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RESUMO FILME HISTORIA DA SAUDE PUBLICA NO BRASIL

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ALUNO: ALEXANDRE HENRIQUE SILVA FORTES
 DISCIPLINA: SAÚDE COLETIVA
 CURSO: ODONTOLOGIA
 PERÍODO: SEGUNDO 
RESUMO DO FILME “A HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
 A saúde, como indicada no filme, a partir do início do século XX, sempre foi presa às ações políticas e econômicas atuais no país. Os investimentos e o próprio ideia de saúde moviam de acordo com essas ações, uma vez que eram elas as responsáveis por determinarem as circunstâncias desse plano. Perto a isso, também há uma separação que divide as formas de se acessar saúde ao longo do tempo. 
 A principal separação da saúde brasileira é percebida pela divisão entre ricos e carentes, na qual os primeiros possuem capital financeiros para pagar consultas particulares, enquanto que os últimos dependem apenas de benzedeiras ou de casas de caridade ligadas à igreja. Em seguida, as configurações sociais citadas se aumentaram ao longo da história por meio do poder político brasileiro, ou seja, com as mudanças de presidentes e seus jeito de governar. Um dos primeiros exemplos dessa movimentação política que envolve a saúde brasileira foi no período da abolição da escravatura. Neste período houve uma diminuição da mão de obra no país junto ao surgimento de diversas epidemias que se aumentaram nas grandes cidades, impedindo a vinda de imigrantes para suprir tal demanda. A fim de melhorar o quadro do país diante de os imigrantes, o governo investe em vacinações obrigatórias e em saneamento básico, carregando o surgimento de revoltas populares conhecidas como a “Revolta da Vacina”. Elas aconteceram devido a obrigatoriedade e a intervenção militar, e eram protagonizadas pelos trabalhadores. 
 A classe trabalhadora alcançou um papel de extrema importância no jogo de forças que contornaram a criação de leis que asseguram o ingresso dos próprios à saúde. Foi só a partir de paralisações e revoltas que essa população conseguiu o poder ao atendimento médico e aposentadoria. 
 Com a adoção dessas leis e o início do Instituto de Aposentadoria e Pensões (IAPs), vindas do governo de Getúlio Vargas, observar-se uma singular ideia de acesso à saúde. Os IAPs são responsáveis por arrecadar uma cota do salário do trabalhador para atribuir em atendimento médica e recursos para aposentadoria, unificando essa arrecadação em um único órgão governamental. Com esse perfil presente, as pessoas passaram a ter uma assistência à saúde, porém com uma única circunstância: ser contribuinte dos IAPs. Mas, apesar dessa principal iniciativa, parte do valor arrecadado com os IAPs era direcionado à capitais industriais para o crescimento do setor. Foi sob esse cenário que a indústria brasileira se respaldou financeiramente para se expandir. Ainda nesse momento a saúde brasileira ocupava um lugar inferior nas prioridades do governo e, logo, as ações e o conceito de saúde se adotavam na ideia de cura de doenças já instaladas. 
 Até o início da Segunda Guerra Mundial, os tipos de saúde ficaram sem fortes mudanças. Com o surgimento da Segunda Guerra Mundial o Brasil passou a ter muita influência dos Estados Unidos, resultado na inauguração de um modelo de saúde baseado em hospitais sociais que comportam diversas especialidades e partem o atendimento. Em oposição a esse sistema, encontravam-se os Centros de Saúde, situados a vinte anos antes, que davam como foco a família e um trabalho baseado em ações preventivas e educativas. A oposição desses dois tipos ficou mais claro neste período em sucessão do crescimento dos hospitais gerais e da criação do Ministério da Saúde, que tinha como grande expectativa investir na saúde pública. 	
 Pouco depois os militares assumem o governo brasileiro e passa a atribuir mais em realizações privadas, colocando a saúde pública em segundo plano. Além do sucateamento oriundo desses atos, o governo passa a censurar as informações pertinentes a saúde pública nas mídias, fantasiando a real extensão dos problemas. Com esse panorama, a saúde no Brasil segue um formato no qual também se entendia a prevenção de doenças como cuidado em saúde, mas as censuras acabaram por bloquear a disseminação de informações essenciais sobre a saúde. 	
 Nesse tempo vieram movimentos sociais que começaram a questionar o modelo de saúde vigente, por meio de sugestões populares para a debate de capazes ações. A saúde estava em uma situação na qual os valores arrecadados com os IAPs eram menores que os custos da execução da assistência à população. Juntamente a essa situação, a participação popular começa a exigir um espaço maior dentro das questões da saúde, sendo essas ações a causa do SUS. A partir dessas discussões foram pensados tipos alternativos de saúde pública que carregam a participação social como principal marca. As expansões desses movimentos sociais chegaram na “8º Conferência Nacional de Saúde” em Brasília, na qual propuseram um sistema único de saúde baseado na igualdade, equidade e universalidade, que foi incorporado na constituição de 1988. 	
 Após a aprovação da constituinte de 1988, o acesso à saúde passa a ser certificado como um direito de todo cidadão brasileiro e dever do Estado ceder o cuidado determinado em lei. Agora, o SUS ainda é o sistema vigente em saúde pública e fica disperso por todo território brasileiro em diferentes níveis de atenção para tentar suprir a demanda populacional. Contra ao SUS, existe o serviço particular oferecido pelos planos de saúde, que em decorrência de um menor número de cidadãos que pagam para usufruir tal serviço, conseguem fazer algumas atividades com menor tempo e maior “qualidade” em comparação ao SUS. 	
 Entretanto, o serviço privado segue voltado principalmente a assistência médica, se apoiando em uma ideia de saúde como ausência de doença e combinado ao capitalismo, sendo seu centro a internação pois, quanto mais tempo se fica em tratamento, maior lucro é gerado para a empresa. Em compensação, o SUS tem suas ações norteadas pela ideia de promoção de saúde e prevenção de doença, aproximando-se da população não unicamente para curar doenças, mas também para preveni-las.

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