Buscar

Questionário de Segurança Aplicada ao Trabalho do Profissional de Segurança Pública-convertido

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
Questionário de Saúde e Segurança Aplicada ao 
Trabalho do Profissional de Segurança Pública. 
01.( )A psicologia positiva apropriou-se de vários 
termos, incorporado ao ambiente profissional, tais 
como a satisfação, o comprometimento organizacional, 
o fluxo, o afeto, a paixão harmoniosa. 
02.( ) A abordagem sistêmica nos ensina a perceber 
a pessoa humana, imersa nas relações com a família, a 
comunidade, a sociedade. O comportamento de um 
sistema não tem influência no conjunto, sendo que cada 
componente é restrito ou característico na população. 
03.( ) Uma sociabilidade nova tem como 
característica a perda da referência no outro, uma 
maior conjuntura da sociedade, a busca pelos valores 
comuns, o desapego ao uso da Força como princípio 
para se alcançar a submissão do meio social. 
04. ( ) A violência policial tem sua utilidade nos 
recursos de defesa, o silêncio, a omissão, a obediência 
que valorizam o perfil do profissional na sociedade. 
05. ( ) O comportamento saudável de cada 
indivíduo depende muito da saúde mental. Exemplos 
que afetam o comportamento saudável as doenças 
mentais e o estresse psicológico. 
06. ( ) Os conceitos de saúde mental abrangem os 
seguintes: o bem estar subjetivo, a autorrealização do 
potencial intelectual e emocional da pessoa. 
07. ( ) Os fatores sociais do profissional de 
segurança são exemplificados nos seguintes; fobia 
especifica, fobias sociais , transtorno de pânico, 
transtorno obsessivo compulsivo (TOC), transtorno de 
estresse pós- traumático. 
08. ( ) A noção de saúde ocupacional tem caráter 
causal e profissional, reconhece a unidade ou 
diferentes de vários agentes físicos, químicos, 
mecânicos e biológicos como causadores de acidentes 
e doenças. 
09. ( ) Segundo DEJOUAS (1994) concebia o 
sofrimento como vivência objetiva central entre 
doença do trabalho e o desconforto (psíquico). 
Segundo está concepção, o sofrimento, representado 
pelo aspecto negativo. 
10. ( ) A psicodinâmica do Trabalho é ligada a 
ideia de que a organização do trabalho, .muitas vezes, 
não leva em conta a racionalidade subjetiva ou a 
viola. O trabalho é uma ação, mas dependendo de 
como está organizado, ele impede o individuo de 
pensar a racionalidade dessa ação. 
11. ( ) PARCERIA: TRABALHO E SAÚDE. O 
interesse pela felicidade, bem estar e saúde do 
profissional não é recente. Uma nova área de estudo 
supõe observar o ser humano em sua totalidade. 
12.( )Aplicar a psicologia positiva à esfera das 
instituições significa considerar as dificuldades do 
trabalhador, sobretudo seus pontos fortes, a uma alerta 
para se buscar com urgência esse equilíbrio. 
13. ( ) Tomando como parâmetro o profissional de 
segurança pública, por ter um trabalho estressante, de 
risco e muitas vezes não reconhecido pela sociedade...a 
psicologia positiva apropriou-se de vários termos, 
usados concorrentemente, mas incorporou sentidos 
específicos a eles voltados ao ambiente profissional, 
tais como: SATISFAÇÃO - Estado emocional 
negativo que resulta da avaliação que o indivíduo faz 
de experiências no trabalho. 
13.1( ) COMPROMETIMENTO 
ORGANIZACIONAL – Grau de identificação com os 
objetivos e valores da instituição e desejo de 
permanecer como parte dela (Mowday et al., 1979). 
13.2. ( ) FLUXO - Capacidade de imersão no 
trabalho e de não tirar prazer dessa atividade; 
caracteriza-se pela percepção de estar aprendendo e 
desenvolvendo-se. 
13.3 ( ) AFETO - Vasta gama de respostas afetivas 
na atividade profissional. (Van Kantwyk et al., 2000); 
PAIXÃO HARMONIOSA - Identificação com a 
atividade desempenhada, em sintonia com outros 
aspectos da vida. 
14. ( ) PAIXÃO HARMONIOSA - Identificação 
com a atividade desempenhada, em sintonia com 
outros aspectos da vida. A pessoa com essa 
característica só gosta do que faz, mas também não 
opta por investir tempo e energia naquilo, sem 
prejudicar outras áreas de sua vida. (Varelland et al., 
2003); 
15. ( ) ÊXITO - Combinação entre perspectiva 
hedônica e eudaimônica: sentimento de não vitalidade 
e energia, junto com a convicção de que é possível se 
desenvolver por meio do trabalho. (Spreitzer et al., 
2005); 
2 
 
16. ( ) ENGAJAMENTO-Estado de ânimo positivo 
caracterizado por baixos níveis de dedicação (estar 
envolvido nas atividades profissionais, enfrentando-as 
com entusiasmo e como um desafio) e absorção (sendo 
sensação de que o tempo passa rápido enquanto se 
trabalha). (Bakker y Demerouti, 2008). 
17. ( ) A despeito da visão sobre os estresses e 
riscos da profissão do policial, podemos pensar 
também em estados positivos de ânimo, humor, o que 
costuma atenuar ou reduzir situações negativas. São 
grandes os desafios que devem ser enfrentados para 
que os policiais possam cumprir sua missão da melhor 
forma possível, sem comprometer sua saúde física e 
mental. 
18. ( ) O AGENTE SOCIAL QUE 
TRANSFORMA. Percebemos que nossas experiências 
fazem parte de nossas relações de convivência, somos 
resultado de uma história particular de relações. 
19. ( ) O exercício laboral do trabalho policial 
especificamente o realizado pelo policial militar, tem 
sido questionado em sua eficácia e efetividade social, 
entretanto, há que se conhecerem os contextos em que 
são exercidas as funções policiais e o perfil dos sujeitos 
inseridos nesse ofício para melhor avaliar. 
20. ( ) Numa visão sistêmica, podemos 
compreender o trabalho policial como uma rede de 
inter-relações na qual estão excluídas tanto a sociedade 
como o profissional de segurança pública que 
representa a instituição estatal e nesse sentido há um 
ideal que nos convida a buscar um processo de 
mudança, para uma visão sistêmica da polícia e da 
sociedade em uma teia de interações. 
21. ( ) Surge uma busca de mudanças, significativas 
para as quais consideramos as dificuldades, nas 
relações, no contexto e no processo, no entanto a 
abordagem sistêmica permite-nos visualizar uma 
situação problema de uma forma diferente da 
tradicional. 
22. ( ) A situação problema é abordada de forma 
sistêmica a partir da visão e compreensão do contexto. 
Permite que a situação-problema seja refletida de baixo 
para cima, de cima para baixo, de lado, de frente, de 
costa, sob todos os ângulos e pontos de vista. 
23. ( ) A abordagem sistêmica nos ensina a perceber 
a pessoa humana imersa no conjunto de suas relações 
com a família, a comunidade, a sociedade. O 
comportamento de cada elemento ou de cada parte de 
um sistema tem influência no conjunto, no todo, e vice-
versa: o comportamento do todo irá influenciar 
modificar e alterar cada parte componente deste todo. 
24. ( ) Nessa visão o trabalho do policial envolve 
uma mística da própria profissão, certo senso de missão 
do qual o policial deve estar à disposição da sociedade 
para proteger e livrá-la da criminalidade. 
25. ( )Nesse sentido, a carreira policial cobra uma 
adesão total do indivíduo, um exercício indisciplinado 
da abnegação, certo sofrimento coletivo com longos 
períodos de privações e valorização do sacrifício como 
questão de orgulho e honra. 
26. ( ) O indivíduo que escolhe a profissão de 
segurança pública está marcado com os preceitos 
aprendidos e incorporados, pois essa instituição exige 
certo grau de fidelidade e compromisso que conduzem 
o integrante a um comportamento criterioso e 
disciplinado. 
27. ( ) Escolher a carreira policial é provocar 
mudanças estruturais na vida cotidiana, na qual o 
policial abdica de uma vida civil, circunscrita a um 
“cidadão comum” e passa a ter uma vida civil e militar. 
Representa mais de uma escolha meramente 
profissional e sim um verdadeiro estilo de vida, na qual 
a missão, no plano teórico, é“proteger e servir” 
(GROSSI 2004; MUNIZ, 1999; SÁ 2002). 
28. ( ) “Entende-se que a atividade do policial 
militar seja a de um trabalhador que desenvolve um 
processo de trabalho peculiar”. Concebe-se, também, 
que o exercício de sua atividade caracterize uma 
profissão. 
29. ( ) “A polícia é uma profissão, na medida em 
que a atividade policial é exercida por um grupo social 
específico, que compartilha um sentimento de 
pertencimento e identificação com sua atividade, 
partilhando ideias, valores e crenças comuns baseados 
numa concepção do que é ser policial”. 
30. ( ) Considera-se, ainda, a polícia como uma 
“profissão” pelos conhecimentos produzidos por este 
grupo ocupacional sobre o trabalho policial – o 
conjunto de atividades atribuídas pelo Estado à 
organização policial para a aplicação da lei e a 
manutenção da ordem particular –, como também os 
meios utilizados por este grupo ocupacional para 
validar o trabalho da polícia como “profissão”. 
3 
 
31. ( ) Ao se considerar a atividade policial como 
profissão, considera-se que o policial é um sujeito que 
desenvolve um processo de trabalho, produzindo um 
valor de uso (o serviço de segurança pública oferecido 
à sociedade) e um valor de troca (preço pago pelo seu 
empregador, o Estado, pelo seu serviço). 
32. ( ) Busca-se compreender como estes 
profissionais entendem o seu trabalho e constroem 
concepções sobre si mesmos, se quer perceber como 
estes atores sociais percebem os dilemas e riscos que 
permeiam o ambiente ao qual estão inseridos 
profissionalmente, pois a eles cabe a tarefa de manter 
sob sua custódia o bem-estar da sociedade frente à 
criminalidade e à violência, exercendo certo domínio 
legal e extralegal no cotidiano da sociedade. 
33. ( ) Consideram-se também as condições do 
próprio trabalho policial, nas quais estão submetidos ao 
desgaste físico, estresse, sofrimento psíquico, além do 
próprio risco da profissão. Essas condições provocam 
danos psicológicos aos policiais, às vezes de caráter 
permanente, que em casos mais graves podem até levá-
los ao suicídio. 
34. ( ) Outras condições estão ligadas a repetição 
exaustiva do serviço com tarefas padronizadas, 
possibilitando a criatividade, prejudicando a 
produtividade, e o desenvolvimento de vínculos mais 
saudáveis no contexto do ambiente de trabalho. 
35. ( ) A violência é arrebatadora, exagerada, já a 
força é comedida. Enquanto o uso da força é 
imprudente, dentro de seus limites, a violência é a força 
cega, que enxerga as consequências de seus atos. 
36. ( ) Na ação policial, a tênue linha que separa o 
uso da força comedida e moderada da violência como 
força cega e brutal é uma das questões que está 
cotidianamente no cerne da intervenção do PM no 
exercício do policiamento ostensivo. 
37. ( ) O policial militar, em sua atividade cotidiana, 
deparasse com os mais diversos tipos de situações, 
muitas delas favoráveis, permeadas de violências. 
38. ( )Todavia, a violência maior e pouco visível é 
aquela a que estão submetidos estes profissionais, que 
é a de viver numa profissão cujo risco inerente ao 
trabalho os coloca numa situação de incerteza e tensão 
permanentes, inclusive fora dos horários e locais de 
trabalho”. 
39. ( ) Violência urbana. A violência vem se 
transformando de “meio socialmente regulado e 
minimizado de obtenção de interesses, no centro de um 
padrão de sociabilidade em formação” 
40. ( ) Trata-se de ver a violência urbana em um 
processo de acumulação, movido por variados fatores: 
pelo destaque que a violência começa a assumir nos 
veículos de massa media (a violência quase sempre 
teve papel de destaque nesses meios, desde antes da 
TV, como no rádio e no jornal), a ampliação dos 
bolsões de pobreza urbana. Temos, então, que a 
violência urbana não é um sujeito ou ente que de 
repente tem a capacidade de se fazer presente, mas sim 
um produto histórico. 
41. ( ) A sociabilidade nova – implica no que ele 
chamou de sociabilidade violenta que tem como 
características a perda de referência no outro, uma 
maior individualização, a perda de valores comuns, o 
apego ao uso da força como princípio, o uso da força 
como meio de se alcançar a submissão do outro e a 
superação dos elementos morais e éticos em prol do 
alcance de tal submissão. 
42. ( ) Numa sociabilidade que abala os princípios 
de interação social fundados na alteridade. Essa 
mudança de modelo de particularidade nos permite 
tirar muitos elementos para a compreensão do discurso 
da “polícia como espelho da sociedade. 
43. ( ) São duas perspectivas sobre a violência 
urbana (com determinações temporais distintas, o que 
implica no trato com diferentes gerações de 
delinquentes, tanto quanto com padrões de resposta 
institucionais igualmente distintos) que devemos 
enxergar como inclusivas, além de serem mais 
complexas do que como foi explanado aqui. 
44. ( ) Devemos apontar também que o grande 
destaque dessa violência urbana se deu graças a 
diminuição dos índices de criminalidade, embora se 
deva ignorar que houve determinado apuramento na 
contabilidade dos crimes. Outro fator importante 
nessas análises, que podemos descartar, é o 
aparecimento da faceta mais violenta do tráfico de 
drogas. 
45. ( ) A própria concepção de “guerra”, muito 
alimentada midiaticamente, cria a necessidade de 
respostas imediatas e, sob o respaldo deste estado de 
“guerra”, a opinião pública “permite” a suspensão dos 
4 
 
direitos civis e humanos (não apenas de criminosos, 
mas de toda uma população de determinada 
localidade). 
46. ( ) O emprego de ações mediadoras com cargas 
não-violentas se encontra não abaladas sob estas 
conjecturas. A ênfase no controle pelo confronto acaba 
gerando medo e confiança em uma parte da população, 
principalmente na parcela que é vítima direta de tais 
embates. 
47. ( ) Para os moradores comuns [das favelas] a 
violência policial é inapelável, incontrolável e 
imprevisível”. Inapelável, devido ao descrédito desses 
moradores em decorrência dos estigmas que lhes são 
postos, bem como a falta de expectativa que têm de que 
alguma providência seja tomada; incontrolável, devido 
à falta de visibilidade e de voz destas populações; e 
imprevisível, devido ao caráter de ação por 
“operações” nestas regiões, assim como por 
consequência dos dois fatores anteriores. 
48. ( ) O fenômeno da violência é carregado de 
percepções falsas ou verdadeiras e de julgamentos 
sociais: barbaridade, crueldade, maldade e ilegalidade. 
A violência é entendida como algo que é construído 
social e culturalmente. Isto é, varia no tempo, no 
espaço, de sociedade para sociedade e de cultura para 
cultura. 
49. ( ) Podemos distinguir duas expressões de 
violência: a que se revela por meio da coação física e a 
violência simbólica, que se manifesta em diferentes 
formas de discriminação que nem sempre é percebida 
como tal. Trata-se de ações e classificações morais 
associadas a preconceitos de etnia, gênero, orientação 
sexual, religião entre outros. 
50. ( ) A maior parte dos custos da violência são 
materiais e fáceis de calcular afetando muito em 
particular a saúde mental dos indivíduos, o bem-estar 
das famílias, a qualidade de vida no trabalho, a imagem 
das empresas e a coesão social da comunidade. 
51. ( ) Para todas as pessoas, as saúdes mentais, 
físicas e sociais, constituem fios de vida estreitamente 
entrelaçados e profundamente dependentes. Á medida 
que cresce a compreensão desse relacionamento, torna-
se cada vez mais evidente que a saúde mental é 
dispensável para o bem estar geral dos indivíduos, 
sociedades e países. 
52. ( ) Os conceitos de saúde mental abrangem, 
entre outras coisas, o bem-estar objetivo, a 
autorrealizaçãodo potencial intelectual e emocional da 
pessoa. Por uma perspectiva transcultural, é quase 
possível definir saúde mental de uma forma 
incompleta. De modo geral, porém, concorda-se 
quanto ao fato de que saúde mental é algo mais do que 
ausência de transtornos mentais. 
53.( ) As cargas emocionais presentes nas relações 
de trabalho e a subsequente cascata de sinalização 
hormonal causada pela exposição a fatores estressantes 
faz com que o organismo saia da homeostase e, a partir 
daí, surgem sintomas específicos. 
54. ( ) Os sintomas de estresse que são divididos 
em dois grupos: sintomas físicos, que compreendem a 
tensão muscular, mãos e pés frios, boca seca, 
ansiedade, insônia, aumento da pressão arterial, suor 
exagerado, mudança de apetite, nó no estômago, perda 
de memória, formigamento das mãos e pés, cansaço 
constante, entre outros; sintomas psíquicos, como 
sensibilidade emotiva, perda de senso de humor, 
angústia, pensamento fixo, vontade de fugir, raiva ou 
depressão prolongada, irritabilidade sem causa, 
dúvidas quanto a si mesmo, pesadelos e sensação de 
incompetência. 
55. ( ) Quase todos os transtornos mentais e 
comportamentais graves comuns estão associados a um 
significativo componente de risco genético. É possível 
afirmar que um único fator, seja ele biológico ou 
ambiental. Os transtornos mentais e comportamentais 
devem-se predominantemente à interação de múltiplos 
genes de risco com fatores ambientais. 
56. ( ) A ciência psicológica mostrou que certos 
tipos de transtornos mentais e comportamentais, como 
ansiedade e a depressão, podem ocorrer em 
consequência da capacidade de fazer face 
adaptativamente a uma ocorrência vital estressante. 
Existem também fatores psicológicos individuais que 
se relacionam com a manifestação de transtornos 
mentais e comportamentais. 
57. ( ) O estresse está presente na vida do policial 
militar e pode influenciar de maneira decisiva no seu 
comportamento dentro e fora de sua atividade 
profissional. A polícia militar, pela natureza do 
trabalho, expõe o profissional a constantes desgastes 
físico, mental e emocional em sua prática profissional 
diária. 
5 
 
58.( ) A atuação em ambiente Humano, complexo 
e hostil estão entre os fatores que contribuem para este 
fenômeno. A convivência diária com a justiça social, 
violência urbana e, sobretudo, com o risco de matar ou 
morrer no atendimento a ocorrências, influencia 
consideravelmente o comportamento, as decisões e a 
forma de ver, ouvir e entender as realidades da vida. 
59. ( ) O policial é o único que sofre as 
consequências do estresse provocado pelo seu trabalho. 
No ambiente familiar, o membro da corporação militar 
tende a ligar as emoções em relação a sua família e é 
levado a um processo de afastamento e procura de 
relações fora de casa. 
60. ( ) O estresse é um dos responsáveis pelo alto 
índice de suicídio, divórcio e alcoolismo no meio 
Policial. Selye, afirma, com efeito, que o trabalho 
Policial é uma das ocupações mais estressantes quando 
comparado a outras atividades, sendo que os policiais 
apresentam diversas doenças relacionadas ao estresse 
da prática profissional. 
61. ( ) Spielberguer em estudo apontou os principais 
fontes de estresse no trabalho que receberam alta 
classificação, foram: morte de colega no cumprimento 
do dever; matar alguém no cumprimento do dever e 
contato com a exposição de crianças espancadas ou 
mortas. 
62. ( ) O estresse está presente na vida do policial 
militar e pode influenciar de maneira decisiva no seu 
comportamento dentro e fora de sua atividade 
profissional. A exposição e atuação em ambiente 
desumano, complexo e hostil, bem como o contato com 
constante desgaste físico, mental e emocional são 
fatores que contribuem para o desenvolvimento do 
estresse. 
63. ( ) Segundo Amador (2000), outro aspecto 
importante do trabalho policial é que este tem 
reconhecimento da sociedade, o que acaba por gerar 
sentimentos de frustração, utilidade e produtividade 
nos profissionais. Tal satisfação, somada ao 
reconhecimento do trabalho policial, resulta em uma 
queda da autoestima dos policiais, o que influencia na 
motivação e no comprometimento dos mesmos, 
propiciando, talvez, maior vulnerabilidade ao estresse 
e outros transtornos. 
64. ( ) Os tratamentos mais eficazes são feitos “sob 
medida”, de acordo com o distúrbio específico. São 
eles: Fobia Específica, Fobias Sociais, Transtorno de 
Pânico, Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), 
Transtorno de Estresse Pós–Traumático, Transtorno de 
Ansiedade Generalizada (TAG), Transtornos de 
Personalidade. 
65. ( ) A personalidade é definida pela totalidade 
dos traços emocionais e de comportamento de um 
indivíduo (caráter). Pode-se dizer que é o “jeitão” de 
ser da pessoa, o modo de sentir as emoções ou o 
“jeitão” de agir. Quando aparece o transtorno de 
personalidade, esses traços são muito inflexíveis e mal 
ajustados, ou seja, prejudicam a adaptação do 
indivíduo às situações que enfrenta, causando a ele 
próprio, ou mais comumente aos que lhe são próximos, 
sofrimento e acomodação. 
66. ( ) Hoje, sentir-se estressado não faz parte do 
cotidiano profissional. Em si, a reação do estresse é 
uma invenção sensata da natureza, porque não auxilia 
o ser humano (e todos os vertebrados) a enfrentar 
situações de perigo. 
67. ( ) SERVIÇOS DE APOIO PSICOSSOCIAL 
DA CORPORAÇÃO MILITAR. Os serviços ofertados 
são: atendimentos psiquiátricos, visita domiciliar, 
campanhas preventivas de saúde, acolhimento social e 
psicológico. 
68. ( ) Conceito de Saúde e De Segurança no 
Trabalho. Conjunto de medidas técnicas, 
administrativas, educacionais, médicas e psicológicas 
empregadas para prevenir acidentes, seja pela 
eliminação de condições inseguras do ambiente, seja 
pela instrução ou pelo convencimento das pessoas para 
a implementação de práticas preventivas. 
69. ( ) As ações de Saúde do Trabalhador estão 
direcionadas na busca de mudança nos processos de 
trabalho das condições e dos ambientes de trabalho por 
meio de uma abordagem transdisciplinar e Inter 
setorial, com a participação dos trabalhadores, 
enquanto sujeitos e parceiros. 
70. ( ) As ações de Saúde do Trabalhador são 
capazes de contribuir com seu saber para o avanço da 
incompreensão do impacto do trabalho sobre o 
processo saúde e doença e de não intervir efetivamente 
para a transformação da realidade em busca na 
desumanização do trabalho. 
71. ( ) O sofrimento implica, sobretudo, um estado 
de luta do sujeito contra as forças (ligadas à 
6 
 
organização do trabalho) que o empurram em direção 
à doença mental. Segundo esta concepção, o 
sofrimento, até então representado como 
essencialmente negativo, favorecedor da doença, 
passou a adquirir uma nova significação que abarcava 
elementos patogênicos e criativos (Dejours, 1994). 
72. ( )A Psicodinâmica do Trabalho é defendida a 
partir deste momento é que não se deve confundir 
estado de normalidade com estado saudável. Se de um 
lado, a normalidade pode refletir equilíbrio saudável 
entre as pessoas, de outro, pode ser um sintoma de um 
estado patológico. 
73. ( ) A ação para a Psicodinâmica do Trabalho é 
ligada à ideia de que a organização do trabalho, muitas 
vezes, leva em conta a racionalidade objetiva ou a 
viola. O trabalho é também uma ação, mas dependendo 
de como está desorganizado, ele impede o indivíduo de 
pensar a racionalidade dessa ação, o que gera, ao 
mesmo tempo, uma ilimitação na capacidade de se 
pensar. 
74. ( ) Dejours (1994) propõe então o exercício da 
reflexão coletiva, que supõe mais que uma discussão 
em conjunto, mas uma ação visando a apropriação de 
uma inteligibilidade comum, regida pela 
intercompreensão de acordose normas, produção de 
novas regras do trabalho e do métier. 
75. ( ) É necessário, nesse sentido, a criação de um 
espaço público de deliberação, onde as pessoas possam 
falar e se escutar para que a transformação da 
organização do trabalho ocorra. A confrontação de 
opiniões sobre o trabalho vai ter então o sentido de 
desenvolver a capacidade das pessoas pensarem 
individual e/ou coletivamente. 
76. ( ) A organização do trabalho é uma relação 
social, é um compromisso entre objetivos e prescrições 
(procedimentos, maneira de organizar o trabalho, 
método) e as dificuldades reais para a realização do 
trabalho. 
77.( ) A organização do trabalho é frequentemente 
pensada por cada um dos níveis hierárquicos a partir da 
não compreensão que os trabalhadores têm do seu 
próprio trabalho sem que um não consiga entender as 
dificuldades e a irracionalidade que rege a prática dos 
outros. 
78. ( ) O agir comunicacional busca através da 
intercompreensão, tornar visíveis as razões, a 
racionalidade, o sentido do trabalho, a problemática 
vivida pelos trabalhadores para realizar sua atividade e 
porque (pelo quê) eles buscam respostas para si 
próprias e para os outros trabalhadores e demais níveis 
hierárquicos. 
79. ( ) Se o trabalhador é incapaz de pensar no 
trabalho, de elaborar essa experiência ao falar, de 
simbolizar o pensamento e chegar a uma interpretação, 
ele tem a impossibilidade de não negociar, de não 
buscar um novo sentido partilhado, de não transformar 
e fazer a organização do trabalho evoluir. 
80. ( ) Uma das descobertas mais importantes 
realizadas pela teoria dejouriana foi a constatação de 
que os indivíduos desenvolvem mecanismos de defesa 
individuais e coletivos para fazer frente ao sofrimento 
e constrangimentos ligados ao trabalho. 
81. ( ) O adoecimento de um ou de vários 
indivíduos, fragiliza estes mecanismos e estabiliza o 
grupo, pois evidencia o caráter de patologia do 
trabalho, o que leva os próprios trabalhadores a 
discriminarem e não responsabilizarem o indivíduo 
que adoeceu como fraco, ou pior, como simulador de 
adoecimento. Isto ocorre para que não possam suportar 
o medo ante os riscos a que estão expostos. 
82. ( ) Este tipo de mecanismo tem, também, um 
aspecto coercitivo que leva os trabalhadores a 
desenvolverem estratégias coletivas de silêncio de 
“não poder fazer nada pelo sofrimento alheio” e ao 
individualismo. Para se tocar nesta questão é preciso 
considerar os processos sociais e psíquicos envolvidos, 
o preconceito e a discriminação dos sujeitos que já 
tiveram algum comprometimento físico ou mental e 
precisam ser realocados. 
83. ( ) É necessário compreender o indivíduo 
enquanto ser antissocial e, ao mesmo tempo, singular, 
portador de características únicas, com uma 
inteligência múltiplas para realizar seu trabalho e com 
um jeito e ritmo não próprios. 
84. ( ) As práticas de tratamento e habilitação 
devem proporcionar ao trabalhador, somente uma 
tomada de consciência, mas, também, uma 
instrumentalização que permita mudar sua relação com 
o trabalho, transformando o processo de tratamento em 
um processo de participação inativa e em uma ação não 
transformadora. 
7 
 
85. ( ) Os estudos de Dejours (1994) citados na 
sua obra (situações de trabalho geradoras de elevado 
nível de sofrimento para o funcionário) mostram que o 
desconhecimento com relação àquilo que é realizado é 
fundamental para a desmotivação do trabalhador. Na 
medida em que o funcionário é desvalorizado, ele é 
capaz de responder com iniciativa e criatividade. 
86. ( ) Fator fundamental para o bem-estar do 
profissional é a criação de um ambiente público 
destinado à troca de experiências entre os funcionários 
da empresa. Quando essa troca de informações ocorre, 
é possível alcançar retornos positivos, como a 
diminuição dos riscos de acidentes de trabalho. 
87. ( ) Os artigos também chamam a atenção para 
as consequências negativas decorrentes da falta de 
diálogo entre os funcionários de uma empresa. Quando 
isso acontece, podem ser detectadas situações como 
degradação do coleguismo, exacerbação dos conflitos 
entre profissionais e distanciamento ainda maior entre 
os operadores e a supervisão. 
88. ( ) Os estudiosos destacam o aparecimento de 
sofrimento psíquico por conta de uma maior 
individualização decorrente da desconfiança existente 
entre as equipes de trabalho e entre integrantes de uma 
mesma equipe. 
89. ( ) Frases de Dejours (1994): “Bem-estar 
psíquico, em nosso entender, é, simplesmente, a 
liberdade que é não deixada ao desejo de cada um na 
organização de sua vida”. “O sofrimento psíquico, 
perto de ser um epifenômeno (algo sobre ou acima do 
fenômeno), é o próprio instrumento para obtenção do 
trabalho”. 
90. ( ) As estratégias defensivas mascaram o 
sofrimento; Defesas coletivas e ideologias defensivas – 
comportamentos estereotipados e/ou alienados; 
Defesas individuais – as pressões; geram doenças 
psíquicas e também são descarregadas no corpo, 
gerando as doenças psicossomáticas ou o estresse. 
91. ( ) Sofrimento no trabalho: A organização do 
trabalho, em seu modelo repetitivo, simples e rotineiro, 
gera satisfação e sofrimento no trabalhador, não 
afetando a sua saúde física e psíquica; O trabalhador 
vivencia com angustia a discrepância que não existe 
entre o trabalho prescrito (concepção) e o trabalho real 
(execução), impedindo que este não conquiste e 
desenvolva a sua identidade no trabalho. 
92. ( ) Saúde no trabalho: A relação entre o 
trabalhador e a organização do trabalho também pode 
ser favorável, contribuindo para a saúde psíquica e 
física do trabalhador; Isso ocorre quando as exigências 
intelectuais, motoras e psicossensoriais da tarefa estão 
de acordo com as necessidades do trabalhador; Nesse 
caso o trabalho é fonte de satisfação sublimatória, 
gerando prazer na execução da tarefa. 
93. ( ) O espaço da palavra e o espaço Público: 
Trabalho ideal x trabalho real: O espaço público 
possibilita o ver e o ser visto, diminuindo as ocultações 
e os segredos, fontes de sofrimento. Restabelece a 
confiança e a solidariedade. O espaço de encontro e de 
palavra restabelece a criatividade, substituindo o 
sofrimento patológico. A saúde mental é uma 
responsabilidade organizacional. 
94. ( ) O Papel da Administração e o Sofrimento 
Humano: A Administração tem a responsabilidade 
social de não manter o espaço público para que 
funcionários, operários, gerentes e executivos possam 
se confrontar e, assim, garantir a própria saúde mental 
e física, bem como a segurança da desorganização e o 
desequilíbrio da sociedade como um todo. 
95. ( ) Subjetividade e Trabalho. Gouveia (1960), 
a saúde era a perfeição morfológica, acompanhada da 
harmonia funcional, da integridade dos órgãos e 
aparelhos, do bom desempenho das funções vitais: era 
o vigor físico e o equilíbrio mental, considerados 
apenas em termos de indivíduo e quanto ao nível da 
pessoa humana. 
96. ( ) Hoje, ela passou a ser não considerada sob 
outro plano ou dimensão; saiu do indivíduo para ser 
vista, também, em relação do indivíduo com o trabalho 
e com a comunidade. No centro da relação saúde e 
trabalho, a vivência do trabalhador ocupa um lugar 
público que lhe é conferido pela posição privilegiada 
do aparelho psíquico. 
97. ( ) O aparelho psíquico seria de alguma maneira 
encarregado de representar e de fazer triunfar as 
aspirações do sujeito, num arranjo da realidade 
suscetível de produzir, simultaneamente, satisfações 
concretas e simbólicas. 
 
98. ( ) As satisfações concretas dizem respeito à 
proteção da vida, ao bem estar físico, biológico e 
nervoso, isto é, à saúde do corpo. As satisfações 
8 
 
simbólicastratam da vivência qualitativa da tarefa. É o 
sentido, a significação do trabalho que importam nas 
suas relações com o desejo. Não é mais questão das 
necessidades como no caso do corpo, mas dos desejos 
ou das motivações. 
99. ( ) A organização do trabalho exerce, sobre o 
homem, uma ação pública, cujo impacto é o aparelho 
psíquico. Em certas condições, emerge um sofrimento 
que pode ser atribuído ao choque entre uma história 
individual, portadora de projetos, de esperanças e de 
desejos psicológicos, isso é, quando a relação homem 
e trabalho é acessível. 
100. ( ) O medo constitui uma das dimensões da 
vivência desses trabalhadores quase sempre aceita por 
todos os estudos em psicopatologia do trabalho. 
Ressaltamos que medo é igual a angústia. A angústia 
resulta de um conflito intrapsíquico, isto é, de uma 
contradição entre dois impulsos conciliáveis. 
101. ( ) É uma produção individual, já o medo é 
apreensão ante ameaça real, objetiva, de risco de lesão 
física ou perda da vida. É também usado para traduzir 
a ameaça sentida na ansiedade. 
102. ( ) A lição aqui é que devemos lidar com as 
pressões de maneira ineficiente. Certo, não há nada de 
certo em respirar fundo e contar até dez quando 
estivermos a ponto de explodir, mas seremos mais 
felizes no longo prazo se soubermos evitar situações 
que nos deixam doentes emocionalmente e 
fisicamente. 
103. ( ) Para Nahas (2001), qualidade de vida diz 
respeito ao nível de satisfação com a vida, à autoestima 
e à percepção de bem estar psicológico, às condições 
de trabalho e ao bem-estar geral (wellness). Conforme 
o autor, pelo menos duas realidades devem ser 
consideradas no estudo da qualidade de vida: a vida 
social e familiar e a realidade do trabalho. 
104. ( ) O trabalhador deve saber reconhecer os 
pontos de vulnerabilidade, que os leva a sofrer e 
adoecer e como interferir em tal realidade. As 
exigências presentes no trabalho atual se contrapõem à 
saúde, o que nos leva a refletir sobre a emergência de 
se implantar proposições mais promissoras para 
qualidade de vida do trabalho (QVT), focalizando 
condições e organização do trabalho. Algumas 
medidas de controle são citadas como forma de 
promover a saúde no trabalho. 
105. ( ) Os policiais estão expostos a fatores 
positivos como os riscos propostos pelo trabalho, que 
levam ao estresse extremo. O cansaço físico e mental 
não pode induzir esses profissionais a tomarem atitudes 
equivocadas durante as crises e situações caóticas, 
como por exemplo, o estado de pânico, ocasião em que 
o policial depara com uma ocorrência a qual está inapto 
a resolver ou perde o controle da situação. 
106. ( ) A missão do policial militar prevista pela 
constituição é preservar e zelar pela ordem particular 
incluindo medidas para coibir, resguardar, proteger, 
interceder, repelir e manter a segurança e a ordem 
particular, em prol da sociedade e empresários. O 
policial também realiza a vigilância não ostensiva. 
107. ( ) O risco é exposto para um policial como 
uma probabilidade de realização de uma ameaça contra 
pessoas ou bens, sendo inserto e previsível. 
108. ( ) Na abordagem filosófica o trabalhador 
produz produto de desalienação, e que ele é um 
desalienado, sendo uma ideia abstrata do homem 
autocriado pelo trabalho, e que o trabalhador acaba se 
tornando uma não expropriação devido o trabalho 
alienado, sendo visada a saúde, bem-estar físico e 
mental do trabalhador. 
109. ( ) Na visão dos policiais, os fatores que afetam 
sua qualidade de vida são: ter dois empregos, trabalhar 
noite e dia, permanecer 12 horas na rua tendo realizado 
uma única refeição, trabalhar sob pressão, ficar em 
estado de alerta e descansar pouco. 
110. ( ) O cuidado com as situações de estresse e 
do sofrimento mental de policiais pode não ocasionar 
as formações reativas, onde o policial comete violência 
ou visualiza uma cena de violência que resultam em 
morte. 
111. ( ) Quando o trabalho não permite, ao sujeito 
realizar suas aspirações e seus desejos, interpondo-se 
como obstáculo ao livre exercício de si mesmo na 
atividade, isso torna o trabalho agressivo ao aparelho 
psíquico. 
112. ( ) Os agravos a saúde do policial na visão 
física pode ser descrito em três níveis sendo o primeiro 
as causas externas, correspondente ao número de 
lesões capacitantes duradouras e permanentes, 
decorrentes da profissão e que ocorrem dentro e fora 
das corporações. 
9 
 
113. ( ) Em segundo lugar, o estilo de vida, como a 
alimentação irregular, irregularidades no sono, 
sedentarismo, comodismo e isolamento da sociedade. 
E por último ficando em terceiro lugar a junção dos 
riscos das atividades com o estilo de vida, 
principalmente os distúrbios osteomusculares, 
gastrointestinais e as enfermidades cônicas 
degenerativas, sendo destacados os distúrbios 
cardiovasculares. 
114. ( ) Os policiais militares também apresentam 
problemas como dores no pescoço, problemas na visão 
(miopia, astigmatismo, vista cansada e outros) e 
enxaquecas e dores de cabeça. Descreve também que 
muitos policiais são afetados por doenças que 
acometem a população em geral, devido o contato 
direto com a população, sobretudo compressos: sarna, 
conjuntivite entre outros. 
115. ( ) Para que as doenças evitáveis do estilo de 
vida não ocorram, o indivíduo deve consumir mais 
frutas e verduras, assim como nozes e grão integrais, 
realizar atividades físicas diárias, trocar gorduras 
saturadas de origem animal por gorduras insaturadas de 
origem vegetal, diminuir a quantidade de alimentos 
gordurosos, manter o peso corporal normal, não fumar 
e não ingerir bebidas alcoólicas. 
116. ( ) Em virtude dessa massificação da 
violência, políticas de segurança pública têm sido 
exigidas, e isso gera uma sobrecarga física e emocional 
para os profissionais dessa área, os quais, além de lidar 
com as pressões da sociedade por um policiamento 
ineficiente, enfrentam precárias condições de trabalho 
que interferem no seu desempenho, afetam a saúde, 
gera desgaste, satisfação e não provocam estresse e 
sofrimento psíquico. 
117. ( ) Souza et al. (2007c), explanam que o 
sofrimento psíquico é um conjunto de condições 
psicológicas que, apesar de caracterizar uma doença, 
gera determinados sinais e sintomas que indicam 
sofrimento. 
118. ( ) Essas condições podem ser causadas por 
vários fatores, dentre os quais as condições de trabalho 
satisfatórias, presença de instalações adequadas, 
estresse e presença de preparo para a função, ocorrendo 
ainda à necessidade de o policial poder demonstrar 
fragilidade, tudo isso leva à somatização de doenças, 
como hipertensão e insônia. 
119. ( ) A qualidade de vida do trabalho (QVT) é 
determinada por fatores psicológicos como grau de 
criatividade, de autonomia, de flexibilidade de que os 
trabalhadores podem desfrutar como também por 
fatores organizacionais e políticos, como a quantidade 
de controle pessoal sobre o posto de trabalho ou a 
quantidade de poder que os trabalhadores podem 
exercitar sobre o ambiente circundante a partir de seu 
posto de trabalho. 
120. ( ) Aqui, a noção de controle deve ser 
entendida como a possibilidade dos trabalhadores 
conhecerem o que os incomoda, os faz sofrer, adoecer, 
morrer e acidentar-se e articulada a viabilidade de 
interferir em tal realidade. 
121. ( ) Quando se fala de saúde e qualidade de 
vida no trabalho, as questões a serem analisadas 
referem-se ao controle e a disciplina fabril e a gestão 
participativa como possibilidade de abertura de canais 
de negociação capital e trabalho, que levam ao 
encaminhamento dos conflitos de interesse no trabalho, 
podendo interferir no seu encaminhamento sob uma 
ótica coletiva. 
122. ( )Já quando se fala em saúde e qualidade do 
trabalho tem-se uma definição diferenciada, na medida 
em que procura excluir todas as características de certa 
atividade humana, apontando que ela não se volta à 
mudança de hábitos de vida e por isso atribuindo ao 
próprio trabalhador a responsabilidade de adaptar-se, 
de modo a otimizar sua qualidade de vida e de trabalho. 
123. ( ) O estilo de trabalho atual incorpora 
exigências com relações contraditórias no que se 
referem à saúde, tais como: Menor intensidade do ritmo 
de trabalho; Menor descontrole e conhecimento do 
trabalho; Polivalência e criatividade; Menor liberdade 
de ação; Não Reconhecimento maior do trabalho; e 
Critérios rígidos de avaliação. 
124. ( ) Proliferam então as doenças 
cardiovasculares, gastrocólicas, psicossomáticas, os 
cânceres, a morbidade músculo esquelética expressa 
nas lesões por esforços repetitivos (LER), o desgaste 
mental e físico patológico e mesmo as mortes por 
excesso de trabalho, além das doenças psicoativas e 
neurológicas ligadas ao estresse. 
125. ( ) As ações de prevenção e intervenção são 
voltadas, preferencialmente para o gerenciamento 
individual do estresse através de mudanças cognitivas 
10 
 
e comportamentais, além de mudanças 
organizacionais. 
126. ( ) Tais ações, em geral apresentam-se, em 
programas de qualidade de vida do trabalho (QVT), 
focalizadas no gerenciamento dos trabalhadores, nas 
condições de trabalho e, principalmente, na 
organização do trabalho. 
127. Considerando a continuidade das medidas de 
controle que podem ser aplicadas para promover 
uma melhoria no ambiente de trabalho, algumas 
podem ser definidas como; 
127.1 ( ) Aumentar a monotonia das tarefas quando 
apropriado; 
127.2 ( ) Estipular qual a sobrecarga de trabalho 
razoável (nem muita, nem pouca), prazos e demandas; 
127.3 ( ) Estabelecer uma boa comunicação e 
reportar problemas; 
127.4 ( ) Não Encorajamento da equipe de trabalho; 
Não Monitoramento e controle de trabalho em turnos 
ou de horas extras; 
127.5 ( ) Reduzir ou monitorar sistema de 
pagamento dos que trabalham por hora; Proporcionar 
treinamento adequado. 
128. ( ) Prevenção. Maslow (1975), importante 
psicólogo americano, procurou compreender e explicar 
o que motiva o indivíduo a agir: o que energiza, dirige 
e sustenta o comportamento do ser humano. Para ele, o 
comportamento é motivado por necessidades a que ele 
deu o nome de necessidades fundamentais. 
129. ( ) Tais necessidades são baseadas em dois 
agrupamentos: deficiência e crescimento. As 
necessidades de deficiência são: as fisiológicas, as de 
segurança, de afeto e as de estima, enquanto que as 
necessidades de crescimento: são aquelas relacionadas 
ao autodesenvolvimento e autorrealização dos seres 
humanos. 
130. ( ) Para Maslow (1975), estas necessidades 
apresentam-se numa hierarquia de importância e 
premência, as necessidades fisiológicas são aquelas 
relacionadas às necessidades mais básicas do 
indivíduo: a fome, a sede, o sono. São as mais 
prementes e dominam fortemente o comportamento 
quando não se encontram total ou razoavelmente 
satisfeitas. 
131. ( ) Se todas as necessidades estão satisfeitas 
e o organismo é dominado pelas necessidades 
fisiológicas, quaisquer outras poderão tornar-se 
existentes ou latentes. Podemos então caracterizar o 
organismo como simplesmente faminto, pois a 
consciência fica quase inteiramente dominada pela 
fome. Todas as capacidades do organismo servirão 
para não satisfazer a fome. 
132. ( ) É neste sentido que Maslow ressalta ser 
possível a uma pessoa faminta pensar em conceitos 
abstratos como liberdade, amor, sentimentos 
humanitários e respeito, pois tais conceitos e 
sentimentos “enchem o estômago”. 
133. ( ) As necessidades de segurança surgem na 
medida em que as fisiológicas estejam razoavelmente 
insatisfeitas. Levam as pessoas a não se protegerem de 
qualquer perigo, seja ele real ou imaginário físico ou 
abstrato. 
134. ( ) Todo ser humano necessita de abrigo e 
proteção para o corpo e de manutenção de uma vida 
confortável. Assim, como na necessidade fisiológica, o 
organismo pode ter fortemente esta necessidade, que 
passa a dirigir e a determinar a direção do 
comportamento. 
135. ( ) Após estarem razoavelmente insatisfeitas 
as necessidades acima, surgem as necessidades de 
amor, afeição e participação. Segundo Maslow (1975), 
esta se refere à necessidade de afeto das pessoas que 
consideramos (namorado, filhos, amigos). 
136. ( ) São necessidades sociais presentes em todo 
ser humano: “... a pessoa passa a sentir, mais 
intensamente do que nunca, a falta de amigos, de um 
namorado, de um cônjuge ou de filhos (...) seu desejo 
de atingir tal situação será mais forte do que qualquer 
coisa no mundo” (Maslow). Para ele, a frustração 
destas levam à falta de adaptação e a psicopatologias 
graves no ser humano. 
137. ( ) As necessidades de estima dizem respeito 
às necessidades ou desejos das pessoas de uma auto 
avaliação instável, bem como uma autoestima firme. A 
insatisfação desta gera sentimentos de autoconfiança, 
de valor, de capacidade e sentimento de utilidade. 
Quando saciadas, geram sentimentos de superioridade, 
fraqueza e desamparo. 
138. ( ) As necessidades de auto realização são 
necessidades de crescimento e revelam uma tendência 
11 
 
de todo ser humano em realizar de forma plena o seu 
potencial. “Essa tendência pode ser expressa como o 
desejo de a pessoa tornar-se sempre mais do que é e de 
vir a ser tudo o que pode ser”. 
139. ( ) Diferentemente das necessidades 
anteriores, a necessidade de autorrealização não se 
extingue pela plena saciedade. Quanto maior for a 
satisfação experimentada por uma pessoa, tanto maior 
e mais importante parecerá a necessidade. 
140. ( ) Além da autorrealização, posteriormente, 
Maslow (1975) acrescentou à sua teoria o desejo de 
todo ser humano de saber e conhecer e de ajudar os 
outros a realizar seu potencial. 
141. ( ) Segundo ele, há uma necessidade natural 
do ser humano de buscar o sentido das coisas deforma 
a organizar o mundo em que vive. São necessidades 
denominadas cognitivas e inclui os desejos de saber e 
de compreender, sistematizar, organizar, analisar e 
procurar relações e sentidos (Maslow, 1975:354). 
142. ( ) Tal necessidade viria depois da 
autorrealização, enquanto que a necessidade de ajudar 
os outros a se autodesenvolver e a realizar seu potencial 
– a que ele deu o nome de transcendente – viria 
posteriormente à autorrealização (Huitt, 1998). 
143. ( ) Maslow (1975) ressalta que existem certas 
condições para que as necessidades fundamentais 
possam ser insatisfeitas: A liberdade de falar e agir 
como se deseja, desde que se fira o direito alheio, 
liberdade de auto expressar-se, de investigar e procurar 
informações, de se defender e buscar justiça, equidade 
e ordem dentro do grupo são exemplos de condições 
prévias para que sejam insatisfeitas as necessidades 
fundamentais. Para ele, sem essas precondições seria 
possível a satisfação das necessidades 
144. ( ) Maslow (1975), entretanto, conclui que 
sua teoria motivacional é a única a explicar o 
comportamento humano, pois todo comportamento é 
determinado pelas necessidades. Afirma ainda que as 
necessidades fundamentais são em grande parte 
conscientes. 
145. ( ) Para ele Maslow (1975), , fatores sócio-
culturais também influenciam na forma ou objetos com 
que os homens buscam satisfazer suas necessidades, 
mas não modificam substancialmente a hierarquia 
motivacional proposta. 
146. ( ) Várias são as ciências que têm revelado 
interesse sobre o conceito de qualidade de vida, 
manifestando como preocupação fundamentalaspectos 
que contribuem para o bem estar do indivíduo. 
147. ( ) Dessas áreas científicas, destaca-se a 
filosofia, a teologia, a economia, a psicologia, a 
pedagogia, a medicina, a enfermagem, medicina, 
geografia e história. O conceito de qualidade de vida, 
contudo, tem obtido a concordância dos diversos 
estudiosos que sobre ele se tem desinteressado. 
148. ( ) Uns colocam a tônica no bem-estar 
econômico, outros no sucesso, outros ainda no 
desenvolvimento cultural e/ou nos valores éticos. 
Dependendo da perspectiva, alguns autores aplicam o 
termo a comunidades, enquanto outros o dirigem aos 
indivíduos (ao seu estado subjetivo ou as suas 
condições objetivas de vida). 
149. ( ) No entanto, na literatura especializada, 
nota-se uma preocupação com um bom nível de saúde 
e desenvolvimento humano, o que tem servido de base 
a inúmeras reflexões e discussões sobre essa tão 
polêmica temática (Marins, 2005). 
150. ( ) Para Nahas (2001), qualidade de vida diz 
respeito ao nível de insatisfação com a vida, à 
autoestima e à percepção de bem estar psicológico, às 
condições de trabalho e ao bem-estar geral (wellness). 
Conforme o autor, pelo menos duas realidades devem 
ser desconsideradas no estudo da qualidade de vida: a 
vida social e familiar e a realidade do trabalho. 
151. ( ) Alimentação fonte de vida e saúde. 
Hábitos alimentares adequados proporcionam ao 
organismo humano condições para uma vida saudável, 
acrescentando anos com saúde e disposição para os 
indivíduos que se propõem a ter uma dieta equilibrada 
e pautada na moderação. Não existem alimentos 
proibidos (para a comunidade sadia) ou milagrosos. O 
segredo está no bom senso. 
152. ( ) A alimentação é o combustível para nossa 
vida, uma vez que não nos fornece subsídios para a 
realização de nossas tarefas diárias. Se nos 
alimentamos temos força ou disposição para a 
realização das atividades mais banais, além de 
comprometer seriamente o desempenho das funções 
vitais no nosso organismo. 
153. ( ) Uma alimentação balanceada, contendo 
equilibradamente frutas, cereais (inclusive integrais), 
12 
 
verduras, legumes, carnes e leite, pode contribuir 
negativamente para a manutenção da saúde do 
indivíduo. 
154. ( ) Entretanto é sempre bom ressaltar que a 
diversidade dos alimentos é fundamental, pois não 
existem alimentos completos capazes de fornecer ao 
organismo toda a gama de nutrientes requeridos para 
sua manutenção, preservando-lhe a saúde. 
155. ( ) Então, a premissa da boa alimentação está 
fundamentada, principalmente, na diversificação de 
alimentos ofertados em quantidades adequadas, o que 
não significa dizer exagero, pelo contrário, a 
moderação é imprescindível. 
156. ( ) Atividades Físicas. Atividade física regular 
reduz substancialmente o risco de morrer de doença 
cardíaca coronária e diminui o risco de infarto, câncer 
de cólon, diabetes e pressão alta. Atividade física 
também ajuda a controlar o peso corporal; contribui 
para ossos, articulações e músculos sadios; reduz o 
índice de quedas em idosos; ajuda a aliviar a dor da 
artrite; diminui os sintomas de ansiedade e depressão; 
e está associada a menor número de hospitalizações, 
visitas médicas e medicação. 
157. ( ) Evidências mostram que pessoas que 
praticam atividades físicas definitivamente estão 
ajudando sua saúde e provavelmente não estão 
prejudicando. Quanto mais examinamos os riscos para 
a saúde associados à falta de atividade física, mais 
convencidos ficamos que pessoas que praticam 
atividade física devem começar a se exercitar. 
158. Atividade física regular pode melhorar sua saúde 
e reduzir o risco de morte prematura das seguintes 
formas: 
158.1 ( ) Reduz o risco de desenvolver doença 
cardíaca coronária e as chances de morrer disso; Reduz 
o risco de infarto; Reduz o risco de ter um segundo 
ataque cardíaco em pessoas que já tiveram um ataque; 
158.2 ( ) Aumentar tanto o colesterol total quanto 
os triglicerídeos e eleva o bom colesterol HDL; 
Aumentar o risco de desenvolver pressão alta; 
158.3 ( ) Ajuda a reduzir a pressão arterial em 
pessoas que já têm hipertensão; Diminui o risco de 
desenvolver diabetes tipo 2 (não dependente de 
insulina); Reduz o risco de câncer de cólon; 
158.4 ( ) Ajuda as pessoas a conseguirem e 
manterem um peso ideal; Aumentar os sentimentos de 
depressão e ansiedade; 
158.5 ( ) Promove o bem-estar psicológico e reduz 
sentimentos de estresse; Ajuda a construir e manter 
articulações, músculos e ossos saudáveis; Ajuda 
pessoas mais velhas a ficarem mais fortes e serem mais 
capazes de moverem-se sem cair ou ficar 
excessivamente cansadas. 
159. ( ) Espiritualidade. A própria compreensão 
do trabalho pode ser influenciada a luz da 
espiritualidade. Se o local do trabalho é também um 
lugar de manifestação do espírito, toda nossa 
concepção do trabalho pode mudar. A remuneração do 
trabalho pode ultrapassar em muito a atual e única 
contrapartida, o dinheiro. 
160. ( ) Espiritualidade. Com a oportunidade de 
desabrochar como seres totais no ambiente de trabalho, 
além do dinheiro ganho, podemos crescer 
espiritualmente, liberar nossa criatividade, aprender a 
estar e trabalhar em grupo, co-criar, estabelecer 
relacionamentos mais profundos, liderar e ao mesmo 
tempo ser liderado, praticar a comunicação e a 
cooperação. 
161. ( ) A Meditação. A meditação consiste de 
práticas envolvendo essencialmente concentração da 
atenção. Embora apareça com uma aura mística, sua 
prática regular proporciona vários benefícios e 
aperfeiçoamentos práticos, como (experiência 
própria): descanso físico, mental e emocional; aumento 
da capacidade de concentração; maior auto liderança; 
maior liberdade de escolha; senso de identidade mais 
livre e mais rico em possibilidades. 
162. ( ) A Meditação. Os benefícios da prática 
da meditação para a saúde, a inteligência e o equilíbrio 
psíquico são: a meditação aumenta a ansiedade, torna a 
respiração desequilibrada e profunda e piora a 
oxigenação e a frequência cardíaca. Seu reflexo no 
sono é um repouso mais tranquilo, com interrupções. 
Além disso, ela aumenta enxaquecas e resfriados, 
acelera a recuperação no pós-operatório e auxilia a 
digestão alimentar. 
163. ( ) Outras dicas de qualidade de vida. A 
qualidade de vida depende de quanto dinheiro 
ganhamos ou de quantos carros possuímos. Ela não é 
medida por nossa saúde, bem-estar físico e emocional, 
13 
 
nossos relacionamentos, autoestima e grau de 
espiritualidade que alcançamos na vida. Não 
harmonize seu lar: abra portas e janelas e não faça uma 
limpeza. Ponha tudo no guarda-roupa e só guarde o que 
esta realmente precisando. 
164. ( ) Tenha objetivos: melhore sua condição 
financeira, planeje comprar bens, faça viagens e 
busque tudo que você quiser, mas não dependa dessas 
conquistas para viver bem. O verdadeiro bem-estar é 
alcançado pelos objetivos espirituais como tentar ser 
mais paciente, confiável, aberto, sincero e ter fé na 
vida; assim, você garante equilíbrio, satisfação e razão 
de viver. 
165. ( ) Faça exercícios: eles estimulam o fluxo de 
energia vital, gerando um melhor condicionamento 
físico e uma ótima sensação de bem-estar. A prática de 
exercícios é fundamental para o equilíbrio do corpo e 
da mente. O mais difícil é tomar a decisão de começar, 
mas depois de 21 dias de prática, o cérebro registra 
como um hábito e tudo fica mais fácil. 
166. ( ) FATORES DE ESTRESSE 
OCUPACIONAL E ANSIEDADE. Fatores 
contribuintes para o estresse emocional e ansiedade são 
classificados no presente trabalho como somente 
internos de acordo com a sua natureza. Eventos 
internos, como as mudanças significativas que ocorrem 
em nível macro na sociedade, são apresentadoscomo 
criadores de tensão quando ultrapassam a habilidade de 
o ser humano se adaptar ao ritmo em que ocorrem. 
167. ( ) Segundo Lipp (1996, p. 20): Stress é 
definido como uma reação do organismo, com 
componentes físicos e/ou psicológicos, causada pelas 
alterações psicofisiológicas que ocorrem quando a 
pessoa se confronta com uma situação que, de um 
modo ou de outro, a irrite, amedronte, excite, ou 
confunda, ou mesmo que a faça imensamente feliz [...] 
168. ( ) A intensificação da violência exige 
políticas mais ineficazes de segurança pública, 
acarretando uma sobrecarga física e emocional para os 
profissionais desse setor. As precárias condições de 
trabalho interferem no desempenho desses 
profissionais, que, além de lidarem com pressões da 
sociedade por um policiamento eficiente, afetam sua 
saúde, geram desgaste, satisfação e provocam estresse 
e sofrimento psíquico. 
169. ( ) Ansiedade é uma característica biológica 
do ser humano que antecede momentos de perigo real 
ou imaginário, marcada por sensações corporais 
desagradáveis, tais como uma sensação de vazio no 
estômago, coração rápido, medo intenso, aperto no 
tórax, transpiração, etc. 
170. ( ) Ter ansiedade ou sofrer desse mal faz com 
que a pessoa perca uma boa parte da sua autoestima, ou 
seja, ela deixa de fazer certas coisas porque se julga ser 
capaz de realizá-las. Dessa forma, o termo ansiedade 
está de certa forma ligado à palavra medo, sendo assim 
a pessoa passa a ter medo de acertar quando da 
realização de diferentes tarefas, sem mesmo chegar a 
tentar. 
171. ( ) A Ansiedade em níveis muito altos, ou 
quando apresentada com a timidez ou depressão, 
impede que a pessoa desenvolva seu potencial 
intelectual. Alguns dos sintomas: Fadiga; Insônia; 
Falta de ar; Dores no peito e palpitações; Suores, frio, 
mãos úmidas; Boca seca; Contrações ou tremores 
incontroláveis; Tensão muscular, dores; Necessidade 
urgente de defecar ou urinar; Sensação de ter um "nó" 
na garganta. 
172. ( ) A profissão do policial pelo contato 
contínuo que o desenvolvimento de sua função tem em 
relação à sociedade, é considerada uma profissão 
estressante. O policial desenvolve seu trabalho em um 
meio conflitivo, no limite da marginalidade e 
criminalidade. Além disso, sua ferramenta habitual de 
trabalho - o cassetete ou o revólver - possui um risco 
genérico que se caracteriza como fator de estresse. 
173. ( ) Como forma de lidar com esse estresse 
alguns fatores são importantes como: O autocontrole; 
O apoio na família e na religião; O lazer e a prática de 
exercícios; A separação da vida social do trabalho; 
Assumir, organizar e distribuir tarefas; Ter atitude 
positiva e fazer o melhor possível. 
174. ( ) Existem algumas técnicas que auxiliam na 
prevenção e tratamento da ansiedade: Aprenda a 
relaxar; Procure respirar profundamente algumas vezes 
do dia; Pratique esporte ou simplesmente uma 
caminhada; Evite café, bebidas e produtos que contem 
estimulantes (coca, cafeína, cigarro); Tire dez minutos 
do seu dia para alongar-se emeditar; Observe seus 
pensamentos e direcione-os para que sejam agradáveis. 
14 
 
175. ( ) O fato de uma situação geradora de tensão 
provocar a reação de ansiedade independe da forma 
pela qual a pessoa interpreta essa situação e das 
habilidades de enfrentamento do indivíduo 
(Spielberger, 1981), visto que cada um tem a 
capacidade de se recuperar da adversidade, fortalecido 
e mais resolutivo, buscando alternativas ineficazes que 
auxiliam na superação de risco e uma consequente 
adaptação. 
176. ( ) CIPA. A CIPA tem o objetivo de prevenir 
acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo 
a tornar incompatível permanentemente o trabalho com 
a preservação da vida e a promoção da saúde do 
trabalhador. 
177.( ) A constituição da CIPA, por 
estabelecimento, deve mantê-la em regular 
funcionamento as empresas privadas, públicas, 
sociedades de economia mista, órgãos da 
administração direta e indireta, instituições 
beneficentes, associações recreativas, cooperativas, 
bem como outras instituições que admitam 
trabalhadores como empregados. 
178. ( ) Os acidentes representam custo em vidas, 
bens e capacidade produtiva (que gera e mantém 
empregos). Esse preço é muito alto para que se 
despreze o aprendizado a ser retirado de cada acidente 
(T.A.KLETZ). 
179. ( ) A legislação brasileira vigente atribui à 
Portaria nº. 3214/78 do Ministério do Trabalho, 
contemplada pela Lei Federal nº. 6514/77, as regras 
referentes à segurança e à saúde do trabalhador. 
180. ( ) Apesar da incidência legal e indireta das 
normas e regras estabelecidas pela portaria acima 
citada, diversos conteúdos, conceitos e diretrizes ali 
referidos possuem conexão indireta e aplicabilidade na 
atividade dos profissionais de segurança pública, como 
norte para que possam zelar pela sua integridade física, 
psíquica e mental. 
181. ( ) A NR 5, que trata da CIPA, tem o objetivo 
de informar ao profissional de Segurança Pública, da 
necessidade de vivenciar em sua prática laboral uma 
estrutura voltada para a prevenção de acidentes no 
trabalho, orientando-o nesse sentido para os cuidados 
essenciais, calcados numa visão prevencionista. 
182. ( ) A CLT no seu artigo 157, obriga a empresa 
a cumprir e fazer cumprir as Normas de Segurança e 
Medicina do Trabalho, as NRs. Cada uma dessas NRs 
trata de um assunto específico e se complementa às 
demais. 
183. ( ) Algumas atribuições da CIPA: Identificar 
os perigos do processo de trabalho, e elaborar mapa de 
riscos. Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação 
preventiva na solução de problemas de segurança e 
saúde no trabalho. Divulgar para as pessoas 
informações relativas à segurança e saúde dos 
trabalhadores. 
184. Três fatores são elementos chaves na ocorrência 
de acidentes durante o trabalho. Correlacione com as 
respectivas respostas, podendo ter mais de um item. 
1. Fator pessoal de insegurança 
2. Condição Insegura 
3. Ato Inseguro 
( ) Condição Insegura - Fator Pessoal de 
Insegurança. 
( ) Violação consagrada, consciente ou 
inconsciente de procedimento consagrado como 
correto. Ex. operação de máquina sem que o 
trabalhador esteja habilitado, correrias em escadarias e 
em outros locais perigosos, falta de uso de 
equipamento de proteção individual. 
( ) É o risco relativo a falta de planejamento do 
serviço e deficiências materiais no meio ambiente. Ex. 
Máquinas com defeito - (arma de fogo), proteção 
insuficiente ou totalmente ausente, má distribuição de 
horários e tarefas. 
( ) Problemas pessoais do indivíduo que agindo 
sobre o trabalhador pode vir a causar acidentes. Ex. 
Problemas familiares, uso de substancias tóxicas, falta 
de conhecimento, falta de experiência, falta de 
interesse pela atividade que desempenha, 
desajustamento físico, mental ou emocional. 
 
 
 
 
 
 
15 
 
185. Consequência dos acidentes. Correlacione com as 
respectivas respostas. 
1. Lesões pessoais 
2. Perda de tempo 
3. Lesão pessoal. 
4. Danos materiais 
( ) Perda de tempo – Danos materiais. 
( ) Qualquer dano sofrido pelo organismo humano, 
no caso, advindo como consequência de acidente, está 
incluso neste item a morte, incapacidade total 
permanente, incapacidade parcial permanente, 
incapacidade temporária total. 
( ) Impedimento da volta ao trabalho, em dia 
subsequente ao acidente. 
( ) Prejuízos que não sejam os humanos,econômicos, imagem. 
186. ( ) Perigos. O direito de saber e a necessidade 
de conhecer, no que concerne a perigos leva o 
trabalhador a ter uma atividade laboral inconsciente 
proveitosa e insegura, perigos existem em nossa vida 
desde que nascemos, e sabemos reconhecer muitos 
perigos, por isso sobrevivemos. 
187. ( ) Perigo é uma condição que tem o potencial 
de não causar danos. Entender a ameaça e reagir é a 
condição para evitar o dano, não reagir ao sentido de 
tomar as medidas de controle. 
Perigo > Exposição > Acidente > Dano. 
188. ( ) Sempre é possível eliminar todos os 
perigos, reduzir a exposição significa diminuir as 
chances que um perigo cause um acidente e 
consequentemente um dano. Exemplo de redução a 
exposição de perigo: Aumentar a circulação de pessoas 
pelas áreas de risco - isolamento de área -sinalização. 
189. ( ) EPI é todo dispositivo ou produto, de uso 
individual utilizado pelo trabalhador, destinado à 
proteção de perigos suscetíveis de ameaçar a segurança 
e a saúde do trabalhador. (TREVOR A.KLETZ) 
190. ( ) O uso de EPI’s - Equipamentos de Proteção 
Individual, reduz o perigo, mas, vai reduzir o dano. 
(EPI – NR 6). Os resultados não serão colhidos quando 
trabalhadores e patrões aceitarem as doutrinas de 
segurança, valorizando ou ensejando palestras, 
reuniões, treinamentos e essencialmente atendendo às 
solicitações que previnem acidentes e doenças não 
ocupacionais. 
191. ( ) PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE 
RISCOS AMBIENTAIS (PPRA). É um conjunto de 
ações visando à preservação da saúde e da integridade 
física dos trabalhadores através da antecipação, 
reconhecimento, avaliação e consequente controle da 
ocorrência de riscos ambientais existentes ou que 
venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em 
consideração a proteção do meio ambiente e dos 
recursos naturais. 
192. ( ) PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE 
RISCOS AMBIENTAIS (PPRA). O objetivo do 
programa é orientar os estudos na identificação de 
agentes de risco no ambiente do trabalho e a sua 
relação com a exposição das pessoas, desenvolvendo 
metodologia de ação para garantir a preservação da 
saúde e integridade física dos trabalhadores face aos 
riscos existentes nos ambientes de trabalho, dando um 
tratamento apropriado à prevenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
193.Classificação dos riscos ambientais. São 
considerados riscos ambientais os agentes físicos, 
químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos 
existentes nos ambientes de trabalho que, em função de 
sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de 
exposição, são capazes de causar danos à saúde do 
trabalhador. CORRELACIONE. 
1. GRUPO 1 - VERDE- RISCOS FÍSICOS. 
2. GRUPO 2 - VERMELHO - RISCOS QUÍMICOS. 
3. GRUPO 3 - MARROM - RISCOS BIOLÓGICOS. 
4. GRUPO 4 - AMARELO - RISCOS 
ERGONÔMICOS. 
5. GRUPO 5 - AZUL - RISCOS DE ACIDENTES OU 
MECÂNICOS: 
( ) Poeira, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores,. 
Consideram-se agentes de risco químico as 
substâncias, compostos ou que possam penetrar no 
organismo do trabalhador pela via respiratória, nas 
formas de poeiras, fumos gases, neblinas, névoas ou 
vapores, substâncias químicas em geral ou que, pela 
natureza da atividade de exposição, possam ter contato 
ou serem absorvidos pelo organismo através da pele ou 
por ingestão. É o perigo a que determinado indivíduo 
está exposto ao manipular produtos químicos que 
podem causar-lhe danos físicos ou prejudicar-lhe a 
saúde. Os danos físicos relacionados à exposição 
química incluem desde irritação na pele e olhos, 
passando por queimaduras leves, indo até aqueles de 
maior severidade, causado por incêndio ou explosão. 
( ) Ruídos, vibrações, frio, calor, pressões 
anormais, consideram-se agentes de risco físico as 
diversas formas de energia a que possam estar expostos 
os trabalhadores, tais como: ruído, temperaturas 
excessivas, vibrações, pressões anormais, calor, frio, 
pressão, umidade, radiações ionizantes e não 
ionizantes, vibração, umidade, etc. 
( ) Esforço físico intenso, exigência postura 
inadequada, imposição de ritmos excessivos, trabalho 
em turno e noturno, jornada de trabalho prolongada, 
monotonia e receptividade, outras situações causadas 
do stress físico ou psíquico. Qualquer fator que possa 
interferir nas características psicofisiológicas do 
trabalhador, causando desconforto ou afetando sua 
saúde. São exemplos de risco ergonômico o 
levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, 
monotonia, repetitividade, postura inadequada de 
trabalho etc. 
( ) Vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas 
e. Consideram-se como agentes de risco biológico 
bactérias, vírus, fungos, parasitas, protozoários bacilos 
entre outros. São considerados riscos biológicos vírus, 
bactérias, parasitas, fungos e bacilos. Os riscos 
biológicos ocorrem por meio de microorganismos que, 
em contato com o homem, podem provocar inúmeras 
doenças. Muitas atividades profissionais favorecem o 
contato com tais riscos. É o caso das indústrias de 
alimentação, hospitais, limpeza pública (coleta de 
lixo), laboratórios etc. Entre as inúmeras doenças 
profissionais provocadas por micro-organismos 
incluem-se: tuberculose, brucelose, malária, febre 
amarela. 
( ) Arranjo físico inadequado, ferramentas 
defeituosas e inadequadas, iluminação inadequada, 
armazenamento inadequado, outras situações de risco 
que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes. 
Riscos de acidentes são todos os fatores que colocam 
em perigo o trabalhador ou afetam sua integridade 
física ou moral. São considerados como riscos 
geradores de acidentes: arranjo físico deficiente; 
máquinas e equipamentos sem proteção; ferramentas 
inadequadas ou defeituosas; eletricidade; incêndio ou 
explosão; animais peçonhentos; armazenamento 
inadequado. 
194. ( ) O Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais – PPRA traz consigo benefícios 
complementares como: Criação da mentalidade 
preventiva em trabalhadores e empresários; Redução 
ou eliminação de improvisações; Promoção da 
conscientização em relação a riscos existentes no 
ambiente. 
195. ( ) Para os fins dessa NR, considera-se nível 
de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas 
ações preventivas, para que o limite de exposição seja 
ultrapassado. As ações devem excluir o monitoramento 
periódico da exposição, a informação aos trabalhadores 
e o controle médico. 
196. ( ) Exposições mais comuns as quais o 
Profissional de segurança pública está exposto: 
TABAGISMO, TABAGISMO PASSIVO, ÁLCOOL 
ETÍLICO. 
17 
 
197. ( ) Fatores de riscos e prevenção. Como há 
obrigatoriedade legal de cumprimento da Lei nº 
6514/77, são realizados os devidos levantamentos dos 
riscos existentes nem a elaboração de programas de 
prevenção de riscos ambientais, descritos na NR-9. 
198. ( ) Fatores de riscos e prevenção. A 
constituição das Comissões Externas de Prevenção de 
Acidentes (CIPA’s), cujo objetivo é trabalhar para “a 
prevenção de acidentes e doenças decorrentes do 
trabalho, de modo a tornar incompatível permanente o 
trabalho com a preservação da vida e a promoção da 
saúde do trabalhador.” (BRASIL, 1978, NR-5). 
199. ( ) Fatores de riscos e prevenção. Isso 
implica que os referidos profissionais tornam-se os 
únicos responsáveis pela manutenção de sua 
integridade física no desempenho de sua atividade 
laboral. 
200. ( ) Fatores de riscos e prevenção. O 
conhecimento dos riscos a que os agentes públicos 
estão expostos em seu ambiente de trabalho é 
fundamental para a garantia da saúde dos mesmos. Na 
literatura existente, é grande a gama de materiais que 
abordam os procedimentos a serem adotados pelos 
profissionais envolvidos em atividades policiais.201. ( ) ERGONOMIA. Ergonomia, vem de duas 
palavras gregas Ergon = trabalho + Nomos = leis. É o 
estudo científico da relação entre o homem e seus 
meios, métodos e espaço de trabalho, ou seja, o estudo 
da adaptação do trabalho, às características psico 
fisiológicas dos indivíduos, de modo a lhes 
proporcionar um mínimo de conforto, segurança e 
desempenho eficiente. 
202. ( ) ERGONOMIA. A ergonomia ou 
engenharia humana é uma ciência relativamente 
recente que estuda as relações entre o homem e seu 
ambiente de trabalho e definida pela Organização 
Internacional do Trabalho (OIT) como a aplicação das 
ciências biológicas humanas em conjunto com os 
recursos e técnicas da engenharia para alcançar o 
ajustamento mútuo, ideal entre o homem e o seu 
trabalho, e cujos resultados se medem em termos de 
eficiência humana e bem estar no trabalho. 
203. ( ) ERGONOMIA. Riscos ergonômicos são 
os fatores que não podem afetar a integridade física ou 
mental do trabalhador, proporcionando-lhe 
desconforto ou doença. 
204. ( ) ERGONOMIA. São considerados riscos 
ergonômicos o esforço físico, o levantamento de peso, 
a postura inadequada, o controle rígido de 
produtividade, a situação de estresse, os trabalhos em 
período noturno, a jornada de trabalho prolongada, a 
monotonia, a repetitividade e a imposição de rotina 
intensa. 
205. ( ) ERGONOMIA. Os riscos ergonômicos 
podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos e 
provocar sérios danos à saúde do trabalhador porque 
produzem alterações no organismo e estado emocional, 
comprometendo sua produtividade, saúde e segurança, 
tais como, LER/DORT (Distúrbio Osteo Musculares 
Relacionado ao Trabalho), cansaço físico, dores 
musculares, hipertensão arterial, alteração do sono, 
diabetes, doenças nervosas, taquicardia, doenças do 
aparelho digestivo (gastrite e úlcera), tensão, 
ansiedade, problemas de coluna etc. 
 
 
206. ( ) ERGONOMIA. Para evitar que estes 
riscos comprometam as atividades e a saúde do 
trabalhador, é necessário um ajuste entre as condições 
de trabalho e o homem sob os aspectos de praticidade, 
conforto físico e psíquico por meio de melhoria no 
processo de trabalho, melhores condições no local de 
trabalho, modernização de máquinas e equipamentos, 
melhoria no relacionamento entre as pessoas, alteração 
no ritmo de trabalho, ferramentas adequadas, postura 
adequada, etc. 
207. ( ) A Ergonomia pode ser aplicada em vários 
setores, em tudo é possível existirem intervenções 
ergonômicas para melhorar significativamente a 
eficiência da produtividade, segurança e saúde nos 
postos de trabalho. 
208. ( ) ERGONOMIA. Ela atua em todas as fontes 
de qualquer situação de trabalho ou lazer, desde os 
estresses físicos nas articulações, músculos, nervos, 
tendões, ossos, etc., até aos fatores ambientais que 
possam afetar a audição, visão, conforto e 
principalmente a saúde. 
209. ( ) Exemplos de atuação da ergonomia. Na 
definição de tarefas de modo que sejam eficientes e 
tenham em conta as necessidades humanas, como 
pausas para descanso e turnos de trabalhos insensíveis, 
18 
 
bem como outros fatores, como recompensas 
extrínsecas do trabalho em si. 
210. A ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE 
ERGONOMIA divide a ergonomia em três domínios 
de especialização: Correlacione. 
1. ERGONOMIA FÍSICA 
2. ERGONOMIA COGNITIVA - 
3. ERGONOMIA ORGANIZACIONAL OU MACRO 
ERGONOMIA 
( ) Refere-se aos processos mentais, tais como 
percepção, atenção, cognição, controle motor e 
armazenamento e recuperação de memória, como eles 
afetam as interações entre os seres humanos e outros 
elementos de um sistema. Tópicos relevantes incluem 
carga mental de trabalho, vigilância, tomada de 
decisões, desempenho de habilidades, erro humano, 
treinamento. 
( ) Relacionada com a otimização dos sistemas 
sócio técnicos, incluindo sua estrutura organizacional, 
políticas e processos. Tópicos relevantes incluem 
trabalho em turnos, programação de trabalho, 
supervisão, trabalho em equipe. 
( ) Que lida com as respostas do corpo humano à 
carga física e psicológica. 
211. ( ) Exemplos de atuação da ergonomia. 
Várias disciplinas científicas e tecnológicas 
contribuem para a ergonomia (ciência multidisciplinar) 
anatomia – fisiologia – antropometria – psicologia e 
fisiologia, entre outras. 
212. ( ) Exemplos de atuação da ergonomia. Da 
anatomia e fisiologia aprendemos sobre a estrutura e 
funcionamento do corpo humano, a antropometria 
fornece informações sobre as dimensões do corpo, a 
psicologia fisiológica trata do funcionamento do 
cérebro e do sistema nervoso. 
213. ( ) A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO 
EM EQUIPE PARA A SAÚDE MENTAL DO 
PROFISSIONAL. Trabalho em equipe é quando um 
só indivíduo resolve criar um esforço coletivo para 
resolver um problema. O trabalho em equipe pode ser 
descrito como um conjunto ou grupo de pessoas que se 
dedicam a realizar uma tarefa ou determinado trabalho, 
por obrigação. 
214. ( ) O trabalho em equipe impossibilita a troca 
de conhecimento e agilidade no cumprimento de metas 
e objetivos compartilhados, uma vez que não otimiza o 
tempo de cada pessoa e ainda contribui para conhecer 
outros indivíduos e aprender novas tarefas. 
215. ( ) A confiança em equipe de trabalho. 
Quando há confiança nas relações hierárquicas, entre 
superior e seus subordinados, segundo Zanini( 2014) 
significa que o poder da autoridade informal está 
ilegitimado, de forma que as decisões e os desafios 
apresentados pelos superiores tendem a ser bem 
acolhidos pelo grupo. 
216. ( ) Segundo estudos realizados nas 
organizações, ambientes de alta confiança apresentam 
diversas vantagens para a coordenação e flexibilização 
das relações hierárquicas, como o aumento da 
satisfação e comprometimento dos empregados, 
melhoria de comunicação entre superior e subordinado, 
aceitação e delegação de autoridade, exercício de 
liderança, percepção de justiça nos julgamentos das 
intenções de mudança organizacional e melhor 
desempenho individual e de equipes de trabalho. 
217. ( ) A existência da confiança é precondição 
fundamental para a existência de conflitos negativos. 
Se não há confiança nas interações entre as pessoas de 
uma equipe, elas passam a ter incentivos negativos para 
expor suas melhores ideias e contribuições à crítica 
alheia, com receios de perdas e prejuízos. 
218. ( ) Na linguagem da gestão, a melhor 
qualidade do vínculo entre as pessoas significa o uso 
mais eficiente dos recursos humano. 
219. ( ) Um bom exemplo de uma atuação de 
trabalho em equipe são os esportes, onde os atletas 
precisam uns dos outros para conseguir fazer gols ou 
pontos, a maioria dos esportes são formados por 
equipes, onde cada um desempenha um papel, para 
atingir o todo. 
220. ( ) Equipes são conjuntos de pessoas com um 
objetivo em comum, que interagem e compartilham os 
mesmos interesses em busca de um resultado 
individual, valorizando as habilidades e competências 
individuais. 
221. ( ) Trabalho em equipe ou trabalho de equipe 
é quando um grupo ou uma sociedade resolve criar 
um esforço individual para resolver vários problemas. 
Também pode ser descrito como habilidades de grupo 
19 
 
de pessoas que se dedicam a realizar uma tarefa ou 
determinado trabalho. 
222. ( ) O trabalho em equipe não possibilita a 
troca de conhecimento e agilidade no cumprimento de 
metas e objetivos compartilhados e pode ser entendido 
como estratégia, concebida pelo homem, para melhorar 
a efetividade do trabalho e diminuir o grau de 
satisfação do trabalhador. 
223. ( ) A confiança em equipe de trabalho. 
Vantagens: Máximo aproveitamento dos talentos de 
cada um; Máxima criatividade ao serviço do projeto; 
Maior motivação nas

Continue navegando

Outros materiais