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Atividade Objetiva 4_ Literaturas Africanas em Língua Portuguesa

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Prévia do material em texto

Atividade Objetiva 4
Entrega 23 de nov de 2021 em 23:59 Pontos 1 Perguntas 5
Disponível 10 de ago de 2021 em 0:00 - 23 de nov de 2021 em 23:59 4 meses
Limite de tempo Nenhum Tentativas permitidas 2
Instruções
Este teste não está mais disponível, pois o curso foi concluído.
Histórico de tentativas
Tentativa Tempo Pontuação
MAIS RECENTE Tentativa 1 13.017 minutos 1 de 1
Pontuação desta tentativa: 1 de 1
Enviado 26 de out de 2021 em 12:01
Esta tentativa levou 13.017 minutos.
Importante:
Caso você esteja realizando a atividade através do aplicativo "Canvas Student", é necessário que
você clique em "FAZER O QUESTIONÁRIO", no final da página.
0,2 / 0,2 ptsPergunta 1
Leia o texto a seguir:
A antiga e as atuais colônias são convocadas no tecido textual
queirosiano para demonstrar que é preciso olhar para dentro da casa
do hoje, deixando de parte os quintais míticos do império, cujo cuidar
é, para Eça, impossível de ser realizado com êxito. Mesmo Gonçalo
Ramires, que abandona a pátria e parte, no paquete Portugal, em
busca do “sonho de África”, não é mostrado diretamente na Zambézia,
a construir sua grande casa de “vinte janelas pintada de azul” ou a
plantar – como diz a carta da prima lida em voz alta pelo mesmo
administrador Gouveia que queria leiloar a África – “dois mil coqueiros
[...] muito cacau, muita borracha”, além de criar “galinhas [...] aos
https://famonline.instructure.com/courses/15970/quizzes/57640/history?version=1
milhares” (1947, v. VII, p. 410). Para Alberto Costa e Silva (2000), este
empreendimento, nos quatro anos vividos por Gonçalo “em seu prazo
de Macheque” seria de todo inviável em termos dos lucros que o
romance apregoa. Os perigos seriam muitos e as dificuldades maiores
ainda, dado o fato de haver, além de vários outros empecilhos, forte
impossibilidade de entendimento entre Gonçalo e os chefes locais, o
que geraria demasiados confrontos. Só muito dificilmente se
ultrapassaria a barreira das duas formas distintas de europeus e
africanos verem e pensarem o mundo, formas que sempre os
separaram histórica e culturalmente, ainda resgatando o texto de
Costa e Silva. Parece não haver africanos no território de Gonçalo,
mas eles naturalmente é que teriam construído a casa, feito a
plantação e cuidado das galinhas. Tal ausência demonstra que só a
terra interessa ao império. Os homens nada representam.
(Fonte: PADILHA, Laura Cavalcante. Um império a ruir e a “pena” de
Eça de Queiroz. Revistas Letras. Universidade Federal de Santa
Maria. Santa Maria, 2012, p.87.)
 
O artigo de Laura Padilha esclarece ao leitor o posicionamento
discursivo de Eça de Queirós a partir da construção narrativa do livro A
correspondência de Fradique Mendes. Nesse sentido, analise as
asserções abaixo e a relação proposta entre elas:
 
l. É possível compreender que ao autor corroborava com a perspectiva
colonial através de seus textos, ainda que trouxesse as deficiências do
Império naquele período.
PORQUE
ll. Os textos do escritor são retratos da nova ascensão de Portugal no
fim do século XIX, com a efetiva colonização em determinados locais,
como Moçambique. 
 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta
 
 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição
verdadeira.
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma
justificativa da I.
 As asserções I e II são ambas proposições falsas. 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma
justificativa da I.
 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição
falsa.
Correto!Correto!
A alternativa está correta, pois a asserção I é uma proposição
verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
Eça era saudosista com as perspectivas imperiais, trazendo aos
seus textos um total distanciamento das realidades africanas,
ainda que levantasse as problemáticas do “Império” no século
XIX, como a sua decadência frente às outras potências europeias.
Logo, a asserção I está correta. Já a asserção II está incorreta
porque não houve uma nova ascensão do país neste século, pelo
contrário. 
0,2 / 0,2 ptsPergunta 2
Leia os dois excertos abaixo: 
Texto I: 
(...) E é sobre este sepulcro literário da nação imperial fixado na
temática da Guerra Colonial que António Lobo Antunes ergue o falso
Esplendor de Portugal, revisitando não a Guerra Colonial, mas o
mundo colonial que a tinha gerado e o pós-independência em Angola.
Partindo da metáfora da casa colonial, a narrativa de Lobo Antunes
denuncia a violência e a desumanidade que a sua produtividade
gerava, anunciando assim o seu previsível fim do esvaziamento e
degradação de seus habitantes e o seu não-lugar nos textos pós-
coloniais angolanos (...)
(Fonte: Margarida Calafate Ribeiro. As ruínas da Casa portuguesa em
Os Cus de Judas e em O Esplendor de Portugal, de António Lobo
Antunes. In: Portugal não é um país pequeno. Contar o império na
pós-colonialidade. Manuela Ribeiro Sanches (Org.). Lisboa: Cotovia,
2006, p.45)
Texto II:
(...) Deito um centímetro mentolado de guerra na escova de dentes
matinal, e cuspo no lavatório a espuma verde-escura dos eucaliptos de
Ninda, a minha barba é a floresta do Chalala a resistir ao napalm da
gillete, um grande rumor de trópicos ensanguentados cresce-me nas
vísceras, que protestam
(Fonte: Antonio Lobo Antunes. Os cus de Judas. Rio de Janeiro:
Objetiva, 2003, p.213.)
 
Considerando os excertos, avalie as afirmações abaixo:
 
I. O texto crítico de Margarida C. Ribeiro demonstra o processo
discursivo encontrado no excerto do livro de Lobo Antunes, mas
apenas para ilustrar uma parte da obra, não o discurso como um todo. 
II. Ambos os excertos demonstram as novas experiências literárias
pós-75, um através de uma discussão crítica, outro, a partir de uma
passagem literária. 
III. O texto de Lobo Antunes faz uma crítica contundente às
experiências literárias pós-75. 
IV. Ambos os excertos trazem reflexões sobre Angola durante o
período colonial, representando a perspectiva discursiva anterior a 75. 
 
É correto o que se afirma apenas em: 
 I e III 
 I e IV 
 III 
 II Correto!Correto!
A alternativa está correta, pois apenas a afirmação II é
verdadeira. 
A afirmação II é verdadeira, pois indica que os dois textos
refletem sobre as experiências coloniais, mas após 1975, a partir
de novas perspectivas que se inserem na visão pós-colonial. 
A afirmação I é falsa, pois o texto crítico ilustra a obra, bem como
a perspectiva pós-colonial envolvida. 
A afirmação III é falsa, pois o texto de Lobo Antunes é literário,
não crítico. 
A afirmação IV é falsa, pois a perspectiva discursiva de ambos os
textos representa uma visão mais comum no pós-75. 
 IV 
0,2 / 0,2 ptsPergunta 3
Leia o texto abaixo: 
As pessoas que compõem as Memórias de Isabela Figueiredo,
constituem-se, em primeiro lugar, como personagens dotadas de
individualidade e de consciência próprias e específicas, com a
consequente evolução no decurso da narrativa. Em segundo lugar, e
de acordo com as imagens mentais que vão convocando, elas passam
a ilustrar as vivências (coloniais e post-coloniais) daqueles que, na
ponte aérea de 1975, regressam (de Angola e de Moçambique,
respetivamente) a um país ainda em pleno processo revolucionário.
Em terceiro lugar, estas personagens, estas pessoas, representam,
também e principalmente, os traços psicológicos e as dominantes
socioculturais de uma mentalidade que anula, ou, pelo menos, dilui, o
caráter idílico e inocente da colonização portuguesa, anulando ou
diluindo, em simultâneo, o estereótipo luso-tropicalista do branco.
ARNAULT, Ana Paula. (Estereó)tipos (post-)coloniais: o retorno (Dulce
Maria Cardoso) e Caderno de Memórias Coloniais (Isabela
Figueiredo). Revista de Estudos Literários. Universidade de Coimbra,
2014, p.103-104. 
 
A partir das reflexões expostas na citação do artigo de Ana Paula
Arnault, além dos seus conhecimentos sobre a obra Caderno de
Memórias Coloniais, da escritora moçambicana Isabela Figueiredo,
avalie as afirmações abaixo: 
I. As imagensconstruídas no romance da escritora, segundo a
pesquisadora, diluem uma mentalidade colonial, justamente porque
escancaram os conflitos dessas experiências no território
moçambicano. 
II. Segundo a pesquisadora, ainda que o romance traga novas
perspectivas sobre o período colonial, é impossível pensá-lo através
de uma visão pós-colonial, visto a demarcação do momento em que a
narrativa se passa. 
III. Obras artísticas, como as de Isabela Figueiredo, segundo a
pesquisadora, possibilitam compreender o período colonial para além
da visão luso-tropicalista. 
IV. A perspectiva teórica pouco contribui para a discussão pós-colonial
comum nos textos literários contemporâneos. 
 
É correto o que se afirma apenas em: 
 III e II 
 I e IV 
 I e III Correto!Correto!
A alternativa está correta, pois apenas as afirmações I e III são
verdadeiras. 
A afirmação I é verdadeira porque textos como os de Isabela
Figueiredo potencializam uma visão crítica sobre o período
colonial. 
A afirmação III é verdadeira, pois essas obras vão além de uma
visão luso-tropicalista que escamoteava os conflitos raciais e
étnicos do período. 
A afirmação II é falsa visto que o romance traz exatamente uma
visão pós-colonial. 
A afirmação IV é falsa, pois a discussão da pesquisadora muito
contribui às reflexões pós-coloniais.
 IV 
 II e IV 
0,2 / 0,2 ptsPergunta 4
Leia o texto abaixo: 
A ideia do filme surge-me, como documentário, a partir de uma foto do
meu amigo Ricardo Rangel, o grande fotógrafo moçambicano, da
geração do Ruy Guerra, que faleceu há uns cinco anos. Um dia
mostrou-me uma foto: uma mulher, prostituta, de minissaia, escoltada
por dois militares, guerrilheiros recém-saídos da guerra pela
Independência. Era o começo da operação que tinha como objetivo
levar todas as prostitutas, símbolo da decadência e exploração
colonial, para centros de reeducação no interior do país, no meio da
selva, entre animais selvagens, para serem transformadas em
“mulheres novas”. Eu próprio, ultra idealista na época, julgava aquele
processo algo de positivo. Rangel deu o nome à foto, “A Última
Prostituta”, mas de maneira bastante irônica. A foto me inspirou para
um documentário que fiz, com o mesmo título, documentário bastante
tradicional, baseado em entrevistas com reeducandas e reeducadoras
(ex-combatentes) pois o tema, na época, não permitia grandes
fantasias. No documentário, com os depoimentos das reeducandas,
sobretudo, me dei conta do que realmente havia acontecido em nome
das boas intenções, todo o lado machista, etc. Um homem entre 500
mulheres. Elas contaram-me a história de Margarida, uma camponesa
adolescente que foi levada por engano para o centro de reeducação. A
história de Margarida, para mim, merecia uma ficção e não alguns
minutos de documentário (FERREIRA, 2015: 1).
(Fonte: Relato de Licínio Ferreira. In: Alex Santana França. As
contradições do projeto da nação moçambicana pós-independência no
filme Virgem Margarida, de Licínio Azevedo. Revista brasileira de
estudos de cinema e audiovisual, 2017, p.4.)
Considerando as reflexões apresentadas, assinale a opção correta:
 
O cinema africano de língua portuguesa procurou construir narrativas
que ambientassem mais as positividades e experiências frutíferas que
os movimentos nacionais construíam, do que críticas, a exemplo do
filme Virgem Margarida.
 
A experiência do cineasta Licínio Azevedo demonstra a dificultosa
tarefa de construir um espaço favorável à disseminação do cinema
africano de língua portuguesa, principalmente porque Guiné-Bissau
não tinha, até então, nenhum espaço para isso.
 
O filme Terra Sonâmbula fora construído pelo cineasta Licínio
Rodrigues como proposta de reflexão sobre os campos de reeducação
de sujeitos desterritorializados, como as prostitutas, no período pós-
independência em Moçambique.
 
O filme Virgem Margarida baseia-se na experiência de uma menina, a
partir de um relato, para a reconstituição do cenário de reeducação às
mulheres prostitutas, durante o período colonial, como proposta política
que compreendia a prostituição como resultado dos processos de
exploração e violência colonial.
Correto!Correto!
A alternativa A está correta porque o filme Virgem Margarida tenta
reconstituir os chamados “Campos de reeducação” no período
pós-independência em Moçambique, como proposta política de
desconstrução da prostituição, compreendida como resultado das
violências do período colonial. 
 
Filmes como Virgem Margarida demonstram a importância do cinema
africano de língua francesa para a construção de um discurso nacional
engajado, porém não alienado, consciente das problemáticas
encontradas, também, nos projetos independentes.
0,2 / 0,2 ptsPergunta 5
Leia o texto a seguir:
O cinema africano de língua portuguesa surge ainda no período
colonial, mas é sobretudo a partir das Independências que se constitui.
A criação de espaços culturais pelas novas gestões, principalmente
em Angola e Moçambique, possibilitou não apenas a visibilidade da
sétima arte nesses territórios, como também a disseminação de
narrativas literárias adaptadas ao contexto audiovisual. 
Uma das medidas dos novos países africanos independentes foi a
criação de espaços culturais para a criação e disseminação do
cinema. 
 
Assinale a alternativa que aponta um dos espaços mais importantes,
deste primeiro período de construção nacional
 Universidade Agostinho Neto 
 Cinemateca de Lisboa 
 Instituto Nacional de Cinema de Moçambique Correto!Correto!
A alternativa está correta porque foi no Instituto Nacional de
Cinema de Moçambique, criado após a Independência, que se
possibilitou a criação, disseminação e fomento de grande parte
das obras africanas do período. 
 Casa dos Estudantes do Império 
 Sede do jornal O Brado Africano 
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