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Slide sobre Epicondilite lateral Cotovelo de Tenista.

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Epicondilite lateral / cotovelo de tenista. 
Professora: Gabriela Santos.
Alunas: Emili Bandeira, Francielly Pereira, Gabriely Campos e Liliane. 
Práticas em Fisioterapia II.
O que é o cotovelo de tenista ?
A epicondilite lateral, também chamada de cotovelo de tenista, se manifesta como uma inflamação dos tendões na parte de fora do cotovelo.
A articulação do cotovelo consiste no osso do braço (úmero) e um dos ossos do antebraço (ulna). As saliências ósseas encontradas na parte inferior do úmero são chamadas de epicôndilos. Assim, borda do lado de fora do cotovelo é chamada de epicôndilo lateral e a interna de epicôndilo medial. 
O tendão extensor comum origina-se no epicôndilo lateral e é formado por 2 tendões: o extensor radial curto do carpo (ERCC) e o extensor comum dos dedos (ECD). O “ERCC” costuma ser a porção mais acometida, por isso a epicondilite lateral é também conhecida como epicondilite externa.. Geralmente ocorre um processo degenerativo com espessamento do tendão, inflamação das estruturas ao redor (peritendinite) e pode progredir com ruptura parcial ou total do tendão, incluindo o ERCC e ECD. 
Causas da epicondilite lateral: 
A epicondilite pode ser desenvolvida por qualquer pessoa, contudo, é mais incidente em indivíduos que realizam movimentos repetitivos que levam a inflamações dos tendões.
O uso excessivo dos tendões por meio da repetição diária dos movimentos leva ao desgaste e irritação dos membros e consequente, a inflamação.
Pintores, encanadores e carpinteiros são particularmente propensos a desenvolver o “cotovelo de tenista”. Estudos têm mostrado que os trabalhadores de automóveis, cozinheiros e até mesmo açougueiros podem “adquirir” a epicondilite lateral com mais frequência do que o resto da população. A repetição dos movimentos e o levantamento de peso necessários para essas ocupações provocam as lesões.
O cotovelo de tenista costuma ser provocado pelo tendão do músculo extensor radial curto do carpo (ERCC). Este músculo ajuda a estabilizar o punho quando o cotovelo está reto. Isso ocorre durante uma raquetada no tênis, por exemplo. Quando o ERCC é enfraquecido pelo uso excessivo, roturas microscópicas são formadas no seu tendão, responsável por fixá-lo ao epicôndilo lateral (ossinho externo do cotovelo). Isso leva à inflamação e dor.
O ERCC está em maior risco de danos devido à sua posição. Com os movimentos de flexão e extensão do cotovelo, o músculo é atritado sobre as protuberâncias ósseas causando desgaste gradual do seu tendão (tendão é a porção final dos músculos, que os une aos ossos) ao longo do tempo.
Sintomas: 
A dor é o principal sintoma da epicondilite, começando de forma leve, podendo piorar ao longo do tempo, mesmo em estados de repouso. Em alguns casos, a dor pode irradiar para o antebraço e para o punho.
Sensação de formigamento no braço e nos dedos.
Fraqueza nos músculos que são usados ​​para pegar objetos e estender o braço.
Rigidez muscular.
Tratamento a partir da fisioterapia:
A Fisioterapia é muito indicada na redução da inflamação e controle da dor. Existem diversas maneiras de se tratar epicondilite, desde métodos conservadores não invasivos até tratamentos cirúrgicos. Os tratamentos conservadores podem ser feitos com fisioterapia, uso de órteses, medicamentos, acupuntura e outros.
Quando o fisioterapeuta vai executar um tratamento para esse problema, tem como foco inicial o controle da dor e da inflamação. Para isso são utilizados recursos como crioterapia, ultrassom, laser e eletroterapia. Juntamente a estes, são executados movimentos de alongamento e fortalecimento da musculatura afetada.
O laser é muito utilizado em inflamações agudas e crônicas e seus efeitos são comprovadamente efetivos.
Outro método utilizado é o alongamento passivo, onde é aplicada uma força externa para mover o segmento envolvido sem a ajuda do paciente.
Exercícios de fortalecimento muscular são imprescindíveis para o tratamento de qualquer lesão músculo esquelética. Reequilibrar a força e o controle motor dos músculos de todo o membro superior acometido é parte de um tratamento de sucesso e reeducação para diminuir a possibilidade de recidiva.
Esses tratamentos possibilitam a redução da inflamação e o alívio da dor, contudo, a recuperação depende de diversos fatores. Mesmo com o tratamento, a duração dos sintomas pode se estender ao longo do tempo, podendo durar por semanas ou meses. Por isso, é imprescindível que o paciente siga a risca o tratamento e o que for prescrito pelos profissionais que o acompanham, não interrompendo antes do tempo e realizando todos os procedimentos necessários para uma melhora efetiva do problema.
Tratamento:
A crioterapia é uma técnica terapêutica que consiste na aplicação de frio no local e que tem como objetivo tratar inflamações e dores no corpo, diminuindo sintomas como inchaço e vermelhidão, já que promove a vasoconstrição, diminuindo o fluxo sanguíneo local, diminui a permeabilidade das células e o edema.
A eletroterapia consiste no uso de correntes elétricas para a realização de um tratamento fisioterápico. Para que seja feita, o fisioterapeuta coloca eletrodos na superfície da pele, por onde passam correntes de baixa intensidade, que não trazem risco para a saúde, e são úteis para o tratamento de condições como inchaço, dor, espasmos ou para fortalecimento muscular, por exemplo.
O aparelho de ultrassom utilizado na eletroterapia é capaz de emitir onda sonoras que fornecem vibrações mecânicas que favorecem a regeneração dos tecidos afetados, pela estimulação do fluxo de sangue e aumento do metabolismo.
Laser é um tipo de fototerapia capaz de produzir um efeito anti-inflamatório, analgésico, regenerador e cicatrizante dos tecidos. A aplicação do laser costuma ser feita pelo fisioterapeuta no local da dor, e a dose e número de sessões realizadas dependerá do tipo e gravidade da lesão.
Goniometria:
A goniometria é um processo de medição da Amplitude de Movimento – ADM – que cada articulação consegue realizar. Este método de medição da ADM é o mais utilizado na prática clínica. 
Os valores obtidos com a goniometria podem determinar a presença ou não de disfunções, quantificar as limitações dos ângulos articulares e realizar comparações da avaliação inicial com as reavaliações caso ocorram.
No paciente diagnosticado com epicondilite é avaliado a região do cotovelo, em sua flexão e extensão. 
É uma articulação em dobradiça uniaxial. O movimento teste ocorre no plano sagital. O movimento de extensão é considerado o retorno da flexão.
Amplitude Articular: 0-145°.
 Posição ideal: A paciente pode permanecer sentada, em pé ou deitada em decúbito dorsal com o membro superior posicionado junto ao tronco, respeitando a posição anatômica.
Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado ao longo da superfície lateral do úmero, em direção ao acrômio.
Braço móvel do goniômetro: Deve ficar sobre a face lateral do rádio apontando para o processo estiloide do mesmo.
Eixo: Aproximadamente no epicôndilo lateral do úmero.
Precauções: Evitar a flexão da articulação do ombro. Observar a posição do antebraço se não estiver na posição anatômica.
Teste de força muscular:
É a capacidade de um músculo ou de um agrupamento muscular de gerar força sobre uma articulação específica.
A mensuração da força muscular é fundamental para a avaliação funcional dos indivíduos, sendo utilizada na prática clínica com diversos objetivos, dentre eles o diagnóstico funcional para avaliação da melhora ou piora ao longo do tempo, e como medida preditiva ou prognóstica para a ocorrência de quedas e de limitações na realização de atividades de vida diária. 
O teste manual é um instrumento importante para diagnóstico e prognóstico de distúrbios musculoesqueléticos, exigindo a melhor diferenciação possível das ações dos músculos, pois raramente um músculo realiza uma ação sozinho, sendo que outros fazem a mesma função.
Este teste pode ser classificado em 5 graus: 0 (sem contração muscular) 5 (contração máxima). 
	5: Normal	Mobilidade completacontra resistência acentuada e contra a ação da gravidade.
	4: Boa	Mobilidade integral contra a ação da gravidade e de certo grau de resistência. 
	3: Regular	Movimentos de amplitude normal contra ação da gravidade.
	2: Fraca	Mobilidade em todos os sentidos normais, com eliminação da gravidade.
	1: Mínima	Sinais de discreta contratilidade, sem movimentos de articulação.
	0: Ausente	Não se observam sinais de contração muscular.
Teste de força muscular: Flexão e extensão de cotovelo.
Flexão de cotovelo (bíceps, braquial e braquiorradial):
Posição do paciente: sentado ou em decúbito dorsal, com os braços ao longo do corpo. 
Posição do Fisioterapeuta: de pé, na lateral do paciente, uma mão aplica uma resistência no punho e a outra mão é posicionada para estabilizar o ombro. 
Teste de Força Muscular: Primeiramente, o fisioterapeuta solicita ao paciente para realizar flexão de cotovelo (movimento ativo); Depois, o fisioterapeuta solicita, novamente, a flexão de cotovelo, aplicando uma resistência contra o movimento.
Extensão de cotovelo (tríceps braquial):
Posição do paciente: sentado, ombro aduzido horizontalmente a 90º e cotovelo fletido a 90º . 
Posição do Fisioterapeuta: de pé, na lateral do paciente, uma mão aplica uma resistência acima do cotovelo e a outra mão acompanha o movimento do antebraço, estabilizando o punho. 
Teste de Força Muscular: Primeiramente, o fisioterapeuta solicita ao paciente para realizar extensão de cotovelo (movimento ativo); Depois, o fisioterapeuta solicita, novamente, a extensão de cotovelo, aplicando uma resistência contra o movimento.
Testes especiais:
Teste de Cozen: 
Posição do paciente: sentado com o cotovelo em 90ª, punho cerrado e pronado.
 Descrição do teste: O terapeuta com uma mão impõe resistência sobre o punho do paciente, o qual realiza uma extensão contra a resistência. 
Sinais e sintomas: dor no epicôndilo lateral por tendinite dos extensores, o chamado “cotovelo de tenista”.
Teste de Mill:
Posição do paciente: Sentado com o cotovelo em extensão, punho cerrado em posição neutra. 
Descrição do teste: o terapeuta forçará o punho do paciente em flexão, enquanto o mesmo tenta impedir, realizando a extensão. 
Sinais e sintomas: Dor no epicôndilo lateral.
Resumo do artigo: Atuação da fisioterapia na epicondilite lateral. 
Contextualização: A epicondilite lateral é definida como uma afecção degenerativa que ocorre por micro lesões na origem da musculatura extensora do antebraço, a apresentação clínica é caracterizada por fortes dores sobre o epicôndilo lateral. Pode se tratar de uma patologia multifatorial, pois são identificados diversos fatores de risco, podendo ser associada tanto a movimentos repetitivos como movimentos vigorosos dos músculos do antebraço, que são realizadas principalmente em desporto de raquetes e em variedade de profissões que exigem repetições de movimentos. O diagnostico da epicondilite lateral é baseado através da anamnese e do exame físico, com ênfase a atividade profissional recreativa. Há diversas abordagens fisioterapêuticas que são indicadas para o tratamento e a reabilitação da epicondilite lateral entre os recursos, os mais utilizados para o caso são o tratamento conservador, crioterapia, analgésicos e antiflamatórios, eletroterapia, recursos manuais, fototerapia e exercícios cinesioterapeuticos. 
Objetivos: Analisar a eficácia do tratamento fisioterapêutico em pacientes com epicondilite lateral.
 Métodos: foram utilizados 29 artigos compreendidos entre os anos de 2010 a 2021 para a realização do estudo, com as seguintes bases de dados eletrônicos do Scientific Eletrônica Library Online (Scielo), Google Acadêmico e Pubmed por meio dos descritores fisioterapia, tratamento e epicondilite lateral.
 Conclusão: A epicondilite lateral é uma frequente patologia que pode causar fortes dores e disfunções, trazendo para o paciente uma redução de qualidade de vida caso não tratada de forma eficaz e precoce. Seu tratamento terapêutico basear-se de acordo com a gravidade que o apresenta, o objetivo do terapeuta é reduzir e controlar o processo inflamatório. A fisioterapia também exerce um papel importante para o tratamento no que se refere ao fortalecimento, mobilização e alongamentos do membro acometido pela patologia.
Referência:
MODELO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS (saocamilo-es.br)
Epicondilite lateral: sintomas, causas e tratamento - Tua Saúde (tuasaude.com)
Epicondilite Lateral – Sociedade Brasileira de Reumatologia
Epicondilite lateral: sintomas, tratamentos e causas | Minha Vida
Epicondilite lateral: como tratar com a fisioterapia? | Blog do Secad (artmed.com.br)
Epicondilite Lateral: A dolorosa tendinite no ossinho do cotovelo | Ortopedia BR
Cotovelo De Tenista: O Que É, Causas E Remédios - Conselheiro em Casa (healthcoinbox.com)
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Epicondilite lateral do cotovelo ("tennis elbow") | Dr Fernando Brandão (drfernandobrandao.com.br)
527 (facos.edu.br)
GONIOMETRIA (blackboard.com)
Universidade Potiguar Curso de Fisioterapia Disciplina: Práticas em Fisioterapia II (blackboard.com)
Apresentação do PowerPoint (blackboard.com)
Epicondilite Lateral ou Cotovelo do Tenista (drjumyamamoto.com.br)

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