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3ª UNIDADE APOSTILA EJA (3)

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Prévia do material em texto

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 
 
 
 
 
 
3ª UNIDADE 
 
 
PROFª ELENIR FIGUEIREDO 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
Caro (a) acadêmico (a), você está direcionando seus estudos para a modalidade 
de Ensino a Distância (EAD), a partir de agora, você irá desenvolver sua autonomia 
intelectual por meio desta abordagem de aprendizagem e, será um momento que levará 
você a refletir sobre sua formação e aprendizagem. É válido destacar que nesta 
construção do conhecimento somos eternos aprendizes, ou seja, estamos diariamente 
aprendendo com o outro, e como nos lembra Freire (2009) “Não há docência sem 
discência”, elas interagem , dialogam nesta construção e transformação do 
conhecimento, portanto, a EAD, constitui-se como uma ferramenta para que possamos 
efetivar nosso diálogo. 
Assim, nossa disciplina Educação de Jovens e Adultos está estruturada em uma 
unidade, tendo em vista que por meio desta leitura vamos iniciar uma reflexão sobre 
uma modalidade de ensino tão importante e necessária na formação do pedagogo. 
Agora, leia este material e, com o auxílio do seu (a) tutor (a), professor orientador (a), 
inicie o processo de aprendizagem e, apropriação do conhecimento. 
Boa leitura, bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 DIRETRIZES NACIONAIS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 
 
A LDB Lei n.º9.394/96 prevê que a educação de jovens e adultos se 
destina àqueles que não tiveram acesso (ou não deram continuidade) aos 
estudos no Ensino Fundamental e Médio, na faixa etária de 7 a 17 anos, e 
deve ser oferecidas em sistemas gratuitos de ensino, com oportunidades 
educacionais apropriadas, considerando as características, interesses, 
condições de vida e de trabalho do cidadão. 
A resolução CNE/CEB n.º1/2000, por sua vez, institui as Diretrizes 
Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Essas diretrizes 
são obrigatórias tanto na oferta quanto na estrutura dos componentes 
curriculares de Ensino Fundamental e Médio de cursos desenvolvidos em 
instituições próprias, integrantes da organização da educação nacional, à luz 
do caráter peculiar dessa modalidade de educação. 
3.1 Princípios da EJA 
 a inserção num modelo educacional inovador e de qualidade, orientado 
para a formação de cidadãos democráticos, sujeitos de sua ação, 
valendo-se de educadores que tenham formação permanente para 
respaldar a qualidade de sua atuação; 
 um currículo variado, que respeite a diversidade de etnias, de 
manifestações regionais e da cultura popular, cujo conhecimento seja 
concebido como uma construção social fundada na interação entre a 
teoria e a prática e o processo de ensino e aprendizagem como uma 
relação de ampliação de saberes; 
 a articulação com a formação profissional: no atual estágio de 
globalização da economia, marcada por paradigmas de organização do 
trabalho, essa articulação não pode ser vista de forma instrumental, 
pois exige um modelo educacional voltado para a formação do cidadão 
e do ser humano em todas suas dimensões; 
 o respeito aos conhecimentos construídos pelos jovens e adultos em 
sua vida cotidiana. 
 
3.2 Proposta curricular 
1º Segmento 
Este documento deve constituir-se em subsídio à elaboração de projetos 
e propostas curriculares a serem desenvolvidos por organizações 
governamentais e não-governamentais, adaptados às realidades locais e 
necessidades específicas. 
Este trabalho representa para o MEC a possibilidade de colocar à 
disposição das secretarias estaduais e municipais de educação e dos 
professores de educação de jovens e adultos um importante instrumento de 
apoio, com a qualidade de referencial que lhe é conferida pelo notório saber de 
seus autores. 
2º Segmento 
Lançada pela SEF em 2002, com base na Revolução nº01/2000 e no 
Parecer CNE/CEB nº11/2000, que estabelece as Diretrizes Curriculares 
Nacionais para EJA, essa Proposta tem por finalidade subsidiar o processo de 
reorientação curricular nas secretarias estaduais e municipais de educação, 
bem como nas instituições e escolas que atendem a EJA. 
3.3 Diretrizes Curriculares nacionais para a EJA, bases legais vigentes 
Segundo o Parecer CEB 11/2000: 
“A Constituição Federal do Brasil incorporou como princípio que toda e 
qualquer educação visa o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para 
o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. (Pág. 22). 
“Retomado pelo art. 2º da LDB, este princípio abriga o conjunto das pessoas e 
dos educandos como um universo de referência sem limitações. ” (Pág. 22). 
Assim, a Educação de Jovens e Adultos, modalidade estratégica do esforço da 
Nação em prol de uma igualdade de acesso à educação como bem social, 
participa deste princípio e sob esta luz deve ser considerada. (Pág. 22). 
Então o art. 208 da constituição federal diz claramente: 
O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: 
I – ensino fundamental obrigatório e gratuito, assegurada inclusive sua oferta 
gratuita para todos os que a ele não tiverem acesso na idade própria; (CEB 
11/2000:2 
 
 
 https://slideplayer.com.br/slide/13062027/ 
A própria constituição federal em seu artigo citado acima, nos diz que 
existe uma importância na alfabetização dos jovens e adultos que vivem no 
país e que não concluíram seus estudos em idade correta ou sequer chegaram 
a estudar. Cabe ao Estado, unidade federativa, ofertar uma educação 
adequada para todos os estudantes matriculados. Isto inclui a EJA por ser 
necessário que haja a integração social desse indivíduo, onde isso acaba não 
sendo somente competência da escola, e também dentro do ambiente 
educativo. Isso é o que chamamos de igualdade de acesso. 
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&ved=2ahUKEwjkyp3w77DkAhUGLLkGHaFoBa8QjRx6BAgBEAQ&url=https://slideplayer.com.br/slide/13062027/&psig=AOvVaw1ao9iertmL6MJUQxFtD_b9&ust=1567469536473635
Todos têm direito de concluir seus estudos, seja em que período for, 
seja em idade certa ou não. Temos que entender também que o acesso a 
educação no século passado entre meados das décadas de 1970 e 1980era 
mais difícil, os jovens acabavam por sair da escola para ter que trabalhar, a era 
da globalização ajuda, de certa forma, com a evasão escolar de jovens que 
ficam adultos e que depois tem que concluir seus estudos para continuarem 
inseridos no mercado de trabalho. Mas me parece um relógio onde uma 
engrenagem necessita, e muito, da outra para funcionar, um círculo vicioso, 
onde o estado necessita de mão de obra para crescer, e por sua vez, essa mão 
de obra precisa do estado, e para que haja um certo equilíbrio, é necessário 
que este indivíduo tem que se qualificar, e para que essa qualificação ocorra, o 
indivíduo primeiro precisa terminar os seus estudos. É mais ou menos assim 
que funciona, porém, a todo o tempo temos uma educação, infelizmente, 
voltada para o mundo do trabalho e não para autonomia e liberdade. 
Para finalizar, concordamos com o documento, em sua maioria, na 
forma de pensar a Educação de Jovens e Adultos. Esse parecer nos faz 
avançar educacionalmente de uma forma mais humana com um olhar de que 
cada vez mais é possível transformar e transferir conhecimentos. 
 
 FORMAÇÃO DE EDUCADORES PARA EJA 
Quem são os educadores da EJA. Esses profissionais são Pedagogos? 
Profissionais do Magistério? Existe alguma formação específica para os 
profissionais da EJA? É uma modalidade educacional que está além do curso 
de Pedagogia? E quando o curso de pedagogia e seu currículo dão conta da 
EJA? Esses são alguns questionamentos que tentarei esclarecer aqui, levando 
em conta as ideias de Paulo Freire e Suzana Schwartz. 
“O objetivo do trabalho didático-alfabetizador é contribuir para que os sujeitos 
se tornem usuários autônomos da linguagem”. Schwartz (2010, p.41). 
O professor alfabetizador, não deve contemplar somente o sistema de 
linguageme tornar o estudante, que é um ser de muita luz, autônomo dessa 
linguagem e da escrita. O professor é, segundo Paulo Freire, o libertador deste 
aluno para a vida. 
http://cantinhodesugestoesparaeja.blogspot.com/2010/03/educador-de-jovens-e-adultos.html 
Temos que considerar o estudante da EJA como um ser já com vida 
praticamente conclusa, o que lhe falta é só a liberdade que o professor tem o 
papel de lhe dar, através da transferência dos múltiplos conhecimentos. 
Queremos então chamar a atenção, que o ato de ensinar não é só o método de 
transferência de conhecimentos, mas também o ato de respeitar o 
conhecimento já adquirido dos seus alunos, realizando a soma de suas 
experiências já existentes com as que o próprio professor terá que transferir, o 
que chamamos então de troca de saberes. 
Então, o ato de transferir conhecimento vai muito além de ensinar, de aprender, 
e até mesmo vai mais além do fazer. Transferir conhecimentos requer 
necessidades extraordinárias de respeito e de conhecimento por parte do 
professor que na maioria das vezes não é encontrado em livros ou aprendidos 
nas faculdades. Cabe aos professores usarem sua inteligência para assim 
poder perceber a necessidade real de cada aluno e de cada turma e assim 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&ved=2ahUKEwjow-6J8bDkAhVGH7kGHXceB-YQjRx6BAgBEAQ&url=http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&ved=&url=http://cantinhodesugestoesparaeja.blogspot.com/2010/03/educador-de-jovens-e-adultos.html&psig=AOvVaw1tFJaLdaeKKiT63USacT9W&ust=1567470511217184&psig=AOvVaw1tFJaLdaeKKiT63USacT9W&ust=1567470511217184
poder andar com seus alunos, juntos, em um caminho repleto de 
conhecimentos e boas experiências. 
 O professor necessita refletir sobre sí, primeiramente, de forma crítica, sobre 
que teorias ele vai seguir a fim de ter clareza sobre que correntes teóricas ele 
irá seguir para embasar sua prática, e decidir que tipo de aluno ele quer formar 
(SCHWARTZ, 2010). São eles: 
a. Um aluno copista: que não reproduz que não transfere e 
consequentemente não aprende. É o tipo de aluno que existe na escola 
somente para copiar o que o professor escreve no quadro, não opina, 
não aparece para o professor, não entende, quer só terminar o seu 
estudo na escola e receber sua ficha de conclusão do curso, seja ele 
fundamental ou médio. Geralmente este tipo de aluno não estuda, e 
utiliza o método de decoração do que é escrito pelo professor em sala de 
aula. Esse é o perfil do professor “Professauro”, fazendo referência ao 
livro professores e professauros de Celso Antunes, onde é possível 
enxergar que é o professor que não está muito preocupado se o aluno 
aprendeu; este professor deposita o conteúdo estando mais preocupado 
no deposito do que na aprendizagem. 
b. Um aluno reprodutor de ideias: é aquele que não é autônomo de fato. 
É incapaz, ou melhor, não consegue ter ideias próprias por que a prática 
docente não lhe permite tal. Às vezes pensa que é mais fácil reproduzir o 
que o professor fala, pois acha mais cômodo, do que pensar e tirar suas 
próprias conclusões, e as vezes esse aluno chega às suas conclusões 
tendo ideias maravilhosas, mas, devido a autoridade ainda militar do 
professor, prefere guardar pra si sua opinião e reproduzir a opinião do 
outro. Este professor dito por mim como militar, faz jus ao professor 
autoritário que prefere impor sua opinião, ao invés de transferir e 
respeitar ideias. É o professor que pensa que é o dono da verdade, o 
detentor de todo conhecimento e que o aluno é a mais pura tábua rasa, 
independente de esse aluno ter ou não experiências que possa ser 
trocada. 
c. Um ser pensante, e autônomo: Este é aquele aluno que pensa, tem 
criticidade e opinião própria. É o aluno que tem suas experiências e 
conhecimentos respeitados pelo professor. Ele não recebe depósitos de 
conhecimentos e conteúdos, aprende a respeitar opiniões e impõe 
respeito as suas, é capaz de construir um conhecimento rico com toda a 
sala de aula, além de ajudar o professor no ato mais importante; o de 
aprender de fato tudo que lhe é passado. Este professor por sua vez, é o 
questionador, o que desperta o interesse do aluno em enxergar as coisas 
da maneira correta, além de aumentar a cede de seus alunos em 
aprender. É um profissional inteligente e ao mesmo tempo inquieto que 
só fica satisfeito quando todos os seus alunos conseguem ser de fato 
autônomos em suas ideias e em seus pensamentos. 
Tendo em vista que discutimos ainda aqui um pouco sobre o perfil de alguns 
profissionais de educação, introduzimos aqui o que observamos estar bastante 
presentes nas mais variadas e inúmeras salas de aula espalhadas pelo país. 
Mas ainda pode se dizer aqui que é necessário que aja uma mudança na 
maneira de como parte dos professores enxergam os seus alunos e passá-los 
a enxergar da forma correta. Então para que isto aconteça é necessário ao 
professor: 
i. Enxergar os alunos como são sujeitos inteligentes, que desenvolveram 
suas estratégias de sobrevivência na cultura escolar; 
ii. Considerar que esses sujeitos chegam a sala de aula com 
conhecimentos já construídos; 
iii. Reconhecer a necessidade de diagnosticar cientificamente os saberes 
dos alunos, bem como os motivos reais que levam esses sujeitos adultos 
a querer e necessitar aprender e transferir o conhecimento, a ler e a 
escrever, a pensar e a criticar; 
iv. Considerar que esses sujeitos já tiveram no passado uma tentativa de 
aprendizagem que acabou por ser frustrada pela vida, fazendo-os de 
certa forma fracassarem. Este sentimento de fracasso pode desencadear 
neste indivíduo a falsa sensação de incapacidade de aprendizagem e 
desencadeá-lo para o sentimento de desamparo para com a 
aprendizagem. 
Agora vamos dar continuidade a reflexão sobre outros aspectos inerentes ao 
professor de jovens e adultos. 
4.1 O professor alfabetizador e seus saberes 
O saber do professor está constituído em suas experiências, crenças, 
convicções, valores, ideias, princípios, algumas correntes teóricas e 
principalmente em suas estratégias de atuação que organiza, justifica e 
executa sua ação. 
O saber do professor vai muito além de algo aprendido por ele no ensino 
superior em seu curso de licenciatura. Há poucos anos atrás, era o profissional 
que tinha o curso de magistério, o “capaz” de alfabetizar os alunos, fossem eles 
crianças ou adultos. Ainda hoje temos muitos desses profissionais dentro dos 
ambientes escolares, e queremos destacar aqui a importância destes 
professores que tem como formação o Magistério, como de suma importância 
para o ato educativo. Porém são os pedagogos que tem de suprir hoje a 
demanda educacional existente no país, pois, os profissionais com a formação 
de magistério não conseguem mais dar conta sozinhos da educação e do ato 
de educar, principalmente na EJA. 
Mas continuando o raciocínio, os professores alfabetizadores hoje, são os 
responsáveis por, principalmente, formar alunos a ler e escrever. São os 
verdadeiros soldados em pró da erradicação do analfabetismo, e o que os 
governantes chamam de analfabetismo funcional. Este tipo de analfabetismo 
corresponde ao indivíduo que não sabe ler e escrever. A ideia de ser 
alfabetizado é a de que os indivíduos que saibam pelo menos escrever seus 
próprios nomes são alfabetizados. 
 
Os cinco mandamentos do professor da EJA 
Respeitar o tempo, a trajetória e a faixa etária dos alunos são essenciais para 
lidar com todos os alunos, mas, especialmente, com aqueles que retornam à 
escola na vida adulta 
 
 
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/2147/os-cinco-mandamentos-do-professor-da-eja 
 
“Nossa! Estou aprendendo com eles, mais do que ensinando!”. Ouvi esta frase 
recentemente de uma professora que começara a dar aulas para turmas de jovens e 
adultos na alfabetização. Fiquei muito feliz com sua impressão.Significava que ela 
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/2147/os-cinco-mandamentos-do-professor-da-eja
havia absorvido um princípio importante da conversa inicial que havíamos tido sobre 
Educação de Jovens e Adultos (EJA). 
Embora seja um comentário recorrente, ele costuma ir rareando ao longo do ano 
letivo. Conforme os meses vão passando, costumam aparecer muitas queixas por parte 
de professores de que os educandos jovens e adultos não aprendem aquilo que eles 
tentam ensinar. Parecido com o que se ouve, às vezes, das turmas regulares – mas 
com o agravante de que, no caso da EJA, percebe-se, vez ou outra, alguma descrença 
de que um dia venham a aprender algo. 
O princípio que havia aparecido em minha conversa inicial com a professora é o de que 
a aprendizagem é dialógica, ou seja: eu, educador, não somente ensino, mas também 
aprendo com as outras pessoas. Os estudantes de Pedagogia ou de qualquer 
licenciatura costumam ouvir repetidas vezes ao longo dos anos que nenhum ser 
humano é uma tábula rasa. Mesmo crianças bem pequenas trazem consigo os 
primeiros estímulos proporcionados pelos seus familiares, no seu ambiente inicial. 
Dessa constatação deriva outra: a de que nenhum processo de ensino e aprendizagem 
pode ser iniciado ignorando-se os sujeitos aprendentes e o que eles trazem consigo. Se 
pensamos assim sobre as crianças, imagine então com jovens e adultos! 
Por isso, creio que nossa primeira ação como coordenadores pedagógicos em escolas 
para jovens e adultos é promover a consciência de que ouvir nossos educandos e 
conhecê-los é o primeiro passo para lhes ensinar qualquer coisa. 
A primeira vez na EJA 
Há 13 anos pisei pela primeira vez numa sala de aula com jovens e adultos. Havia 
acabado de sair dos bancos da faculdade e estava ansioso por ensinar zilhões de coisas 
que aprendi no curso de licenciatura. Como minha formação inicial era em Letras, 
minha cabeça – e meus planos – estavam cheios de macetes de ortografia, regras de 
regência e concordância, princípios de bem escrever. Que tola arrogância! O que 
encontrei na sala de aula foi outra língua. A fala de meus alunos trazia anos de 
experiências e uma diversidade de trajetórias que um plano de ensino formatado 
previamente jamais daria conta. 
Aprendi a duras penas naquele ano como ser um professor para jovens e adultos. Essa 
aprendizagem me fez descobrir na prática aquela máxima apregoada pelo mestre 
Paulo Freire: “Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma 
coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa, por isso aprendemos sempre”. 
Daí que se eu não acreditar nesta máxima, tudo o que estarei fazendo (como diz o 
provérbio) é correr atrás do vento. Como coordenador, na ação de formação dos meus 
professores jamais poderei negligenciar de que este princípio deve estar 
constantemente diante de cada educador, em sua mente, mas também no seu coração 
(por que não?). Afinal, ensinar jovens e adultos é um ato de fé de que, não importa 
qual seja o momento da vida, todos estamos constantemente aprendendo. 
Portanto, a ação coordenadora e formadora junto aos professores iniciantes de EJA 
deve passar por algumas observações e considerações: 
1) Levarás em conta as trajetórias dos educandos 
Cada educando tem uma trajetória e, no momento de ensinar, deve-se considerar 
essas trajetórias e trazê-las para dentro da aula. Não ouvi-las com ouvido de mercador. 
Elas devem se entrelaçar à aula, fazer parte dela. E isso só é possível quando 
buscamos, antes, conhecer ativamente nossos alunos. Certa vez, em um final de 
projeto, uma professora comentou: “O aluno X participa de movimento de moradia. Se 
soubéssemos antes, nosso projeto sobre direitos sociais teria sido bem diferente”. Só 
pude concordar com ela! Quantas coisas poderiam ter sido mais ricas em termos de 
aprendizagem – e obtido mais sucesso - se este educando tivesse sido ouvido antes e 
participado efetivamente da construção do projeto? 
2) Respeitarás o tempo de cada um 
Não podemos jamais nos esquecer de que cada educando tem seu tempo. No caso de 
jovens e adultos, isso é importantíssimo! Achar que todos aprenderão do mesmo 
modo ou no mesmo tempo levará ao desânimo daqueles que, por este ou aquele 
motivo, não conseguem acompanhar a turma. Não significa que esperaremos todos 
chegarem ao mesmo ponto, o que é igualmente um desastre. Significa sim que vamos 
estabelecer em nossa aula, plano, projeto, objetivos para que cada qual avance dentro 
de suas potencialidades e de acordo com o seu momento. 
3) Reconhecerás cada faixa etária com suas especificidades 
Um risco muito comum (e frequente) é infantilizar os educandos. Isso acontece, às 
vezes, involuntariamente, na forma de falar com eles, de cobrá-los, ou ainda nos tipos 
de atividade que se propõe em sala de aula. Às vezes, esse é um movimento inclusive 
desejado pelo aluno, que traz consigo uma imagem da escola que não pôde frequentar 
quando criança. Mas o trato infantil também é um dos motivos que afastam os jovens 
e adultos da escola. 
Daí que a postura do professor de EJA não deve negligenciar nunca o fato de que 
somos adultos lidando com jovens ou adultos. Como já disse, este princípio da relação 
deve estar presente em nossas conversas, mas também no material que levamos para 
a sala de aula. Temas, leituras, exercícios devem ilustrar e dialogar com o mundo que 
eles efetivamente vivem. Daí o cuidado que devemos ter com materiais que sejam 
trazidos das turmas regulares. 
4) Respeitarás a diversidade como regra 
Uma sala de EJA talvez seja a melhor amostra de como nossa sociedade é diversa. As 
turmas da escola em que trabalho, por exemplo, reúnem jovens que não se adaptaram 
à escola tradicional, jovens em conflito com a lei, pessoas com deficiência física e 
intelectual, homossexuais, travestis, transexuais, idosos, mulheres, negros, 
trabalhadores... Todos estão ali, fisicamente juntos no mesmo espaço e minha postura 
e prática em sala de aula deve dialogar com todos. Costumo dizer que o traço que 
identifica todas essas pessoas é o de que, em algum momento, elas foram colocadas à 
margem da sociedade, o que se evidencia com sua exclusão da escola. Mas trabalhar 
com a diversidade em sala é compreender que, mesmo que todos tenham este traço 
em comum, eles também apresentam visões de mundo, projetos, perspectivas 
diferenciadas, e o educador vai ter que lidar com isso. 
5) Motivarás sempre e não desistirás jamais 
A baixa autoestima é encontrada em muitos educandos de EJA. Suas trajetórias de 
dificuldades de toda ordem, sua experiência muitas vezes traumática com uma escola 
excludente, as adversidades que enfrentam para frequentar a sala de aula são grandes 
barreiras que esses alunos precisam transpor para acessar, permanecer e concluir com 
sucesso. Lidar com elas é um dever constante do professor de EJA. Um educador desta 
modalidade que acredita que seu papel é exclusivamente ensinar conteúdos de uma 
determinada disciplina está fadado ao fracasso. Ensinar jovens e adultos pressupõe um 
envolvimento maior do professor com seus alunos. Ele precisa se aproximar, ouvir, 
conversar, compreender os problemas (da aprendizagem e da vida) e estimular seus 
educandos. Sem esse tête-à-tête, qualquer esforço será em vão. 
 
O perfil dos professores se constitui ao longo de sua carreira e necessita de 
acompanhamento em longo prazo. Ou por todo o tempo “Em termos de grupo, o perfil 
consubstancia-se historicamente na cultura profissional, como patrimônio que 
assegura a sobrevivência do grupo e permite a definição de estratégias indenitárias 
adaptadas a cada realidade histórica social” (ESTRELA, 1997, p.47). Ser professor 
significa contribuir para a formação de cidadania, portanto, o docente faz toda a 
diferença: 
Com muita frequência ouve-se entre os profissionais da educação, das diversas 
modalidades de ensino que é necessário valorizar/ potencializar/ aproveitar nos 
educandos,os “saberes cotidianos, os conhecimentos que trazem de casa, as 
experiências vivenciadas” e/ou outras expressões que nos remetem a esta habitual 
fala que se tornou comum nas instituições escolares, e quando se fala em Educação de 
Jovens e Adultos estas falas são ainda mais contundentes. 
Para Freire (1988, p. 80), a “leitura do mundo precede a leitura da palavra”, isso nos 
indica que os “saberes” que estão atualmente nos textos escritos da nossa sociedade, 
nem sempre estiveram ali, e que, não surgiram por acaso. Ao contrário, tais saberes 
são fruto de sangue e suor, construídos historicamente pela cultura, implicando em 
lutas sociais na sua produção. 
A figura do professor poderia simbolicamente ser comparada com a de um maestro 
criativo que exigiria dos componentes da orquestra: organização, iniciativa própria, 
envolvimento, dedicação e, principalmente, ações coletivas desencadeadas por 
processos participativos. “Sendo criativo, articulador, mediador e desafiador, o 
professor apostaria em todos os meios e recursos existentes para consolidar a 
construção do conhecimento” (BEHRENS, 1996, p. 64). 
As constantes transformações nas áreas econômica, política e social, tecnológica e 
cultural da sociedade atual, têm pressionado a escola a se adequar conforme as 
exigências do mundo do trabalho, influenciando a educação. Decorrentes a essas 
mudanças surgem novos desafios, no final do século XX, a escolarização passa a ser 
exigida no mundo do trabalho, assim aumenta a demanda da educação de jovens e 
adultos na sociedade. 
A Lei n. 9394/96 (BRASIL, 1996), em seu artigo 38, determina que, no nível de 
conclusão do Ensino Fundamental e Médio, a idade seja, 15 e 18 anos. E de acordo 
com a Deliberação n. 088/00,do CEE-PR, o ingresso na EJA pode se dar aos 14 anos 
para o Ensino Fundamental e aos 17 para o Ensino Médio. 
Esta faixa etária exige várias alterações frente a essas mudanças, passa a exigir 
também um ensino voltado para o campo da pesquisa e ao trabalho criativo. Com 
relação à qualidade da formação para atuação na EJA, o que ocorre é uma crescente 
descaracterização dos cursos de formação, juntamente a falta de livros escritos que 
propicie apoio a essa formação, a pouca contribuição das universidades, ao desprezo 
desde ensino e a formação para o trabalho docente. 
São muitos os desafios o que torna a prática de ensinar cada vez mais complexa para 
superar uma formação fragmentada, tanto a instituição formadora de professores 
como os formadores e os futuros professores, precisam assumir que na„ sociedade 
globalizada‟ se convive, simultaneamente, com a inovação e a incerteza. Por isso, a 
educação dos seres humanos se torna mais complexa, e a formação do professor, 
também, passa a assumir essa complexidade. 
Para superar a dicotomia entre ensino e pesquisa, teoria e prática, e possibilitar a 
construção de uma práxis dinamizada pela iniciativa, pelo envolvimento do futuro 
professor em projetos educativos próprios e fundamentados, torna-se necessário 
reconhecer tal complexidade (2006, p.12-13). 
A concepção moderna do educador exige uma sólida formação cientifica, técnica e 
política, claro que, atrelada a uma prática pedagógica crítica e consciente para avaliar a 
atual condição da educação. 
Dessa forma, faz-se necessário uma qualificação dos profissionais envolvidos neste 
processo, é fundamental que a equipe docente esteja bem preparada, por este motivo 
é extremamente importante uma formação continuada, onde todos tenham a 
oportunidade de repensar a sua prática. Pois, a formação continuada é um processo 
possível para a melhoria da qualidade do ensino, dentro do contexto educacional 
contemporâneo. 
A formação continuada pode ser caracterizada como uma tentativa de resgatar a 
figura do mestre, tão carente do respeito devido a sua profissão, tão desgastada em 
nossos dias. “Ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A gente se faz 
educador, a gente se forma, como educador, permanentemente, na prática e na 
reflexão da prática”. (FREIRE, 1997, 58). 
Para o autor, formação permanente é uma conquista da maturidade, da consciência 
do ser. Quando a reflexão permear a prática, docente e de vida, a formação 
continuada será exigência para fazer do homem atuante no seu espaço histórico, 
crescendo no saber e na responsabilidade. 
A prática educativa é acima de tudo um desafio, pois o educador consciente passa 
grande parte do seu tempo questionando-se, revendo conceitos, buscando dar o 
melhor a seus educandos. Por isso, o sonho e a utopia fazem parte desses docentes, e 
outros sentimentos como a esperança, que é uma arma importantíssima para a 
realização de certas aspirações. Para Paulo Freire (1997) é ingenuidade dar à 
esperança um poder absoluto de resolução de conceitos, concepções e conteúdo, no 
entanto, se aliadas a ela encontram-se o esforço, a capacidade, a persistência e 
humildade, o educador está no caminho certo. 
A formação de professores no Brasil, historicamente, tem forte influência das 
chamadas escolas normais, que foram o lócus da formação de professores até o 
período da Reforma Universitária de 1968, quando da criação das faculdades de 
educação. 
O resultado das reformas da ditadura militar foi a convivência entre um 2º grau técnico 
em magistério, que prepararia os professores para os anos iniciais do 1º grau e as 
licenciaturas curta e plena, nas universidades, que titulariam os professores das 
diversas disciplinas de 5ª a 8ª séries do 1º grau e os professores das diversas disciplinas 
do 2º grau. 
Esse modelo de formação de professores que vigorou até a LDB/96, em seu formato 
padrão não previa formação específica para atender os alunos jovens e adultos. A 
exceção à regra de não formação específica para EJA teve início no final da década de 
1980, quando as faculdades de educação realizaram amplo debate sobre a atuação do 
pedagogo e sua habilitação profissional. 
Resulta desse rico debate a compreensão, assumida principalmente pelas instituições 
públicas de educação superior, de que os pedagogos deveriam ser habilitados 
prioritariamente como professores, podendo atuar na gestão pública da educação em 
diversos campos, como diretor, coordenador, supervisor, mas de que sua matriz de 
formação era de fato o magistério dos anos iniciais do 1º grau. A partir dessa 
compreensão, alguns cursos de pedagogia, pelo País, passam a ter ênfases específicas 
em sua habilitação. Dessa experiência resultam os cursos de pedagogia, com ênfase ou 
habilitação em EJA. 
A educação de adultos, dentro desse contexto, torna-se mais que um direito: é a 
chave para o século XXI; é tanto conseqüência do exercício da cidadania como 
condição para uma plena participação na sociedade. Além do mais, é um poderoso 
argumento em favor do desenvolvimento ecológico sustentável, da democracia, da 
justiça, da igualdade entre os sexos, do desenvolvimento socioeconômico e científico, 
além de ser um requisito fundamental para a construção de um mundo onde a 
violência cede lugar ao diálogo e à cultura de paz baseada na justiça. 
Os esforços brasileiros atuais, em especial o Programa Brasil Alfabetizado, de 2003, 
são os maiores que o Brasil já fez para erradicação do analfabetismo. Esses esforços 
entretanto, seriam apenas letra morta, caso não houvesse a participação da sociedade 
civil. É graças a entidades como a Associação Alfabetização Solidária – que esse e 
outros programas de interesse para nossa sociedade conseguem ser implementados. 
Fundada há 11 anos, a ALFASOL tem se destacado como um modelo nacional em 
Educação de Jovens e Adultos. 
Essa modalidade de ensino pode e deve ser estendida, do ponto de vista 
metodológico, a outras modalidades existentes. No que diz respeito principalmente ao 
aproveitamento da “história de vida” de seus participantes e, em seu uso no processo 
de aprendizagem, a EJA demonstra sucessos semelhantes aos obtidos nos processosde ensino aprendizagem. É notório que o conhecimento humano é uma escada 
construída sobre os degraus colocados por nossos antepassados étnicos e/ou culturais. 
O homem não precisa reinventar a roda a cada geração. Mas pode melhorá-la. 
Um dos maiores problemas enfrentados pelos estudantes, e eu me coloco nesse 
meio quando recordo as dificuldades iniciais com números e outros conceitos um 
tanto quanto abstratos, é que a capacidade de exemplificação de cada professor era o 
que nos fazia aprender ou não os conceitos dados. Foi a partir de meus estudos sobre 
a história grega, que conceitos como o dos teoremas clássicos ficaram mais claros. 
O fato de saber como viviam e como pensavam, proporcionou-me um maior 
entendimento sobre seus cálculos, que eram uma incógnita à época em que os 
aprendi, pois não lhes conhecia a utilidade. Da mesma forma, um professor que não 
domina os conceitos culturais de seus alunos, não consegue, na maior parte das vezes, 
fazer-se entender a contento. Não porque os alunos sejam ignorantes, longe disso, 
mas simplesmente porque sua realidade cultural é tão diferente da do professor, que 
os dois não conseguem falar a mesma língua, mesmo ela sendo o português. São os 
assim chamados ruídos da comunicação. 
Nas palavras de Ubiratan D’Ambrosio, professor dos programas de Pós-Graduação em 
História da Ciência e em Educação Matemática da PUC de São Paulo: “o Brasil 
destacou-se juntamente com os Estados Unidos, pelo potencial da etno matemática na 
educação. 
Em sintonia com o pensamento de Paulo Freire, ela demonstrou que, além da 
importante pesquisa sobre o saber e o fazer matemático de várias culturas, abordado 
nas dimensões etnográfica, histórica e epistemológica da etno matemática, dá-se igual 
importância à dimensão pedagógica, uma vez que ela propõe uma alternativa à 
educação tradicional (2005, p. 9). 
”A idéia, portanto, não é de desprezar o saber acadêmico tradicional, mas sim de, 
complementá-lo quando necessário, com uma abordagem etnológica, a fim de 
aproveitar os conhecimentos dos alunos como feedback para a reestruturação do 
conceito pedagógico utilizado. 
Dessa forma, a EJA, além de ser um modelo pedagógico indispensável para vencer 
o desafio do analfabetismo brasileiro de uma vez por todas, também pode ser 
considerada uma metodologia base para a formação de alunos e professores para os 
níveis elementar e médio. Dessa forma, esses docentes poderão entender melhor e 
vencer as barreiras de aprendizagem de seus alunos. Afinal, o que se deseja é que as 
pessoas aprendam a aprender. Só assim o conhecimento poderá ser multiplicado e 
plenamente utilizado. Isso vem diretamente ao encontro do interesse nacional em 
aumentar a produtividade e a competitividade do país ao nível internacional. 
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responsabilidade pública. In: GIOVANETTI, Maria Amélia, GOMES, Nilma Lino e 
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Acesso em: 16/12/2011.

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