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SAÚDE INTEGRAL DA MULHER – PROPEDÊUTICA GINECOLÓGICA| Anna Clara Faria Duarte 1 ANAMNESE IDENTIFICAÇÃO • Idade • Cor • Estado civil • Profissão • Endereço • Procedência • Nível sócio-econômico QUEIXA PRINCIPAL HISTÓRIA DA MOLÉSTIA ATUAL • Inicío • Duração • Principais características (frequência, intensidade, irradiação, localização, fatores de melhora e de piora, uso de medicamentos, procura médica) REVISÃO DE SISTEMAS • Sistema gastrointestinal • Sistema urinário • Sistema endócrino • Genitália feminina ANTECEDENTES GINECO-OBSTÉTRICOS • Desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários, • Menarca, • Ciclo menstrual (detalhar alterações) • Data da última menstruação, • Presença ou não de dismenorréia • Tensão pré-menstrual, • Número de gestações e paridades com suas complicações, • Atividade sexual e métodos de anticoncepção • Cirurgias • Traumatismos, • Infecções Sexualmente Transmissíveis HISTÓRIA PATOLÓGICA PREGRESSA Doenças atuais ou anteriores da paciente HISTÓRIA FAMILIAR Antecedentes de neoplasia ginecológica (mama, útero, ovário, TGI) e osteoporose EXAME FÍSICO MAMAS INSPEÇÃO ESTÁTICA Simetria, circulação venosa superficial, cor do tecido mamário, erupções cutâneas incomuns ou descamação, abaulamentos, retrações ou alterações de pele (hiperemia, edema ou ulceração) ou das papilas (descamação ou erosão) salientes ou invertidas. DINÂMICA Solicitar que a paciente faça as manobras e observar se evidenciam-se abaulamentos ou retrações PALPAÇÃO LINFONODOS Avaliar linfonodos axilares, supra e infraclaviculares, que deve ser realizado com a paciente na posição sentada. SAÚDE INTEGRAL DA MULHER – PROPEDÊUTICA GINECOLÓGICA| Anna Clara Faria Duarte 2 Para examinar os linfonodos axilares direitos o examinador deve suspender o braço direito da paciente, utilizando o seu braço direito; deve então fazer uma concha com os dedos da mão esquerda, penetrando o mais alto possível em direção ao ápice da axila. MAMAS Paciente em decúbito dorsal com o membro superior ipsilateral acima da cabeça. Técnica de Bloodgood: exame circular, atingindo todos os quadrantes no sentido horário e centrípeto, realizado com as polpas digitais. Técnica de Velpeau: exame circular, atingindo todos os quadrantes no sentido horário e centrípeto, realizado com a mão espalmada. Expressão da mamas e mamilos: observar saída de secreções e características (leitosa, água de rocha, purulenta e sanguinolenta). DESCREVER: 1. Localização, por quadrante ou método do relógio; 2. Tamanho em centímetros; 3. Forma (redonda, oval); 4. Delimitação em relação aos tecidos adjacentes (bem circunscritos, irregulares); 5. Consistência (amolecida, elástica, firme, dura); 6. Mobilidade, com referência a pele e aos tecidos subjacentes; 7. Dor à palpação focal; 8. Aspecto das erupções,eritemas,outras alterações cutâneas ou achados visíveis (retração, depressão, nevos, tatuagens). ÓRGÃO GENITAL POSICIONAMENTO: INSPEÇÃO Forma do períneo, disposição dos pelos e conformação externa da vulva (grandes lábios). Afastam-se os grandes lábios para inspeção do intróito vaginal. Com o polegar e o indicador prendem-se as bordas dos dois lábios, que deverão ser afastadas e puxadas ligeiramente para a frente. Visualizar a face interna dos grandes lábios e o vestíbulo, hímen ou carúnculas himenais, pequenos lábios, clitóris, meato uretral, glândulas de Skene e a fúrcula vaginal. PALPAÇÃO Palpar a região das glândulas de Bartholin; e palpar o períneo, para avaliação da integridade perineal. Manobra de Valsalva para identificar prolapsos genitais e incontinência urinária. EXAME ESPECULAR SAÚDE INTEGRAL DA MULHER – PROPEDÊUTICA GINECOLÓGICA| Anna Clara Faria Duarte 3 INSPEÇÃO: avaliar presença de “manchas”, lesões vegetantes, lacerações COLETA PAPANICOLAU: 1. Posicione a paciente deitada em posição ginecológica, bem na ponta da mesa 2. Introduza o especulo fechado e abra-o para que ele afaste a musculatura abrindo a vagina e expondo o colo para inspeção e coleta das amostras. 3. Ectocérvice (ou Junção escamocolunar - JEC): É a área externa da abertura do colo, onde, com a parte de reentrância da espátula, faz-se um giro total encostando a reentrância no orifício do colo mas sem penetrá-lo, pois esta é a coleta da parte externa do colo 4. Endocérvice (canal cervical): Introduzir, no endocérvice (dentro do orifício do colo), delicadamente, a escovinha e girá-la em 360 graus. Distender o material na lâmina 5. O material deve ser fixado com citospray como mostra a foto acima para que não sejam alteradas as características das células. 6. É então, acondicionado em seu estojo (caixinha) identificada e enviado ao laboratório junto com o questionário totalmente preenchido para as análises RESULTADO: PERIODICIDADE DO EXAME: TOQUE VAGINAL O toque genital deve ser sistemático no decorrer do exame físico ginecológico, sempre após o exame especular O toque vaginal inicia-se com a introdução dos dedos indicador e médio na vagina (em algumas situações, por questão de conforto da paciente, utilizasse só o indicador), os quais devem dirigir-se ao fundo de saco e identificar o colo. Avaliar a mobilidade do útero e, principalmente, dor. Tentar palpar massas, e anexos. TOQUE RETAL Quando existe suspeita de infiltração por neoplasia genital ou para diferenciar enterocele de retocele
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