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Resumos de Anatomia

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Anatomia Humana I
Resumos para o Exame
ARTICULAÇOES DO MEMBRO SUPERIOR
Ombro 
Cotovelo
Radiocubital
Artrologia: estudo das articulações, são estruturas 
anatómicas que pressupõem a relação de duas 
estruturas duras (99,9%- ossos), mas tem a caso 
dos dentes e pescoço.
Os ossos articulam-se; associam-se à mobilidade, 
mas ter em atenção em relação as estruturas 
duras e também pode haver imobilidade, temos de 
estabelecer um grau de mobilidade. 
Existem diferentes tipos de articulações relativo à 
sua movimentação, tais como:
 Diartrose- móveis 
 Anfiartroses- semi-moveis 
 Linartroses -imóveis 
CLASSIFICAÇÃO 
DIARTROSES (móveis)
 
As diartroses são constituídas por: 
 Cápsula articular
 Membrana sinovial 
 Líquido sinovial
 Cavidade sinovial
 Cartilagem hilina
As diartroses são estruturas solidas que 
estabelecem uma ligação entre 2 ossos.
A capsula articular é a manga que envolve toda a 
articulação e mantém os ossos em proximidade e 
vai manter fronteira com a que está para fora.
Encontramos a revestir a capsula a Membrana 
Sinovial, que é a camada de células que produzem 
liquido sinovial para o interior da cavidade que vai 
ficar ocupada por ela.
Líquido sinovial: tem grau de viscosidade, não é 
necessário água.
Funçao: lubrificar (fazer movimentar) as superficies 
articulares de forma a limitar o atrito (umas às 
outras com o mínimo de atrito possível) que é 
causado pelo movimento entre as superfícies 
ósseas.
Temos desta forma assim, um mecanismo de 
proteção nas articulações moveis relativamente ao 
movimento que um osso possa exercer sobre 
outro.
Uma articulação móvel (diartrose) medial, 
dizemos que vão estar revestidas com uma 
camada de tecido cartilagíneo. 
Capilar Hialina: que vão revestir as superfícies 
ósseas.
Qual razão delas serem revestidas?
Os ossos são estruturas sólidas que demoram 
muito tempo a recuperar, daí que está dotado nas 
superfícies ósseas (capilar de hialina) significa 
que o corpo humano vai assumir que as 
articulações mas se assim é então mais vale ter 
um tecido que recupere mais rapidamente do que 
um tecido duro que não recupere com rapidez e é 
essa a razão pela qual esta superfície articular 
óssea normalmente revestidas por Cartilagem 
Hialina.
Vamos ver que cada articulação tem meios 
auxiliares para a sua segurança (ligamentos) 2 
tipos com proximidade para limitar o movimento.
ANFIARTROSES (semi-moveis)
Consegue haver alguma imobilidade entre 2 
estruturas sólidas, em que se pode encontrar 
uma peça de fibrocartilagem e tecido fibroso, que 
tendo uma determinada espessura vai estar 
relacionado numa superfície articular e na outra 
também.
Se aplicarmos uma pressão, ela cede mas 
quando a pressão cessa ela regressa à dimensão 
original. Se por ação de um músculo aplicar uma 
determinada pressão, força sobre a estrutura 
óssea, esta peça de fibrocartilagem vai se 
comprimir permitindo ter algum movimento e se 
deixar de fazer pressão regressa à posição 
original.
Ou seja, estabelece uma situação de repouso 
mas quando tem a pressão exercida a esta peça 
de fibrocartilagem cede à pressão, permite o 
movimento até mesmo quando acaba essa 
pressão, volta à posição original no corpo 
humano. Ex: as vértebras.
SINARTROSES (imóveis)
Mantém 2 ossos (aproximam-se) estabelecem-se 
uma fina camada de cartilagem ou fibras de 
colagénio que unem esses 2 ossos e os 
aproximam mantendo-se numa posição de 
imobilidade relativamente aos ossos, ou seja, é 
como se fosse uma cola biológica que os 
mantêm imoveis.
Assim sendo, as articulações sejam elas móveis, 
semi-moveis ou imóveis, a sua solidez, grau de 
mobilidade está dependente das formas 
geométricas da superfície articular.
CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES 
Nas diartroses, podemos classificar várias 
articulações moveis, tais como: 
 Enartoses: é constituído por 3 eixos, em que 
uma das superfícies articulares tem uma forma 
esférica (exemplo: a cabeça do úmero), que 
permite o movimento em todos os planos (3 
planos) que são os móveis das articulações.
Condilartroses: Pressupõem que a superfície 
articular é um condilo (superfície articular na qual 
um comprimento predomina sobre o outro, ou 
seja, os condilos são convexos(fechados) mas a 
forma geométrica toma um comprimento que 
predomina sobre outro)- maior que o outro, o que 
faz com que as condilartroses tem movimentos 
segundo o eixo maior, no primeiro ou no segundo.
O menor, o segundo, nao permitem outro tipo de 
movimento, só permite um movimento com 2 
eixos (eixo maior ou menor) do condilo.
Ex: Fémur e tíbia (não a articulação do joelho mas 
a que faz parte dele).
Encaixe Recíproco: Em sela, são constituídas por 
2 eixos (existem mas não são muito comuns no 
ser humano).
Elas são semelhantes às condilartroses porque 
apresentam uma superfície articular, mas em vez 
de ser convexa, elas tem uma superfície côncava, 
o que significa que o movimento ou é feito pelo 
eixo ou é feito pelo outro eixo (ou é feita por um 
sentindo côncavo ou pelo outro lado que também 
é concavo), o grande eixo de uma superfície 
articular ou do grande eixo da outra superfície 
articular.
 
Trocleartroses: superfície articular que tem 
forma de uma dobradiça. Trócleas são 
superfícies articulares com uma forma de 
roldana, ou seja, tem uma depressão 
central e duas vertentes a caírem para 
esse tal como uma dobradiça ou roldana, 
sendo a parte central mais escalada.
Movimentos em que se segue o eixo da 
escavação da trócela da parte central, 
movimentos como o plano (abrir e fechar). 
Ex: Cotovelo.
Trocoides: movimento só por um eixo.
Também conhecidas como articulações 
em pino.
Articulação na qual uma das superfícies 
articulares normalmente tem uma forma 
cilíndrica e outra tem uma forma côncava 
e essa articulação( a estrutura de forma 
cilíndrica e a de forma côncava) dá uma 
rotação de um osso relativamente a outro.
Ex: Rádio e o cúbito.
Artróidias: mais comuns de todas e mais 
simples. Estão envolvidas superfícies 
articulares planas, por um lado um osso 
de superfície plana e por outro também 
outro de superfície plana.
Plano de deslizamento: com vários 
sentidos
Ex: apófises articulares das vétebras (tíbia 
e perónio, carso e tarso,maioiritariamente).
Nas anfiartroses, podemos classificá-las em 
2 tipos:
Anfiatroses Verdadeiras: Peça de 
fibrocartilagem qué completa (cortes 
vertebrais na coluna vertebral)
Diartro-anfiatroses: o centro da sua peça 
de fibrocartilagem é oco (não tem parte 
central) Ex: sífice pública que tem 
flexibilidade, com algum movimento maior 
no caso do parto.
Nas sinartroses, podemos dividi-los em 2 
tipos:
Com substancia interposta cartilagínea 
(sincondrose): No caso do cérebro temos os 
ossos occipital e esfenoide relacionados 
entre si em que a apófise temporal e o osso 
temporal estao envolvidos por um tecido- 
cartilagéneo; e a isto denominamos de 
sincondrose.
Com substancia interposta fibrosa (sinfribrose)
São circunstancias em que nós temos 2 ossos, 
aproximamos relativamente um ao outro e o que os 
mantém imóveis é a presença de fibra de colagénio 
mas as superfícies articulares influenciam a solidez 
dessa articulação e assim temos vários tipos de 
superficies diferentes.
As mais comuns são as suturas dentadas e 
representam na sua maioria as articulações 
sinastrosas (imobilidade entre ossos). 
Suturas dentadas: Superfícies articulares 
envolvidas por parte de um osso e dentações que 
por outro lado também tem as mesmas que 
permitem um entrelaçar das superficies articulares.
Exemplo: cabeça óssea (sutura coronal, sutura 
sagital, lambegoide) exeções são os restantes 
tipos.
Suturas escamosas: Da qual só há um exemplo, 
tem um pressuposto em que há um osso que se 
sobrepõe ao outro (colagénio que une as 2 
estruturas ósseas) existindo assim uma 
sobreposição que faz com que a escama temporal 
se sobreponha ao bordo inferior do parietal.
Exemplo: sutura têmpora-parietal
Suturas Harmónicas: Melhor exemplar é a 
sutura efetuada entre os ossos do nariz.As linhas articulares são retilíneas uma à 
outra, os ossos estão encostados um ao 
outro e têm fibras de colagénio a unir e a 
articular esses dois osso. Muito simples e 
frágeis.
Esquindilese: só há um tipo, articulações 
nas quais o osso apresenta uma crista e o 
outro osso apresenta uma escavação.
Exemplo: bomer (nasal e esfenoide).
Gonfose: é uma exeção dos ossos
Exemplo: dentes
As articulações são estruturas sólidas, os 
dentes são desse tipo mas não são ossos 
se bem que na realidade os dentes são 
raizes que estão num nixo ósseo onde 
entre o dente e o osso estabelecem-se 
fibras de colagénio fazendo com que esta 
articulação seja uma gonfose (a um grau 
de amortecimento entre o doente e o 
alvéolo dentário)
ARTICULAÇÕES DO MEMBRO SUPERIOR
Mais especificamente nas articulações do 
Membro Superior temos:
Glenohumeral
Articulação do cotovelo
Articulação Radiocubital
ARTICULAÇÃO GLENOHUMERAL
Superfícies articulares
cabeça do úmero, tem forma esférica -1/3
cavidade glenoide da omoplata, é 
suavemente côncava e tem uma dimensão 
maior do que a do úmero 
A cabeça do úmero vai estar revestida por 
cartilagem de mielina tal como todas as 
articulações móveis.
É muito maior, o que termos de dimensão do 
que a cavidade glenoide da omoplata, a que 
provoca uma dificuldade e ascende a outra 
superfície articular complementar.
Qualquer uma delas está revestida por uma 
cartilagem de mielina mas no lado da omoplata, 
ou seja, do lado da cavidade glenoide nós 
vemos que a superfície articular (cartilagem) que 
reveste essa cavidade não reveste apenas essa 
como aumenta a dimensão da superfície 
articular que a omoplata vai dar à relação 
articular com a cabeça do úmero.
A este acréscimo de cartilagem que excede o 
limite ósseo da cavidade glenoide, nós 
atribuímos o nome de lábio glenoidal 
(rodeteglenoideu).
Efeito que isto é termos uma superfície de 
contacto entre a omoplata e o úmero. Para além 
disso, como este rodeteglenoideu é mais 
elevado nas suas margens o que significa que 
também vai haver está superfície articular da 
omoplatacomo o lábio glenoidal vai ser mais 
profunda e mais côncava, estado-maior 
adequada a uma relação articular com a cabeça 
convexa do úmero.
Portanto temos um exemplo de uma arquitetura 
semelhante às que descrevemos nas 
articulações móveis. Revestimento das 
caratilagens mas onde temos a presença de um 
excesso (lábio glenoidal).
Meios de União 
Temos de manter esses ossos em proximidade e 
para isso teremos uma cápsula articular. Esta 
envolve-se como uma manga, toda a região 
articular, por um lado pela omoplata se insere no 
no colo da omoplata, ao redor da cavidade 
conoide e insere-se no colo anatómico do úmero, 
toda a manga de tecido fibroso que está a 
envolver as duas regiões articulares, que fazem 
com que se olhar para articulação com cápsula 
articular não consiga ver a sua profundidade, a 
cavidade sinovial, nem as cartilagens.
Cápsula articular está reforçada no plano anterior 
por ligamentos de proximidade: Ligamento 
glenohumeral superior, médio e o inferior, para 
que ela não rompa.
Nós encontramos alguns ligamentos assim com 
esta caracteristica e que genericamente 
agrupamos como ligamentos de proximidade à 
cápsula articular.
Temos ligamentos à distancia no caso desta 
articulação mais relevante (mais presente) em 
direção àpófise curacoide da omoplata em 
direção ao tubérculo maior do úmero.
LIGAMENTO CORACOHUMERAL
Sua função é servir de obstáculo à força é servir 
de obstáculo à força que exerce gravidade, no 
sentido de desinserir a articulação no sentido de 
puxar o úmero em direção inferior, ou ajudar a 
cápsula articular a inserir o úmero.
LIGAMENTO TRANSVERSO
Que une o tubérculo maior ao menor do úmero, 
não vai à omoplata. É da articulação 
glenohumeral e ele vai estar a transformar o suco 
intertubercular para a passagem de um tendão 
muscular que é longo do bícep braquial e vai ser 
um tendão que vai estar no interior da articulação 
e vai atravessar a articulação glenohumoral.
Sendo importante na dinâmica da articulação e 
por essa razão saber que faz parte da articulação 
glenohumeral.
MOVIMENTOS 
 Está articulação é das mais móveis do corpo 
humano e vai permitir movimentos em todos os 
sentidos.
Flexão: Plano anterior 
Extensão: Plano posterior 
Tem a ver com os incurtamentos (apoximações) 
das articulações. Mas existe uma exceção.
Abdução- afastamento do plano sagital
Adução- aproximação do plano sagital
Rotação interna- plano medial
Rotação externa- plano lateral 
Rotação medial: Aproxima a face anterior do úmero 
a linha média o plano anterior
Rotação lateral: faz o movimento inverso, 
aproximando a parte posterior do plano sagital
Conjunção desse movimentos corresponde a um 
movimento corresponde a um movimento de 
circundação.
MOVIMENTO DE CIRCUNDAÇÃO
É a flexão, rotação medial, abdução ao voltar-se 
para trás e faz uma abdução- rotação lateral e 
extensão- rotação e regressa à posição inicial. 
Portanto, a circundação é fazer círculos no ar. 
Movimento que corresponde à conceção de todos 
estes movimentos.
ARTICULAÇÃO DO COTOVELO 
(TROCLEARTROSE)
Aqui temos a tróclea umeral que articula-se com a 
incisura troclear (grande cavidade glenoide) que nós 
descrevemos no cúbito e está representada apenas 
parcialmente. Por outro lado, na extremidade 
inferior do úmero temos o condilo ou capítulo 
humeral que se vai articular com a cavidade 
glenoide do rádio.
Parte superior do rádio-extremidade
Estás são as superficies articulares que estão 
envolvidas, todas elas revestidas por cartilagem de 
mielina. Tecido clarinho, frágil.
Cápsula articular: temos de fazer um corte para ver 
as superfícies articulares envolvidas.
Tem uma característica interessante, ela reveste não 
só apenas a superfície articular que corresponde ao 
cotovelo mas inclusivamente, a superfície articular 
que está a envolver também as regiões articulares 
de uma outra articulação - o radio cubital superior- 
em que a capsula articular envolve as duas regiões 
articulares, sendo comum às duas.
Há uma distinção entre o que é a articulação do 
cotovelo e da articulação radio-cubital.
Cápsula articular é comum às duas, mas essas 
articulações são diferentes.
classificação da articulação é evidente que está 
envolvido o côndilo e a tróclea úmeral, ou seja, a 
trocleartrose é então uma articulação entre o úmero 
e o rádio, onde há movimento em dois sentidos (os 
permitidos pelo côndilo, onde vai haver um 
movimento sobre o eixo maior sobre o menor).
condilartrose.ma um grau de mobilidade sobre 
o eixo plano. Se estivermos a ver apenas a 
articulação entre o úmero e o cúbito haverá 
apenas um movimento sobre o eixo do centro 
da tróclea.
A realidade é que não têm essas duas 
articulações, do úmero com o radio e úmero 
com cúbito pois elas não são independentes, 
porque o úmero e o rádio estão depois 
articulados entre si.
Portanto quando muda-se o rádio 
relativamente em príncipio também muda-se o 
cúbito (porque ele vem atrás)
Como o antebraço, se move em conjunto 
relativamente ao rádio então nós só podemos 
ter movimento mediante aquela articulação 
que é a menos móvel e aquela entre o úmero e 
o cúbito, que é feita através da tróclea.
Por essa razão, a articulação do cotovelo é 
uma trocleartrose pois apesar de estar um 
côndilo o seu movimento que se obtém desta 
articulação não é de condilartroses, mas de 
trocleartrose.
Meios de União
A cápsula articular insere-se nas margens da 
superfície articular quer seja do úmero, do 
rádio ou do cúbito e envolve também a 
articulação rádio-cubital seguinte.
Está cápsula articular é reforçado do plano 
anterior, posterior, colateral cubital (lateral 
interno) e colateral radial (lateral externo).
Está é uma manga de tecido fibroso que é 
reforçada a frente, atrás e bilateralmente. 
Estes ligamentos anterior, posterior, lateral 
cubital e lateral radial são constituídos por 
feixes.
No caso do ligamento anterior vai apresentar 2 
feixes: 
Oblíquo interno: muda-se dolado interno 
(medial) da articulação em direção à linha 
média da cápsula articular.
Oblíquo externo: vem do lado oposto 
(lateral) e vem dos oblíquos porque a ligação é 
oblíqua.
Estes dois feixes constituem o ligamento 
anterior da articulação do cotovelo. 
O ligamento posterior é constituído já por 4 
feixes:
Feixe úmero-olecrânio obliquo interno: é o 
feixe mais agudo para o olecrânio de forma 
obliqua e vem do lado interno (lado medial).
Feixe úmero-olcranio obliquo externo: vem 
do epicondilo lateral em direção ao olecrânio.
Feixe úmero-olecrânio vertical: vai desde o 
úmero da face posterior em direção do 
olecrânio.
4ºFeixe: vem desde o epicondilo medial, 
passa atrás do olecrânio e vai para o 
epicondilo lateral, forma que dão ao ligamento 
posterior.
Estes quatro feixes obrigam a que o olecânio 
não se desincira em direção posterior da 
articulação do úmero.
LIGAMENTO COLATERAL CUBITAL- LATERAL 
INTERNO
Tem uma forma triangular que vem do 
epicondilo medial através de coagulo de feixes 
em direção à face medial do cúbito, só que 
quais são fáceis de perceber.
Feixe anterior: Este vai para a proximidade da 
apófise coronoide do cúbito.
Feixe médio e um feixe posterior: Para 
completar sendo que estes vão para a face 
medial, nomeadamente para a região do 
olecrânio. Para completar, o trajeto temos o 
feixe que não vai ao úmero mas é um feixe que 
une a base deste triângulo.
Feixe arciforme: que vai desde o alecranio até 
a cavidade da apófise coronoide.
Por fim, o lado externo (radial) também o 
ligamento tem 3 feixes.
Ter em atenção, que ele é chamado de 
colateral radial mas não tem inserção com o 
rádio. Tem todos o ponto de partida, o 
epicôndilo lateral, o feixe anterior que vai para 
a face lateral do cúbito da apófise coronoide, 
feixe posterior para a face lateral do alecrânio 
também.
Movimentos 
Sobretudo a flexão/extensão(subducção), 
definem uma adução como uma abdução 
porque em teoria dada a folga entre as 
superficies articulares, seria possível haver 
algum movimento de abdução, ou seja, 
afastamento.
Adução (inclinação lateral), não vamos considerar 
porque não é real. Real é o movimento de flexão e 
extensão, a flexão aproxima o antebraço do braço 
no plano anterior.
Extensão aproxima o antebraço do braço no 
plano posterior.
ARTICULAÇÃO RADIOCUBITAL SUPERIOR 
(trocoide)
Superfície articulares 
Um exemplo clássico de uma trocoide, em que 
temos por parte do rádio o contorno cilíndrico da 
cabeça deste portanto vai ser uma das superfícies 
articulares conhecida por cartilagem de mielina, 
por parte do cúbito nós temos a incisura radial.
Mantendo estes dois ossos em proximidade, nós 
temos a cápsula articular da articulação do 
cotovelo, que envolve as extremidades do rádio e 
do cúbito (comum a estas duas articulações). Ao 
manter o rádio em proximidade com o cúbito 
permitidos ter a cabeça do rádio a radar 
relativamente ao cúbito.
Meios de união
Mantendo está proximidade temos um ligamento 
cabular que é muito útil para isto. É um ligamento 
parte no anel e vem desde a margem anterior da 
incisura radial do cúbito e faz um anel à volta da 
cabeça do rádio, inserindo-se na margem 
posterior da incisura radial do cúbito.
O rádio vai estar metade da sua cabeça cortada 
no interior do anel formado pelo ligamento anular 
da articulação rádio-cubital superior. Desta forma 
é possível o radio rodar mas manter a posição da 
proximidade com o cúbito e o que impede o rádio 
de fazer rotações da sua cabeça (360º) é a 
presença do ligamento quadrado de Denuce.
É precisamente este que de baixo vem desde o 
molde do rádio até ao bordo da incisura radial do 
cúbito.
Significa isto que ele faz a rotação do rádio e este 
ligamento vai ser colocado em tensão e vai 
impedir que a rotação seja uma completa.
MOVIMENTOS
Movimento entre o rádio e cúbito denomina-se 
rádio-cubital superior pois sabe-se que existe 
uma rotação da cabeça do rádio relativamente à 
incisura radial do cúbito.
ARTICULAÇÃO RADIOCUBITAL INFERIOR 
Superfícies articulares
Por parte do cúbito o que vamos encontrar é uma 
cabeça, também ela de forma cilindrica, por outro 
lado pelo rádio pela sua extremidade inferior vamos 
encontrar uma incisura designada incisura cubital do 
rádio ou cavidade signóide do rádio.
Portanto, em baixo temos novamente um contorno 
cilíndrico neste caso do cúbito e por parte do rádio 
temos a incisura cubital para este contorno cilíndrico 
quer o cúbito apresenta.
Para manter esta articulação em proximidade nós 
vamos encontrar uma cápsula articular que se insere 
nas extremidades inferiores nas margens da superfície 
articular do rádio e do cúbito (uma manga que os 
envolve).
Meios de União 
Está cápsula articular vai ser reforçada do plano 
anterior pelo ligamento que une as faces anteriores 
das extremidades inferiores rádio-cubitais que vai ser 
o ligamento radiocubital anterior que é mais uma vez 
que a principio, cápsula articular e ligamentos a 
reforçar.
Neste caso, o ligamento radiocubital e os ligamentos 
são a reforço.
No plano posterior temos também um ligamento, o 
radiocubital posterior- este une as extremidades 
posteriores do rádio e do cúbito reforçando também a 
cápsula articular.
Está articulação para além disto representa um 
ligamento triangular, este fecha a região articular pela 
parte inferior, ou seja, com a forma. Vem desde a 
apófise estiloide do cúbito em direção às margens 
inferiores da incisura cúbital do rádio e vem também 
estabelecer o limite inferior da região articular vai 
permitir que o antebraço faça uma articulação um 
bocadinho mais eficaz como os ossos do corpo.
O ligamento triangular em algumas circunstâncias 
pode não ser apenas tecido fibroso, pode apresentar 
também cartilagem. Nesse caso, ele vai mostrar ser 
mais viscoso.
Movimentos 
 Entre o rádio e o cúbito na extremidade inferior 
ocorre uma translação se em cima ocorre uma 
rotação, extremidade superior e na inferior ocorre 
translação da cabeça (extremidade inferior do rádio) 
caminha relativamente à extremidade inferior do 
cúbito.
Movimentos que só tem de ser vistos no seu 
conjunto .
Ligamentos 
Para já as estruturas que são comuns da articulação 
rádiocubital, entre o bordo medial do rádio e o bordo 
lateral do cúbito estabelece-se uma membrana 
interóssea do antebraço mantendo os ossos em 
proximidade.
Acima esta membrana não aparece (está ausente) e é 
substituída por um ligamento da direção oblíqua 
(designado por corda obliqua) também na região da 
tuberosidade ou tubérculo lateral até à região da face 
anterior do anterior do rádio imediatamente abaixo da 
tuberosidade radial, esta chamada corda obliqua.
A função dela é manter a membrana do corpo dos 
dois ossos em proximidade um com o outro estando 
um bocadinho mais de estabilidade é esta 
articulação.
Movimentos
Em conjunto, nós vamos conhecer esses dois 
movimentos com o nome de movimento de pronação 
(movimento em que o polegar está a ir do lado lateral 
E vem para o lado medial) e o regresso à posição 
inicial (supinação) faz com que o polegar Esteja do 
lado lateral do corpo, ou seja, Na posição anatómica 
de estudo o antebraço está numa posição de 
supinação (polegar vai para o lado lateral).
Conclusão que tiro daqui é que na posição anatómica 
de estudo temos a palma da mão virada para a frente 
e o antebraço está em supinação.
Movimento de Pronação
Rotação no rádio cubital superior e uma translação 
no radiocapital inferior, ou seja, o rádio está a 
caminhar sobre o cúbito em que nós estamos obter 
uma pronação.
Esta Pronação tem ponto de referência o polegar, o 
que significa que o polegar está a vir para o lado 
medial.
MÚSCULOS DO MEMBRO SUPERIOR 
Os músculos do membro superior encontram-se em 3 
áreas:
• Ombro 
• Braço 
• Antebraço
MÚSCULOS DO OMBRO
Estes músculos do ombro tem origem em estruturas 
ósseas da cintura escapular (origem na clavícula e na 
omoplata) e vão ter, normalmente, inserções em 
ossos do braço, significa que vão ter inserções ao 
níveldo úmero.
 
M.derincipais músculos do ombro:
Músculo Deltóide
Músculo Supraespinhoso
Músculo Infraespinhoso
Músculo Redondo menor
Músculo Redondo maior
Músculo Subescapular
Estes músculos encontram-se assim 
organizador uma vez que esta organização vai 
dos músculos mais superficiais até aos 
músculos mais profundos.
Os 4 musculos a seguir ao deltóide, são 
descritos na região posterior da omoplata, ou 
seja, têm a sua origem na região posterior da 
omoplata, e o M.subsecapular tem a sua origem 
na parte anterior da omoplata.
Os músculos do ombro ainda podem ser 
agrupados de acordo com a sua função:
Os M. Deltóide e o M. Supraespinhoso são 
responsáveis pela Abdução (afastamento do 
plano sagital) enquanto que os restantes 
músculos fazem movimentos de Adução 
(aproximação do plano sagital). 
Ainda estes músculos podem ser agrupados de 
acordo com os movimentos de rotação que 
cada um exerce. 
Os M.Infraespinhoso e o M.Redondo menor são 
responsáveis pela rotação lateral da articulação 
glenohumeral.
Enquanto que o M.Redondo Maior e o 
M.Subscapular são responsáveis pela rotação 
medial da articulação glenohumeral.
O M. Deltóide e o M. Supraespinhoso estão 
envolvidos na rotação mas não fazem 
exclusivamente a rotação medial e nem a 
rotação medial. Estes quando o braço está em 
rotação medial, o MD e MSupra faz nos uma 
rotação lateral….(perguntar a Lu)
Mas se nós tivéssemos feito uma rotação lateral, 
se contrairmos o MD e MSupra e eles vão trazer 
o braço para o grau 0 de rotação da articulação 
glenohumeral.
O MD e MSupra é como se fossem anemórias 
musculares de qual é o ponto ou posição do 
úmero relativamente à omoplata que 
corresponde à existência de rotação medial e 
lateral.
Se nós ativarmos o MD e o MSupra, o ombro 
encontra-se em rotação lateral, o que faz com 
que ao contrair esses músculos vai fazer com 
que o ombro tenha uma rotação medial 
 
 
 
Mas apenas uma rotação medial até ao grau 0 , 
apenas até ao momento em que a cavidade 
glenohumeral não está em rotação medial nem 
lateral
Ou até no movimento inverso.
MRmaior e o MSubs se contraírem, vão realizar o 
movimento medial, mas ao contrair o MD e 
MSupra, o ombro volta a posição inicial.
Os músculos giram muito em torno do conceito 
de origem e ação.
Os músculos só exercem a sua função quando 
são contraídos.
MÚSCULO DELTÓIDE 
Origem/Inserção
Apresenta uma forma triangular, em que base 
desse triângulo vem desde do bordo anterior da 
clavícula, que se vai prolongar para o Acrómio e 
depois para a espinha da omoplata.
Recobre toda a articulação glenohumeral, todas 
as estruturas do ombro até se aproximar da face 
lateral do úmero onde se vai inserir na 
tuberosidade deltóideia. 
Ação: É o principal músculo abdutor da 
articulação glenohumeral.
 
MÚSCULO SUPRAESPINHOSO
Tem a sua origem na fossa Supraespinhosa que 
se encontra descrita na face posterior da 
omoplata.
Passa por baixo do Acrómio e dirige-se para 
mais elevada do tubérculo maior do úmero.
Acabará por ser um músculo ira ajudar no 
movimento de abdução do braço.
Abaixo dele encontramos o:
MÚSCULO INFRAESPINHOSO
Origem/inserção
Que tem a sua origem na fossa Infraespinhosa 
que está descrita na face posterior da omoplata.
É muito mais largo que o músculo 
supraespinhoso.
As fibras encontram-se orientadas lateralmente e 
superficialmente para a parte inferior do 
túberculo maior do úmero.
Ação: Quando o músculo contrai-se realiza a 
Adução do Braço e vai promover a rotação lateral 
ou externa.
 
Rotação lateral ou externa da articulação 
glenohumeral.
MÚSCULO REDONDO MENOR
Origem/inserção
Tem origem no bordo externo ou lateral da omoplata
Dirigindo-se para a face posterior do tubérculo maior 
do úmero 
Ação
Músculo que também promove a adução bem como 
rotação externa ou lateral.
MÚSCULO REDONDO MAIOR 
Origem/inserção
Tem a sua origem muito próxima ao ângulo inferior 
da omoplata mas a sua origem recai muito para a 
fossa infraespinhosa. 
Este músculo dirige-se para cima e para fora para se 
aproximar do úmero, mas ele não vai para a face 
posterior do úmero, ele vai se dirigir para a face 
anterior do úmero onde ele vai se inserir no labio 
medial ou interno do sulco intertubercular. (Sulco 
existindo entre os tubérculos maior e menor). Este 
sulco tem dois lábios, o medial e o lateral.
Logo o MRMaior vai inserir se no lábio medial.
Ação
Devido à característica referida anteriormente, este 
músculo realiza o movimento de Adução, e em 
termos de rotação, este realiza uma rotação medial 
ou interna. 
Como há um ligeiro desfasamento entre o ângulo da 
omoplata e a sua inserção na face anterior do 
Úmero, este músculo ao contrair faz com que o 
úmero se desloque ligeiramente em direção 
posterior para se alinhar com a omoplata, ou seja, 
nesse movimento vai executar uma ligeira extensão
Para além disto o M.redondo maior executa 
movimentos de rotação medial ou interna.
Se o MRMaior fosse inserido na parte posterior do 
úmero, a adução continuava a ser feita?
R: Sim, a rotação é que se iria alterar de medial para 
lateral.
MÚSCULO SUBSCAPULAR
Origem/inserção 
Tem origem na fossa subescapular ou na face 
anterior da omoplata e que este tem a inserção no 
tubérculo menor do úmero.
Ação
Quando este músculo se contrai vai realizar a 
adução do úmero e vai executar a rotação medial ou 
interna do úmero.
 
 
MÚSCULOS DO BRAÇO
Os músculos do braço são apenas 4, em que 3 
deles encontram-se na região anterior e 1 encontra-
se na região posterior.
Os músculos do braço são: 
M.Bíceps braquial
M.Coracobraquial
M.Braquial (anterior)
M. Tricep braquial
O Coracobraquial encontra-se na metade superior 
do braço. Mais profundo a este, encontramos o 
M.Braquial que é largo.
No lado posterior encontramos o Triceps Braquial 
Os músculos anteriores são músculos flexores e o 
M. Tricep Braquial é um músculo extensor.
Estes músculos com a exceção do braquial, 
realizam a adução
MÚSCULO BÍCEPS BRAQUIAL
Origem/inserção
Este músculo é denominado de bíceps braquial 
uma vez que apresenta 2 tendões de origem.
O músculo forma-se 2 duas zonas diferentes que 
depois acabam por se unir num único músculo.
O Tendão curto (tendão mais medial )tem origem na 
apófise coronoide, enquanto que o tendão mais 
longo tem origem no tubérculo supraglenoideu, tem 
origem na omoplata.
O que significa que este músculo condiciona as 2 
articulações
Ação:
Este músculo vai fazer a flexão da articulação 
glenohumeral e da articulação do cotovelo, o que 
leva a flexão do braço e antebraço.
Este músculo realiza movimentos de Adução 
devido ao tendão curto que o músculo apresenta., 
pois esse tendão é ligeiramente obliquo em direção 
superior e medial 
MÚSCULO CORACOBRAQUIAL
Origem/inserção 
Tem origem na apófise coracoide e insere-se na 
face medial do úmero
Ação:
Então este músculo como não tem qualquer 
influência no cotovelo, só vai realizar apenas a 
flexão do braço, a flexão da articulação 
glenohumeral, e a adução da mesma.
MÚSCULO BRAQUIAL (ANTERIOR)
Origem/inserção
Tem origem exatamente no local onde o MD se 
insere, ou seja, tem origem na tuberosidade 
deltoideia.
Este músculo dirige-se verticalmente para baixo, 
com uma ligeira obliquidade a nível medial, onde 
se vai inserir no cúbito, mais própriamente na 
tuberosidade cubital e na apófise coronoide do 
cúbito.
Ação: 
Realiza a flexão da articulação do cotovelo, ou 
seja, a flexão do antebraço.
MÚSCULO TRÍCEP BRAQUIAL
Origem/inserção
Este músculo é constituído por 3 tendões, em 
que o tendão longo tem origem no tubérculo 
infraglenoideu da omoplata, que depois dirige-se 
inferiormente até metade do úmero para se 
continuar o tendão de inserção deste músculo, 
sendo comum aos três tendões de origem.
 Esse tendão comum será aquele que se via 
inserir no olecrânio. 
Quanto aos vastos:
O vasto lateral ou externo tem origem na face 
lateral do úmero; É maior que o medial;
O vasto medial ou interno tem origem na face 
medial do úmero; É menor do que lateral; 
Ação:
Músculo principal da extensãodo antebraço, ou 
seja, a extensão da articulação do cotovelo e 
auxilia na extensão da articulação glenohumeral 
em direção posterior.
MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO
Fossa Cubital: Escavação de forma triangular 
que é formada por 2 músculos, um que vem do 
lado medial e outro vem do lado lateral, em que 
o bordo superior de ambos fazes as “paredes” 
do triângulo.
Vão ser o ponto de partida de descrição dos 
músculos da região anterior do antebraço e dos 
músculos da região lateral do antebraço.
Ao prolongar a fronteira desses dois músculos, 
podemos ver que os músculos que se 
encontram medialmente são os músculos da 
região anterior , e os músculos que se encontram 
lateralmente, são os músculos da região lateral.
Estes músculos organizam-se por camadas, 
ou seja, dos músculos mais superficiais para 
os mais profundos.
Os músculos da região anterior são: 
M.Pronador redondo 
M.Flexor radial do carpo (Palmar maior)
M.Palmar longo (Palmar menor)
M.Flexor cubital do carpo (Cubital anterior)
M.Flexor superficial dos dedos 
M.Flexor próprio do polegar 
M.Flexor profundo do dedo
M.Pronador quadrado
Os 2 últimos são os mais profundos, sendo 
que o M. Pronador quadrado é o mais 
profundo.
Todos estes músculos vão ter uma origem, que 
é o epicondilo medial, com as exceções do M. 
Flexor próprio do polegar, M.Flexor profundo 
dos dedos e M.Pronador quadrado.
Todos os músculos que tem origem no 
epicondilo medial, para além de realizarem a 
flexões sobre estruturas da mão, estes vão 
permitir a flexão da articulação do cotovelo.
MÚSCULO PRONADOR REDONDO
Origem/inserção
Tem origem no epicondilo medial (epitróclea) e 
também na apófise coronoide, acabando por 
se inserir na face externa do rádio.
Ação:
Este músculo ao contrair vai realizar a 
pronação do antebraço.
Flexão da articulação do cotovelo
Pronação: movimento que fazemos com que a 
palma fique voltada para trás.
Supinação: movimento inverso ao da 
pronação.
MÚSCULO FLEXOR RADIAL DO CARPO 
(PALMAR MAIOR)
Origem/inserção
Tem origem origem no epicondilo medial e a 
sua inserção é ao nível do 2º e 3º metacárpio.
Ação:
Flexor da articulação do cotovelo, ou seja, 
flexor do antebraço sobre o braço
Flexão da mão sobre o antebraço
Uma flexão que implica uma ligeira inclinação 
em direção lateral, uma abdução e uma suave 
pronação. 
MÚSCULO PALMAR LONGO
Origem/Inserção
Tem origem no epicondilo medial, onde este vai 
se dirigir para a mão onde se vai inserir na 
chamada Aponevrose palmar.
Aponevrose palmar: membrana fibrosa que se 
encontra na palma da mão e que se insere nas 
cabeças distais dos metacárpicos. 
Superficialmente, à Aponevrose palmar nós 
encontramos a pele. Está aponevrose é 
responsável por, quando nós colocamos essa 
aponevrose nós colocamos támbem esticamos a 
pele.
 
O palmar longo tem a função de colocar em 
tensão a aponevrose palmar, colocando como 
consequência colocar a pele da palma da mão 
estimada.
A consequência do acontecimento referido 
anteriormente é como aponevrose palmar tem 
inserção nas cabeças distais de metacarpicos, 
ou seja, quando estou a fazer esse movimento 
estou também a exercer uma flexão da mão 
sobre antebraço.
MÚSCULO FLEXOR CUBITAL DO CARPO 
(CUBITAL ANTERIOR)
Origem/Inserção
Tem origem no epicondilo medial e também no 
olecrânio e a sua inserção é no osso da mão, o 
pisiforme.
Osso mais pequeno de uma das fileiras do carpo
Ação:
Participa na flexão da mão com adução
Participa na flexão da articulação do cotovelo
MÚSCULO FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS
Origem/inserção
Tem origem no epicondilo medial mas prolonga- 
-se ao longo da apófise coronoide do cúbito e 
no bordo anterior do rádio.
Este músculo vai se inserir na falange média dos 
4 últimos dedos.
Ação:
Flexão da falange média
\
MÚSCULO FLEXOR LONGO DO POLEGAR
Origem/ Inserção
Tem origem na face anterior do rádio, 
dirigindo-se até à falange proximal do polegar 
onde se vai inserir.
Ação: 
Movimentos de flexão do polegar com 
adução.
MÚSCULO FLEXOR PROFUNDO DOS DEDOS
Origem/Inserção
Tem origem na face anterior do cúbito e dirige- 
-se à membrana interóssea.
Cerca de 1/3 inferior do antebraço, o músculo 
divide-se em 4 tendões, deslocam-se onde 
acabam por se inserir no falange distal dos 4 
últimos dedos.
Ação: o músculo quando se contrai faz a 
flexão da falange distal, faz também a flexão 
da mão.
MÚSCULO PRONADOR QUADRADO
Origem/inserção
Tem origem no bordo e face anterior do cúbito 
e acaba por se inserir no bordo e face anterior
Ação
Quando o músculo se contrai, este realiza a 
pronação do antebraço e da mão.
REGIÃO EXTERNA OU LATERAL
A região lateral é constituída por 4 músculos 
que são eles:
M.Braquiorradial (Longo supinador)
M.Extensor radial longos carpo (1º radial 
externo)
M.Extensor radial curto do carpo (2º radial 
externo)
M.Supinador (Curto supinador) 
Os músculos Braquiorradial e o supinador 
realizam movimentos de supinação.
Enquanto que os outros 2 músculos realizam a 
extensão do carpo, ou seja, puxam a mão em 
direção posterior mas para o lado radial. 
MÚSCULO BRAQUIORRADIAL
Origem/inserção
É o mais superficial de todos os músculos 
da região lateral.
Tem a sua origem na face lateral do úmero, 
imediatamente a baixo do Braquial.
Como um M.Braquiorradial é músculo bastante 
largo, é um músculo que partir de metade do 
antebraço, que passa lateralmente a articulação do 
cotovelo, transformasse num tendão muscular que 
se vai dirigir para a mão sem nunca inserir se e nem 
entrar na mão.
Este músculo acabará por se inserir na apófise 
estiloide do rádio.
Ação: Flexão do antebraço sobre o braço, ou seja, 
flexão da articulação do cotovelo. Para além disso 
ele ainda faz a supinação.
MÚSCULO EXTENSOR RADIAL LONGO DO CARPO
Origem/inserção
 Este encontra-se lateralmente ao M.Braquiorradial.
Tem a sua origem no bordo externo do úmero, 
encontrando-se abaixo do M.Braquiorradial.
 Este vai percorrer todo o lado lateral do antebraço 
até chegar próximo da parte inferior do mesmo, 
onde depois, este desloca-se para a parte posterior 
da mão, para se inserir no 2º metacárpico.
Ação: Extensão e flexão da mão
Flexão da articulação do cotovelo
MÚSCULO EXTENSOR RADIAL CURTO DO CARPO
O tem origem no epicondilo lateral, vai deslocar-se 
para baixo, percorrendo o lado lateral, até chegar 
próximo da mão onde este se vai inserir no 3º 
metacárpico.
Ação: Extensão da Mão
MÚSCULO SUPINADOR
Tem origem no epicôndilo lateral e dirige-se para o 
cúbito e para o rádio, onde acabará por se inserir no 
bordo externo do cúbito e na face anterior do rádio.
Ação: este músculo é perfeito para fazer a supinação 
do antebraço uma vez que este ajuda a rodar a parte 
superior do rádio relativamente ao cúbito.
REGIÃO POSTERIOR
M.Extensor dos dedos
M.Extensor do dedo mínimo
M.Extensor cubital do carpo (cubital posterior)
M.Ancôneo
M.Abdutor longo do polegar
M.Extensor curto do polegar
M.Extensor longo do polegar
 
Os 4 primeiros tem origem no epicôndilo lateral, 
enquanto que o outros tem origem na face posterior 
quer do radio, quer do cúbito, que da membrana 
interosséa
MÚSCULO EXTENSOR DOS DEDOS
Origem/inserção
Tem origem no epicondilo lateral dirigindo-se 
inferiormente, onde na metade do antebraço 
este divide-se em 4 tendões onde se vão 
inserir na falange distal dos 4 últimos dedos.
Ação: Extensão das falares sobre a mão
 Extensão da mão sobre o antebraço, 
ou seja, a extensão da articulação do 
cotovelo.
MÚSCULO EXTENSOR DO DEDO MÍNIMO
Origem/inserção
Tem origem no epicondilo lateral, desloca-se 
para baixo onde depois vai-se inserir na 
falange distal do dedo mínimo.
Ação: Extensão do dedo mínimo
MÚSCULO EXTENSOR CUBITAL DO CARPO
Origem/inserção
Tem origem no epicondilo lateral onde se 
dirige para baixo onde irá acabar por se 
inserir na cabeça proximal do 5º 
metacárpico. 
Ação: Extensão e adução da mão
MÚSCULO ANCÔNEO
Origem/inserção
Tem origem no epicôndilo lateral e onde 
acaba por se inserir na face posterior do 
olecrânio e no bordo posterior do cúbito.
Ação: Ação complementarao do Trícep
Extensor do antebraço sobre o braço, 
extensor da articulação do cotovelo.
Ele não consegue realizar esta ação sozinho 
mas auxilia o Trícep Braquial a fazer esta 
extensão.
MÚSCULO ABDUTOR LONGO DO 
POLEGAR
Origem/inserção:
Tem origem na face posterior, membrana 
interóssea e no rádio.
Este acaba por se inserir na cabeça do 
primeiro metacárpico.
Ação
Provoca a adução do polegar.
MÚSCULO EXTENSOR CURTO DO POLEGAR
Origem/inserção 
Tem origem na face posterior do cúbito, na 
membrana interóssea e no rádio.
Este acabará por se inserir na falange proximal 
do polegar
Ação
Extensão do polegar
MÚSCULO EXTENSOR DO INDICADOR
Origem/Inserção
Tem origem na face posterior do cúbito, na 
membrana interóssea e no radio.
Este nao se vai inserir em nenhuma falange, em 
vez disso, este músculo vai se inserir no tendão 
do extensor do dedo.
Ação: extensão do indicador.
OSTEOLOGIA DO MEMBRO 
INFERIOR
OSSO COXAL
Em termos embriológicos, o osso coxal é 
formado, durante a vida uterina por 3 centros 
ossificação.
Ao redor desses centros de ossificação, o centro 
vai se formando, vai se ossifica em um osso único 
denominado de Osso coxal.
DDevido a existência desses 3 pontos de 
ossificação, faz com que no osso seja possível 
distinguir três regiões diferentes:
Uma região superior e corresponde a metade do 
osso, que é o Ílion.
A metade inferior do osso é dividida em duas 
regiões,uma que se encontra anteriormente 
denominada de púbis e uma região que se 
encontram posteriormente designada de Ísquion
Está divisão em 3 regiões do osso coxal tem 
como efeito prático, é que na região do Ílion, as 
estruturas que este apresenta são eliacas, as 
estruturas que se irão encontrar no Púbis, são 
estruturas púbicas e as estruturas que se 
encontram no Ísquion serão designadas de 
estruturas isquiaticas ou ciáticas.
Osso coxal, na bacia, estabelece a região lateral 
e anterior da bacia.
Os 2 ossos coxias articulam-se na linha média 
anterior através da região púbica e através da 
região eliaca, ossos coxais vãos se articular com 
o saco.
Osso coxal apresenta uma cavidade em forma 
de ferradura na sua face lateral, ou seja, é essa 
cavidade que irá permitir distinguir o lado lateral 
do medial.
A face oposta será a face medial.
Será essa escavação que vai dar articulação ao 
fémur. A escavação em forma de ferradura, nós 
damos o nome de cavidade cotilóide (acetábulo)
O osso coxal apresenta 2 faces:
Face lateral
Face Medial
Apresenta 4 bordos:
Bordo anterior
Bordo posterior ( Bordo com a maior 
escavação)
Bordo superior (bordo + espesso e comprido)
Bordo inferior (bordo mais curto e menos 
espesso)
Face Lateral
 Podemos encontrar o acetábulo ou a cavidade 
cotiloide
A zona mais internas do acétabulo, aquela que 
apresenta a forma de uma ferradura é 
designada de Superfície articular do osso coxal 
ou superfície semilunar, região coberta por 
cartilagem.
A fronteira do acetábulo é estabelecida uma 
superfície mais elevada designada de lábio 
acetabular ou supracilio cotiloideu
No lábio acetabular é possível observar três 
escavações entre as diferentes regiões do osso 
coxal: Chanfradura ílio-púbica, Chanfradura 
ílio-isquiática, chanfradura isquio-pública 
São locais onde conseguimos ver 
perfeitamente a fronteira entre as 3 porções do 
osso coxal. Local onde é possível ver a 
clofluencia das 3 porções do osso coxal 
marcada por escavações mais perceptíveis e 
por não tão percetiptiveis.
Acima do acétabulo encontramos uma zona 
que pertenço ao Ílion, uma zona bastante larga.
Fossa iliíaca extrena em que se contra face 
lateral ou exterior do osso coxal. É marcada 
pela existência de 2 linhas: 
Linha semicircular (glútea) anterior
Linha semicircular (glútea) posterior
 
Para além disto, por abaixo do acetábulo entramos 
uma estrutura designada Buraco obturado. 
Este buraco está tapado por uma membrana que 
recobre totalmente. Buraco obturado, nao passam 
nenhum tipo de estruturas, mas na realidade, na 
proximidade do púbis, entre o púbis e o buraco 
obturado há uma pequena escavação designada de 
Goteira subpúbica ou sulco obturador.
Está estrutura pode ser observada quer pela face 
lateral quer pela face medial.
Vai ser o local em que estruturas, como a artéria 
corada entre outros, vão passar do interior da Bacia 
para a coxa
FACE MEDIAL
Na parte média da face medial encontramos uma 
linha que é grosseiramente arqueada que atribuímos 
o nome de Linha inominada (arcuara) marca 
precisamente a parte média desta face. 
Acima da linha encontramos uma escavação 
côncava, polida e muito lisa denominada Fossa 
ilíaca interna, vai ser a origem do músculo ilíaco.
Atrás da fossa ilíaca encontramos uma zona um 
bocado acidentada que apresenta uma superfície 
com a forma de uma orelha denominada de Faceta 
Auricular. 
E irá ser a zona do osso coxal que se vai articular 
com o saco.
Acima desta encontramos uma zona muito rugosa 
e ampla à qual atribuímos o nome de Tuberosidade 
ilíaca.
Nota-se também o buraco obturado
BORDO ANTERIOR
A primeira estrutura que encontramos no osso 
coxal é uma saliência denominada de Espinha 
ilíaca ântero-superior. 
A baixo desta encontramos uma escavação 
denominada chanfradura inominada em que esta 
termina numa nova saliência denomina de Espinha 
iíaca ântero-inferior.
Tem uma escavação que nao tem nome. 
Estamos na transição entre o Ílion e o Púbis, 
encontramos uma elevação muito típica designada 
por Eminência iliopúbica. 
A seguir encontramos em direção inferior, a crista 
púbica onde esta irá terminar numa elevação 
designada por Espinha do púbis.
Certas estruturas como a crista pectineal, a 
superfície pectineal ou eminência iliopectina, 
apresentam este nome uma vez que nestas zonas 
que tem origem o músculo pectineal necessário 
para a articulação com o fémur.
Existe uma superfície que é mais visível na face 
lateral, denominada de superfície pectineal ou 
púbica.
BORDO POSTERIOR 
Também aqui encontramos um sucessão de 
elevações e escavações.
Começando por uma pequena elevação 
denominada Espinha ilíaca póstero-superior. 
Seguida de uma escavação também denominada 
Chanfradura inominada.
 
Seguida de outra elevação designada de Espinha 
ilíaca póstero-inferior.
A partir daqui o bordo posterior é diferente do 
bordo anterior.
Onde abandonos a região ilíaca e entramos na 
região esquiática. 
Onde é possível observar a Grande chanfradura 
ciática ou incisura isquiática maior onde termina 
numa saliência óssea designada de Espinha 
ciática.
Abaixo desta encontramos uma escavação menor 
do que a de cima denominada de Pequena 
chanfradura ciática ou Incisura isquiática menor. 
Termina numa zona muito ampla que vai dar 
origem a vários músculos designada de 
Tuberosidade Isquiática.
BORDO SUPERIOR
 Este é todo torcido em forma de S, nos podemos 
aplalpa-lo e designamos como se fosse o topo da 
bacia que corresponde a uma ponte entre as 
espinhas ilíacas ântero-superior e a posterio-superior 
sendo que a toda a região é tão superficial que pode 
ser usado para colheita de osso , designada de crista 
ilíaca.
Tem 3 lábios que são usados para a inserção de 3 
músculos da região do abdómen.
BORDO INFERIOR
A parte inferior esta dividida em Púbis e Isquion
A parte que pertence ao Púbis nós designamos de 
Ramo descendente do púbis onde ainda podemos 
encontrar uma escavação oval que servirá para que 
os dois ossos coxais se articulem através da 
chamada (sintetize púbica), denominada de Faceta 
Sinfisal. 
E a porção que pertence ao isquion é designado de 
ramo ascendente do isquion. 
FÉMUR
Este é um osso longo uma vez que 
apresenta uma diáfise ou corpo longo e 
duas epífises ou extremidades. Para além 
disto apresenta canal medular.
A extremidade superior apresenta-nos uma 
superfície esférica que é a superfície que o 
fémur vai dar à articulação com o osso 
coxal .
Para distinguir a face anterior da face 
posterior do osso, temos de ver observar a 
extremidade inferior e onde existir uma 
escavação entre os dois condilosé parte 
posterior e a que apresentar uma 
continuidade entre os dois condilos é a parte 
anterior.
BORDO POSTERIOR
Este corpo apresenta a forma de uma 
pirâmide triangular. 
Existe neste bordo a chamada linha áspera 
do fémur, uma linha rugosa. 
Está linha vai se dividir em 3 linhas, 
superiormente, em:
Ramo externo ou lateral (m.grande 
nadegueiro)
Ramo intermédio
Ramo interno ou medial
 
 Quanto á parte inferior da linha áspera divide-se 
em 2 
Na linha supracondilar lateral 
linha supracondilar medial
Estás linhas ajudam a delimitar um espaço, 
designado de espaço poplíteo.
Vai dar nome a tudo o que for estruturas que se 
encontram atrás da articulação do joelho.
Extremidade superior 
É dominada por uma superfície esférica , são 
cerca de 2/3 de uma esfera que corresponde à 
cabeça do fémur.
É uma esfera quase perfeita pq não é totalmente 
uma esfera e que pela sua face medial apresenta 
uma escavação rugosa côncava à qual damos o 
nome de Fóvea capitis.
Em direção lateral à fóvea capitis, encontramos 
uma zona de estreitamento à qual atribuímos o 
nome de colo anatomico do fémur.
Zona que fratura.
Acima vamos encontra uma rugosidade bastante 
evidente é designada de GrandeTrocânter ou 
Trocânter maior.
Grande Trocânter pq mais abaixo vísivel 
parcialmente pela vista posterior encontramos o 
Pequeno Trocânter.
Entre os dois Trocânter forma-se na parte 
anterior uma crista intertrocanteriana anterior 
que é menos evidente do que a crista 
trocanteriana posterior. 
A zona de transição entre a extremidade 
superior e o corpo do osso, é uma zona de 
estreitamento designada de colo cirúrgico.
Local de amputação.
EXTREMIDADE INFERIOR
Encontramos dois côndilos, duas superficies 
articulares. 
Tem uma forma oval
Tanto o côndilo interno como o côndilo externo 
são diferentes um do outro não tem exatamente 
a mesma forma.
Entre os dois condilos encontramos uma parte 
escavada com 2 vertentes a cair para essa parte 
central que corresponde á região dos tróclea 
fémoral.
Local onde a rótula se irá articular. Ou seja, o 
fémur vai dar os condilos para a articulação 
com a tíbia e a tróclea para articulação com a 
rótula.
Lateralmente aos côndilos vamos encontrar 
regiões rugosas, que são aquilo a que 
desginamos de epicôndilos.Do lado do 
epicondilo que apresenta uma maior extensão 
encontra-se o Tubérculo do adutor, que se 
encontra do lado medial
Pela vista posterior temos uma escavação 
designada de Chanfradura intercondilana.
1-
RÓTULA
É um osso curto tem a forma de uma 
pirâmide triangular, com uma base superior e 
um vértice inferior.
Apresenta 2 faces uma face anterior toda ela 
rugosa e uma face posterior que esta 
ocupada nos seus 3/4 superiores por uma 
superfície articular
Está superfície articular que a tróclea dará à 
articulação com o fémur, com a extremidade 
inferior do fémur.
Apresenta uma pequena elevação da linha 
média para ser adaptável à escavação da 
tróclea do fémur.
TÍBIA 
A Tíbia é um osso longo uma vez que apresenta 
duas epífises e uma diafise para além disso 
apresenta canal medular.
Muito típico da região da perna, conseguindo 
tocar nela com muita facilidade.
Ao tocar na tíbia Conseguimos a perceber nos 
do bordo anterior da tíbia, que uma zona 
cortante na região da perna que é muito útil para 
os seres humanos andarem quando caminham 
em posição bípede para poderem ter uma 
estrutura que seja de primeiro impacto que 
ocorra com qualquer obstáculo.
Este bordo anterior da tíbia é de facto a 
característica mais típica do corpo deste osso pq 
é cortante, fácil de identificar e nós sentimo-lo e 
permite-nos identificar mais fácilmente os seus 
bordos. O bordo cortante é a Crista da Tíbia.
Apesar da Tíbia ser um osso muito simétrico, 
existe numa das epífises, uma projeção em 
direção inferior, designado de Maléolo Tibial que 
permite identificar qual o lado medial do osso.
Ou seja, o lado medial é o lado onde se encontra 
o Maléolo Tibial e o outro será o lateral.
As faces da Tíbia têm características especiais:
A face medial ou interna: está adjacente à pele e 
ao tecido celular subcutâneo.
Face Lateral: está escondida por músculos e não 
está tão perceptível.
Face Posterior: escondida por músculos e que 
apresenta uma crista oblíqua
EXTREMIDADE SUPERIOR
 Na extremidade superior encontramos duas 
Tuberosidade ou dois côndilos, um condilo medial 
ou tuberosidade interna e um côndilo lateral ou 
uma tuberosidade externa. 
Na tuberosidade externa podemos encontrar uma 
pequena saliência mais ou menos evidente 
denominado de Tubérculo de Gredy.
Na parte anterior surge uma projeção entre os dois 
côndilos, uma zona muito rugosa denominada de 
Tuberosidade anterior. 
Perto do condilo lateral existe uma superfície 
polida que é a superfície articular com o perónio.
Relativamente à parte superior, acima dos dois 
côndilos encontramos as cavidades glenoides, 
uma de cada lado. Tem formas diferentes. São 
planas e ligeiramente convexas. 
Entre as cavidades, uma zona mais elevada 
conhecida como Espinha da tíbia (eminência 
intercondilar) que apresenta 2 tubérculos, o 
tubérculo interno e externo. 
À frente da espinha da tíbia temos uma superfície 
préespinhal (área intercondilar anterior) e atrás 
encontramos uma superfície retroespinhal (área 
intercondilar posterior)
EXTREMIDADE EXTERIOR
 Na extremidade inferior, apresenta a projeção em 
direção inferior, o Maléolo tíbial.
Encontramos também uma faceta articular 
peronial, que é uma escavação lisa e plana que vai 
ser usada na articulação com o perónio.
E na parte inferior encontramos a superfície 
articular que vai entrar em contacto com o 
astragalo, Faceta articular astragaliana
PERÓNIO
O Perónio é um osso longo uma vez que estes são 
constituídos por epífises e uma diafise ou corpo 
longo e ainda apresenta canal medular.
É mais simples que a tíbia. 
O corpo do perónio tem a mesma configuração do 
corpo da tíbia.
O corpo do perónio vai ter um bordo anterior, o 
bordo medial e o bordo lateral e também 3 frases, 
uma fase medial, uma fase lateral e uma fase 
posterior. 
Junto da extremidade distal tem uma escavação 
triangular que aponta pra cima, ao apontar para 
cima está a indicar-nos a face externa ou lateral, 
esta é suavemente côncava.
Face externa encontra-se a goteira dos mm. 
Peroneais. 
A face medial apresenta uma crista bastante 
evidente que se prolonga por toda a face medial, 
denominada de crista interóssea. A face que se 
opõem a medial é a face posterior.
EXTREMIDADE SUPERIOR E INFERIOR
As duas extremidades são bastante salientes a 
extremidade superior é mais cilíndrica enquanto 
que a extremidade inferior é mais achatado. 
A extremidade inferior representa aquela estrutura 
óssea do lado lateral do tornozelo, do lado da 
articulação …, do lado lateral da transição entre o 
pé e a perna que é denominada de Maléolo 
Peroneal.
A extremidade superior é constituída pela cabeça 
do perónio e dela projeta-se em direção superior 
uma pequena saliência denominada de apófise 
estilóide também se encontra uma superfície 
plana que se vai articular com a tíbia.
 
O astrágalo, a sua faceta articular, vai dar à perna, 
que funcionará como uma tróclea, pois é 
ligeiramente escavada na linha média e duas 
vertentes a cair para essa escavação.
Na fileira distal, em frente ao Astrágalo encontramos 
os Escafóide, sendo que à frente do Escafóide 
encontramos os 3 Cuneiformes, que são numerados 
do lado medial para o lateral.
À frente do calcâneo encontramos o Cubóide. 
Os metatársicos contam-se a partir do dedo que 
tem apenas 2 falanges, ou seja, o 1º metatársico 
esta localizado no dedo grande do pé, e depois 
conta-se sucessivamente.
O primeiro dedo do pé é chamado de Halux.
O dedo mínimo é chamado de 
Os dedos, com a exceção do Halux, apresentam 3 
falanges, a falange proximal, intermédia e a distal.
As falanges são ossos longos pq tem canal medular.
OSSOS DO PÉ 
Vamos descrever o Tarso, Metatarso e os dedos
O tarso é constituído por ossos curtos, quesão 
divididas em 2 fileiras, em fileira proximal e em 
fileira. 
Na fileira proximal, encontramos 2 ossos, um que 
se encontra na parte superior desta fileira que é o 
Astrágalo, abaixo encontramos o Calcâneo. 
ARTICULAÇÕES DO MEMBRO 
INFERIOR
No membro inferior existe algumas articulações tais 
como: 
Articulação Sacroíliaca
Articulação Coxofemural
Articulação do Joelho
Articulação Tibiotársica
O membro inferior em termos articulares apresenta 
uma peculiaridade.
Com nós somos seres bípedes, apresentamos uma 
posição mais instável do que uma posição 
quadrúpede, em todo o caso, o ser humano, 
devido a essa instabilidade, consegue ser muito 
ágil nos seus movimentos. E isto deve-se 
principalmente às articulações do membro inferior.
 
É por isso que as articulações do membro inferior 
são estranhamente instáveis. 
As articulações do membro inferior tem dentro da 
sua perfeição, que são imperfeitas. 
ARTICULAÇÃO SACROILÍACA 
Articulação entre o osso coxal e o saco.
Na região ilíaca da osso coxal encontramos uma 
superfície articular, a faceta auricular, que serve 
para a articulação com uma faceta análoga por 
parte do sacro, também designada de Faceta 
auricular do sacro. 
Cada superfície articular, vão estar roteadas por 
cartilagem ilina e como tal vamos classificar essa 
articulação de Artródia , em que as superfícies são 
planas, articulação com algum movimento.
Em alguns entre as superficies articulares podem 
existir uma estrutura de fibrocartilagem oca, ou 
seja, algumas pessoas podem apresentar essa 
estrutura.
Por isso certos especialistas podem 
classificar esta articulação uma diartro-
anfiartrose.
Como esta articulação é uma artródia, duas 
superficies articulares, revestidas por 
cartilagem iliana e tal como cada articulação 
móvel, à periferia destas superfícies, iremos 
ter a inserção da cápsula articular.
Então os pontos das periferias da faceta 
auricular do sacro e da faceta auricular do 
osso coxal, os pontos de inserção da cápsula 
articular.
A cápsula articular encontra-se reforçada 
tanto na parte anterior como na parte 
posterior. Encontra-se reforçada no plano 
anterior pelo Ligamento sacroilíaco anterior e 
na região posterior pelo Ligamento 
sacroilíaco posterior. 
Estes dois ligamentos são ligamentos de 
reforço da articulação. 
Temos também um ligamento que tem uma 
relação indireta com a articulação sacroilíaca, 
que é denominado de Ligamento íliolombar.
Este ligamento vem de umas estruturas 
pertencentes às vértebras, nomeadamente à 
4ª e a 5ª lombares que nestas apresentam 
umas projeções denominadas de Apófises 
transversas das vértebras, 
A partir destas temos então o Ligamento 
Íliolombar que vais desde das Apófises 
transversas até à crista Íliaca, num feixe 
transverso, e outro feixe que se dirige até à 
linha arcuata. 
Este ligamento serve para estabilizar a 4ª e 5ª 
vértebras e intentar impedir que as estas 
vértebras que elas se desloquem 
lateralmente. 
Mas para exercer essa função o Ligamento 
íliolombar, tem de passar pela frente do 
Ligamento sacroilíaco anterior, para além 
disso ele está a reforçar, indiretamente , o 
plano anterior da articulação. 
A distância tentando condicionar a relação do 
saco com o osso coxal, nós vamos encontrar 
dois ligamentos que vem desde bordo lateral 
do sacro que se dirigem para duas estruturas 
da região isquiática do osso coxal.
Um de menor dimensão que se encontra à 
frente, designado de Pequeno ligamento 
sacrociático ou como este está a dirigir-se 
para a espinha isquiática, pode ser chamado 
de lig. sacroespinhal.
E o outro que também sai do bordo lateral do 
saco e dirige-se inferiormente para a porção 
isquiática que é maior do que o pequeno 
ligamento sacrociática, designado Grande 
ligamento sacrociático, ou como está a dirigir-
se para a tuberosidade isquiática, sendo 
designado de lig. sacrotuberal.
O grande ligamento sacrociático e o pequeno 
ligamento sacrociático vão transformar a grande 
incisura isquiática, num buraco, e a pequena 
incisura isquiática também num buraco.
Estes ligamentos ajudam a estabelecer paredes 
para a formação da Grande chanfradura isquiática 
e a pequena chanfradura isquiática. Onde formam 
buracos, que passam estruturas com artérias, 
veias,etc.
MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO 
A bacia é uma estrutura bastante estável, mas a 
sua estabilidade e a até integridade está 
dependente da capacidade de movimentação dos 
ossos relativamente aos outros, nomeadamente 
para amortecer impactos ou então para amortecer 
circunstâncias em que há torções sobre a região da 
bacia.
Quando olhamos para a bacia no seu conjunto, 
olhamos para 3 ossos perfeitamente 
individualizados e articulados entre si. Se nós 
quisemos dar mais fluidez teríamos de fundir os 
ossos mas essa fusão, tornaria a bacia em algo 
muito mais estático, dai a existência de 
articulações.
Apesar de não existir muitos movimentos desta 
região, é possível, em certos momentos, observar e 
perceber que o saco executa certos movimentos 
com alguma amplitude relativamente ao osso coxal.
Esses movimentos são: 
Movimentos de Nutação;
Movimentos de Contranutação.
São movimentos muito específicos desta 
articulação. Não temos mais nenhuma articulação e 
nenhuma região que faça este tipo de movimento.
Isto é um movimento de báscula, ou seja, desloca-
se em direção posterior (movimento de nutação) o 
que provoca muito esforço sobre os ligamentos 
desta articulação e que após da aplicação da força 
que obriga a este movimento em direção posterior, 
sacro regressa à posição inicial (movimento de 
contranutação). 
Exemplo de uma situação desse tipo de 
movimento: o parto. 
SINTÍSE PÚBICA
 
Pela parte púbica de ambos os lados do ossos 
coxais, temos as chamadas superfícies sínfisais, 
no meu meio destas existe uma peça de 
fibrocartilagem, que por uma lado insere-se na 
face sinfisal de um dos ossos coxais e na face 
sinfisal do lado oposto. 
Está peça de fibrocartilagem é oca no centro, 
fazendo com que esta articulação seja classificada 
como uma diartro-anfiartrose. 
Os movimentos que executa são curtos e de 
adaptação de impacto da região da bacia. 
Ligamentos de reforço desta articulação são 3: 
um superior
um anterior
um posterior 
um inferior ou ligamento arqueado 
 
ARTICULAÇÃO COXOFEMORAL
Articulação que é realizada pela cabeça do 
acetabulo do osso coxal e a cabeça femural.
Como a cabeça do fémur é uma esfera podes 
classificar esta articulação como uma Enartrose. 
Nesta articulação, a cabeça do fémur revestida 
por cartilagem íliana, como qualquer articulação 
móvel. E o acetábulo, no caso a superfície 
semilunar do acetábulo, também está revestida 
por cartilagem íliana também.
A cartilagem que reveste não só acetábulo, como 
excede os limites do acetábulo, formando assim o 
lábio do acetábulo ou Bordalete cotiloideu ou 
Lábio acetabular. 
Devido a esse excesso de cartilagem, que ele vai 
“agarrar” a cabeça do fémur, ou seja, é tão grande 
esse excesso que agarra a cabeça femural até ao 
seu colo anatómico, deixando espaço para que a 
cabeça tenha movimento dentro do acetábulo.
O lábio acetabular existe para é tentar impedir de 
uma forma bastante eficaz, à deinserção da 
cabeça do fémur da sua relação com o acetábulo., 
ou seja, comenta arquitetura, é possível que a 
cabeça do fémur puder fazer movimentos 
Dentro do acetábulo, mas no entanto se eu 
quiser desarticular, vou ter que romper o lábio 
acetabular.
A região onde se encontra a articulação é muito 
simples, pois que até a gravidade e o peso do 
corpo tendem a afastar o fémur do acetábulo.
Como meio de união, vemos que o lábio 
acetabular é o principal meio, pois é o lábio que 
impede o afastamento do fémur.
Mas existem outros meios de união, que não 
são eficazes como o lábio acetabular, mas 
funcionam.
Um deles é a cápsula articular, que é uma 
manga de tecido fibroso ao redor das 
superfícies articulares que se insere no fémur, 
mais precisamente no colo anatómico e por 
parte osso coxal insere-se nas margens doacetábulo.
A cápsula articular é reforçada anteriormente 
por 2 ligamentos, enquanto que na parte 
posterior é reforçada apenas por 1 ligamento.
Um dos ligamentos é o ligamento íliofemural 
que tem origem na porção íliaca do osso coxal , 
nomeadamente abaixo da espinha íliaca 
Este ligamento é constituído por 2 feixes, um 
feixe transverso que se dirige para o grande 
Trocânter, e um feixe obliquo que sedirige para 
a proximidade do pequeno Trocânter, mas 
precisamente para linha intertrocanteriana .
No plano anterior, tendo origem no Púbis, mais 
especificamente na proximidade pectineal nos 
encontramos Ligamento Pubofemural que se 
está a dirigir para a crista intertrocanteriana 
anterior, que passaria profundamente ao 
ligamento íliofemural. 
Estes ligamentos estão a reforçar a cápsula 
articular pelo plano anterior. (Ligamento de N de 
Welcker- conjunto dos ligamentos)
No plano posterior desta articulação encontramos 
um ligamento designado por Ligamento 
Isquiofemural uma vez que ele está a dirigir-se 
desta porção esquiática do osso coxal até ao 
grande Trocânter do fémur.
Se fizermos uma dissecação cápsula articular, 
podemos observar na sua profundidade articular, 
2 ligamentos, o ligamento da cabeça do fémur ou 
redondo e o ligamento transverso do acetábulo.
O ligamento da cabeça do fémur ou ligamento 
redondo da articulação coxofemural, vai desde da 
fovea capitis em direção ao centro do acetábulo. 
Este ligamento está a impedir a desinserção do 
fémur da sua relação com o acetábulo.
Como o ser humano está a evoluir cada vez mais, 
e o lábio acetabular consegue sozinho “agarrar” o 
fémur, este ligamento está cada vez mais a perder 
a sua função.
Em alguns este ligamento não existe e se existir 
este é muito frágil.
Já o Ligamento transverso do acetábulo, é o 
ligamento que une ou fecha a chanfradura 
isquipúbica, ou seja, como o acetábulo apresenta 
uma forma de uma ferradura ou uma semilua, este 
ligamento vais fechar essa zona, formando um 
circulo. 
Serve para solidez e rigidez a zona de cartilagem 
na região do acetábulo .
A sinovial desta articulação é uma cavidade única, 
no entanto, temos de cuidado que existe o 
ligamento da cabeça do fémur. 
MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO COXOFEMURAL
Como qualquer enartrose, os movimentos desta 
articulação podem ser feitos sobre todos os eixos, 
ou seja, nós conseguimos fazer o movimento de 
flexão desta articulação, movimento da articulação 
em que o fémur se desloca em direção anterior em 
relação à bacia.
Extensão: movimento da articulação em que o 
fémur se desloca em direção posterior em relação à 
bacia.
Também realiza movimentos de Abdução, ou seja, o 
afastamento do plano sagital, e realiza também 
movimentos adução, aproximação ao plano sagital.
Relativamente a movimentos de rotação, esta 
articulação executa movimentos de rotação interna 
medial, que corresponde em rodar a face anterior 
do fémur em direção ao plano sagital
Já na rotação externa ou lateral, nós estamos a 
rodar a face posterior do fémur em direção ao plano 
sagital.
O conjunto desses dois tipos de movimentos dá-se 
o nome de circundação, que corresponde em rodar 
o membro inferior em relação ao solo.
ARTICULAÇÃO DO JOELHO
Esta é uma articulação muito imperfeita.
Nesta articulação é formada então por 3 ossos, 
que são o Fémur, que está envolvido nesta 
articulação devido aos seus côndilos femorais 
(superfícies articulares ovais, uma de cada lado e 
mais alongadas no sentido antero-posterior).
Por parte da Tíbia, as suas cavidades glenoides 
vão se articular com os condilos femorais. Essas 
cavidades são ligeiramente convexas ou planas.
O fémur para além de se articular com a Tíbia, tem 
também de se articular com a rótula, esta vai nos 
apresentar uma superfície articular na sua face 
posterior, que irá servir para uma articulação na 
região da tróclea femural (escavação vista na face 
anterior do fémur que se encontra entre os 2 
côndilos)
Na relação entre os condilos femorais e os pratos 
tíbias há um problema, pq nós estamos a tentar 
articular uma estrutura oval numa superfície plana 
ou numa superfície convexa, se isto acontecesse, 
os 2 ossos iriam estar a balançar um em relação ao 
outro.
Para que isso não aconteça, para dar um 
bocadinho mais de conforto e complementaridade 
aos condilos femorais, o ser humano apresenta 
umas estruturas designadas de Meniscos, que não 
são mais do que peças de fibrocartilagem, que 
inferiormente estão articuladas com a cavidade 
glenóide da Tíbia e que pela sua face superior são 
côncavos dando nicho, vão dar algum conforto à 
sua relação com os côndilos femurais.
Normalmente, uma estrutura convexa para ganhar 
estabilidade pede uma estrutura côncava, se a tíbia 
não consegue dar essa estrutura côncava, temos 
então os meniscos articulares, por serem côncavos 
vão dar conforto aos condilos. 
É através da conjugação destes estruturas que 
vamos conseguir classificar a articulação. 
Está articulação pode ser classificada em: Trócleo-
bicôndilo-meniscartrose.
Trócleo- pq existe uma tróclea
Bicôndilo- pq temos 2 condilos
O menisco lateral apresenta uma forma mais 
circular, enquanto que o menisco medial 
apresenta uma forma de meia lua.
Os estes são diferentes uma vez que, como 
estes se articulam aos côndilos e estes são 
simétricos, por isso os meniscos também 
são diferentes. 
Os meniscos estão ligados numa região 
muito especifica da tíbia que é a região da 
espinha da Tíbia. É nesta através de 
ligamentos menisco-tibiais que estes irão se 
inserir na Tíbia. 
Para tentar dar um bocado mais de solidez 
a este sistema vamos encontrar no plano 
anterior da articulação unindo os meniscos, 
vamos encontrar um ligamento denominado 
de Ligamento transverso.
Ligamento que liga os dois meniscos ao 
plano anterior.
Este faz com que, por exemplo, se existir 
um pressão faz com o menisco medial se 
desloque e que devido ao ligamento 
transverso o menisco lateral vai exercer uma 
força para que ele não se desloque.
 
Meios de União
Como a articulação do joelho é uma 
articulação móvel, está apresenta uma 
cápsula articular (manga que envolve a 
articulação).
Está cápsula é incompleta no plano anterior e 
no plano posterior, uma vez que esta pode ser 
observada do lado de dentro e do lado fora.
Na região da frente não entramos cápsula 
articular, isto acontece por a região da frente 
está ocupada pela Rótula. Pois esta vai se 
articular com o fémur, ela não pode ter 
cápsula articular entre ela e o fémur.
E como esta vai se deslocar, vai ter 
movimento, nós não podemos colocar 
cápsula articular na rótula.
Por isso, na articulação do joelho, a cápsula 
articular respeita a presença da rótula, 
inserindo se nas margens laterais da rótula e 
não invade a região anterior.
A ajudar a encerrar anteriormente a 
articulação do joelho, temos a Rótula.
A baixo desta temos um ligamento com 
direção inferior, dirigindo-se para a 
tuberosidade anterior da Tíbia, que une o 
vétice da rótula à tuberosidade da Tíbia 
conhecido como Ligamento Rotuliano.
Acima da rótula encontramos um tendão, 
auxiliando no encerramento da articulação.
 
Pela vista posterior, nós não temos cápsula articular.
Ao que chamamos de ligamento posterior, 
corresponde à região central que de facto parece 
ser continua ao resto da cápsula, mas se formos ver 
termos embriológicos, à origem deste tecido e se 
observamos a elasticidade que esse tecido 
apresente, vamos ver que essa zona é mais elástica 
do que a cápsula articular, é o equivalente a que a 
cápsula articular fosse um tecido normal e uma 
zona mais elástica, isto porque este ligamento tem 
origem nos tendões que se encontram à volta da 
articulação.
 Isto tem haver com os movimentos da articulação, 
não formarem pregas na região posterior, sendo o 
tecido mais elástico há uma maior dificuldade em 
fazer pregas.
Cada vez que fazemos um movimento da 
articulação do joelho, nós não temos nenhuma 
prega de tecido, em a insinuar-se em direção à pele. 
Nós temosoutros ligamentos na articulação do 
joelho. Estes ligamentos limitam os 
movimentos laterais do joelho.
Temos então dois ligamentos colaterais, um 
lateral que vai desde do epicondilo lateral até à 
cabeça do perónio chamado de Ligamento 
colateral peronial ou colateral externo.
E um medial, que vai desde do epicôndilo 
medial até condilo medial da Tíbia ou 
tuberosidade da Tíbia, chamado de Ligamento 
colateral tíbia ou colateral interno.
Ainda nesta articulação existem os chamados 
ligamentos cruzados. 
O ligamento cruzado anterior tem a sua origem 
na face medial do côndilo lateral, por outro o 
Ligamento cruzado posterior tem a sua origem 
na face lateral do côndilo medial.
O ligamento cruzado anterior vai se dirigir para 
a Tíbia para a região de superfície pré-
espinhal .
Enquanto que o ligamento cruzado posterior 
vai se dirigir área intercondilar exterior ou 
superficie retro-espinhal
Como os ligamentos cruzados e os meniscos 
estão próximos uns dos outros, o que pode 
acontecer que se um dos ligamentos cruzados 
ser retirado, pode dar origem a uma ruptura no 
menisco.
Eles estão no eixo central da articulação do 
joelho.
SINOVIAL
Olhando para a Sinovial, no interior da cavidade da 
articulação do joelho vamos encontra os meniscos, 
faz com que a sinovial da articulação do joelho 
apresente um andar que encontra acima do 
menisco, andar suprameniscal, que corresponde a 
toda a aréa acima do menisco e que corresponde à 
maior parte da sinovial. E o espaço que se encontra 
abaixo do menisco andar inframeniscal, 
corresponde ao espaço entre os meniscos e a tíbia. 
No andar suprameniscal, que interõem-se uma 
bolsa sinovial entre o tendão do guadricep e a face 
anterior do fémur, designada de Bolsa sinovial 
supra-rotiliana que permite ao músculo quadricep, 
não tocar no fémur. 
Inferiormente temos a presença de uma bolsa 
adipos, que tem uma função semelhante a bolsa 
sinovial, é mais uma questão de amortecimento, pq 
o ligamento rotiliano, nao faz movimentos de subir e 
descer, mas sim de aproximar ou afastar da tíbia. 
MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO
Está articulação realiza movimentos de flexão e 
rotação, em que a flexão corresponde em fazer 
com que a perna venha para trás da coxa e os 
movimentos de extensão, nós ao puxarmos a tíbia 
para trás estamos a fazer uma flexão, quando a 
tíbia vem para frente estamos a fazer uma 
extensão.
Este movimento por vezes não parece ser 
totalmente fluido, pois por vezes ouvimos um 
estalinho, ou o movimento parece que travou, isto 
acontece pq de trás desse movimento de flexão/
extensão, existem estruturas como condilos e os 
meniscos que não são regulares, ou seja, sempre 
que faça um movimento da tibia, temos de adaptar 
os meniscos à posição dos condilos, sendo a 
adaptação é feita com ligeiros movimentos de 
rotação da tíbia relativamente ao fémur.
A adaptação dos meniscos é sempre realizada 
quando se faz uma flexão e uma extensão, quando 
esta adaptação não é bem realizada ouvimos o 
estalinho, que significa que o menisco não se 
encontra bem colocado.
São os ligamentos cruzados que vão estabelecer 
os limites para esta rotação. 
ARTICULAÇÃO TÍBIOTÁRSICA
Articulação que é feita maioritariamente entre a 
Tíbia e o primeiro osso do társico, o Astrágalo.
Na face superior do ástragalo encontramos uma 
superficies em forma de tróclea, a tróclea 
astragaliana, ou seja, tem uma depressão central.
A tróclea astragaliana vai-se articular com uma 
face, Face inferior da extremidade inferior da tíbia, 
que na realidade é a grande superfície articular 
que a perna dá ao pé, ou seja, que a Tíbia dá ao 
pé. 
No entanto, o próprio maléolo tíbial que apresenta 
uma superfície articular para a articulação com as 
partes laterais do astrágalo e do lado peronial, 
encontraremos também uma superfície articular, 
formada pelo o maléolo peronial, fazendo com que 
a perna seja uma espécie de pinça sobre o 
ástrsgalo.
Meios de União 
Em termos de cápsula articular, não tem nada de 
muito extraordinário, algo simples, que se insere 
nas margens das superficies articulares. 
Na parte do astrágalo, nas margens da tróclea 
astragaliana.
Superiormente insere-se nas margens quer da 
superfície articular da tíbia quer nas superfícies 
articulares dos maléolo tíbial e peronial.
É fraca na região anterior e na região posterior, 
esta capsula, nestas zonas, não tem qualquer 
tipo de ligamentos que a reforçem e é algo 
flácido. Por exemplo numa posição de repouso, 
ela é flácida a frente e flácida a trás. 
O astragalo é o único osso do corpo humano 
sem qualquer tipo de inserção muscular, isto 
significa que nós não temos capacidade para 
movimentar o astrágalo por ação muscular , no 
entanto ele movimenta-se.
Os ângulos de estabilidade desta articulação, 
temos a cápsula que vai desde da tíbia e do 
perónio até ao Astrágalo, formadas por tecido 
fibroso, que se insere nas margens das 
superfícies articulares.
Está é só reforçada apenas no lado medial e 
no lado lateral. Pelo lado externo, esta 
cápsula é reforçada pelo Ligamento lateral 
externo em que é constituído por 3 feixes que 
tem todos a mesma origem, o maléolo 
peronial.
Um que se dirige inferiormente para a face 
lateral do calcaneo, designado de Feixe 
peróniocalcaniano.
Outro ligamento que tem origem no maléolo 
peronial, e que se dirige para a face anterior 
do astrágalo, mas precisamente para o colo 
do astrágalo., designado Feixe perónio-
astragaliana anterior
E o ultimo ligamento que também vai se dirigir 
do maléolo peronial até ao astrágalo mas 
posteriormente, vai ser o feixe perónio-
astragaliano posterior. 
O ligamento lateral interno ou lateral tibial, tem 
a sua origem no maléolo tibial , apresenta a 
forma de um delta , forma triangular.
Dirigi-se para uma inserção no astrágalo, 
dirige-se para uma inserção no escafoide, 
insere-se no calcaneo, e insere-se 
posteriormente no astrágalo.
Existe ainda um feixe profundo, robusto mas 
que não visível, normalmente, designado de 
feixe profundo do ligamento lateral interno.
O lado medial é mais estável que o lado 
lateral.
MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO TÍBIOTÁRSICA 
Esta articulação realiza a flexão do pé que 
corresponde ao apontar a planta do pé em 
direção superior e a extensão é quando 
apontamos a planta do pé em direção posterior.
A ponta do pé dirigir-se para dentro é uma adução 
e a ponta do pé dirigir-se para fora é uma 
abdução
A circundação desta articulação é a capacidade 
que temos com o pé de fazer círculos com a 
ponta do pé.
Se o astrágalo estiver na mesma posição, nos não 
teríamos alinhamento, o mesmo acontece na 
extensão
Na flexão, como na cavidade sinovial, apresenta o 
líquido sinovial, este deslocou-se numa direção 
posterior, como o astragalo não tem numa 
inserção muscular, este desloca-se 
posteriormente, alinhado com a perna. É devido 
ao líquido sinovial que o astrágalo se movimenta.
Na extensão ocorre no sentido de contrario, ou 
seja, o líquido sinovial desloca-se anteriormente, o 
que faz com que o astrágalo se desloque 
anteriormente, alinhando a perna com o pé.
É por essa razão que o astrágalo nao tem 
inserções musculares, iriam tornar os movimento 
mais artificiais. 
MÚSCULOS DO MEMBRO INFERIOR
MÚSCULOS DA BACIA
Músculos que tem origem na bacia e inserções na 
região da coxa, ou seja, são músculos que tem origem 
no membro inferior e inserção também no membro 
inferior.
Todos estes músculos são descritos como os músculos 
da região glútea. Os Músculos: M.Glúteo máximo, 
M.Glúteo médio, M.Glúteo mínimo, são músculos que 
dominam esta região.A organização destes músculos 
vai ser realizada do mais superficial até aos mais 
profundos.
Estes músculos podem ser agrupados da seguinte 
forma, podemos dizer que todos eles, com a exceção 
de um são músculos pelvitrocanterianos, quer dizer que 
eles tem origem pelvis e estão a dirigir-se para o grande 
Trocânter, ou seja, todos vão inserir no grande Trocânter.
O Glúteo Máximo é o único músculo da região da bacia 
que não tem inserção

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