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FISIOLOGIA HUMANA II PROFESSORES: AÍRTON MARTINS DA COSTA LOPES - COORDENADOR E AULAS FEX EUSTÁQUIO CLARET DOS SANTOS - AULAS TEÓRICAS E RFA MARCILEA SILVA SANTOS - AULAS TEÓRICAS E RFA PAULA CISCOTTO – AULAS FEX Neurofisiologia – AT 08 (cap 53) AUDIÇÃO • Objetivos – Entender os mecanismos pelos quais o ouvido recebe as ondas sonoras e transmite as informações auditivas para o SNC. Anatomia Anatomia Anatomia Anatomia Músculo tensor do tímpano: mantem a membrana timpânica tensionada – permite que as vibrações sonoras, em qualquer parte da membrana, sejam transmitidas. O sistema de alavancas formado pelos ossículos aumenta a força de movimento do estribo. Equalização de impedâncias: permite que as ondas que vem propagadas pelo ar sejam transmitidas para o meio liquido dentro da cóclea, mantendo proporcionalmente a mesma força. Reflexo de atenuação: quando o som é transmitido para o SNC, após um período muito curto de latência há a contração do m. estapédio e do m. tensor do tímpano (este em menor extensão). . Duas funções possíveis para o reflexo de atenuação: - proteger a cóclea de vibrações prejudiciais causadas por sons excessivamente intensos - filtrar sons de baixa frequência em ambientes sonoramente poluídos. Cóclea Cóclea - As vibrações sonoras entram pela rampa vestibular: - Na superfície da membrana basilar, situa-se o órgão de Corti – contém células ciliadas, que geram os impulsos nervosos em resposta às vibrações. - A membrana basilar contem milhares de fibras que podem vibrar. O comprimento dessas fibras aumenta e o diâmetro diminui, à medida que se aproximam do ápice da cóclea - As fibras curtas e rígidas, próximas à janela oval, vibram melhor nas frequências muito altas; as fibras longas e flexíveis, na outra extremidade, vibram melhor nas frequências mais baixas. Padrão de vibração da membrana basilar – frequência Padrão de vibração da membrana basilar – amplitude órgão DE CORTI - Órgão receptor – gera impulsos nervosos em resposta à vibração da membrana basilar. - Contém células especializadas: - Células ciliadas internas - Células ciliadas externas. - 90-95% das terminações nervosas da cóclea desembocam nas células ciliadas internas. - As fibras estimuladas pelas células ciliadas vão para o gânglio espiral. - As células neuronais do gânglio espiral emitem axônios para o nervo coclear, e daí para o SNC. Determinação da frequência sonora O principal método utilizado pelo sistema nervoso para detectar diferentes frequências sonoras é determinar as posições que são mais estimuladas ao longo da membrana basilar. Princípio do lugar Determinação da intensidade Determinada de 3 maneiras: - À medida que o som fica mais intenso, a amplitude de vibração da membrana basilar e das células ciliadas também aumenta – as terminações nervosas são excitadas numa frequência mais rápida. - À medida que a amplitude de vibração aumenta, mais células ciliadas são estimuladas – somação espacial do impulso. - As células ciliadas externas são estimuladas apenas quando a vibração da membrana basilar atinge uma intensidade alta – notifica ao SNC que o som é intenso. Vias nervosas auditivas Os sinais de ambos os ouvidos são transmitidos pelas vias de ambos os lados do cérebro – predomina a via contralateral. Muitas fibras colaterais do trato auditivo entram diretamente no sistema reticular ativador do tronco encefálico – ativa todo o sistema nervoso em resposta a sons intensos. Há também colaterais para o vermis cerebelar Alto grau de orientação espacial mantido da cóclea até o córtex. Função cortical O córtex auditivo primário é estimulado diretamente por projeções do corpo geniculado medial. Áreas de associação auditiva são excitadas, de forma secundária, pelo córtex auditivo primário e por projeções das áreas de associação talâmicas. RFA Considerando uma lesão que acometa as áreas auditivas de apenas um lado do cérebro: - o que é observado em relação a audição? - e se essa lesão ocorrer dos dois lados do cérebro, qual a consequência? Como, no exame neurológico, é possível avaliar os componentes da audição (condução óssea e condução aérea)? RFALesão em um lado do cérebro: • A perda auditiva ocorrerá no ouvido do lado oposto ao cérebro lesion ado. Isso ocorre porque as informações auditivas são cruzadas no tron co cerebral, de modo que o ouvido esquerdo se conecta ao lado d ireito do cérebro e o ouvido direito se conecta ao lado esquerdo do c érebro. • A percepção dos sons será afetada no ouvido contralateral à lesão. Is so significa que sons provenientes do lado afetado não serão process ados corretamente e podem ser percebidos como mais fracos, distorci dos ou inaudíveis. RFA• Lesão em ambos os lados do cérebro: • Se a lesão afetar as áreas auditivas de ambos os lados do cérebro, isso pode resultar em um a perda auditiva mais grave e abrangente. A capacidade de perceber e processar sons de ambos os ouvidos será comprometida. • Dependendo da extensão da lesão, a pessoa pode experimentar uma perda auditiva bilateral significativa, o que pode afetar sua capacidade de localizar a fonte dos sons, entender a fala e participar de conversas em ambientes ruidosos. Em ambos os casos, a extensão das consequências dependerá da localização da lesão nas á reas auditivas do cérebro, da gravidade do dano e de outros fatores individuais. Lesões ce rebrais podem ser complexas e afetar diferentes funções de maneiras variadas, portanto, u ma avaliação médica adequada seria necessária para determinar as consequências específic as para um indivíduo em particular. OBRIGADO Anatomia do aparelho auditivo Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=cChx6oZGJpk https://www.youtube.com/watch?v=cChx6oZGJpk Mecanismo de recepção do som pelo ouvido interno • Frequência • Intensidade Fonte: https://www.youtube.com/watch?time_continue=12&v=sEsLSkN3DHk https://www.youtube.com/watch?time_continue=12&v=sEsLSkN3DHk
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