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penicilinas

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foi a primeira a ser descoberta em 1928, porém as 
primeiras utilizadas foram as sulfas. Observou seu efeito 
em staphylococcus e infecções estreptocócicas. Era difícil 
produzir a penicilina inicialmente pois era necessário alto 
números de culturas fúngicas e a pureza do filtrado ou 
seja do extrato do fungo que em relação a penicilina era 
de 10%. Penicilina é eliminada exatamente como ela é 
adm. e não sofre biotransformações, por isso ela 
antigamente era reutilizada a partir da urina de pacientes 
que a ingeriam antes. 
Penicilina faz parte da grande família dos betas lactâmicos, 
e possuem esse nome por causa de seu anel beta 
lactâmico. Os betas possuem 3 classes de atb: 
Penicilinas: Penicilina Natural, Amoxicilina, Ampicilina, 
Oxacilina, Ticarcilina, Piperacilina. 
Cefalosporinas: Cefalexina, Cefazolina, Cefalotina, 
Ceftriaxone, Cefepime, Ceftazidima. 
Carbapenêmicos: Imipenem, Meropenem, Ertapenem. 
Monobactâmicos: Aztreonam 
Penicilina natural 
São denominadas por letras e a mais utilizada é a 
penicilina G ou Benzilpenicilina, ela não sofre alterações 
sintéticas. É a única utilizada clinicamente. Tem 4 vias de 
adm, e são elas: 
Oral com penicilina V, venosa com G cristalina e IM sem 
deposito pela G procaína e G benzatina em deposito. 
Penicilina semissintética 
Mais utilizadas e a mais potente. Essas possuem 
modificações na cadeia R lateral. Temos como ex a 
amoxicilina, oxaxilina, ticarcilina, ampicilina e Piperacilina. 
Ele muda de acordo com a penicilina, se for natural ou 
semissintética. Penicilina G é e expressa em unidades 
internacionais e não é expressa em peso. 
1 mg de penicilina G sódica equivale a 1.667 unidades 
internacionais 
1 mg de penicilina G potássica equivale a 1.595 unidades. 
 A semissintética é expressa normalmente em peso. 
• São bactericidas pois rompem a parede celular. 
Inibem síntese dos peptideoglicanos da parede da 
bactéria e afetam a atividade de traspeptidases. 
• Faz isso ao se ligar ao receptor, que é a ptn PLP, 
proteína ligadora, ou PLB que está na membrana 
plasmática da bac. 
• Inibe atividade traspeptidases, enzimas que impedem 
a síntese e ancoramento do peptideoglicanos, 
levando a lise da parede celular bacteriana, não 
permitindo que mantenha seu formato e não forma 
o septo que é responsável pela replicação. 
O sítio de ligação PLB/PBP, fica na membrana interna. 
Nas gram. – tem interna e externa formadas por 
lipopolissacarídeos e possuem um pouco de 
peptideoglicanos entre as camadas. 
Na gram + elas são diferentes pois só tem uma grande 
camada externa de peptideoglicanos e uma interna que 
é onde estão localizadas as PLP. 
Sendo assim o professor disse que é mais fácil atingir os 
sítios de ação PLP nos positivos que negativos pois os 
negativos possuem uma barreia natural externa por onde 
o atb precisa de água para entrar juntamente pelos 
canais porina. A camada de peptideoglicanos é o local final 
de acesso do ATB e é menor nas negativas que positivas. 
 
 
Beta lactâmicos interferem na síntese da parede celular 
da bactéria. Todas as bactérias com parede celular 
possuem PLP, mas nem toda penicilina é sensível a 
penicilina. Pois possuem certa resistência os mecanismos 
de resistência fazem com que as beta lactâmicas não 
consigam destruir todas as bactérias e isso ocorre devido: 
(professor falou que a ordem segue a importância) 
• Betalactamase: as enzimas hidrolisam o anel beta 
lactâmico, que é o principal mecanismo de resistência 
de qual quer beta lact. 
• Mudanças nos receptores PLP: a modificação dos 
sítios de ação altera a afinidade do ATB pelo seu 
sítio de ligação fazendo com que não se ligue. A 
 Ana Carolina De Alvarez 
Med 103 
2 
 
forma mais comum disso acontecer se dá pelo 
aumento do peso da PLP. 
• Impermeabilidade: modificações que podem ser 
expressas nos canais de porinas e só acontecem nas 
gram – já que para passar pela memb ext de 
lipossacarideos o atb precisa se diluir em água para 
ultrapassar canais porina. Algumas dessas bactérias 
podem não modificas esses canais o que faz com 
que sejam impermeáveis a atb. 
• Bomba de efluxo: bomba proteica na superfície que 
é responsável por expulsar atb. Age na membrana 
celular não sendo tão expressivo para as penicilinas. 
Alguns atb que agem dentro da célula como 
quinolonas e macrolideos, aí essa bomba se torna 
uma resistência importante. 
Como esses mecanismos de resistência existem a mts e 
mts anos e são passados entre elas ao longo do tempo, 
quanto mais velho um atb fica mais resistência ele vai 
encontrar. As sulfas são as que encontram mais 
resistência. 
 Ao entrar em contato com o atb aí sim as bac realizam 
esses mecanismos. Isso faz com que haja uma seleção 
bacteriana, já que os que não possuem uma resistência, 
vão ser eliminados. 
Esses mecanismos podem ser adquiridos ou inatos. São 
três: 
1. Transformação: É a fagocitose de material genético de 
uma bactéria morta, o qual é adquirido e incorporado por 
uma outra bactéria que está viva. 
2. Conjugação: Via plasmídeo que se transfere de uma 
bactéria para a outra. 
3. Transdução: É a infecção de uma bactéria por um 
vírus bacteriófago que leva o material genético, que 
expressa determinada resistência, de uma bactéria para. 
outra. 
comparando as bactérias Gram + e Gram -: A camada 
de peptideoglicanos da bactéria Gram + é maior. Já a 
bactéria Gram - tem a membrana externa, e para 
atravessá-la, o antibiótico precisa passar pelos canais de 
porina e se ligar a PLP/PBP que fica na membrana interna. 
Principais mecanismos de resistência a penicilina. Produz 
enzimas pela bact. Que conseguem destruir os anéis beta 
lactâmicos hidrolisando os atb beta. São subdivididos em 
4 grupos: 
• Classe A ou betalactamase de espectro ampliado 
(BLEA/ESBL): ESBL é uma Betalactamase de 
espectro amplo, capaz de degradar: penicilinas, 
cefalosporinas e alguns Carbapenêmicos (Klebsiella 
pneumoniae carbapenemase - KPC). 
• Classe B: Destroem todos os Carbapenêmicos, 
exceto os Monobactâmicos (Aztreonam). 
• Classe C: Destrói Cefalosporinas. 
• Classe D: Degradam a Oxacilina, Cloxacilina e a 
Meticilina - São Penicilinas que agem contra os 
Estafilococos. Esses antibióticos são os que 
classificam um gênero bacteriano que causam 
comumente infecções, e o fato de serem ou não 
resistentes a esses antibióticos classificam eles em 
resistentes ou não em meticilina - MRSA 
(Staphylococcus Aureus resistentes a Meticilina). 
Os inibidores de beta lactamase são fármacos (não são 
atb) usados para diminuir mecanismo de resistência da 
prod. de betalactamase. Esses fármacos são associados a 
algumas Penicilinas e funcionam como falso substrato 
atraindo a betalactamase, deixando o antibiótico livre para 
agir. São eles: Clavulanato, Tazobactam e Sulbactam. 
São substratos suicidas que vão agir juntamente aos 
antibióticos como o clavulin. Amox e Clavulanato. O 
Clavulanato vai competir com betalactamase deixando 
amox livre para agir. 
Esses suicidas não possuem ação bactericida e sozinhos 
não fazem efeito. 
CLAVULANATO: Amoxicilina + Clavulanato —> clavulin, 
sinot clav 
SULBACTAM: Ampicilina + sulbactam (VO ou VI). É 
semelhante ao Clavulanato. Espectro: gram positivas 
(incluindo S. aureus), gram negativas e anaeróbios. 
TAZOBACTAM: Piperacilina + Tazobactam (IV) —> 
Tazosim 
CLAVULANATO: Ticarcilina + Clavulanato 
 O clavulin é mais forte que amoxicilina sozinha já que 
amplia e potencializa o espectro do atb pois essa 
associação é capaz de agir contra algumas cepas que 
produzem betalactamase. 
Naturais 
Penicilina G (intramuscular ou venosa) e Penicilina V (oral) 
são as mesmas substâncias, mudando a via de ação 
porque a penicilina G é instável no meio ácido, não sendo 
possível ser feita por via oral. 
Ativas contra cocos Gram +, como o Estreptococos, 
Gonococo e Treponema da Sífilis. 
• Ineficazes contra Staphylococcus aureus. 
• Atua contra Gram - apenas em relação ao 
Meningococo (Neisseria meningitidis). 
• Como droga de primeira opção,serve basicamente 
para Estreptococos, que costumam causar infecções 
na via aérea superior e pele. 
3 
 
• Uma bactéria que é muito sensível à penicilina natural 
é o Treponema, tanto que, até hoje, o tratamento 
de escolha para sífilis é a Penicilina benzatina 
(benzetacil). 
Obs.: Penicilina benzatina é intramuscular (de 
depósito) e a cristalina é intravenosa. A benzatina é 
combinada com amônia, justamente para lentificar a 
absorção, ficando de depósito no músculo e 
mantendo um nível sérico constante, mas baixo 
Semissintéticas 
Penicilinas resistentes a penicilinase: Meticilina, Nafxilina, 
Oxacilina, Cloxacilina e Dicloxacilina 
anti-Staphylococos, porém desde que ele seja sensível a 
Meticilina. 
 Foram produzidas para tratar infecções estafilocócicas, 
por S. aureus e S. epidermidis, desde que não resistentes 
à Meticilina (sensíveis a Meticilina). Staphylococcus 
costumam dar infecções cutâneas, como pele, anexos 
da pele, articulação, ossos etc. Possuem espectro 
um pouco maior do que as Penicilinas naturais, pois além 
dos estreptos, atuam também contra os estafilos 
sensíveis a meticilina. Quanto temos um 
Staphylococcus e pedimos cultura com antibiograma, o 
laboratório vai testar a Meticina, para dizer se ele é ou 
não. Se o Staphylococcus testado for sensível a Meticilina, 
na prática vamos usar a Oxacilina para tratamento. Caso 
seja resistente à Meticilina (MRSA - Methicillin-resistant 
Staphylococcus aureus), será usado a Vancomicina. A 
gente prescreve Oxacilina, mas testa a Meticilina. 
Se chegar um paciente com uma infecção cutânea que 
parece ser causada por estafilo, deve-se colher cultura e 
começar Vancomicina. Com o resultado da cultura, se 
bactéria for sensível à Meticilina, deve-se regredir para 
Oxacilina. 
Aminopenicilinas amoxicilina e ampicilina 
Espectro mais ampliada atua em gram + e alguns - 
principalmente de origem comunitária, como 
Haemophilus inluenzae, E. coli e Proteus mirabilis. Não 
agem em Gram - de origem hospitalar. Usados para 
tratamento basicamente de via aérea superior, pele, via 
aérea inferior e trato urinário frequentemente são 
administrados associados a inibidores de betalactamase: 
Amoxicilina + Clavulanato e Ampicilina + Sulbactam 
Anti pseudomas: tem espectros mais ampliado e atua 
contra as gram +, staphylo e maioria dos gram – e são 
elas: ‣ Ticarcilina: Inferiores a Ampicilina contra Gram + e 
Listeria. Ampliada para cobrir espécies de Pseudomonas, 
Enterobacter (Salmonella, Shiguella) e Proteus ‣ 
Piperacilina: Ampliada para Pseudomonas, Enterobacter e 
outros Gram -. Mantém a atividade contra cocos Gram + 
e Listeria. ‣ Servem para tratar infecções de origem 
hospitalar ou tratar paciente imunossuprimido 
Depois da absorção, se distribui pelo corpo todo. Tem 
concentrações mt menores na secreção da próstata, 
liquor e intraocular. Para prostatite e endoftalmite não é 
utilizada. Podemos usar em casos de meningite desde 
que o microrganismo em questão seja sensível sendo 
preciso aumentar a dose para que tenhamos atuação no 
SNC. 
A penicilina G cristalina é a única que tem certa 
concentração no liquor quando adm via venosa. 
A concentração liquórica da Penicilina em uma meninge 
integra é menos do que 1% em relação a concentração 
sérica. Porém se as meninges estiverem inflamadas 
aumenta-se em 5% quando comparada a concentração 
sérica, por isso aumentamos a dose, na verdade a gente 
quadriplica. A meninge inflamada aumenta a 
permeabilidade permitindo uma concentração liquórico 
de 5% em relação a concentração sérica. 
São eliminadas rapidamente e sem processos 
metabólicos. Possui meia vida de 30 a 90 minutos. Quando 
fazemos penicilina G cristalina e adm via venosa de 4 em 
4h ou 6 em 6. devido a isso temos formas sintéticas com 
maior meia vida como benzetacil com tempo de ação 
bem maior e uma média de 21 dias. 
Penicilinas naturais que possuem espectro semelhante 
Exceto para Neisseria (Neisseria meningitidis) e 
anaeróbios (Corynebacterium diphtheriae e Clostridium 
tetani), já que a Penicilina G cristalina é 5-10 vezes superior 
do que a Penicilina V. como na Meningococo, cólera e 
tétano onde a penicilina G é a opção terapêutica. 
 A resistência à penicilina é crescente nos cocos Gram 
+, inclusive o Pneumococo (Streptococcus pneumoniae), 
principalmente o que está localizado no SNC, que causa 
meningite, é responsável por 60% de resistência às 
penicilinas. O tratamento empírico para meningite é 
cefalosporina de 3ª geração (ceftriaxona) e vancomicina. 
Se o paciente internou por meningite, a conduta é colher 
o liquor e iniciar o tratamento empírico, se depois no 
antibiograma vier Pneumococo ou Meningococo sensível 
à Penicilina, regride o tratamento para Penicilina. 
 Tratamento de Staphylococcus - 90% das cepas de S. 
Aureus são resistentes à penicilina 
Gonococos são resistentes a penicilina, e po isso o 
tratamento da gonorreia é feito com cefalosporina de 3 
geração (ceftriaxona), e não mais benzetacil. 
 Já a maioria dos meningococos são sensíveis a penicilina. 
Maioria dos anaeróbios (Clostridium) são sensíveis. O 
Bacterioides fragilis, um anaeróbio que causa infecção 
intra-abdominal, é resistente a Penicilina. 
4 
 
 O Treponema é o microrganismo mais sensível à 
Penicilina G, por isso, sífilis se trata com benzetacil, sendo 
a doença com maior sensibilidade para tratamento com 
Penicilina G benzatina, administrada no músculo. 
Pen G é via intravenosa ou muscular. 
Pen G é instável em meio ácido, por isso não pode ser 
administrada via oral. 
É feita apenas para uso oral pois é estável em meio 
ácido. 
 Os níveis séricos atingidos por essa preparação são 2 a 
5 vezes maiores do que os obtidos com penicilina G. 
Instável em meio ácido, tanto que não é adm por via oral. 
Tem 3 formas de apresentação. 
Penicilina cristalina ou aquosa: restrita ao uso endovenoso 
(IV). 
É translúcida justamente para diferenciar de suas outras 
formas de administração - procaína e a benzatina (turva 
e branca, respectivamente). 
‣ meia-vida curta (30 a 40 minutos), eliminada do 
organismo rapidamente (cerca de 4 horas). 
‣ Única que ultrapassa a barreira hematoencefálica em 
concentrações terapêuticas, e mesmo assim, somente 
quando há inflamação. Então para tratar meningite é a 
Penicilina G cristalina que usamos. 
‣ Distribui-se amplamente pelo organismo, alcançando 
concentrações terapêuticas em praticamente todos os 
tecidos 
Penicilina G benzatina: BENZETACIL: É uma penicilina 
intramuscular de depósito, é diluída em óleo, sendo 
pouco hidrossolúvel. 
 O fato de ser oleosa faz com que no músculo ela gere 
uma absorção lenta do fármaco. 
 ‣ combinação de amônia + penicilina, fazendo com que 
sua absorção seja lenta e contínua, possuindo 
concentrações com atividade antimicrobiana por uma 
média de 21 dias. 
 ‣ Não atinge uma concentração sérica alta, mas uma 
concentração sérica longa e duradoura. 
 ‣ níveis séricos permanecem por 15 a 30 dias (média 
21 dias), dependentes da dose utilizada. 
 ‣ Ela não faz pico, mantém concentração constante 
em nível baixo. 
 ‣ Branca para não confundir com a Cristalina. 
 ‣ Utilizada em situações de profilaxia ‣ utilizada 
basicamente para 2 bactérias: Streptococcus pyogenes 
(pele e amidalite) e Treponema (sífilis). 
Penicilina G procraína: apenas para uso intramuscular, não 
sendo de depósito, administrada de 12 em 12H. Saiu do 
mercado. 
 
 
O benzetacil não faz pico como a maioria dos atb, já que 
faz um nível sérico pequeno, mas contínuo e duradouro. 
Ele é capaz de matar bactérias mais suscetíveis, com 
uma concentração inibitória mínima considerada baixa 
para atb. 
 Usamos em infecções pneumocócicas de vias aéreas 
onde o pneumococo é o grande causador, porém não 
usamos nas pneumocócicas do sist. nervoso p conta da 
resistência a penicilina. 
 Pneumonia por pneumococo, otites e IVas como a 
sinusite, usamos amoxicilina pura ou com Clavulanato. 
 Meningite meningococo se for sensível, o tratamentoé com Penicilina G cristalina, que é a única que atinge um 
nível liquórico adequado. 
 Nas infecções estreptocócicas como: endocardite, 
faringite, amigdalite, celulite, mastoidite, no geral todas as 
penicilinas têm adequado espectro de ação. 
 Em infecções por anaeróbios como clostridium, é 
possível tratar tétano. 
 Não tratamos peritonite já que não serve para 
bacteroides fragilis. 
 Tratamos Infecções meningocócicas fora do SNC. 
5 
 
 Sífilis (mais importante), tratamos com Penicilina G 
benzatina. 
 Trata actinomicose e listerioses. 
Usos profiláticos 
a evitar contato com agentes infecciosos, principalmente 
o estrepto betahemolítico do Grupa A - Strepto 
pyogenes. Administrado de 21 em 21 dias. Usamos em 
casos de: 
• Febre reumática: se paciente tem ou teve contato 
faz penicilina G benzatina. Toma benzetacil de 21 
em 21 D para evitar contato com strepto tendo 
novo surto da doença causado pela reação a 
bactéria. Quando paciente teve apenas a forma 
reumática e não cardíaca, faz ciclos de benzetacil 
por 5 anos ou até o paciente completar 18 anos. O 
que durar mais tempo. Com cardite, mas sem 
sequelas usa-se por 10 anos ou até completar 21 
anos. Se ficou com sequelas usa por tempo 
indeterminado. 
• Endocardite infecciosa: pacientes que possuem 
lesões cardíacas e realiza procedimentos que 
podem causar bacteremia (dentista), faz amoxicilina 
1h antes (2g). usamos penicilina num nível sérico alto 
por curto período de tmp. 
Representada pela amoxicilina e ampicilina. Possui amplo 
espectro para gram positivo e alguns negativos 
(meningococo e lysteria). possui espectro maior que 
penicilinas naturais. Elas possuem espectro para o 
meningococo, porém não são utilizadas já que não tem 
concentração adequada no líquor, ou seja, na meninge. 
A única penicilina que tem uma concentração razoável 
na meninge é a Penicilina G cristalina. 
 Pneumococo, Streptococcus viridans, Haemophylus 
influenzae têm resistência variável. 
Resistência crescente nos Gram -, incluindo E. coli, 
proteus e enterobacter (salmonela, shigella). 
Possui Aumento do espectro, inclusive para anaeróbios, 
com associação a inibidores de betalactamase 
(Amoxicilina + Clavulanato ou Ampicilina + Sulbactam). 
Associamos um inibidor de betalactamase no tratamento 
de uma infecção urinária em mulher grávida com 
Aminopenicilinas, pois melhora o espectro para Gram -
em. Mulheres grávidas não podemos usar quinolona, que 
é o antibiótico de escolha para infecção urinária). 
Vantagem da amoxicilina em relação a ampicilina porque 
possui uma maior biodisponibilidade oral 
Resistência às penicilinas naturais = resistência às 
aminopenicilinas. 
 
Indicações de uso 
Usamos nas infecções de vias aeres superiores causadas 
por Estrepto pyogenes e Estrepto pneumoniae. 
Em infecções do trato urinário com ampicilina, apesar de 
possuirmos crescente resistência nos gram negativos. 
Podemos usar apesar de que a quinolona é a primeira 
opção, e não pode ser aplicada em crianças e gravidas. 
Podemos usar como 3 opções para Salmonelose 
(diarreia e desinteria). Primeiro usamos quinolona e sulfa. 
NÃO USAMOS na meningite. 
Oxacilina e meticilina: servem basicamente para infecções 
estafilocócicas, desde que ele seja sensível a meticilina. 
ela é administrada via intravenosa. A Meticilina é usada 
para o teste laboratorial, sendo a resistência testada com 
meticilina e o tratamento prescrito com oxaxilina servem 
para tratar Infecções por Staphylococcus como 
pneumonia, artrite séptica, celulite, infecções da parede 
abdominal, desde que eles sejam sensíveis à Meticilina. 
Testa se é sensível a Meticilina, usa Oxacilina. 
 
Ticarcilina e Piperacilina: para infecções graves por Gram 
negativo, de origem hospitalar ou em pacientes 
imunossuprimidos. Somente na forma intravenosa de 4-
4h de administração A Ticarcilina já vem associada a 
Clavulanato e a Piperacilina a Tazobactam 
Obs.: os 2 primeiros antimicrobianos do quadro a seguir 
são utilizados em infecções estafilocócicas, enquanto os 
3 últimos são utilizados em infecções graves por gram 
negativos 
6 
 
 
Ácido clavulanico: inibidor suicida que se liga de forma 
irreversível as Betalactamases. Bem absorvido por via oral 
e pode ser feito IVA e parenteral. Usado combinado com 
a amoxicilina ou ticarcilina (aumenta o espectro da 
ticarcilina fazendo com que ela aja contra S. aureus, Gram 
- e anaeróbios, incluindo B. fragilis) o clavulin é amoxicilina 
com Clavulanato. 
Sulbactam: Também possui o mesmo mecanismo de 
ação, são inibidores suicidas, semelhante ao Clavulanato 
e são combinados com ampicilina por via oral ou iva. Tem 
espectro para gram positivo, negativo e anaeróbios. 
Unasin é a combinação de sulbactram e ampicilina. 
Tazobactam é outro inibidor suicida que se combina com 
a Piperacilina IV, com espectro semelhante a ticarcilina 
com Clavulanato. Possui amplo espectro. Usados em 
Estafilos sensíveis a meticilina, estreptococos, Gram - 
comunitário e hospitalar, anaeróbios. Tazocin é a 
combinação de Tazobactam com Piperacilina. 
 
Entre 0,7 e 4% das pessoas possuem reações de 
hipersensibilidade. A penicilina é a causa mais comum de 
alergia a fármacos. 
A alergia cruzada é quando a pessoa que possui alergia 
a penicilina e logo tmb vai ter alergia a cefalosporinas e 
Carbapenêmicos pois o anel está presente em todos 
esses menos ao Monobactâmicos que é estruturalmente 
um pouco diferente. Ocorre em certa de 20% dos 
pacientes com alergia a penicilina, não sendo algo tão 
grande. O que em um primeiro momento não 
contraindica o uso a não ser que o paciente tenha feito 
choque anafilático e insuficiência respiratória, pois nessas 
pessoas nunca mais devemos usar betalactâmicos. 
Normalmente temos manifestações cutâneas como 
erupções e eritemas até Steven Johnson. 
Síndrome de Stevens Johnson: é uma reação alérgica 
grave, que causa lesão da pele, olhos e mucosas. É um 
tipo de hipersensibilidade mediada por complexos imunes. 
As erupções cutâneas parecem muito com queimadura 
de 2º e 3º grau, também tem lesão mucosa, úlcera 
mucosa – perianal, genital, oral podem afetar olhos, nariz, 
uretra, trato gastrointestinal ou trato respiratório, 
ocasionando processos de necrose. 
10% dos casos: diagnosticados leves (menos de 10% do 
corpo afetado). 30 a 60% dos casos: evoluem para a 
forma mais grave de necrólise epidérmica tóxica, 
chamada síndrome de Lyell. 
 Reações mais raras: Depressão da medula óssea 
(mielotoxicidade), granulocitopenia (reduzir a quantidade 
leucócitos; Oxacilina que é anti estafilo é hepatóxica 
podendo causar hepatite; Comprometimento da 
agregação plaquetária pelas antipseudomonas 
(Piperacilina e Ticarcilina), podendo levar distúrbios 
hemorrágicos. 
 Muito comum - Reações nos locais de aplicação, 
quando utilizada Penicilina benzatina, porque ela é oleosa, 
podendo lesar o local de aplicação. Ocorre principalmente 
quando feita na nadega (nervo ciático - pé caído) ou no 
deltoide (tendão da cabeça longa do bíceps - ruptura - 
hipotência da flexão do braço). Essas lesões não são 
reversíveis.

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