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EMBARGOS DE TERCEIRO, P2

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Faculdade de Miguel Pereira 
5º período do curso de Direito 
 
 
 
 
 
 
 
 
Embargos de terceiro 
 
 
 
 
Aluna: Yasmin Rezende 
Matricula: 201920555 
 
 
 
 
 
 
 
Vassouras, 27 de Novembro de 2021 
CONCEITO 
O embargo de terceiros é um procedimento especial estipulado na Lei de Processo Civil 
(Lei nº 13.105 / 2015), que visa possibilitar a terceiros que não participem do 
procedimento pertinente a proteção de seus bens indevidamente restringidos no âmbito 
de o procedimento. Peça justiça. 
O texto do Partido Comunista da China em seu artigo 674 estabelece que o embargo de 
terceiros é a possibilidade de pessoas alheias ao procedimento exigirem seus bens, 
prender alvos, sequestro, penhor ou outras formas de ameaça à propriedade. Portanto, o 
embargo de terceiros é uma forma legal de corrigir os erros cometidos por uma parte no 
processo de solicitação de restrição de bens não relacionados a determinado 
demandante. 
Portanto, o embargo de terceiros é uma forma legal de corrigir os erros cometidos por 
parte do participante do processo ao solicitar a restrição de bens não relacionados às 
partes nos requisitos específicos. 
Na Lei de Processo Civil de 2015, os artigos 674 a 681 estabelecem o embargo a 
terceiros e suas regras, que determinam como esse procedimento especial deve ser 
implementado em um determinado procedimento. 
Terceiros são embargados por se tratarem de um procedimento especial que permite que 
pessoas alheias ao procedimento entrem, mesmo que brevemente, no procedimento, 
existem regras sobre o tempo de apresentação de uma solicitação, quem tem o direito de 
fazê-lo, etc. 
A seguir, além de apresentar seus procedimentos, também apresentaremos um a um os 
pedidos de entrada embargados de terceiros. 
Quem pode ajuizar? 
Mesmo que o nome do procedimento especial indique que uma pessoa que interpola os 
embargos de terceiro seja alguém estranho às partes do processo, é extraordinário 
definir quem é elegível para entrar com o pedido. 
O Código de Processo Civil indica, os paragrafos 1º e 2º do artigo 674 , quais são as 
pessoas entendidas como terceiros aptos a entrar com os embargos: 
"Arte. 674. § 1º Os embargos podem ser de terceiro proprietário, inclusive fiduciário, 
ou possuidor. ” 
"Arte. 674. § 2º Considera-se terceiro, para ajuizamento dos embargos: 
Eu - o cônjuge ou companheiro, quando defende um posse de bens próprios ou de sua 
meação, ressalvado o artigo no art. 843; 
II - o adquirente de bens cuja constrição decorreu de decisão que declara a ineficácia 
da alienação realizada em fraude à execução; 
III - quem sofre constrição judicial de seus bens por força de desconsideração da 
personalidade jurídica, de cujo incidente não fez parte; 
IV - o credor com garantia real para obstar a expropriação judicial do objeto de direito 
real de garantia, caso não tenha sido intimado, nos termos legais dos atos 
expropriatórios específicos. ” 
Dessa forma, os legisladores definem "terceiros" como proprietários que são 
excessivamente visados por certos tipos de restrições, e também incluem proprietários e 
até mesmo proprietários fiduciários. 
Além disso, terceiro pode ser entendido não apenas como o titular do bem (direta ou 
indiretamente), mas também como qualquer credor que tenha garantia real de cobrança 
judicial do bem. 
A circunstância prevista no n.º 4 do segundo parágrafo do artigo 674.º deve ser 
entendida como um terceiro que não tem propriedade de outros credores, mas tem o 
direito de garantir a legalidade do bem. 
Tempo para ingressar com o pedido 
Em relação ao tempo que o terceiro tem para entrar com os embargos, a legislação 
vigente deixa bem claro qual é o tempo para interposição do pedido no Art. 675. 
Portanto, o recorrente pode propor embargo de terceiros a qualquer momento durante o 
processo de conhecimento, desde que a sentença com a restrição patrimonial 
indevidamente apontada no processo não se transforme em sentença definitiva. 
É importante ressaltar que, mesmo que a sentença tenha sido cumprida, o embargo pode 
ser levantado até cinco dias após a adjudicação, venda ou leilão, mas sempre antes da 
assinatura da carta. 
Depois de assinar a carta prometendo que o imóvel está sujeito às restrições legais 
necessárias, o processo de revisão por terceiros torna-se mais complicado e demorado. 
 
Parte 2 
 Três teorias sobre o prazo para apresentação dos embargos de terceiro 
A) Os que determinam que o prazo de 15 dias é irrelevante, não acontecendo 
nada com o seu decurso, pois há possibilidade de ação autônoma 
Esta teoria não condiz com a realidade pois, é verdade que o embargante poderá entrar 
com a ação a qualquer momento mas não terá direito ao benefício do efeito suspensivo 
de seu Direito. 
B) Quem perde o prazo de 15 dias não tem direito a se defender. 
Esta teoria está equivocada, pois o ofendido não terá Direito ao embargo de terceiro 
mas, poderá sim em qualquer momento da ação de execução com uma petição alegando 
não ser parte naquele processo e assim ser terceiro. 
C) Quem perde o prazo de 15 dias não tem direito ao procedimento especial, 
mas goza de direito autônomo para ajuizar ação de procedimento comum. 
Esta teoria esta correta, pois o terceiro pode não saber ter sido envolvido em tal 
processo, imagine se estivesse somente o prazo de 15 dias e por algum motivo alheio 
não fosse notificado? Será que seria justo que perdesse seu bem? Pensando nisso temos 
a possibilidade de impetrar no procedimento comum após os 15 dias, mesmo que tenha 
se findado a possibilidade de gozar da liminar de suspensão do processo. 
Parte 3 
Destaco que o raciocínio ora explanado guarda sintonia com o entendimento adotado 
pelas Cortes Superiores, conforme se observa dos arestos abaixo colacionados: 
Órgão julgador: Primeira Turma 
Relator(a): Min. LUIZ FUX 
Julgamento: 26/04/2016 
Publicação: 01/08/2016 
 
Ementa 
Ementa: agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. processual 
civil. embargos de terceiros. incorporação imobiliária. penhora de unidade habitacional. 
necessidade de análise de legislação infraconstitucional. ofensa reflexa. 
incursionamento no conjunto fático-probatório. impossibilidade. incidência da súmula 
279 do stf. agravo regimental desprovido. 
indexação 
- descabimento, recurso extraordinário, reexame, matéria de fato, matéria de prova, 
possibilidade, recebimento, embargos de terceiro. impossibilidade, imposição, 
penhora, habitação, adquirente de boa-fé. 
Órgão julgador: Primeira Turma 
Relator(a): Min. OSCAR CORRÊA 
Julgamento: 22/03/1988 
Publicação: 15/04/1988 
Ementa 
EMENTA: Embargos de terceiro em execução de sentença de ação de rescisão 
contratual cumulada com reintegração de posse. Não tendo sido parte no processo, pode 
o terceiro valer-se dos embargos de terceiro, não se configurando hipótese de rescisória, 
mas de embargos de terceiro. Recurso extraordinário conhecido e provido. 
Indexação 
PC0397 , embargos de terceiro, mulher desquitada, defesa de bem partilhado. - ação 
ordinária, rescisão, contrato, compra e venda, imóvel, cumulatividade, 
reintegração de posse, alcance, bens, mulher desquitada, ausência, participação, 
litígio. - determinação, legitimidade ativa, oferecimento. 
 
 
https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/sjur419884/false
https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/sjur419884/false

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