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Importância e Características do Interrogatório

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INTERROGATÓRIO 
 
É no interrogatório que se exerce a ampla defesa. 
A primeira importância do interrogatório está relacionado a ampla defesa. A ampla 
defesa (gênero)se materializa no processo dividida em duas vertentes. 
 1- defesa técnica: No processo penal brasileiro ninguém pode abrir mão da defesa 
técnica. 
 
2- autodefesa: Se sub-divide em 2 vertentes- 1: direito de presença- Direito que a parte 
tem de estar presente em todos os atos processuais que tem relevância para aquela 
causa. 2: direito de audiência: Momento que a lei garante que o acusado dê a sua versão 
dos fatos para o magistrado. O direito de audiência é garantido no interrogatório. Ainda 
prevalece no processo penal brasileiro que a falta do interrogatório quando o acusado 
deseja falar gera nulidade absoluta. A lei admite que no mesmo processo, tendo em vista 
a sua importância, pode ter mais de um interrogatório (Se houver divergência o 
magistrado levará em conta o conjunto probatório). 
 
A natureza jurídica do interrogatório 
 
1ª Corrente clássica e minoritária, positivista: Meio de prova por conta da localização 
topográfica do interrogatório, tanto é que é tratada dentro do meios de prova (tem uma 
base muita literal). 
 
 2ª corrente (mais relevante): Meio de defesa, CRFB/88 que garantiu o direito ao 
silêncio ao acusado, só responde o que quiser responder e ganhou mais força em 2008 
quando o interrogatório passou a ser o último ato da instrução. 
 
 3ª corrente: Mista, podendo ser tanto meio de prova como meio de defesa, pois segundo 
a doutrina não há qualquer dúvida que quando exerce o direito ao silêncio exerce o 
direito de defesa. Quando a pessoa resolve responder, mesmo achando que está 
mandando bem aquilo que ela falou se tiver totalmente fora do conjunto probatório pode 
ser usado para ajuda-la ou prejudica-la. 
 
Características do interrogatório 
 
1- Personalíssimo- Somente o acusado pode ser ouvido em seu interrogatório. 
 
2- Judicialidade/Ato privativo do juiz- Interrogatório autêntico é só aquele feito perante 
o magistrado. No Brasil quem faz as perguntas do interrogatório (regra) é o magistrado. 
Até 2003 advogado, defensor e promotor nem participavam do interrogatório, pois a 
lei não garantia. Depois de 2003 a lei diz que depois que o magistrado perguntar as 
partes também podem complementar essas perguntas, mas foi mantido o sistema 
presidencialista, ou seja, quem faz as perguntas das partes é o magistrado, tem que 
passar pelo crivo do juiz (Art 188, CPP c/c Art, 474,§1º No Júri o sistema é direto/ 
paralelo). 
 
3- Oralidade- A regra é que o interrogatório seja feito na forma oral. Exceções (Art. 
192, CPP): surdo (a pergunta é feita escrita e vai responder), mudo (ouve e escreve), 
surdo e mudo a pergunta é feita por escrito e responde por escrito, se não souber 
escrever é utilizado a linguagem dos gestos). Quando o acusado for estrangeiro, mesmo 
que o juiz, promotor, defensor falem aquela língua vai ter que ter um intérprete 
(Art.193, CPP) 
 
4- Não preclusão- Pode haver mais de um interrogatório no mesmo processo (Art.616, 
CPP) e além disso poderá ser feito a qualquer tempo antes do trânsito em julgado. Na 
realidade é muito difícil desembargador, ministro ouvir o acusado, eles mandam baixar 
os autos para o juiz de origem. (Art. 185, CPP). 
 
Local do Interrogatório 
 
A regra no mundo concreto é que seja feito na sede do juízo (fórum)- Art.185, §7º, CPP. 
 
OBS: §1º não pegou, mas está previsto a partir de 2003. Réu preso ouvido no presídio. 
Em 2009 a lei trouxe uma alteração legislativa no §2º que trouxe o chamado 
interrogatório por videoconferência. É excepcional. Antes de 2009 o estado de SP 
regulamentou a videoconferência, porém essa lei estadual paulista foi levada para o STF 
e ao chegar a 2ª turma, o entendimento foi que essa lei era inconstitucional pelo vício de 
iniciativa, quem regulamenta o processo penal é a lei federal. O estado tratou de uma lei 
que tinha que ser tratada por uma lei federal. 
§8º amplia para réu solto em outra comarca. As partes podem requerer a 
videoconferência e o juiz de ofício pode determinar que se faça, no entanto para que 
isso aconteça a lei traz 5 fundamentos para que ocorra previstos do inciso I ao IV do §2º 
 
I- Fundada suspeita que o acusado integre organização criminosa- O Estado está 
preocupado de o acusado ser resgatado por seus colegas de trabalho. 
 
- Fundada suspeita que o acusado poderá ser resgatado/conseguir fugir durante o 
deslocamento, não precisa integrar organização criminosa. 
 
II - Acusado impossibilitado de comparecer ao forúm. Ex: doença, velhice... Garante 
que ele seja ouvido em juízo. 
 
III- Guilherme Nucci diz ser a única forma de interpretar esse inciso- O réu é tão 
temida/perigosa que a sua presença física no fórum já causa terror na testemunha. Para 
que isso não aconteça, não atrapalhando o interrogatório é melhor nem leva-lo. Impede 
a influência do réu no depoimento das testemunhas/ofendido, quando não puder ser 
retirado, sem que a presença os incomode. 
 
IV- A ida do acusado ao fórum responder a gravíssima questão de ordem pública (é 
criticado tanto pela defesa, quanto pela acusação). A acusação critica dizendo que o 
legislador foi exagerado ao colocar “gravíssima questão de ordem pública” podia ser só 
“grave”, já a defesa diz que a expressão “ordem pública” é muito subjetiva (Ex: vai ter 
que fechar o fórum, o pneu da viatura está careca etc.) 
 
O instituto da videoconferência foi muito criticado desfavoravelmente por afrontar 
normas/preceitos constitucionais. 
 
Argumentos contra a vídeo conferência (levantados a defesa) 
 
1- Pacto de São José da Costa Rica (decreto nº 678/92), diz que todo acusado terá 
direito de ser ouvido na presença da autoridade judicial. Estaria sendo desrespeitada 
porque seria uma presença virtual. O contra argumento (doutrina) diz que o Pacto de 
São José da Costa Rica só entrou no Brasil no ano de 1992, quando nessa época iria 
imaginar as tecnologias disponíveis nos tempos de hoje e a presença virtual não afronta 
o pacto. 
 
2- O acusado no presídio pode ser coagido por alguém por detrás das câmeras e que 
dependendo do presídio o local seria inadequada para falar livremente, trazendo uma 
insegurança na liberdade desse acusado. O 1º contra argumento é que o acusado vai 
ter que ter um advogado no presídio e outro no fórum . A lei diz que a sala deve ser 
vistoriada pela corregedoria, pelo magistrado da causa, MP e pela OAB, tem de ser 
uma sala condizente com o ato a ser praticado (Art.185,§6º). 
 
3- A vídeo conferência atrapalharia a ampla defesa do réu, mas a lei diz que o acusado 
terá direito a entrevista prévia tanto com o advogado que estará no presídio quando o 
que estará no fórum por meio de uma linha telefônica reservada, aquela que não pode 
ser interceptada (Art. 185,§5º). 
 
Art. 185, § 5º, CPP – Garantia de advogado e cliente conversarem mesmo na vídeo 
conferência. 
 
Argumentos favoráveis a vídeoconferência: 
 
1- Economia para o Estado (normalmente os presídios são mais afastados do fórum 
e dependendo do preso merece um cuidado maior para leva-lo para o fórum) 
2- Segurança pública como um todo (esse deslocamento pode gerar um grande 
risco, como por exemplo uma troca de tiros, segurança tanto da sociedade, 
quanto dos agentes e do próprio preso) 
3- Celeridade Processual 
 
A videoconferência pode ser ampliada para outros atos processuais (ex: ouvir 
testemunha pela videoconferência)- Art. 185, §8º 
 
Direito ao silêncio- Art. 186, CPP (também garantido pela CF) 
 É garantido ao acusado não responder as perguntas que lhe forem feitas. Esse silêncio 
não pode ser interpretado contra o réu. 
 A doutrina como um todo diz que como se fosse uma subdivisão do silêncio o acusado 
pode mentir (as testemunhas não), mas apesar de aceitar isso como uma tese de defesa 
existem algumas limitações para essamentira: 
 
1- Autoacusação falsa- é crime (exceto se comprovar que foi ameaçado/coagido)- 
Art.341, CPP 
2- Denunciação caluniosa (aponta a pessoa de forma maldosa) – Art.339, CPP 
Defensoria- O acusado pode mentir tudo, pode falar qualquer coisa (ex: mesmo de 
forma caluniosa)- tese minoritária. 
 
OS MOMENTOS / PARTES/ FASES DO INTERROGATÓRIO 
 De acordo com a lei o interrogatório é dividido em dois momentos: 
1- Interrogatório de individualização/ de identificação/ de qualificação- É aquela 
que vai pegar os dados que vão qualificar o acusado. Obs: Majoritariamente 
entende-se que nessa fase não pode ser exercido o direito ao silêncio (o acusado 
está obrigado a responder as perguntas que lhe forem feitas) e a doutrina que 
prevalece argumenta dizendo que inclusive que se ele se casar nessa fase poderá 
corresponder por uma contravenção penal (Decreto Lei nº 3688/41- art. 68). 
Essa corrente que defende essa tese usa como argumento principal o Art. 186, 
CPP. Advogado de defesa deve alegar que isso é bastante discutível porque 
dependendo do que o acusado falar pode prejudicá-lo. 
Tese minoritária- Art. 187, CPP 
Art. 187, §1º, CPP- Quais são as perguntas que serão feitas ao acusado nesta fase. 
 
2- Interrogatório de mérito- Vai analisar o fato que está sendo imputado contra o 
agente. Não há nenhuma divergência ao acusado para exercer o seu direito ao 
silêncio (tem a garantia do direito ao silêncio). Art. 187, §2º, CPP. 
 
 Art.189, CPP. (acaba sendo uma repetição de incisos completos do art. 187, CPP) 
 
Art. 190, CPP- Parâmetro importante para chamada delação (não que seja o art. Da 
delação). Delação vai existir quando o acusado confessa que praticou o crime e aponta 
outros envolvidos # Delação premiada é quando há um tipo de benefício para o delator 
para tentar estimulá-lo. A maioria do benefício que era dado no Brasil era só a 
diminuição de pena. Ex(s): Lei nº 8072/90 lei de crimes hediondos- art. 8º, parágrafo 
único; Art. 159,§ 4º, CP- Extorsão mediante seqüestro. 
 
Colaboração premiada (normalmente acontece na fase de investigação, mas nada 
impede que possa ocorrer na fase da ação)- mudou o nome porque delação tem um 
nome pejorativo (Lei nº 12850/13- trata das questões das organizações criminosas- 
muito utilizada na Lava- Jato). Art. 4º. É oferecida pelo delegado de polícia com 
anuência do MP o acordo de colaboração, esse acordo tem que ter prova. Essa 
colaboração tem de ser homologada pelo juiz/ministro/ desembargador. Para alguém ser 
beneficiado tem que ter elementos e quem falar primeiro se dá melhor. Esse instituto só 
entrou no Brasil com tal força em 2013 e é tão importante que dependendo da 
colaboração o acusado pode ser até liberado da denúncia. Tecnicamente a lei quis imitar 
o sistema americano dizendo que não cabe ao juiz interferir no acordo que foi feito, foi 
levado essa questão para o STF, mas ainda não foi pacificado e continua a valer, por 
enquanto, o acordo feito está valendo, desde que preencha alguns requisitos. A pessoa 
ao virar colaborador abre mão do direito ao silêncio/ do direito de mentir (Ex: Joesley). 
 
 CONFISSÃO- Art. 197, CPP- É um meio de prova 
 Historicamente já foi considerada a rainha das provas no mundo. 
 Já foi obtida legalmente com tortura, não no Brasil. 
 Hoje existe uma certa desconfiança, não é uma prova plena. Só vai ser admitida se tiver 
de acordo com o conjunto probatório. 
 É importante porque é o próprio acusado que afirma ser o autor da conduta, detalhando 
o crime. 
 
Classificação: 
1) Simples- Contra o acusado é imputado apenas um crime/fato delituoso 
2) Complexa- Vários crimes/fatos delituosos são imputados contra o agente. (pode 
acontecer de ser imputados 4 crimes contra eles e ele confessar apenas 3- não 
precisa ser todos os crimes) 
3) Qualificada (muito comum)- Ao mesmo tempo que o acusado confessa ter 
praticado um crime, ele alega uma excludente, normalmente de ilicitude, mas 
pode ser de culpabilidade, punibilidade. 
4) Judicial- Doutrina majoritária- Feita perante o juiz da causa. 
5) Extrajudicial- Todas as outras confissões que são feitas fora do juiz da causa 
(Ex: delegacia, testamento, juízo cível) 
6) Explícita- Feita pela parte em que ela verbaliza/ escreve que praticou o crime. É 
a que vigora, pois no processo penal brasileiro não se admite a implícita/ficta. 
OBS: A confissão na polícia não tem força probatória tecnicamente. Ela deve ser 
confirmada em juízo para ser a confissão judicial autêntica, aquela que se deseja 
buscar. Aquelas declarações na fase policial só vão ser utilizadas para formar o 
convencimento do promotor/ do acusador, mas as provas que vão valer são aquelas 
produzidas em contraditório. 
Art. 198, CPP (“mas...”- Doutrina majoritária entende que não foi recepcionada pela 
CRFB/88 porque dá a entender que o silêncio poderá ser utilizado contra o réu, o 
que é proibido). Guilherme Nucci diz que o silêncio não pode ser utilizado contra o 
réu, mas dependendo do que ele não falar isso pode ser usado para ajudá-lo, 
inclusive para absolvê-lo . 
Características (Art. 200, CPP): 
1) Divisível- O juiz pode utilizar-se de partes da confissão e desprezar outras partes 
(Acontece muito na confissão qualificada). 
2) Retratável- O acusado pode voltar atrás no que confessou. Ser retratável não 
significa que o juiz desprezará a primeira confissão, salvo se comprovar se foi 
coagido, torturado etc. a confessar, a confissão é nula. Pode ser a qualquer 
tempo, mesmo após o trânsito em julgado. 
OBS: Se a confissão foi feita fora do interrogatório a lei recomenda que o juiz 
determine novo interrogatório para poder ouvir plenamente o acusado (Art. 199, 
CPP). 
DO OFENDIDO- É a vítima- Sofre duplamente por ser vítima e pelo o Estado não 
dar a devida assistência. Não é classificado como testemunha. Não está 
comprometido a dizer a verdade. Sendo a ação penal for pública incondicionada a 
vítima está obrigada a comparecer, podendo de acordo com a lei ser conduzida na 
presença do delegado/ do juiz e o ofendido não pode voltar atrás. 
(Art. 201, §§1º, 2º, 3º carta, e-mail ou oficial de justiça, 4º o ofendido deve ficar em 
sala separada antes/depois do acusado, 5º o ofendido deve ter acompanhamento 
multidisciplinar, psicológico, assistente social, ter orientação jurídica, o acusado que 
vai pagar, se não tiver condição de pagar o Estado que va pagar, 6º- deve ter a sua 
identidade preservada, CPP). 
PROVA TESTEMUNHAL- Art(s) 202 e seguintes, CPP 
A regra é que qualquer pessoa pode ser testemunha no processo penal brasileiro. 
Conceito: Testemunha é uma pessoa não vinculada com as partes que vem a juízo 
para falar o que sabe de forma objetiva sobre um fato que está sendo julgado e essa 
testemunha obteve tais informações através dos seu sentidos (viu/ouviu/sentiu o 
cheiro/tocou) 
Características: 
1) Judicialidade- A autêntica testemunha é aquela ouvida em juízo. No processo 
penal brasileiro atual (mudou em 2008) quem começa a perguntar para a 
testemunha foi a parte que arrolou a testemunha, de acordo com a lei essas 
perguntas são feitas diretamente. Por fim é o juiz que pergunta se restar alguma 
dúvida, possibilidade de complementação pelo magistrado. O juiz continua a ter 
o dever de fiscalizar as perguntas. Tem juiz que continua a manter a mesma 
ordem que existia antes de 2008 (mas não é isso que a lei diz, por isso essa 
ordem não deve ser assim- Art. 212 e parágrafo único, CPP). O STF disse que 
se inverter essa ordem não causa nulidade, só se ficar provado o prejuízo. 
2) Oralidade- Como regra, as testemunhas vão depor oralmente. A testemunha 
pode levar apontamentos na hora de depor, apesar de vigorar a oralidade 
(Art.204, CPP). Há pessoas que exercem certos cargos e têm a prerrogativa de 
depor por escrito (presidente da república, vice-presidente, presidente do senado, 
presidente da câmara, presidente do STF- manda-seum ofício para essas pessoas 
e elas respondem também por um outro ofício. Art. 221, §1º e também os surdo 
e mudo, surdo, mudo se souber escrever, se não é por libras. A lei nº 4898/65- 
art.14, §1º dos crimes de abuso de autoridade/ de poder- o depoimento poderá 
ser lido em audiência- também é uma exceção).

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