Os principios fundamentais da psicanalise

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Grupo de Estudos
OS PRINCIPIOS
FUNDAMENTAIS DA 
PSICANALISE
A Psicanálise consiste, fundamentalmente, no 
emprego de dois tipos de analises:
■ Análise de Processo: fornece Informações sobre as atitudes e os
valores subjacentes do paciente.
■ Análise de conteúdo: usa as caracteristicas superficiais da 
comunicação interpessoal para inferior certas determinantes
subjacentes no comportameto manifesto.
A psicanalise é uma disciplina cientifica
instituida por Sigmund Freud. 
A teoria psicanalitica é , portanto, um 
conjunto de hipoteses a respeito do 
funcionamento e do desnvolvimento da 
mente humana. A disciplina nao é vista 
como sendo parte da psicologia, mas 
como uma ramificaçao do conhecimento.
O termo Psicanalise é usado para se 
referir à teoria, a um método de 
investigaçao impirica e a pratica
psicoterapêutica. 
O objetivo da Psicanálise é descobrir os
elementos inconscientes antes 
inacessíveis, de modo que se possa liar 
com eles. E esses elementos
inconscientes só podem ser
compreendidos à medida que a energia
do individuo é liberada.
A PROPOSTA DA PSICANÁLISE NÃO É 
CURAR…
O OBJETIVO DA PSICANÁLISE É DESCOBRIR OS 
CONFLITOS INCONSCIENTES DOS PACIENTES.
A teoria caracteriza-se por: 
um conjunto de conhecimentos
sistemtizados sobre o 
funcionamento da psique humana.
O método de investigação impírica
refere-se aos conjuntos de 
significados expressos por meio das 
ações. Palavras e produções
imaginárias como: sonhos, delírios, 
associações livres, atos falhos.
A psicoterapia ou prática
psicoterapêutica refere –se à forma 
de tratamento. “a análise”que busca
o autoconhecimento e o 
autodesnvolvimento. 
Principais tecnicas desnvolvidas por
Freud para tartar a neurose.
■ ASSOCIAÇÃO LIVRE
■ ANÁLISE DA RESISTÊNCIA
■ INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS
■ HIPNOSE
■ TRANSFERÊNCIA 
■ CONTRATRANSFERÊNCIA
■ TODOS OS MÉTODOS PSICANALÍTICOS FORAM 
ELABORADOS PARA AUXILIAR O PACIENTE A 
PERCEPÇÃO DO SEU COMPORTAMENTO. A 
PSICANÁLISE AJUDA O PACIENTE A 
COMPREENDER OS TIPOS DE INSIGHTS E 
RESOLVER OS CONFLITOS. A MEDIDA QUE AS 
RESOLUÇÕES OCORREM, HA UMA 
DESCONSTRUÇÃO DE PADRÕES DE 
COMPORTAMENTOS INACEITÁVEIS QUE VÃO 
SENDO SUBSTITUÍDOS POR COMPORTAMENTOS 
E EMOÇÕES MAIS ADAPTATIVAS.
■ NO FINAL TUDO SE RESUME A ADAPTAÇÃO. 
DESNVOLVIMENTO DE MECANISMOS DE 
DEFESAS ADEQUADOS.
■ ESTIMULAR OS INSIGHTS E CRIAR CONDIÇÕES 
FAVORÁVEIS PARA O BOM VÍNCULO TERAPÊUTICO É O 
PRINCIPAL MODO PELA QUAL SE PROVOCA A 
MUDANÇA NA TERAPIA PSICANALÍTICA.
■ DESSA MANEIRA TODAS AS PSICOTERAPIAS 
INCLUINDAS NA TRADIÇÃO PSICANALÍTICA INFATIZAM 
A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO TERAPEUTA – PACIENTE 
E, NESSE CONTEÚDO, TENTA LEVAR O PACIENTE A 
COMPREENDER SEUS PRÓPRIOS SENTIMENTOS.
■ MESMO OS CRÍTICOS ADMITEM QUE AS TEORIAS DE 
Freud exerceram forte influência na formação de 
outras linhas de pensamentos.
■ A maior contribuição de Freud para o estudo da 
personalidade residiu no conceito de inconsciente.
■ O objetivo era explicar os processos inconscientes e 
criar uma teoria que elucidasse os fenômenos
advindos desses processos
■ A teoria Psicanlítica se interessa tanto pelo funcioanemntomental normal como
pelo patológico. A p’rática da Psicanálise consiste no tratamento de pessoas
portadoras de doenças mentais, mas as teorias psicanalíticas se referem tanto ao
normal quamto o anormal.
■ Normal e patológico, nessa perspectiva são da mesma natureza e diferem somente
em termos quantitativos. Segundo Bock e Teixeira (2001), todas as formas de 
manifestaçào de neurose têm sua origem na vida infantile, mesmo quando se 
manifesta mais tarde, desencadeados por vivências, situaçoes conflitantes, etc. a 
neurose está associada aos conflitos de ordem sexual. 
Freud & Jacques Lacan
■ Na concepção freuduana a doença
psíquica pode ser entendida como uma
rupture do equilíbrio emocioanal e o 
patológico sendo uma perturbação
exagerada do indivíduo em relação a 
realidade. À Psicanálise freudiana
considera a neurose ora como
normalidade, ora como patologia grave.
■ Quando os sintomas apontavam para 
um desequilibrio emocional no 
individuo a neurose era considerada
patologica.
■ E quando os sintomas apontavam para 
a sexualidade a neurose era 
considerada normal.
■ Jacques Lacan percebeu certa
confusão entre os conceitos de 
normalidade e patologia.
■ Ao desernir a diferença entre as 
estruturas, desfez essas duvidas sobre
neurose como patologia. 
■ Descreveu as categorias clínicas como: 
Neurose , Psicose e Perversão.
■ A clínica das estruturas é a primeira
abordagem de Lacan, em que são
apresentadas: o simbólico, o outro e o 
desjo. 
■ Na sua segunda abordagem são
expostos o real e o gozo. 
■ Para Lacan, o pathos significa uma
problemática com o gozo, que o 
sintoma tenta controlar.
Aparelho Psíquico
■ Refere - se ao modelo concebido
por Freud para explicar a estrutura
e funcionamento da mente
humana.
Primeiro tópico: Estrutura Psíquica
a) Pré – consciente & inconsciente
■ Alude a elementos acessíveis à 
consciencia, embora nao esteja em
um determinado momento.
■ exemplo: 
■ O inconaciente refere –se aos
elemmentos instintivos que não são
acessíveis à consciencia.
■ Exemplo:
SEGUNDA TÓPICA: ESTRUTURA DA PERSONALIDADE
■ O ID É A PARTE MAIS PRIMITIVA E 
MENOS ACESSIVEL A 
PERSONALIDADE. INCLUEM OS 
INSTITOS SEXUAIS. BUSCA A 
SATISFAÇÃO IMEDIATA, SEM 
CONSIDERAR A REALIDADE; AGE 
CONFORME FREUD DENOMINOU 
COMO PRINCÍPIO DO PRAZER.
■ O EGO CONSISTE NAQUELA FUNÇAO 
LIGADA A RELAÇÃO DO INDIVIDUO 
COM SEU AMBIENTE. A PRINCIPAL 
FUNÇÃO É COMPREENDER A 
PERCEPÇÃO SENSORIAL DO MEIO 
EXTERNO E PROCURAR SATISFAZER 
AS EXIGENCIAS MORAIS DO 
SUPEREGO.
■ O EGO É REGIDO PELO PRINCÍPIO DA 
REALIDADE. SUAS PRINCIPAIS 
ATIVIDADES: PERCEPÇÃO, MEMÓRIA, 
SENTIMENTO E PENSAMENTOS 
SUPEREGO 
■ O SUPEREGO ABRANGE OS 
PRECEITOS MORAIS E ÉTICOS, BEM 
COMO AS IDEIAS. SUA PRINCIPAL 
FUNÇÃO É PROCURAR POE MEIO DO 
EGO CONTROLAR O ID. O SUPEREGO 
ASPIRA A PEREIÇÃO E TENDE A 
REPRIMIR DE FORMA SEVERA AS 
INFRAÇÕE A MORALIDADE. 
■ DE ACORDO COM Kusnetzoff(1982), o 
superego pode ser entendido como
uma instância fundamental para a 
Compreensão do comportamento do 
individuo. Ele pode ser anunciado de 
duas formas. 
■ PRESCRITIVA E VALORATIVA
■ As duas formas estabelecem a 
partir da vida do sujeito.
■ O que deve ou não fazer;
■ E simultaneamente o que deve;
■ Preferir
■ Desejar
■ escolher
Superego e o sentimento
de culpa
■ O SENTIMENTO DE CULPA É EXPRESSO POR 
INTERMÉDIO DA TENSÃO existente entre ego e 
superego. O sentiment de culpa é totalmente
inconsciente. Assim, qualquer tipo de conflito
reconhecerá de maneira implícita a participação
do superego em sua gênese. Portanto de modo
variável, haverá na sintomatologia
psicopatológica sentimentos de culpa 
inconscientes.
■ Os sentiemntos de culpa podem aparecer em
casos clínicos como neurose obsessive e a 
melancholia. Quase todos os quadros clínicos
exeto a perversão possuiem o sentiment de 
culpa.
O DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL
■ FREUD (1905) DISTINGUIU AS 
CINCO FASES DO 
DESNVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL, 
DESDE O NASCIMENTO ATÉ A 
PUBERDADE. ESSAS FASES 
CORRESPONDEM À LOCALIZAÇÃO 
DAS ZONAS ERÓGENAS.
■ AS ZONAS ERÓGENAS SE REFEREM 
A ALGUMAS PARTE DO CORPO NA 
QUAL A CRIANÇA SENTE 
SATISFAÇÃO OU PRAZER.
■ ESSAS TRÊS FASES ESTAO LIGADAS 
AO ID.
■ * A FASE ORAL: corresponde ao
primeiro ano de vida. O desejo e o 
prazer localizam se na boca. A 
descarga da libido é obtida pela 
sucção. Pelo contato com o seio
materno.
■ * A FASE ANAL: corresponde ao
Segundo e terceiro ano de vida. O 
desejo e o prazer localizam se nas
secreções e fezes. A satisfaçào pode
aumentar pelo controle dos 
esfincteres.
■ A FASE FÁLICA: corresponde ao
quarto e quinto ano de vida. O desejo
e o prazer localizam-se nos orgãos
genitais. A satisfação libidinal é 
obtida pela masturbação.
Segundo Bock e Teixeira (2001), a fase de latência pode ser
caracterizada com a diminuiçãodas atividades sexuais, que prolongam
até a puberdade. A fase genitl, o objeto do desejo não está no próprio
corpo, mas em um objeto externo – o outro.
Segundo BRENNER (1987), a catexia é o processo pelo qual a anergia
libidinal disponível na psique é vinculada ou investida na representaçao
mental de uma pessoa.