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FACULDADE FRASSINETTI DO RECIFE – FAFIRE Graduação em Psicologia GEOVANA CAMILY DE OLIVEIRA MARIA EMILIA DA SILVA PEREIRA PAULO ROBERTO DE MENEZES VASCONCELOS RESUMO PSICOLOGIA: CIÊNCIA E PROFISSÃO Recife, Pernambuco 2020 Recife, Pernambuco 2020 GEOVANA CAMILY DE OLIVEIRA MARIA EMILIA DA SILVA PEREIRA PAULO ROBERTO DE MENEZES VASCONCELOS RESUMO PSICOLOGIA: CIÊNCIA E PROFISSÃO Trabalho apresentado ao curso de Psicologia, como requisito para obtenção parcial da nota na disciplina de Psicologia: ciência e profissão. Orientador: Professor Paulo Valfredo Mesquita de Souza. Recife, Pernambuco 2020 SUMÁRIO 1. A HISTÓRIA DA PSICOLOGIA NO BRASIL.........................................04 2. A PSICOLOGIA NO BRASIL: UM ENSAIO SOBRE SUAS CONTRADIÇÕES...................................................................................05 3. CONSIDERAÇÕES DA HISTÓRIA........................................................06 3.1. Primeira fase (1979-1983)............................................................06 3.2. Segunda fase, a realidade brasileira............................................06 3.3. Terceira Fase (1992-1996)...........................................................07 3.4. Quarta Fase (1997-2004).............................................................07 4. REFERÊNCIAS......................................................................................08 Recife, Pernambuco 2020 1. A HISTÓRIA DA PSICOLOGIA NO BRASIL A colonização do novo mundo e a expansão da cultura europeia foram os pioneiros para a formação da sociedade brasileira atual. No Brasil- país colonizado pelos portugueses- o ensino dos índios foi executado pelos jesuítas, pois os mesmos reconheciam nos índios o entendimento, a memória e a vontade. As primeiras ideias psicológicas no Brasil ocorrem nos seminários jesuítas. Através do livro "A arte de bem educar os filhos na idade puerícia" mostra os valores morais e religiosos que a família e os professores devem transmitir na primeira infância. Com isso, a difusão do conhecimento psicológico e pensamento religioso ocorre pela prática da pregação. Com o passar dos anos, por causa da invasão de Portugal pelos franceses, ocorreu-se o desenvolvimento da colônia portuguesa (a família real portuguesa, para sua proteção, migrou para o Brasil). Por isso, o Brasil deixa de ser colônia e passa a ser chamado de Reino Unido à Portugal. Porém, esse acontecimento não trouxe consigo mudanças imediatas. Os processos de estudo biológicos dos brasileiros acabam servindo como um guia para os estudos psicológicos. A unidade entre corpo e alma é perdida e o homem passa a ser visto como uma figura anatômica. A menção de autores europeus como Wundt, Charcot, Pierre Janet estão presentes na tese, de autores brasileiros, sobre histeria e hipnotismo. As teses são o resultado de um processo de ensino e desenvolvem o novo conhecimento da psicologia. No século XX, as novas ideias traziam consigo a observação de que os país estava doente. Nesta época, havia falta de higiene e saneamento básico e tanto os corpos quanto as mentes não eram higienizados. Médicos, juristas e literários buscam livrar o Brasil de suas origens viciosas. Eles produziram teses de que o Brasil era um país atrasado economicamente e por isso, procurava um modelo de nação européia. Recife, Pernambuco 2020 2. A PSICOLOGIA NO BRASIL: UM ENSAIO SOBRE SUAS CONTRADIÇÕES Os eventos do século xx constituíram-se em uma marco para uma série de mudanças de ordem econômica, política e social. Esse período pautou-se pela implantação do processo de industrialização no Brasil tendo a Psicologia como uma de seus principais fundamentos científicos. Esse momento histórico tornou-se terreno fértil para o desenvolvimento da área e sua consolidação. Essa época se caracterizou pela expansão do ensino da psicologia, das escolas para o ensino superior, especialmente os cursos de filosofia e pedagogia, pelo aumento da publicação de livros e pesquisas, realização de congressos e o aumento dos campos de atuação. Esses fatores condicionaram o que se pode o processo de consolidação da Psicologia no Brasil que gerou as condições para que em 1962 a profissão de psicólogos fosse reconhecida. Menos de dois anos depois da regulamentação da profissão um golpe militar instaura uma ditadura que perdurou até os anos 80 nesse estado de exceção entre tantas desventuras e retrocessos foi formulada a Lei Nº 5540 mais conhecida como reforma universitária de 1968. Essa lei aprovada à revelia dos grupos diretamente interessados na questão da expansão de vagas no ensino superior promoveu a abertura do ensino superior para iniciativa privada e estabeleceu mecanismos para reprimir e impedir os movimentos de estudantes e docentes que se constituiu naquele momento em um dos mais organizados em movimentos de oposição ao regime militar Nessa época foram criados muitos cursos de Psicologia que para garantir a lucratividade reduziram o número de disciplinas ao currículo mínimo quando acende submetido a baixos salários e com o número elevado de alunos por sala de aula. O campo da Clínica expandiu-se, sobretudo porque a traíra maior número de alunos tornando-os privilegiado nos currículos, mas não garantido ao psicólogo mês de subsistência, pela demanda restrita e pelo número de profissionais disponíveis condição parecida verificou-se no campo do trabalho, que restringiu seu acesso aos psicólogos se comparando ao período anterior ficando o profissional muitas vezes reduzido à condição de Mero aplicador de testes em tarefas de seleção pessoal. Recife, Pernambuco 2020 3. CONSIDERAÇÕES DA HISTÓRIA 1990, as equipes responsáveis pela publicação da revista enfrentaram diversas dificuldades operacionais para estabelecer uma periodicidade cientificamente valorizada. E por isso o material foi organizado historicamente. Os números publicados foram divididos em quatro fases. 3.1. Primeira Fase (1979-1983): A ênfase na produção científica e na historiografia da área. Comemora o centenário da fundação do famoso laboratório de Psicologia de Wundt, e destaca como motivações para a iniciativa da publicação a necessidade de fornecer informações ao número crescente de profissionais com formação em Psicologia existente no País. Afirma que a Psicologia no Brasil teria atingido "níveis científicos e de ensino equivalentes aos das mais renomadas instituições estrangeiras" e que o País dispunha de "uma cultura em Psicologia que se iguala à melhor tradição européia ou norte-americana''. O editorial lembra também a regulamentação precoce da profissão: "o Brasil foi um dos primeiros países a reconhecer e regulamentar o exercício profissional em Psicologia”. 3.2. Segunda Fase, a realidade brasileira A partir de 1984, uma nova comissão editorial assume a responsabilidade pela edição da revista e promove mudanças no formato e na definição da linha editorial. A revista passaria a se definir como "destinada a veicular reflexões a respeito do conhecimento e da prática da Psicologia, voltados para o desenvolvimento de teorias, métodos e técnicas aplicáveis à realidade brasileira”. A revista se propõe a ser menos acadêmica, tornando-se veículo mais flexível, passando a aceitar, além de relatos de pesquisa, reportagens, opiniões de leitores, o objetivo era criar um ambiente favorável ao diálogo crítico. A partir daí o formato da revista privilegiou o diálogo com a comunidade (seções Cartas, Depoimentos); os Recife, Pernambuco 2020 artigos abordam, em sua maioria, temas relacionados à realidade social, os debates sobre temas emergentes na Psicologia e sua aplicação na realidade 3.3. Terceira Fase (1992-1996) Carregada com preocupações sociais e aceitação da diversidade de pontos de vista. O terceiro período da revista se caracteriza por uma síntese entre o projeto original – a publicação de artigos científicos tratando de perspectivas históricas e do avanço do conhecimento na área daPsicologia - e o projeto de trazer ao debate questões relacionadas à relevância social do trabalho dos psicólogos. Assim, parece que a revista, cada vez mais, estimula os leitores a se apropriarem do seu espaço. Ao mesmo tempo trabalha o próprio amadurecimento da área trazendo diversos temas. 3.4. Quarta fase (1997 - 2004) Ênfase na divulgação de trabalhos de pesquisa de primeira linha, visando à construção de um periódico de referência na área, associada à busca de relevância social. Nessa quarta fase, consolida-se o movimento no sentido da valorização dos pioneiros da Psicologia brasileira. A revista além da divulgação dos trabalhos produzidos (o que, por si só, já é uma função de extrema importância) também divulga os grandes eventos promovidos pelo Sistema Conselhos, cujo objetivo fundamental é produzir uma nova identidade para o profissional da Psicologia brasileira. Recife, Pernambuco 2020 4. REFERÊNCIAS ANTUNES, M. A. M. A PSICOLOGIA NO BRASIL: UM ENSAIO SOBRE SUAS CONTRADIÇÕES. SCIELO, 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script= sci_arttext & pid=S1414-98932012000500005 & lng= pt\ nrm=iso. Acesso em: 27 de Fevereiro. 2020. CAMPOS, R. H. F. e BERNARDES, L. H. G. A REVISTA PSICOLOGIA: CIÊNCIA E PROFISSÃO: UM REGISTRO DA HISTÓRIA RECENTE DA PSICOLOGIA BRASILEIRA. SCIELO, 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script= sci_arttext & pid=S1414-98932005000400002. Acesso em: 01 de Março. 2020. VILELA, A. M. J. HISTÓRIA DA PSICOLOGIA NO BRASIL: UMA NARRATIVA POR MEIO DE SEU ENSINO. SCIELO, 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script= sci_arttext & pid=S1414-98932012000500004. Acesso em: 25 de Fevereiro. 2020. Recife, Pernambuco 2020 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932012000500005&lng=pt&nrm=iso http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932012000500005&lng=pt&nrm=iso http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932005000400002 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932005000400002 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932012000500004
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