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Direito Tributário CEISC

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Direito Tributário – Revisão Turbo CEISC 
 
 
Tributo 
 art. 3º, CTN – prestação pecuniária compulsória, paga em moeda ou 
valor que se possa exprimir, que não constitua sanção por ato ilícito (os 
frutos da atividade ilícita poderão ser tributados) 
 Regra – pagamento em pecúnia – não pode ser pago através da 
prestação de serviços 
 Exceção: dação em pagamento de bem imóvel 
 Vinculada 
 Instituído por lei 
 Súmula 70, STF – nenhum ente poderá interditar estabelecimento 
empresarial como forma de coagir o contribuinte ao pagamento dos 
tributos devidos 
 Súmula 323, STF – não poderá ocorrer apreensão de mercadoria como 
forma de coagir o contribuinte ao pagamento dos tributos devidos 
 STF autoriza a retenção de mercadoria importada quando do 
desembaraço aduaneiro 
 
 
Competência tributária 
 Instituir tributos – entes competentes – União, DF, Estados e Municípios 
– criar, majorar, reduzir, extinguir (indelegável – art. 7º, CTN) 
 Instituir novo imposto – competência privativa da União – art. 154, I, CF 
– Lei Complementar 
 Instituir nova contribuição de seguridade social – competência 
privativa da União – art. 195, §4º, CF – Lei Complementar 
 Instituir normas gerais de Direito Tributário – privativa da União – art. 24, 
§1º, CF – Lei Complementar – art. 146, III, CF 
 IPVA – no caso de ausência de norma geral, poderão os Estados 
criarem suas normas gerais para sua cobrança – art. 24, §3º, CF 
 Capacidade Ativa – delegação das funções administrativas de 
fiscalização, execução de normas e arrecadação – poderá ser 
delegável para outra pessoa jurídica de direito público 
 A função de arrecadação poderá ser delegada para uma pessoa 
jurídica de direito privado? SIM – art. 7º, §3º, CTN 
 Espécies – Impostos, Taxas, Contribuição de Melhorias, Contribuição 
Especial, Empréstimo Compulsório 
 Privativa da União – novo Imposto (residual) e nova Contribuição de 
Seguridade Social (residual) – lei complementar, não cumulativo, não 
tenha base de cálculo e fato gerador dos tributos já impostos na CF 
 Competência Comum – Taxas, Contribuição de Melhoria, 
Contribuição Previdenciária de Servidor 
 
 
Limitações ao Poder de Tributar 
 Garantias disponíveis na CF para que o contribuinte não sofra 
cobrança arbitrária 
 Princípios 
 Legalidade – forma – art. 150, I, CF e art. 97, CTN 
 Entes – criar, majorar, reduzir, extinguir tributos – Poder Legislativo – Lei 
Ordinária (regra) 
Exceção – IGF (art. 153, VII, CF), Empréstimo Compulsório (art. 158, CF), 
Contribuição de Seguridade Social (art. 195, §4º, CF), Imposto Residual 
(art. 154. I, CF) – Lei Complementar – Poder Legislativo 
 Poderá o Poder Executivo, por meio de decreto, portaria ou 
resolução, alterar as alíquotas (majorar, reduzir, zerar) do II, IE, IOF e IPI 
(tributos extrafiscais)? SIM – art. 153, §1º, CF 
 Poderá o Poder Executivo atualizar a base de cálculo de qualquer 
tributo (trazer para os padrões inflacionários atuais)? SIM – art. 97, §2º, 
CTN e Súmula 160, STJ 
 Anterioridade – prazo – art. 150, III, “b”, CF – tributo criado ou majorado 
somente poderá ser exigido no 1º dia do ano seguinte daquele que a 
Lei foi publicada – Anterioridade do Exercício 
+ 
 Anterioridade Nonagesimal – art. 150, III, “c”, CF – tributo criado ou 
majorado, além de respeitar o próximo exercício, deverá respeitar 90 
dias da publicação da Lei 
 Uniformidade Geográfica – art. 151, I e II, CF – União deverá conceder 
tratamento uniforme entre os contribuintes, independentemente do 
local em que estejam 
 É permitido tratamento desigual para a concessão de 
desenvolvimento socioeconômico em determinada região 
 Isonomia – art. 150, II, CF – ao instituir tributos, deve-se tratar os iguais 
de forma igual, e os desiguais de forma desigual, proibida qualquer 
distinção tributária em razão de cargo ou salário 
 
 Imunidades – dispensa constitucional ao poder de tributar 
 Específicas 
 Genéricas – art. 150, VI, CF – dispensar só impostos e dizem respeito a 
casos genéricos previstos no artigo 
 art. 150, VI, “c”, CF – partido político e suas fundações, sindicato dos 
trabalhadores, entidades de educação sem fins lucrativos e entidade 
de assistência social sem fins lucrativos – NÃO PAGAM IMPOSTOS 
 art. 150, §4º, CF – reverter patrimônio, renda ou serviço ao 
cumprimento de sua finalidade essencial 
+ 
 art. 14, CTN – não distribuir rendimentos para seus diretores, não enviar 
dinheiro para o exterior e estar com as obrigações acessórias em dia 
 Sindicato patronal paga imposto 
 art. 150, VI, “d”, CF – Imunidade genérica – objetiva – não incidirá 
impostos sobre livros, jornais, revistas, periódicos e papéis destinados à 
sua impressão (E-books e seus suportes de leitura terão imunidade – 
Súmula Vinculante 57, STF) 
 Revista erótica tem imunidade? SIM, pois transmite pensamento e 
conteúdo 
 Não terá imunidade as revistas que tem por objetivo vender objetos 
(Avon, Boticário, etc) 
 art. 150, VI, “e”, CF – não haverá a incidência de impostos sobre cd’s 
e dvd’s produzidos por artistas ou intérpretes brasileiros 
 A etapa de replicação não tem imunidade 
 
 
Obrigação tributária 
 Principal – art. 113, §1°, CTN – dar/pagar – tributo e/ou multa 
 Acessórias – art. 113, §2º, CTN – deveres instrumentais – fazer/não fazer 
– emitir nota fiscal – Legislação tributária (art. 96, CTN) 
 A relação obrigacional é independente 
 O descumprimento de uma obrigação acessória faz nascer uma ação 
principal – art. 113, §3º, CTN 
A obrigação acessória pode ser criada por ato do Poder Executivo? SIM 
– arts. 113, §2º e 96, CTN 
 Contrato particular pode ser oposto contra o FISCO ou alterar a 
sujeição passiva tributária? NÃO – art. 123, CTN 
 Duas ou mais pessoas poderão ser solidariamente obrigadas ao 
pagamento de um único tributo? SIM, quando tenham interesse 
comum sobre a situação que constitua o fato gerador – art. 124, I, CTN 
– pode-se exigir o valor integral de qualquer um dos devedores solidários 
 E se, um dos devedores for isento em razão de uma condição 
específica sua (isenção individual)? Neste caso, divide-se o valor por 
todos os devedores e multiplica pelos que não forem isentos, podenso 
o valor ser cobrado integralmente de qualquer um – art. 125, II, CTN 
Exemplo: tributo no valor de R$15.000,00, tendo como devedores A, B e 
C. B é isento, portanto, divide-se o valor total entre os 3 (R$5.000,00 para 
cada), e multiplica o valor entre os 2 não isentos – A e C (R$5.000,00 x 2 
= R$10.000,00). Este valor (R$10.000,00) poderá ser cobrado 
integralmente de A ou C 
 
 
Suspensão da exigibilidade 
 Modalidades que irão suspender temporariamente a exigência do 
crédito tributário – FISCO não poderá cobrar 
 Formas de suspensão – art. 151, CTN 
 Moratória – arts. 152 a 155, CTN – dilatar (aumentar) o prazo de 
pagamento daquele que deve tributo 
 Via de regra, será concedida por meio de Lei Específica do ente 
competente – o ente competente poderá restringir a moratória para 
apenas uma região do seu território? SIM – art. 152, §único, CTN 
 Recurso Administrativo – PAF – forma pela qual o contribuinte poderá 
se utilizar para manifestar impugnação/controvérsia no que tange a 
algum lançamento tributário realizado contra ele 
Basta impugnar na esfera administrativa para que ocorra a suspensão, 
até quando perdurar o procedimento 
 Súmula Vinculante 21, STF – nenhum valor poderá ser exigido como 
condição de recebimento do recurso administrativo 
 art. 38, §único, Lei 6.830/80 – se na pendência de julgamento de 
recurso administrativo, o contribuinte optar em ajuizar ação judicial, 
presume-se que houve a desistência do PAF – não pode optar por 
ajuizar recurso administrativo após ajuizar ação judicial 
 Depósito 
 Liminar / Tutela Provisória 
 Parcelamento – art. 155-A, CTN – forma de dilatar (aumentar) o prazo 
de pagamento daquele que deve tributo,devendo realizar o 
pagamento de forma fracionada/parcelada 
 Concessão será feita por Lei Específica de ente competente 
 art. 155-A, §1º, CTN – a lei que concede o parcelamento poderá 
excluir juros e multa – DESDE QUE PREVISTO NA LEI 
 Mesmo ocorrendo a suspensão, não ocorrerá suspensão das 
obrigações acessórias – art. 151, §único, CTN 
 
 
Execução fiscal 
 art. 184, CTN – regra geral – poderá ser penhorado na execução fiscal 
a totalidade dos bens/renda do executado, inclusive os bens/rendas 
gravados com ônus reais, cláusula de impenhorabilidade e/ou 
inalienabilidade 
 Exceção – rol do art. 833, CPC e único bem imóvel familiar (art. 1º, Lei 
8.009/90) 
 Mesmo sendo único bem imóvel familiar, se a dívida for do imóvel 
(IPTU/Contribuição de Melhoria), este poderá ser penhorado – art. 3º, IV, 
Lei. 8.009/90 
 art. 194, §único, CTN – mesmo sendo imune/isento/não sendo 
contribuinte, poderá ocorrer a fiscalização 
 Chamamento do réu (citação) – art. 8º, Lei 6.830/80 – via de regra – 
correio (AR) 
 Caberá citação por edital? SIM – Súmula 414, STJ – desde que 
exauridas as demais tentativas de citação 
 Intimação do representante da Fazenda – art. 25, Lei 6.830/80 – sempre 
será de forma pessoal 
 
Fontes: 
CEISC. Aula de Direito Tributário para 1ª Fase OAB XXXIV Exame | Revisão 
Turbo. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=GvFr0EGBUTI&list=PLgcn9EX0rFYJki
2VeawM6XeFRpCrYFCCr&index=8>

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