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CONCEITOS E ASPECTOS DO FINANCIAMENTO E DA GESTÃO DOS SSS CONTEXTO Gastos sociais crescentes Países centrais diminuíram a capacidade de gasto Estudos de Economia da Saúde a partir da década de 60 dentro do Planejamento Estruturação 1970 e 1990 Brasil Constituição cidadã trouxe o sistema de saúde universal, mas estávamos na contramão das reformas liberais, redução do estado. Contra mão das reformas neoliberais Saúde como um direito do cidadão BASES DA ECONOMIA DA SAÚDE Para os profissionais de saúde – saúde não tem preço Economia – conceito central – custo benefício: menor esforço para o melhor resultado. Participação do estado na saúde. Funções: distributiva dos sistemas de saúde (reduz a função da saúde como mercadoria), institucionalização do direito à saúde e provisão de serviços de saúde pelo setor público ou privado. Reduz a função da saúde como mercadoria. IMPORTÂNCIA DO FINANCIAMNETO Aumento dos gastos- envelhecimento e incorporação tecnológica de alto custo. Alocação de recursos- na perspectiva da equidade no acesso aos serviços de saúde em contextos de desigualdades sociais. FORMAS DE PROVISÃO Provisão pelo estado com complemento do privado filantrópico e lucrativo. Competição livre entre prestadores e fornecedores de bens e serviços de saúde atribuindo as forças de mercado o poder de controlar as ações entre os agentes envolvidos. Gestão segundo interesses coletivos Gestão segundo as regras de mercado DEFINIÇÃO AMPLA Ramo do conhecimento que tem por objetivo a otimização das ações de saúde, ou seja, o estudo das condições ótimas de distribuição dos recursos disponíveis para assegurara a população a melhor assistência à saúde e o melhor estado de saúde possível, tendo em conta meios e recursos limitados. ANTES DO SUS Os brasileiros estavam divididos em três categorias quanto à assistência à saúde. Os que podiam pagar Os que tinham direito à assistência prestada pelo INAMPS Os não-contribuintes, estes sem direito alguma assistência à saúde INAMPS: O Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência (Inamps) tinha a responsabilidade de prestar assistência à saúde de seus associados, o que justificava a construção de grandes unidades de atendimento ambulatorial e hospitalar, como também da contratação de serviços privados nos grandes centros urbanos, onde estava a maioria de seus beneficiários. A assistência à saúde desenvolvida pelo Inamps beneficiava apenas os trabalhadores da economia formal, com “carteira assinada”, e seus dependentes, ou seja, não tinha o caráter universal que passa a ser um dos princípios fundamentais do Sistema Único de Saúde (SUS). CONCEITOS SOBRE FINANCIAMENTOS Fontes de recursos por meio dos quais se dá o gasto na sociedade pelo: -Estado (tributos, empréstimos ou doações internacionais) -Famílias (compra direta de serviços, medicamentos, compra de plano) -Empresas- compra de planos coletivos para os empregados -Poupanças individuais – nova FINANCIAMENTO PRIVADO Base na renda das famílias e empresas Gasto direto Poupanças compulsórias Seguro puro – Libera EUA Seguro substitutivo – opção de se retirar do sistema nacional – Holanda e Chile Seguro suplementar – diferença de hotelaria Seguro complementar – serviços excluídos ou parcialmente cobertos – Canadá Brasil – SAMS – sistema paralelo ( não é só hotelaria). HOTELARIA HOSPITALAR: Podemos definir a hotelaria hospitalar como um conjunto de serviços de apoio ao atendimento médico que oferecem ao paciente mais conforto e bem- estar. A hotelaria hospitalar é responsável por diversos serviços, que vão desde a recepção, segurança / vigilância, até os serviços de nutrição, higienização de ambiente e rouparia. DUPLA PORTA DE ENTRADA: traduz-se pela preferência de atendimento nos hospitais públicos, às pessoas que possuem planos ou seguro-saúde, ou que se dispõe a pagar pelos serviços prestados. FONTES DO GASTO PÚBLICO Tributos: impostos (alocação livre arbítrio dos governantes) e contribuições sociais (vinculação para alocação OSS) e doações internacionais. Tributos incidem sobre: indivíduos, firmas, transações comerciais e produtos. Distinção agente onerado no final do processo: -Impostos diretos: famílias e empresas IR, IPTR, IPTU, lucro das empresas. -Indiretos: transações comerciais ou sobre o valor da venda de mercadorias, ICMS -Reforma tributária: apropriação dos tributos. CATEGORIAS DE ANÁLISE DOS TRIBUTOS Progressividade: equidade do sistema tributário, distribuição entre os diversos níveis de renda. Quanto mais arrecado impostos progressivos, vou ter uma melhor distribuição de renda, uma progressividade. Progressivo: imposto direto, incidem mais sobre quem mais tem ex: IR (mais arrecadado). Trata igual classe alta e média. (cobra mais, de quem mais tem) Proporcionais: penaliza igualmente todos os segmento, ex: IPVA (taxa, não é imposto) e CPMF. Regressivos: penaliza mais quem proporcionalmente aqueles que me nos renda tem. Impostos indiretos repassados ao consumidor pelos preços, ICMS (volume maior), mais arrecadado no Brasil. APROPIAÇÃO E ARRECADAÇÃO DOS TRIBUTOS CF: Competência aos governos locais para arrecadação tributária Transparência entre arrecadação e gasto local Maior resposta dos governos locais as necessidades das sociedades. Problemas: função redistributiva e vantagens e desvantagens da vinculação específica. DEFINIÇÃO GESTÂO Gestão é a atividade e responsabilidade de dirigir um sistema de saúde (municipal, estadual ou nacional), mediante o exercício de funções de coordenação, articulação, negociação, planejamento, acompanhamento, controle, avaliação e auditoria. São portanto gestores do SUS os Secretários Municipais e Estaduais de Saúde e o Ministério da Saúde, que representam, respectivamente , os governos municipais, estaduais e federal. BASE LEGAL DO FINANCIAMENTO SEGURIDADE SOCIAL: compreende um conjunto integrado de ações, de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinados a garantir os direitos relativos à saúde, previdência e assistência social. FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL Direto: recolhimento de contribuições social Indireto: recursos dos orçamentos da união, estados e municípios CRISE DO FINANCIAMENTO 1993- o gasto público foi de 2,8% do PIB e o privado, de 1,4% do PIB, em 2002, ambos cresceram , sendo 3,2% e 3,9% respectivamente. O gasto privado ultrapassou o público em relação ao PIB, especialmente nos governos do FHC. Todo país que tem sistema universal, o gasto público é superior ao gasto privado. O sistema de saúde brasileiro é subfinanciado, pois o gasto privado é maior do que o público, mesmo sendo um sistema universal e consegue se assemelhar aos gastos dos EUA, que não possui sistema universal. O Brasil gasta 8% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em saúde, dos quais 4,4% vêm de gastos privados e 3,8%, de gastos públicos. Portanto, por mais que o País forneça um sistema universal de saúde para seus cidadãos, a maior parte do dinheiro ainda é proveniente de gastos privados. COMPOSIÇÃO DO GASTO Gasto privado: pagamento direto no ato da utilização e planos. Gasto privado ordenado pela renda familiar per capita Medicamentos maior item de gasto DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS Transferências federais Fundo a Fundo Convênios Transferências Estaduais FINANCIAMENTO DO SUS Município em Gestão Plena do Sistema é responsável pela gestão de Atenção Básica e da Assistência Média e Alta Complexidade. Os recursos federais são transferidos diretamente pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS) para o Fundo Municipal de Saúde.
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