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Equilibrio hidroeletrolítico
A entrada e a saída de líquidos são equilibradas durante condições estáveis.
Fontes de água:
· Ingestão na forma de líquidos ou água dos alimentos
· Síntese no organismo por meio da oxidação de carboidratos
Perda diária de ÁGUA do organismo
Perdas insensíveis de água (não se tem consciência dessa perda)
evaporação a partir do trato respiratório – o ar adentra os pulmões e torna-se saturado com a umidade até uma pressão 47 mmHg. Como a pressão de vapor do ar inspirado é geralmente menor que 47 mmHg, perde-se agua. 
Difusão através da pele – ocorre independente da transpiração. Essa perda é minimizada através da camada de pele cornificada rica em colesterol, que promove uma barreira contra perdas excessivas por difusão.
Perda de líquidos na transpiração 
É variável dependendo da atividade física e temperatura do ambiente. 
Perda de liquido nas fezes
Perde-se certa de 100ml/dia através das fezes. A perda pode aumentar em indivíduos com diarreia grave, podendo causar morte.
Perda de líquidos nos rins
A perda de água remanescente do organismo ocorre na urina, através de vários mecanismos. Os rins também fazem a manutenção da maioria dos eletrólitos do organismo.
Compartimentos de líquidos corporais 
Os compartimentos se dividem principalmente em:
Liquido intracelular 
Encontra-se no interior das células. 
Representa 40% do peso corporal.
Liquido extracelular 
São todos os líquidos situados fora das células.
Representam 20% do peso corporal.
· Liquido intersticial (terceiro espaço)
· Plasma sanguíneo.
Liquido transcelular 
Líquidos dos espacoes sinoviais, peritoneal, pleural, pericárdico, intraocular e cefalorraquidiano.
A quantidade de liquido corporal varia conforme sexo, idade e porcentagem de gordura. 
Volume sanguíneo | volemia 
O sangue contem liquido extracelular, liquido que constitui o plasma e intracelular, liquido dentro das hemácias. 
Representam 7% do peso corporal.
Constituinte dos líquidos extracelulares e intracelulares
Extracelular
Para fins práticos, todavia, as concentrações de íons do líquido intersticial e do plasma será considerada equivalentes.
O líquido extracelular, incluindo o plasma e líquido intersticial, 
Contém grandes quantidades de:
· Sódio
· Cloreto 
· Bicarbonato
Contém pequenas quantidades de:
· Potássio
· Cálcio
· Magnésio
· Fosfato 
· Ácidos orgânicos. 
A composição desse líquido é cuidadosamente regulada por diversos mecanismos, mas especialmente pelos rins. 
Essa regulação permite que as células permaneçam continuamente banhadas em um líquido que contém a quantidade adequada de eletrólitos e nutrientes para sua função celular ideal.
Intracelular
A liquido intracelular separa-se do extracelular por uma membrana celular altamente permeável a agua, porem não a maioria dos eletrólitos do organismo. 
Contém grandes quantidades de:
· Potássio 
· Fosfato 
· Proteínas 
Equilíbrio osmótico 
A distribuição dos líquidos entre os compartimentos intracelulares e extracelulares é determinada principalmente pelo efeito osmótico de solutos menores – especialmente o sadio, cloreto e outros eletrólitos que atuam através da membrana celular. 
As membranas celulares são altamente permeáveis à água, porem relativamente impermeáveis a íons pequenos como sódio e cloreto. Portanto, a agua se move rapidamente através da membrana, de forma que os líquidos intra e extracelulares se mantêm isotônicos entre si.
Princípios básicos da osmose e pressão osmótica
Como as membranas celulares são relativamente impermeáveis a maioria dos solutos, porem altamente permeaveis a agua (seletivamente permeaveis), sempre que há maior concentração de soluto de um lado da membrana, a agua se difunde através dela para a região onde a concentração do soluto é maior. 
concentração osmolar de uma solução é chamada de:
Osmolalidade → é expressa em osmóis por Kg de água
Osmolaridade → é expressa em osmóis por litro de solução.
Osmolaridade e pressão osmótica de uma solução 
Volume e osmolaridade dos líquidos extra e intracelulares em condições anormais
Fatores que podem mudar os volumes extra e intracelulares:
· Ingestão excessiva de agua
· Retenção de agua nos rins
· Desidratação
· Infusão intravenosa de diferentes soluções
· Perda de grandes quantidades pelo trato gastrointestinal 
· Perda de quantidades anormais por meio da transpiração ou pelos rins
Princípios básicos para a reposição de volume:
1. A agua move-se rapidamente através das membranas celulares. Ou sej, as osmolaridades dos líquidos intra e extracelulares permanecem quase idênticas entre si.
2. As membranas celulares são quase completamente impermeáveis a muitos solutos, como sódio e cloreto; portanto, o número de osmóis no líquido extra ou intracelular geralmente permanece relativamente constante, exceto quando ocorre adição ou perda de alguns solutos do compartimento extracelular.
Efeito da adição de solução salina ao liquido extracelular
Se uma solução salina isotônica (soro fisiologia 0,9%) for adicionada ao compartimento extracelular, a osmolaridade desse liquido não se alterará. 
O principal efeito sera um aumento no volume de liquido extracelular. 
O sódio e o cloreto permanecerão em grande medica no liquido extracelular porque as membranas celulares se comportam como se fossem impermeáveis ao cloreto de sódio.
Se uma solução hipertônica for adicionada ao compartimento extracelular, a osmolaridade extracelular irá aumentar e provocar efeito osmótico de saída da agua para o compartimento extracelular. Ou seja, o liquido se difundira das células para o meio extrecelular, até que se atinja o equilíbrio osmótico. 
O efeito resultante é um aumento no volume extracelular (maior que o volume de líquido adicionado), uma redução do volume intracelular e um aumento na osmolaridade em ambos os compartimentos.
Se uma solução hipotônica for adicionada ao liquido extracelular, a osmolaridade desse liquido ira diminuir, de forma que parte da agua extracelular se difundirá para dentro das células até que os compartimentos intra e extracelulares atinjam o equilíbrio osmótico. 
Ambos os volumes aumentarão devido à adição do liquido hipotônico, embora o volume intracelular sofra o maior aumento.
Alterações na concentração de sódio 
A concentração de sódio plasmático é utilizada para avaliar o estado hidroeletrolítico do paciente. 
Hiponatremia
Causas:
· Perda de sódio – diarreia e vomito, diuréticos e doença de Addison (secreção diminuída de aldosterona prejudicando a capacidade de reabsorção de sódio nos rins)
· Adição de agua no liquido extracelular – retenção excessiva de agua dilui o sódio (hiperidratação hiponatremica) – secreção excessiva do hormônio antidiurético (ADH), que aumenta a reabsorção de agua nos túbulos renais, pode levar a hiperidratação hiponatremica.
Uma redução rápida da concentração de sódio plasmático pode causar edema das células do encéfalo e sintomas neurológicos, como cefaleia, náuseas, letargia e desorientação. 
Se a concentração cair rapidamente para menos de 115 a 120 mEq/L, o edema poderá levar a convulsões, coma, lesão cerebral permanente e morte. O edema cerebral pode causar herniação cerebral (tronco encefálico), podendo provocar a morte.
Quando a hiponatremia evolui mais lentamente, ao longo de muitos dias, o encéfalo e outros tecidos se adaptam e respondem com o transporte de sódio, cloreto, potássio e solutos orgânicos, como o glutamato, das células para o compartimento extracelular. Essa resposta atenua o fluxo osmótico da água para dentro das células neurais e o edema dos tecidos.
A correção rápida da hiponatremia crônica pode causar lesões cerebrais. 
Quando soluções hipertônicas são adicionadas muito rapidamente para corrigir a hiponatremia, essa intervenção pode ultrapassar a capacidade cerebral de recapturar os solutos perdidos anteriormente pelas suas células, o que pode levar a uma desmielinização (perda da bainha de mielina dos neurônios).
A correção da hiponatremia crônica deve ser realizada a menos que 10 mEq/L em 24 horas e a menos de 18 mEq/L em 48 horas. 
A taxa lenta de correçãopermite que o encéfalo recupere os osmóis perdidos das células durante a adaptação à hiponatremia crônica. 
Hipernatremia

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