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Envolve a investigação das causas da doença e suas alterações associadas ao nível celular, epitelial e órgãos levando o paciente apresentar sinais e sintomas. Dicionário: Etiologia: origem da doença, causas e fatores modificadores. Patogenia: etapas de desenvolvimento da doença, descrição dos fatores etiológicos e das mudanças celulares e moleculares. Os patologistas usam dos meios macros e microscópico para identificar as alterações nos tecidos, células e as alterações que estão presente nos fluidos corporais. Prefixos em Patologia: Ite: inflamação aguda Ose: Inflamação crônica Oma: crescimento celular Blastoma: neoplasia tumoral Importante mencionar que os blastos não podem estar presentes na corrente sanguínea, devem esta somente no seu local de origem no caso a medula óssea. Temos como a definição de dano todo o estresse causado nas células, no qual as mesmas não conseguem mais se adaptar, sendo um estresse excessivo, conforme a intensidade do estresse temos um maior dano nas células, porém, sempre tentam se defender o que se encontra no seu núcleo celular. Quando temos uma célula em seu estado normal denominamos de homeostasia tendo uma manutenção do meio intracelular, para que uma célula esteja em estado de homeostasia precisamos de: Função Estrutura Especialidade Células vizinhas Substrato Exemplos: Lesão celular: reversível (possibilidade de volta ao seu estado normal), irreversível, morte celular (imediato ou dano intenso). Adaptação: sendo a 1° tentativa após o estresse celular, sendo uma forma de sobrevivência, podendo ser: hipertrofia, hiperplasia, atrofia e metaplasia. Etiopatogênese da lesão celular: Causas das lesões celulares: Privação de oxigênio Agentes físicos Agentes químicos e fármacos Agentes infecciosos Reação imunológica Transtornos genéticos Desequilíbrio nutricional Quando o miocárdio sofre uma lesão irreversível levando a morte celular, temos um quadro de infarto após oclusão completa e prolongada. Resumindo: Existem dois meios, sendo eles: Endógeno: vem do próprio organismo, sua nomenclatura já diz que vem do meio interno. Exógeno: alterações que vem do meio externo. Podemos ainda ter uma união do meio exógeno com o endógeno (Endo + Exo). Hipertrofia: Aumento do tamanho das células (posteriormente aumento do tamanho do órgão). Ocorre devido a proliferação de células diferenciadas. Aumento da quantidade de proteínas e organelas. Pode ocorrer a hiperplasia e a hipertrofia juntas. Hiperplasia: Ocorre em células que são capazes de se dividir, ocorrendo juntamente com a hipertrofia. Pode ser fisiológica ou patológica. A proliferação celular e estimulada por fatores de crescimento. Atrofia: Diminuição do tamanho das células pela perca de substâncias celulares. Diminuição dos nutrientes ou desuso. Diminuição da síntese celular e aumento da quebra proteolítica Metaplasia: Alteração reversível no qual ocorre uma alteração de células adultas por outro tipo de células também adultas. Resposta de irritação crônica que torna as células mais capazes de suportar o estresse. Anotações: Fonte: Robbins & Cotran, 2010 Causas das lesões celulares: Essas lesões variam forme o trauma, podendo ser físico, químico ou farmacológico. Privação de oxigênio: hipóxia, sendo a deficiência de oxigênio interferindo na respiração oxidativo aeróbica, pode resultar ainda na deficiência da oxigenação inadequada no sangue. Associada com a isquemia que será a redução do fluxo sanguíneo. Agentes Químicos: existe uma vasta gama de substancias químicas que são capazes de lesar as células (glicose, sal, água), caso sejam administradas em excesso acabam lesando o meio osmótico Agentes Infecciosos: variam conforme os vírus, bactérias, fungos, parasitas. Agentes Físicos: podem ser físicos ou térmicos, associados a choques, traumatismos, radiação, etc. Variando conforme a intensidade e a frequência. Reações Imunológicas: lesão a célula ou tecido, podemos citar as doenças autoimunes como exemplo, onde o organismo vai combater as células próprias, sendo elas: lúpus, pênfigo vulgar... Fatores genéticos: alterações patológicas, levando a uma má formação genética e da deficiência de proteínas funcionais. Desequilíbrios Nutricionais: principal causa de lesão celular, acabam não sendo incomum as deficiências de vitaminas. Envelhecimento: a senescência celular acaba levando a alterações nas habilidades replicativas e de reparo celular e tecidual, levando a diminuição da capacidade de responder ao dano levando a morte de células e do organismo. Mecanismos da Lesão Celular: A resposta celular vai depender do tipo de lesão, duração e gravidade. As consequências de um estimulo nocivo dependem do tipo, status, adaptabilidade e fenótipo genético da célula que está sendo lesada, onde uma mesma lesão pode resultar em diferentes resultados dependendo do tipo celular. A lesão celular resulta nas alterações bioquímicas e funcionais em um ou mais dos vários componentes celulares essenciais, sendo os principais altos as: Mitocôndrias e suas habilidades de gerar ATP e ERRO; Desequilíbrios no cálcio Danos as membranas celulares Danos ao DNA Acúmulos de radicais livres Defeito na permeabilidade da membrana Danos ao DNA e Proteínas Depleção de ATP: O ATP e produzido por fosforilação oxidativo, sendo uma forma de manter o estoque de energia da célula, uma das principais causas da depleção seria a redução dos suprimentos de oxigênio e nutrientes, danos mitocondriais e as ações de determinadas toxinas. Sendo uma lesão isquêmica e química do ATP. Com essa depleção a atividade da bomba de sódio e na membrana plasmática dependente de ATP e reduzida, levando a um acumulo intracelular de sódio e efluxo de potássio, aumento de forma compensatória na glicose anaeróbica na tentativa de manter as formas enérgicas nas células. A falência da bomba de cálcio leva ao acumulo dando efeitos danosos em vários outros componentes celulares. Dicionário: Necrose: aumento da Eosinofilia, retração, fragmentação e dissolução nuclear, rompimento da membrana plasmática. Lesão celular reversível: tumefação celular, alteração gordurosa, bolhas na membrana plasmática e perda das microvilosidades. Necrose tecidual: coagulação liquefativa, gangrenosa, caseosa, gordurosa, fibrosa. Quando a célula entra em estado de necroso ela não e mais capaz de produzir ATP. Quando ocorre apoptose celular ocorre a liberação de citocroma C, indo diretamente para o meio externo gerando novas mensagens de apoptose levando danos aos poucos para que ocorra a morte celular. Influxo de Cálcio: O cálcio acaba sendo um mediador e importante na lesão tecidual, com o aumento do número de cálcio de forma intercelular vamos ter um desequilíbrio na homeostasia. O aumento do cálcio no citosólico ativa várias enzimas com efeitos celulares potencialmente prejudiciais. O cálcio ativa as enzimas que leva a apoptose celular, destruindo também o citoesqueleto fazendo a célula perde a sua forma. Defeito na permeabilidade da Membrana: O aumento da permeabilidade leva a lesão da membrana, tendo uma perda da permeabilidade seletiva. Existem vários mecanismos bioquímicos que podem contribuir para os danos a membrana, sendo elas: Diminuição da síntese de fosfolipídios Aumento da degradação dos fosfolipídios; ERO Alterações no citoesqueleto Degradação de lipídios. Danos a membrana mitocondrial Danos a membrana plasmática Danos a membranas lisossômicas. Referência: KUMAR, V.; ABBAS, A.K.; FAUSTO, N; ASTER, J.C. Robbinse Cotran, Bases. Patológicas das Doenças. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
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