Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AULA 6 TROCADORES DE CALOR ➢ Equipamentos de transferência de calor são definidos pela sua função no processo ➢ Trocadores de calor recuperam a energia térmica entre duas correntes do processo ➢ Vapor e água de resfriamento são fluidos de utilidade, portanto, quando aplicados a equipamentos de troca térmica, estes não são considerados trocadores de calor ➢ Aquecedores são usados para processos de aquecimento e são alimentados pelo fluido de processo e vapor ➢ Resfriadores são usados para processos de resfriamento e são alimentados pelo fluido de processo e água AULA 6 – TROCADORES DE CALOR CLASSIFICAÇÕES ➢ Condensadores são resfriadores cujo propósito é a remoção do calor latente, e não sensível, do fluido de processo ➢ Refervedores tem o propósito de fornecer calor latente no processo de destilação ➢ Evaporadores são aplicados para realizar a concentração de uma solução pela evaporação da água ➢ Vaporizadores são semelhantes aos evaporadores, mas é uma terminologia usada para o equipamento quando o solvente evaporado não for a água AULA 6 – TROCADORES DE CALOR CLASSIFICAÇÕES AULA 6 – TROCADORES DE CALOR TIPOS DE TROCADORES – GRAMPO AULA 6 – TROCADORES DE CALOR TIPOS DE TROCADORES – PLACAS Como os trocadores de calor de placas funcionam https://www.youtube.com/watch?v=br3gkrXTmdY AULA 6 – TROCADORES DE CALOR TIPOS DE TROCADORES – CASCO TUBO Fonte: https://arvengtraining.com/en/basics-of-shell-tube-heat-exchangers/ Fonte: https://br.comsol.com/model/shell-and-tube-heat-exchanger-12685 Como os trocadores de calor casco tubo funcionam https://arvengtraining.com/en/basics-of-shell-tube-heat-exchangers/ https://br.comsol.com/model/shell-and-tube-heat-exchanger-12685 https://www.youtube.com/watch?v=OyQ3SaU4KKU AULA 6 – TROCADORES DE CALOR TIPOS DE TROCADORES – CASCO TUBO AULA 6 – TROCADORES DE CALOR APLICAÇÃO SIMULTÂNEA DA CONDUÇÃO E CONVECÇÃO – PAREDE PLANA Considerações: − Regime estacionário. Q = cte − A ≫ x Convecção: Q = ℎ12𝐴 𝑇 − 𝑇2 ֜𝑇 − 𝑇2 = 𝑄 ℎ12𝐴 Condução: Q = 𝑘23𝐴 𝑥 𝑇2 − 𝑇3 ֜𝑇2 − 𝑇3 = 𝑄𝑥 𝑘23𝐴 Convecção: Q = ℎ34𝐴 𝑇3 − 𝑡 ֜𝑇3 − 𝑡 = 𝑄 ℎ34𝐴 𝑇 − 𝑡 = 𝑄 𝐴 1 ℎ12 + 𝑥 𝑘23 + 1 ℎ34 ֜𝑄 = 𝐴 𝑇 − 𝑡 1 ℎ12 + 𝑥 𝑘23 + 1 ℎ34 = 𝑈𝐴∆𝑇 𝑄 𝑇 𝑡 𝑥ℎ12 ℎ34𝑘23 𝐴 𝑇2 𝑇3 Coeficiente global de transferência de calor: 𝑈 = 1 ℎ12 + 𝑥 𝑘23 + 1 ℎ34 𝐵𝑇𝑈 ℎ. 𝑓𝑡2°𝐹 , 𝑘𝑐𝑎𝑙 ℎ.𝑚2°𝐶 AULA 6 – TROCADORES DE CALOR APLICAÇÃO SIMULTÂNEA DA CONDUÇÃO E CONVECÇÃO – PAREDE CILÍNDRICA Considerações: − Regime estacionário. Q = cte − A ≫ x Convecção: Q = ℎ12 2𝜋𝑟2𝐿 𝑇1 − 𝑇2 ֜𝑇1 − 𝑇2 = 𝑄 ℎ122𝜋𝑟2𝐿 Condução: Q = 𝑘232𝜋𝐿 ln 𝑟3/𝑟2 𝑇2 − 𝑇3 ֜𝑇2 − 𝑇3 = 𝑄 ln 𝑟3/𝑟2 𝑘232𝜋𝐿 Convecção: Q = ℎ34 2𝜋𝑟3𝐿 𝑇3 − 𝑇4 ֜𝑇3 − 𝑇4 = 𝑄 ℎ342𝜋𝑟3𝐿 𝑇1 − 𝑇4 = 𝑄 1 ℎ122𝜋𝑟2𝐿 + ln 𝑟3/𝑟2 𝑘232𝜋𝐿 + 1 ℎ342𝜋𝑟3𝐿 2𝜋𝑟3𝐿 2𝜋𝑟3𝐿 ֜𝑄 = 2𝜋𝑟3𝐿 𝑇1 − 𝑇4 𝑟3 ℎ12𝑟2 + 𝑟3 ln 𝑟3/𝑟2 𝑘23 + 1 ℎ34 = 𝑈𝐴∆𝑇 ℎ12 ℎ34 𝑘23 𝑇1 𝑇3 Coef. global de transf. de calor: 𝑈 = 1 𝑟3 ℎ12𝑟2 + 𝑟3 ln 𝑟3/𝑟2 𝑘23 + 1 ℎ34𝐵𝑇𝑈 ℎ. 𝑓𝑡2°𝐹 , 𝑘𝑐𝑎𝑙 ℎ.𝑚2°𝐶 𝑇2 𝑇4 𝑟2 𝑟3 AULA 6 – TROCADORES DE CALOR ➢ O termo da condução pode ser desprezado porque: - O tubo é, normalmente, metálico (k elevado) - espessura é adequada à resistência química e mecânica, ou seja, 𝑟3 ≈ 𝑟2, logo ln 𝑟3/𝑟2 → 0 Coef global limpo Não leva em relação nenhuma deposição de material - O menor h comanda o coef. Global - Quanto maior a velocidade. Maior o h, maior o U - O U será sempre menor que o menor h APLICAÇÃO SIMULTÂNEA DA CONDUÇÃO E CONVECÇÃO – PAREDE CILÍNDRICA 1 𝑈 = 𝐴3 ℎ12𝐴2 + 1 ℎ34 ℎ12 = ℎ𝑖 ℎ34 = ℎ0 ℎ12𝐴2 𝐴3 = ℎ𝑖𝑜 1 𝑈𝐶 = 1 ℎ𝑖𝑜 + 1 ℎ0 ֜𝑈𝐶 = ℎ0ℎ𝑖𝑜 ℎ0 + ℎ𝑖𝑜 AULA 6 – TROCADORES DE CALOR ➢ É um fator de tempo de operação, além da velocidade de escoamento ➢ São resistências operacionais que devem ser consideradas no U ➢ Ocorrem nos lados internos e externos à superfície de troca térmica e deve ser considerada no projeto do equipamento ➢ São, normalmente, tabelados, considerando-se o fluido, o período entre manutenções (geralmente 1 ano) e a velocidade do escoamento FATOR DE INCRUSTRAÇÃO (RD) AULA 6 – TROCADORES DE CALOR AULA 6 – TROCADORES DE CALOR FATOR DE INCRUSTRAÇÃO (RD) 𝑅𝐷 = 1 ℎ ֜ 𝑅𝐷 = ℎ. 𝑓𝑡2°𝐹 𝐵𝑇𝑈 𝑜𝑢 ℎ.𝑚2°𝐶 𝑘𝑐𝑎𝑙 𝑅𝐷 = 𝑅𝐷𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 + 𝑅𝐷𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 1 𝑈𝐷 = 1 𝑈𝐶 +𝑅𝐷 Resistências operacionais a Transf. de Calor 𝑄 = 𝑈𝐷𝐴∆𝑇 Coeficiente global de projeto ou sujo 𝑅𝐷𝑐𝑎𝑙𝑐 = 𝑈𝐶 − 𝑈𝐷 𝑈𝐶𝑈𝐷 ≥ 𝑅𝐷𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎𝑑𝑜SEMPRE! Análise térmica AULA 6 – TROCADORES DE CALOR DIFERENÇA DE TEMPERATURA 𝑇1 𝑇2 𝑡1 𝑡2 𝑇1 𝑡1 𝑡2 𝑇2 𝑇1 𝑇 𝑡1 𝑡2 𝑡 𝑇2 Troca de calor sensível Troca de calor latente Escoamento contracorrente tem troca térmica mais eficiente,menor área Escoamento paralelo (é menos eficiente que o contracorrente, há uma limitação na temperatura 𝑡2 < 𝑇2) Vaporização t = cte Condensação T = cte L ∆𝑇𝑚𝑎𝑥∆𝑇𝑚𝑖𝑛 AULA 6 – TROCADORES DE CALOR DIFERENÇA DE TEMPERATURA 𝑇2 𝑡1 𝑡2 𝑇1 Escoamento paralelo − contracorrente Ocorre em equipamentos miltitubulares L AULA 6 – TROCADORES DE CALOR DIFERENÇA DE TEMPERATURA 𝑄 = 𝑈𝐷𝐴∆𝑡 ∆𝑡 não é a variação de temperatura do fluido quente, nem do frio,mas sim do equipamento! Para isso usamos a média logarítmica da diferença de temperatura (LMTD) 𝐿𝑀𝑇𝐷 = ∆𝑇𝑚á𝑥 − ∆𝑇𝑚𝑖𝑛 ln ൗ ∆𝑇𝑚á𝑥 ∆𝑇𝑚𝑖𝑛 ∆𝑇𝑚á𝑥 é a diferença de temperatura no terminal na extremidade onde se tem fluido quente emmaior temperatura Assim, o a taxa de calor para o trocador de calor é: 𝑄 = 𝑈𝐷 𝐴 𝐿𝑀𝑇𝐷 AULA 6 – TROCADORES DE CALOR TEMPERATURAS CALÓRICAS ➢ É uma média da temperatura usada para determinar a propriedade do fluido ➢ Fluido viscoso: 𝝁 > 𝟏 𝒄𝒑 no seu ponto mais frio ➢ Fluido viscoso com comportamento não viscoso: 𝟏, 𝟎 ≤ 𝝁 ≤ 𝟏, 𝟑 se ∆𝑻 ≤ 𝟓𝟎°𝑭 ➢ Usa-se essa média para fluidos não viscosos ou com comportamento não viscoso ➢ Fc é a fração calórica (0 < Fc < 1, sendo 0 para paralelo e 1 para contra corrente) 𝑇𝐶 = 𝑇2 + 𝐹𝐶 𝑇1 − 𝑇2 𝑡𝐶 = 𝑡1 + 𝐹𝐶 𝑡2 − 𝑡1 AULA 6 – TROCADORES DE CALOR TEMPERATURAS CALÓRICAS ➢ Kc é o fator calórico e os índices q e f indicam os terminais quente e frio, respectivamente. ➢ Deve-se usar a maior resistência para determinação do Fc, ou seja, o maior valor de Kc entre os dois fluidos ➢ A Figura 17 do Kern relaciona Fc com o °API das frações do petróleo 𝐹𝐶 = ൗ1 𝑘𝑐 + ൗ𝑟 𝑟 − 1 1 + ൗ 𝑙𝑛 𝑘𝑐 + 1 𝑙𝑛𝑟 − 1 𝑘𝑐 𝑘𝑐 = 𝑈′𝑞 − 𝑈′𝑓 𝑈′𝑞𝑈′𝑓 𝑟 = ∆𝑇𝑞 ∆𝑇𝑓 °𝐴𝑃𝐼 = 141,5 𝑆 Τ60 60 − 131,5 AULA 6 – TROCADORES DE CALOR EXEMPLO – TEMPERATURAS CALÓRICAS Determine as temperaturas calóricas considerando o resfriamento de um óleo cru (20 °API) desde a temperatura de 300 °F até 200 °F. Para este fim, será utilizada gasolina (60 °API) disponível na temperatura de 80 °F para 120 °F AULA 6 – TROCADORES DE CALOR TEMPERATURA DA PAREDE DO TUBO (Tw) ➢ É uma correção no coeficiente convectivo para cada fluido ➢ Só é determinada a temperatura da parede se o fluido for viscoso 𝑁𝑢 = 𝑐𝑡𝑒 𝑅𝑒𝑎𝑃𝑟𝑏 𝜇 𝜇𝑤 0,14 𝑄 = ∆𝑇 σ𝑅 = 𝑇𝑐 − 𝑡𝑐 𝑅0 + 𝑅𝑖𝑜 = 𝑡𝑤 − 𝑡𝑐 𝑅𝑖𝑜 ֜ 𝑇𝑐 − 𝑡𝑐 1/ℎ0 + 1/ℎ𝑖𝑜 = 𝑡𝑤 − 𝑡𝑐 1/ℎ𝑖𝑜 𝑡𝑤 = 𝑇𝑐 − ℎ𝑜 ℎ𝑖𝑜 + ℎ𝑜 𝑇𝑐 − 𝑡𝑐 𝑡𝑤 = 𝑡𝑐 + ℎ𝑖𝑜 ℎ𝑖𝑜 + ℎ𝑜 𝑇𝑐 − 𝑡𝑐 𝑡𝑤 = 𝑇𝑐 − ℎ𝑖𝑜 ℎ𝑖𝑜 + ℎ𝑜 𝑇𝑐 − 𝑡𝑐 𝑡𝑤 = 𝑡𝑐 + ℎ𝑜 ℎ𝑖𝑜 + ℎ𝑜 𝑇𝑐 − 𝑡𝑐 Para o fluido frio no tubo Para o fluido quente no tubo AULA 6 – TROCADORES DE CALOR EQUIPAMENTO BITUBULAR ➢ Possui baixo custo de fabricação, porém alto custo operacional/manutenção) ➢ Para limpar o tubo interno usa-se jato d’água. Usa-se limpeza química para o espaço anelar ➢ Sempre será contra corrente ou paralelo de acordo com a escolha do projeto ➢ Seu comprimento pode ser de 10, 12, 15 ou 20 ft AULA 6 – TROCADORES DE CALOR EQUIPAMENTO BITUBULAR ➢ A área de troca térmica será a área externa do tubo interno➢ Para aumentar a área de troca térmica, aumenta-se o comprimento, colocando tubos em série ➢ Evita-se trabalhar em convecção natural, pois esta trabalha com escoamento laminar. Procura-se trabalhar com convecção forçada, pois esta gera escoamento turbulento ➢ O comprimento máximo por equipamento é de 20 ft para evitar deformação permanente. Se for preciso mais área de troca térmica, usa-se grampos em série AULA 6 – TROCADORES DE CALOR EQUIPAMENTO BITUBULAR Dimensões padrões ➢ Acima de 200 ft² de área de troca térmica não se usa equipamento bitubular, usa-se o multitubular Tubo externo (IPS) Tubo interno (IPS) 2’’ 1¼‘’ 2½’’ 1¼’’ 3’’ 2’’ 4’’ 3’’ AULA 6 – TROCADORES DE CALOR EQUIPAMENTO BITUBULAR – COEFICIENTE DE FILME ➢ Tubo interno - Para líquidos orgânicos, soluções aquosas, gases, ... (ver Fig. 24 do Kern) - Para água escoando no tubo (ver Fig. 25 do Kern) ➢ Calcular o hio para poder somar h interno com o externo ℎ𝑖𝐷 𝑘 = 0,027 𝐷𝐺 𝜇 0,8 𝑐𝑝𝜇 𝑘 1/3 𝜇 𝜇𝑤 0,14 ℎ𝑖 = 0,00134 𝑇 + 100 𝑉0,8 𝐷0,2 ℎ𝑖𝑜 = ℎ𝑖 𝐷𝑖 𝑂𝐷 AULA 6 – TROCADORES DE CALOR EQUIPAMENTO BITUBULAR – COEFICIENTE DE FILME ➢ Espaço anular - Diâmetro equivalente ➢ Coeficiente de filme do espaço anular (Fig. 24 Kern) 𝐷𝑒 = 4𝑟𝐿 = 4 área de escoamento perímetro molhado área de escoamento = 𝜋 4 𝐷2 2 − 𝐷1 2 perímetro molhado: 𝜋𝐷1֜𝐷𝑒 = 𝐷2 2 − 𝐷1 2 𝐷1 (para transf. de calor) 𝜋 𝐷2 + 𝐷1 ֜𝐷′𝑒 = 𝐷2 − 𝐷1(para perda de carga) 𝐷𝑒𝐺 𝜇 𝑥 ℎ𝑖𝐷 𝑘 𝑐𝑝𝜇 𝑘 − 1 3 𝜇 𝜇𝑤 −0,14 𝑅𝑒 𝑗ℎ 𝐷2 𝐷1 ➢ Se: - 𝑅𝐷𝑐𝑎𝑙𝑐 ≫ 𝑅𝐷𝑝𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑡𝑜 : Equipamento super dimensionado - 𝑅𝐷𝑐𝑎𝑙𝑐 < 𝑅𝐷𝑝𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑡𝑜 : Equipamento subdimensionado - 𝑅𝐷𝑐𝑎𝑙𝑐 = 𝑅𝐷𝑝𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑡𝑜 : otimização AULA 6 – TROCADORES DE CALOR EQUIPAMENTO BITUBULAR – ANÁLISE TÉRMICA 𝑅𝐷𝑐𝑎𝑙𝑐 = 𝑈𝐶 − 𝑈𝐷 𝑈𝐶𝑈𝐷 𝑅𝐷𝑐𝑎𝑙𝑐 ≥ 𝑅𝐷𝑝𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑡𝑜 𝑅𝐷𝑝𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑡𝑜 = 𝑅𝐷𝑖 + 𝑅𝐷𝑜 Tabelados AULA 6 – TROCADORES DE CALOR EQUIPAMENTO BITUBULAR – PERDA DE CARGA ➢ Tubo interno - Sempre que possível, trabalha-se com maior perda de carga, obedecendo o limite de 10 psi, para ter a menor área - No caso de escoamento de vapores saturados ou por gravidade, a perda de carga usual é bem menor, dependendo da informação específica (1 psi a 2 psi) - A incrustação não influencia na área ∆𝑃 = 𝑓 𝐿 𝐷 𝑣2 2𝑔 𝐺 = 𝜌𝑣֜𝑣2 = 𝐺2 𝜌2 ∆𝑃 ∝ 𝐺2 ℎ𝑖𝑜 ∝ 𝐺 0,8 Velocidade de escoamento 𝐺 , ℎ , ∆𝑃 , 𝐴𝑇𝐶 5 𝑝𝑠𝑖 ≤ ∆𝑃𝑢𝑠𝑢𝑎𝑙≤ 10 𝑝𝑠𝑖 AULA 6 – TROCADORES DE CALOR EQUIPAMENTO BITUBULAR – PERDA DE CARGA ➢ Tubo interno – fator de atrito - Regime laminar: (Fanning) - Regime de transição ou turbulento: (Eq. Wilson, McAdams e Seltzer para tubos de aço) ➢ Então 𝑓 = 16 𝑅𝑒 𝑓 = 0,0035 + 0,264 𝑅𝑒0,42 ∆𝐹𝑝 = 4𝑓𝐺𝑧 2𝐿 2𝑔𝜌2𝐷 𝑓𝑡 compriemnto ∆𝑃𝑡 = ∆𝐹𝑝𝜌 144 𝑝𝑠𝑖 pressão onde 𝛾 = 𝜌 para 𝑔 𝑔𝑐 = 1 AULA 6 – TROCADORES DE CALOR EQUIPAMENTO BITUBULAR – PERDA DE CARGA ➢ Espaço anular – fator de atrito - Regime laminar: (Fanning) - Regime de transição ou turbulento: (Eq. Wilson, McAdams e Seltzer para tubos de aço) ➢ Então 𝑅𝑒′ = 𝐷𝑒 ′𝐺𝑎 𝜇 𝑓 = 16 𝑅𝑒′ 𝑓 = 0,0035 + 0,264 𝑅𝑒′0,42 ∆𝐹𝑎 = 4𝑓𝐺𝑎 2𝐿 2𝑔𝜌2𝐷𝑒′ 𝑓𝑡 compriemnto AULA 6 – TROCADORES DE CALOR EQUIPAMENTO BITUBULAR – PERDA DE CARGA ➢ Perda de carga adicional ➢ Logo ∆𝐹𝑙 = 𝑛𝑔 𝑣2 2𝑔 𝑣2 2𝑔 Fig. 27 do Kern ou 𝑣 = 𝐺 3600𝜌 ∆𝑃𝑎 = ∆𝐹𝑎 + ∆𝐹𝑙 𝜌 144 𝑝𝑠𝑖 pressão − equação válida se ∆𝐹𝑙 estiver em 𝑓𝑡 onde 𝛾 = 𝜌 para 𝑔/𝑔𝑐 = 1 AULA 6 – TROCADORES DE CALOR EQUIPAMENTO BITUBULAR – EQUIPAMENTOS PADRÃO ➢ Quadro 6.2 – Kern *Única exceção: Único diâmetro no qual a área de escoamento do tubo é menor que a área de escoamento anular Equipamento (IPS) Área de escoamento (in²) Esp. Anular Tubo Diâmetro equivalente (in) De Di 2’’ x 1¼‘’ 1,19 1,50 0,915 0,40 2½’’ x 1¼’’ 2,63 1,50* 2,02 0,81 3’’ x 2’’ 2,93 3,35 1,57 0,69 4’’ x 3’’ 3,14 7,38 1,14 0,53 AULA 6 – TROCADORES DE CALOR EQUIPAMENTO BITUBULAR – CRITÉRIO DE ESCOAMENTO ➢ Os critérios seguintes estão em uma escala prioritária e são técnicos e mandatórios - Fluido mais corrosivo escoa preferencialmente no tubo interno (justificativa: reduzir a corrosão) - Vapor d’água saturado escoa preferencialmente no tubo interno (justificativa: corrosão) - Água escoa preferencialmente no tubo interno ➢ Os critérios seguintes não são técnicos nem mandatórios. São escolhidos por bom senso - Fluidos sujos escoam preferencialmente no tubo interno (limpeza mecânica mais fácil) - Fluido com menor perda de carga disponível escoa no tubo interno (maior área) - Fluido mais viscoso escoa no tubo interno (maior área) - maior vazão escoa no tubo interno (maior área) AULA 6 – TROCADORES DE CALOR EQUIPAMENTO BITUBULAR – CRITÉRIO DE ESCOAMENTO ➢ Busca-se equilíbrio hidráulico. Tenta-se velocidades mais próximas para ter h mais próximos ➢ Se quer UD elevado. Quanto mais próximos os h, maior o UD ➢ Quando se deve escolher entre os critérios não mandatórios, faz-se a análise com a inversão das correntes (pegar quem foi escolhido para o tubo e colocar no espaço anular e vice-versa) 𝑄 = 𝑈𝐷 𝐴 𝐿𝑀𝑇𝐷 AULA 6 – TROCADORES DE CALOR EQUIPAMENTO MULTITUBULAR (CASCO e TUBOS) ID – Diâmetro interno do casco L – Comprimento dos tubos B – Espaçamento entre chicanas AULA 6 – TROCADORES DE CALOR EQUIPAMENTO MULTITUBULAR – NOMENCLATURA ➢ Kern (n – 2n) ➢ TEMA (Tubular Exchanger Manufacture Association) Passes (casco) Passes mínimos (tubos) 1 2 2 4 compacto ou 2(1-2) em série 3 6 3(1-2) em série 4 8 4(1-2) ou 2(2-4) em série 5 10 6 12 AULA 6 – TROCADORES DE CALOR EQUIPAMENTO MULTITUBULAR – NOMENCLATURA ➢ A medida que se aumenta o número de passes no casco, aumenta-se o custo unitário da transferência de calor ➢ A eficiência da área de troca térmica de calor aumenta a medida que se aumenta o número de passes no casco AULA 6 – TROCADORES DE CALOR EQUIPAMENTO MULTITUBULAR – TUBOS ➢ Os tubos são definidos pela padronização BWG ➢ BWG é uma expressão para caracterizar a espessura do tubo. Quanto maior o BWG, menor a espessura. ➢ O diâmetro nominal do tubo (DN) é o diâmetro externo (OD) AULA 6 – TROCADORES DE CALOR EQUIPAMENTO MULTITUBULAR – FLUIDOS E MANUTENÇÃO ➢ Os fluidos que escoam no trocador de calor são definidos como sujo ou limpo de acordo com o valor de RD - Fluido limpo: Quando 𝑹𝑫 ≤ 𝟎, 𝟎𝟎𝟐 Τ𝐡𝐟𝐭 𝟐°𝐅 𝐁𝐓𝐔 - Fluido sujo: Quando 𝑹𝑫 > 𝟎, 𝟎𝟎𝟐 Τ𝐡𝐟𝐭 𝟐°𝐅 𝐁𝐓𝐔 US$ manutenção US$ investimento 3/4" 1" ODt AULA 6 – TROCADORES DE CALOR EQUIPAMENTO MULTITUBULAR – DISPOSIÇÃO DOS TUBOS ➢ PT é a distância centro a centro de tubos adjacentes ➢ C’ é a distância OD a OD de tubos adjacentes, também chamado de espaços vazios ➢ O passo triangular permite colocar mais tubos dentro do casco ➢ O passo quadrado é normalmente utilizado para fluidos sujos que escoam no casco AULA 6 – TROCADORES DE CALOR EQUIPAMENTO MULTITUBULAR – CASCO ➢ O casco segue a padronização IPS de tubulações - DN até 12” - 𝟏𝟐" < [𝑫𝑵 = 𝑶𝑫] ≤ 𝟐𝟒“ com espessura = 3/8” (SCH = schedule), classe 300# - ID desejado para > 24” (tubos com costura) ➢ ID = OD – 2 x [espessura] AULA 6 – TROCADORES DE CALOR EQUIPAMENTO MULTITUBULAR – CHICANAS ➢ Existem diversas configurações. As comerciais mais comuns são as segmentadas e disco-anel ➢ 2” ou ID/5 ≤ B ≤ ID ➢ Função: otimização do equipamento pelo fluido que escoa no casco, aumentando ou reduzindo a área de espaçamento (B) AULA 6 – TROCADORES DE CALOR EQUIPAMENTO MULTITUBULAR – CHICANAS ➢ As chicanas acima são 25% segmentadas. Há, também, chicanas 50% segmentadas. Nessa, a placa de suporte não é usada para diminuir a área de escoamento (usa-se só uma) ➢ Para fluidos condensados, gira-se 90° ➢ Para efeito de entendimento, será fixada chicana 25% segmentada, ou placa de suporte quando indicado. 𝐴𝑒𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝜋𝐼𝐷2 4 −𝑁𝑡 𝜋 𝑂𝐷 𝑡 2 4 AULA 6 – TROCADORES DE CALOR EQUIPAMENTO MULTITUBULAR – COEFICIENTES DE FILME ➢ Forma geral ➢ Casco: N+1 = número de cruzamentos N = número de chicanas Essa equação é válida para 2.000 < Re < 1.000.000, para todos os fluidos (inclusive água) escoando no casco. Está representada na Fig. 28 do Kern 𝑁𝑢 = 𝑐𝑡𝑒 𝑅𝑒𝑎𝑃𝑟𝑏 ℎ𝐷 𝑘 = 𝑐𝑡𝑒 𝐷𝐺 𝜇 𝑎 𝑐𝑝𝜇 𝑘 𝑏 ℎ ∝ 𝐺𝑆 𝑎 ∝ 𝑁 + 1, 𝑃𝑡, 𝐶 ′, 𝑂𝐷𝑡 ℎ𝑂𝐷𝑒 𝑘 = 0,36 𝐷𝑒𝐺𝑆 𝜇 0,55 𝑐𝑝𝜇 𝑘 1/3 𝜇 𝜇𝑤 0,14 AULA 6 – TROCADORES DE CALOR EQUIPAMENTO MULTITUBULAR – DIÂMETRO EQUIVALENTE ➢ Diâmetro equivalente do casco (Figura 28 do Kern) Passa quadrado Passo triangular 𝐷𝑒 = 4 á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑝𝑒𝑟í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑚𝑜𝑙ℎ𝑎𝑑𝑜 𝐷𝑒 = 4 𝑃𝑡 2 − 𝜋𝑂𝐷𝑡 2 4 𝜋𝑂𝐷𝑡 𝐷𝑒 = 4 0,43𝑃𝑡 2 − 1/2 𝜋𝑂𝐷𝑡 2 4 1/2𝜋𝑂𝐷𝑡 𝐶′ = 𝑃𝑡 − 𝑂𝐷𝑡 AULA 6 – TROCADORES DE CALOR EQUIPAMENTO MULTITUBULAR – VELOCIDADE MÁSSICA NO CASCO 𝑎𝑆 = 𝐼𝐷 ∙ 𝐵 ∙ 𝐶′ 144 ∙ 𝑃𝑡 𝐺𝑆 = 𝑉𝑎𝑧ã𝑜 𝑎𝑆 𝐺𝑆 ∝ 1 𝑎𝑆 ∝ 1 𝐵 O espaçamento entre chicanas é variável fundamental para o cálculo do coeficiente de filme ➢ Este é o fator que decide qual o tipo de equipamento. Para equipamento tipo 1-2: 𝑭𝑻 ≥ 𝟎, 𝟕𝟓 (pelo custo unitário do equipamento) ➢ Esse fator é obtido pelas figuras 18 à 23 do Kern AULA 6 – TROCADORES DE CALOR EQUIPAMENTO MULTITUBULAR – VARIAÇÃO DE TEMPERATURA 𝑇2 𝑡1 𝑡2 𝑇1 Escoamento paralelo − contracorrente Equipamento tipo 1 − 2 L ∆𝑡 = 𝐿𝑀𝑇𝐷 ∙ 𝐹𝑡 𝐹𝑡 é o fator de diferença de temperatura 𝑄 = 𝑈𝐷 𝐴 𝐿𝑀𝑇𝐷 𝐹𝑡 𝐹𝑡 = 1 (eficiência total) ቊ − quando é totalmente contracorrente −quando há vaporização ou condensação ➢ Obs: Para obter ∆𝑃𝑆 em psi (lbf/in²) deve-se utilizar a figura 29 do Kern para obter o f em ft³/in² ou faz- se (1 lbf/ft² = 1 lbf / 144 in²) ➢ Casco: AULA 6 – TROCADORES DE CALOR EQUIPAMENTO MULTITUBULAR – PERDA DE CARGA ℎ𝑓 = 𝑓 𝐿 𝐷 𝑣2 2𝑔 ∆𝑃𝑆 = 𝑓 ∙ 𝐺𝑆 2 ∙ 𝐼𝐷 ∙ 𝑁 + 1 2 ∙ 𝑔 ∙ 𝜌𝑎𝑔 ∙ 𝐷𝑒 ∙ 𝑆 ∙ 𝜙𝑠 𝐿 percorrido ∆𝑃𝑆 = 𝑓 ∙ 𝐺𝑆 2 ∙ 𝐼𝐷 ∙ 𝑁 + 1 5,22 ∙ 1010 ∙ 𝐷𝑒 ∙ 𝑆 ∙ 𝜙𝑠 𝑝𝑠𝑓: 𝑙𝑏𝑓 𝑓𝑡2 𝜙𝑠 = 𝜇 𝜇𝑤 0,14 𝑆 é a densidade 𝑁 + 1 = 12𝐿 (𝑓𝑡) 𝐵 (𝑖𝑛) é o número de cruzamentos 2" 𝑜𝑢 𝐼𝐷 5 ≤ 𝐵 ≤ 𝐼𝐷 ➢ n é o número de passes ➢ Obs: ∆𝑃𝑡 é expresso em psi e não psf. Para isso, deve-se utilizar a figura 26 do Kern para obter o f em ft³/in² ➢ Tubo: AULA 6 – TROCADORES DE CALOR EQUIPAMENTO MULTITUBULAR – PERDA DE CARGA ℎ𝑓 = 𝑓 𝐿 𝐷 𝑣2 2𝑔 ∆𝑃𝑡 = 𝑓 ∙ 𝐺𝑡 2 ∙ 𝐿 ∙ 𝑛 5,22 ∙ 1010 ∙ 𝐼𝐷 ∙ 𝑆 ∙ 𝜙𝑡 𝑝𝑠𝑓: 𝑙𝑏𝑓 𝑓𝑡2 ➢ É necessário fazer a conversão da unidade de peso de coluna para pressão ➢ ∆𝑃𝑡 será em psi se 𝑣2 2𝑔 estiver em psi, obtido pela figura 27 do Kern ➢ Tubo – perda de carga adicional: AULA 6 – TROCADORES DE CALOR EQUIPAMENTO MULTITUBULAR – PERDA DE CARGA ∆𝑃𝑡 = 4𝑛𝑓 𝑆 𝑣2 2𝑔 𝑒𝑚 𝑓𝑡 𝛾 = 𝜌𝑔/𝑔𝑐 ➢ Tem-se que tomar cuidado quanto aos materiais de casco e tubos quando forem diferentes para não formar uma pilha galvânica. Particularmente quando a temperatura da parede é alta ou quando houver ar dissolvido ➢ Em muitos projetos com água, o material é não ferroso ou utiliza-se anti-encrustrante ➢ Coeficiente de filme para água no tubo: A medida que a temperatura aumenta, a pressão do vapor d’água saturado aumenta substancialmente AULA 6 – TROCADORES DE CALOR EQUIPAMENTO MULTITUBULAR – EQUIPAMENTOS QUE UTILIZAM ÁGUA ℎ = 0,00134(𝑇 + 100) 𝑣0,8 𝐷0,2 𝑇 𝑒𝑚 °𝐹 𝑣 𝑒𝑚 𝑓𝑡/𝑠 𝐷 𝑒𝑚 𝑓𝑡 ℎ 𝑒𝑚 𝐵𝑡𝑢 ℎ𝑓𝑡2 °𝐹 𝑇 = 100 4 𝑃
Compartilhar