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TCC ARTIGO SOBRE FLORA DA CAATINGA

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UNINTER - CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
TEMA: A flora da Caatinga e suas características.
BEZERRA, Marcelo Dantas, 
RU 2407081 
POLO NOVA GRÉCIA, NOVA IGUAÇU/RJ
UNINTER 
RESUMO
 O presente trabalho acadêmico abordará as questões que se refere a flora da Caatinga e suas características, colocando em evidência as principais informações a respeito desse assunto que vem a contribuir de forma importante para o enriquecimento do que se refere à vegetação brasileira, sendo a caatinga um dos maiores biomas do Brasil. Nessa perspectiva, os objetivos desse trabalho é falar sobre a caatinga, apresentar suas curiosidades, suas características, de maneira a tornar conhecida toda riqueza que se encontra escondida por detrás daquela paisagem seca, murcha e aparentemente morta. No entanto, as aparências enganam, e tudo aquilo que não se ver a olho nu, é por que está escondido numa imensidão de detalhes, de riquezas, de curiosidades e diversidade desse bioma tão rico e belo da mata brasileira. É uma vegetação que predomina no Nordeste do Brasil e está inserida no contexto do clima semiárido. E por ser, uma vegetação exclusiva de uma determinada parte do país, as demais áreas acaba desconhecendo a verdadeira importância e beleza desse bioma tão grande. Mas, quando começamos a conhecer, logo, ficamos encantado com tantos atributos que ele nos traz. Por meio de muito estudo, levantamento de dados, pesquisas, análises, estudo e convívio é possível perceber o quanto a caatinga é grande, capaz de deixar qualquer um surpreendido. 
Palavras chaves: Nordeste. Brasileiro. Caatinga. 
INTRODUÇÃO
 Este artigo levanta argumentos que mostra a Caatinga como um bioma exclusivamente brasileiro e uma particularidade da região Nordeste, apresentando um clima semiárido, uma vegetação composta de árvores com poucas folhas e adaptadas para resistir aos grandes períodos de seca, com grande resistência a falta de chuva, árvores com raízes profundas, capazes de sobreviver em grandes estiagens, pois, por terem como principais características suas raízes profundas, vão buscar águas no subsolo, mantendo-se sempre verdes, frondosas e enormes. Além da grande biodiversidade, esse bioma é encontrado nas áreas do Nordeste do Brasil, mais precisamente nos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e parte de Minas Gerais. Toda essa área que a Caatinga abrange, chega a cerca de 844 mil km2, ou seja, algo em torno de 11% do território brasileiro. A imensidão da caatinga, demonstra de fato e verdade o tamanho de sua importância para o povo brasileiro, com riqueza de detalhes e presença relevante na vida do nosso povo, embora não pareça, a caatinga trás oportunidade de vida para muita gente e para os animais, proporcionando, tanto a um quanto ao outro, caminhos nas mais diversas áreas de sua existência. Em épocas de seca, essas plantas vêm suprir as suas necessidades alimentares, medicinais, estrutural e muitas outras. É notório, de forma bastante clara, que a Caatinga está longe de ser ambiente seco, improdutivo e morto, pelo contrário, é rico, produtivo e cheio de vida, com uma única ressalva, é preciso entende-lo e adaptar-se ao seu potencial e suas características, é tanto que hoje essas áreas são grandes produtoras de alimentos e matéria prima do Brasil.
“A região Nordeste tem 364 reservas registradas no Cadastro Nacional de Unidades de Conservação (CNUC). Apenas 113 (ou 31%) têm como objetivo proteger a Caatinga, embora esse bioma seja predominante em todo o semiárido brasileiro. É uma contradição que precisa ser revertida”, (afirmou Santos à Agência Fapesp em 20 de junho 2013)
 Com base no que foi exposto acima, informações adquiridas mediantes pesquisas e principalmente através de experiencias próprias, tendo em vista que sou oriundo dessa região, morrei mais de 20 anos no Estado do Rio Grande do Norte, onde a vegetação naquela área é toda formada pela caatinga, então, conheço uma variedade de plantas e suas utilidades. E esse trabalho, além de ter uma estrutura formada de um rico conteúdo, também podemos dizer que ele é fruto de uma vida de convivência com esse ambiente. E a nossa missão aqui, é realmente trazer à tona essa visão que temos a respeito do assunto como quem conhece de perto a realidade. Falar Da caatinga é algo que me inspira a contar uma pouco de minha vida, onde na verdade pude aproveitar os melhores que vivi, mesmo em meio a dificuldade que existia naquela época, ouvindo meus pais contarem de como era na época deles, e hoje conto aos meus filhos como era nos tempos do pai deles. Mas, mesmo assim, é gratificante lembrar de tudo isso e poder agora trazer aos colegas que irão acompanhar esse trabalho, mostrando que há de fato e verdade uma riqueza imensurável por detrás de tudo aquilo que vemos e achamos que nada tem de bom.
 Minha verdadeira intenção nesse trabalho foi levar de forma clara e objetiva tudo o que a Caatinga significa para o meio ambiente brasileiro. Para isso, busquei simplificar ao máximo as informações e, ao mesmo tempo, apresenta-las de forma eficaz. Primeiramente procurei externar seu contexto histórico, territorial, característico. Em seguida, trouxe os mais diversos tipos da flora e suas especificações, seus desafios, seus inimigos, suas utilidades e importância na vida das pessoas que as cercam. 
A flora da Caatinga e suas características 
 A palavra Caatinga apresenta como seu significado “Mata branca”, de origem tupi-guarani, ela retrata exatamente a cor de sua vegetação, quando principalmente durante o período de seca, e devido a diminuição da transpiração e perda da água armazenada suas folhas caem, ficando apenas os galhos como aparência de seco e morto. No entanto, quando o inverno chega, e as chuvas começam a cair, as folhas e as flores voltam a surgir trazendo verde e vida novamente. Sua vegetação é constituída por um tipo de flora que é preparada para se adaptar a aridez do solo e a escassez de água, que mediante às grandes secas que ocorre por falta de chuva. E dependendo das condições naturais que geralmente variam de região para região em que se encontram, elas apresentam diferentes características. Quando a umidade do solo apresenta condições mais favoráveis, a caatinga se assemelha a uma mata, com arvores mais frondosas, com porte maior, como o juazeiro, aroeira e baraúna. Nas áreas onde a umidade é menos propícia, o solo é raso e pedregoso, ela se reduz a arbustos e plantas tortuosas, baixas, menos floridas e o solo exposto pela ausência de mata fechada. O que se ver são plantas espinhosas, os chamados cactos e bromélias, são facheiros, mandacaru, xique-xique que com seus espinhos se protegem e evitam a perda excessiva de água, e na época da seca servem como alimentos para animais. Já as bromélias, como a macambira possui folhas compridas e recurvadas que contribuem o armazenamento de água e nutrientes. Existem algumas árvores que são bem resistentes, pois, por terem raízes profundas, elas conseguem absorver água no mais profundo solo, é caso das palmeiras e juazeiros, note que elas nunca secam, e nem perdem as folhas, estão sempre verdes e fortes. Outras, possuem um mecanismo fisiológico tão especifico que chega a surpreender, o que chamamos de xeromorfismo, fenômeno que produz um tipo de cera que reveste as folhas fazendo com que percam menos água na transpiração. A carnaúba, exemplo real disso, conhecida como “árvore da vida” ou “árvore da providência”, pois tudo dela se aproveita. Na verdade, quase todas das espécies tem espinhos, o que leva o vaqueiro e moradores da região usar roupa adequada para sua proteção.
 “A Caatinga sempre foi o patinho feio dos biomas brasileiros. Em primeiro lugar, vem a preocupação com a Amazônia, a Mata Atlântica e o Cerrado. A imagem da Caatinga é a do solo rachado e a do gado morrendo de sede, mas é a região semiárida com a maior biodiversidade do mundo”,(afirmou Santos à Agência Fapesp em 20 de junho 2013).
No entanto, mesmo com toda sua importância ecológica para o meio ambiente, estima-se que mais 40 mil km2 da Caatinga já foram desmatados, transformando-se em quase deserto, ocasionado pelo corte da vegetação para servir como lenha e para manejo inadequado do solo. O desmatamento é gigantesco, não temos noção da quantidade de hectares que são derrubados em curto período de tempo, e se não bastasse o desmatamento, ainda sofremos com as queimadas que acontece constantemente. Esse desmatamento desenfreado acontece principalmente pelo alto consumo da lenha nessa região, onde cerca de 30% das industrias locais utilizam a lenha como fonte energética. Já com relação as queimadas, segundo o INPE no primeiro semestre de 2021 aconteceu algo em torno de 2.130 focos de incêndio. E sem falar, que não há uma fiscalização adequada e nem uma política de reflorestamento que possibilite a recomposição da mata. Então, o que se ver é que a cada dia que passa a mata diminui, como isso, provocando vários problemas ambientais, como falta de chuva, color excessivo, clima descontrolado, desaparecimento da fauna que era outra coisa de bonita na caatinga.
A caatinga presente na nossa vida
 Quando olhamos para a caatinga e a comparamos com outros tipos de biomas, notamos grandes diferenças que nos faz pensar que em nada serve, e que não passa de um montão de mato e que só produz sujeira. São arvores de porte bem pequeno, muitos espinhos, tronco torto, e folhas, muitas folhas que só servem para cair e sujar o chão. Mas, na verdade o que é importante mencionar como característica desse tipo de mata é que ela é totalmente diferenciada dos outros tipos, primeiro, ela é preparada para sobreviver sem grande quantidade de água, seu processo de fotossíntese é algo incrível, suas raízes profundas são capazes de buscar água e nutrientes no mais profundo das superfícies, cada uma delas usa dos mais diversos artifícios para sobreviver, onde se adaptam e se readaptam as situações climáticas para se manterem vivas. 
 A caatinga está presente na economia de nosso país como nenhuma outra vegetação está. Com a lenha era possível a sua utilização para assar pão na padaria, casa de farinha, usado também em cerâmicas de tijolos, telhas em geral, fabricação de carvão para consumo domiciliar e industrial, e tantas outras utilidades.
 Na saúde, ela é usada como remédio para vários tipos de doenças com grande poder de eficácia, comprovada até pelos médicos. Lembro-me quando minha mãe usava a raspa do marmeleiro para curar dor de barriga.
Na industrial, a caatinga também está presente, tem um planta chamada agave muito usada na confecção de cordas, a palha da carnaúba, muito utilizada para fabricação de chapéus, esteiras de palha e etc..
 Na época da seca, os animais se alimentavam e pessoas também com uma planta chamada sodoro e xique-xique, que ao serem queimados seus espinhos, era descascado e o interior dele parecia aipim, o gado comia muito e muita gente também sobreviveu graças a isso. Bages de algaroba e folhas de palmas forrageira fizeram e ainda fazem parte da alimentação animal até hoje.
No uso pessoal, a raspa do juá era usada para escovar os dentes.
 Na área da construção civil, algumas árvores da caatinga se destacavam na construção de casas e cabanas para muitos brasileiros que não tinham condições de ter uma casa de alvenaria, e a solução era as casas de taipa. Com isso, a Caatinga vem até os dias atuais presente na vida dos nordestinos, mostrando a todos um pouco de sua utilidade e importância da nossa vegetação, considerando toda sua abrangência territorial. 
TIPOS DE CAATINGA
 A flora da Caatinga é bastante diversificada. O período de floração varia muito, tudo vai depender da região, do regime de chuvas e da qualidade dos solos. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Caatinga apresenta cerca de 1.981 espécies de plantas. Destacando-se os cactos, como o mandacaru, sodoro, coroa de frade, xique-xique, que com todos seus espinhos abrilhanta nossa flora terrestre; também temos como destaque as bromélias, como a macambira, agave, carnaúba; e as leguminosas, como a catingueira, algaroba, e muitas outras espécies dentre as mais de 1000 existentes. Podemos destacar além desses exemplos, outros mais como: o umbuzeiro, angico, aroeira, barriguda, palmas forrageira, carnaúba, caroá, cumaru, facheiro, urtiga, faveleira, flor de gitirana, ipê roxo, jericó, juazeiro, jurema, malicia.
“O número de espécies descritas pode parecer pequeno quando você compara com os outros biomas brasileiros. Mas estamos comparando com biomas do país de maior biodiversidade do mundo e em condições climáticas completamente diferentes. Quando você compara com as regiões desérticas mais bem estudadas da América, a Caatinga apresenta bem mais do que o dobro do número de espécies e com altos níveis de endemismo. Isso apesar de mais de 40% do bioma nunca ter sido inventariado”, (afirmou Garda à Agência Fapesp em 20 de junho 2013). 
A flora da Caatinga tem características peculiares, apresentando uma estrutura resistente e adaptada às condições áridas, por isso são chamadas xerófilas, ou seja, adaptadas ao clima seco e à pouca quantidade de água.  A vegetação é formada por três estratos: o arbóreo, com árvores de 8 a 12 metros de altura; o arbustivo, com vegetação de 2 a 5 metros; e o herbáceo, abaixo de 2 metros. De acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente, 932 espécies vegetais ocupam os solos da Caatinga, das quais 318 são endêmicas, sendo as bromélias e os cactos as principais famílias de plantas da região. A sapiência da natureza proporcionou às espécies folhas miúdas, cascas grossas e hastes espinhentas que são adaptadas à evapotranspiração intensa. As plantas ainda têm a especificidade de possuir raízes tuberosas para armazenamento de água, possibilitando a rebrota da planta mesmo após longos períodos de falta de água ou mesmo intervenções humanas. Mandacaru, xique-xique, algarroba, Jurema, juá, sodoro, coroa de frade, barriguda e umbuzeiro são algumas das espécies com grande capacidade de armazenamento de água. Há ainda uma vasta lista de plantas medicinais como a catingueira, o jerico e o angico. A Caatinga ainda abriga espécies raras e de grande valor como o ipê roxo, o cumaru, a carnaúba e a aroeira, a qual está ameaçada de extinção. Nos períodos chuvosos, espécies de plantas herbáceas se abrem em flor, dentre as quais a malva, a malícia e a flor de tijirana.
As plantas
 Existem aproximadamente 5.311 espécies de plantas no bioma da Caatinga, destas pelo menos 1.547 são endêmicas, ou seja, plantas que são exclusivas apenas nessa região (IBGE). Mesmo possuindo uma variedade de vegetações classificadas como fitofisionomias (fito = planta e fisionomia = aparência, significa o aspecto visual da vegetação), a caatinga não é homogênea. Por isso é comumente denominada por caatingas, no plural. Todas essas plantas apresentam características peculiares, que mesmo estando num ambiente difícil, elas se mantem dentro das suas especificações e funções pré determinadas pela natureza e por seu sistema floral.
Caatinga arbórea
 São florestas composta por árvores que chegam a 20 metros de altura, e que na época de chuva formam uma copa contínua e uma mata sombreada em seu interior. Uma verdadeira caatinga dos índios tupi.
Caatinga arbustiva
 Essas são plantas que ocorrem em áreas mais baixas e planas, onde são encontradas árvores de menor porte que chegam até 8 m de altura, associadas a cactáceas como o xique-xique, o facheiro e bromélias como a macambira e o croatá. São plantas espinhosas, visivelmente sem serventia nenhuma, porém, apresentam grandes utilidades para o meio ambiente, para o homem.
Mata seca
 Essa destaca-se pelo fato de ser a que mais aparece, é a floresta que predomina as encostas e topos das serras echapadas. Essas árvores perdem as folhas em menor proporção durante a seca. São árvores que são resistentes a escassez de água como também ao solo endurecido, exemplos fiéis são a jurema, maliça, pereiro, marmeleiro, são algumas das principais plantas encontradas nessa região. 
Carrasco
 É um tipo de Vegetação que só nasce ao sul da Chapada do Araripe, e a oeste da Chapada da Ibiapaba com arbustos de caules muito finos, tortuosos e emaranhados, difíceis de penetrar. É a chamada mata fechada, de difícil acesso, tanto para humanos quanto para alguns animais.
Adaptações as grandes secas
 A realidade que acompanha o sistema hídrico da Caatinga é muito pesada, com a irregularidade das chuvas, onde elas veem em um período curto de tempo e vão embora, tornando assim a maioria do tempo sem elas caírem, ocasionando as grandes secas. Mediante a isso, a vegetação deste bioma é obrigada e desenvolver uma série de características e adaptações para sua sobrevivência. O xeromorfismo, esse é o nome dado a essas características, onde as plantas vão se adaptando e readaptando-se de acordo com a estação climáticas vigente. 
 Há inúmeras espécies cactáceas como sodoro, mandacaru, facheiro, xique-xique, coroa-de-frade, entre outras, que apresentam folhas transformadas em espinhos, que evitam, dessa forma, a perda excessiva de água através da transpiração. São mais de 90 tipos de cactos pertencentes à caatinga, sua maioria apresenta modificações que constitui como uma defesa contra animais que poderiam utilizar estas plantas como alimento. Outras Plantas, como a embiratanha, por exemplo, é uma arvore que possuem o caule verde, e células clorofiladas que proporcionam a planta continuar realizando fotossíntese e produzir nutrientes mesmo depois que percam as folhas. Assim, a mesma estratégia se dá pelos cactos, eles realizam fotossíntese pelo caule, pois as folhas foram transformadas em espinhos.
 Além dessa, outra forma de adaptação é através das pequenas folhas e cobertas por uma espécie de cera que é produzida na parte mais externa, a cutícula, formando uma camada impermeável que não permite a perda de água.
 É natural que essas plantas adotem estratégias de escape ou fuga da falta de água, acelerando e diminuindo o seu ciclo de vida ou atrasando o período de germinação para períodos com maior umidade no solo. É bastante interessante como elas germinam, florescem e morrem no período de chuvas para aproveitar ao máximo a água disponível no ambiente. Um exemplo prático, são as plantas herbáceas, como o capim, ervas e plantas rasteiras que possuem caules flexíveis e frágeis.
 Quando chega o período de surgimento das flores também acontece algo que é diferenciado e como as chuvas na Caatinga não tem tempo certo pra iniciar, a floração e produção de frutos variam muito, dependendo de local para local e de planta para planta. As flores são geralmente de pequeno porte e com período reduzido de floração e produção de sementes, para que não haja uma excessiva queda na quantidade da umidade e isso provoque um grande prejuízo em seu desenvolvimento.
 Embora sejam arvores sem muitos atrativos, digamos que sejam feias, pelo fato de serem plantas baixas, tortas, sem cor, com raízes e galhos emaranhados, destacamos que são apenas características que se diferenciam, entretanto, com funções tanto quanto importantes como as da Mata Atlântica, Pantanal, Cerrado, Amazonia, Pampa e entre outros.
 É importante mencionar nesse trabalho a necessidade de preservação ambiental, seja a qual o bioma que for, através de inciativas de políticas públicas, iniciativa privada e principalmente iniciativa pessoal. Se cada um fizer a sua parte, teremos por toda vida um ambiente saudável, limpo e agradável.
METODOLOGIA
 O maior objetivo desse trabalho foi mostrar o quanto nosso Brasil é espetacular, quanta variedade de características encontramos em cada área que o compõe, e quando olhamos para o bioma não é diferente. E quando escolhi falar sobre a caatinga, mais precisamente da flora da caatinga, tinha certeza que seria algo contagiante, e para isso procurei me esforçar ao máximo para trazer a maior quantidade de informações possíveis, como também e principalmente trazer experiencias adquiridas nos vários anos que vivi nesse ambiente. Então, minha pesquisa foi realizada no intuito de mostrar as pessoas que não conhecem o quanto isso é fantástico. E como futuros professores, eu meus colegas de curso poderem entender o quanto temos dentro do nosso país como conteúdo para levarmos a aqueles que posteriormente serão nossos aprendizes. Foram informações, experiências, opiniões que puderam colaborar para que esse trabalho fosse realizado com sucesso.
 E quanto mais procuramos informações sobre o assunto, mais fascinado e curioso nos tornamos, ao abrirmos sites como, Brasil escola Uol, agencia Fapesp, livros como Ecologia e conservação da Caatinga e Biomas Brasileiros, entre outros. Nos deparamos com um mundo de informações que nos deixam surpresos em ver como a natureza é perfeita, se mostrando de forma incrível. Como é bela, resistente, adaptativa, viva e regeneradora, simplesmente fenomenal tudo isso. Confesso que estou finalizando esse trabalho de pesquisa com meu coração regozijante e imensamente satisfeito com o tema escolhido, ao qual me dediquei alguns meses para poder passar através dessas poucas linhas tudo que pude absorver em cada leitura, em cada imagem e vídeo visualizado. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Esse trabalho de conclusão de curso, foi algo que me fez ver mais uma vez que o ensino de geografia é, sem sombra de dúvida, super importante na grade curricular do ensino brasileiro, e no que se refere ao conteúdo bioma brasileiro, e se tratando do bioma caatinga foi realmente algo impactante para meu aprendizado, em ver que quando passamos a analisar algumas coisas com mais atenção, percebemos o quanto isso é incrível. Falar sobre a flora caatinga é um assunto que, quanto mais se pesquisa sobre ele, mais interessante se torna, com tanta riqueza de detalhes que nos faz ficar fascinado, e quanto maior o empenho, maior o conhecimento adquirido. Minha gratidão imensurável a Uninter por me proporcionar a oportunidade de estar vivenciando isso, e contribuindo assim para o meu crescimento profissional. Apesar de ser oriundo de um estado que possui esse bioma, no entanto, esse estudo muitas coisas me acrescentou como aprendizado pois ainda não tinha o conhecimento, podendo descobrir através desse gigantesco universo de características da caatinga. Nessa perspectiva, partindo de todos os estudos que foram realizados, enfatizamos sobre a grande relevância que a caatinga tem para a geografia e seus conhecimentos. 
 Falar da Caatinga, é estar preparado para falar de algo que realmente tem do que se falar, um bioma com uma riqueza de detalhe fora do comum. Muitos foram os desafios, para poder trazer o melhor conteúdo possível para enriquecer esse trabalho e poder aprender mais sobre o bioma brasileiro, sobre a geografia nesse contexto ambiental. 
 O que aprendo aqui é que não tem nada melhor do que buscar conhecer aquilo que não damos a devida importância ou que ouvimos apenas histórias contadas por quem não tem o conhecimento necessário, pois, certamente, estamos perdendo uma oportunidade maravilhosa de nos enriquecer em conhecimento. A Caatinga é, de fato, um dos assuntos de imensa riqueza e qualidade de informações que nos fará crescer de maneira surpreendente a respeito do assunto. Começaremos pela parte que nos levará a estudar, analisar, pesquisar e, depois não resistiremos e iremos sentir o desejo de querer ver de perto, ao vivo e a cores o que os livros não conseguiram nos mostrar.
 Agradeço a Deus por me conceder essa oportunidade de cursar essa Licenciatura, de fazer esse trabalho que fala das minhas raízes. Agradeço a minha esposa,minha família pelo apoio, aos professores, tutores presenciais como a distância, coordenadores. enfim, todo o corpo de profissionais que compõe o polo Educandário Nova Grécia e os profissionais que formam essa Instituição UNINTER. É muito gratificante, poder estudar e me formar em um Curso Superior.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFIAS:
MANUAL DE ORIENTAÇÕES METODOLOGIA DA PESQUISA E TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO– Licenciatura em geografia – Trabalho de Conclusão de Curso. Centro Universitário Educacional Uninter. Curitiba2019.
RIOS, Eloci Peres; THOMPSON, Miguel. Biomas Brasileiros. Coleção: Como Eu Ensino. Editora Melhoramentos, 2013.
Leal, I. R., M. Tabarelli, e J. M. C. Silva. 2003. Ecologia e conservação da Caatinga. Editora Universitária da UFPR, Brasil.
PENA, Rodolfo F. Alves. "Desmatamento da Caatinga"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/desmatamento-caatinga.htm. Acesso em 23 de outubro de 2021.
Toledo,Karina. Apenas 7,5% da Caatinga está protegida. agencia.fapesp.São Paulo, 24 de junho de 2013. https://agencia.fapesp.br/apenas-75-da-caatinga-esta-protegida/17460/2013
SOUSA, Rafaela. "Biomas brasileiros"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/biomas-brasileiros.htm. Acesso em 23 de outubro de 2021.

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