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FATO GERADOR DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

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FATO GERADOR DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA.
(Resumo do Livro Manual de Direito Tributário)
Define a natureza jurídica a natureza jurídica do tributo. Vale lembrar que a denominação ou o nome do tributo são irrelevantes.
Art. 4º CTN: A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualifica-la.
I- A denominação e demais características formais adotadas pela lei;
II- A destinação legal do produto da sua arrecadação.
Os empréstimos compulsórios e as contribuições, não são definidos pelo fato gerador, mas, sim, pela finalidade para a qual foram instituídos. Portanto, seus fatos geradores são irrelevantes.
Cabe destacar que o fato gerador ganha significativa importância por definir a lei a ser aplicada no momento da cobrança do tributo, em abono do princípio constitucional da irretroatividade tributária.
O tributo incidirá sobre as atividades licitas e, de igual modo, sobre aquelas consideradas ilícitas ou imorais.
De acordo com o art. 118 do CTN, são irrelevantes, para a ocorrência do fato gerador, a natureza do objeto dos atos praticados e os efeitos desses atos.
Assim, podem ser tributados os atos nulos e os atos ilícitos, prevalecendo o principio da interpretação objetiva do fato gerador.
Nessa esteira, para Ricardo Lobo Torres, se o cidadão pratica atividades ilícitas com consistência econômica deve pagar o tributo sobre o lucro obtido, para não ser agraciado com tratamento desigual frente às pessoas que sofrem a incidência tributária sobre os ganhos provenientes do trabalho honesto ou da propriedade legítima.
Nota-se que a capacidade tributária passiva é plena, não comportado restrições. O art. 126 do CTN, vem ao encontro do contexto preconizado pela máxima latina:
Art. 126: A capacidade tributária passiva INDEPENDE:
I- Da capacidade civil das pessoas naturais;
II- De achar-se a pessoa natural sujeira a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;
III- De estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.
Sobre isso, o STF decidiu que: a situação irregular da Empresa no Distrito Federal não afasta a obrigação de recolher o tributo, pois a capacidade tributária de uma empresa independe da constatação da regularidade de sua formação.
Ademais, destaque-se que a sociedade em conta de participação não é pessoa jurídica, nem mantém relações jurídicas com terceiros, o que faz com que não possua capacidade tributária passiva. Para fins de responsabilização do tributo, atingir-se-ão os sócios, que são credores e devedores de terceiro.
I- Fatos Geradores Instantâneos (ou simples)
A sua realização se dá num determinado momento de tempo, mediante a prática de um simples ato. Se inicia e se completa em um só instante. 
Ex: ICMS, IPI, II, IE IOF, ITBI, ITCMD.
II- Fato Gerador Periódicos ou Complexivos (Complexos)
A sua realização se põe ao longo de um espaço de tempo, ao término do qual se valoriza uma determinada quantia de fatos isolados que, somados, aperfeiçoam o fato gerador do tributo.
Ex: IR.
III- Fatos Geradores Continuados (ou Contínuos)
A sua realização se dá de forma duradoura e estável no tempo, leva um período para se completar. No brasil esse período é geralmente de 1 ano. Ocorre normalmente com os impostos incidentes sobre o patrimônio: IPTU, ITR, IPVA.
Em se tratando de negócio jurídico condicionais, considera-se ocorrido o fato gerador:
I- Sendo condição suspensiva: Evento futuro e incerto, de cuja realização se faz depender os efeitos dos atos, no momento de seu implemento, vale dizer, no momento em que se realiza a condição.
II- Sendo condição Resolutória: Evento Futuro e incerto, de cuja realização se faz decorrer o desfazimento do ato, desde que o ato ou negócio jurídico foi celebrado, sendo, neste caso, inteiramente irrelevante a condição.

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