômago para ver se tem alguma lesão que justifiquei esse nódulo, procurar câncer de esôfago), broncoscopia (tumor pulmonar) ✓ Investigar s eo paciente tem outros linfonodos associadso além do linfonod cervical ✓ Paralisia ou déficit de nervo craniano: ajudar a identificar causa e etiologia, pois nódulos e tumores benignos n infiltram e n causam paralisia de nervo. ✓ Se o paciente tem nódulo cervical no compartimento central do pescoço, endurecido, pouco móvel, associado a disfonia pode estar associado a neoplasia da tireoide infiltrando o no nervo laringeorecorrente ramo do nervo vago ✓ Nódulo cervical supra-clavicular, duro, pétreo, 3cm, o paciente já tem ombro caído, já n faz elevação do ombro e do trapézio corretamente a princípio é um tumor maligno que está infiltrando no nervo acessório. ✓ Nódulo cervical pré-auricular, 2cm, pétreo, infiltrativo, pouco móvel paralisia do nervo facial associado (pensar em tumor maligno até que se prove o contrário) ele pode ter um tumor de parótida maligno.Tumores malignos costumam comprimir nervo. Questões norteadoras - Quais as hipóteses diagnósticas para o quadro? - Quais os exames complementares podemos lançar mão para elucidar o quadro clínico? Laboratorial: PCR (Proteina C reativa) pode ser um processo infeccioso inflamatório, sorologias (toxoplasmose, HIV, Sífilis - VDRL, hepatite A, B e C, citalomegalovírus - IgG e IgM), Epstein–Barr (VEB - causa mononucleose: surgem linfonodos bilaterais), Hemograma (afastar processo inflamatório infeccioso, verificar leucocitose), se suspeitar de nódulos tireoideanos (TSH e T4 - nesse caso clínico não irão ajudar muito), Não entrar no rol dos exames: cálcio (mas s suspeitar de doenças granulomatosas, solicita-se pois em geral podem levar a hipercalcemia: tuberculose, sarcoidose, mas 90% dos casos de hipercalcemia são de hiperparatireoidismo ou malignidade Exames de imagem : Ultrassom - localização, se é linfonodo ou uma glândula salivar, características: hiperecoico, vascularização, regular, se é fixo, se é 1 linfonodo ou vários (se são características suspeitas ou não para neoplasia), tamanho Tomografia do pescoço: identificação de outras patologias como lesão da nasofaringe eu não conseguir realizar a nasosocopia e tem linfonodo associado a tomografia irá visualizar. Um nódulo na base da língua que passou despercebido na laringoscopia visualiza-se na tomo. Visualiza-se a relação do linfonodo com as estruturas vizinhas, se está invadindo a jugular, se for infiltrativo sugere mais processos neoplásicos, se tem abcesso a tomo vai ver necrose central, presença de conteúdo líquido no interior do abcesso, em qual loja está aquele abcesso (submentoniana ou submandibar, abcesso na loja parafaringea, amidaliana). Onde é o nódulo , as características do nódulo e se tem outros achados associados, tumores, abcesso, lesões ósseas. Introdução Paciente emgrecido, zigomático proemintente e órbitas fundas , disseminação dermica. AnamneseExame físico Exame endoscópico Exames de imagem Exames de laboratório Anatomopatologia e microbiologia Abordagem inicial • Anamnese ✓ Idade , ✓ Sexo , ✓ Duração dos sintomas , ✓ Dor Sintomas associados (disfagia, disfonia, odinofagia, febre- doença inflamatória infeccioso, perda ponderal, sudorese…) ✓ História patológica pregressa : HIV, imunodeprimido, já teve história de rececção de um câncer de estômago ✓ História social: pacinete presidiário, vive em uma casa de repouco de isodosos • Exame físico ✓ Estado geral: mal estado geral, bom estado geral (paciente com linfonodomegalia reacional) ✓ Estado nutricional: desnutrido (tuberculose, linfoma) 10% ou mais de perda de peso em 6 meses ✓ Pele: tem história de ressecções multiplas de tumor de pele, tem lesão no pescoço no nível II posterior e olha-se o couro cabeludo e tem uma lesão e tem uma lesão melanocítica suspeita p melanoma (pensa-se em melanoma em couro cabeludo com metástase p região cervical). Conforme vamos avaliando o caso e tendo hipóteses vamos verificando quais exames solicitar primeiro. ✓ Palpação cervical, ✓ fossas claviculares e outras cadeias linfáticas: axilar, inguinal ✓ Cavidade oral, naso+orofaringe e laringe ✓ Função dos pares cranianos- e importante pois neoplasisa malignas infiltram pares cranianos, neoplasisas benignas costumas n infiltrar, processos infecciosos intensos podem levar disfunção dos pares cranianos. 2. Optico 3. Óculo-motor: m. ciliar, esfíncter da pupila e todos os músculos externos do olho, exceto aqueles abaixo 4. Troclear: m. oblíquo superior 5. Trigêmeo: sensorial, seios da face, dentes 6. abducente: m. reto lateral 7. Facial: facial, m. das gandulas faciais 8. Vestibulococlear: coclear e vestibular 9. Glossofaríngeo: paladar- 1-3 posterior da língua; Sensitivo -amígdala faringe, orelha média; Motor estilofaríngeo, parte superior da faringe e mm glândula parótida 10. Vago: Motor- coração pulmões, palato, faringe, laringe, traquéia, brônquios; Sensorial-cardíaco pulmões traqueia, brônquios, laringe, trato gastrointestinal, ouvido externo 11. Acessório: m. Trapézio e m. estemocleidomastóideo 12. Hipoglosso: língua Imagem 1: Importante avaliar a cavidade oral. Se a paciente chega com linfonodo supra clavicular e com essa lesão na cavidade oral tudo indica que é uma mestástase desse tumor. Imagem 2: Melanoma de mucosa. Se o paciente chega com essa lesão de mucosa e um linfonodo cervical provavelmente é uma metástase de melanoma para linfonodo cervical. Paciente emagrecido. Musculatura entre os metacarpos totalemnte atrófica, diminuição da força de pressão plamar (hand grip) Imagem 1: lesão na cavidade oral,e que tem linfonodo cervical pode ser um linfonodo cervical metastático, um cãncer de lábio ou Paracoccidioidomicose (lesão fíngica). Ou então o paciente chega com essa lesõa cervical central indica q pode ser tireoide, paratireoide. Exame endoscópico • Laringoscopia: disfonia, linfonodo cervical • Rinoscopia • Endoscopia digestiva alta • Broncoscopia: suspeita de câncer de pulmão , dor toráxico dependente, tem tosse, linfonodo supraclavicular, tabagista ,perda de peso, tomo ou Rx com lesão suspeita, endoscopia negativa, pensa-se em neoplasia pulmonar, linfonodo no nível 2 (é pouco provável q seja neoplasia pulmonar). Criança 7 anos, histórico de IVAS há uma semana e hoje chegou com linfonodos, nódulos de até 1 cm bilateral do pescoço, doloridos, móveis, fibroelásticos: é linfonodomegalia reacional até q se até o contrário. Imagem 1: Laringoscopia : tumor na prega vocal. Imagem 2: fosseta de Rosenmüller onde surge os tumores de nasofaringe através do torus tubário , n ver no exame físico, está crscendo dentro de uma cavidade e opaciente n está sentindo nada. Endoscopia digestiva alta: tumor na parede gástrica Exames de imagem • Ecografia cervical • Tomografia pescoço • Ressonância magnética Tomgrafia: lesão de laringe, a cartilagem tireoide já está destruida, invadidndo a musculatura extralaríngea Biópsia incisional para retirada parcial ou completa de um tumor cervical nunca deve ser feito até que outros métodos não tiveram sucesso. Uma das práticas cirurgicas mais repreensível é a incisão imediata ou excisão de uma massa cervical para diagnóstico sem investigação preliminarnecessária. Não existe exemplo pior de uma cirurgia mais desnecessária e mal indicado do que essas. Se vc tem um nódulo cervical e você acredita que para continuar o diagnóstico preicsa d euma biópsia, o primeio exame que iremos solicitar é uma PAAF(Punção Por agulha fina) e n a biópsia a céu aberto. Pq se aquilo for um câncer d ecabeça e pescoço iremos violar a cápsula do linfonodo e iremos extravasar o tumor e piorar prognóstico do paciente. Ele pode sair de um M1 de laringe p M3. Biópsia incisional ou excisional nunca deve ser o primeiro tipo de biópsia para qualquer massa linfonodal. Primiro faz-se a PAAF para verificar se não é um CEC (Carcinoma espinocelular é um tipo de câncer de pele, também chamado de CEC ou carcinoma de células escamosas). • Punção aspirativa por agulha fina (PAAF) • biópsia incisional ou excisional não faz-se até que todos os outros métodos tenham sido infrutíferos. Se estiver suspeitando de uma doença inflamatória infecciosa ex. tuberculose solicita-se PAAF de linfonodo para análise citopatológica + cultura BAR micológico separadados. Aula 2 ETIOLOGIAS: 3 grupos 1. Congênitas 2. Neoplásicas 3. Inflamatórias e/ou infecciosas 1. Congênitas 1. Congênitas • Cisto tireoglosso • Cisto branquial • Cisto dermóide: que surge na região submentoniana • Linfangioma • Torcicolo congênito: má formação do esternocleidomastoideo q está reduzido e fibrótico e faz com que o recém-nascido naça com queixo virda para o lado contralateral a lesão e com aproximação da orelha em relação ao comum. 1. 1 Cisto tireoglosso: o tecido originado da glândula tireoide q já é a própria glândula tireoide surge dentro de um processo embrionário que se localiza na base da língua, em uma área chamada forame cego. Posteriormente a glândula tireoide se localiza no pescoço abaixo da cricoide e na frente da traqueia, ou seja, há uma migração d abase da língua até a região anterior do pescoço. Esse trajeto que se forma quando a glândula tireoide está migrando é o ducto tireoglosso. O ducto tireoglosso deve obliterar entre a 5 e 10 semana do período embrionário. O cisto tiroglosso é o não fechamento desse ducto, levando a formação de um cisto • Não obliteração do ducto tireoglosso (5ª e 10ª semana) • Nódulo cervical na linha média ou paramediana - o ducto cisto tireoglosos pode se forma em qualquer parte deste trajeto, mas em geral é na linha média abaixo do hiode. O paciente irá apresentar nódulo, massa cervical assintomático, n costuma haver dor, sangramento e nem desconforto. • Pode haver supuração - Esse cisto tiroglosso pode infectar e pode fistulizar e drenar pús • Pode ser percebido após quadro de IVAS - é comumente associado com um processo de IVAS • Móvel à protusão da língua : no exame físico é muito importante fazer essa manobra, pois o nódulo é móvel a protusão da língua. Pede-se para o paciente protuir a língua e o nódulo vai mover-se junto com essa protusão. • Ecografia cervical para confirmar posição da tireóide: o diagnóstico é ultrassonográfio e clínico, é importante sempre o ultrassonografista confirmar n só a presença do ducto cístico tireoglosso, mas tbm que o paciente tem tireoide tópica. Já q o paciente n teve uma obliteração do ducto ele pod éter tbm outras más formações da tireoide com tireoide ectópica, tireoide com lobos mal formados. • Cirurgia de Sistrunk – cervicotomia, identificação do cisto, dissecção em torno do cisto até encontrar o hioide, precisa-se seccionar a porção medial do hiodepois o ducto tireoglosso passaatravés do hioide, então apraq diminuía a chance de recidiva precisa dessecar tbm o osso hioide. Se tiver infectado trata a infecção e depois opera-se Imagem 3: A anatomia da tireoide é lobo direito, lobo esquerdo,istmoe lobo piramidal (piramide de lalouette: é um resquício do ducto tireoglosso que se obliterou, algumas pessoas tem e outra n). 1.2 Cisto branquial: durante esse processo de formação de estruturas da cabeça e pescoço duarnet o processo embrionário temos os arcos branquiais (6 arcos branquiais e 5 fendas branquiais). Esses arcos branquiais que vão formar os órgãos da cabeça e pescoço (ex. orelha, faringe,laringe) evoluindo das dobras dos tecidos (endoderma, ectoderma e mesoderma) . Cisto branquial: é a formação má formação desse rpocesso de surgimento e desenvolvimento e depois desaparecimento das fendas braquiais que leavm a formação d eum cisto • Má formação congênita • Arcos e fendas branquiais ocorrem entre a 4ª e 7ª semana • Anomalias do I, II(mais importante), III e IV – cada uma dessas fendas irá originar um cisto • Cistos em pescoço lateral, geralmente junto ao ângulo da mandíbula anterior a borda do esternocleidomastoideo 2 QUESTÃO PROVA FECHADA! • Também podem ser percebidos ou infectar após IVAS • Tratamento cirúrgico Sintomas: gerlamente pode ter certo gral de desconforto, mas o que vai definir mesmo é o surgimento do cisto braquial. Também podem infectar, pode fistulizar. Na vigência de um processo infeccioso n deve ser manejado com cirurgia, apenas com antibioticoterapia. Após a resolução do processo infeccioso o tratamento é cirúrgico.É necessário retirar o cisto por completo, se puncionar ele vai retornar. Imagem 2: cisto, material isodenso, homgêneo, bem delimitado, com um pouco de realce periférico, sem nenhum sinal de invasão local. O diagnóstico é feito pela clínica associado ao exame de imagem (US ou TOMO). A PAAF pode ser realizada, mas não é elucidativa e após a punção vai haver regressão do cisto pois iremos apirar, mas logo após meses ou semanas irá reformar, pois para resolução precisa-se de ressecção simples (cervicotomia, acha aborda anterior do m. esternocleidomastoideu, acha o cisto, dissecção de todo o cisto. Importante: Cisto tireoglosso e cistobranquial n costumam causar compressão de estruturas nobres (como obstrução de nervos, vias aéreas, obstrução de veia jugular) como é um cisto n consegue distorcer a anatomia a aponto de prejudicar a função. 1.3 Linfangiomas A diferença do linfangioma em relação ao cisto de ducto tireoglosso e o cisto braquial é que no linfangioma é perceptível desde o nascimento. Não é comum, mas podem comprometer a via aérea do paciente se for extenso e requer tratamento imediata. Mas o que se percebe na maioria das vezes é só alteração estética. • 80% no triângulo posterior do pescoço, no terço inferior. • Dilatações dos ductos linfáticos • Evidentes desde o nascimento, não é comum causar compressão de via aérea, deformidade estética • Tratamento: expectante, escleroterapia (fechar os vasos com substância esclerosante) ou cirúrgico (alta taxa de recidiva pós operatória) Avaliação de linfangiomas cervicais fetais por ressonância magnética e correlação com achados ultrassonográficos* 1. 4 Hemangiomas • Tumores vasculares (desequilíbrio na angiogênese, proliferação vascular não controlada) • É o mais frequente tumor benigno (é de vasos linfáticos) em pediatria - Fase proliferativa, platô e regressão • Maioria das lesões é superficial em cabeça e pescoço • Tratamento: expectante (pode haver regressão espontânea, a grande maioria regride), corticóide intralesional, ou sistêmico, propranolol, interferon, cirurgia (em ultima circuntância), laserteapia, escleroterapia. São percepetíveis logo após o nasciemento Podemos dividir em: capilares (de coloração mais rosácea, mais superficiais), os cavernosos que são de cor violácea, profundos e de maior volume e os misto. 2. Neoplásicas Neoplásicas • Benigno: ✓ Tumores neurogênicos: schwannoma ✓ Tumores vasculares ✓ Tumores benignos das glândulas salivares ✓ Bócio tireoidiano e tumores das paratireóides ✓ Lipomas • Maligno: ✓ Metástase linfonodal de neoplasias malignas em CP (cavidade oral, nasofaringe, laringe, orofaringe, pele) ✓ Linfomas: ✓ Neoplasias malignas das glândulas salivares ✓ Neoplasias malignas da tireóide Benigno (nódulos tireoidianos benignos e bócio/tumores benignos de gl. salivares, paraganglioma carotídeo, lipomas e tumores neurogênicos) x Maligno: Ex. de Tumores benignos: Tumores do vasos cervicais, tumores neurogênicos Maligno: 1. linfomas: tumor primário dos linfonodos cervicais, 2. Tumores metastásticos para os linfonodos cervicais (carcionomas que podem ser em cabeça e pescoço, pulmonar, trato aéreo digestivo alto, mama); os dois mais comuns são: em cabeça e pescoço e trato aéreo digestivo alto. 3. neoplasias malignas n relacionadas ao sistema linfático (ex. sarcoma de tecidos moles, carcinoma adenoide cístico da glândula parótida, carcionoma de tireoide Tumores metastáticos para linfonodos ou primários dos linfonodos ou não relacionados aos linfonodos (tecidos moles x gl salivares, gl endócrinas) A invasão no sistema linfonodal depende de ond é o linfonodo. Se é um tumor de cabeça e pescoço q invade um linfonodo cervical é uma metátese regional, se é em sítios de drenagem linfática diferente do habitual é metástase a distância (ex. tumor de estômago com metástase pulmonar, incurável por definição) Quando estamos falando de tumores beningnos a compressão, o comprometimento, o desvio de via aérea, de grandes vasos e nervos eles não costuma ocorrer. Já em doenças malignas costuma ocorrer paralisia de nervo, desvio de estruturas, invasão de estruturas adjacentes. Realizou traqueostomia (totalmente lateralizada) em paciente com carcinoma anaplásico de tireoide. 100% de mortalidade. Desvio de via aérea. 3. Inflamatórias e/ou infecciosas • Infeccioso: ✓ Tuberculose ganglionar (escrófulo) ✓ Linfadenopatia reacional ✓ Mononucleose ✓ Linfadenopatia supurativa ✓ Brucelose, Tularemia, Doença da arranhadura do gato… • Não infeccioso: ✓ Sialodenite com ou sem sialolitíase ✓ Sarcoidose ✓ Doença de Castleman ✓ Vasculite de Kawasaki Inflamatórias e/ou infecciosas 1. INFECCIOSO LINFONODAL: +COMUM • Geralmente bilaterais - linfonodomegalia bilateral, aspecto de massa geralmente ovoides, móvel • Dolorosos a palpação • Menores de 2cm, • Sinais cardinais de inflamação nos linfonodos- eritema, dor, aumento do calor local, drenagem de pús • Sintomas sistêmicos - febre, queda do estado geral, leucocitose, perda de peso 1.1 Linfadenopatia reacional: ✓ + comum ✓ conduta expectante ✓ geralmente sucede a um processo viral, frente a uma criança sem nenhum sinal de alarme e teve recentemente uma infecção de via aérea superior e que se apresenta com linfonodo (pequeno, móvel, dolorido, n teve perda de peso, n teve alteração no desenvolvimento, segue brincando. 1.2 Linfadenopatia supurativa: ✓ processo infeccioso do linfonodo em geral de uma infecção regional (não é primária) que se transmite para os linfonodos regionais, bacteriano no linfonodo, que geralmente surge após um processo infeccioso local, supuração com drenagem de pús pelo linfonodo q geralmente surge após um processo infeccioso regional (abcesso dentário, infecção de pele agressiva como erisipela, celulite grave que pode evoluir para linfonodo supurativo, furúnculo. 1.3 Tuberculose ganglionar ✓ Escrófulo QUESTÃO DE PROVA MARCAR! Não precisa-se ter tuberculose pulmonar para ter tuberculose ganglionar. Estar vacinado para tuberculose não exclui o diagnóstico de tuberculose para o paciente que teve vacinação completa de tuberculose. A vacinação de tuberculose previne as formas graves (ex. tuberculose biliar). Além dos sintomas comuns pode ter perda de peso,febre, inapetência, febre vespertina, mas geralmente n tem tosse achado radiográfico. 1.4 Outras (causam aumentos do linfonodo) ✓ Linfadenopatia do HIV/SIDA CMV(Citomegalovírose) ,Toxoplasmose, Mononucleose, Sífilis, Doença do arranhadura do gato (Bartonella henselae), histoplamose, PBmicose., processo infeccioso fúngicos (Paracocoicidiodomicose) 2. NÃO INFECCIOSO • Sialolitíase: formação de cálculos nas glândulas salivares (parótida, submandibular -pode ter nodulação submandibular palpável • Sialodenite (pode ou não se infeccioso) • Doença de Castleman - doença linfoproliferativa benigna dos linfonodos • Sarcoidose - doneça granulomatosa que acomete linfonodos cervicais e região hilar, lesões pulmonares • Vasculite de Kawasak- processo inflamatório não infeccioso dos vasos (vasculite) mas tbm pode aumentar os linfonodos. Linfonodos: O sitema linfático é formado pelos vasos linfáticos e pelos linfonodos cervicais. O linfonodo é um centro de interação entre antígenos, cel. apresentadoras de antígenos e linfócitos. O sistema linfático tem a função de: • Absorção de gordura digerida • Balanço hídrico- sequestrar, retirar excesso de liquido q fica no interstício • Resposta Imune- amplifica a resposta imune O linfonodo como unidade de filtração. Estrutruturas do linfonodo: cótex, medular, Vaso LINFÁTICOS AFERENTES(chega), VASOS LINFÁTICOS EFERENTES(sai), hilo vascular. Imagem 3: Células apresentadoras de antígenos (Células dendríticas e antígenos chegam pelos vasos linfáticos aferentes, linfócitos que chegam pelo hilo vascular) irãoa presnetar os antígenos para os linfócitos e teremos a resposta adaptativa humora, ou seja iremos produzir anticorpos. Imagem 1: relação do sitema linfático com o venoso. O sistema drena para veias especialmente para a topográfica entre a veia jugular interna e veia subclávia. Todo o sitema linfático vai drenar para esses dosi pontos, à esquerda para o ducto torácico e a direita para o grande ducto linfático da direita. Assim quando faz-se linfadenectomia cervical precis ater cuidado p n lesar o ducto torácico e o linfático da direita e não fazer fístula linfática. Imagem 2: 800-900 linfonodos, ⅓ no pescoço- no corpo humano e cerca de 300 linfonodos no pescoço. os limites não são impornates por enquanto, precisa saber mais a região Características clínicas e radiológicas suspeitas para neoplasia • maiores de 2 cm • fixas e pétreas • supraclaviculares - é maligno até q se prove o contrário Ex. Linfonodo de Virshow a esquerda (metástase gastrointestinal), supraclavicular a direita (neoplasia de pulmão) • únicas ou isoladas • associadas a tumores de Trato aerodigestivo alto • NO US: Linfonodos arredondados, hiperecóicos, > 1 cm, perda do hilo gorduroso • NA TC: > 1cm ou 1,5 cm no nível 2, necrose central, realce por contraste, sinais de EEC (extravasamento extracapsular - invasão das estruturas adjacentes), irregulares. Obs. Nunca começa biópsia de linfonodo com biópsia excisional ou incisional, ou seja, cirurgicamnete. Sempre começa-se com PAAF. Muda-se o prognóstico do paciente se for maligno e aumenta muito orisco de causar lesão de nervo. AULA 3 Caso clínico Paciente masculino 55 anos da entrada no ambulatório de CP com queixa de disfonia progressiva há 6 meses associado a surgimento de nódulo cervical direito. Além disso refere odinofagia e disfagia para sólido e pastoso. Não apresenta outras condições mórbidas prévias, porém é tabagista (40m/a) e ex-etilista. Nega alergias prévias ou cirurgias prévias. Refere que seu pai faleceu aos 75 anos devido complicações relacionadas à câncer de estômago. Ao exame físico: ECOG 3, sinais clínicos de desnutrição, IMC = 17,5 kg/m2 Disfonia importante com qualidade áspera da voz. Nódulo cervical direito em nível II de aproximadamente 3 cm endurecido e pouco móvel à palpação. Oroscopia: lesão ulcerada de 1 cm em véu palatino esquerda, bordas irregulares. • Linfonodo altamente suspeito, único >2cm, >40 anos, tabagismo 40m/a), ex-etilismo • Solicita-se PAAF, tomografia • Principal hipótese diagnóstica: neoplasia maligna • Lesão ulcerada esquerda e nódulo cervical a direita (em geral a drenagem linfática respeita o lado, mas nesse paciente n respeita), disfonia, odinofagia e disfagia. • A lesão úlcerada no palato mole explica a odinofagia e a disfagia? Sim, a dor para engolir, a dificuldade, perda de peso, desnutrido IMC = 17,5 kg/m2 (Eutrofismo VR:18,5 A 25 kg/m2) • Existem 2 tipos de disfagia: ✓ disfagia esofágica é a disfagia por ex. da estenose esofágica do tumor de esófago, engole, n tem sintomas de aspiraçõa, mas o alimento fica parado retroesternal, sensação q precisa tomar muita água e líquido e a disfagia melhora. ✓ disfagia orofaringea: que vai emgoliar e tem broncoaspiração,sensação q a comida fica parada na garganta, na hora q vai engoliar o alimento enrola. A disfagia do paciente é orofaríngea. • Paciente está com perda de peso e desnutrido No exame físico ve-se • O tabagista costuma ser disfônico por lesão na prega vocal. O tabagista pode ter Edema de Reinke edema na prega vocal q leva ao mal funcionamento da prega vocal e o pacinete pode ser difônico. Mas o Tabagismo é fator de risco para câncer orofaringe e para câncer de laringe. As pregas vocais estão localizadas na laringe e o tabagismo é fator de risco p câncer de laringe, então esse paciente q tem uma lesão na orofaringe n explica a disfonia dele. A disfonia não é explicada pela lesão na orofaringe, já que as pregas vocais (que quando alteradas causam disfonia) estão localizadas na faringe. • Conceito importante: alta incidência de tumores sincrônicos ou segundo tumores primários , ou seja um paciente co câncer de cabeça e pescoço tem alto risco de ter outros cânceres associados. • Será se esse paciente possui um câncer de orofaringe e de prega vocal? Precisa-se realizar no exame físico Laringoscopia para identificar se ele está com alguma lesão nas pregas vocais. • Na anamnese: mudança de um sintoma é algo importante de ser lembrado, lembrar q ele tem uma lesão na orofaringe q explique parte dos sintomas (disfagia e odinofagia). • Iremos descartar lesão no nervo laríngeo recorrente pois no caso clínico o paciente apresenta Nódulo cervical direito em nível II e o nervo laríngeo recorrente fica no sulco traqueoesofágico (nível 6), então a hipótese de infiltração no nervo recorrente não aplica-se. • Tumores sincrônicos: o intervalo entre o diagnóstico dos sintomas do cânceres distintos são <6meses e um não é metástase do outro. Ex. o câncer de próstata n é metástase do câncer de esôfago. • Tumor metacrônico: o intervalo entre o diagnóstico é > 6 meses • Paciente com câncer de cabeça e pescoço tem risco de ter outros câncer quando os fatores de risco são similares Ex. os fatores de risco para câncer de pulmão são parecidos com os fatores de risco p câncer de cabeça e pescoço. • O exame físico do paciente com linfonodo cervical com suspeita de neoplasia envolve a avaliação da pele. Questões norteadoras para o estudo: 1. Qual a principal hipótese diagnóstica para o caso? Câncer de cabeça e pescoço, câncer de orofaringe, mas não explica tudo e ele pode ter um segundo tumor primário, investigou-se apele e não há lesão de pele 2. Quais exames de imagem devem ser solicitados? Tomografia de pescoço verificar se existem mais linfonodos que não são observados no exame físico, a definir as características tomográficas para saber se o linfonodo é suspeito, ajuda a ver a relação desse linfonodos com outras estruturas nobres do pescoço (ex. jugular, carótida, invasão de músculo. Tomografia de tórax para verificar se há metástase pulmonar. Sabe-se que a neoplasia de cabeça e pescoço costuma-se se disseminar para os linfonodos cervicais e pulmão. É pouco comum uma neoplasia d ecabeça e pescoço dar metástase para adrenais e fígado sem antes termetástase pulmonar. Além disso iremos verificar se Ver se tem outra lesão primária no pulmão. Essa processo de pedir exame de imagem para saber o quão disseminada está o tumor é o estadiamento. Essa imagem será diagnóstica e será estadiameneto, precisa-se estadiar para saber qual o tratamento e qual o prognóstico. Pode-se fazer a PAAF do linfonodo e a biópsia (úlcera) da orofaringe e da prega vocal. Outro caso: Se esse paciente tivesse 2 linfonodos (linfonodo cervical a esquerda, na oroscopia tem-se uma úlcera na língua, pétrea, dolorosa, irregular, infiltrativa e altamente suspeita para câncer de língua. Quando tem-se um quadro clínico compatível (o linfonodo é suspeito, encontra-se do msm lado da lesão e a lingua é altamente suspeita) faz-se preferencialmente a biópsia do tumor primário (da língua) e não do linfonodo. Assume-se que aquele linfonodo é disseminação do câncer língua se biópsia da língua vier positiva e n precisa biopsia os dois. 3. A lesão de orofaringe explica o quadro clínico do paciente? Parcialmente, pois a lesão de orofaringe explica a disfagia orofaríngea e a odinogafia. Mas não explica a disfonia. 4. Qual exame endoscópico é essencial para o diagnóstico? Laringoscopia. 5. Caso você considere a biópsia importante para elucidação do caso, qual o tipo histológico mais provável da lesão? O tipo histológico: carcionoma de células escamosas ou carcionoma espinocelular, mais de 90% dos cânceres de cabeça e pescoço são carcionomas de cél. escamosas. Porque em toda trato aéreo digestivo superior o epitélio da mucosa é epitélio estratificado de células escamosas n queratinizada. Que é o mesmo epitélio do esôfago. O CEC (carcinoma espinocelular) é um tumor com alto potencial de agressividade e com alto consumo metabólico, latamente relacionado ao tabaco, etilismo. Cancerização de campo: a fumaça desce por todo o trato aéreo digestivo, e os carcinógenos do cigarro tem efeito em toda essa mucosa e por isso que o paciente com câncer de cabeça e pescoço na língua está em risco de ter na orofaringe e laringe. Pq se cancerizou em um pedaço pode cancerizar em tudo. O CEC possui alta predileção por propagação perineural, ele entra pelos nervos e se dissemina através dos nervos. Alta resposta a radioterapia, apesar de ser agressivo. Estadio 1 e 2: estádios iniciais; 3 e 4 são tumores avançados (a maioria já chega com tumores avançados e msm quando o trataemnteo é bem feito podem ter recidiva do tumor para o próprio local ou podem ter progressão da doença a distância (metástase e precisa acompanhar). Alta taxas de segundos tumores primários (14% ao ano o surgimento de novos tumores primários ): cabeça e pescoço, esófago e pulmão. Precisam ser vigiados no acompanahemnto pelo risco de desenvolver novas neoplasias. Quando fala-se de câncer de cabeça e pescoço estamos referindo-se principalmente aos carcionomas do trato aéreo digestivo alto (faringe, laringe, seios da face, boca), mas no grupo total tem-se tbm tireoide, paratireoide e glândulas salivares. 6. Quais são as opções de tratamento disponíveis o tratamento das neoplasias malignas em CP? Cirurgia, radioterapia e quimioterapia e a combinação dessas. Quanto mais inicial é o tumor maior a chance de fazer uma terapia unimodal. Quanto mais avançado maior necessidade de fazer tratamento multimodal. A quimioterapia exclusiva para câncer de cabeça e pescoço é um cuidado paliativo. Não é o momento de saber tudo isso., mas para sanar dúvida: O que define em cabeça e pescoço se irei utilizar radioterapia depois de operar é se o tumor é estádio 3 ou 4, se as margem de ressecções n foram livres(n consegui ressecar td o tumor), se o linfonodo tinha extravasamento extranodal são critérios absolutos. São critério relativos: infiltração perineural positiva, infiltração angiolinfática positiva, o tumor já reicidivou uma vez, 7. Em relação ao fatores causais ou de riscos das neoplasias em CP, pode-se fazer associação de algum tipo de vírus ao desenvolvimento de tumores malignos em CP? Álcool, tabagismo, fatores genético, infecção pelo HPV, infecção pelo vírus Epstein barr (causador da mononucleose está associado a câncer de nasofaringe), Padrão de câncer de cabeça e pescoço: espera-se em homens na 5 e 6 década de vida, nível socioeconômico e socioeducacional baixo,baixo acesso ao sistema de saúde, tabagista e etilista. 8. Qual a importância da correta subdivisão do sítio e subsítios anatômicos acometidos por neoplasias malignas em CP? Sugestão de leitura: Sabiston - Capítulo de Cabeça e Pescoço Conceitos oncológicos em CCP Conceitos ▪ 6 sítios básicos 1. Pele 2. Cavidade oral 3. Eixo faringo-laríngeo (rinofaringe, orofaringe, hipofaringe e laringe) 4. Seios da face e cavidade nasal 5. Glândulas salivares 6. Glândulas endócrinas (tireóide e paratireóide) Dividir os subsítios • Cavidade oral Um tumor de língua é raro precisa de mandibulectomia, já um tumor de rebordo alveolar junto a gengiva tem alta chance de precisar de uma mandibulectomia . Tumor de palato duro tem baixa probabilidade de metástase linfonodal, um tumor do assoalho da boca tem alta chance de metástase linfonodal. um tumor do assoalho da boca tem alta chance de metástase • Orofaringe e nasofaringe: Anel de waldeyer Temos 4 papilas no boca: Papilas filiforme, fungiformes, circunvaladas e ovaladas Posteriormente ao V lingual temos a base da língua, orofaringe. Anteriormente ao V lingua é lingua oral. Um tumor de base da lingua é melhor tratado com rádio e químio e o da borda é melhor tratado com cirurgia. Precisa-se identificar o local d alesão para classificar e tratar corretamente. Um tumor de palato mole é considerado um tumor de orofaringe. Valécula, parte da orofaringe: área d etransição entre a base da lingua e a epiglote Epiglote é parte da laringe • Laringe: Divide-se me supraglótica (acima da glote, altamente repleta de tecido linfático e drenagem linfática. Precisa ser tratada com cirrugia e fazer esvaziamneto cervical), glótica (nível da glote, pobre me rede linfática) e infraglótica. Sabe-se que 2 / 3 de tumores de laringe são da laringe glótica. A glote é pobre em rede linfática, tumores iniciais da glote podem ser tratados apenas com cirrugia da glote sem ser necessário esvazimaneto cervical. • Hipofaringe: área de transição q vai desde a porção posterior até o seio piriforme é uma transição da laringe para o esófago chama-se hipofaringe e os tumores dessa região são altamente agressivos. Tem muito mais disfagia do que disfonia. Enqaunto que tumor de laringe tem-se mais disfonia doq eu disfagia. Laringoscopia indireta ádito da laringe:limites coma epiglote, pregas vocais e cartilagem aritenóideas. • Seios da face: seio frontal, maxilar (mais comum), etmoidal, esfenoidal. São tumores que em geral chegam sempre avançados, podei dentro dos seios face temos ar, assim o tumor vai crescendo sem comprimir nada e quando o paciente apresenta sintomas ele já está tão avançado q comprimiu parte nobreas. Imagem da internete • Glândulas salivares: parótidas (tumor mais frequente de glândula salivares e 80% desses tumores são benignos), submandibulares (50% maligno e 50% benigno) e sublinguais. Tem-se ainda a glândulas salivares menores (80% são tumores malignos) q preenchem td o trato aéreo digestivo alto. Síndrome de Sjögren: uma das partes do diagnóstioc é biósia das glandulares salivares menores são importantes p produção de saliva) e que podem surgir tumroes. Carcinoma espinocelular • 90% dos cânceres em Cabeça e Pescoço são CEC. • Neoplasia fortemente associada ao tabagismo e etilismo. • Altas taxas de formação de segundo tumor primário (pulmão, esôfago, CP). • 10% dos paciente se apresentam com Metastático a distância no diagnóstico. • Tumores de estádio avançado (III e IV) = 50-60% apresentaram recidivas locorregionaisou metástase a distância. Sintomas clássicos de câncer d ecabeça e pescoço: dor, disfagia, disfonia, odinofagia e dispneia(crscem no tratao aéreo digestivo e podem obstruir as vias aéreas) e nodulação cervial Tireóide • Carcinoma papilífero e carcinoma folicular (seguimento com tireoglobulina). • Carcinoma Medular (seguimento com calcitonina) • Carcinoma Anaplásico: 100% de mortalidade de 6 a 9 meses, n respode a rádio e nem a cirurgia. Faz-se de forma paliativa uma traqueostomia. Glândulas salivares • Carcinoma Mucoepidermóide. • Carcinoma adenóide cístico. • Outros: adenocarcinoma (surge em glândulas) ressecção de glândula salivar com identificação do nervo facial. Quando um tumor maligno infiltra o nervo ele faz paralisia. Importância do linfonodo É o principal fator de prognóstico • A presença de 1 única Mtx linfática reduz sobrevida em 50 %. • A disseminação linfática do câncer ocorre de forma ordenada e previsível. São mais de 300 linfonodos cervicais 1/3 dos linfonodos humanos. • Sempre que o risco de Mtx linfonodal > 20 % 🡪 manejo do pescoço. Linfomas e Sarcomas • Nodais e extranodais • Sarcomas de tecidos moles ou ósseos: temos sarcomas dos seios da face, dos músculo do pescoço, do espaço parafaíngeo, • Os linfomas são muitas vezes diagnóticados a partir de linfonodos cervicais • Anel de waldeyer: anel repleto de tecido linfoide na orofaringe que vai desde a base da língua, amídalas e adenoides. Se é tecido linfoide está propenso a ter linfoma. Níveis linfonodais: os tumores d elingua tem em geral disseminação para os níveis 1, 2 e 3. Enquanto o tumor d elaringe tem disseminação para o nível 2, 3 e 4. Na hora de fazer uma laringectomia os linfonodos retirados serão 2, 3 e 4. Na hora de relizar uma glossectomia retira-se os linfonodos dos níveis 1, 2 e 3. Nível VII = pode ser considerado cervical ou mediastinal superior • Nível Ia = submentonianos • Nível Ib = submandibulares • Nível II = jugulo-carotídeos altos • Nível III = jugulo-carotídeos médios • Nível IV = jugulo-carotídeos baixos • Nível V = posteriores • Nível VI = centrais Disseminação por sítio anatômico Tireóide = Nível VI Laringe = Nível II – IV Cavidade oral = Nível I - III Orofaringe = Nível I – IV Padronização do câncer de pele. Cânceres d epele que surgem acima da linha formada do ápice da orelha ao mento em geral dão metástase p paraótida. Já os tumores de pele que surgem abaixo da linha dão metástase para os linfonodos do nível 2, 3 e 4. E no couro cabeludo para os linfonodos do nível 5 3 situações - EC profilático, EC com N+, EC de resgate • EC radical: retira todas as estruturas linfonodaiss mais esterno cleido mais a jugular mais o nervo acessório • EC modificado: tenta preservar alguma dessas estruturas • EC seletivo • EC ampliado outras possibilidades de modificação, o esvaziamneto cervical muda conforme o tipo de tumor, conforme os achados da tomografia e confome sítio do tumor. • SHO(Suprahomoidoideo) – I, II e III • Lateral – II, III e IV • Central – VI Posterior – V Esvazimento cervica em uma tireoidectomia Tratamento ▪ Cirúrgico ▪ Radioterapia ▪ Quimioterapia ▪ Imunoterapia ▪ Iodoterapia: só para câncer de tireoide Transtornos psiquiátrico Em comparação com os sobreviventes de outros tipos de câncer, os sobreviventes de HNC tiveram quase 2 vezes mais chances de morrer de suicídio. AULA 4 27-05-23 Avaliação de lesões orais Contexto • Miríade de etiologias • Lesões semelhantes • Patologias locais e sistêmicas • Queixa frequente dos pacientes • Baixa confiança dos médicos em diagnosticar • Baixa frequência de exame físico (facilmente acessível) • Treinamento insuficiente na faculdade • Boca é a cavidade oral propriamente dita que fica posterior a linha dos dentes • Vestibulo da boca: anteriormente a linha dos dnetes e posteriormente a mucosa jugal • Oroscopia: frenulo do lábio superior e inferior, frênulo da lingua, lingua (2/3 anteriores: lingua oral e 1/3 posterior: base da lingua, que fica posterior as papilas circunvaladas) • Mucosa jugal (no vestibulo da boca), assoalho da boca (na face ventral da lingua, componente de musclatura e mucosa que separa a boca do pescoço) • Palato duro • Palato mole: úvula, fossas amigdalianas, véu palatino • Rebordo Gengival: dentes ficam acoplados (recessos alveolares da mandíbula e maxila) • Trigono reto molar : triângulo atrás dos molres Imagem 2: O palato (Palatum) forma o teto da cavidade oral e o assoalho da cavidade nasal. Separa as cavidades oral e nasal. O palato duro (Palatum durum) e o palato mole (Palatum molle) formam uma parte anterior e posterior, respectivamente. O palato duro contribui para a fonação das consoantes e serve como suporte para a língua ao triturar os alimentos. Várias pregas mucosas palatinas planas (Plicae palatinae transversae, Rugae palatinae) em ambos os lados da linha média ajudam a triturar e prender pedaços de comida contra o palato duro O palato mole é flexível e, durante a deglutição, bloqueia a nasofaringe dobrando-se para trás sobre a parede posterior da faringe. • Glandula salivares maiores e glândulas salivares menores • Imagem 2: Papilas gustativas (botões gustativos): foliadas, circunvaladas, filiforme e papilares. História Clínica Etiologias diferentes se apresentam em parte diferentes da boca • Localização: língua, mucosa jugal, orofaringe, palato. • Cor e tipo de lesão: lesão branca (leucoplásica), vermelha (eritroplasia) ou melanocítica (escurecida). Ulcerada, vegetante, infiltrativa. Profunda ou rasa • Duração dos sintomas e presença de remissões e recidivas. Neoplasia n se comporta com caráter recidivante. Diferente de uma paciente com úlcera oral de doença de Crohn, que quando melhora do processo a úlcera some. QUESTÃO DE PROVA! • Evolução e progressão. Se a lesão começou a 2 dias é pouco provável que seja neoplásico. Já tem 5 anos é pouco provável que seja neoplásico. Se ele tem começo muito recente ou se já dura muitos anos é pouco provável que seja maligno. • Sintomas associados locais: dor, secreção, sangramento • Sintomas associados sistêmicos: artralgias, febre, perda ponderal, rash cutâneo (eritema). Doenças reumáticas (Ex. Doença de Behçet), doença de Crohn está associado a outros sintomas sistêmicos (diarreia, artralgias, febre), tudo isso pode ser manifestações sistêmicas dessa patalogia q tbm está causnado a úlcera oral. Investidar s eo paciente tem algum outro sintoma sistêmico associado. • Medicações, uso de tabaco e álcool. Ex. famacodermias ex. síndrome de stevens-johnson. • HPP(história patológica pregressa): doenças autoimunes (Crohn), imunodeficiência (HIV) e malignidade (CA em CP, transplante de medula) .O paciente tem úlcera oral e úlcera genital (poderia ser Doença de Behçet) • Procedimentos dentários prévios (próteses dentárias, amálgamas dentárias…) Exame físico • Exame físico intraoral detalhado (inspeção e palpação). palpar (se tem aspecto endurecido e infiltrativo) e inspecionar os pescoço, pois podemos ter uma neoplasia de cabeça e pescoço. Precisa retirar a prótese para examinar. Iluminação adequada, se a prótese está bem adaptada. • Inspeção e palpação cervical. palpar e inspecionar os pescoço, pois podemos ter uma neoplasia de cabeça e pescoço 1. Lesões orais brancas ou vermelhas • 1.1 Keratose friccional: lesões brancas, aspecto macerado, próximas às áreas sujeitas ao trauma crônico. É uma área clássica de friccção, n é comum ter queratose friccional no palato mole Imagem 1: Hiperqueratose focal devido ao hábito de morder a língua. Impressão dentária na língua, as células do epitélio sofram hiperqueratose devido um mordedura crônica da lingua. Imagem 2: Hiperqueratose focal causada por mordedura crônica da mucosa jugal Imagem 3: Hiperqueratose focal e eritemaassociada ao uso de prótese mal-adaptada • 1.2 Candidíase: infecção fúngica causada pelo Candida spp. • várias apresentações clínicas. • Crianças (comum) • imunossupressão (HIV, Qtx quimioterapia , corticoides, radioterapia), próteses mal adaptadas, pacientes com tratamento de ATB prévio, xerostomia. A candidíase é um marcador importante de imunossupressão. Quando um paciente com HIV desenvolve a candidíase esofágica já é um marcador que tem-se SIDA (doença) Imagem 1: Apresentação clássica (Candidíase pseudomembranosa, área de enantema de mucosa, placas branacas que podem ser removidas. Imagem 2: Candidíase eitematosa: só tem-se heritroplasia (só vermelho) Imagem 3: Candidíase na forma de queilite angular, candidíase angular • 1.3 Leucoplasia oral pilosa: placas orais brancas não removíveis, comum na borda da língua causadas pela infecção do EBV, altamente associada ao HIV. Não é removível. • 1.4 Carcinoma espinocelular: > 90% dos casos de câncer em cavidade oral e orofaringe. • infiltrativas, ulceradas, enduradas, bordas elevadas, irregulares, dolorosas, sangrantes. • extrema vigilância para tabaco e álcool. Pode ter áreas leucoplasicas e eritroplasicas. R (red or red and white) : vermelho e branco U (ulcer): ulcera L (lump): calombo E (especially in combination or if indurated): espacialmente se tiver endurada, infiltrada ≥ 3 semanas de de evolução = BIÓPSIA toda úlcera oral que não melhora em 3 semanas deve-se fazer biópsia • 1.5 Lesões pré malignas: leucoplasias(lesões brancas 1% maligna), leucoplasia proliferativa oral, eritroplasia, liquen plano, lupus eritematoso discóide oral, doença oral crônica do enxerto x hospedeiro (lesão que ocorre em pacientes com transplante de medula óssea), queilite actínica (queilite actínica (QA) uma lesão inflamatória causada pela exposição crônica e diária a raios UV (ultravioletas) presentes nos raios solares) Imagem 1: área eritroplásica no assoalho da boca, irregular Imagem 2: leucoplasia Imagem 3: leucoplasia proliferativa oral (diagnóstico diferencial: leucoplasia oral pilosa) Figura 1: Liquen plano oral erosivo – doença autoimene, processo inflamatório que se manifesta na cavidade oral. Figura 2: área de enantema com áreas entremeadas de leucoplasia. O Lupus Eritematoso Sistêmico pode ter uma manifestação oral através da lesão discoide. Se o paciente tem Rash em asa de borboleta n aface, artralgia, perde de peso, febre intermitente, lesão oral, fator reumatóide positivo. deonça autoimune que se manifesta na cavidade oral e q é considerada pré-maligna Imagem 4: Quielite aquitínica 2. Lesões melanocíticas • 2.1 Mácula melanocítica oral: áreas do epitélio com queratinização (lábios, palato duro e gengivas). Geralmente lesão única e bem definida. Lesão melanocítica mais comum da cavidade oral. Totalmente benignas. Lesões regulares, pequenas, amarronzada, assintomáticas, sem evolução (n costumam aumentar de tamanho), tratamento expectante. Não é lesão pré maligna para melanoma. • 2.2. Melanose do tabagista/fumante: pigmentação relacionada ao efeito da nicotina nos melanócitos da cavidade. Geralmente na borda externa do rebordo gengival inferior. Imagem 1: hiperpigmentação: lesão uniforme, não é ulcerada. • 2.3 Melanoma: altamente agressivo. irregular, lesão enegrecida. Todo melanoma de mucosa já é T3 ou T4 (estadiamento). • 2.4 Tatuagem de amálgama: máculas pretas e azuladas próximas a amálgamas dentárias 3. Lesões ulceradas e bolhosas • Úlcera aftóide: causa mais comum de úlcera oral em adultos erosão rasa, bem delimitados, ovaldas/arredondadas com fundo exofítico, dolorosa pode ocorrer na presença de alguma doença sistêmica (DDI, LES, Doença de Behçet, neutropenia-fazem quimioterapia e algumas são tóxicas para o epitélio da mucosa oral e desenvolve uma série de úlceras, HIV, doença celíaca). pode ocorrer na presença de alguma doença sistêmica (DII, LES, Doença de Behçet- o clássico dessa doença é lesão oral, lesão no olho e lesão genital- , neutropenia, mucosite por Qtx e/ou Rtx, HIV, doença celíaca) Ulcera rasa, eritematosa com fundo fibrinoso, área eritematosa,superficial, dolorida, perfil reicidivante, pode ser uma manifestação de doença sistêmica ficar ligado em paciente q possuem essas úlceras recorrentes associados com artralgia, perda ponderal, febre. Na maioria das vezes está relacionada ao trauma acidental da cavidade oral, mas pode ser uma manifestação d euma doença sistêmica. Gengivoestomatite herpética: Herpes Vírus tipo 1 e 2, em geral é no lábio, associadado a período de perturbação do sistema imune (ex. estresse) Manifestação oral de varicela e Zoster: Varicella-Zoster vírus . o Herpes zoster manifestação que respeita o dermátomo. Síndrome mão pé boca: Coxsackievirus A. Não respeita a região palmar e plantar. Outras infecções: HIV, Sífilis, Leishmaniose, Paracoccidioidomicose(cavidade oral, lábios e nariz), mucormicose. Obs. Lesões orais de aspecto vegetante suspeitar de Leishmaniose, Paracoccidioidomicose Imagem 1: Varicela pode acometer mucosa oral e nariz, em geral quem tem Varicela ou zoster possuem vesículas em várias fase de evolução ao msm tempo. vesículas q já se romperam Varicela respeita a região palma e plantar Imagem 1: Estomatite morbiliforme: lesão em framboesa: Paracoccidioidomicose. PB micose Imagem 2: Leishmaniose Mucosa Imagem 5:Pênfigo paraneoplásico. Algumas neoplasias evoluem com achados e alteração sitêmicas não oncológicas ex. Pênfigo paraneoplásico,hipercalcemia . Eritema multiforme: achado em alvo na pele. Temos a liberação de citocinas e imunomediadores que cusam esses alterações. Imagem 3: Eritema multiforme: achado em lesão em alvo na pele, mas na forma oral não tem esse mesmo achado. Imagem 1: Pênfigo foliáceo: áreas em que a adesão normal da pele está prejudicada, isso leva a formação de flictemas. Imagem2: granulomatose de Wegener (vasculite tipicamente acontece no palato duro, seios da face e cavidade nasal) Imagem 3: Steven -Johnson/Necrose epidérmica tóxica: farmacodermia: tem manifestações sistêmicas graves Língua fissurada Imagem1: pode ter depósito de restos alimentares : áreas atróficas Glossite migratória benigna “Língua geográfica” Imagem2: em geral assintomática, n precisa biopsiar , forma como se fosse as bordas de um mapa, pod eter sensibilidade da lingua conforme a alimentação, n é nada pré maligno. Lingua vilosa nigra Imagem 3: típica do paciente desnutrido, má condição de higiene oral. Glossite atrófica: devido processo inflamatório agudo tem-se esse processo que é idopático. TTO: corticoide tópico Imagem 1 : Mucocele cisto benigno de cor arocheada, clássico na borda interna do lábio. Imagem 2 e 3 Torus palatino: exostose: área aumentada do osso, benigno, crescimento lento. Papiloma: lesão exofítica d easpecto verrucoso, irregular que pode acomenter qualquer local da cavidade oral e é causada pela infecção pelo HPV, tratamento cirúrgico. Em geral acomete o palato mole e base da lingua. Infecção pelo papilomavírus humano do cavidade bucal: Lembrar da localização da lesão, tempo de evolução da lesão, os hábitos de vida do paciente se é tabagista, etilista. AULA 5 Patologias das glândulas salivares Revisão rápida anatomia e fisiologia A glândula parótidas possuem um ducto que se abre no segundo molar na cavidade oral: ducto Ducto de Stensen ou Stenon. O ducto da glândula submandibular é ducto de ducto de Wharton. O ducto de Wharton e a abertura da sublingual se abrem nas carúnculas sublinguais que se encontram ao lado do frênulo da lingua. Saliva • 99,5% = água PROVA QUESTÃO DE MARCAR! • Imunoglobulina A (IgA): principal responsável pela defesa antimicrobiana da saliva. PROVA QUESTÃO DE MARCAR! • Amilase salivar: capacidade de iniciar o processo de digestão na salivação • Lisozima • Composiçãoda saliva: Serosa (enzimas) e mucosa (lubrificação do bolo alimentar) • Média de 1,5 a 2L/dia ✓ 90% volume gl. salivares maiores (75% submandibulares e 25% parótidas e as sublinguais) ✓ 10% volume gl. salivares menores (principal secretora de muco - glândulas submucosas) Representação dos ácinos dentro das glândulas salivares, os ácinos irão prdouzir saliva, os ductos (vários microtúbulos que irão conduzir até o ducto principais de ducto de Wharton e Ducto de Stensen. 1. Sialodenites Processo inflamatório de glândula salivar mais comum bilateral • Processo inflamatório agudo ou crônico das glândulas salivares. • Etiologia calculosa, infecciosa, autoimune, idiopática. • Pode haver recorrência - se o fator de risco não for corrigido pode levar recorrências • Apresentação comum ✓ Glândulas parótidas ou submandibulares ✓ Edema ✓ Dor local (piora à alimentação) – dor mais contínua ✓ Eritema ✓ Sensibilidade e enantema da topografia da abertura dos ductos ✓ Febre 1.1 Sialodenite supurativa aguda Processo infeccioso bacteriano agudo das glândulas salivares. Podemos ter liberação de pús no óstio do ducto, se esse pús não for espontâneo pode sair pela manobra de ordenha. Parotidite supurativa aguda é a mais comum das sialodenite: típica de pacientes debilitados, idosos, pós operatório, caquético, desnutridos graves e em UTI e com más condições dentárias (dentes sépticos, mais patogênico). O paciente tem uma contaminação retrógrada da glândula a partir dos ductos sublinguais ou parotídeos. • Patogênese: infecção microbiana retrógrada a partir do ducto ✓ desidratação, má higiene oral, idosos, pacientes debilitados e desnutridos, estase salivar por cálculos, plug de saliva, tumores • Agentes: Staphylococcus aureus, flora mista cavidade oral • Cenários: pacientes internados em pós operatório, pacientes em TOT na UTI, ambulatorial • Dx: clínica- dor, eritema, edema (*pode haver drenagem de pus pelo óstio do ducto) + LAB-aumento das proteínas de fase aguda (*aumento sérico da amilase na ausência de pancreatite)+ US ou TC de pescoço com contraste • Tto: Antibioticoterapia (Amoxicilina + Clavulanato, Ceftriaxone, Clindamicina) ✓ Se abscesso = drenagem percutânea ou cirúrgica (coletar de cultura) ✓ Internação em caso de gravidade 1.2 Sialodenite não supurativa É um processo inflamatório não infeccioso das glândulas salivares. • Síndrome de Sjögren Para fazer o diagnóstico dessa síndrome precisa fazer a biópsia da glândula salivar menor. Existem possibilidad ede existir outras doenças autoimunes (Artrite Reumatóide) ✓ Processo inflamatório imunomediado (autoimune) ✓ Mulheres, associação com outras doenças autoimunes (LES,AR) ✓ Xerostomia (boca seca), desconforto e edema em topografia de gl. salivares, ceratoconjuntivite seca, crises recorrentes ✓ Dx: anticorpo anti-La (SS-B), Anti-Ro (SS-A), Biópsia de glândula salivar menor ✓ Tto: controle dos sintomas, corticóide nas crises agudas ✓ Pode evoluir para Síndrome sicca: boca ou os olhos ficam secos • Parotidites virais ✓ Caxumba (Paramixovírus)- processo inflamatório das parótidas: crianças em idade escolar, alta transmissibilidade (gotículas). Prevenção via imunização. Parotidite bilateral sem descarga purulenta, após período de pródromos (cefaléia, febre, astenia, prostração anorexia, seguido de edema parotídeo. Complicações= Orquite/oofarite (esterilidade), meningoencelafite, surdez ✓ Influenza, parainfluenza, coxsackivirus, HIV (sialodenite associada ao HIV ou sd da reconstrução imune pós início de TARV, o HIV pode levar classicamente parotidite cística bilateral) • Fibrose cística • Sarcoidose • DM • Uremia – processo no paciente q tem insuficiência renal crônica • Sialodenose* (desnutrição e etilismo)- processo cicatricial parenquimatoso crônico, leva ao processo fibrótico do parênquima da glândula (fica com o rosto inchado). *doença parenquimatosa não inflamatória 2. Sialolitíase As sialolitíase recorrente podem levar a sialodenite crônica, mas não é obrigatório • Definição: Formação de cálculos intraglandulares (cálcio, magnésio e hidroxapatita) ✓ Glândula submandibulares (fluxo é antigravitacional o que favorece a estase salivar, além disso o Ducto de Wharton é amis longo e mais sinuoso) principalmente 80-90% • Fatores de risco: mais comum em homens adultos, desidratação, uso de diuréticos, medicações anticolinérgicas- tudo que é anticolinérgico pode diminuir a capacidade do músculo liso de contrair e aumenta a estase salivar, tabagismo, doença periodontal, nefrolitíase • Apresentação clínica: dor em cólica durante ou após alimentação, unilateral em geral, característica recorrente, em crises, edema associado, palpação ou visualização do cálculo no trajeto do ducto. Pode evoluir para sialodenite crônica ou infecção local • Dx: TC cervical sem contraste- padrão ouro (pois a densidade do contrate é igual a do cálculo) é o método de escolha. US (não costuma visualizar o cálculo, mas informa a ecogenicidade, heterogênea, aumento de volume da glândula submandibular) também pode ser utilizado. • Clínica: ✓ TTO conservador: AINES, analgesias, compressas mornas e ordenha (principal) ✓ *ATB em suspeita da infecção associada ✓ Sialoendoscopia - primeira escolha no caso de sialolitísase q n tem respota clínico ✓ TTO cirúrgico: ressecção da glândula ou extração crg do cálculo via oral. Retira-se o cálculo e tem que sempre evitar operaras glândula salivares em processo agudo de inflamação. Nervos que passam junto as glândula salivares: (Glândula Parótida: Nervo facial; Glândula Submandibular: ramo marginal do nervo facial e nervo hipoglosso). Imagem 2: Tomografia computadorizada sem contrate, corte coronal com imagem sugestiva de sialólito em glândula submandibular esquerda (Tomo sem contraste) Imagem 3: sialoendocopia 3. Tumores de glândulas salivares A maioria dos tumores salivares são de glândulas parótidas e a maioria dos tumores de parótida são benignos. • na parótida 25% maligno e 75% benigno • submandibular 50% maligno e 50% benigno • glândulas salivares menores 80% maligno e 20% benigo A incidência de malignidade na parótida(25%), submandibular(50%) e glândulas salivares menores( 80%). No geral, 65% por cento dos cânceres de glândulas salivares surgem no glândula parótida, 8% surgem na submandibular glândula salivar menor e 27% surgem na glândula salivar menor. glândulas . O palato duro é o mais frequente local de origem dos tumores das glândulas salivares menores, seguido por outros locais na cavidade oral e seios paranasais. Quais os diagnóstico histopatológicos BENIGNO: • Adenoma Pleomorfico (tumor mais comum das glândulas salivares, típico tumor da glândula parótida) • Tumor de Warthin: mais comum em homens, associado com consumo de tabaco, pode ser bilateral da glândula parótida MALIGNO: • Carcinoma Mucoepidermoide – dois mais comuns • Carcionoma adenóide cístico - dois mais comuns • Carcionoma Ex- pleomórfico adenoma (tumor misto maligno)- costuma ser mais agressivo • Carcinoma Mioepitelial • Adenocarcinomas Paciente com um tumor misto benigno Abaulamento nodular, geralmente indolor não tem paralisia facial, suspeita de ser um tumor benigno Carcinoma da glândula parótida. A paralisia do nervo facial é diagnóstica de um tumor maligno da glândula parótida. paralisia facial a esquerda, sempre que tiver paralisia facial suspeita-se de tumor maligno Imagem 2: abaulamento na região do palato, abaulamento submucosao endurecido no palato duro Tumor misto de glândula salivar submandibular Carcinoma adenóide cístico de palato duro. Tumor misto maligno do palato duro • Clínica: enduração, tumoração, ulceração, dor (não costuma doer, costuma ter um desconforto local), paralisia facial. Massa assintomática • Diagnóstico: exames de imagem (US,TC ou RNM) ✓ Biópsia: PAAF (citopatológico-análise morfologia das células) ou Core biopsy (histopatológico- camada completa de células) • Tratamento: cirúrgico em geral - má resposta a quimioterapia, má resposta a radioterapia Classificação de Milão (exame citopatológico – PAAF) Aula 6 10-06 INFECÇÃO E TRAUMA CERVICO-FACIAL Aula dia 10-06 Paciente 40 anos, masculino, da entrada no PS com queixa de dor e abaulamento cervical esquerdo há 4 dias, associado a febre e sensação de "boca travada" há 24h. Relata também sensação de opressão cervical e "garganta fechada". Não apresenta alergias, nega tabagismo, etilismo social. Ao prosseguir anamnese paciente refere dor de dente em topografia de 1º molar esquerdo há 1 mês e realização de procedimento dentário (não sabe referir exatamente qual procedimento) há 1 semana. Ao exame físico encontra-se febril 38,6º com FC de 99bpm, discretamente dispneica. Trismo de +2/+4, abaulamento e eritema em nível I e II esquerdo sem aparente ponto de flutuação. Dor importante ao toque. Questões norteadoras: - Quais as principais causas de infecção cervical profunda? - Quais as principais complicações relacionadas a infecção cervical profunda? - Qual mecanismo pode estar associado ao trismo no paciente em questão? - Quais exames poderiam ser utilizados para melhor elucidação do quadro diagnóstico? - Caso o paciente evoluisse com taquidispnéia franca e sinais de obstrução de via aérea, quais condutas deveriam ser tomadas? Ele poderia evoluir para obstrução de via aérea pq ele está com abcesso junto ao espaço preé-traqueal que está comprimindo e deslocando a via aérea e assim obstrui a via aérea. O manejo da via aérea é algo muito importante. Em paciente com trismo uma cricotireoidostomia por punção será mais rápido ou traqueostomia. - O paciente em questão pode ser tratado ambulatorialmente? Infecção cervical • Fáscia cervical profunda (dividida na lâmina externa, lâmina média e lâmina profunda) – vermelho ✓ Lámina superficial (revestimento) fáscia cervical profunda ✓ lâmina média: o Fáscia pré-traqueal (visceral) – cápsula tireoideana (azul claro): que reveste tireoide e traqueia o Fáscia infra-hioidea (roxo) o Bainha carotídea (verde escuro) ✓ lâmina profunda: Camada pré-vertebral - laranja O problemas das infecções cervicais profunda é que elas podem se disseminar entre os espaços e essas fáscias cervicais possuem comunicaçãoes inclusive com o mediastino. Assim uma infecção cervical pode levar uma mediastinite. Infecções cervicais podem por contiguidade e progredir para infecção no mediastino Corte sagital. A fascia bucofarínega fica posterior ao esôfago A gravidade desse processos infeccioso nos espeços cervicais: podem comprimir via aérea Essas fácies são barreiras naturais a disseminação dessas infecções. Origem odontogênica ou faríngea • Extração dentária, foco amigdaliano (pediatria) Disseminação por contiguidade Polimicrobiana: Gram +, Gram - e anaeróbios (questão marcar prova): Streptococcus spp, Staphylococcus spp, Haemophilus spp, Klebsiella spp, Neisseria spp, Pseudomonas aeruginosa, Peptostreptococcus, Prevotella, Fusobacterium. Diagnóstico (clínica + laboratório + imagem) • Febre, eritema calor e abaulamento local, trismo (4 músculos da mastigação: masseter, temporal, peterigóide lateral e medial), odinofagia. Procurar história clínica de foco inicial. Atenção para sinais de sepse e comprometimento de via aérea. • Leucocitose, desvio à esquerda, PCR/VHS aumentados. –PREDOMÍNIO DE BASTÕES • TC de pescoço é o exame de escolha. (QUESTÃO MARCAR) Imagem 1: eritema extenso na região submandibular esquerda, paralisia do ramo mandibular do nervo facial. Abcesso junto ao masseter. Usa-se cricoterapia (via aérea cirúrgica) Imagem 2: Febre, odinofagia e trismo em paciente de 60 anos. Episódios recorrentes de amigdalite. A tomografia computadorizada com contraste (CECT) mostra um abscesso peritonsilar esquerdo com coleção de líquido e gás que se estende para o compartimento pré-estilóide do espaço parafaríngeo (setas). A coleção de fluido preenche o compartimento e se espalha para baixo para alcançar o osso hioide. Comprometimento das vias aéreas superiores: deslocamento medial das paredes nasofaríngea e orofaríngea e edema do espaço paraglótico superior (asterisco). A glândula submandibular (smg) é deslocada lateralmente. Lado esquerdo Obliteração do trajeto normal do pterigoide, abcesso no espeço mastigatório (parafaringe), possivelmente começou por um processo amigdaliano. Figura: Abscesso secundário a sialoadenite da glândula submandibular esquerda em paciente de 32 anos. (A) O abscesso atinge o espaço sublingual (setas) através do espaço submandibular. Uma segunda coleção invade o músculo masseter (mm). (B) Baixa atenuação anormal dentro do espaço pré-glótico (setas pretas) e ao longo do espaço retrofaríngeo (setas em A-B-C) indica celulite. (C) Múltiplas coleções líquidas são demonstradas ao redor dos músculos genio-hióideo e digástrico (setas pretas). A glândula submandibular esquerda (smg) está aumentada: coleções de líquido intra e extraglandular são mostradas. Platisma espessado (setas brancas curtas em B e C) e reticulação subcutânea indicam celulite. B: via aérea desviada para esquerda Infecção com múltiplos espaços acometidos. Figura 2: Abscesso pré-vertebral e discite complicando faringolaringectomia em paciente de 43 anos. Na reconstrução sagital pós-contraste da sequência isotrópica de exame de retenção de respiração volumétrica interpolada (VIBE), o envolvimento da coluna vertebral inclui o colapso de C5 e C6 com aumento dos discos infectados, espessamento dural e aumento (seta). Uma bolha de gás dentro do corpo C4 é mostrada (setas). Tratamento da Infecção Cervical • ATB de amplo espectro (Amoxicilina + Clavulanato/Clindamicina/Ciprofloxacina/Ceftriaxone ou Cefepime) QUESTÃO MARCAR! • Coleta de culturas, internação, manejo de via aérea • Drenagem cirúrgica ou percutânea (guiada por ultrassom) Complicações Infecção cervical: empiema, mielite, mediastinite, paciente necrotizante, ruptura de grandes vasos cervicais pela infecção junto ao acesso. Infecção de sítio cervical profundo é uma doença grave que precisa ser tratada imediatamente com internação, antibiótico de amplo espectro, drenagem cirúrgica ou percutânea, atenção para via área. Precisa-se da tomografia. Figura 1: Mediastinite aguda e empiema do lado esquerdo após cirurgia cardíaca em homem de 55 anos. A TC contrastada demonstra obliteração dos planos gordurosos, coleção líquida no mediastino anterior (seta branca) e coleção pleural medial. Coleção cervical desceu até o mediatino. Imagem 2: Paciente diabético com DNI grave e complicada envolvendo múltiplos espaços. (A) O inchaço e a necrose frequentemente observados na fasciíte necrotizante cervical. (B) TC do mesmo paciente mostrando extensão disseminada de abscesso cervical profundo. Complicação: secrose 2. Trauma cérvico-facial 2.1 Trauma cérvico-facial: Fraturas de face • no 70% dos pacientes politraumatizados terão trauma segmento cefálico. QUESTÃO MARCAR! • Traumas penetrantes x contusos (maioria) QUESTÃO D EMARCAR! • Trauma automobilístico e agressão interpessoal são os dois mecanismos mais comuns de trauma de face (outros: lesões em esporte, lesão ocupacionais, quedas) QUESTÃO MARCAR! • Comprometimento funcional e estético (nariz, olhos, boca), além de risco de óbito em situações de comprometimento da via aérea ou trauma vascular. • Reparação cirúrgica precoce após estabilização do paciente. • Epidemiologia: órbita, mandíbula, maxila e osso nasal. QUESTÃO MARCAR! • Clínica: edema, equimose, epistaxe, deformidades e assimetrias, dor, trismo, paralisias e hipoestesias ou anestesia, crepitação e instabilidade na palpação, associação com ferimentos de partes moles, alterações visuais. • Múltiplas lesões associadassão comuns. • Exame de imagem de escolha: TC de face sem contraste. Rx não é eficiente, raramente elucidativo. • Tratamento: estabilização clínica (ABCDE do trauma), avaliação da associação com TCE e TRM, avaliação de comprometimento de via aérea e sangramentos importantes, analgesia, controle de hemostasia, avaliação da possibilidade de VO, consultoria multidisciplinar/transferência com serviço especializado Figura 1: Anatomia do osso facial com contrafortes horizontais e verticais. (A) Os 14 ossos que compõem a face. (B) Os contrafortes horizontais estão em vermelho; os contrafortes verticais do lado esquerdo estão em azul. Linhas normais de disperssõa das forças. Isso nos faz entender onde as fraturas d eface ocorrem e cm as corrijo. Coloca-se os pinos e parafusos tentando respeitar as linhas de disperssões normais das forças. Linhas vermelhas são as áreas d emaior ocorrância de fraturas Imagem 1: Fratura Mandibular Aberta. Uma fratura exposta é sugerida pelos dentes desalinhados e ruptura gengival. Imagem 2: Distribuição das fraturas mandibulares Iagem 1: Aprisionamento do músculo reto inferior. O músculo reto inferior está aprisionado dentro da fratura do assoalho orbital. Quando o paciente tenta olhar para cima, o olho afetado limita o olhar para cima e diplopia. Fraturas da órbita: equimose, desvio do olhar. Imagem 2: Fratura do assoalho orbital com aprisionamento. TC do paciente demonstrando a demonstrando a extrusão do músculo aprisionado no seio maxilar. Imagem 3: TC de Fratura Orbital da Parede Medial, TC Coronal vista do paciente. Enfisema subcutâneo e ar orbital são observados. Uma abertura entre a órbita e as células etmoidais pode ser vista. Definição de Fratura de Le Fort Tipo I- Horizontal Descrição: Fratura da maxila abaixo do nariz e acima dos dentes A fratura se estende através do seio maxilar lateral até a placa pterigóidea lateral II- Piramidal Fratura em forma de pirâmide dos ossos nasal e etmóide Fratura adicional através da sutura zigomático-maxilar e maxila III- Transversal Disjunção craniofacial causando movimento de todo o terço médio da face A fratura se estende horizontalmente através das bordas orbitais e da base do nariz Imagem 1: desvio do formato normal do nariz pelo trauma. equimose infraorbitária esquerda. Fratura Nasal. A deformidade é evidente ao exame. Observe a equimose periorbital sugerindo fraturas faciais adicionais (ou lesões). A suspeita de fraturas faciais não nasais deve guiar a decisão de obtenção de diagnóstico por imagem. Imagem 3: Olhos de Guaxinim. Equimose na área periorbitária. resultante do sangramento de um local de fratura na porção anterior da base do crânio. Esse achado também pode ser causado por fraturas faciais. Imagem 4: Sinal de batalha. A equimose na área retroauricular se desenvolve quando a linha de fratura se comunica com as células aéreas da mastóide, resultando em acúmulo de sangue no tecido cutâneo Imagem 3 e 4: Pode indicar fratura de base de crânio. Não pode passar sonda nasogástrica e nasoentérica e nem intubação nasotraqueal. 2.2 Trauma cérvico-facial: ferimento de partes moles Manejo geral • Limpeza dos ferimentos e antissepsia: principal fator na redução do índice de infecção. Retirada de debris e corpo estranho. • Anestesia local ou regional. Locais de entrada do bloqueio do nervo infraorbitário externo (esquerda) e intraoral (direita). • Debridamento de tecidos desvitalizados e necróticos. • Abrasões superficiais são melhor tratadas com curativos (curativos úmidos para melhor epitelização- oléo Dersani, hidrogel, adaptic, gaze vaselinada). • Síntese dos ferimentos por camadas (fio absorvível Vicryl 4.0 seguido de uso de Nylon 5-0 ou 6-0). • Uso de ATB para ferimentos altamente contaminados. • Revisão da necessidade de reforço da vacina antitetânica ou imunoglobulina humana antitetânica. e imunoglobulina antirábica Imagem 1: são 7 áreas de perigo da face em que passam estruturas importantes 1. Auricular 2. Temporal 3. Mandibular 4. Buscinadora 5. Supraorbitária 6. Infraorbitária 7. Mentoniana Imagem 1: Avulsão parcial da orelha Imagem 2: Protusão do globo ocular Dissecção cervical funcional e seletiva. Ferimentos no triângulo posterior do pescoço são de menor risco do que a zona naterior do pescoço. Trauma partes moles pescoço: QUESTÃO DE PROVA DE MARCAR! Não faz-se exploração digital da região LOMBAR E NEM DA TRANSIÇÃO TORACOABDOMINAL E NA REGIÃO CERVICAL. NO PESCOÇO NÃO FAZ-S EEXPLORAÇÃO DE NENHUM FERIEMNTO PENETRANTE! Todo ferimento penetrante que passa do platisma precisa ser abordado cirurgicamente. • Lesão de grandes vasos: Mais comumente lesados em trauma penetrantes. Lesão venosa é mais comum que a arterial. Sangramento ativo ou hematoma em expansão/contido. O reparo vascular é o procedimento de escolha. QUESTÃO DE MARCAR PROVA! • Lesão de traquéia e laringe: Comprometimento de via aérea. Traumas penetrantes são facilmente diagnosticados (crepitações, enfisema subcutâneo, escape aéreo, hemoptise). Trauma contuso da laringe (fratura das cartilagens laríngeas). Paciente pode apresentar disfonia. TC de pescoço, laringoscopia e broncoscopia. Reparo cirúrgico da traquéia e laringe, podendo ou não necessitar de traqueostomia. • Lesão de esôfago e faringe: Atraso diagnóstico. Quadro clínico frusto, pode haver disfagia, infecção cervical ou fistula salivar. EDA e esofagografia. Se associados, acurácia próximo a 100%. Jejum e via alternativa de alimentação. Rafia esofágica, rafia faríngea, esofagostomia (procedimento cirúrgivo análogo de colostomia.), faringostomia a depender do tempo decorrido da lesão (12h), perda de substância, contaminação. Risco de mediastinite AULA DE REVISÃO CASO 3 Paciente de 45 anos, masculino, tabagista, chega ao consultório médico com queixa de nodulação cervical há 3 meses, com crescimento lento e progressivo. Refere desconforto local, sem outras queixas. Ao exame fisico nódulo, fibroelástico de 3 cm móvel à deglutição e protusão da lingua. Hipótese diagnóstica cisto de ducto tireoglosso US cervical para confirmar posição tópica da tireóide e se há achados com a patologia (localização e características ecográficas do nódulo) PAAF questionável Tratamento cirurgia de Sistrunk CASO 4 Paciente feminina, 31 anos, moradora de rua, da entrada na unidade básica de saúde devido "inguas no pescoço". Há 7 meses com nodulações de crescimento lento em ambos os lados do pescoço, desde o nível II até nível V, com dor local. Refere também perda de peso e febre vespertina eventual, além de odinofagia. Já fez uso de múltiplos ciclos de ATB e AINE, com relata de pequena melhora da dor. Ao exame físico paciente emagrecida, com múltiplos nódulos cervicals de até 2 cm, endurecidos, móveis, bilaterais niveis Il a V. Na oroscopia presença de candidíase oral extensa. O que fazer: sorologia para HIV, alguma vez esses nódulos já drenaram pús, Hipótese diagnóstica: tuber • Exame fisico da cabeça e pescoço completo = normal • HMG, sorologias, PCR ou VHS = 13500 leucocitos, anti-HIV positivo • US cervical e TC de pescoço = múltiplos linfonodos cervicais, alguns coalescentes, de até 2.3 cm, sem características suspeitas para malignidade, cavidade oral, faringe, laringe e glândulas salivares normais. Adendo: em porção visualizada de ápice pulmonar esquerdo identificado áreas de estrias atelectásicas com distorção do parênquima, sugestivas de processo granulomatoso prévio. CASO 4 Hipótese diagnóstica: Tuberculose ganglionar Próxima conduta: PAAF com encaminhamento do material para exame direto e cultura de BAAR, Contagem de CD4 e carga viral C) Estômago b) errada. É muito associado a carcinoma invasivo c) queilite actínica (significa que é causa por irradiação) , é mais comum no lábio inferior d) EGFR é um