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RESUMO SISTEMA DIGESTÓRIO - BOCA AO ESTÔMAGO

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KAREN BBC 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
SISTEMA DISGETÓRIO – BOCA AO ESTÔMAGO 
 
O Sistema Digestório humano compreende uma diversidade de órgãos tubulares 
por onde o alimento é digerido e absorvido. Entre os órgãos do sistema digestório 
encontra-se a cavidade oral, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado (duodeno, 
jejuno, íleo) e intestino grosso. Além desses órgãos tubulares, outros órgãos também 
auxiliam no processo digestivo como o pâncreas, vesícula biliar e fígado. 
O sistema digestório degrada o alimento em moléculas pequenas (corta, rasga, 
amassa e tritura), absorvíveis pelas células, que são usadas no desenvolvimento e na 
manutenção do organismo e nas suas necessidades energéticas. Com 4 divisão: 
mobilidade (mastigação e deglutição, no caso da boca), secreção, digestão e absorção. 
Inicialmente, processos acontecerão antes da entrada do alimento na boca, 
caracterizando a fase cefálica. O estímulo cognitivo antecipatório visual ou olfativo e a 
presença do alimento na boca promovem a ativação de regiões bulbares, que enviam 
eferências autonômicas para as glândulas salivares e para o SNE. 
A fase oral também conta com a ação mecânica sobre os alimentos, tendo os 
dentes como principais efetores realizado pelo movimento da língua (músculo) e a ação 
dos dentes (trituração e maceração) transformando-o em pedaços menores, a mastigação 
possui um componente voluntário e um reflexo, tendo a função de misturar o alimento 
com a saliva e fragmentá-lo para facilitar a absorção. 
A saliva o umedece, lubrifica e inicia a digestão, proteção por presença de IgA e 
higiene, além de conter a digestão química pela enzima amilase salivar, que catalisa a 
quebra do amido e pela lipase lingual e a língua mistura os fragmentos (alimento) com a 
saliva, formando o bolo alimentar, assim, empurrando contra o palato mole e dispara o 
reflexo da deglutição, e promove a sua deglutição (a mucina facilita o transporte). 
Assim, o esfíncter esofágico superior (EES) relaxa enquanto a epiglote se fecha para 
manter o material deglutido fora das vias aéreas, permitindo que o alimento seja 
deglutido. O palato mole bloqueia a cavidade nasal e a epiglote a laringe. Previne a 
entrada de ar do esôfago durante a inspiração. 
Glândulas salivares - A saliva é uma solução aquosa, com enzimas, 
glicoproteínas, eletrólitos e imunoglobulinas. Seu pH é de 6,4 a 7,4. No ser humano, a 
sua secreção é de cerca de 1L por dia. A maior parte da saliva é gerada por três grandes 
pares de glândulas salivares: as parótidas, as submandibulares e as sublinguais. Os 
ácinos são liberados e se armazenam em ductos, e a partir disso as glândulas vão expelir 
em forma de saliva. 
 
Fase esofágica é involuntária. A motilidade esofágica é o principal componente 
da deglutição, em que a passagem do alimento em direção ao esôfago desencadeia um 
movimento peristáltico primário, deslocando-o do início do esôfago com a musculatura 
estriada e propagando-se ao longo da musculatura lisa. O peristaltismo também 
desencadeia o relaxamento do esfíncter esofagiano inferior (EEI) para permitir a saída 
do alimento para o estômago. E seu fechamento previne o refluxo gástrico. 
Em termos anatômicos, o estômago normalmente é dividido em duas partes 
principais: o corpo; e o antro. Além disso, temos a cárdio, fundo, corpo, piloro (O piloro 
ainda é dividido em duas áreas distintas - o antro pilórico conectado ao estômago e 
o canal pilórico, conectado ao duodeno). 
 
Após distensão do estômago pelo alimento (pela chegada do bolo alimentar), a 
gastrina estimula a secreção ácida por ação direta nas células parietais ou indiretamente 
por meio da histamina, sendo que a acetilcolina promove estimulação por vias diretas e 
também indiretas, ativando a produção de histamina e gastrina. Os produtos da digestão 
da proteína também podem influenciar diretamente a produção de gastrina e, 
consequentemente, de HCl. Enquanto isso, a somatostatina estimulada pelo H+ 
promove uma retroalimentação negativa que modula a liberação de HCl e pepsina. 
O estômago secreta ácido clorídrico e pepsinogênio, através da gastrina. O HCl 
tem como função fornecer alguma proteção contra colonizações bacterianas 
indesejáveis e ativar o pepsinogênio. Por ação do H
+
, o pepsinogênio é convertido em 
pepsina, uma protease. As paredes do estômago estão protegidas da ação do HCl e da 
pepsina por um muco bastante alcalino que neutraliza o ácido antes deste atingir o 
epitélio gástrico (A secreção de mucina e de HCO3
-
 forma a Barreira Mucosa Gástrica, 
cuja função é a proteção do epitélio contra enzimas e a secreção ácida do estômago). 
As funções motoras do estômago estão associadas a: 
Armazenamento de grande quantidade de alimento, até que ele possa ser processado no 
estômago no duodeno e nas demais partes do intestino delgado. 
Misturar esse alimento com secreções gástricas até formar o quimo; Os sucos digestivos 
são liberados pelas glândulas gástricas, concomitantemente há ondas de misturas 
que se iniciam nas porções médias e superiores e percorrem o estômago até 
o antro, elas ocorrem de 15-20 segundos. A medida que essas ondas chegam no 
piloro, ele pode se contrair, lançando esse conteúdo de volta para o meio 
do estômago, isso é chamado de retropulsão, sendo um mecanismo muito 
importante de mistura, o que facilita a absorção e a digestão intestinal. 
Além disso, a função de esvaziamento. O esvaziar acontece lentamente do quimo do 
estômago para o intestino delgado, vazão compatível com a digestão e a absorção 
adequadas pelo intestino delgado.

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