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05_Imposto de renda

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Tributos Sobre o Lucro 
 
CPC 32 – NBC TG 32 (R2), RTT e Lei 12.973/14. 
 
 
 
Thiago Arantes 
Tributos Sobre o Lucro 
CPC 32 – NBC TG 02. 
Tributos Sobre o Lucro – NBC TG 02 / CPC 32: 
Objetivo: 
O objetivo desta Norma é estabelecer o tratamento 
contábil para os tributos sobre o lucro. A questão 
principal na contabilização dos tributos sobre o lucro 
é como contabilizar os efeitos fiscais atuais e futuros 
de: 
a) futura recuperação (liquidação) do valor contábil 
dos ativos (passivos) que são reconhecidos no 
balanço patrimonial da entidade; e 
 
Tributos Sobre o Lucro – NBC TG 02 / CPC 32: 
Objetivo: 
b) operações e outros eventos do período atual que 
são reconhecidos nas demonstrações contábeis 
da entidade. 
 
Definições 
Tributos Sobre o Lucro – NBC TG 02 / CPC 32: 
Definições: 
• Resultado contábil é o lucro ou prejuízo para um 
período antes da dedução dos tributos sobre o 
lucro. 
• Lucro tributável (prejuízo fiscal) é o lucro 
(prejuízo) para um período, determinado de 
acordo com as regras estabelecidas pelas 
autoridades tributárias, sobre o qual os tributos 
sobre o lucro são devidos (recuperáveis). 
Tributos Sobre o Lucro – NBC TG 02 / CPC 32: 
Definições: 
• Despesa tributária (receita tributária) é o valor 
total incluído na determinação do lucro ou 
prejuízo para o período relacionado com o tributo 
sobre o lucro corrente ou diferido. 
• Tributo corrente é o valor do tributo devido 
(recuperável) sobre o lucro tributável (prejuízo 
fiscal) do período. 
Tributos Sobre o Lucro – NBC TG 02 / CPC 32: 
Definições: 
• Passivo fiscal diferido é o valor do tributo sobre o 
lucro devido em período futuro relacionado às 
diferenças temporárias tributáveis. 
 
 
Tributos Sobre o Lucro – NBC TG 02 / CPC 32: 
Definições: 
• Ativo fiscal diferido é o valor do tributo sobre o 
lucro recuperável em período futuro relacionado 
a: 
a) diferenças temporárias dedutíveis; 
b) compensação futura de prejuízos fiscais 
não utilizados; e 
c) compensação futura de créditos fiscais 
não utilizados. 
 
Tributos Sobre o Lucro – NBC TG 02 / CPC 32: 
Definições: 
• Diferença temporária é a diferença entre o valor 
contábil de ativo ou passivo no balanço e sua 
base fiscal. As diferenças temporárias podem ser 
tanto: 
a) é a diferença temporária que resulta em 
valores tributáveis para determinar o lucro 
tributável (prejuízo fiscal) de períodos 
futuros quando o valor contábil de ativo ou 
passivo é recuperado ou liquidado; ou. 
 
Tributos Sobre o Lucro – NBC TG 02 / CPC 32: 
Definições: 
b) diferença temporária dedutível, a qual é a 
diferença temporária que resulta em 
valores que são dedutíveis para 
determinar o lucro tributável (prejuízo 
fiscal) de futuros períodos quando o valor 
contábil do ativo ou passivo é recuperado 
ou liquidado. 
Tributos Sobre o Lucro – NBC TG 02 / CPC 32: 
Definições: 
• Base fiscal de ativo ou passivo é o valor atribuído 
àquele ativo ou passivo para fins fiscais. 
Base Fiscal 
Tributos Sobre o Lucro – NBC TG 02 / CPC 32: 
Base Fiscal: 
A base fiscal de um ativo é o valor que será 
dedutível para fins fiscais contra quaisquer 
benefícios econômicos tributáveis que fluirão para a 
entidade quando ela recuperar o valor contábil desse 
ativo. Se aqueles benefícios econômicos não serão 
tributáveis, a base fiscal do ativo é igual ao seu valor 
contábil. 
Tributos Sobre o Lucro – NBC TG 02 / CPC 32: 
Base Fiscal: 
A base fiscal de um passivo é o seu valor contábil, 
menos qualquer valor que será dedutível para fins 
fiscais relacionado àquele passivo em períodos 
futuros. No caso da receita que é recebida 
antecipadamente, a base fiscal do passivo resultante 
é o seu valor contábil, menos qualquer valor da 
receita que não será tributável em períodos futuros. 
Tributos Sobre o Lucro – NBC TG 02 / CPC 32: 
Base Fiscal: 
Alguns itens possuem base fiscal, mas não são 
reconhecidos como ativos ou passivos no balanço 
patrimonial. Por exemplo, os gastos com pesquisa 
devem ser reconhecidos como despesa para 
determinar o lucro contábil no período no qual eles 
são incorridos, mas esses gastos podem não ser 
dedutíveis para determinar o lucro tributável 
(prejuízo fiscal) até um período posterior. (...) 
Tributos Sobre o Lucro – NBC TG 02 / CPC 32: 
Base Fiscal: 
(...) A diferença entre a base fiscal dos gastos com 
pesquisa, que é o valor que as autoridades 
tributárias permitem como dedução em períodos 
futuros, e o valor contábil zero é uma diferença 
temporária dedutível que resulta em ativo fiscal 
diferido.. 
Dúvidas. Dúvidas. 
Reconhecimento de passivos e 
ativos fiscais correntes 
Tributos Sobre o Lucro – NBC TG 02 / CPC 32: 
Reconhecimento de passivos e ativos fiscais 
correntes: 
Os tributos correntes relativos a períodos correntes e 
anteriores devem, na medida em que não estejam 
pagos, ser reconhecidos como passivos. Se o valor 
já pago relacionado aos períodos atual e anteriores 
exceder o valor devido para aqueles períodos, o 
excesso deve ser reconhecido como ativo. 
Tributos Sobre o Lucro – NBC TG 02 / CPC 32: 
Reconhecimento de passivos e ativos fiscais 
correntes: 
O benefício referente a um prejuízo fiscal que pode 
ser compensado para recuperar o tributo corrente de 
um período anterior deve ser reconhecido como 
ativo. 
 
Tributos Sobre o Lucro – NBC TG 02 / CPC 32: 
Reconhecimento de passivos e ativos fiscais 
correntes: 
Quando um prejuízo fiscal é utilizado para recuperar 
o tributo corrente de um período anterior, a entidade 
reconhece o benefício como ativo no período em que 
o prejuízo fiscal ocorre porque é provável que o 
benefício fluirá para a entidade e o benefício pode 
ser medido confiavelmente. 
 
Reconhecimento de passivos e 
ativos fiscais diferidos 
Tributos Sobre o Lucro – NBC TG 02 / CPC 32: 
Reconhecimento de passivos e ativos fiscais 
diferidos: 
Diferença temporária tributável 
Um passivo fiscal diferido deve ser reconhecido para 
todas as diferenças temporárias tributáveis, exceto o 
passivo fiscal diferido que advenha de: 
a) reconhecimento inicial de ágio derivado da 
expectativa de rentabilidade futura (goodwill); ou 
Tributos Sobre o Lucro – NBC TG 02 / CPC 32: 
Reconhecimento de passivos e ativos fiscais 
diferidos: 
Diferença temporária tributável 
b) reconhecimento inicial de ativo ou passivo em 
transação que: 
• não é combinação de negócios; e 
• no momento da transação, não afeta nem 
o lucro contábil nem o lucro tributável 
(prejuízo fiscal). 
Tributos Sobre o Lucro – NBC TG 02 / CPC 32: 
Reconhecimento de passivos e ativos fiscais 
diferidos: 
Diferença temporária tributável 
É inerente ao reconhecimento de ativo que seu valor 
contábil será recuperado na forma de benefícios 
econômicos que fluem para a entidade em períodos 
futuros. Quando o valor contábil de ativo excede sua 
base fiscal, o valor dos benefícios econômicos 
tributáveis excede o valor que será permitido como 
dedução para fins fiscais. 
Mensuração 
Tributos Sobre o Lucro – NBC TG 02 / CPC 32: 
Mensuração: 
Passivos (ativos) de tributos correntes referentes aos 
períodos corrente e anterior devem ser mensurados 
pelo valor esperado a ser pago para (recuperado de) 
as autoridades tributárias, utilizando as alíquotas de 
tributos (e legislação fiscal) que estejam aprovadas 
no final do período que está sendo reportado. 
Tributos Sobre o Lucro – NBC TG 02 / CPC 32: 
Mensuração: 
Os ativos e passivos fiscais diferidos devem ser 
mensurados pelas alíquotas que se espera que 
sejam aplicáveis no período quando for realizado o 
ativo ou liquidado o passivo, com base nas alíquotas 
(e legislação fiscal) que estejam em vigor ao final do 
período que está sendo reportado. 
Lucro Real 
O que é o Lucro Real? 
Lucro Real 
O que é o Lucro Real? 
É um formato de apuração do IRPJ e CSLL baseada 
no resultado contábilapós os ajustes decorrentes da 
legislação tributária (adições / exclusões). 
 
Quem pode optar? 
Lucro Real 
Quem pode Optar? 
Todas as pessoas jurídicas podem optar pelo Lucro 
Real, sendo que algumas delas são obrigadas a 
esse regime ficando, portanto, impedidas de se 
enquadrarem no Lucro Presumido ou no Simples 
Nacional. 
Quem está obrigado a apuração 
mediante o Lucro Real? 
 
Lucro Real 
Quem está obrigado a apuração mediante o Lucro 
Real? 
1) A partir de 1º de janeiro de 2014, com a 
publicação da Lei nº 12.814/2013 foi aumentado o 
limite para opção pelo regime de tributação com 
base no lucro presumido de R$ 48.000.000,00 
(quarenta e oito milhões) para R$ 78.000.000,00 ou 
a R$ 6.500.000,00, multiplicado pelo número de 
meses de atividade do ano-calendário anterior, 
quando inferior a doze meses. 
Lucro Real 
Quem está obrigado a apuração mediante o Lucro 
Real? 
2) Cujas atividades sejam de bancos comerciais, de 
investimentos, de desenvolvimento, caixas 
econômicas, sociedades de crédito, financiamento e 
investimento, sociedades de crédito imobiliário, 
sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários 
e câmbio, distribuidoras de títulos e valores 
mobiliários, (...) 
Lucro Real 
Quem está obrigado a apuração mediante o Lucro 
Real? 
(...) empresas de arrendamento mercantil, 
cooperativas de crédito, empresas de seguros 
privados e de capitalização e entidades de 
previdência privada aberta. 
Lucro Real 
Quem está obrigado a apuração mediante o Lucro 
Real? 
3) Que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de 
capital oriundos do exterior; 
4) Que, autorizadas pela legislação tributária, 
usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou 
redução do imposto (empresas geralmente sediadas 
nas áreas da SUDENE e SUDAM); 
Lucro Real 
Quem está obrigado a apuração mediante o Lucro 
Real? 
5) que, no decorrer do ano calendário, tenham 
efetuado pagamento mensal pelo regime de 
estimativa; 
Lucro Real 
Quem está obrigado a apuração mediante o Lucro 
Real? 
6) que explorem as atividades de prestação 
cumulativa e contínua de serviços de assessoria 
creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção 
e riscos, administração de contas a pagar e a 
receber, compras de direitos creditórios resultante de 
vendas mercantis a prazo ou de prestação de 
serviços (factoring); 
Lucro Real 
Quem está obrigado a apuração mediante o Lucro 
Real? 
7) que se dediquem à construção, incorporação, 
compra e venda de imóveis que tenham registro de 
custo orçado, nos termos das normas aplicáveis a 
essas atividades; 
8) que sejam Sociedade de Propósito Específico 
formada por Microempresas e Empresas de 
pequeno porte optantes pelo Simples Nacional; 
Lucro Real 
Quem está obrigado a apuração mediante o Lucro 
Real? 
9) que explorem as atividades de securitização de 
créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio. 
Prazo e Forma de Opção 
 
Lucro Real 
Prazo e Forma de Opção: 
A legislação prevê a forma de opção para os casos 
de recolhimento por estimativa, que é feita mediante 
pagamento do imposto correspondente ao mês de 
janeiro ou de início de atividade. 
Quando do recolhimento do imposto apurado 
trimestralmente, correspondente ao 1º trimestre ou 
ao trimestre de início de atividade. 
 
Lucro Real 
Prazo e Forma de Opção: 
No caso de balanço com prejuízo, a formalização da 
opção fica postergada para o primeiro recolhimento 
devido no ano. 
 
1. A opção formalizada, é irretratável por todo o ano 
calendário. 
2. Ainda que o pagamento da estimativa referente 
ao mês de janeiro tenha sido efetuado após o 
prazo de vencimento a opção é válida. 
Periodicidade: 
Anual ou Trimestral 
 
Lucro Real 
Periodicidade: 
Como regra, o imposto de renda das pessoas 
jurídicas é devido trimestralmente, e por opção, é 
possível a apuração anual. 
No Real trimestral, o imposto será determinado por 
períodos de apuração encerrados nos dias 31 de 
março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de 
dezembro de cada ano calendário. No Real Anual 
deve-se apurar o lucro real em 31 de dezembro de 
cada ano. 
Lucro Real 
Periodicidade: 
É importante ressaltar que o recolhimento por 
estimativas, ou ainda, por meio de balanço de 
redução ou suspensão, corresponde ao Lucro Real 
Anual, muito embora os recolhimentos sejam 
mensais. 
Formas de Cálculo 
 
Lucro Real 
Formas de Cálculo: 
A apuração do IR e da CSLL pelo Lucro Real poderá 
ser feito das seguintes formas: 
a) Real trimestral - sempre por meio de balanço 
trimestral; 
b) Real anual - por meio de estimativas mensais ou 
por meio de balanço de suspensão ou de 
redução, e ainda com a apuração do Lucro Real 
Anual ao final do período de apuração. 
Base de Cálculo 
do IRPJ e da CSLL 
 
Lucro Real 
Base de Cálculo do IRPJ e da CSLL: 
O elemento mais complexo da apuração do Lucro 
Real é a base de cálculo do IRPJ e da CSLL. Em 
linhas gerais podemos dizer que a base de cálculo 
do IRPJ corresponderá ao lucro líquido do período 
(lucro contábil), ajustado pelas adições, exclusões e 
compensações determinadas e autorizadas pela 
legislação do Imposto de Renda. 
Ajustes 
Adições e Exclusões 
 
Lucro Real 
Ajustes: Adições e Exclusões 
Após a apuração do lucro líquido com base na 
contabilidade, para fins de apuração da base de 
cálculo do IR e da CSLL, há que se efetuar os 
ajustes. Tratam-se de adições e exclusões, todas 
escrituradas no LALUR, ou em livro específico para 
apuração da CSLL. 
 
Lucro Real 
Ajustes: Adições e Exclusões 
Os valores lançados na contabilidade, que 
diminuem o lucro, mas que pela legislação do IR 
e da CSLL são indedutíveis, devem ser 
adicionados ao resultado, pelo LALUR. 
 
Os valores que foram acrescentados ao 
resultado contábil, mas que pela legislação não 
devem compor a base de cálculo do IR, serão 
excluídos no LALUR. 
Alíquotas 
 
Lucro Real 
Alíquotas 
a) IRPJ 
Sobre a base de cálculo apurada segundo as formas 
acima explicitadas, aplicaremos a alíquota de 15%. 
Contudo, além da alíquota de 15%, é devido o 
adicional do imposto de renda, à alíquota de 10% 
(dez por cento) sobre a parcela da base de cálculo 
que exceder a R$ 20.000,00 (vinte mil reais) por 
mês. 
 
Lucro Real 
Alíquotas 
b) CSLL 
A partir de 1º de janeiro de 2003, nos termos do art. 
37 da Lei nº 10.637/2002, a contribuição social será 
determinada mediante a aplicação da alíquota de 
9% sobre o lucro líquido ajustado (base de cálculo). 
 
Lucro Real 
Alíquotas 
b) CSLL 
Desde 1º de maio de 2008 ficou estabelecido que a 
alíquota da CSLL é de 15%, no caso de instituições 
financeiras, pessoas jurídicas de seguros privados e 
de capitalização, referidas nos incisos I a XII do § 1º 
do art. 1º da Lei Complementar nº 105/2001. Em 
relação às demais pessoas jurídicas, a alíquota 
aplicável da contribuição permanece em 9%. 
Deduções e Compensações 
 
Lucro Real 
Deduções e Compensações 
A pessoa jurídica poderá deduzir do imposto 
apurado no mês: 
a) Incentivos fiscais; 
b) o imposto de renda pago ou retido na fonte sobre 
receitas que integraram a base de cálculo do 
imposto devido; 
c) o imposto de renda pago indevidamente em 
períodos anteriores, desde que formalizado por 
meio de Declaração de Compensação 
 
Lucro Real 
Deduções e Compensações 
No caso de levantamento de balanço, poderão 
também ser deduzidos: 
a) o imposto pago no exterior, até 31 de janeiro do 
ano calendário subseqüente, relativo a lucros 
disponibilizados, rendimentos e ganhos de capital 
auferidos no exterior durante o ano calendário, 
computados no balanço ou balancete de suspensão 
ou redução do mês de dezembro do ano calendário; 
Lucro Real 
Deduções e Compensações 
No caso de levantamento de balanço, poderão 
também ser deduzidos: 
b) o valor do imposto de renda devido em meses 
anteriores do ano calendário,apurado sobre a base 
de cálculo estimada ou com base em balanço ou 
balancete de suspensão ou redução. 
 
Prazo Para Pagamento 
 
Lucro Real 
Prazo Para Pagamento 
a) Anual: 
O imposto e a contribuição social mensal apurado 
sobre a base de cálculo estimada, ou por meio de 
balanço de redução ou suspensão, inclusive o 
relativo ao mês de dezembro, deverá ser pago até o 
último dia útil do mês subseqüente àquele a que se 
referir, mediante DARF. 
Lucro Real 
Prazo Para Pagamento 
a) Anual: 
O saldo do IR e da CSLL apurados em 31 de 
dezembro do ano-calendário, se positivo, será pago 
em quota única até o último dia útil do mês de março 
do ano subsequente acrescido de juros calculados à 
taxa SELIC, acumulada mensalmente, calculados a 
partir de 1º de fevereiro até o último dia do mês 
anterior ao pagamento e de um por cento no mês do 
pagamento. 
Lucro Real 
Prazo Para Pagamento 
a) Trimestral: 
O imposto de renda devido, apurado ao final de cada 
trimestre, será pago em quota única, até o último dia 
útil do mês subseqüente ao do encerramento do 
período de apuração, por meio de DARF. 
 
Lucro Real 
Prazo Para Pagamento 
a) Trimestral: 
O imposto e a contribuição devido poderá ser pago 
em até três quotas mensais, iguais e sucessivas, 
vencíveis no último dia útil dos três meses 
subseqüentes ao do encerramento do período de 
apuração a que corresponder. Nenhuma quota 
poderá ter valor inferior a R$ 1.000,00 (mil reais) e o 
imposto de valor inferior a R$ 2.000,00 (dois mil 
reais) será pago em quota única. 
Lucro Real 
Prazo Para Pagamento 
a) Trimestral: 
As quotas do imposto serão acrescidas de juros 
equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial 
de Liquidação e Custódia - SELIC, para títulos 
federais, acumulada mensalmente, calculados a 
partir do primeiro dia do segundo mês subseqüente 
ao do encerramento do período de apuração até o 
último dia do mês anterior ao do pagamento e de um 
por cento no mês do pagamento. 
Compensação de 
Prejuízos Fiscais 
 
Lucro Real 
Compensação de Prejuízos Fiscais 
O prejuízo compensável é o apurado na 
demonstração do lucro real e registrado no LALUR 
(Decreto-Lei nº 1.598/1977, art. 64, § 1º, e Lei nº 
9.249/1995, art. 6º, e parágrafo único). 
A compensação poderá ser total ou parcial, em um 
ou mais períodos de apuração, à opção do 
contribuinte, observado o limite de 30%. 
 
Dúvidas. Dúvidas. 
Lucro Presumido 
O que é o Lucro Presumido? 
Lucro Presumido 
O que é o Lucro Presumido? 
É um formato de apuração de IRPJ / CSLL no qual o 
critério para o cálculo é mais simples, no qual a 
Receita Federal do Brasil gerou entendimento de 
margens de lucros na qual é utilizado para o cálculo 
dos tributos. 
 
Quem Pode Optar? 
Lucro Presumido 
Quem pode optar? 
A opção pela sistemática do lucro presumido só 
pode ser exercida pelas empresas cuja receita bruta, 
no ano-calendário anterior tenha sido igual ou 
inferior a R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões 
de reais). 
Quando a pessoa jurídica tenha iniciado atividades 
no ano anterior, o limite é de R$ 6.500.000,00 (seis 
milhões e quinhentos mil reais) multiplicado pelo 
número de meses de atividade naquele ano. 
 
Atividades Impedidas de Optar 
Pelo 
Lucro Presumido 
Lucro Presumido 
Atividades Impedidas de Optar 
Não podem optar pela sistemática do lucro 
presumido, por estarem obrigadas ao Lucro Real as 
pessoas jurídicas: 
a) cuja receita total no ano-calendário anterior seja 
superior ao limite de R$ 78.000.000,00 (setenta e 
oito milhões de reais) ou proporcional ao número de 
meses do período, quando inferior a 12 (doze) 
meses; 
 
Lucro Presumido 
Atividades Impedidas de Optar 
b) cujas atividades sejam de bancos comerciais, de 
investimentos, de desenvolvimento, agências de 
fomento, caixas econômicas, sociedades de crédito, 
financiamento e investimento, de crédito imobiliário, 
corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, 
distribuidoras de títulos e valores mobiliários, 
empresas de arrendamento mercantil, cooperativas 
de crédito, empresas de seguros privados e de 
capitalização e de previdência privada aberta; 
Lucro Presumido 
Atividades Impedidas de Optar 
c) que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de 
capital oriundos do exterior; 
d) que, autorizadas pela legislação tributária, 
usufruam benefícios fiscais relativos à isenção ou 
redução do imposto (empresas geralmente sediadas 
nas áreas da SUDENE e SUDAM); 
e) que, no decorrer do ano-calendário, tenham 
efetuado pagamento mensal pelo regime de 
estimativa; 
Lucro Presumido 
Atividades Impedidas de Optar 
f) que explorem as atividades de prestação 
cumulativa e contínua de serviços de assessoria 
creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção 
e riscos, administração de contas a pagar e a 
receber, compras de direitos creditórios resultante de 
vendas mercantis a prazo ou de prestação de 
serviços (factoring); 
g) que explorem as atividades de securitização de 
créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio. 
 
Lucro Presumido 
Atividades Impedidas de Optar 
h) que se dediquem à construção, incorporação, 
compra e venda de imóveis que tenham registro de 
custo orçado, nos termos das normas aplicáveis a 
essas atividades; (Instrução Normativa SRF nº 
25/1999) 
 
Prazo e Forma de Opção 
Lucro Presumido 
Prazo e Forma de Opção 
A opção por esta modalidade de tributação é 
formalizada no decorrer do ano-calendário, e 
manifestada com o recolhimento da primeira ou 
única cota correspondente ao primeiro período de 
apuração do ano-calendário. Na prática, o que 
define o recolhimento, é o código indicado no campo 
04 do DARF do pagamento do primeiro IRPJ do ano. 
Para o IRPJ no Lucro Presumido tal código 
corresponde a 2089. 
Periodicidade 
Apuração Trimestral 
Lucro Presumido 
Periodicidade – Apuração Trimestral 
Desde 1º de janeiro de 1997, o lucro presumido 
passou a ser apurado trimestralmente nos dias 31 de 
março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de 
dezembro de cada ano-calendário, ou na data de 
extinção da pessoa jurídica, ocorrida no curso do 
ano-calendário. 
Base de Cálculo 
Lucro Presumido 
Base de Cálculo 
A base de cálculo do imposto de renda sobre o lucro 
presumido é apurada a partir da receita bruta 
decorrente da atividade da pessoa jurídica optante. 
O lucro presumido será apurado pelo valor resultante 
da aplicação dos percentuais, sobre a receita bruta 
de cada atividade, auferida em cada período de 
apuração trimestral, deduzida das devoluções e 
vendas canceladas e dos descontos incondicionais 
concedidos. 
Lucro Presumido 
Base de Cálculo 
A receita bruta das vendas e serviços compreende o 
produto da venda de bens nas operações de conta 
própria, o preço dos serviços prestados e o resultado 
auferido nas operações de conta alheia 
(consignação, por exemplo). 
Apuração da Base de Cálculo 
Lucro Presumido 
Apuração da Base de Cálculo 
O imposto de renda das empresas incide sobre o 
lucro. As empresas optantes pelo lucro presumido 
devem presumir o lucro auferido em cada trimestre, 
e essa presunção é feita pela aplicação de 
percentuais de lucratividade ditados pela lei, sobre a 
receita bruta auferida mensalmente: 
Lucro Presumido 
Apuração da Base de Cálculo 
a) das atividades em geral, exceto as listadas a 
seguir: 8,0% 
b) revenda, para consumo, de combustível derivado 
de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural: 
1,6%; 
c) serviços em geral: 32,0%; 
d) serv. hospitalares e de transporte de carga: 8%; 
e) demais serviços de transporte: 16%; 
Demais Receitas e Ganhos de 
Capital 
Lucro Presumido 
Demais Receitas e Ganhos de Capital 
São acrescidos ao lucro presumido para se chegar à 
base de cálculo do imposto de renda no trimestre, 
entre outros: 
a) os ganhos de capital, demais receitas e resultadospositivos decorrentes de receitas não abrangidas 
pela atividade, auferidos no mesmo período; 
b) os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em 
aplicações financeiras de renda fixa e renda variável; 
 
Lucro Presumido 
Demais Receitas e Ganhos de Capital 
c) os juros sobre o capital próprio auferidos; 
d) os valores recuperados, correspondentes a custos 
e despesas, inclusive com perdas no recebimento de 
créditos, salvo se a pessoa jurídica comprovar não 
os ter deduzido em período anterior no qual tenha se 
submetido ao regime de tributação com base no 
lucro real ou que se refiram a período no qual tenha 
se submetido ao regime de tributação com base no 
lucro presumido ou arbitrado; 
Lucro Presumido 
Demais Receitas e Ganhos de Capital 
e) o valor resultante da aplicação dos percentuais, 
sobre a parcela das receitas auferidas em cada 
atividade, no respectivo período de apuração, nas 
exportações às pessoas vinculadas ou aos países 
com tributação favorecida que exceder ao valor já 
apropriado na escrituração da empresa, na forma 
prevista na Instrução Normativa RFB nº 1.312/2012; 
 
Lucro Presumido 
Demais Receitas e Ganhos de Capital 
f) a diferença de receita financeira calculada das 
instituições financeiras e demais instituições 
autorizadas a funcionar pelo BACEN e o ajuste 
decorrente de avaliação a valor justo na investida, 
conforme Instrução Normativa RFB nº 1.312/2012. 
 
Lucro Presumido 
Demais Receitas e Ganhos de Capital 
g) as multas ou qualquer outra vantagem paga ou 
creditada por pessoa jurídica, ainda que a título de 
indenização em virtude de rescisão de contrato, 
exceto se tiver por finalidade a reparação de danos 
patrimoniais, observado que o imposto retido na 
fonte será considerado como antecipação do devido 
em cada período de apuração. 
Lucro Presumido 
Demais Receitas e Ganhos de Capital 
h) os valores pendentes de tributação controlados na 
parte "B" do LALUR das empresas que até o ano-
calendário anterior, tenham sido tributadas pelo lucro 
real, observado que a adição se dará no primeiro 
período de apuração do lucro presumido. 
Lucro Presumido 
Demais Receitas e Ganhos de Capital 
i) as receitas financeiras decorrentes das variações 
monetárias dos direitos de crédito e das obrigações 
do contribuinte, em função de índices ou coeficientes 
aplicáveis por disposição legal ou contratual; 
j) o ganho de capital nas alienações de bens do ativo 
permanente. 
Alíquotas 
 
Lucro Presumido 
Alíquotas 
a) IRPJ 
Sobre a base de cálculo apurada segundo as formas 
acima explicitadas, aplicaremos a alíquota de 15%. 
Contudo, além da alíquota de 15%, é devido o 
adicional do imposto de renda, à alíquota de 10% 
(dez por cento) sobre a parcela da base de cálculo 
que exceder a R$ 20.000,00 (vinte mil reais) por 
mês. 
 
Alíquotas 
b) CSLL 
A contribuição social será determinada mediante a 
aplicação da alíquota de 9% sobre o lucro líquido 
ajustado (base de cálculo). 
 
Lucro Presumido 
Regime de Reconhecimento das 
Receitas 
 
Lucro Presumido 
Regime de Reconhecimento das Receitas 
As receitas, os demais resultados e os ganhos de 
capital devem ser reconhecidos pelo regime de 
competência. Entretanto, a empresa poderá adotar o 
critério de reconhecimento das receitas da atividade, 
nas vendas a prazo ou em parcelas, na medida dos 
recebimentos em cada trimestre. É o chamado 
regime de caixa. 
Fundamentação: § 2º do art. 13 da Lei nº 9.718/1998 
Deduções do Imposto 
 
Lucro Presumido 
Deduções do Imposto: 
Para efeito de pagamento, a pessoa jurídica poderá 
deduzir do imposto devido no período de apuração, 
o imposto pago ou retido na fonte sobre as receitas 
que integraram a base de cálculo, sujeitando-se à 
comprovação. 
Prazo de Recolhimento 
 
Lucro Presumido 
Prazo de Recolhimento: 
a) Em cota única: 
O imposto será pago em quota única até o último dia 
útil do mês subsequente ao do encerramento do 
período de apuração. Considerando que o IRPJ pelo 
Lucro Presumido é trimestral, teremos vencimentos 
no último dia útil dos meses de abril, julho, outubro e 
janeiro. 
Lucro Presumido 
Prazo de Recolhimento: 
a) Divisão em Cotas: 
O imposto apurado em cada trimestre poderá ser 
pago em até três quotas mensais, iguais e 
sucessivas, no valor mínimo de R$ 1.000,00, 
vencíveis no último dia útil dos três meses 
subsequentes ao de encerramento do período de 
apuração a que corresponder, observando que: 
 
Lucro Presumido 
Prazo de Recolhimento: 
a) Divisão em Cotas: 
a) sobre a 1ª quota não há acréscimos legais; 
b) sobre a 2ª quota há juros de 1%; 
c) sobre a 3ª quota há juros SELIC do mês anterior, 
mais 1 %.

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