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O coração encontra-se no 5° espaço intercostal, sendo o ápice dele encontrado pela linha Hemiclavicular esquerda. ❖Ventrículo direito ocupa a maior parte da superfície anterior do coração -Base cardíaca- 2o espaço intercostal à Direita e esquerda -Ápice cardíaco- extremidade inferior do ventrículo esquerdo -Vasos da base: aorta, artéria pulmonar, veia cava superior. Primeira bulha foco mitral e foco tricúspide. Segunda bulha foco aórtico e pulmonar. Terceira bulha ruído não normal que corresponde ao período de enchimento rápido de sangue (ventrículo doente ) Quarta bulha ocorre na sístole atrial, durante o enchimento lento. [só acontece em crianças, adolescentes e atletas ou em casos patológicos] Exame físico do precórdio inspeção, palpação, Ausculta ➢ Inspeção e palpação – simultânea ➢ Parâmetros analisados: Pesquisa de abaulamentos - Análise do ictus cordis (=choque da ponta) - Análise de batimentos ou movimentos (visíveis ou palpáveis) Pesquisa de frêmito (sensação tátil do turbilhonamento do sangue n dentro de um vaso ou através de uma valva quando existe uma obstrução parcial ) cardiovascular *Examinar paciente sempre do lado direito Sopro ruído audível quando o sangue está em turbilhonamento através de um vaso ou uma valva. ➢ Observar a região precordial:tangencial e frontal ➢ Aneurisma da aorta ➢ Cardiomegalia (principalmente direita) ➢ Derrame pericárdico ➢ Alterações da caixa torácica Abaulamentos Localização: varia de acordo com o biótipo -Mediolíneos: linha hemiclavicular E com 5° EIC -Brevilíneo: desloca-se 2 cm para fora e 4° EIC -Longelíneo: desloca-se 1 ou 2 cm para dentro e 6° EIC Invisível e impalpável: Portadores de enfisema Obesidade Musculatura muito desenvolvida Grandes mamas Deslocado:dilatação e/ou hipertrofia VE Estenose aórtica Insuficiência aórtica Insuficiência mitral Hipertensão arterial Miocardiopatias Extensão: número de polpas digitais para cobri-lo normal- 1 ou 2 polpas digitais Hipertrofia: 3 polpas ou mais Hipertrofia + dilatação: palma da mão Mobilidade: 1) Marca-se o local do choque com o paciente em decúbito dorsal 2) Com o paciente em decúbito lateral D e E, o examinador marca o local do ictus Normal: ictus desloca-se 1 a 2 cm com as mudanças de posição Intensidade: avaliada pela palpação Repousa-se a palma da mão sobre a região dos batimentos Forte: pessoas magras após exercício, emoções hipertiroidismo Grande intensidade: insuficiência aórtica (hipertrofia VE) Fremito cardiovascular ➢ Sensação tátil determinada por vibrações produzidas no coração ou vasos ➢ Correspondem aos sopros intensos (estenose aórtica, persistência do canal arterial,comunicação interventricular). entre o pulmonar e o mitral (3,5)--: foco aórtico acessório, entre o terceiro e o quarto espaço intercostal e na borda esternal inferior. -foco mitral irradia para linha axilar media -foco tricúspide borda esternal direita -sopro aórticoinfraclavicular direita, supraclacvicular direira, carótida direita e fúrcula -sopro pulmonar infraclavicular esquerda, supraclavicular esquerda e carótida esquerda. Ausculta ➢ Outras áreas no precórdio: ▪ Borda esternal E – região entre área pulmonar e tricúspide ▪ Borda esternal D – foco aórtico ao 5° EICD ▪ Endoápex – área entre foco tricúspide, mitral ▪ Regiões infra e supraclaviculares D e E ▪ Regiões laterais do pescoço – pesquisa do sopro de estenose Aórtico ▪ Regiões interescapulovertebrais – a esquerda para auscultar sopro da persistência do canal arterial Objetivo da ausculta ➢ Bulhas cardíacas e alterações ➢ Ritmo e frequência ➢ Ritmo tríplices ritmo de galope (escuta a terceira e quarta bulha juntos) ➢ Sopros ➢ Rumor venoso ➢ Ruído da pericardite constritiva ➢ Atrito pericárdico Exame físico Pulsos ➢ Devem ser analisados o pulso radial , o pulso capilar , as pulsações das carótidas e das jugulares ( pulso venoso) e pulsos periféricos - tem que ser BILATERLMENTE Avaliações dos pulsos ➢ Estado da Parede Arterial -não apresenta tortuosidades -facilmente depressível -sinais de arteriosclerose: parede endurecida,irregular, tortuosa ➢ Freqüência é o número de batimentos por minuto varia de 60-100 bpm - Taquisfigmia: > 100 bpm -Bradisfigmia: < 60 bmp -Deficit de pulso –FC maior que frequência de pulso ➢ Ritmo – é a seqüência das pulsações separados por intervalos iguais= ritmo regular intervalos variáveis= ritmo irregular ▪ A irregularidade do pulso indica alteração do ritmo cardíaco – arritmia- que pode ser fisiológica ou patológica ➢ Amplitude ou Magnitude sensação captada em cada pulsação- relacionada com enchimento durante a sistole e esvaziamento na diastole ➢ Quanto à amplitude classifica-se o pulso em amplo ou magnus , mediano e pequeno ou parvus . Ex: insuficiência aórtica produz pulso amplo ou magnus e estenose aórtica produz pulso pequeno ou parvus ➢ Tensão ou Dureza avalia-se a tensão do pulso pela compressão progressiva da artéria ▪ pulso mole se for pequena a pressão necessária par interromper as pulsações ▪ pulso duro se a interrupção exigir forte pressão ▪ tensão mediana situação intermediária ❖ A dureza do pulso depende da pressão diastólica e não deve ser confundida com eventual endurecimento da parede arterial. Pulso duro indica hipertensão arterial TIPOS DE ONDAS Os principais tipos de onda - Ondas de pulso normal- cujas características são aprendidas pelo exame de pacientes normais - Pulso célere ou martelo d’água - a principal característica é aparecer e sumir com rapidez. Decorre do aumento da pressão diferencial e ,por isso, é observado na insuficiência aórtica, nas fístulas arteriovenosas, no hipertireoidismo e nas anemias graves - Pulso anacrótico – constituído de uma pequena onda inscrita no ramo ascendente da onda pulsátil. Ex: estenose aórtica -Pulso alternante- se percebe de modo sucessivo uma onda ampla seguida de uma onda mais fraca. Constitui um sinal de insuficiência ventricular esquerda - Pulso filiforme- pulso de pequena amplitude e mole. Indica quase sempre colapso circulatório periférico - Pulso paradoxal- caracterizado pela diminuição da amplitude das ondas durante a inspiração forçada. Ex: pericardite constritiva, derrame pericárdico volumoso e enfisema pulmonar Comparação com a artéria homóloga ➢ Averigua-se a igualdade ou desigualdade dos pulsos , palpando simultaneamente as artérias periférica homólogas ➢ Pode ocorrer desigualdade em casos como: dissecção de aorta, coarctação de aorta, ou insuficiência arterial aguda Pulso capilar ➢ É o rubor intermitente e sincrônico com o pulso radial que se observa em certas regiões principalmente nas unhas. Semiotécnica: compressão sobre a borda da unha até ver uma zona pulsátil que marca a transição da cor rósea-clara- normalmente imperceptível, em situações patológicas como IA-Anemia- Hipertireoidismo nítida pulsação Pressão arterial ➢ É a força exercida pelo sangue sobre as paredes dos vasos. Sofre variações continuas, dependendo da posição do indivíduo, das atividades e das situações em que se encontra. ➢ Finalidade promover boa perfusão dos tecidos e com isto permitir as trocas metabólicas. Está relacionada com o trabalho cardíaco e traduz o sistema de pressão vigente na árvore vascular arterial. ➢ Técnica para a deteminação da PA ▪POSIÇÃO DO PACIENTE O paciente deve estar deitado ou sentado, posto à vontade, com tempo suficiente para recuperar- se de um esforço recente, refeição ou apreensões. Braço nu, levemente fletido, virado para fora e relaxado. Posição Sentada ▪ Antebraço ao nível do coração ▪ Manguito cerca de 2,5 cm acima da fossa cubital ▪ Folga máxima de 1 dedo. Métodos ➢ Método Palpatório - localizar o pulso *chegou em 115, o sangue vai turbilhonar no primeiro batimento da descolação da artéria (Sistole), o segundo turbilhonamento é a diástole (some o barulho) ▪ Insuflar o manguito até os desaparecimento das pulsações ▪ Desinsuflar devagar 2-3 mmHg em cada batimento ▪ O nível da pressão sistólica corresponde ao momento em que reaparece o pulso ➢ Método Auscultatório ▪ Determina-se por este método a pressão sistólica e diastólica ▪ Insuflar o manguito até 20-30 mmHg acima do método palpatório e desinsuflar gradativamente ▪ O primeiro som a ser ouvido é a pressão sistólica ▪ Com a diminuição da pressão no sistema, os sons ou ruídos audíveis vão sofrendo modificações de intensidade e qualidade, designados sons de Korotkoff Escala de Korotkoff Fase I – sons surdos Fase II- sopros Fase III- sons altos e claros Fase IV- sons abafados Fase V- silência ➢ O desaparecimento dos sons é o indicado da pressão diastólica Em casos onde os sons não desaparecem , mesmo após desinsuflar totalmente o manguito, a pressão diastólica deve ser considerada no final da fase III ▪ Deve-se sempre comparar as medidas bilateralmente ▪ O manguito deve ser adequado ao diâmetro do braço ▪ Hiato auscultatório- corresponde a um intervalo silencioso representado pela ausência da faseII Ex:pacientes com HAS Pressão Diferencial ▪ É a diferença entre a pressão sistólica e a pressão diastólica ▪ Varia entre 30 e 60 mmHg ▪ pressão convergente -diminuição da pressão diferencial- Ex:Estenose Ao, hipotensão aguda ▪ pressão divergente - aumento da pressão diferencial- Ex: Ins.Ao, hipertireoidismo