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Prática cromatografia em papel

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ
CAMPUS DE QUIXADÁ
LICENCIATURA EM QUÍMICA
Disciplina de Laboratório de Química Orgânica
Análise de Pigmentos em pimentões por Cromatografia em Papel
Alunos: Felipe Eduardo Gonçalves de Souza
Professor: Samuel Pedro Dantas Marques
QUIXADÁ – CE
2022
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ
CAMPUS DE QUIXADÁ
LICENCIATURA EM QUÍMICA
Disciplina de Laboratório de Química Orgânica
Análise de Pigmentos em pimentões por Cromatografia em Papel
Relatório de prática de análise de pigmentos em pimentões por cromatografia em papel apresentado ao professor da disciplina de laboratório de química orgânica do curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), campus de Quixadá, como requisito parcial para a obtenção da aprovação na disciplina.
QUIXADÁ – CE
2022
SUMÁRIO
	1 
	INTRODUÇÃO......................................................................................................
	04
	2
	OBJETIVO.............................................................................................................
	05
	3
	MATERIAIS E INSUMOS....................................................................................
	06
	3.1
	Materiais..................................................................................................................
	06
	3.2
	Regentes...................................................................................................................
	06
	4
	METODOLOGIA..................................................................................................
	07
	5
	RESULTADOS E DISCUSSÃO...........................................................................
	08
	6
	CONCLUSÃO........................................................................................................
	09
	7
	REFERÊNCIAS.....................................................................................................
	10
1 INTRODUÇÃO
A utilização de substâncias naturais tem sido empregada como uma importante alternativa metodológica para o ensino de química, principalmente, aquelas relacionadas ao emprego dos conceitos e técnicas utilizadas na química orgânica, como a cromatografia e extração de óleos essenciais (Fonseca et al 2004). 
O termo cromatografia deriva das palavras gregas “chrom” (cor) e “graphe” (escrever). Embora o processo atualmente já não dependa da cor, está ainda é empregada para facilitar a identificação de compostos que tenham sido separados por um processo chamado migração diferencial. Quando uma amostra de uma mistura corre por um suporte apropriado, líquido ou sólido, seus componentes interagem de maneiras diferenciadas com o material-suporte, de acordo com a maior ou menor afinidade química existente entre eles. Em toda cromatografia, distingue-se uma “fase estacionária” e uma “fase móvel”. A primeira consiste em uma substância que absorve a mistura sob exame; a segunda é a substância (geralmente líquida) que induz a migração da mistura (Fraceto et al 2003)
Segundo Ribeiro et al (2008), a cromatografia é uma técnica de separação bastante adequada para ilustrar os conceitos de interações intermoleculares, polaridade e propriedades de funções orgânicas, com uma abordagem ilustrativa e relevante. A cromatografia pode ser utilizada tanto para a identificação de compostos por comparação com padrões previamente existentes, para a purificação de compostos, separando-se as substâncias indesejáveis, como para a separação dos componentes de uma mistura (Degani et al., 1998).
Existem quatro tipos principais de cromatografia: cromatografia em papel, cromatografia de camada delgada, cromatografia gasosa e cromatografia liquida de alta eficiência. (Atkins et al 2006)
Dada a prática atual será realizada a cromatografia em papel (CP) com amostras de pimentões e beterraba, em que consiste em uma das técnicas mais simples e que requer menos instrumentos para sua realização, porém é a que apresenta as maiores restrições para sua utilização em termos analíticos. Neste tipo de cromatografia, uma amostra líquida flui por uma tira de papel adsorvente disposto verticalmente.
O pimentão (Capsicum annuum L.) é uma planta da família Solanaceae, cuja cor depende da capacidade de sintetizar carotenóides e de reter pigmentos de clorofilas. 
Os carotenóides são pigmentos encontrados na natureza e trazem benefícios para a saúde por sua atividade antioxidante e anticancerígena. Alguns desses compostos apresentam também atividade pró-vitamínica A. A maioria deles é estável à temperatura ambiente, porém devido ao elevado número de ligações duplas, quando purificados, devem ser mantidos na ausência de luz e oxigênio e em ambiente refrigerado. A coloração dos carotenóides varia do amarelo, passando pelo laranja, até o vermelho intenso e resulta da multiplicidade de duplas ligações conjugadas (Ribeiro, 2008).
2 OBJETIVO
Extração e identificação dos caretenóides pertencentes aos pimentões e a beterraba. 
3 MATERIAIS E INSUMOS
3.1 Materiais.
4
· Béquer;
· Placa de petri;
· Pipeta pasteur;
· Pipeta graduada;
· Pera;
· Proveta;
· Almofariz;
· Pistilo;
· Papel filtro;
· Papel toalha;
· Lápis grafite;
· Pimentões;
· Faca.
3.2 Regentes. 
· Hexano;
· Propanona.
4 METODOLOGIA
Inicialmente foi adicionado 10 mL da cuba cromatográfica em um béquer preparada pelo professor, em seguida foi vedada com uma placa de petri para o seu uso posterior. Logo após foram cortadas as amostras de pimentões sendo um verde, um amarelo e outro vermelho com o auxílio de uma faca, deixando a beterraba para ser realizado o procedimento após o termino dos pimentões.
Seguidamente foi preparada a solução extratora com o auxilio de uma proveta adicionando 50 mL de hexano e 10 mL de propanona em um béquer. Prontamente foi adicionado uma das amostras picadas ao almofariz.
Adicionou-se uma pequena quantidade da solução extratora para fazer a maceração da amostra no almofariz com o auxilio do pistilo até obter o extrato de coloração intensa da amostra.
Após esta etapa deixou-se a amostra em descanso por aproximadamente 5 minutos, onde neste momento foi preparado a base fixa cortando o papel filtro de acordo com o modelo e delineando uma linha acerca de 1 cm perto da base com grafite.
Por fim com o auxilio de uma pipeta pasteur inseriu-se uma gota da amostra macerada acima da linha do papel filtro e foi colocado dentro da cuba cromatográfica de modo que ficasse rente a parede para analisar a corrida cromatográfica, repetindo o procedimento com o restante das amostras ao final.
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na amostra dos pimentões foi notável a corrida cromatográfica referente a pigmentação de suas respectivas cores, onde a extração dos pimentões com hexano:acetona 5:1 fornece extratos contendo os principais pigmentos dos pimentões: carotenos, criptoxantinas, capsantinas e capsorubina (Collera-Zuniga e cols., 2005).
Na amostra da beterraba não foi possível obter a extração do pigmento afim de identificar os carotenos pertencentes a amostra, lembrando que O papel é composto por moléculas de celulose que possuem uma forte afinidade pela água presente na mistura de solvente, mas muito pouca afinidade pela fase orgânica, atuando como suporte inerte contendo a fase estacionária aquosa (polar) e a forte interação a fase fixa fez com que não houvesse a corrida cromatográfica.
6 CONCLUSÃO
A cromatografia em papel de extratos de pimentões permite a visualização dos componentes por separação cromatográfica dos principais pigmentos existentes no extrato aos quais são os carotenos, as criptoxantinas, as capsantinas e a capsorobina demonstrados na imagem abaixo.
Figura 1. Formulas Estruturais dos caretenóides
Sendo uma prática simples que demonstra aspectos que podem ser discutidos em sala de aula sobre as interações intermoleculares, polaridade e as funções orgânicaspresentes nos alimentos.
REFERÊNCIAS
Atkins, P.; Jones, L. Princípios de química; Questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3.ed. Porto alegre: Bookman, 2006.
COLLERA-ZUNIGA, O.; JIMENEZ, F.G. e GORDILLO, R.M. Comparative study of carotenoid composition in three mexican varieties of Capsicum annuum L. Food Chemistry, 90, 109-114, 2005
Degani, A. L.G.; Cass, Q. B.; Vieira, P. C. Cromatografia um breve ensaio. Química Nova na Escola, São Paulo, n. 7, p. 21-25, 1998.
 Fonseca, S. F.; Gonçalves, C.C. S. Extração de pigmentos do espinafre e separação em coluna de açúcar comercial. Química Nova na Escola, São Paulo, n. 20, p. 55-58, 2004.
Fraceto, L.F.; Lima, S.L.T. Aplicação da cromatografia em papel na separação de corantes em pastilhas de chocolate. Química Nova, n° 18, nov. 2003.
Ribeiro, N. M.; Nunes, C. R. 2008. Análise de Pigmentos de Pimentões por Cromatografia em Papel. Química Nova na Escola, 29: 34-37.

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