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Vias de administração de medicamentos

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1 
 
Vias de administração de medicamentos 
 
 
❖ Via parenteral 
Os medicamentos são introduzidos nos 
tecidos ou compartimentos do corpo 
por meio de uma agulha. 
Pode ser classificada em 4 tipos: 
• Intradérmica; 
• Subcutânea; 
• Intramuscular; 
• Endovenosa. 
Cuidados gerais durante o preparo: 
✓ Algumas substancias podem ser 
alteradas pela temperatura, ar, luz, 
umidade. 
✓ Ler o rotulo do medicamento, 
observando validade, cor, aspecto 
e dosagem. 
✓ Não administrar medicamentos sem 
tapas e sem rótulos. 
✓ Evitar conversas na hora do preparo 
✓ Sempre manter a prescrição medica 
por perto 
✓ Se tem dúvida, não preparar o 
medicamento até esclarecer. 
✓ Certificar-se de alergias, jejum e/ou 
suspensão de medicamentos; 
✓ Ao preparar a medicação ler o 
rotulo 3 vezes: 
✓ Antes de retira-lo do recipiente; 
✓ Antes de colocar na seringa; 
✓ Antes de colocar no armário ou 
desprezar. 
✓ Assim que preparar fazer a 
administração para evitar possível 
contaminação. 
✓ Nunca se afastar de uma bandeja 
de medicamentos ao prepara-la; 
✓ Não deixar doses de medicamentos 
ao lado do leito do paciente; 
✓ Quem prepara é quem administra. 
Observações do medicamento: 
 
 
✓ Validade; 
✓ Concentração; 
✓ Traços de impurezas; 
✓ Alterações na forma física do 
medicamento. 
13 acertos da medicação 
 Prescrição certa 
 Orientação certa 
 Registro certo 
 Ação certa 
 Tempo adm certo 
 Validade certa 
 Compatibilidade certa 
 Forma certa 
 Via adm certa 
 Dose certa 
 Horário certo 
 Medicamento certo 
 Paciente certo 
Após aplicar a medicação registrar no 
prontuário checando queixas, 
suspensão ou não aceitação de 
medicação. 
Cuidados: 
❖ Nunca chegar administração 
antes de realiza-la; 
❖ Caso não seja administrado o 
medicamento tem que circular o 
horário e justificar na anotação; 
❖ Anotar as reações adversas e 
recusa de medicações; 
❖ Chegar com identificação as 
medicações administradas. 
Materiais para os procedimentos: 
Seringa (bico, corpo, êmbolo) 
Agulha (Canhão (porção mais larga 
que se fixa na seringa), haste (porção 
maior e mais fina), bisel (abertura final)) 
 
Byanca Torquato - Enfermagem 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vantagens da via parenteral: 
• Ótima para quem possui intolerância 
oral; 
• Rápida absorção; 
• É possível administrar em pacientes 
inconscientes ou impossibilitados de 
deglutir; 
• Não causa interação entre a droga 
e o alimento; 
• Pode-se administrar grandes 
volumes; 
• Evita ação do suco gástrico; 
• Possibilidade de administração de 
medicamentos que irritam o trato 
gastro intestinal. 
Cuidados básicos: 
• Lavagem básica das mãos; 
• Desinfecção da bandeja/cuba rim 
ou bancada com álcool 70%; 
• Reunir os materiais; 
• Usar EPI’s. 
O algodão deve ser guardado seco 
em recipiente com tampa e o álcool em 
uma amontolia. 
Antissepsia do local de aplicação 
Movimento circular 
3x de cima para baixo 
Técnica 
• Selecionar seringa e agulha 
• Desinfectar frasco/ampola com 
algodão e álcool a 70%; 
• Quebrar a ampola na direção 
contraria a do corpo (proteger os 
dedos com algodão) ou 
• Retirar a parte metálica que protege 
a tampa de borracha e fazer a 
desinfecção dela; 
• Inserir a agulha na ampola; 
• Inverter o fresco, segurar firme e 
puxar o embolo tirando a 
quantidade certa do medicamento; 
• Retirar a agulha do frasco, já com o 
medicamento na seringa; 
• Troque de agulha (se frasco); 
• Proteja a agulha e o êmbolo. 
Via intradérmica 
Administração de medicação entre a 
epiderme a derme. 
Indicação: 
• Reações de hipersensibilidade; 
• Avaliar sensibilidade alérgica; 
• Imunização BCG. 
Observações: 
• O volume máximo deve ser de 0,5ml: 
Pequenas doses. 
• Principal local de aplicação: Face 
inter e ventral do antebraço. 
• A área deve ser pobre de pelos e 
de pouca vascularização, excerto 
a vacina BVG (a aplicação na 
inserção inferior do deltoide direito 
é padronizada). 
Materiais: 
Seringa com o medicamento; 
Agulha curta (13x4,5); 
Algodão sem álcool; 
Luva de procedimento. 
Técnica: 
Lavar as mãos, explicar o 
procedimento, calçar as luvas. 
Byanca Torquato - Enfermagem 
3 
 
Não se faz antissepsia do local por 
conta que pode causar falso-positivo 
em testes de hipersensibilidade e/ou 
redução das atividades da vacina. 
Nesse caso só usamos uma bola de 
algodão seca; 
Coloca um algodão entre os dedos 
anelar e mínimo; 
Distender a pele usando os dedos 
polegar e indicador da mão não 
dominante, manter sempre o bisel 
voltado para cima com o ângulo de 
aproximadamente 5 a 15 graus; 
introduzir cerca de 1/3 da agulha 
(3mm). 
Quando injetar a solução observar a 
formação de uma pápula; 
Quando retirar a agulha não pode 
fazer massagem no local, então se 
por um acaso sair sangue deve-se 
comprimir suavemente com uma bola 
de algodão seca; 
Fazer o descarte da seringa e agulha 
no recipiente adequado, depois lavar 
as mãos e fazer as anotações. 
Via subcutânea 
Administração de medicamentos na 
hipoderme, ou seja, no tecido 
subcutâneo que fica por baixo da 
pele. 
Observações: 
Volume máximo: 1 ml (média); 
O medicamento geralmente é 
absorvido de maneira lenta (e com 
ritmo constante) do que se 
administrado por via IM; 
Para uma terapia rápida e eficaz e 
segura, deve revezar o local de 
aplicação e manter a distancia de 1,5 
cm (em média) entre as aplicações 
para evitar as reações no local da 
injeção. 
Locais mais indicados: 
• Parte superior externa dos braços; 
• Face lateral e frontal das coxas; 
• Região glútea direita e esquerda; 
• Região periumbilical; 
• Região supraescapular. 
 
 
Vantagens da via: 
Não são muito dolorosas porque 
existem poucos vasos sanguíneos e 
nervos nestas áreas. 
Desvantagens: 
Absorção mais lenta 
Limite para pequena quantidade de 
solução 
Não pode ser usada quando a 
solução é irritante para o tecido. 
Materiais: 
Seringa com o medicamento e agulha 
(13x4,5); 
Algodão; 
Álcool a 70%; 
Byanca Torquato - Enfermagem 
4 
 
Luvas de procedimento. 
Técnica de aplicação 
 
Lavar as mãos, explicar o 
procedimento, calçar as luvas. 
Fazer antissepsia com algodão 
embebido em álcool 70% (para insulina 
não é necessário utilizar o álcool); 
Fazer a prega cutânea para diminuir o 
risco que a agulha ultrapasse o tecido 
subcutâneo; 
Introduzir a agulha em um ângulo de 
45º ou 90º, isso vai depender da 
agulha. 
Não é necessário fazer aspiração; 
A medicação tem que ser injetada de 
forma lenta; 
Descartar seringa e agulha no 
descarpack; 
Lavar as mãos e realizar anotações. 
Via intramuscular 
Administração de medicação 
diretamente na massa muscular. 
Contraindicações 
Injeções consecutivas; 
Pacientes com parestesias 
(formigamento, agulhadas...) ou paresia 
(fraqueza menos intensa) em MMII. 
Vantagens: 
• Rápida absorção de medicamentos 
(mais rápidas do que VO, SC ou 
ID); 
• Utilizada para administração de 
substâncias irritantes, de difícil 
absorção; 
• Pode administrar maior volume de 
soluções (até 5 ml). 
Materiais: 
Seringa com o medicamento e agulha 
(preferencialmente 25x8, 30x8); 
Algodão embebido em álcool a 70%; 
Luvas de procedimento. 
Técnicas de aplicação: 
Lavar as mãos, preparar o 
medicamento, escolher o local, explicar 
ao paciente e colocar ele em posição 
certa, calçar luvas. 
Fazer a antissepsia com algodão 
embebido em álcool 70% em uma única 
direção; 
Segura firmemente o músculo com a 
mão esquerda. 
Introduzir a agulha em bisel 
lateralizado. 
Realizar uma leve aspiração para 
verificar se atingiu algum vaso 
sanguíneo. 
Se por um acaso pegou algum vaso, 
remove a seringa e prepara outra 
medicação. 
A medicação tem que ser injetada 
lentamente; 
Retirar a agulha em ângulo reto, 
fazendo leve compressão. 
Descartar a seringa e agulha no 
descarpack; 
Lavar as mãos e fazer as anotações.Locais para a aplicação: 
Região dorsoglútea (glúteo máximo) 
Byanca Torquato - Enfermagem 
5 
 
 
Vantagem: Maior quantidade de 
liquido (até 5ml) 
Desvantagens: Risco de lesão do 
nervo ciático e artéria glútea; tecido 
subcutâneo espesso. 
Contraindicação: 
• Crianças menores de 2 anos; 
• Crianças maiores de 2 anos com 
reduzido desenvolvimento muscular; 
• Pessoas com atrofia dos músculos 
da região; 
• Idosos com flacidez e atrofia; 
• Pessoas com insuficiência e 
complicações vasculares dos MMII. 
Técnica de administração: 
Dividir a região dorso glútea em 4 
quadrantes; 
Localizar o quadrante superior externo 
para possibilitar um adequado 
distanciamento do nervo ciático; 
Fazer uma antissepsia da região; 
Introduzir toda a agulha em um ângulo 
de 90º; 
Soltar o músculo e puxar o êmbolo 
para aspirar; 
Após injetar lentamente a solução, 
retirar a agulha e comprimir se caso 
houver sangramento. 
 
Região ventroglutea (glúteo médio e mínimo) 
 
Região mais indicada para injeção IM 
em adultos. 
Localização: a mão esquerda do 
profissional sobre o quadril direito do 
paciente ou vice-versa, 
acompanhando o trocânter. Com o 
dedo indicar deve localizar a espinha 
ilíaca anterossuperior. Com os dedos 
indicador e médio formar um “V”, 
definindo desta forma o local de 
aplicação: a medicação é aplicada 
no meio do “V”. 
Vantagens: 
• Isenta de nervos e vasos 
sanguíneos importantes; 
• Acomoda maiores quantidades de 
líquido; 
• Indicada para adultos e crianças; 
• Facilmente acessível em crianças em 
decúbito dorsal, ventral ou lateral. 
Desvantagens: 
• Gera ansiedade nos pacientes por 
conta de não conhecer a técnica e 
por ter apego às técnicas 
tradicionais; 
• Muitos profissionais não são 
familiarizados com o local. 
Técnica de administração: 
Posicionar o paciente; 
Byanca Torquato - Enfermagem 
6 
 
Delimitar a região e fazer a antissepsia 
do local; 
Delimitar novamente o local e realizar 
a punção, posicionando a agulha 
ligeiramente na direção da crista 
ilíaca; 
Puxa o embolo para aspirar; 
Injetar lentamente a medicação, retirar 
a agulha no mesmo sentido que foi 
introduzida e comprimir levemente o 
local. 
Região ântero lateral da coxa (vasto lateral) 
Região mais indicada para injeções IM 
em crianças. 
Localização: Face anterolateral da 
coxa (terço médio). A agulha é 
inserida na área lateral da coxa. 
 
 
 
 
 
Vantagens: 
• Músculo grande e bem 
desenvolvido, desprovido de 
grandes vasos; 
• Fácil acessibilidade; 
• Indicada para adultos e crianças; 
• Isenta de vasos sanguíneos e 
nervos importantes. 
Desvantagens: 
• Risco de lesão do nervo cutâneo 
lateral da coxa; 
• Mais dolorosa. 
Contraindicações: 
❖ Pacientes com fibroses locais por 
inúmeras aplicações. 
Técnica de administração: 
Posicionar o paciente no decúbito 
recomendado; 
Fazer antissepsia da região 
Em ângulo de 90º aplicar a agulha, 
aspirar e administrar a medicação; 
Retirar a agulha no mesmo angula da 
introdução e comprimir o local. 
Região deltoideana (musculo deltoide) 
 
Menos indicada para injeção IM por 
ser um músculo pequeno. 
Localização: Face lateral da parte 
superior do braço. Medir 4 dedos 
abaixo do ombro, no meio do músculo. 
Muito cuidado para não atingir a 
clavícula, o úmero, o acrômio, a artéria 
e veias braquiais, e o nervo radial!!! 
Vantagens: 
• Fácil acessibilidade 
• Isenta de vasos sanguíneos e 
nervos importantes. 
Desvantagens: 
• Risco de lesão do nervo e vasos. 
• Indicada somente para vacinação 
de adultos; 
• Músculo pequeno. 
Contraindicações: 
Menores de 10 anos e idosos; 
Pessoas com complicações vasculares 
do MMSS; 
Pessoas com parestesia ou paralisia 
dos braços; 
Byanca Torquato - Enfermagem 
7 
 
Pessoas que sofreram mastectomia; 
Pessoas muito magras. 
Observação: Existem países que 
proíbem aplicação no musculo 
deltoide por conta das complicações. 
Técnica de administração: 
Colocar o braço do paciente em 
posição confortável; 
Fazer antissepsia da região 
localizada; 
Com o polegar e o indicador da mão 
não dominante, fixar o músculo (no 
caso de pessoas obesas deve apenas 
esticar a pele a fim de afastar o 
tecido adiposo, assegurando a 
introdução da agulha no interior do 
músculo.) 
Introduzir a agulha com um ângulo de 
90º; 
Soltar o músculo, segurar o corpo da 
seringa, puxando o embolo em seguida 
para a aspiração; 
Caso não haja sangue, deve injetar o 
medicamento lentamente; 
Depois retirar a seringa, fixando a 
região com a bolsa de algodão. 
Técnica em Z 
 
Via Endovenosa 
Introdução de medicamentos, fluidos 
hemocomponentes, nutrição parenteral, 
diretamente na corrente sanguínea 
através de uma veia. 
Indicações: 
Infusão de medicamentos em casos de 
emergência; 
Infusão de grandes volumes ou 
terapêutica com sangue; 
Injeção de marcados radiopacos ou 
radioativos para exames especiais; 
Administração de substâncias irritantes; 
Pacientes inconscientes com distúrbios 
gastrointestinais ou deglutição 
prejudicada. 
Vantagens: 
• Resposta imediata; 
• Dosagem precisa; 
• Administração em grandes volumes; 
• Melhor conforto que as IM; 
• Resultados mais seguros; 
• Administração de drogas que são 
destruídas pelo suco gástrico. 
Desvantagens: 
• Incompatibilidade de soluções e 
medicamentos; 
• Esclerose venosa; 
• Reações adversas imediatas; 
• Em casos de extravasamento pode 
provocar lesão considerável; 
• Risco de infecção; 
• Risco de infiltração para os tecidos 
vizinhos. 
Observações: 
Soluções absolutamente estéreis. 
O material utilizado na aplicação 
deve ser estéril e descartável; 
A introdução de líquidos deve ser 
LENTA, a fim de evitar rupturas 
capilares, dando origem a 
microembolias locais ou generalizadas. 
A droga deve ser perfeitamente diluída 
e límpida, com pH próximo ao do soro 
sanguíneo (7,4); 
Esta via permite a infusão de soluções 
hipertônicas, hipotônicas e isotônicas; 
Byanca Torquato - Enfermagem 
8 
 
Não tolera drogas em suspensão, 
oleosas ou com ar. 
Locais de aplicação: 
• Qualquer veia superficial que seja 
acessível, de preferência calibrosa; 
• Longe de nervos importantes e 
articulações; 
• De fácil acesso; 
• Não esclerosada; 
• Sem sinais de inflamação. 
Veia cefálica, basílica: Para 
manutenção de via venosa continua. 
Cefálica: utilizada em recém – natos e 
lactantes. 
Veia mediana do cotovelo: Para 
coleta de sangue, injeções únicas de 
medicamentos. 
*Alto risco de infiltração! 
Dorso da mão – veias metacarpianas 
para dorsais: injeções únicas; 
manutenção de via venosa continua 
(evitar novas punções) 
Vantagens: 
• Facil acesso 
• Evita deslocamento do acesso 
Desvantagens: 
• Diminuição movimentação 
articulação pulso. 
• Utilizar cateter curto 
• Inserção dolorosa por conta das 
terminações nervosas; 
• Elevada incidência de flebite no 
local. 
• Região cervical 
• Veias jugulares: Em pacientes com 
dificuldade de acesso venoso. 
• Veia subclávia: Acesso venoso 
central 
• É muito utilizada em UTI 
• Nutrição parenteral prolongada 
• Cirurgia de grande porte 
Critérios para escolha: 
Realizar uma avaliação no sentido 
distal-proximal (mão- antebraço- 
braço) 
Escolher um local que não intervia nas 
AVD. 
Avaliar a rede venosa: Presença de 
hematoma, esclerosem tortuosidade, 
fistulas arteriovenosas, calibre das 
veias. 
Evitar puncionar em extremidades 
comprometidas. 
Usar um tornique para distender e 
visualizar as veias (evitar 
garroteamento apertado) 
Formas clássicas de administração 
de medicamentos: 
Infusão em bolus: 
Administração intravenosa realizada 
em tempo menor ou igual a 1 minuto. 
Infusão rápida: 
Realizada entre 1e 30 minutos. Para 
infusões em tempo superior a 10 
minutos recomenda-se a utilização de 
bureta. 
Infusão lenta: 
Realizada entre 30 minutos e 60 
minutos. 
Infusão continua:Realizada em tempo maior que 60 
minutos, ininterruptamente. 
Infusão intermitente: 
Não continua; por exemplo: 6 x 6 
horas. 
Soroterapia 
• Infusão em grandes volumes: 
• Mais seguro 
• Reduz a frequência de erros 
Byanca Torquato - Enfermagem 
9 
 
• Medicamento não se encontra na 
forma concentrada: Riscos de 
efeitos colaterais ou adversos 
mínimos. 
Cuidados na administração pela via 
EV. 
Começar a puncionar sempre pela 
parte distal; 
Se for soroterapia, evitar punções em 
articulações. 
Nunca dar “tapinhas” sobre as veias ou 
fazer fricção vigorosa pq isso pode 
causar lesões, constricção. ou 
esparmos nos vasos e se o paciente 
tiver ateromas aderidos na parede 
vascular, pode sofrer uma embolia (pq 
estimula o deslocamento de trombos); 
Se o paciente tiver um acesso venoso 
difícil pedir para ele abrir e fechar 
delicadamente a mão em movimentos 
repetitivos pq isso melhora a 
visualização do avesso nervoso. 
Evitar punções nos MMII, já que o 
retorno venoso é mais difícil pela ação 
da força da gravidade. 
Obs: Não é utilizada para 
administração de medicação em 
adultos. Riscos de flebites, infecção, 
hematomas, trombose, embolia e até 
arritmias cardíacas. 
Dispositivos: 
Cateter agulhados (escalpe ou tipo 
“butterfly”) 
Utilizado para terapia de curto prazo. 
 
Vantagens: 
• Agulhas de paredes finas, muito 
afiadas, próprio para pequenos 
vasos possibilitando inserção 
através de pele resistente. 
Desvantagens: 
• Ocorre infiltração com facilidade; 
• Adequado para a maioria das 
infusões, mas com a velocidade de 
infusão menor. 
19G – maior calibre de cor bege ou 
creme; 
21G – calibre médio de cor 
verde; 
23G – pequeno calibre de cor azul; 
25G – calibre fino, utilizado em 
crianças de cor 
laranja; 27G – calibre muito fino, 
utilizado em neonatos, cor cinza. 
 
Menor o número, maior é o calibre da 
agulha. 
Cateteres flexíveis (tipo “abocath”) 
Utilizados para terapia de médio 
prazo 
 
São disponíveis no mercado os 
números: 
14G: Laranja 
Byanca Torquato - Enfermagem 
10 
 
16G: Cinza 
18G: Verde 
20G: Rosa 
22G: Azul 
24G: Amarelo 
 
Vantagens: 
• Menor probabilidade de 
perfuração inadvertida da veia do 
que com o cateter agulhado; 
• Mais confortável para o paciente; 
• Linha radiopaca para localização 
fácil. 
Desvantagens: 
• Inserção difícil; 
• É necessário um cuidado especial 
para verificar a inserção da agulha 
e do cateter na veia. 
Cateter venoso central 
Utilizado para terapia de longo prazo, 
inserido em veias centrais (jugulares 
internas, subclávias ou femorais) 
 
Cateter central inserido 
perifericamente (PICC): inserido por 
veia periférica (geralmente é a 
cefálica ou a basílica (até a veia 
cava superior. 
 
Número de lúmens 
A escolha do tipo de cateter com um 
único ou vários lumens devera ser feita 
de acordo com a necessidade e/ou a 
gravidade do paciente, tbm de 
acordo com a quantidade de 
medicações e suporte nutricional. 
Cada lumem aumenta a manipulação 
em 15 a 20 vezes por dia, 
aumentando o risco de infecção da 
corrente sanguínea associada ao 
cateter. 
Fixação dos cateteres 
 
Técnica de punção de acesso 
venoso periférico 
Lavar as mãos, colocar o paciente em 
posição indicada, jamais em pé, calçar 
as luvas e selecionar a veia. 
Garrotear acima do local escolhido 
(10 a 15 cm), a fim de produzir uma 
estase venosa; 
Fazer antissepsia da pele com álcool 
a 70%; 
Distender a pele no local de punção; 
Posicionar o cateter com o bisel para 
cima, aproximadamente 1cm do local 
onde a veia deverá ser alcançada, 
Byanca Torquato - Enfermagem 
11 
 
segurando o dispositivo parelho á 
veia; em seguida, introduzir a um 
ângulo de 10 a 30º de forma 
delicada e firme; 
Verificar o retorno venoso; 
Soltar o garrote e, quando for o caso, 
pedir para o paciente abrir a mão; 
Injetar o liquido aos poucos ou 
conectar o equipo; iniciar a infusão 
lentamente e observar possíveis 
reações do paciente; 
Fixar o cateter, se necessário; 
Recolher material; descartar em local 
apropriado; lavar as mãos e registrar 
a anotação de enfermagem. 
Cuidados: 
• Verificar sempre a permeabilidade 
do acesso; 
• Retirar o cateter venoso na 
presença de: obstrução, flebite, 
infiltração, hematoma... 
• Trocar o esparadrapo sempre que 
estiver molhado, sujo, solto ou 
garroteando o membro; 
• Trocar sistema a cada 72hs de 
acordo com a padronização da 
instituição. 
Obs. Ao retirar o acesso venoso, 
comprimir firmemente o local e pedir 
para o paciente não dobrar o braço, 
se for na articulação, pois isso 
proporciona o aparecimento de 
hematomas. 
Complicações: 
Flebite: Processo inflamatório das veias. 
Equimose/hematoma: extravasamento 
de sangue para o tecido adjacente 
ao vaso. 
Se diferenciam pela quantidade de 
sangue derramado o que causa ou 
não abaulamento da pele. 
Infiltração: Derramamento da solução 
ou medicação não vesicante fora da 
veia. 
❖ Características: 
Pele fria no loca, tensa, edema e 
retorno ausente do fluxo de sangue. 
Extravasamento: é o derramamento 
de solução fora da veia. 
Nesse caso para imediatamente a 
infusão. 
Embolia gasosa: mais associada a 
cateteres centrais. Pode ser 
manifestada por dispneia e cianose; 
hipotensão; pulso rápido e fraco; 
perda da consciência; e dor no tórax, 
ombro e região inferior do dorso. 
Sobrecarga hídrica - sobrecarga do 
sistema circulatório com soluções 
endovenosas em excesso. Causa 
aumento da PA, dispnéia intensa e 
cianose. Os outros sinais e sintomas 
incluem tosse e pálpebras 
edemaciadas. 
Byanca Torquato - Enfermagem

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