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Introdução ao sistema digestório

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Eduardo Ferreira (145)-1ª IN24 - Página | 1 
 
FISIOLOGIA IN524 
Princípios Gerais 
Ao contrário do que ocorre nos outros órgãos, o sangue do sistema gastrointes�nal (GI) não vai direto ao coração, ele 
vai ao �gado pela circulação porta. 
A drenagem linfá�ca do trato GI é importante para o transporte das substâncias lipossolúveis, que são absorvidas 
através da parede desse trato. Alguns lipídios são grandes de mais para entrar por capilares, em vez isso, penetram 
os vasos linfá�cos da parede intes�nal. Esses vasos drenam para ductos linfá�cos maiores que, por fim, drenam para 
o ducto torácico. 
Mucosa 
Composta por epitélio, lâmina própria e lâmina muscular da mucosa. Essa camada existe células epiteliais 
especializadas denominadas enterócitos absor�vos, que expressam muitas proteínas importantes para a digestão e 
absorção dos macronutrientes. As células enteroendócrinas contêm grânulos de secreção que liberam aminas e 
pep�deos reguladores que ajudam a regular o funcionamento GI. Células produtoras de mucina, dispersas por todo 
trato GI, produzem glicoproteína, a mucina, que ajuda a proteger o trato e a lubrificar o conteúdo luminal. 
O epitélio colunar são man�dos aderidos por conexões intercelulares chamadas de junções oclusivas. 
A lâmina própria é composta por tecido conjun�vo frouxo, que contém fibrilas de colágeno e de elas�na. 
Submucosa 
Tecido conjun�vo frouxo com fibrilas de colágeno e elas�na. Existem glândulas (invaginações ou pregas da mucosa) 
na submucosa. Os troncos nervosos, os vasos sanguíneos e os vasos linfá�cos de maior calibre, da parede intes�nal, 
estão na submucosa, juntamente com um dos plexos do sistema nervoso entérico (SNE), Plexo submucoso ( 
Meissner) 
Camadas musculares 
Ou camada muscular própria. Camada circular interna e camada longitudinal externa. Entre a camada circular e 
longitudinal está o plexo mioentério (Auerbach). A contração da camada muscular externa muscular externa 
misturam e fazem circular o conteúdo do lúmen, além de impulsioná-lo ao longo do trato GI. 
Esses plexos cons�tuem o SNE. 
Serosa 
Ou adven�cia, camada de células mesoteliais escamosas. Trata-se da parte do mesentério que reveste a super�cie da 
parede do abdome e suspende os órgãos na cavidade abdominal. 
Mecanismos reguladores do trato gastrointestinal 
Endócrina 
Células enteroendócrinas (CEE): Abertas: com membrana apical aberta para o lúmen; Fechadas: membrana apical 
não entra em contato com o lúmen, exemplo: célula semelhante à célula enterocromagim (CSCEC). 
Regulação parácrina 
Mensageiro químico ou pep�dico regular é liberado por célula sensora, com frequência uma CEE. 
A histamina é importante mediador parácrino da parede do intes�no. No estômago, ela é armazenada e liberada 
pelas células CSCEC, localizadas nas glândulas gástricas. A histamina es�mula a produção de ácido. 
Serotonina liberadas pelos neurônios entéricos, pelos mastócitos da mucosa e por CEEs especializadas, células 
enterocromafins, regula o funcionamento do músculo liso. 
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Prostaglandinas, adenosina, óxido nítrico (NO) são parácrinos. 
 
Regulação neural do funcionamento gastrointestinal 
SISTEMA NERVOSO Extrínseco: Inervam o intes�no, mas tem seus corpos de neurônios foram do intes�no. Fazem 
parte do sistema nervoso autônomo (SNA). 
SISTEMA NERVOSO intrínseco: também chamado de sistema nervoso entérico, é composto por neurônios cujos 
corpos celulares estão na parede do intes�no (Plexos submucoso e mioentérico). 
SISTEMA NERVOSO EXTRÍNSECO 
● Inervação parassimpá�ca – Nervos vago (esôfago, estômago, vesícula biliar, o pâncreas, a primeira parte do 
intes�no, o ceco e a parte proximal do cólon) e pélvicos (parte distal do cólon e a região anorretal, dentre 
outros pélvicos que não fazem parte do trato GI). – Fazem sinapses com neurônios pós-ganglionares na 
parede do intes�no (neurônios entéricos). 
● A inervação simpá�ca – corpos celulares situados na medula espinhal e fibras nervosas que terminam nos 
gânglios pré-vertebrais (gânglios celíacos e mesentéricos superior e inferior) – Esses corpos celulares e suas 
fibras nervosas são os neurônios pré-ganglionares. 
O SNA como um todo, possui fibras de neurônios aferentes. Os corpos celulares dos neurônios aferentes vagais 
ficam no gânglio nodos. Esses neurônios têm projeção central que termina no núcleo do trato solidário, situado 
no tronco encefálico, e outra projeção terminal localizada na parede do intes�no. 
Existe a via reflexa, cujos componentes – neurônios aferentes, interneurônios e neurônios eferentes – fazem parte da 
inervação extrínseca que se dirige ao trato GI. Os reflexos podem ser mediados totalmente pelo nervo vago (Reflexo 
vagovagal), que tem fibras aferentes e eferentes. As fibras aferentes vagais enviam informações sensi�vas ao SNC e lá 
fazem sinapse com um interneurônio que, por sua vez, a�va neurônio eferente motor. 
Exemplo do reflexo vagovagal: relaxamento recep�vo gástrico, no qual a distensão do estômago causa o relaxamento 
da musculatura lisa desse órgão. Esse fato permite que o estômago se encha, sem que ocorra aumento da pressão 
intraluminal. 
O parassimpá�co geralmente a�va processos fisiológicos da parede do intes�no. 
Eduardo Ferreira (145)-1ª IN24 - Página | 3 
 
O simpá�co tende a inibir o sistema GI e, com frequência, é a�vado em circunstâncias fisiopatológicas. Inibe a função 
da musculatura lisa, mas existe exceção: contrai a musculatura lisa dos es�ncteres GI. É importante para a regulação 
do fluxo sanguíneo do trato GI. 
 
INERVAÇÃO NEURAL INTRÍNSECA 
Plexo mioentérico (situado entra a camada muscular circular e 
longitudinal) e submucoso (na submucosa). Os neurônios dos dois plexos 
estão conectados por fibras interganglionares. 
O SNE é capaz de agir, de modo autônomo, em relação à inervação 
extrínseca. 
Hormônios GI também agem como neurotransmissores. Esses 
mediadores e pep�deos reguladores são, por essa razão, denominados 
“ pep�dios cérebro-intes�nais”.

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