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CEISC - DIREITO TRIBUTARIO

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DIREITO TRIBUTÁRIO
Conceito de tributo 
Art. 3º, do CTN. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 
· Toda prestação pecuniária compulsória
· Paga em moeda, ou cujo valor nela se possa eximir
· Não constitua sanção por ato ilícito
· Prevista em lei 
Não constitua sanção por ato ilícito 
Tributo não é pena, não poderá ser exigido como forma de punição (sanção política). 
Igualmente não se poderá tributar atividade ilícita, entretanto sobre os frutos decorrentes da atividade ilícita, poderá ocorrer a incidência tributária. Trata-se do princípio da pecunia non olet. 
SÚMULA 323 DO STF - É inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos
· NÃO PODERÁ O ENTE COMPETENTE APREENDER MERCADORIA COMO FORMA DE COAGIR O CONTRIBUINTE AO PAGAMENTO DO TRIBUTO DELE DEVIDO – ESTADO ESTARIA USANDO COMO FORMA DE SANÇÃO
EXCEÇÃO O STF FALA QUE É LÍCITA PODE APREENDER MERCADORIA SE NÃO OCORRER O PAGAMENTO DO TRIBUTO QUANDO DO DESEMBARAÇO ANDUADEIRO DA IMPORTAÇÃO (DEVENDO SER PAGOS: II – IPI – PIS – CONFINS – CIDE – COMBUSTÍVEIS – ICMS)
Pagamento
· Obrigação de dar 
Regra: dinheiro
Exceção: dação de imo1vel
· Obrigação de fazer 
Prestação de serviços não cabe 
NÃO CONFISCO
· Não incidirá atividade ilícita exceção: frutos adquiridos
· Não incidirá como forma de sanção exceção: mercadoria apreendida na importação se caso não pagar os tributos
Prevista em lei 
O tributo sempre deverá ser criado por meio de lei. 
Via de regra, será criado por lei ordinária, através do Poder Legislativo. 
Excepcionalmente, apenas 4 (quatro) tributos, deverá ser criado por meio de Lei Complementar. 
Exceção:
- Contribuição social residual
- Empréstimo compulsório
- Imposto sobre grandes fortunas 
- Imposto residual
Lembre-se que a Medida provisória não pode atuar em matéria reservada à lei complementar, logo não poderá criar estes 4 tributos e muito menos editar normas gerais de direito tributário, como por exemplo: regrais gerais sobre prescrição e decadência (art. 146, III, B da CF). 
Competência tributária 
A Constituição Federal não cria tributos, mas outorga poderes aos entes (União, Distrito Federal, Estados e Municípios) para que estes criem. 
Poderão ser criadas as seguintes espécies tributárias: 
· Impostos 
· Taxas
· Contribuição de melhoria
· Contribuições especiais
· Empréstimo compulsório
Somente a União pode criar novo imposto (residual) e nova fonte de custeio para seguridade social (residual). 
Arrecadação de tributos
A competência tributária será indelegável. 
Entretanto, a capacidade ativa tributária poderá ser delegada do ente competente para outra pessoa jurídica de direito público. Assim, lembre-se que poderá ser delegada a capacidade ativa tributária para outra pessoa jurídica de direito público. Tal delegação consiste na delegação das funções administrativas de: 
→  Arrecadação; 
→  Fiscalização; 
→  Execução das leis. 
União poderá ser delegada para pessoa jurídica de direito privado A ARRECADAÇÃO
A competência legislativa para CRIAR, MAJORAR, REDUZIR, EXTINGUIR será INDELEGÁVEL
Inventário processado no exterior, não vai gerar o ITCD FOR FALTA DE LEI COMPLEMENTAR FEITA PELA UNIÃO
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
§ 1º O imposto previsto no inciso I: 
I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal
II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal;
III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar:
a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior;
b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior;
IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal;
Limitações ao poder de tributar 
· Princípio da legalidade - a criação, majoração, redução ou extinção de tributo deverá ser feita através de lei. 
Mitigações/exceções: 
PODER EXECUTIVO: POR DECRETO OU PORTARIA
· ALTERA ALÍQUOTAS – II, IE, IPI, IOF (pode criar, majorar, reduzir ou extinguir)
· ATUALIZA BASE DE CÁLCULO – QUALQUER TRIBUTO
STF: Alterar prazo de pagamento também poderá ser feito por ato do poder executivo. 
· Princípio do não confisco 
O valor cobrado de tributo não pode ter significativa quantia que impeça a propriedade. 
Exemplo: o valor do IPVA ser maior que o do veículo. 
Segundo decisões do Supremo: o princípio do não confisco também será estendido para as multas tributárias. 
· Princípio irretroatividade 
A norma tributária não poderá retroagir, ou seja, não poderá atingir fatos geradores que ocorreram antes de sua vigência. Sendo assim, aplica-se a lei vigente, alíquota e base de cálculo que estiverem em vigor quando da ocorrência do fato gerador. 
Logo, conclui-se: a norma tributária, via de regra, não poderá retroagir justamente para preservar o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a proporcionar para todos uma segurança jurídica. 
Entretanto, o CTN leciona algumas exceções à irretroatividade: 
Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito: 
II - Tratando-se de ato não definitivamente julgado: 
a) quando deixe de defini-lo como infração; 
b) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática. 
A norma nova que venha deixar de tratar ato como infração (extinguir multa) ou reduzir a infração (reduzir o percentual da multa), poderá retroagir para fatos geradores já ocorridos, desde que não exista coisa julgada. 
Vale ressaltar: trata-se de retroatividade mais benéfica somente e tão exclusivamente no campo das infrações (jamais no tocante às alíquotas ou base de cálculo). 
· Princípio da uniformidade geográfica
Isonomia é trata os iguais na medida de suas desigualdades.
Pode ser concedido incentivo fiscal para desenvolvimento socioeconômico para Zona Franca de Manaus, para a região norte, nordeste e centro-oeste – a CF regulamenta os incentivos fiscais
Art. 151. É vedado à União:
I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País;
Art. 40 ADCT – é mantida a Zona Franca de Manaus, com suas características de áreas livre de comercio, de exportação e importação e de incentivos fiscais, pelo prazo de 25 anos a partir da promulgação da CF
Parágrafo único. Somente por lei federal podem ser modificados os critérios que disciplinaram ou venham a disciplinar a aprovação dos projetos na Zona Franca de Manaus.
Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial
Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.
· Princípio da vedação e isenção heterônoma 
De acordo com o art. 151, III da Constituição Federal, é vedado à União instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios . 
Assim, resta a proibição da União isentar tributos que não as sua competência. 
Deve-se seguir a regra: apenas pode isentar o ente que pode tributar. Em se tratando de impostos estaduais, apenaso estado pode conceder a isenção. O que se buscou com tal preceito, trazido pela Constituição Federal de 1988, fora efetivar a autonomia entres os entes da Federação e, eliminar, definitivamente, as ingerências da União nos temas de interesses dos Estados, DF e Municípios. Trata-se de decorrência lógica do princípio do federalismo.
Imunidades 
	IMUNIDADE
	ISENÇÃO
	DISPENSA CONSTITUCIONAL AO PODER DE TRIBUTAR
	DISPENSA LEGAL (NORMA INFRACONSTITUCIONAL) AO PODER DE TRIBUTAR. 
CADA ENTE CRIA PARA SEUS TRIBUTOS
	NÃO PODE SER REVOGADA
	EM REGRA, PODERÁ SER REVOGADA A QUALQUER TEMPO
EXCEÇÃO: ISENÇÃO ONEROSA (CONDIÇÃO E PRAZO CERTO), EM RAZÃO DA SEGURANÇA JURÍDICA E DO DIREITO ADQUIRIDO NÃO PODERÁ SER REVOGADA A QUALQUER TEMPO
	ADMITE AMPLA FORMA DE INTERPRETAÇÃO
	APENAS ADMITE INTERPRETAÇÃO LITERAL
Existem dois gêneros (grupos) de imunidades: 
· Específicas 
Podem ser de qualquer espécie tributária (caso concreto/caso certo). Estão espalhadas por toda a CF. 
Exemplo: as entidades de assistência social sem fins lucrativos (por exemplo, Sistema S) não irão pagar contribuição de seguridade social (Contribuição Patronal, PIS/COFINS). 
· Genéricas 
Somente de impostos. Estão apenas no artigo abaixo citado e estarão de forma genérica em nossa Constituição. 
São espécies de imunidade genéricas: 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
VI - Instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; 
b) templos de qualquer culto; 
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; 
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão; 
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. 
OS ENTES COMPETENTES NÃO PODERÃO COBRAR IMPOSTOS UNS DOS OUTROS (UNIÃO, ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS)
· Agora se os entes arrendar / ceder imóvel para uma empresa privada incide IPTU, porque a imunidade é dos entes e não da empresa privada 
Templos 
Não haverá incidência de impostos sobre patrimônio, renda ou serviços que estejam em nome do templo e que sejam revertidos ao cumprimento de sua finalidade essencial na forma do artigo 150, §4o da CF. 
Atenção: § 1o-A O imposto previsto no inciso I (IPTU) do caput deste artigo não incide sobre templos de qualquer culto, ainda que as entidades abrangidas pela imunidade de que trata a alínea "b" do inciso VI do caput do art. 150 desta Constituição sejam apenas locatárias do bem imóvel. 
Livros, jornais, revistas e periódicos 
Não haverá a incidência de impostos sobre livros, jornais, revistas, periódicos e dos papéis destinados à impressão destes, desde que transmitam pensamento e não possuam cunho publicitário. 
STF: livros eletrônicos (e-books) e seus readers (suportes de leitura) também tem imunidade na forma da SV 57 do STF. 
Mas é importante que se diga: aqui a imunidade será apenas no tocante ao objeto e não sobre eventual renda auferida com a venda do objeto ou imóvel pertencente à fábrica do jornal. 
E para gozarem da imunidade quais são os requisitos necessários que devem ser observados: transmitir um pensamento e ter uma ideia formalmente orientada independentemente do conteúdo. Portanto, inclusive as revistas com apelo sexual gozarão desta imunidade. 
E as revistas com finalidade de marketing, que desejam prioritariamente vender produtos? Estas revistas não gozarão de imunidade, muito menos o papel destinado à impressão destas revistas publicitárias. 
Obrigação tributária 
· PRINCIPAL PAGAR TRIBUTO E/OU MULTA
· ACESSÓRIA FAZER / NÃO FAZER (NOTA FISCAL, LIVRO CONTÁBIL)
As relações obrigacionais são independentes. 
Pessoas, instituições imunes e isentas apenas estarão desobrigadas ao cumprimento da obrigação principal, porém não estarão desobrigadas ao cumprimento das obrigações acessórias. 
O descumprimento de uma obrigação acessória faz nascer uma principal (multa). 
Quem irá exigir o cumprimento da obrigação? Ente competente, salvo quando houver delegação a outro entre. 
Obrigação acessório decorre da legislação tributária e pode fazer por ato do poder executivo
Art. 96. A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.
O FISCO PODE DESCONSIDERAR NEGÓCIOS / ATOS JURÍDICOS REALIZADOS COM A IDEIA DE OCULTAR O FATO GERADOR PARA COBRAR TRIBUTO – SIM
Compra e venda de um imóvel incide ITBI e as partes não querem pagar o imposto fazem uma simulação constituindo uma empresa, integralizando o capital social com dinheiro e o imóvel e depois extinguem a empresa e saem com o dinheiro e o imóvel – o fisco pode desconsiderar o negocio jurídico para cobrar o ITBI
"Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:
Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária."
Sujeito passivo 
Sujeito passivo é quem irá cumprir a obrigação. 
· CONTRIBUINTE VÍNCULO DIRETO COM O FATO GERADOR
· RESPONSÁVEL TERCEIRO – PORÉM TERÁ COM FATO GERADOR E SUA RESPONSABILDIDADE DEVERÁ ESTAR EM LEI EXPRESSA
Contrato particular relativo à responsabilidade pelo pagamento de tributos não poderá ser oposto contra à Fazenda Pública, bem como não poderá servir para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes. 
Duas ou mais pessoas poderão ser solidariamente obrigadas ao pagamento de um único tributo? Sim, desde que haja vínculo/interesse comum na situação que constitua o fato gerador (solidários). Não comporta benefício de ordem
E se uma destas pessoas gozar de isenção tributária em razão de condição especial? Os demais continuarão devedores pelo saldo devedor de forma solidária. 
Se ocorrer isenção / remissão geral sem condição específica para o gozo aproveita para todos, mas se for individual aproveita-se apenas ao indivíduo beneficiado mantendo os demais devedores pelo saldo de forma solidária
Art. 124 – são solidariamente obrigadas
I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal;
Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade:
I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;
II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;
III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.
Domicílio tributário 
Em regra, o domicílio tributário será aquele eleito pelo sujeito passivo. Se não escolher (fizer opção): 
- PESSOA FÍSICA RESIDÊNCIA TRABALHO LOCAL DOS ATOS/FATOS QUE DERAM ORIGEM AO FATO GERADOR
- PESSOA JURÍDICA SEDE DA EMPRESA LOCAL DOS ATOS/FATOS QUE DERAM ORIGEM AO FATO GERADOR
Pode o domicílio fiscal eleito pelo sujeito passivo ser recusado pelo fisco, desde que o local escolhido dificulte ou impeça a arrecadação ou fiscalização 
Compensação
Modalidade de extinção do crédito tributário - é quando faz o encontrode contas – 2 pessoas foi ao mesmo tempo são devedoras e credoras umas das outras
· Sujeito ativo: contribuindo 
· Sujeito passivo: ente competente
Para fazer a compensação precisa de lei específica do ente competente estabelecendo os requisitos para que ocorra a compensação 
· NÃO PODERÁ SER OBJETO DE COMPENSAÇÃO CRÉDITOS LÍQUIDOS E CERTOS, VENCIDOS OU VINCENDOS, QUE ESTÃO SOB JUDICE (OBJETO DE CONTESTAÇÃO JUDICIAL ANTES DO TRÂNSITO EM JULGADO DA RESPECTIVA DECISÃO JUDICIAL)
· PODE DEFERIR LIMINARMENTE A CONCESSÃO DO DIREITO DE COMPENSAÇÃO POR MANDADO DE SEGURANÇA
Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação em cada 
caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda pública. 
Parágrafo único. Sendo vincendo o crédito do sujeito passivo, a lei determinará, para os efeitos deste artigo, a apuração do seu montante, não podendo, porém, cominar redução maior que a correspondente ao juro de 1% (um por cento) ao mês pelo tempo a decorrer entre a data da compensação e a do vencimento. 
Art. 170-A. É vedada a compensação mediante o aproveitamento de tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial. 
Ocorrerá o direito a compensar quando duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra. Agora, não bastará para ocorrer a compensação ter crédito e débito, mas também faz-se necessário a existência de norma específica do ente competente que estipule as condições e garantias, observando o teor do artigo 170 do CTN. 
Cuidado com a Súmula 212 do STJ que foi revogada em razão de decisão do STF. Logo, poderá ocorrer liminarmente a concessão do direito de compensação. 
Remissão
Art. 172. A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por despacho 
fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo: 
I - À situação econômica do sujeito passivo; 
II - Ao erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo, quanto a matéria de fato; 
III - À diminuta importância do crédito tributário; 
IV - A considerações de equidade, em relação com as características pessoais ou materiais do caso; 
V - A condições peculiares a determinada região do território da entidade tributante. 
Parágrafo único. O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, aplicando-se, quando cabível, o disposto no artigo 155. 
Anistia
Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da 
lei que a concede, não se aplicando: 
I - Aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele; 
II - Salvo disposição em contrário, às infrações resultantes de conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas. 
A anistia também trata-se de medida desonerativa que, entretanto, visa retirar do contribuinte a denominação de infrator. Logo, o legislador, mediante lei própria (específica do ente competente), poderá excluir/dispensar o contribuinte do pagamento da multa tributária. 
Agora não confunda remissão com anistia. Remissão é forma de extinção e poderá extinguir todo o crédito tributário (tributo/multa). Notadamente a remissão ocorreu após a constituição do crédito tributário. Já a anistia ocorrerá antes da constituição da multa, e portanto poderá apenas excluir a multa tributária. 
Responsabilidade tributária 
Pessoa jurídica extinta atividade dela continuada por espólio / sócio remanescente seja com o mesmo ou novo CNPJ A RESPONSABILIDADE DOS TRIBUTOS E MULTAS DEVIDAS SERÁ TRANSFERIDA PARA A SUCESSORA 
Existe uma empresa X e deve 8 milhões de tributos e multas tributarias, o socio A falece e os demais extingue a empresa, e o genro do morto decide dar continuidade a empresa com a autorização da sogra com a condição que ela seja sócia
Esposa do sócio A e o genro ficam como sócios da empresa e continuam com a atividade da empresa
Os 2 vão ao contador que indica a abrir uma nova empresa para herdar os 8 milhões, logo continuam com a empresa com outro CNPJ novo
Os tributos devidos pela antiga empresa foram transferidos para a nova empresa, e também será repassados as multas tributárias 
 CONDIÇÃO QUE PRECISA: CONTINUAR COM A MESMA ATIVIDADE DA EMPRESA
Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas. 
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual. 
Súmula 554-STJ: Na hipótese de sucessão empresarial, a responsabilidade da sucessora abrange não apenas os tributos devidos pela sucedida, mas também as multas moratórias ou punitivas referentes a fatos geradores ocorridos até a data da sucessão.
Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação. 
Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço. 
O que disposto no artigo supra, trata-se da responsabilidade dos adquirentes de bens imóveis. Portanto, todos os tributos/multas devidas, relativos ao bem imóvel (impostos, taxas e contribuição de melhoria) serão transferidos ao adquirente do bem. 
Entretanto, o adquirente apenas não poderá ser responsabilizado quando houver comprovação da negativa de débitos (possuir certidão negativa na data da compra) ou quando adquirir o bem em leilão judicial, visto que neste último caso, os valores das dívidas estarão sub- rogadas pelo preço pago em hasta pública. Logo, se houver saldo pendente, mesmo com a realização da arrematação, o adquirente não poderá ser cobrado pelo saldo devido. 
Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato: 
I - Integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade; 
II - Subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão. 
§ 1° O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de alienação judicial: 
I – Em processo de falência; 
II – De filial ou unidade produtiva isolada, em processo de recuperação judicial. (Incluído pela LCP no 118, de 2005) 
§ 2° Não se aplica o disposto no § 1° deste artigo quando o adquirente for: 
I – Sócio da sociedade falida ou em recuperação judicial, ou sociedade controlada pelo devedor falido ou em recuperação judicial; 
II – Parente, em linha reta ou colateral até o 4o (quarto) grau, consanguíneo ou afim, do devedor falido ou em recuperação judicial ou de qualquer de seus sócios; ou 
III – Identificado como agente do falido ou do devedor em recuperação judicial com o objetivode fraudar a sucessão tributária. 
Aquele que compra e continua a explorar comercialmente: 
A. REGRA: QUEM RESPONDERÁ É O ADQUIRENTE
B. INTEGRALMENTE PELO ADQUIRENTE: SE QUEM VENDEU CESSAR A PRÁTICA DE EXPLORAÇÃO
C. SUBSIDIARIAMENTE: SE AQUELE QUE VENDEU CONTINUAR A EXPLORAR OU RETORNAR NO PRAZO DE ATÉ 6 MESES
Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos: 
I - As pessoas referidas no artigo anterior;
II - Os mandatários, prepostos e empregados;
III - Os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado. 
A responsabilidade é do terceiro (dever de zelo), mas quando ocorrer dolo, são pessoalmente responsáveis. 
· Tutor, curador e tabelião = se cometerem atos em excesso. 
Entram também os administradores da empresa. 
Cuidado: não é qualquer sócio. Aqui são aqueles que tenham e exerçam cargo de administração da empresa. 
- Empresa deve tributo 
- Sócio administrador – nini melancia 
Se a empresa não paga poderá ser chamado a responsabilidade pessoal o sócio nini melancia? Via de regra não de acordo com a súmula 430 do STJ - O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente.
EXCEÇÃO: O SÓCIO ADMINISTRADOR PODERÁ SER RESPONSABILIDADO PESSOALMENTE QUANDO 
· QUANDO ELE PRATICAR ATO COM EXCESSO DE PODER / INFRAÇÃO A LEI / INFRAÇÃO AO CONTRATO / ESTATUTO SOCIAL 
E TAMBÉM AUTORIZA A RESPONSABILIDADE PESSOAL DO SÓCIO:
DISSOLUÇÃO IRREGULAR 
Súmula 435 - Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente.
Denúncia espontânea 
Delação premiada no direito do trabalho – o contribuinte que se entrega ao fisco querendo pagar, que até então o fisco desconhece a dívida, ao contribuinte ele tem direito ao benefício de DISPENSA DA MULTA logo, vai pagar O TRIBUTO COM JUROS + CORREÇÃO 
Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração. 
Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração. 
A denúncia espontânea é o famoso instituto que imita a delação premiada no direito penal. Ela ocorrerá quando o contribuinte e/ou responsável realizar um fato gerador e, posteriormente a sua ocorrência, o realizador do fato gerador vem realizar tal comunicação junto a autoridade fazendária. 
E qual benefício gozará o contribuinte/responsável que delatar-se para o fisco? Ele, na forma do artigo 138 do CTN, estará livre do pagamento da multa, devendo pagar apenas o tributo devido, este acrescido de juros. 
Mas lembre-se da condição disposta na norma: tal fato gerador deverá ser totalmente desconhecido da autoridade fazendária, sob pena de ser impossível utilizar-se do referido instituto. 
Por fim, e não menos importante: aplica-se o instituto da denúncia espontânea aos tributos sujeitos ao lançamento por homologação, desde que estes não venham a ser declarados. Acaso declarados, por mais que não sejam pagos e/ou cobrados, não poderá mais o sujeito passivo utilizar-se de tal benefício na forma da súmula 360 do STJ. 
SÚMULA 360 - O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos sujeitos a lançamento por homologação regularmente declarados, mas pagos a destempo.
Fato gerador 
ICMS 
Art. 155, da CF. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 
II - Operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. 
· IMPOSTO
· CIRCULAÇÃO
· MERCADORIA
· SERVIÇO
Mero transporte entre matriz e filial não é fato gerador, pois não há modificação de propriedade. 
ISS 
Art. 156, da CF. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
III - Serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei 
complementar.
Atenção: Obrigação de fazer ≠ Obrigação de dar (locação de bem móvel). 
QUESTÕES
Pequenos produtores rurais do interior do Estado Alfa vendem sua produção de leite para uma indústria de laticínios localizada no Município Beta, no mesmo Estado. Por determinação em lei do Estado Alfa, fica atribuída a tal indústria a responsabilidade tributária pelo pagamento do ICMS vinculado ao fato gerador da etapa de circulação da mercadoria dos pequenos produtores rurais para a indústria (excluindo-se a responsabilidade dos contribuintes produtores rurais). Diante desse cenário, assinale a afirmativa correta. 
A) A indústria é substituta tributária no âmbito de uma substituição tributária regressiva (substituição “para trás”). B) A indústria é substituta tributária no âmbito de uma substituição tributária progressiva (substituição “para frente”). C) A indústria realiza um fato gerador presumido.
D) A indústria realiza um fato gerador fictício. 
João da Silva, servidor da Administração Tributária do Município Y, recebeu propina de José Pereira, adquirente de um imóvel, para, em conluio com este, emitir uma certidão que atestava falsamente a quitação de débito do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) incidente sobre a transferência de propriedade. A certidão seria apresentada ao tabelião para lavrar-se a escritura pública de compra e venda imobiliária e para posterior registro. Considerando- se que, nesse Município, o contribuinte de ITBI é o adquirente de imóvel, assinale a afirmativa correta. 
A) O servidor João da Silva poderá ser responsabilizado funcional e criminalmente por esse ato, mas a dívida tributária somente poderá ser cobrada de José Pereira, o único que é parte na relação jurídico-tributária com o Município credor. 
B) O servidor João da Silva poderá ser responsabilizado pessoalmente pelo crédito tributário e juros de mora acrescidos. 
C) O tabelião poderá ser o único responsabilizado pela dívida tributária e juros de mora acrescidos, por ter lavrado a escritura pública sem averiguar, junto ao Fisco Municipal, a veracidade das informações da certidão apresentada. 
D) Caso seja aplicada multa tributária punitiva contra José Pereira, este poderá exigir do Fisco que 50% do valor da multa seja cobrado do servidor João da Silva. 
No final do ano de 2018, o Município X foi gravemente afetado por fortes chuvas que causaram grandes estragos 
na localidade. Em razão disso, a Assembleia Legislativa do Estado Y, em que está localizado o Município X, aprovou lei estadual ordinária concedendo moratória quanto ao pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) do ano subsequente, em favor de todos os contribuintes desse imposto situados no Município X. Diante desse cenário, assinale a afirmativa correta. 
A) Lei ordinária não é espécie normativa adequada para concessão de moratória. 
B) Lei estadual pode conceder moratória de IPTU, em situação de calamidade pública ou de guerra externa ou sua iminência. 
C) Lei estadual não pode, em nenhuma hipótese, conceder moratória de IPTU. 
D) A referida moratória somente poderia ser concedida mediante despacho da autoridade administrativa em caráter individual. 
O Município X, na tentativa de fazer com que os cofres municipais pudessem receber determinado tributo com mais celeridade, publicou, em maio de 2017, uma lei que alterava a data de recolhimento daquela exação. A lei dispunha que os efeitos das suas determinaçõesseriam imediatos. Nesse sentido, assinale a afirmativa correta. 
A) Segundo a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), a lei é válida, mas apenas poderia entrar em vigor 45 (quarenta e cinco) dias após a sua publicação. 
B) A lei é inconstitucional, uma vez que não respeitou o princípio da anterioridade.
C) A lei é constitucional, uma vez que, nessa hipótese, não se sujeita ao princípio da anterioridade. D) A lei é válida, mas só poderia vigorar 90 (noventa) dias após a sua publicação. 
José, preocupado com o meio ambiente, faz uso de um processo caseiro de transformação do lixo orgânico em adubo, bem como separa o lixo inorgânico, destinando-o à reciclagem. Por isso, sempre que os caminhões que prestam o serviço público de coleta de lixo passam por sua casa, não encontram lixo a ser recolhido. José, então, se insurge contra a cobrança da taxa municipal de coleta de lixo proveniente de imóveis, alegando que, como não faz uso do serviço, a cobrança em relação a ele é indevida. Acerca desse cenário, assinale a afirmativa correta. 
A) Por ser a taxa de um tributo contraprestacional, a não utilização do serviço pelo contribuinte retira seu fundamento de validade. 
B) A coleta de lixo domiciliar nessas condições não configura a prestação de um serviço público específico e divisível, sendo inconstitucional. 
C) Por se tratar de serviço público prestado à coletividade em geral, no interesse da saúde pública, seu custeio deve ocorrer por meio dos recursos genéricos auferidos com a cobrança de impostos. 
D) A cobrança é devida, pois o serviço está sendo potencialmente colocado à disposição do contribuinte. 
A pessoa jurídica XXX é devedora de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), além de multa de ofício e de juros moratórios (taxa Selic), relativamente ao exercício de 2014. O referido crédito tributário foi devidamente constituído por meio de lançamento de ofício, e sua exigibilidade se encontra suspensa por força de recurso administrativo. No ano de 2015, a pessoa jurídica XXX foi incorporada pela pessoa jurídica ZZZ. Sobre a responsabilidade tributária da pessoa jurídica ZZZ, no tocante ao crédito tributário constituído contra XXX, assinale a afirmativa correta. 
A) A incorporadora ZZZ é responsável apenas pelo pagamento da CSLL e dos juros moratórios (taxa Selic). 
B) A incorporadora ZZZ é integralmente responsável tanto pelo pagamento da CSLL quanto pelo pagamento da multa e dos juros moratórios. 
C) A incorporadora ZZZ é responsável apenas pelo tributo, uma vez que, em razão da suspensão da exigibilidade, não é responsável pelo pagamento das multas e dos demais acréscimos legais. 
D) A incorporadora ZZZ é responsável apenas pela CSLL e pela multa, não sendo responsável pelo pagamento dos juros moratórios. 
O Município X, graças a uma lei municipal publicada no ano de 2014, concedeu isenção de IPTU aos proprietários de imóveis cujas áreas não ultrapassassem 70m2. João possui um imóvel nessa condição e procura seus serviços, como advogado(a), para saber se deve pagar a taxa de coleta de resíduos sólidos urbanos, instituída pelo município por meio de lei publicada em junho de 2017, a ser exigida a partir do exercício financeiro seguinte. Diante desse quadro fático, assinale a afirmativa correta. 
A) João não deve pagar a taxa de coleta, uma vez que a isenção do IPTU se aplica a qualquer outro tributo. 
B) João não deve pagar a taxa de coleta, porque, sendo a lei instituidora da taxa posterior à lei que concedeu a isenção, por esta é abrangida, ficando João desobrigado do IPTU e da taxa. 
C) João deve pagar a taxa de coleta, porque a isenção só é extensiva às contribuições de melhoria instituídas pelo município. 
D) João deve pagar a taxa de coleta, porque, salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva às taxas. 
A pessoa jurídica A declarou débitos de Imposto sobre a Renda (IRPJ) que, no entanto, deixaram de ser quitados. Diante do inadimplemento da contribuinte, a União promoveu o protesto da Certidão de Dívida Ativa (CDA) decorrente da regular constituição definitiva do crédito tributário inadimplido. Com base em tais informações, no que tange à possibilidade de questionamento por parte da contribuinte em relação ao protesto realizado pela União, assinale a afirmativa correta. 
A) O protesto da CDA é indevido, uma vez que o crédito tributário somente pode ser cobrado por meio da execução fiscal. 
B) O protesto da CDA é regular, por se tratar de instrumento extrajudicial de cobrança com expressa previsão legal. C) O protesto da CDA é regular, por se tratar de instrumento judicial de cobrança com expressa previsão legal.
D) O protesto da CDA é indevido, por se tratar de sanção política sem previsão em lei. 
Determinada editora de livros, revistas e outras publicações foi autuada pela fiscalização de certo Estado, onde mantém a sede da sua indústria gráfica, pela falta de recolhimento de ICMS incidente sobre álbum de figurinhas. Nessa linha, à luz do entendimento do STF sobre a matéria em pauta, tal cobrança é 
A) inconstitucional, por força da aplicação da isenção tributária.
B) inconstitucional, por força da aplicação da imunidade tributária.
C) constitucional, por força da inaplicabilidade da imunidade tributária.
D) inconstitucional, por estar o referido tributo adstrito à competência tributária da União Federal. 
Três irmãos são donos de um imóvel, em proporções iguais. Em relação ao IPTU, cada irmão 
A) só pode ser cobrado pelo fisco na razão de 33,33% do imposto.
B) é devedor solidário em relação ao todo do imposto.
C) é devedor na razão de 33,3% do imposto e responsável subsidiário pelo restante.
D) não pode ser cobrado judicialmente pela parte de outro irmão que tenha recursos para pagá-la.