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Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem

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PLATAFORMAS E 
FERRAMENTAS
Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Diretora Editorial 
ANDRÉA CÉSAR PEDROSA
Projeto Gráfico 
MANUELA CÉSAR ARRUDA
Autora 
TATIANA DE MEDEIROS SANTOS
Desenvolvedor 
CAIO BENTO GOMES DOS SANTOS
Tatiana de Medeiros Santos
Olá. Meu nome é Tatiana de Medeiros Santos. Sou formada em 
Pedagogia, com experiência técnico-profissional na área de educação, 
portanto sou especialista em Educação Infantil e também em Gestão 
Educacional. Sou mestre em Educação Popular e Doutora em Educação. 
Sou professora do Ensino Fundamental e Ensino Superior há mais de 
10 anos. Passei por empresas, como a Universidade Federal da Paraíba, 
como professora substituta do curso de Pedagogia. Sou professora 
da rede Municipal de Ensino de João Pessoa, da UNAVIDA – UVA e da 
UNINASSAU e tutora a distância do curso a distância de Pedagogia da 
UFPB. Sou apaixonado pelo que faço e adoro transmitir minha experiência 
de vida àqueles que estão iniciando em suas profissões. Por isso, fui 
convidada pela Editora Telesapiens a integrar seu elenco de autores 
independentes. Estou muito feliz em poder ajudar você nesta fase de 
muito estudo e trabalho. Conte comigo!
A AUTORA
Olá. Meu nome é Manuela César de Arruda. Sou a responsável pelo 
projeto gráfico de seu material. Esses ícones irão aparecer em sua trilha 
de aprendizagem toda vez que:
ICONOGRÁFICOS
INTRODUÇÃO: 
para o início do 
desenvolvimento de 
uma nova com-
petência;
DEFINIÇÃO: 
houver necessidade 
de se apresentar um 
novo conceito;
NOTA: 
quando forem 
necessários obser-
vações ou comple-
mentações para o 
seu conhecimento;
IMPORTANTE: 
as observações 
escritas tiveram que 
ser priorizadas para 
você;
EXPLICANDO 
MELHOR: 
algo precisa ser 
melhor explicado ou 
detalhado;
VOCÊ SABIA? 
curiosidades e 
indagações lúdicas 
sobre o tema em 
estudo, se forem 
necessárias;
SAIBA MAIS: 
textos, referências 
bibliográficas e links 
para aprofundamen-
to do seu conheci-
mento;
REFLITA: 
se houver a neces-
sidade de chamar a 
atenção sobre algo 
a ser refletido ou 
discutido sobre;
ACESSE: 
se for preciso aces-
sar um ou mais sites 
para fazer download, 
assistir vídeos, ler 
textos, ouvir podcast;
RESUMINDO: 
quando for preciso 
se fazer um resumo 
acumulativo das 
últimas abordagens;
ATIVIDADES: 
quando alguma 
atividade de au-
toaprendizagem for 
aplicada;
TESTANDO: 
quando o desen-
volvimento de uma 
competência for 
concluído e questões 
forem explicadas;
SUMÁRIO
O universo dos AVAs ....................................................... 10
Plataformas EaD ............................................................... 10
Gestão de conteúdo em um AVA (Moodle) ..................... 20
Funcionamento do Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA 
e os conteúdos (Moodle) ................................................... 20
Gerenciamento de estudantes em um AVA (Moodle) ..... 30
O aluno no AVA Moodle .................................................. 30
Avaliação em um AVA (Moodle) ..................................... 39
Avaliação formativa no AVA Moodle ............................... 39
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem 7
UNIDADE
01
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem8
Você sabia que a EaD é uma modalidade de ensino a distância 
que vem ganhando mais adeptos a cada ano que passa? A Educação a 
Distância tem crescido, pois seu público são aquelas pessoas que por 
algum motivo não podem estudar presencial e veem nessa modalidade 
de ensino a chance de concluir seus estudos. 
A EaD tem um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) com 
recursos e mídias que acabam nos aproximando do curso, como se 
estivéssemos estudando em uma sala de aula, só que virtual. Esses 
recursos e essa mídias acabam tornando o estudo mais dinâmico, o que 
acaba atraindo os alunos para estudarem e aprenderem de forma mais 
significativa.
Os tutores/professores podem se comunicar com os alunos por meio 
de ferramentas síncronas e assíncronas, o que acaba aproximando-os. O 
professor passa a ser um mediador em seu processo de aprendizagem 
e o aluno é responsável pelo seu sucesso, pois ele deve ter foco, ser 
autônomo e responsável para atingir seus objetivos no curso. Ao longo 
desta unidade letiva você vai mergulhar neste universo!
INTRODUÇÃO
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem 9
Olá. Seja muito bem-vindo(a) à Unidade 1, nosso objetivo é auxiliar 
você no desenvolvimento dos seguintes objetivos de aprendizagem até o 
término desta etapa de estudos:
1. Conhecer os diversos tipos de plataformas para EaD e seus 
recursos síncronos e assíncronos;
2. Criar cursos e disciplinas e postar conteúdos para acesso dos 
estudantes;
3. Gerenciar estudantes em turmas, fóruns, chats e salas de webinars;
4. Aplicar e corrigir atividades e questionários para estudantes.
Caro aluno, acredito que agora estamos prontos para iniciar nossos 
estudos. Boa leitura!
OBJETIVOS
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem10
O universo dos AVAs
Plataformas EaD
Para falar sobre plataformas em Educação a Distância, precisamos 
primeiro entender o uso de alguns termos que se tornam recorrentes 
nessa área, que une possibilidades de aprendizagens às Tecnologias da 
Informação e Comunicação. 
Figura 1 - Educação e-learning
Fonte: Pixabay
Como os estudos sobre educação a distância por meio de 
plataformas digitais são considerados recentes, faz-se necessário explicar 
o uso dos termos e-learning, educação a distância e educação on-line, os 
quais, por muitas vezes, são utilizados como se fossem sinônimos, mas 
não são. 
De acordo com Almeida e Prado (2003), o uso do termo e-learning 
geralmente é utilizado para se referir à forma de ensino e aprendizagem 
INTRODUÇÃO:
Ao término deste capítulo, você será capaz de conhecer 
os diversos tipos de plataformas para EaD e seus recursos 
síncronos e assíncronos. E aí? Motivado para desenvolver 
essa competência? Então, vamos lá. Avante!
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem 11
que acontece por meios eletrônicos e explicam, a seguir, o uso dos termos 
educação a distância e educação on-line: 
[...] a educação a distância pode se realizar pelo uso de 
diferentes meios (correspondência postal ou eletrônica, rádio, 
televisão, telefone, fax, computador, Internet etc.), técnicas 
que possibilitem a comunicação e abordagens educacionais; 
baseia-se tanto na noção de distância física entre o aluno e 
o professor como na flexibilidade do tempo e na localização 
do aluno em qualquer espaço (...). Educação on-line é uma 
modalidade de educação a distância realizada via Internet, cuja 
comunicação ocorre de formas sincrônicas ou assincrônicas. 
Tanto pode utilizar a Internet para distribuir rapidamente as 
informações como pode fazer uso da interatividade propiciada 
pela Internet para concretizar a interação entre as pessoas, cuja 
comunicação pode se dar de acordo com distintas modalidades 
comunicativas. (ALMEIDA; PRADO, 2003, p. 239, grifos nossos) 
Os autores acima fazem questão de destacar que tecnologia 
por si só não ensina, é preciso compreender que há uma relação 
de interdependência das tecnologias, com seus produtos, uso da 
internet e com a pedagogia. Nessa compreensão, vimos que o modelo 
e-learning deve estar interligado com bases em princípios das teorias de 
aprendizagem.
Moran (2005) explica que no ensino a distância a comunicação 
entre os que ensinam e os que querem aprender pode acontecer de 
forma síncrona e assíncrona. Desse modo, entende-se por comunicação 
síncrona aquela que acontece em tempo real, exige-se que haja 
participação simultânea de todos os envolvidos; e por comunicação 
assíncrona entende-se que é aquela que acontece em lugares e tempos 
diferentes, não é necessário que aluno e professor estejam participando 
em tempo real, ou seja, alunos e professores não precisam estar on-line 
simultaneamente, tendo assim como resultando flexibilidade de interação 
e acompanhamentodas aulas (MORAN, 2005).
Sobre a comunicação M-learning (Mobile Learning) Ferreira et 
al. (2013) explicam que é uma ferramenta que abre possibilidades de 
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem12
promover novas aprendizagens. Permite trocar informações; compartilhar 
teoria e experiências, imagens, vídeos; e promover as respostas de 
perguntas e acesso a recursos e materiais, tais como textos, imagens, 
áudios, vídeos, e-books, notícias on-line, jogos, entre outros sempre que 
necessário. 
Ainda temos a comunicação B-learning (Blended Learning), que é 
conhecida por proporcionar a combinação entre ensino on-line e off-line. 
On-line acontece por meio do uso da internet ou intranet; já off-line, em 
sala de aula. Há quem defenda que essa é uma das melhores opções 
para promover aprendizagens, pois une duas formas de comunicação, 
que são mundos diferentes, mas unidas em prol de novas aprendizagens 
e inclusiva. Por isso, é conhecida por proporcionar um combinado de 
possibilidades de ensino-aprendizagem, articulando conhecimentos de 
componentes curriculares, que podem ocorrer de forma presencial e on-
line (COUTINHO; BOTTENTUIT, 2007). 
Desse modo, sobre as plataformas de ensino os autores Sunaga e 
Carvalho (2009, p. 117) afirmam que:
Existem interfaces que auxiliam na organização de notas, 
tarefas, trabalhos, mensagens e fóruns, como o Moodle 
(http://moodle.com) e o Edmodo (https://www.edmodo.
com), softwares livres executados em um ambiente 
virtual de aprendizagem colaborativo. Nelas, os alunos 
podem ter acesso a materiais e mídias disponibilizados 
pelos professores, participar de avaliações por meio 
de tarefas, questionários e testes on-line, bem como 
contribuir para a construção conjunta de conhecimento 
nos fóruns mediados pelos professores ou tutores.
O Moodle, por exemplo, é um sistema de gerenciamento 
de cursos gratuito, compatível com diferentes sistemas 
operacionais e de fonte aberta (pode ser usado, instalado 
e modificado livremente pelo usuário). Uma das vantagens 
desse AVA é a facilidade de publicar arquivos externos e 
de integrá-lo com outras ferramentas, como o YouTube.
http://moodle.com
https://www.edmodo.com
https://www.edmodo.com
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem 13
Agora que já entendemos os modos de comunicação, você pode 
estar aí do outro lado perguntando: Como o aluno se encontra com o 
professor de forma on-line ou off-line? 
A resposta é por meio de Ambientes Virtuais de Aprendizagem, 
mais conhecidos pela sua abreviação AVAs. Portanto, a interação e 
aprendizagem acontecem por meio do crescente uso das Tecnologias 
de Informação e Comunicação. Esses AVAs assemelham-se, e muito, ao 
espaço de uma sala de aula. Nesse caso, é uma sala de aula virtual que 
abre possibilidades de interação e de aprendizagem. No Ambiente Virtual 
de Aprendizagem, os estudantes deixam de ser meros expectadores 
sentados em cadeiras esperando pelo professor para transmitir seus 
conhecimentos, agora esse aluno deve participar do processo de 
aprendizagem de forma ativa e autônoma. Apesar de estarem distantes 
fisicamente da sala de aula, eles têm, nessa ocasião, a oportunidade de 
aprender com aulas, as quais chamamos de virtuais, que se assemelha a 
uma sala de aula física. (LEMOS; AMARAL; OLIVEIRA, 2015).
Desse modo, os ambientes de aprendizagens devem estar 
configurados por meio de computadores com uso da internet. No Ambiente 
Virtual de Aprendizagem podemos, com o auxílio das Tecnologias de 
Informação e Comunicação realizar videoconferências, postar vídeos, 
materiais interativos, fazer simulações e, assim, interagir junto aos alunos 
por meio desse espaço virtual destinado à realização de aulas (LEMOS; 
AMARAL; OLIVEIRA, 2015).
Figura 2 - Educação on-line
 
Fonte: Pixabay
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem14
De acordo com Behar (2006), o Ambiente Virtual de Aprendizagem 
(AVA) acontece por meio de recursos tecnológicos, que promovem a 
comunicação e interação entre aquele que quer aprender e aquele que 
vai ensinar, por meio do uso de uma plataforma de ensino, que deve ter 
uma infraestrutura tecnológica com funcionalidades e interface gráfica. 
As funcionalidades dessa plataforma devem possibilitar a interação 
nas formas de comunicação síncrona e assíncrona, tais como o chat 
(bate-papo), fórum de discussões, diários de bordo, base de dados etc. 
Enfim, ter funcionalidades que irão dar suporte ao professor e aos alunos 
para realizar trabalhos em grupos, publicação de arquivos e, em alguns 
casos, fazer avaliações e marcar a frequência com que os alunos entram 
nesse ambiente virtual, protegendo o ingresso do aluno por senha, a 
fim de garantir o cumprimento da legislação para cursos em que sejam 
necessários esses critérios para receber o diploma, conforme o que 
recomenda a legislação do ensino (Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional - LDBEN, nº 9394/96), que vale tanto para ensinos presenciais 
como a distância. 
Atualmente, há uma diversidade de plataformas que proporcionam o 
acesso à aprendizagem para os alunos, por meio da introdução de contornos 
pedagógicos e tecnológicos que desenvolvem métodos relacionados à 
educação, que por meio de canais de interação web buscam proporcionar 
suporte para que os alunos estudem de forma virtual.
A seguir, vamos ver um estudo dos autores Gabardo, Quevedo 
e Ulbricht (2010, p. 4-5) no o qual destaca algumas plataformas de 
aprendizagens e suas respectivas características:
Quadro 1 - Plataformas de aprendizagens e suas respectivas características
TelEduc 
Seu alvo é no processo de formação de professores para 
informática educativa, baseando-se na metodologia de 
formação contextualizada desenvolvida por pesquisadores 
do NIED (Núcleo de Informática Aplicada à Educação) 
da UNICAMP (Universidade de Campinas, SP). Tem mais 
de 4 mil instituições cadastradas. Suas ferramentas 
apresentam funcionalidades em três grupos: ferramentas 
de coordenação, administração e comunicação. (http://
www.teleduc.org.br/)
http://www.teleduc.org.br/
http://www.teleduc.org.br/
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem 15
Aulanet
O Edu web/AulaNet é um software LMS (Learning 
Management System), cuja ferramenta foi desenvolvida 
no Laboratório de Engenharia de Software - LES - do 
Departamento de Informática da PUC-Rio, em1997. (http://
www.eduweb.com.br/elearning_tecnologia.asp)
A EduWeb
é distribuidora e representante exclusiva do software. Sua 
distribuição é feita gratuitamente pela empresa por meio 
de download ou por aquisição de CD-Rom. Com uma base 
instalada de mais de 4.100 AulaNet’s no Brasil e no exterior, 
o software já possui versões em inglês e espanhol.
Amadeus
O Projeto Amadeus, visa o desenvolvimento de um 
sistema de gestão da aprendizagem de segunda geração, 
baseado no conceito de blended learning. Foi projetado 
pelo Centro de Informática da UFPE (Universidade Federal 
de Pernambuco) sob o enfoque de estímulo e interação 
do aprendizado pela ação. O Projeto permite estender as 
experiências adquiridas de usuários de educação a distância 
para diversas plataformas (Internet, desktop, celulares, PDAs, 
e futuramente TV Digital) de forma integrada e consistente. 
(http://amadeus.cin.ufpe.br/index.html/):
Eureka
Projeto de pesquisa do Laboratório de Mídias Interativas 
(LAMI) da Pontifícia Universidade Católica do Paraná 
(PUCPR), o Eureka informa ter o objetivo de promover 
educação e treinamento à distância por meio da internet. 
Seu principal diferencial em relação às plataformas 
observadas é a utilização de áudio do texto escrito em 
todas as telas acessadas. (https://bityli.com/odDJb):
Moodle
Software livre de apoio à aprendizagem, desenvolvido em 
php e com banco de dados MySQL, PostgreSQL, Oracle, 
Access, Interbase, através da colaboração da comunidade 
virtual. Foi desenhado por um educador e informático, 
Martin Dougiamas – criador e diretor de desenvolvimento 
-, baseando-senos princípios do “construtivismo social”. 
Distribui-se sob licença Open Source: é livre para carregar, 
usar, modificar e até mesmo distribuir (sob a condição 
do GNU). A palavra Moodle referia-se, originalmente, às 
iniciais de “Modular ObjectOriented Dynamic Learning 
Environment”, que é especialmente significativo para 
programadores e investigadores da área da educação. 
Em inglês, Moodle é também um verbo que descreve a 
ação que, com freqüência, conduz a resultados criativos, 
de deambular com preguiça, enquanto se faz com gosto 
o que for aparecendo para fazer. Desta forma, o nome 
Moodle aplica-se tanto à forma como foi feito, como 
à forma como um aluno ou docente se envolve numa 
disciplina “em-linha”. (http://moodle.org/login/index.php):
http://www.eduweb.com.br/elearning_tecnologia.asp
http://www.eduweb.com.br/elearning_tecnologia.asp
http://amadeus.cin.ufpe.br/index.html/
https://bityli.com/odDJb
http://moodle.org/login/index.php
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem16
E-Proinfo
 É um software público, desenvolvido pela Secretaria de 
Educação a Distância (SEED) do Ministério da Educação 
e licenciado por meio da GPLGNU, Licença Pública Geral. 
Oferece projetos colaborativos e, no item interatividade, 
tira-dúvidas, agenda, diário, bilbioteca, aviso, correio 
eletrônico e chat. Não permite acesso a deficientes 
auditivos e visuais, só aceita usuário cadastrado no 
ambiente para permitir outras informações. Tem baixa 
usabilidade, os links não funcionam, a tela não aparece 
inteira, há pouca informação ao usuário visitante. (http://
eproinfo.mec.gov.br/):
WebCT
Desenvolvido pelo grupo de Murraw W. Goldberg, da 
University of British Columbia, o WebCT (Web Course 
Tools) fornece um conjunto de ferramentas que facilita a 
criação de cursos educacionais. O ambiente contém uma 
série de ferramentas educacionais, como: sistema de 
conferência, chat, correio eletrônico, acompanhamento 
do aluno, suporte para projetos colaborativos, auto-
avaliação, questionários, distribuição e controle de notas, 
glossário, controle de acesso, calendário do curso, 
geração automática de índices e pesquisa, entre outras. 
A interface para autoria de cursos no WebCT contém 
opções para criar páginas (ou importar páginas de texto 
ou HTML existentes) e para incorporar ferramentas 
educacionais dentro das páginas. Após a criação de uma 
página, o autor deve indicar a localização relativa dessa 
página no curso. Além de ferramentas educacionais que 
auxiliam o aprendizado, a comunicação e a colaboração, 
o WebCT também fornece um conjunto de ferramentas 
administrativas para auxiliar o autor no processo de 
gerenciamento e melhoria. contínua do curso. O WebCT é 
um dos ambientes de aprendizagem mais utilizados para 
educação a distância. Sua interface pode ser configurada 
para funcionar em vários idiomas (inglês, francês, 
espanhol, português e outros). É utilizado em milhares de 
instituições em mais de 70 países. (https://www.elc.uga.
edu/webct/entryPageIns.dowebct)
http://eproinfo.mec.gov.br/
http://eproinfo.mec.gov.br/
https://www.elc.uga.edu/webct/entryPageIns.dowebct
https://www.elc.uga.edu/webct/entryPageIns.dowebct
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem 17
LearningSpace 
e 8.100 horas no 
LabSpace.
O desenvolvimento do site começou em maio de 2006, 
é ofertado para diversas áreas da Educação a Distância. 
Em abril de 2008, o OpenLearn atingiu a meta de ter 5.400 
horas de conteúdo de aprendizagem no LearningSpace e 
8.100 horas no LabSpace. O ambiente inclui ferramentas 
de auto-avaliação, fóruns e uma experiência personalizada 
de colaboração ao aluno, com criação e utilização 
de materiais de aprendizagem. Para comunicação, o 
LearningSpace utiliza ferramentas de rede social para 
replicar os diferentes modos informais de comunicação e 
aprendizagem que acontecem em um campus tradicional. 
(http://openlearn.open.ac.uk/)
Fonte: Gabardo, Quevedo e Ulbricht (2010, p. 4-5).
Após conhecermos alguns tipos de plataformas virtuais de 
aprendizagem existentes no Brasil, é importante lembrar que por mais 
que essas plataformas atendam necessidades dos mais variados cursos, 
com objetivos e finalidades diversas, uma sala de aula virtual, softwares 
de ensino on-line necessitam ter recursos que atendam a dinâmica de 
uma sala de aula que vai ter o ensino e a aprendizagem, por isso é preciso 
que elas tenham uma dinâmica de fazer o registro dessa participação e 
avaliação do aluno. Além disso, requer também que o professor permita 
colocar em prática o seu planejamento.
O ideal é que uma instituição, ao decidir como será a plataforma 
que vai ofertar em determinada curso, fique atenta ao Ambiente Virtual 
de Aprendizagem, pois quanto mais completo for seu recurso ofertado, 
melhor para trabalhar junto aos alunos, mas vale salientar que não se 
deve focar apenas em recurso tecnológicos, mas também na sua união 
juntos à parte pedagógica. 
SAIBA MAIS:
Quer se aprofundar neste tema? Recomendamos o 
acesso à seguinte fonte de consulta e aprofundamento: 
Artigo: “Estudo comparativo das plataformas de ensino-
aprendizagem” (GABARDO, Patrícia et al.). Acessível pelo 
link: https://bit.ly/3fzmnI3.
https://bit.ly/3fzmnI3
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem18
O retratar a importância da parte pedagógica, é preciso que o AVA 
seja analisado se tecnologicamente oferta elementos para a gestão de um 
curso, tais como verificar como fazer a inserção de alunos matriculados, 
proporcionar senha para alunos, professores e equipe técnica, como 
acontece a publicação dos conteúdos, se há possibilidades de verificar o 
acesso de todos que fazem parte da equipe e principalmente a do aluno, 
pois funcionará com o entendimento de que essa é a sua presença em 
sala de aula. Todos esses elementos são importantes para se unir a parte 
pedagógica do curso, pois se faz necessário que haja uma determinada 
abordagem educacional, que permita a interação entre professor-alunos, 
alunos-alunos e toda a equipe do curso. É primordial que o AVA permita 
a utilização de diversas mídias e recursos para deixar a aula interativa, 
dinâmica e possibilite a utilização de vídeos, áudios, apresentações etc. 
Wenger (2007, p. 27) explica que apesar de uma plataforma conter 
uma riqueza de possibilidades de trabalho, a autora recomenda que: 
A plataforma tecnológica não deveria ser tão complexa para 
se tornar um obstáculo ao ensino. O importante é começar 
com a comunidade, compreender como ela funciona e 
então prover as ferramentas que a farão seguir em frente. 
Desse modo, o ideal seria que o AVA fosse sofisticado ao ponto de 
promover interação conjunta, sendo assim:
As pessoas deveriam ser capazes de comentar ou compartilhar 
recursos, discussões entre elas ou modificar-se coletivamente? 
As interações deveriam ser capturadas em documentos que 
se tornaram recursos compartilhados, como arquivos, notas 
e sumários? As interações e os recursos compartilhados 
deveriam ser síncronos ou assíncronos. A comunidade deveria 
ser capaz de promover encontros a distância? Se sim, deveria 
uma “phone conference” ser precedida de uma conversação 
online e se tornar um arquivo MP3 depois? (WENGER, 2007, p. 28)
Sendo assim, percebe-se que o Ambiente Virtual de Aprendizagem 
é um ambiente que deve promover o processo de ensino e aprendizagem. 
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem 19
Deve haver uma dosagem entre a tecnologia ofertada, possibilidades de 
seu uso de forma interativa e uso pedagógico. 
RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você 
realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo, vamos 
resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido que a 
EaD é uma modalidade de Ensino a Distância que cresce a 
cada dia que passa devido aos seus alunos não poderem 
estudar em uma escola presencial. Essa modalidade 
trabalha com o Ambiente Virtual de Aprendizagem 
(AVA), que proporcionaaos estudantes terem uma aula 
mais dinâmica por meio de várias ferramentas síncronas 
e assíncronas que acabam aproximando professor e 
aluno em busca de melhorias no processo de ensino e 
aprendizagem. No AVA, o estudante deixa de ser passivo 
e passa a ser um aluno ativo, que interage com colegas 
de curso, professores e trocam experiências, ideias, que 
enriquecem seu conhecimento.
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem20
Gestão de conteúdo em um AVA (Moodle)
INTRODUÇÃO:
Ao término deste capítulo, você será capaz de criar cursos e 
disciplinas e postar conteúdos para acesso dos estudantes. 
E aí? Motivado para desenvolver essa competência? Então, 
vamos lá. Avante!
Funcionamento do Ambiente Virtual de 
Aprendizagem – AVA e os conteúdos (Moodle)
Para que o processo de ensino e aprendizagem na modalidade 
de ensino a distância tenha êxito, é importante que haja um bom 
relacionamento e uma boa comunicação entre professor e alunos. Para 
que isso aconteça a distância, é primordial que ocorra pelo bom uso de 
ferramentas de interações existentes no ambiente de aprendizagem. 
As ferramentas disponíveis no AVA são várias, mas devem ser 
usadas conforme o objetivo da proposta pedagógica do curso, em nosso 
caso, vamos aqui nos reportar à oferta dessas ferramentas por meio do 
AVA Moodle, com a ferramenta Web 2.0. 
Figura 3 - AVA Moodle possibilidades de aprendizagem
Fonte: Pixabay
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem 21
Para que haja interação entre professor-aluno e alunos-alunos e que 
o resultado desse processo atinja o objetivo maior que é o da aprendizagem 
do discente, é preciso que o professor realize um bom planejamento 
de sua aula. É necessário também planejar como será a inserção de 
conteúdos e como será a aula nesse ambiente de aprendizagem, de 
modo que venha a ampliar os conhecimentos do estudante. Para tanto, 
é preciso que o professor se coloque no lugar de quem está do outro 
lado do ambiente de aprendizagem, e essa aula deve possibilitar ao aluno 
assimilar as informações contextualizando-as e estruturando-as, além de 
promover junto a esses alunos a troca de experiências, sempre por meio 
das ferramentas que se encontram disponíveis no AVA. 
Conforme já foi discutido no capítulo anterior, a modalidade de 
Ensino a Distância faz uso de ambientes virtuais que proporcionam 
ferramentas tecnológicas que têm o papel de facilitar a comunicação na 
organização do curso, inserção de conteúdos no AVA, buscando assim 
ampliar os conhecimentos dos estudantes. Vale salientar que mesmo 
estando distantes dos nossos alunos, precisamos formar cidadãos mais 
críticos e reflexivos na sociedade (ALMEIDA, 2003). 
Sobre o Moodle ser uma plataforma de aprendizagem a distância, 
Sabatini (2007, p. 1) explica que:
O Moodle é uma plataforma de aprendizagem a distância 
baseada em software livre. É um acrônimo de Modular 
Object-Oriented Dynamic Learning Environment (ambiente 
modular de aprendizagem dinâmica orientada a objetos). Ele 
foi e continua sendo desenvolvido continuamente por uma 
comunidade de centenas de programadores em todo o mundo, 
que também constituem um grupo de suporte aos usuários, 
acréscimo de novas funcionalidades, etc., sob a filosofia GNU 
de software livre. Uma fundação (www.moodle.org) e uma 
empresa (www.moodle.com) fornecem, respectivamente, o 
apoio para o desenvolvimento do software e sua tradução 
para dezenas de idiomas e apoio profissional à sua instalação.
Moran (2013, p. 22) destaca que: 
para que a aprendizagem aconteça via AVA, também é 
preciso que o aluno esteja aberto a aprender. Ensinar 
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem22
depende também de o aluno querer aprender e estar 
apto a aprender em determinado nível (depende da 
maturidade, da motivação e da competência adquiridas). 
Por isso, é fundamental que o professor realize um bom planejamento 
e junto ao tutor oriente o aluno no percurso da aprendizagem. 
Para trabalhar junto à plataforma AVA, é preciso que os professores 
estejam capacitados para utilizar as ferramentas tecnológicas em prol do 
processo de ensino e aprendizagem. Em relação ao uso das ferramentas 
tecnológicas, também é preciso trabalhar com atividades significativas, 
contextualizadas e despertar o interesse dos alunos pelas mesmas. 
Por isso, é preciso que o docente deva compreender que a 
sua atuação deve estar comprometida em organizar o processo de 
aprendizagem no AVA, de forma que esteja compreensível, com 
informações claras, organizadas e que a escolha das atividades, dos 
materiais e das ferramentas tecnológicas devem estar bem planejadas, 
visando sempre o processo de aprendizagem. Sem esquecer que o 
professor deve ter uma postura ativa nesse ambiente de aprendizagem, 
dialogando sempre com os docentes, estimulando-os a estar disposto 
sempre a reorientar a aprendizagem dos alunos. Desse modo, Lopes 
e Xavier (2007, p. 10) informam que é muito importante que os alunos 
percebam que sua participação no AVA é essencial, proporcionando 
um clima de apoio, incentivo e afeto, de maneira tal que a inter-relação 
professor-AVA-aluno seja percebida como favorável nesse processo de 
ensino e aprendizagem.
O Moodle é reconhecido por ser de fácil acesso, muitos provedores 
de hospedagens oferecem um recurso chamado “[...] instalador de scripts, 
que facilita significativamente esse processo e possibilita a sua instalação 
automática de diferentes sistemas (como blogs, sistemas para sites e 
portais, fóruns de discussões...)”. 
De acordo com Paulino Filho (2004, p. 4), os aspectos gerais do 
Moodle são: 
Promove uma pedagogia construcionista social (colaboração, 
atividades, reflexão crítica etc.)
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem 23
Adequado para cursos 100% on-line, bem como para 
complementar um curso presencial simples, leve, eficiente, 
compatível, com interface com navegadores de baixa 
tecnologia. Fácil de instalar em qualquer plataforma que 
suporte PHP. Necessita apenas de um banco de dados e pode 
compartilhá-lo com outras aplicações.
Os cursos podem ser compartilhados em uma mesma instalação. 
Os cursos podem ser visitados por interessados em conhecer 
o ambiente (sem acesso a provas, listas de exercícios e outras 
informações que requeiram segurança). 
Os cursos podem ser agrupados por categoria – uma 
instalação Moodle suporta milhares de cursos.
Grande atenção ao aspecto segurança das informações. 
A maior parte das seções (Recursos, Fóruns de Discussão, 
Diário etc.) tem um editor HTML gráfico WYSIWYG (o que você 
vê é o que você vai obter).
De acordo com Nakamura (2008, p. 30) o acesso à página do 
Moodle é sempre realizado por usuário e senha. Para que isso aconteça, 
é preciso realizar o cadastro de seus participantes, que é classificado em: 
 • Administrador: tem acesso total a todas as funcionalidades 
e configurações do servidor Moodle. Na prática, tem 
acesso total em todas as áreas de todos os cursos. 
 • Course Creator: o criador do curso, que tem autoridade e 
acesso a todas as suas funcionalidades. Além de criá-lo, 
pode ser um dos professores. 
 • Teacher ou Professor: são aqueles a quem compete 
ministrar o curso, incluir materiais, prestar assessoria aos 
estudantes, desenvolver e alterar atividades, além de 
avaliar o desempenho dos alunos. 
 • Non-Editing Teacher ou Tutor: o professor poderá ser 
classificado como “tutor”, com atuação restrita – um tutor 
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem24
de tempo parcial NÃO pode alterar atividades, embora 
possa ensinar e avaliar os alunos. 
 • Aluno ou Usuário: tem acesso ao conteúdo e às atividades, 
pode interagir com o professor e outros alunos, mas não 
pode alterar as informações e atividades do curso. 
 • Convidado (Guest): é o usuário de menor privilégio. Pode 
acessar o conteúdo, mas não pode incluir textos nem 
realizar qualquer alteração ou interação no ambiente.
Como podemos onservar, cada usuáriocitado tem uma função no 
AVA e seu acesso está protegido por usuário e senha. As ferramentas de 
aprendizagem são várias e sua escolha dependerá do papel do usuário 
que nela se encontra, o curso ofertado e o conteúdo a ser ministrado. Os 
AVAs dedicados tendem a permitir um controle maior sobre os papéis dos 
usuários e das funcionalidades ativadas dentro das salas de aulas virtuais. 
Sendo assim, Vilaça (2013, p. 7) explica que:
São muitas as configurações possíveis, altamente flexíveis. 
Um AVA pode comportar uma grande quantidade de cursos 
(ou salas virtuais) diferentes, com configurações específicas. 
O administrador pode realizar backups periódicos de cada 
curso, restaurar cursos, entre outras funções importantes. 
Assim, ele pode ter maior controle sobre os conteúdos e 
comportamentos permitidos dentro do sistema. Ele pode, 
por exemplo, restringir o upload de arquivos, estabelecer 
regras de acesso ao ambiente, inscrições nos cursos. Se 
necessário, ele pode restaurar os cursos em outro site ou 
servidor. O uso de redes sociais como AVA, por exemplo, 
não possibilita esse nível de controle. O nível de acesso 
a ferramentas administrativas depende do papel do 
usuário (Administrador, autor de cursos, professor etc.).
Moran (2003) também concorda que o ensino por meio do AVA 
requer esforço tanto do professor como da equipe pedagógica para 
promover o ensino eficiente para o aluno, sendo assim explica que: 
Educar em ambientes virtuais exige mais dedicação do professor, 
mais apoio de uma equipe técnico-pedagógica, mais tempo de 
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem 25
preparação – ao menos nessa primeira fase e principalmente 
de acompanhamento, mas para os alunos há um ganho grande 
de personalização da aprendizagem, de adaptação ao ritmo 
de vida, principalmente na fase adulta. (MORAN, 2003, p. 51)
No AVA Moodle, as ferramentas são utilizadas em prol do 
desenvolvimento de conteúdos e atividades sendo denominados de 
“Recursos” e “Atividades”. A seguir, vamos discorrer sobre as ferramentas 
“Atividades” que se encontram no Moodle, por meio de uma pesquisa 
realizada pelos autores Ribeiro; Mendonça & Mendonça (2007) e que será 
aqui posta em forma de quadro para que possamos visualizar e entender 
melhor as características e o uso de chat, fórum, glossário, questionário, 
tarefas, wiki, diário, laboratório de avaliação, lição, diálogo e blog. 
Quadro 2 - Ferramentas e atividades do Moodle
CHAT: é um ambiente que proporciona aos participantes de um curso, 
dialogarem de síncrona (em tempo real) alunos e professores se 
comunicam através da web.
FÓRUM: é utilizado como uma atividade de discussão necessária, e que 
apresenta uma variedade de tipos de estrutura, nele é possível escrever, 
anexar documentos, configurar para o mesmo só receber mensagens da 
forma que foi configurado, os alunos aptos a participar do Fórum podem 
receber em seus e-mails, confirmação de participações nos fóruns, e 
novas postagens realizadas pelos docentes. É uma ferramenta que o 
discente se comunica de forma assíncrona, a participação acontece em 
tempo real ou não, mas não é necessário que todos estejam ao mesmo 
tempo conectados.
GLOSSÁRIO: Esta ferramenta permite aos participantes do curso 
construírem um glossário com a finalidade de produzir uma lista de 
termos ou definições, como é realizado em um dicionário, permitindo 
assim que sejam realizados registros e que os mesmos sejam 
organizados em ordem alfabética, por categoria, data ou autor. As 
entradas de registro na ferramenta do glossário podem ser através de 
aprovações automáticas ou através de um moderador (docente), que 
podem vir a ser avaliadas tanto pelos docentes quanto pelos discentes. 
Esta ferramenta, quando é liberada, também permite anexar aos registros 
realizados comentários em relação as postagens. 
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem26
QUESTIONÁRIO: Esta ferramenta proporciona aos docentes trabalhar 
com testes de múltiplas escolhas, criando e reconfigurando, com 
questões que poder ser verdadeiras ou falsas, correspondências, além 
de poder ser realizadas uma variedade de tipos de perguntas. Nas 
questões fechadas, o docente pode colocar a correção para que seja 
automática, onde o discente pode ter o feedback das respostas, como 
também saber quais as respostas corretas.
TAREFAS: é uma atividade, que proporciona comunicar tarefas, receber 
trabalhos e postar notas e comentários. Os trabalhos enviados através 
dessa ferramenta podem ser em arquivos digitais, por meio de diversos 
formatos ou ainda, permite que a resposta seja escrita novamente 
diretamente no editor de textos que o ambiente possui. O envio de 
trabalhos precisam ser realizados off line e permite que seja realizado o 
registro do resultado e notificações para os estudantes relacionadas aos 
trabalhos, onde os mesmos podem ser submetidos, avaliados em grupos 
ou até mesmo individual. O docente pode configurar para oferecer ao 
aluno o feedback às atividades enviadas, escritas e também por meio de 
upload de arquivos com a inserção de comentários aos discentes.
WIKI: É trabalhada como módulo de atividade, proporciona adição, 
edição de uma coleção de páginas da web, que podem ser realizadas 
de forma colaborativa, onde todos que participam podem editá-lo, ou 
mesmo, essa edição pode ser realizada individualmente, pois cada 
estudante pode ter o seu wiki para poder editar e esses registros fica 
anotado nessa ferramenta, consentindo aos estudantes que possam ver 
o histórico das versões anteriores relacionadas a página que foi editada. 
Também podemos contemplar anotações ocorridas na aula em grupo, 
registrando as impressões pessoais da aula, em um local exclusivo para 
que o grupo possa editá-lo.
DIÁRIO: Permite escrever o percurso do aluno relacionado a sua 
aprendizagem, proporcionando reflexão ou resumo dos assuntos que 
estão sendo estudados que podem ser orientados pelo docente ou livre. 
Essas informações ficam restritas no diário para que apenas o docente/
tutor ou aluno possa ler. 
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem 27
LABORATÓRIO DE AVALIAÇÃO: Também pode ser chamado de 
oficina, permite que os estudantes façam auto avaliação ou avaliem 
a apresentação dos colegas relacionados aos trabalhos que foram 
apresentados pelos colegas de turma, seguindo um padrão que será 
disponibilizado pelo docente e registrado no diário de classe, que 
pode ser de forma autônoma, com lançamentos de notas para cada 
participante da turma, relacionado a entrega, apresentação e submissão 
aos seus colegas. 
LIÇÃO: Serve para ser disponibilizado os conteúdos de forma flexível, por 
intermédio de um número de páginas, com questões que proporcionam 
aos estudantes serem respondidas ao final de cada página, permitindo 
se o aluno acertar avançar nos estudos e se errar permanecer na mesma 
lição.
DIÁLOGO: Esta ferramenta possibilita que seja realizadas conversas 
entre os estudantes do curso bidirecionais, além de poder ter feedbacks 
pessoais em relação às atividades postadas no curso. Também permite 
acompanhar, aconselhar, encaminhar mensagens que ficam registradas 
que proporciona melhor interação entre docentes e alunos.
BLOG: É vista como um diário cotidiano online, onde são inseridas por 
parte do estudante informações de acordo com seu ocorrido em seu 
tempo. Podendo assim, utilizá-lo para inserir informações relacionadas 
ao curso, além de fazer registros em blogs externos com ligações para 
o blog do Moodle de forma automática. Também é uma ferramenta 
que pode ser trabalhada como um caderno virtual ou mesmo um 
diário de bordo que permite ao estudante realizar auto avaliação além 
de servir para o estudo autônomo dos estudantes que poderão ser 
compartilhadas com seus grupos, o que faz com que seu blog se torne 
público. (MOODLE, VERSÃO 2.6)
Fonte: Ribeiro, Mendonça e Mendonça (2007). 
As ferramentas interativas possibilitam unir as tecnologias com 
a parte pedagógicaem prol de melhorias no processo de ensino e 
aprendizagem no Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle, que 
em conjunto podem proporcionar mais dinamismo e interatividade nas 
atividades propostas. 
As ferramentas da Web 2.0 podem ser utilizadas como complemento 
ou em conjunto com as ferramentas tradicionais disponibilizadas pela 
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem28
plataforma Moodle, tornando mais interessante especificamente em 
relação ao público mais jovem.
SAIBA MAIS:
Quer se aprofundar neste tema? Recomendamos o acesso 
à seguinte fonte de consulta e aprofundamento: Artigo: 
“O ambiente virtual de aprendizagem Moodle na prática 
docente: conteúdos pedagógicos” (LEITE, Maria Teresa 
Meirelles). Acessível pelo link: https://bit.ly/2DGueFH.
O Moodle é reconhecido por ser de fácil instalação e de acordo 
com Vilaça (2013, p. 7) os recursos do AVA incluem:
[...] ferramentas didáticas (como espaço para mate-
riais didáticos, questionários, tarefas etc. – as denomina-
ções dependem do AVA), canais de comunicação (como 
mensagens, fóruns, blogs, perfis etc.) e ferramentas admi-
nistrativas (inscrição de alunos, criação de salas virtuais, 
configuração do sistema, lançamento de notas, backup...). 
As ferramentas administrativas possibilitam configurar, ad-
ministrar, estabelecer papéis para os usuários (funções den-
tro do ambiente), controlar formas de matrículas, criação 
de cursos, backup dos cursos, entre muitas outras funções. 
Nesse contexto, as ferramentas no processo interativo podem 
proporcionar aos professores e alunos um contato maior e melhor entre 
eles, entre conteúdos e aprendizagens, no qual o sucesso depende do 
comprometimento de ambas as partes, que compõem a modalidade 
de ensino a distância, pois de nada servirão as ferramentas se quem as 
faz uso não compreende seus objetivos e como deve acontecer essa 
interação. Para que tudo isso ocorra de forma mais segura, é preciso que 
haja um planejamento didático muito bem realizado, levando em conta 
como deve acontecer essa modalidade de ensino, buscando sempre 
pelo melhor processo de ensino e aprendizagem.
https://bit.ly/2DGueFH
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem 29
RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu 
mesmo tudinho? Agora, só para termos certeza de que 
você realmente entendeu o tema de estudo deste 
capítulo, vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter 
aprendido que a modalidade EaD requer foco por parte 
do aluno aonde ele deseja chegar, na conclusão dos 
estudos. O docente deve estar comprometido também 
com esse processo, pois ele deve ter responsabilidade, 
planejamento e saber escolher as ferramentas necessárias 
para que, assim, ensine da melhor forma possível os 
conteúdos, por meio de uma aula mais significativa e 
dinâmica para o aluno. Para que o ensino EaD tenha êxito, 
também é necessário que professor e aluno tenham 
um bom relacionamento, com o docente mediando 
esse processo de aprendizagem do aluno, buscando 
solucionar as dificuldades enfrentadas, fazendo com que 
não haja evasão por parte do aluno devido às dificuldades 
enfrentadas no curso.
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem30
Gerenciamento de estudantes em um AVA 
(Moodle)
INTRODUÇÃO:
Ao término deste capítulo, você será capaz de gerenciar 
estudantes em turmas, fóruns, chats e salas de webinars, 
compreendendo a importância do AVA (Moodle) para a 
aprendizagem e autonomia do aluno. Isso será fundamental 
para o exercício de sua profissão. E aí? Motivado para 
desenvolver essa competência? Então, vamos lá. Avante!
O aluno no AVA Moodle 
Conforme já foi discutido neste livro, a modalidade de Ensino 
a Distância está amparada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional, nº 9.394/1996. 
Figura 4 - Eucação a Distância
Fonte: Pixabay
A Portaria nº 4.059, de 10 de dezembro de 2004, informa que 
Educação a Distância é uma modalidade que proporciona aos estudantes 
dinamismo em suas aulas, com o uso das tecnologias que proporciona o 
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem 31
processo de aprendizagem. Desse modo, na portaria citada, no art. 1º, § 1º, 
sobre ensino semipresencial, temos que é:
§ 1º Para fins desta Portaria, caracteriza-se modalidade 
semipresencial como quaisquer atividades didáticas, 
módulos ou unidades de ensino-aprendizagem centrados na 
autoaprendizagem e com a mediação de recursos didáticos 
organizados em diferentes suportes de informação que 
utilizem tecnologias de comunicação remota 
§ 2º Poderão ser ofertadas as disciplinas referidas no caput, 
integral ou parcialmente, desde que esta oferta não ultrapasse 
20% (vinte por cento) da carga horária total do curso. 
§ 3º As avaliações das disciplinas ofertadas na modalidade 
referida no caput serão presenciais. (BRASIL, 2004, seção 1, p. 34)
A EaD traz à tona possibilidades de estudo para o aluno que venha a 
ampliar seus conhecimentos, desenvolvimento social e humano, além de 
proporcionar uma educação continuada ao aprimoramento profissional. 
Sobre essa questão, Oliveira (2007, p. 587) relata que:
[...] a EAD surge como ferramenta estratégica importante de 
sobrevivência pessoal e profissional. Como consequência 
da globalização, de aumento assustador de níveis de 
concorrência e do agravamento da desigualdade social no 
país. Além disso, a EAD impulsiona as organizações que lutam 
por manter-se e por ganhar espaços em seus mercados.
Conforme a autora citada, a EaD é uma maneira de atender as 
exigências atuais em relação ao ensino, que produzam conhecimentos, 
respeitando o tempo e espaço do aluno e que com os avanços das 
TICs, essa modalidade de ensino a distância está conseguindo formar 
profissionais capacitados, habilitados para produzir informações, 
autônomos, de acordo com as iniciativas da EaD.
A EaD, assim como o ensino presencial, deve estar atenta a fatores 
que possam auxiliar no processo de ensino e aprendizagem. 
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem32
Essa modalidade de ensino vem ganhando alunos a cada dia que 
passa, pois contempla muitos que não podem estudar presencialmente 
e acabam recorrendo a ela, por isso é considerada uma modalidade de 
ensino inclusiva. 
É importante destacar aqui que muitos optam pela EaD também 
por achar que é um caminho mais fácil, que de qualquer maneira conclui-
se o curso. Contudo, não é bem assim, pois estudar a distância não é 
tarefa fácil, exige muita disciplina e autonomia por parte do aluno. 
O aluno precisa antes de tudo ter a noção de que o sucesso nos estudos 
depende de sua organização em relação ao tempo e espaço para realizar 
tarefas, com responsabilidade de estar cumprindo os prazos estabelecidos e 
que é diferente de ter professores em sala de aula presen cial, orientando-o, 
pois a autonomia e organização é particular de cada aluno. 
Conforme Oliveira (2007) afirma em sua pesquisa, os alunos EaD 
podem vir a enfrentar dificuldades para realizar os seus estudos e, a 
exemplo dos profissionais da área de saúde, que trabalham em dupla 
jornada, acabam não tendo tempo para realizar as atividades por falta de 
tempo. Esse é um dos fatores que acabam fazendo com que o aluno EaD 
se sinta desmotivado e desista do curso.
Segundo Ferreira e Mendonça (2007), o aluno EaD diferencia-se 
do aluno que estuda presencialmente, pois aquele deve ter percepção 
e cognição que venham a prender sua atenção em relação aos estudos 
durante o curso.
Figura 5 - Aula e aprendizagem prazerosas
Fonte: Pixabay 
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem 33
Dessa forma, quem trabalha nessa área, de educação a distância, 
precisa trabalhar junto aos alunos, para que tenham participação ativa no 
processo de aprendizagem. Essa também é uma preocupação presente 
na modalidade de ensino presencial, de acordo com as exigências da 
atualidade. Sendo assim, Lobato (2009) defende que o aluno não pode ser 
passivo, sendo aquele que escuta, lê erepete o que o professor ensina, 
pelo contrário, o aluno deve ser o protagonista de sua aprendizagem, pois 
deve se tornar no futuro um profissional crítico e atuante. 
Vale destacar aqui que o professor que ensina pelo AVA, na 
modalidade EaD, ao preparar sua aula nessa plataforma, deve ter a clareza 
do que vai ensinar, como vai ensinar e para quem vai ensinar. Conforme 
Vieira (2003, p. 41-43): 
As novas tecnologias da informação e comunicação 
começam a redimensionar a Educação a Distância, uma 
vez que as possibilidades apresentadas propiciam novas 
estratégias didáticas, como a aprendizagem colaborativa, 
as definições de um novo papel para o professor e, 
sobretudo, possibilitam o desenvolvimento de um 
ambiente de aprendizagem onde professores e estudantes 
podem interagir e assim construir o conhecimento. 
Além disso, para ensinar na EaD é preciso ter perfil de um profissional 
condizente com essa área. É preciso realizar um bom planejamento 
didático e saber utilizar muito bem as ferramentas que irão auxiliam o 
professor no caminho da aprendizagem. Para tanto, é preciso potencializar 
ao máximo a aula, utilizando as ferramentas do AVA Moodle, em prol de 
proporcionar ao aluno aulas mais dinâmicas e que os estimulem a sempre 
querer estar prontos a aprender. 
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem34
SAIBA MAIS:
Quer se aprofundar neste tema? Recomendamos o acesso 
à seguinte fonte de consulta e aprofundamento: Artigo: “O 
aluno virtual: perfil e motivação” (AZEVEDO, Deleuse Russi 
de Azevedo). Acessível pelo link: https://bit.ly/3fySnMu.
Por que isso é importante? Porque um professor, sem perfil em 
EaD pode sobrecarregar o aluno com conteúdos e mais conteúdos, 
propondo atividades que humanamente seria impossível de dar conta no 
ensino presencial, imagina, então, levar esse ensino enciclopédico para a 
educação a distância? 
Ao selecionar um professor para ensinar a distância, é preciso 
investigar se esse professor tem perfil para essa modalidade de ensino. 
Quando ele não tem, corre-se o risco de planejar aulas para punir o 
aluno. Como assim, punir ao aluno? Porque o professor quando não tem 
claro como acontece o Ensino a Distância, pode cometer o equívoco de 
entender que como esse aluno não está presencialmente em sala de 
aula, deve descontar essa distância entre espaço e tempo passando uma 
sobrecarga de conteúdo. 
Por isso, é preciso formar uma equipe que trabalhe junto ao 
professor para auxiliá-lo no formato do planejamento das aulas, 
supervisionando-os e formando-os para atuar nessa modalidade de 
ensino. É preciso orientar esse professor para as potencialidades das 
ferramentas disponibilizadas no AVA para que o aluno aprenda e o 
professor viabilize um material que permita a interação do aluno. Sendo 
assim, Laaser (1997, p. 76) explica que: 
Os elaboradores devem escrever de modo a estarem, 
continuamente, conversando com o aluno, em um 
diálogo amigável e encorajador. Esse diálogo deve incluir 
aconselhamento a respeito do que fazer, ou seja, deve 
servir de encorajamento para os alunos, reforço e incentivo. 
https://bit.ly/3fySnMu
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem 35
A linguagem para dialogar com os alunos deve girar em torno de 
uma conversa que estimule e incentive a aprendizagem. O aluno deve se 
sentir próximo ao professor, essa cumplicidade deve acontecer no sentido 
de transmitir segurança e juntos possam caminhar no destino de alcançar 
novas aprendizagens. Por isso, deve se preocupar com a formatação 
de sua aula, apresentando de forma clara os objetivos de ensino e os 
conteúdos, evitando sobrecargas de conteúdos, pois o cuidado do 
professor nos pequenos detalhes, ao final, pode fazer toda a diferença. 
Para Masetto (2000, p. 141), o estudante deve ser estimulado ao 
protagonismo nas ações educativas. 
O aluno, num processo de aprendizagem, assume papel 
de aprendiz ativo e participante (não mais passivo e 
repetidor) de sujeito de ações que o levam a aprender e 
a mudar seu comportamento. Essas ações, ele as realiza 
sozinho (autoaprendizagem), com o professor e com os 
seus colegas (interaprendizagem). Busca-se uma mudança 
de mentalidade e de atitude para parte do aluno: que ele 
trabalhe individualmente para aprender a colaborar com 
a aprendizagem dos demais colegas, com o grupo, e que 
ele veja o grupo, os colegas e o professor com parceiros 
idôneos, dispostos a colaborar com a aprendizagem.
Concordando com o autor, a mesma didática e preocupações 
realizadas na hora de planejar uma aula para os alunos presenciais 
também devem ser utilizadas para a aula a ser realizada pelo Ambiente 
Virtual de Aprendizagem. 
Sendo assim, Arieira et al. (2009, p. 322) corrobora que “[...] cada 
aluno é um agente de sua própria formação e deve criar, dentro de certos 
limites, seu próprio perfil de aprendizado”. Por isso, a EaD é individualizada 
e interativa. 
 
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem36
Figura 6 - Aluno autônomo
Fonte: Pixabay
Sobre a questão e necessidade de o aluno a distância ser orientado 
sobre a importância de reservar um horário para realizar os seus estudos, 
buscar ser autônomo e sujeito do processo de aprendizagem, Arruda 
(2005, p. 184) explica que ao mesmo tempo que a educação a distância 
proporciona flexibilidade para estudar, também há responsabilidades do 
aluno nesse processo de aprendizagem: 
A EaD é um tipo de aprendizagem independente 
e flexível. Independência e flexibilidade se inter-
relacionam na autonomia que a EaD confere ao aluno, 
ao proporcionar-lhe o poder de trabalhar de acordo 
com sua autonomia, sua disponibilidade de tempo, sua 
organização e seu ritmo de aprendizagem. Proporciona-
lhe ainda o poder de escolher o momento para estudar, o 
tempo que dispensará aos estudos e o local onde o fará. 
Ferreira e Mendonça (2007) destacam que para que o aluno EaD 
tenha um bom desempenho na modalidade a distância, ele deve interagir 
com o grupo no AVA e, por muitas vezes, a falta de motivação pode levá-lo 
à evasão. Desse modo, é preciso compreender que essa modalidade de 
ensino requer um discente que tenha perfil diferenciado dos geralmente 
apresentados para os cursos presenciais. É nesse momento que o 
trabalho do tutor pode ser colocado em prática, como cita o Ministério da 
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem 37
Educação quando publica o Decreto CD/FNDE n.º 26/2009, que define 
as atribuições do tutor, ao qual compete:
[...] mediar a comunicação de conteúdos entre o professor e 
os cursistas; acompanhar as atividades discentes, conforme 
o cronograma do curso; apoiar o professor da disciplina 
no desenvolvimento das atividades docentes; manter 
regularidade de acesso ao AVA e dar retorno às solicitações 
do cursista; estabelecer contato permanente com os alunos e 
mediar as atividades discentes; colaborar com a coordenação 
do curso na avaliação dos estudantes; participar das atividades 
de capacitação e atualização promovidas pela Instituição 
de Ensino; elaborar relatórios mensais de acompanhamento 
dos alunos e encaminhar à coordenação de tutoria; participar 
do processo de avaliação da disciplina sob orientação 
do professor responsável; apoiar operacionalmente a 
coordenação do curso nas atividades presenciais nos polos, 
em especial na aplicação de avaliações. (BRASIL, 2009) 
Sendo assim, o tutor também deve receber formação para 
entender a sua importância e área de atuação junto ao aluno, sempre 
emitindo feedback da aprendizagem dele, tanto no Ambiente Virtual de 
Aprendiazegem como quando estiver trabalhando presencialmente nos 
polos de apoio. De acordo com Brasil (2013), as exigências para que o tutor 
participe dos cursos ofertados são as seguintes: 
O Tutor deve possuir formação de nível superior e experiência 
mínima de um ano no magistério do ensino básico ou superior. 
Caso não comprove essa experiência, deve comprovar 
formação em pós-graduaçãoou vinculação a programa de 
pós-graduação [...] 
Desse modo, entende-se que essa modalidade de ensino a 
distância também possibilita benefícios aos alunos do Ambiente Virtual 
de Aprendizagem, a exemplo de flexibilidade, participação ativa nas aulas, 
quantas vezes forem necessárias, além da inclusão. O discente deve ter em 
mente que o seu êxito no curso também depende muito dele mesmo, pois 
ele deve participar ativamente das aulas no AVA, acessando conteúdos, 
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem38
realizando consultas que foram pedidas pelo professor, participação 
nas tarefas e fóruns de discussão, o que amplia seus conhecimentos e 
melhora sua aprendizagem. Por isso, o aluno precisa constantemente ser 
auxiliado pelo tutor no percurso de sua aprendizagem.
O ensino EaD, ao contrário do que alguns ainda pensam, com a 
participação no AVA, permite que o alunos troquem experiências com 
outros colegas e professores, o que é um momento rico no processo de 
aprendizagem. 
RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você 
realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo, 
vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido 
que a EaD é uma modalidade de ensino a distância que, 
por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), 
permite ao aluno ter acesso a uma aprendizagem, por 
meio de ferramentas tecnológicas, o que torna a aula 
mais dinâmica. O aluno virtual tem deve ter consciência 
de que o sucesso no seu curso depende dele. O mesmo 
deve ser autônomo, responsável, colaborativo e ter um 
bom relacionamento com o professor/tutor, pois ele é 
o orientador nesse processo de aprendizagem e juntos 
(aluno e professor) vão em busca de melhorias no processo 
ensino e aprendizagem.
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem 39
Avaliação em um AVA (Moodle)
INTRODUÇÃO:
Ao término deste capítulo, você será capaz de aplicar 
e corrigir atividades e questionários para estudantes. 
Compreendendo a importância do processo de avaliação 
no ambiente AVA (Moodle). Isso será fundamental para 
o exercício de sua profissão. E então? Motivado para 
desenvolver essa competência? Então, vamos lá. Avante!
Avaliação formativa no AVA Moodle 
A Educação a Distância, tanto no Brasil como no mundo, expandiu 
muito. O referencial teórico que a discute também cresceu e em se 
tratando de tecnologias, é necessário estar em atualização constante. 
Como em qualquer curso presencial, o curso a distância também realiza 
avaliação. Por isso, vamos entender como desenvolver a avaliação 
formativa utilizando as ferramentas do AVA Moodle.
Figura 7 - Ferramentas de avaliação 
 
Fonte: Pixabay
Quando falamos em avaliação, temos que ficar atentos que ela é 
vista como o diagnóstico da situação de aprendizagem que o aluno se 
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem40
encontra e, com esse resultado, o professor deve constantemente estar 
redirecionando a sua prática em prol de novas aprendizagens. Avaliar é 
muito mais do que realizar uma prova para testar se o aluno aprendeu. Na 
atualidade, há muitos teóricos dedicados a explicar as concepções sobre 
avaliação da aprendizagem. Nessa área da avaliação formativa, destaca-
se Perrenoud (1999) e Hadji (2001), que ponderam o aluno como autor de 
sua própria aprendizagem. 
Segundo Perrenoud (1999, p. 90), “a avaliação formativa pode 
ser entendida como prática de avaliação contínua e tem a intenção de 
melhorar as aprendizagens em curso”. Cuidado, não podemos confundir 
avaliação contínua com exames aplicados repetidas vezes durante 
um curso. Desse modo, entende-se a avaliação formativa como a “[...] 
regulação direta dos processos de aprendizagem, que passa por uma 
intervenção nos funcionamentos intelectuais do aluno centrado em uma 
tarefa”.
O autor ainda explica que por regulação dos processos de 
aprendizagem, tem-se a compreensão como “[...] o conjunto das 
operações metacognitivas do sujeito e de suas interações com o meio que 
modificam seus processos de aprendizagem no sentido de um objetivo 
definido de domínio” (PERRENOUD, 1999, p. 90). Sendo assim, o que ele 
chama de regulação é a ação de se referir a um “estado almejado”, a 
mudança de comportamento sobre aquele que não sabia e passa a saber, 
externando isso de forma clara. Por isso, entende-se que na avaliação 
da aprendizagem, o aluno deve conhecer os objetivos do ensino e do 
caminho que deve percorrer para conquistar a sua aprendizagem. Deve 
ser informado sempre sobre seus erros e acertos, sentindo-se, assim, 
estimulado a um estudo sistemático, por isso é tão importante que o 
aluno receba o feedback de sua aprendizagem. 
Sobre avaliação formativa, Hadji (2001) explica que deve funcionar 
como uma avaliação “informativa” e “reguladora”, pois aluno e professor 
devem entender como se encontram no processo de ensinar e de 
aprender e, ao obter essa avaliação, ambos irão ter a consciência de como 
se encontram nesse processo de aprendizagem e, se for o caso, reorientar 
seus percursos. Assim, o docente, ao saber como se encontra o nível de 
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem 41
aprendizagem de sua turma ou de alguns alunos, tem a possibilidade 
de redirecionar suas práticas pedagógicas; e o docente, ao saber dos 
resultados de suas avaliações, conscientiza-se de suas dificuldades e 
tenta superá-las. 
Em se tratando de avaliação na Educação a Distância, Prata 
(2003) explica que a avaliação da aprendizagem, essa forma de avaliar 
diagnosticando a aprendizagem do aluno, com a prática da avaliação 
formativa, tornou-se primordial para o “[...] ensino a distância, visto que os 
alunos, nesse ambiente, necessitam ter certa autonomia para condução 
de seus estudos” (PRATA, 2003, p. 3).
Sobre a avaliação da aprendizagem na Educação a Distância, Polak 
(2009) explica que em relação a sua estrutura conceitual nada se modifica, 
embora as circunstâncias são alteradas, tais como “[...] o momento – 
quando avaliar; as funções – por que avaliar; os conteúdos – o que avaliar; 
os procedimentos e as ferramentas – como avaliar; os agentes – quem 
avalia” (POLAK, 2009, p. 154). 
Nesse momento, você pode estar aí do outro lado se perguntando o 
que isso significa. Significa que os pressupostos teóricos do avaliador que, 
nesse caso, podem acontecer de forma colaboradora entre professor e 
tutor, não mudam em relação a sua essência, mas o que vai mudar é a 
forma e os meios em que a avaliação ocorrerá. 
Para tanto, é preciso que haja um bom planejamento didático, no 
qual o professor deverá especificar quais recursos e ferramentas do AVA 
serão utilizados, a metodologia e a avaliação proposta em cada unidade 
de estudo e isso deve estar visível para o aluno, para que ele tenha 
consciência da trajetória de estudos que foi pensada para ele. Assim, há 
no Moodle ferramentas do AVA que têm as características de possibilitar 
aos seus alunos o percurso que caminha na busca de uma aprendizagem 
autônoma (DOMINGO, 2012).
Na atualidade, na Educação a Distância, temos para auxiliar o 
trabalho do professor o tutor, que tem como atribuição acompanhar o 
aluno na sua trajetória de estudante, auxiliando no que for possível 
para que essa aprendizagem ocorra de fato. O tutor tem a função de 
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem42
acompanhar a frequência de acessos ao curso dos alunos, de entrar 
sempre em contato com esses alunos, relembrando datas, orientando 
como pode ser a sua rotina de estudos, para um melhor aproveitamento 
dos estudos. Ele também tem a missão de verificar as faltas dos alunos, 
buscar saber os motivos e dialogar com os alunos para orientá-los em 
caso de baixos rendimentos. 
Por isso, Franco, Braga e Rodrigues (2010) explicam que se faz 
necessário fazer o acompanhamento do aluno porque o tutor é o 
profissional que vai estar mais ao lado dele no decorrer do curso e é ele 
que deve zelar para que esse aluno nãodesanime e desista, sempre 
passando mensagens motivacionais e lembrando as datas de envio de 
atividades. 
Mas você pode estar ai questionando: como são realizadas essas 
avaliações se o aluno está distante do professor?
Devo lembrar que nos cursos a distância há os cursos livres, 
desprotegidos por senha e que estão hospedados em sites, em que 
a qualquer momento que a pessoa quiser ter acesso e aprender vai 
conseguir. Por isso, a avaliação varia de acordo com o tipo do curso 
ofertado e qual a sua finalidade. Exemplo: se um aluno neste momento 
quer aprender uma receita, ele faz uma pesquisa, acha o conteúdo faz 
o preparo e sua nota será conseguir realizar em casa essa receita com 
sucesso. Se o aluno procura algum vídeo de trabalhos manuais, em forma 
de curso, a sua avaliação será conseguir fazer a peça que tanto almeja, 
se não consegue, tem que reavaliar junto ao professor o porquê ele não 
conseguiu até conseguir. 
AVAs protegidos por senha, muitas vezes, têm a finalidade 
de certificação desse aluno, diplomas para cursos de graduação, 
especialização. Enfim, a avaliação vai variar conforme a especificidade 
do curso. No caso do AVA Moodle, temos ferramentas que atendem 
diversas formas de avaliar o aluno. É por meio dessas ferramentas 
que se torna possível acompanhar o desempenho em atividades que 
geralmente recebem uma pontuação para os alunos e, também, nos 
indica se as atividades foram realizadas ou não, por meio do recebimento 
de arquivos, e ainda a possibilidade de verificar se o aluno enviou com 
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem 43
antecedência, no dia ou atrasado. Caso o professor não queira receber 
atividades atrasadas, também há a possibilidade de fazer o bloqueio para 
não recebê-las, disciplinando o aluno para não entregar atividades fora 
do prazo. Essas possibilidades permitem avaliar e analisar progressos e 
retrocessos no rendimento do aluno, possibilitando redirecionar a prática 
dessa aprendizagem mediante relatórios de situação de aprendizagem. 
Para o autor Dixon (2001), os questionários na educação a distância 
poderão ser realizados de forma presencial ou on-line e com a vantagem 
de ser um processo rápido para coletar dados sobre o que se quer obter 
com a finalidade de aprendizagem dos alunos.
Desse modo, Leme e Nazário (2012) explicam que essas ferramentas 
não auxiliam só o avaliador em questão, também auxilia o aluno, pois 
mesmo tendo acesso visualizando como aluno, a qualquer momento 
tem a possibilidade de acompanhar o seu próprio desempenho no curso. 
Nesse caso, o aluno pode visualizar tanto os feedbacks de atividades 
realizadas como as suas notas. 
Figura 8: Feedback é importante para o aluno
 
Fonte: Pixabay
Para Tenório, Teles & Tenório (2016), a possibilidade de os alunos 
verificarem as notas e feedbacks é a de acompanhar o seu próprio 
desenvolvimento de aprendizagem e, nesse caso, se os resultados 
forem positivos ou não, a partir disso ele pode refletir no que é preciso 
modificar em suas ações em relação a sua autonomia para realizar e 
focar em seus estudos. Vale salientar que para isso acontecer de forma 
tranquila, é preciso fornecer ao tutor/professor condições para realizar 
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem44
uma boa avaliação. Para isso, é necessário garantir a quantidade de 
tutores suficientes para atender aos alunos e também haver, por parte 
da instituição que oferta o curso, bons tutores e isso requer que esses 
cuidados sejam tomados desde a seleção criteriosa de tutores, estando 
condizentes com o que determina a legislação do curso, e dar formação 
constante para que realizem um bom trabalho com a finalidade de não só 
saber fazer o uso da ferramenta Notas, mas de dar suporte ao aluno para 
que ele aprenda a distância.
Na ferramenta Notas, no AVA, há a possibilidade de configurar esse 
espaço para que o aluno visualize tanto as notas das atividades feitas no 
ambiente de aprendizagem como das atividades presenciais. Além disso, 
é possível ver a média das notas, as que faltam e os resultados finais. 
Essas ferramentas de pontuação podem ser configuradas para 
que sejam realizadas avaliações via Moodle, conforme o objetivo de 
aprendizagem da atividade solicitada e o aluno pode receber o feedback 
por escrito. Essas notas podem ser associadas às categorias, como média 
aritmética ou ponderada dos graus. Com direito a ter média final calculada 
pelo sistema, o professor pode antecipadamente lançar os critérios 
estabelecidos, com possibilidades de até atribuir notas mínima e máxima 
(MOODLE, 2015).
Conforme já foi explicado aqui, a ferramenta de Notas pode ser 
configurada com diversas funções, a opção irá depender das necessidades 
que o professor tem de lançar essa nota atrelada diretamente a sua 
metodologia de ensino, por isso pode por meio dessa ferramenta criar 
escalas; exibir notas, como letras ou texto; adicionar pontuações; rejeitar 
notas menores; decidir grau para aprovação; definir se vai haver a 
necessidade de as notas terem casas decimais e, ainda, decidir quando 
vai querer que as médias finais sejam postadas para visualização dos 
alunos. Também há a possibilidade de ver essas notas no AVA ou exportá-
las para arquivo (SANTIAGO; NAZÁRIO; KORSOKOVAS, 2012).
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem 45
Figura 9: Relatório não é só para controle
Fonte: Pixabay
Quando dizemos que há ferramentas de avaliações, também temos 
as ferramentas que emitem relatórios no Moodle. Silva (2011) nos alerta 
para ter cuidados para que o relatório sirva não apenas para ter o controle 
da aprendizagem, mas para abrir a possibilidade de seguir as ações do 
aluno de forma detalhada no AVA, com a finalidade de acompanhar 
a trajetória de sucesso ou não desse aluno, com a intencionalidade de 
orientar e reorientá-lo, que tem muito mais resultado do que viver um 
momento apenas de controle.
SAIBA MAIS:
Quer se aprofundar neste tema? Recomendamos o acesso 
à seguinte fonte de consulta e aprofundamento: Artigo: “A 
avaliação formativa em ambientes virtuais” (AZEVEDO, Ilma 
Farias de Souza). Acessível pelo link: https://bit.ly/2Ciu7Qi.
Ainda sobre a emissão de relatórios, Franco (2010) nos alerta que 
o tutor pode utilizá-los para compreender como é a participação desse 
aluno no AVA, pois ao mesmo tempo que frequenta a plataforma, o que 
aparece no relatório, e não interage em atividades on-line, pode servir 
para reorientar esses alunos pela sua participação:
https://bit.ly/2Ciu7Qi
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem46
No ambiente on-line, há aqueles que não produzem uma 
mensagem (o que seria uma forma de participação ativa), mas 
apenas observam o que acontece no ambiente virtual, sem 
interagir diretamente com os demais. [...] Isso implica termos uma 
nova percepção sobre o tipo de participação nesse contexto a 
distância. O fato de o aluno não postar não implica sua ausência 
no curso on-line, mas uma forma indireta de interagir, ou seja, 
com o conteúdo disponibilizado. (FRANCO, 2010, p. 11-12)
Desse modo, fica esclarecido aqui que a ferramenta Relatórios 
disponibiliza registros das ações dos alunos dentro do AVA, tais como 
acessos, participação, visualizações de materiais e atividades no curso. 
RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você 
realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo, vamos 
resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido que 
para que possa haver avaliação no AVA, é necessário que o 
docente planeje e escolha sua metodologia, ferramentas e 
recursos de forma adequada com as atividades propostas 
na atividade do AVA, proporcionando sempre ao aluno 
ter conhecimento de como ocorrerá essas avaliações no 
decorrer de cada unidade, cujo foco deve sempre estar na 
aprendizagem do aluno.
Plataformas e Ferramentas de Aprendizagem 47
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