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Roteiro do Memorial de Formacao - passei direto

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
Campus Belo Horizonte
MEMORIAL DE FORMAÇÃO
Belo Horizonte
2021
Débora Cristina Ferreira Dos Santos
MEMORIAL DE FORMAÇÃO
Memorial de Formação apresentado à disciplina “Pesquisa em Educação”, ministrada no II Núcleo Formativo do curso de Pedagogia, turno da noite, como conteúdo avaliativo proposto para a disciplina.
Professora: Evely Cristine Pereira de Aquino
Monitora: Laís Márcio de Souza
Belo Horizonte
2021
Sumário
1 INTRODUÇÃO	7
2 MEMORIAS DE INFÂNCIA E EXPERIÊNCIAS ESCOLARES	8
3 VIVÊNCIAS DO ENSINO MÉDIO PARA A EDUCAÇÃO SUPERIOR	10
4 EDUCAÇÃO E PEDAGOGIA	12
CONCLUSÃO	14
REFERÊNCIAS	15
1 INTRODUÇÃO
Os profissionais da pedagogia fazem mais do que transmitir conhecimento, os educadores, enquanto responsáveis ​​pelo ensino como indivíduos, devem preparar a sociedade, orientar os alunos e garantir a melhor qualidade da educação.
Neste trabalho falaremos sobre memórias, vivências e expedições, nossa vida estudantil relatará de uma forma que nos dirá o que nos marca, seja positivo ou 'negativo', pode sempre nos ensinar algo.
Ficaremos do outro lado, com os educadores que nos ajudam a desenvolver e preparar nossa sociedade. Observaremos a importância da educação e dos educadores, não só na nossa infância, mas hoje. Isso nos permitirá pensar a educação a partir de duas perspectivas, seja como alunos e em qualquer momento de nossa vida estudantil, seja como futuros educadores.
2 MEMORIAS DE INFÂNCIA E EXPERIÊNCIAS ESCOLARES
Minha memória mais antiga é da primeira série, quando uma professora chamada Alba mudou não apenas minha vida, mas minha sala de aula. Como este professor ensina todas as crianças é muito interessante. Tudo que ela passava tinha uma história, e depois da história havia um jogo, sempre em grupo pequeno, com todos os integrantes da turma de 20 alunos na época. As cadeiras estavam em um círculo, e ela estava sempre no centro da sala. Jogos sempre envolvem escrita, e efetuamos tudo com muito prazer. Ao final do ano, somos considerados a turma com maior nível de assimilação ao conteúdo apresentado neste ano letivo. Mesmo com os atrasos apresentados e com problemas de socialização, eu conseguia me inteirar de tudo com muita facilidade, pois ela me fazia sentir segura e apta para qualquer atividade.
 A dada altura, estamos comparando com alunos do segundo ano com o mesmo nível de aprendizado. Estamos indo para a terceira série, mas infelizmente minha querida professora Alba tem problemas de saúde sendo forçada a deixar a escola para se aposentar.
Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. (FREIRE, 1993, p.104). 
Na quinta série, lembro-me de um professor chamado Humberto. A matéria que ele se candidatou foi e ainda é a minha mais difícil: matemática. Mas o engraçado é que ele inventou músicas, por mais estúpidas que fossem, que nos ajudaram quando estávamos testando porque era o gatilho para lembrar como de consertar a conta. Ainda me lembro do ditado: “A soma de dois termos é igual ao quadrado do primeiro termo mais duas vezes o produto do primeiro e do segundo termos mais o quadrado do segundo termo”. A explicação superior do produto”.
Na sexta série, tive o prazer de ser aluna da professora Julia, que também era professora dos meus dois tios. O mais engraçado é que ouço sempre falar bem dela sobre a profissional que ela é, e quando tenho a hipótese de ser professora, vivo de tudo o que me falam. O mais especial nela é como nos faz observar as coisas, a sua disciplina não é aquela que fascina tanto os alunos do sexto ano, ela ensina-nos geografia e faz-nos mesmo viajar para outro mundo. Não consigo superar como ele nos fez entender muitas coisas através do trabalho feito em sala de aula, e esses modelos nos incentivaram a levar o que aprendemos para outros alunos.
Já nos últimos anos do ensino fundamental, comecei a perceber a dificuldade em compreender e aprender algumas matérias, assimilar explicações e me manter focada nos estudos. Isso já era presente na minha vida desde o ensino infantil, porém não demonstrava tanto quanto nos anos finais. Outro fator muito marcante nessa fase foi a complexidade em relacionar com outras pessoas, sempre me intitulei como tímida, mas ao estar com pessoas que sentia ser próxima, conseguia me expressar e conversar super bem. Infelizmente, antigamente não havia tanta informação como atualmente, então meus pais, professores ou gestores perceberam que poderia ser situações neurológicas e buscado ajuda medica. Pois, após alguns anos descobri que tenho dislexia e TAS (transtorno de ansiedade social).
3 VIVÊNCIAS DO ENSINO MÉDIO PARA A EDUCAÇÃO SUPERIOR
No meu segundo ano do ensino médio, tive muita dificuldade em três matérias: química, física e matemática. Eu até tentei me esforçar ao máximo, porém não conseguia compreender com facilidade. No final, consegui formar o segundo ano com muito sacrifício e, para minha surpresa, tudo estava diferente nas disciplinas acima, e os professores foram trocados. Lembro-me como se essa fosse a característica de todos os educadores de hoje, e o uso como exemplos.
O professor de física se chamava Rogério e tinha muito respeito por mim na época. Na matéria de física, eu não consegui entender a explicação, simplesmente não compreendia a partir da explicação, falei para o professor que não entendi e ele explicou novamente, e ainda não compreendi. Então, ele explicou a mesma coisa 7 vezes de maneiras diferentes, até eu entender que ele vê minhas dificuldades e meu desejo de aprender, não obteve objeção em passar a aula inteira me explicando a mesma coisa 7 vezes para que eu pudesse entender. Logo as provas chegaram, e quando nos dispusemos a aprender, logo iremos colher os resultados, tirei ótimas notas na matéria. Neste ponto, entendo que precisamos falar humildemente sobre o que não pode ser assimilado porque os educadores estão dispostos a nos ensinar.
Ninguém nasce feito, ninguém nasce marcado para ser isso ou aquilo. Pelo contrário, nos tornamos isso ou aquilo. Somos programados, mas, para aprender. A nossa inteligência se inventa e se promove no exercício social de nosso corpo consciente. Se constrói. Não é um dado que, em nós, seja um a priori da nossa história individual e social (FREIRE, 1993, p.104).
No 3.º ano, tive um professor de história chamado Eliezer que ensinava de uma forma muito peculiar. Ela nunca escreveu no quadro! Isso às vezes parece ridículo, certo? Ele raramente passa nos exercícios do livro! Aí você me pergunta, o que ela estava fazendo na sala de aula? Ela explicava, fazia mapas, e cada personagem que ela explicava virava aluna. Está certo! Eu realizava o seguinte, ouvia ela e anotava tudo que eu achava importante, até visitar museus, etc. Se você me perguntar se minha aluna aprendeu algo, eu lhe direi que a matéria dela tem a menor taxa de reprovação. Se você me perguntar se ela ajuda, ela “habilita”? Posso assegurar-lhe que ela não nos ensinou nem nos deixou ansiosos para ler e aprender. Ela não é perfeita, mas nos faz querer conduzir as coisas bem, não mostrar aos outros, para podermos nos orgulhar de nós mesmos.
Quando terminei o ensino médio, não sabia para qual faculdade queria ir. Tenho certeza de que quero ir para a faculdade e obter um diploma, porém, tenho uma decisão difícil em qual campo. Realizei alguns exames vocacionais e ainda não consegui me decidir. Artes e entretenimento desde os 12 anos e sempre gostei de trabalhar com crianças em todos os sentidos.
Demorei anos até iniciar a faculdade, pois queria ter certeza do que gostaria de fazer e ter condições financeiras para arcar com todos os custos. Fiz o ENEM em 2012, faculdade em 2014 a primeira de contabilidade, mas não concluí. Em 2015 inicie pedagogia mais tranquei em 2017, voltei na pedagogia na UEMG transferência e estou no penúltimo período.
Acredito que um professor ideal deve ser qualificado, determinado, persistente,flexível, criativo, ético, proativo, etc. Sei que ainda estou no começo, mas estou totalmente apaixonada pela carreira que escolhi para a minha vida, sim, estou falando da minha vida porque é isso que eu quis fazer toda a minha vida. Sei que não é fácil, afinal somos um dos formadores de opinião e podemos influenciar suas decisões principalmente em sala de aula.
Ainda tenho muito a aprender porque é preciso investir, aprender, pesquisar e estar preparado para novos desafios. Em minha experiência em sala de aula como estagiária de educação infantil com alunos de 2 a 3 anos, percebi que as aulas para essa faixa etária são prazerosas tanto para os educadores quanto para as crianças.
4 EDUCAÇÃO E PEDAGOGIA
A educação pode ser vista não só na sala de aula, mas também em nós como pessoas. Aprender e ensinar aos outros algo diariamente. Aprendemos a lidar e respeitar as diferenças uns dos outros, principalmente os valores intergeracionais como os costumes. 
Dizem-nos que para podermos viver em harmonia, os valores sociais nos permitem desenvolver a civilização, a moralidade, etc. Dessa forma, podemos ter uma perspectiva mais ampla sobre diferentes questões e temas, crescer intelectual, moral e fisicamente, levando a uma convivência melhor e mais tolerante.
Profissionais da pedagogia estão inseridos nesse caso. Seja direta ou indiretamente educando, disseminando e ensinando conhecimentos voltados para o desenvolvimento do cidadão em nossa sociedade. Esse profissional utiliza a reflexão para promover aprendizagem, conhecimento, desenvolvimento e produção para todos. Portanto, é compreensível que educação e pedagogia se complementem e se complementem no processo de desenvolvimento humano. 
Entende-se que o método se torna, então, uma prática que deve sustentar a transformação do próprio professor enquanto o conteúdo, por sua vez, deve incorporar-se à prática social do aluno, distante agora do senso comum, alimentado pela consciência filosófica. Saviani (2009, p. 65)
Ele se conecta diferentemente em cada lugar e tempo, especialmente quando aprendemos com nossa família. Um exemplo é como os mais velhos falam e se expressam completamente diferente do que aprendemos com nossos colegas sociais hoje.
Na igreja, o que o pastor, o pastor, diz sobre a Bíblia ou a doutrina, nos traz um ensinamento. Na verdade, estamos constantemente aprendendo.
Na escola, somos ensinados a nos comportar, e o conteúdo todo é necessário para se integrar à sociedade. A educação em todas as suas formas tem a responsabilidade de gerar comportamentos sociais entre os indivíduos com uma referência comum às suas origens.
Conhecimento, cultura e valores são definidos como construção na integração social, preparando para a engenharia comum. Existem diferentes formas de socialização.
O educador já não é o que apenas educa, mas o que, quando educa é educado, em diálogo com educando, que, ao ser educado, também educa. Ambos assim se tornam sujeitos do processo em que crescem juntos e em que 'os argumentos da autoridade' já não valem […]. Já agora ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém se educa a si mesmo: os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo. Mediatizados pelos objetos cognoscíveis, que, na prática “bancária”, são possuídos pelo educador, que os descreve ou os deposita nos educandos passivos. (FREIRE, 1975, p. 78)
A pedagogia é diretamente relevante para ambientes escolares, empresariais e hospitalares (onde os espaços educacionais informais facilitam a transformação pessoal e a aceitação da diversidade que vivenciamos em nossas vidas), pois está inserida em tudo relacionado à sociedade humana.
A educação torna-se transformadora quando os profissionais se interessam, têm uma visão clara dos fatos que estão acontecendo ao nosso redor, e também compreendem a realidade dos alunos para que possam contribuir melhor para sua formação e transformação.
CONCLUSÃO
A pedagogia está inserida em diversas áreas, nomeadamente na formação, crescimento e desenvolvimento do ser humano em sociedade. Educadores comprometidos e sempre focados na mudança, aprendem a ensinar claramente e objetiva, tanto para os alunos em sala de aula quanto para os pais, professores. Observam a assimilação dos conteúdos, focam nas dificuldades relacionadas à aprendizagem, cultura, caráter, para poderem tornar-se o futuro Cidadão que pode viver e conviver em sociedade, exercer seus direitos e cumprir suas obrigações.
Profissionais que também atuam em outros ambientes, como hospitais, grandes e pequenas empresas. Comprometa-se a aprender sempre, pois o conhecimento a ser transmitido deve ser adquirido.
REFERÊNCIAS
· FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975.
· FREIRE, Paulo. Política e educação: ensaios: Cortez, 1993. p. 104-119.
· SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 41. Ed Campinas, Autores Associados, 2009.

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