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Importância da umidade do solo É fato que a produção agrícola não é uma “moda” do século 21. Desde os homens mais primitivos essa já era a principal – se não a única – atividade utilizada como meio de sobrevivência e fonte para o escambo. No entanto, para que houvesse boas safras e rendimentos, os agricultores entenderam que não bastava lançar suas sementes na terra, uma vez que algumas condições do local deveriam ser levadas em consideração, como por exemplo a umidade do solo. Perceberam, depois de muitas perdas, que as plantas e até mesmo as criações, se desenvolviam com maior vigor onde havia boas chuvas ou nas proximidades de rios e córregos. Exemplo disso, tem-se a civilização as margens do Rio Nilo, que prosperou muito a partir do momento que entenderam como conciliar os ciclos de produção com as cheias do rio. Hoje, tal cenário não se faz muito diferente. Embora o modo de produzir tenha mudado, com a maioria das produções sendo realizadas em larga escala, visando não mais o consumo próprio e sim o abastecimento de todo o mundo, qualquer que seja a cultivar em questão, mesmo com tecnologias de resistência aos diversos desafios do campo, ainda necessita e muito de um solo úmido, uma vez que a água é um dos fatores determinantes de boa produção, iniciando sua necessidade desde a germinação à maturação dos frutos. Essa importância é tanta que levou o cultivo a patamares jamais sonhados. Plantar “fora” do período de chuva por exemplo não era nem mesmo uma possibilidade a uns anos atrás, e hoje, o que mais tem disponível no mercado é equipamentos para irrigação, que contempla desde a hidroponias a pivôs para grandes culturas. A promessa de tecnologias que facilitem a vida no campo é ainda maior para as próximas décadas, mas quando se trata das reservas de água em solo, associada a nutrientes e minerais, ainda continuará a ser uma necessidade básica e insubstituível para a produção.